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Barreiro




Trabalho realizado por : Ana Silva e Yuliya Pavelko
Património
religioso:
> Capela Nª Sª Remédios

Igreja dos séculos XVIII a XX. Em 1755 é
destruída pelo Terramoto. Foi reconstruída e
totalmente restaurada no séc. XX, reabrindo ao
culto de Nossa Senhora dos Remédios.

Igreja de arquitectura em estilo Vernacular
Pombalino com paredes de alvenaria. A
decoração do seu interior é simples com
estuques relevados.
No exterior, frontaria com muro e cunhais de
pináculos com pendentes em relevo. Destaque
para o alpendre em colunata, pertencente à
construção original do templo.
       Localização: Estrada Nacional Nº 10 – 3 Coina
> Igreja Santa Cruz

Templo dos sécs. XV a XXI da Ordem de Santiago composto por uma única
nave com paredes de alvenaria.
Em 1487 é Igreja Paroquial sendo elevada a Igreja Matriz em 1521, após a
formação do Município, com D. Manuel I.
O atual aspeto da Igreja, resulta dos arranjos efetuados entre 1835 e 1850.
Em 1910 é encerrada ao culto, reabrindo posteriormente no ano de 1929. Na
fachada principal, um Portal Renascentista - sécs. XV/XVI, que apresenta no
lintel as insígnias da Ordem de Santiago. A pintura da abóbada Neoclássica é
do pintor francês - Mestre Pierre Bordes, atualmente descaraterizada após
obras efectuadas em 2001.
No Largo fronteiro ergue-se a Estátua de homenagem ao Padre Abílio
Mendes, seu Pároco entre 1932 e 1953.

        Localização: Praça de Santa Cruz - Barreiro
> Igreja Nª Sª do Rosário
A actual igreja é o resultado da ampliação de uma pequena ermida dedicada a S. Roque, cuja origem se
pensa remontar aos finais do século XVI.
Com a extinção da Confraria de S. Roque passou a ermida para a posse da irmandade de S.
Pedro, constituída por marítimos e pescadores da Vila do Barreiro, da qual se regista a presença nesta
igreja desde 1629.
Durante todo o Século XVIII, a romaria a Nossa Senhora do Rosário afirmou-se como um dos principais
Círios da Margem Sul, à semelhança dos Círios da Atalaia (Montijo) e da Senhora do Cabo, no Cabo
Espichel. Desde 1736 que as festividades se realizavam naquela que já amiúde era designada por Igreja do
Rosário.
As festas constavam de procissão marítima, saindo a imagem da igreja de S. Domingos em Lisboa num
Escaler da Marinha Real, escoltada por diversas embarcações devidamente engalanadas, indo aportar ao
cais do Rosário. Aqui já a esperavam as confrarias locais com os seus estandartes, seguindo em procissão
para a igreja. As festividades prolongavam-se por vários dias, tendo o seu ponto alto no dia 15 de Agosto.
Para além dos aspectos religiosos, as festas constavam de animado arraial, feira franca no largo da
igreja, tourada, rematando com «grande fogo-de-vista e do ar».
No final do Século XVIII, a devoção à Senhora do Rosário atingira tal fama, que a velha ermida de S. Roque
era já pequena para acolher todos os romeiros que aqui se deslocavam, em busca dos seus famosos
milagres. Para obstar a estas dificuldades, D. Maria I emitiu um alvará régio aos membros da Confraria dos
escravos de Nossa Senhora do Rosário para ampliarem «tanto na largura como no
comprimento, edificarem juntamente a sacristia e outras acomodações úteis e necessárias para a dita
Irmandade Hospedarias e Logradouros da dita ermida».
É dessa época (1791) a actual configuração do templo. Trata-se de uma igreja de corpo rectangular, com
uma fachada de linhas severas, onde se destacam dois torreões, um dos quais (Norte) ostenta um
carrilhão.
No seu interior, destaca-se o altar-mor em talha dourada com uma imagem de roca da Senhora do
Rosário, e o órgão ofertado por D. Maria I. A sacristia está revestida com um silhar de azulejos do período
final do Barroco, de belos efeitos cromáticos, constituindo exemplar único desta arte neste período, no
Barreiro.
Referência ainda para o Lavatório em pedra lioz, ricamente lavrada, também deste período.

A Igreja possui um notável conjunto de Ex-votos marítimos, testemunhos de uma arte e de uma
religiosidade popular muito forte, que caracterizou o Barreiro neste período.

       Localização: Largo Bento Jesus Caraça - Barreiro
Património monumental:
> Campo Arqueológico de Coina
A Real Fábrica de Vidros Cristalinos de Coina foi uma importante manufactura real mandada construir por
D. João V. A sua história decorre entre 1719 e 1747, altura em que foi transferida pelo administrador
irlandês John Beare para junto do Pinhal de Leiria, na Marinha Grande.
A fábrica de vidros de Coina constituiu, na política manufactureira joanina, um importante
empreendimento industrial no que se refere à área de implantação, à capacidade produtiva para a época e
à natureza e originalidade dos seus produtos.
Fabricou, em três fornos de fusão, vidro branco, vidro verde e chapa de vidro para vidraça e espelho. O
vidro cristalino já não invejava o de Veneza.
A frascaria diversa quer comum, quer de laboratório, a garrafaria e o vidro plano pelo processo francês de
moldagem em mesa permitem testemunhar o real significado desta manufactura à qual se prende o
desenvolvimento moderno do vidro português.
Os seus produtos chegaram ao Brasil, à Espanha, à China, concorriam inclusive, com os vidros ingleses
contemporâneos, quando a sua gestão esteve entregue a uma companhia de mercadores britânicos.
Os resultados das várias campanhas têm sido encarados como algo de significativo no campo nacional e
internacional, importando agora proceder à preservação e salvaguarda dos vestígios encontrados.
Actualmente o campo está classificado como Imóvel de Interesse Público.
> Convento Madre de Deus da Verderena
A construção do Mosteiro da Verderena, o décimo sétimo da Província de Santa Maria da Arrábida, teve o
seu início formal a 18 de Dezembro de 1591, dia consagrado pela Igreja Católica à expectação do parto de
Nossa Senhora e daí a designação do orago: Nossa Senhora da Madre de Deus.
O edifício só ficaria concluído 18 anos depois, em 1609. A fundadora do Convento, Dona Francisca de
Azambuja, descendia de uma das mais ilustres famílias barreirenses, cujas referências datam de finais do
século XV.
Com a morte de seu marido, Álvaro Mendes de Vasconcelos, na batalha de Alcácer Quibir, Dona Francisca
que não voltou a casar nem teve descendentes, dedicou parte importante da sua vida e fortuna pessoal, a
uma obra com a qual deixaria o seu nome ligado à história do Barreiro: o Convento da Verderena.
A tipologia deste Convento inseria-se perfeitamente no contexto das edificações dos Franciscanos
Arrábidos, cujo rigor imposto pelos Estatutos da Província, enunciavam com precisão e minúcia, todas as
características arquitectónicas que as mesmas deveriam possuir, que privilegiavam as fórmulas de
simplicidade e austeridade, procurando conciliá-las com soluções utilitárias e económicas.
Ao longo dos séculos, o edifício sofreu profundas alterações que lhe modificaram, sensivelmente, a
fisionomia.
Do convento concluído nos primeiros anos do Século XVII, poucos são os elementos presentes, para além
do pórtico da fachada Sul; entrada principal do estabelecimento; algumas cantarias (porta de acesso ao
coro alto e outra para o exterior da cela), e um conjunto bastante variado de fragmentos
azulejísticos, bem representativos deste período.
No início do Século XVIII, o edifício conventual foi todo remodelado por D. João António de La
Concha, Contratador Geral do Tabaco, nos anos de 1707/1708, construindo-se então a Capela do Senhor
dos Passos ou Capela pequena, como ficou conhecida. Após a extinção das Ordens regulares
masculinas, ocorrida em 1834.
O Convento foi integrado nos Bens Nacionais e, depois de ter ido à praça por três vezes, foi
arrematado em hasta pública em 1843, pelo Conselheiro Joaquim José de Araújo, por 965$00
rs. Muitos dos elementos do formulário decorativo religioso são «mascarados» e
emparedados por forma a secularizar o antigo edifício monástico, e o convento é então
adaptado a palacete, de modo a corresponder às suas novas funções: residência e veraneio.
O imóvel manteve-se na posse desta família até ao princípio do Século XX, transitando
então, para Guilherme Nicola Covacich, industrial têxtil barreirense.

Em 1969, o Convento da Madre de Deus da Verderena é adquirido pelo município do
Barreiro, já em estado de degradação. Depois de 25 de Abril de 1974, o Convento é utilizado
para actividades de índole cultural.

Em 1995, a Câmara Municipal do Barreiro delibera a aprovação de obras de remodelação do
Convento e integração paisagística dos terrenos circundantes, com vista à instalação no local
de um espaço de múltiplas valências culturais. O projecto de restauro e recuperação do
Convento da Madre de Deus da Verderena teve em consideração duas preocupações
prioritárias – recuperar o traçado original do edifício e adaptá-lo a novas funcionalidades.
Desse modo, procurou-se criar um espaço aberto e dinâmico onde se cruzam as actividades
culturais, a informação e o lazer. Instalou-se um Pólo da Biblioteca Municipal que dispõe de
um Núcleo Multimédia e espaço Infanto-Juvenil. O antigo Refeitório dos monges é agora o
Restaurante do Convento, onde os visitantes e utilizadores podem desfrutar de uma refeição
num ambiente calmo e agradável. O Auditório, antiga Capela, é um espaço destinado à
realização de conferências, reuniões, espectáculos, exposições, etc.,. No exterior, os jardins
convidam ao encontro, conversa e lazer. Refira-se, ainda, a existência de um núcleo
museológico.

       Localização: Rua do Convento – Alto Seixalinho
> Igreja de Misericórdia

Fronteira à Matriz, foi fundada em 1569 pela Irmandade local de
Misericórdia.
Trata-se de um pequeno templo de nave única, cujo interior está revestido
de azulejos do séc. XVIII, de que se destacam dois painéis temáticos alusivos
à vida de São João Baptista.
Na fachada da igreja, de recorte delicado, salienta-se o portal principal ao
gosto maneirista, no qual se inscreve o nome de uma das suas
protectoras, Isabel Pires de Azambuja.

       Localização: Praça de Santa Cruz
> Igreja de Nossa Senhora de Graça
Igreja dos sécs. XVI a XX. Foi erigida pelos moradores do lugar de Palhais
pertencia à Ordem Militar de Santiago. Obra atribuída ao arquitecto/canteiro
Afonso Pires. Com estilo Manuelino, possui uma única nave
rectangular, paredes de alvenaria e revestimento de azulejos enxaquetados
verdes e brancos do séc. XVI. Apresenta duas capelas funerárias
quinhentistas laterais, do lado Norte a Capela do Espírito Santo e do lado Sul
a Capela de S. Miguel.

No séc. XVI sofreu obras de ampliação sendo construídos o baptistério e a
sacristia. Ostenta um Portal Manuelino que foi classificado como
Monumento Nacional em 1922. O Portal apresenta uma ornamentação com
elementos vegetalistas e escudete com albarrada, símbolo da Consagração à
Virgem da Graça.

Foi encerrada ao culto em 1910 reabrindo após restauro em 1959.

       Localização: Largo Paulo da Gama – Palhais
> Portal da Ermida de S. Sebastião
Portal Manuelino que pertencia à antiga Ermida de S. Sebastião, datado do séc. XVI, foi
posteriormente integrado na Igreja de S. Francisco no séc. XVIII.
O terramoto de 1755 destruiu a Ermida quase por completo, conservando-se o Portal
Manuelino.
Em 1780 a Irmandade de S. Pedro reconstrói este Templo. Após a instalação da Irmandade da
Ordem Terceira, passa a designar-se como Igreja de S. Francisco, sendo o Portal integrado na
mesma.
Após o arrolamento (inventário) e nacionalização dos bens da Igreja pelo Estado em 1911, a
Ermida e terrenos anexos passam para os bens Nacionais e em 1914 são cedidos à Câmara
Municipal do Barreiro.
Em 1923 a Ermida estava em ruínas e foi ali instalada uma oficina de ferreiro e construída uma
garagem municipal. Provavelmente desde essa época o portal foi integrado e recuperado para a
arquitectura civil.
No ano de 1954 os terrenos da antiga Igreja de S. Francisco voltam à posse do Patriarcado, que
procede à sua alienação. Destinava-se o produto da venda à construção da nova Igreja de Santa
Maria.
Este portal é feito de cantaria, decorado com motivos vegetalistas, característicos do estilo
Manuelino.
Foi classificado como Imóvel de Interesse Municipal.

       Localização: Rua Serpa Pinto – Barreiro
Património civil:
> Moinhos de Vento de Alburrica
Em 1852 foram edificados em Alburrica três Moinhos de
Vento.
O maior ou Gigante, o central ou Poente e o último, o
Nascente.
Os Moinhos Nascente e Poente de tipologia
comum, possuem torre cilíndrica de dois
pisos, cobertura móvel e duas mós. São desactivados
em 1950 e adquiridos pela Câmara Municipal em 1973.
O Moinho Poente ostenta um registo votivo em azulejo
dedicado a Nª Sª do Rosário.

O Moinho Gigante de tipologia holandesa foi
desactivado em 1919 sendo habitado por pescadores
até 1998 quando passa a Património Municipal.

      Localização: Alburrica, Barreiro
> Moagens
A orla ribeirinha do Concelho do Barreiro foi desde a Idade Média
privilegiada, pela edificação de engenhos moageiros, numa primeira fase
hidráulicos – o moinho de maré mais antigo data do séc. XV, e posteriormente
eólicos, desde o séc. XIX.

Desde finais do século XV que a presença de moinhos de maré está assinalada ao
longo de todo o Concelho. Há conhecimento de terem existido 12 moinhos desde
o Lavradio a Coina. Os moinhos de vento são mais tardios – séculos XVIII e XIX e
são considerados um ex-líbris do Barreiro.
> Bairro da CUF
Edificado entre 1908-1932, o Bairro Operário da CUF
insere-se na política paternalista desenvolvida por
Alfredo da Silva, cujo objectivo era a fixação da mão de
obra junto ao local de trabalho.

Localizado em pleno coração fabril, compunha-se
inicialmente por 312 moradias de único piso, formando
conjuntos de ruas cuja toponímia remete para o fabrico
de produtos químicos da CUF.

      Localização: a Norte, a Rua Lavoisier; a Sul a Rua
da CUF; a Nascente a Rua Liebig.
> Barreiro Antigo
Centro antigo da Cidade que se divide em duas áreas distintas - Tardo-Medieval e Pombalina.

O traçado e a morfologia irregulares do velho casco urbano que deixa adivinhar raízes Medievais,
implantou-se numa pequena elevação sobranceira ao rio que permite um olhar único sobre o Tejo e
Lisboa.

O núcleo habitacional de traçado antigo, apresenta características arquitectónicas muito modestas,
mas típicas da arquitectura vernacular, ainda visíveis em telhados de duplo beiral ou telhados
múltiplos de quatro águas, comuns nos sécs. XVI e XVII, nas sacadas de ferro forjado e nas janelas de
sistema de guilhotina, nos nossos dias bem raras. Ainda se podem ver muitas casas revestidas a
azulejo dos séculos XIX e XX.

Como locais típicos destacam-se a Praça de Santa Cruz, antigo centro cívico do Barreiro, o Largo
Rompana, ex-líbris da zona velha, o Pátio dos Bichos ou a Travessa do Loureiro que se articula com a
“zona Pombalina”.
> Estação CP
Projecto do Eng. Miguel Pais, a Estação do Sul e Sueste foi inaugurado
em 1884, para substituir a primeira estação que passou a ser ocupada
pelas oficinas da CP, função que ainda hoje mantém.

Os elementos arquitectónicos do edifício conjugam a arte, a
funcionalidade e a indústria. A fachada Poente possui uma decoração
característica do estilo Neo-Manuelino, com elementos vegetalistas e
marítimos. Na fachada Este temos uma estrutura de carácter mecanista
funcional, de ferro e vidro transparente colorido, materiais construtivos
inovadores para a época.

A abertura do primeiro troço dos Caminhos de Ferro no Barreiro em
1861 – Barreiro/Vendas Novas, impulsionou o desenvolvimento da
Indústria Corticeira, conduzindo à posterior instalação da Companhia
União Fabril em 1907.
O Barreiro transforma-se num dos principais centros industriais do País.

       Localização: Av. Sapadores - Barreiro
> Moinho de Vento do JIM
Mandado edificar em 1827 pelo britânico James
Hartley, conhecido por “Jim”, funcionou até ao final do
séc. XIX, sendo em 1926 adaptado para habitação.

Em 1960 passa a Património Municipal.

Moinho de arquitectura Proto – Industrial, com estrutura
em forma de cone truncado, torre de três
pisos, cobertura giratória e duas mós. O sistema de velas
original era de tecnologia holandesa - velas de madeira
rectangulares com uma envergadura de 13 metros.

Localização: Av. Bento Gonçalves, Barreiro
> Moinho de Maré do Braamcamp
Edificado no século XVIII nos terrenos da
Quinta do Braamcamp, possuía dez pares de
mós.

      Localização: Bico do
Mexilhoeiro, Barreiro


> Moinho de Maré de Coina
Edificado nos séculos XV / XVI, possui cinco
engenhos de moagem.
       Localização: Coina


> Moinho de Maré do Duque
Construído provavelmente no século
XVII, tinha seis casas de mós, casa de moleiro e
barco para o transporte das farinhas e cereais.
Pertence actualmente à Bensaúde SA.

Localização: Azinheira Velha – Santo André
> Azinheira Velha
Data dos sécs. XVI a XVIII.
A instalação da Ribeira das Naus ou Feitoria na Telha, foi determinada pelo facto do esteiro do
rio Coina ser abrigado e pela abundância de madeira nesta zona.

Este Estaleiro Naval foi um importante ponto de apoio na Época dos Descobrimentos, sendo o
local onde as naus em desarmamento podiam ancorar em segurança.
Funcionava em complementaridade com a Ribeira das Naus em Lisboa. Assim a construção dos
navios era iniciada no Verão em Lisboa e concluída no Inverno na Azinheira Velha, por se tratar
de um local abrigado.

Na Telha, no séc. XVI, na extinta Igreja de St.º André, D. Manuel I terá assistido ao lançamento
ao Tejo da Armada de Vasco da Gama. A Feitoria foi atingida pelo Terramoto de 1755 ficando
em ruínas.

Foram aqui encontradas peças de artilharia do séc. XVIII, âncoras, mastros e cepos de madeira
para construção naval.

No local do antigo estaleiro, em 1891 instala-se uma “Seca de Bacalhau”, actividade já
centenária neste concelho.

       Localização: Azinheira Velha – Santo André
> Moinho de Maré de Palhais
Edificado no século XV, possuía seis casais de mós e casa para o moleiro.

       Localização: Santo André




> Moinho de Maré Pequeno

Construído no século XVII, possuía três casais de mós.

      Localização: Largo do Moinho Pequeno – Barreiro




> Moinho de Maré Grande
Edificado no século XVII, possuía sete casais de mós.

       Localização: Alburrica – Barreiro
Património natural:
> Mata Nacional de Machada
Designa-se hoje Mata Nacional da Machada, a propriedade constituída
pelo antigo Pinhal de Vale de Zebro e pela Quinta da Machada.
A Quinta da Machada pertencia ao “Convento de Nossa Senhora da Luz
da Ordem de Cristo”, porém quando foram extintas as Ordens Religiosas
em 1834 foi adquirida por um particular, sendo mais tarde aforada ao
Estado que a anexou ao Pinhal de Vale de Zebro.
Encontra-se situada no centro da Península de Setúbal, entre as
povoações de Coina, Palhais e Santo António da Charneca. Sujeita a
Regime Florestal esta Mata encontra-se hoje, sob a gestão da Direcção
Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste e ocupa uma área com cerca
de 385,7 hectares.
Sendo a única área florestal de razoável dimensão do Concelho, a Mata é
considerada o “Pulmão da Cidade” e um local privilegiado para
actividades de recreio e lazer, dispõe de um parque de merendas e
diversos fontanários, para além de um Centro de Educação Ambiental e
de uma rede de estradas e caminhos frequentemente utilizados para
práticas desportivas, permitindo à população uma melhor qualidade de
vida.
> Parque da Cidade
Em 1927, propriedade dos Condes de Castelo Melhor, a Quinta da Maceda é
vendida, para nos seus terrenos ser instalada uma corticeira - a antiga fábrica de
cortiça Granadeiro, uma das maiores e mais bem equipadas do Barreiro nos anos
30/40.
Do complexo industrial composto entre outros, por armazéns para
escolha, embalagem, depósito de fabrico, caldeiras de cozer cortiça e
logradouros, apenas se conservaram a chaminé de tijolo refractário e o
Refeitório, actual Edifício Américo Marinho, um pólo cultural do Concelho que
acolhe um Centro de Artes Plásticas, um Centro de Novas Tecnologias, uma sala
polivalente e o sector das Artes da C.M.B.
O espaço é comprado pelo Município em 1985 e destinado ao Parque
Municipal, inaugurado em 2000. O Parque constitui um espaço privilegiado para o
Lazer e prática de Desportos. Possui uma zona de merendas, 4 campos de ténis, 2
lagos ligados por uma cascata, parque infantil, relvados para desporto, pistas para
skate e para bicicletas todo-o-terreno, parede de escalada, locais para a prática de
jogos tradicionais e uma zona de xadrez exterior. Cafetaria com esplanada e três
parques de estacionamento que dão apoio aos utentes do parque.
Inaugurado em Novembro de 2003, o Auditório Municipal Augusto Cabrita é a mais
recente oferta cultural do Parque da Cidade e do Concelho do Barreiro. Este espaço
multifuncional inclui uma sala de espectáculos com capacidade para 500
lugares, adequado à realização de espectáculos, exposições
temporárias, congressos, sessões de cinema, espectáculo teatral, de dança musical
e outros actos de exibição, representação ou performance e ainda espaços de
galeria.
Patrimonio  ana-silva_e_yuliya_pavelko

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  • 1. Barreiro Trabalho realizado por : Ana Silva e Yuliya Pavelko
  • 2. Património religioso: > Capela Nª Sª Remédios Igreja dos séculos XVIII a XX. Em 1755 é destruída pelo Terramoto. Foi reconstruída e totalmente restaurada no séc. XX, reabrindo ao culto de Nossa Senhora dos Remédios. Igreja de arquitectura em estilo Vernacular Pombalino com paredes de alvenaria. A decoração do seu interior é simples com estuques relevados. No exterior, frontaria com muro e cunhais de pináculos com pendentes em relevo. Destaque para o alpendre em colunata, pertencente à construção original do templo. Localização: Estrada Nacional Nº 10 – 3 Coina
  • 3. > Igreja Santa Cruz Templo dos sécs. XV a XXI da Ordem de Santiago composto por uma única nave com paredes de alvenaria. Em 1487 é Igreja Paroquial sendo elevada a Igreja Matriz em 1521, após a formação do Município, com D. Manuel I. O atual aspeto da Igreja, resulta dos arranjos efetuados entre 1835 e 1850. Em 1910 é encerrada ao culto, reabrindo posteriormente no ano de 1929. Na fachada principal, um Portal Renascentista - sécs. XV/XVI, que apresenta no lintel as insígnias da Ordem de Santiago. A pintura da abóbada Neoclássica é do pintor francês - Mestre Pierre Bordes, atualmente descaraterizada após obras efectuadas em 2001. No Largo fronteiro ergue-se a Estátua de homenagem ao Padre Abílio Mendes, seu Pároco entre 1932 e 1953. Localização: Praça de Santa Cruz - Barreiro
  • 4. > Igreja Nª Sª do Rosário A actual igreja é o resultado da ampliação de uma pequena ermida dedicada a S. Roque, cuja origem se pensa remontar aos finais do século XVI. Com a extinção da Confraria de S. Roque passou a ermida para a posse da irmandade de S. Pedro, constituída por marítimos e pescadores da Vila do Barreiro, da qual se regista a presença nesta igreja desde 1629. Durante todo o Século XVIII, a romaria a Nossa Senhora do Rosário afirmou-se como um dos principais Círios da Margem Sul, à semelhança dos Círios da Atalaia (Montijo) e da Senhora do Cabo, no Cabo Espichel. Desde 1736 que as festividades se realizavam naquela que já amiúde era designada por Igreja do Rosário. As festas constavam de procissão marítima, saindo a imagem da igreja de S. Domingos em Lisboa num Escaler da Marinha Real, escoltada por diversas embarcações devidamente engalanadas, indo aportar ao cais do Rosário. Aqui já a esperavam as confrarias locais com os seus estandartes, seguindo em procissão para a igreja. As festividades prolongavam-se por vários dias, tendo o seu ponto alto no dia 15 de Agosto. Para além dos aspectos religiosos, as festas constavam de animado arraial, feira franca no largo da igreja, tourada, rematando com «grande fogo-de-vista e do ar». No final do Século XVIII, a devoção à Senhora do Rosário atingira tal fama, que a velha ermida de S. Roque era já pequena para acolher todos os romeiros que aqui se deslocavam, em busca dos seus famosos milagres. Para obstar a estas dificuldades, D. Maria I emitiu um alvará régio aos membros da Confraria dos escravos de Nossa Senhora do Rosário para ampliarem «tanto na largura como no comprimento, edificarem juntamente a sacristia e outras acomodações úteis e necessárias para a dita Irmandade Hospedarias e Logradouros da dita ermida». É dessa época (1791) a actual configuração do templo. Trata-se de uma igreja de corpo rectangular, com uma fachada de linhas severas, onde se destacam dois torreões, um dos quais (Norte) ostenta um carrilhão.
  • 5. No seu interior, destaca-se o altar-mor em talha dourada com uma imagem de roca da Senhora do Rosário, e o órgão ofertado por D. Maria I. A sacristia está revestida com um silhar de azulejos do período final do Barroco, de belos efeitos cromáticos, constituindo exemplar único desta arte neste período, no Barreiro. Referência ainda para o Lavatório em pedra lioz, ricamente lavrada, também deste período. A Igreja possui um notável conjunto de Ex-votos marítimos, testemunhos de uma arte e de uma religiosidade popular muito forte, que caracterizou o Barreiro neste período. Localização: Largo Bento Jesus Caraça - Barreiro
  • 6. Património monumental: > Campo Arqueológico de Coina A Real Fábrica de Vidros Cristalinos de Coina foi uma importante manufactura real mandada construir por D. João V. A sua história decorre entre 1719 e 1747, altura em que foi transferida pelo administrador irlandês John Beare para junto do Pinhal de Leiria, na Marinha Grande. A fábrica de vidros de Coina constituiu, na política manufactureira joanina, um importante empreendimento industrial no que se refere à área de implantação, à capacidade produtiva para a época e à natureza e originalidade dos seus produtos. Fabricou, em três fornos de fusão, vidro branco, vidro verde e chapa de vidro para vidraça e espelho. O vidro cristalino já não invejava o de Veneza. A frascaria diversa quer comum, quer de laboratório, a garrafaria e o vidro plano pelo processo francês de moldagem em mesa permitem testemunhar o real significado desta manufactura à qual se prende o desenvolvimento moderno do vidro português. Os seus produtos chegaram ao Brasil, à Espanha, à China, concorriam inclusive, com os vidros ingleses contemporâneos, quando a sua gestão esteve entregue a uma companhia de mercadores britânicos. Os resultados das várias campanhas têm sido encarados como algo de significativo no campo nacional e internacional, importando agora proceder à preservação e salvaguarda dos vestígios encontrados. Actualmente o campo está classificado como Imóvel de Interesse Público.
  • 7. > Convento Madre de Deus da Verderena A construção do Mosteiro da Verderena, o décimo sétimo da Província de Santa Maria da Arrábida, teve o seu início formal a 18 de Dezembro de 1591, dia consagrado pela Igreja Católica à expectação do parto de Nossa Senhora e daí a designação do orago: Nossa Senhora da Madre de Deus. O edifício só ficaria concluído 18 anos depois, em 1609. A fundadora do Convento, Dona Francisca de Azambuja, descendia de uma das mais ilustres famílias barreirenses, cujas referências datam de finais do século XV. Com a morte de seu marido, Álvaro Mendes de Vasconcelos, na batalha de Alcácer Quibir, Dona Francisca que não voltou a casar nem teve descendentes, dedicou parte importante da sua vida e fortuna pessoal, a uma obra com a qual deixaria o seu nome ligado à história do Barreiro: o Convento da Verderena. A tipologia deste Convento inseria-se perfeitamente no contexto das edificações dos Franciscanos Arrábidos, cujo rigor imposto pelos Estatutos da Província, enunciavam com precisão e minúcia, todas as características arquitectónicas que as mesmas deveriam possuir, que privilegiavam as fórmulas de simplicidade e austeridade, procurando conciliá-las com soluções utilitárias e económicas. Ao longo dos séculos, o edifício sofreu profundas alterações que lhe modificaram, sensivelmente, a fisionomia. Do convento concluído nos primeiros anos do Século XVII, poucos são os elementos presentes, para além do pórtico da fachada Sul; entrada principal do estabelecimento; algumas cantarias (porta de acesso ao coro alto e outra para o exterior da cela), e um conjunto bastante variado de fragmentos azulejísticos, bem representativos deste período. No início do Século XVIII, o edifício conventual foi todo remodelado por D. João António de La Concha, Contratador Geral do Tabaco, nos anos de 1707/1708, construindo-se então a Capela do Senhor dos Passos ou Capela pequena, como ficou conhecida. Após a extinção das Ordens regulares masculinas, ocorrida em 1834.
  • 8. O Convento foi integrado nos Bens Nacionais e, depois de ter ido à praça por três vezes, foi arrematado em hasta pública em 1843, pelo Conselheiro Joaquim José de Araújo, por 965$00 rs. Muitos dos elementos do formulário decorativo religioso são «mascarados» e emparedados por forma a secularizar o antigo edifício monástico, e o convento é então adaptado a palacete, de modo a corresponder às suas novas funções: residência e veraneio. O imóvel manteve-se na posse desta família até ao princípio do Século XX, transitando então, para Guilherme Nicola Covacich, industrial têxtil barreirense. Em 1969, o Convento da Madre de Deus da Verderena é adquirido pelo município do Barreiro, já em estado de degradação. Depois de 25 de Abril de 1974, o Convento é utilizado para actividades de índole cultural. Em 1995, a Câmara Municipal do Barreiro delibera a aprovação de obras de remodelação do Convento e integração paisagística dos terrenos circundantes, com vista à instalação no local de um espaço de múltiplas valências culturais. O projecto de restauro e recuperação do Convento da Madre de Deus da Verderena teve em consideração duas preocupações prioritárias – recuperar o traçado original do edifício e adaptá-lo a novas funcionalidades. Desse modo, procurou-se criar um espaço aberto e dinâmico onde se cruzam as actividades culturais, a informação e o lazer. Instalou-se um Pólo da Biblioteca Municipal que dispõe de um Núcleo Multimédia e espaço Infanto-Juvenil. O antigo Refeitório dos monges é agora o Restaurante do Convento, onde os visitantes e utilizadores podem desfrutar de uma refeição num ambiente calmo e agradável. O Auditório, antiga Capela, é um espaço destinado à realização de conferências, reuniões, espectáculos, exposições, etc.,. No exterior, os jardins convidam ao encontro, conversa e lazer. Refira-se, ainda, a existência de um núcleo museológico. Localização: Rua do Convento – Alto Seixalinho
  • 9. > Igreja de Misericórdia Fronteira à Matriz, foi fundada em 1569 pela Irmandade local de Misericórdia. Trata-se de um pequeno templo de nave única, cujo interior está revestido de azulejos do séc. XVIII, de que se destacam dois painéis temáticos alusivos à vida de São João Baptista. Na fachada da igreja, de recorte delicado, salienta-se o portal principal ao gosto maneirista, no qual se inscreve o nome de uma das suas protectoras, Isabel Pires de Azambuja. Localização: Praça de Santa Cruz
  • 10. > Igreja de Nossa Senhora de Graça Igreja dos sécs. XVI a XX. Foi erigida pelos moradores do lugar de Palhais pertencia à Ordem Militar de Santiago. Obra atribuída ao arquitecto/canteiro Afonso Pires. Com estilo Manuelino, possui uma única nave rectangular, paredes de alvenaria e revestimento de azulejos enxaquetados verdes e brancos do séc. XVI. Apresenta duas capelas funerárias quinhentistas laterais, do lado Norte a Capela do Espírito Santo e do lado Sul a Capela de S. Miguel. No séc. XVI sofreu obras de ampliação sendo construídos o baptistério e a sacristia. Ostenta um Portal Manuelino que foi classificado como Monumento Nacional em 1922. O Portal apresenta uma ornamentação com elementos vegetalistas e escudete com albarrada, símbolo da Consagração à Virgem da Graça. Foi encerrada ao culto em 1910 reabrindo após restauro em 1959. Localização: Largo Paulo da Gama – Palhais
  • 11. > Portal da Ermida de S. Sebastião Portal Manuelino que pertencia à antiga Ermida de S. Sebastião, datado do séc. XVI, foi posteriormente integrado na Igreja de S. Francisco no séc. XVIII. O terramoto de 1755 destruiu a Ermida quase por completo, conservando-se o Portal Manuelino. Em 1780 a Irmandade de S. Pedro reconstrói este Templo. Após a instalação da Irmandade da Ordem Terceira, passa a designar-se como Igreja de S. Francisco, sendo o Portal integrado na mesma. Após o arrolamento (inventário) e nacionalização dos bens da Igreja pelo Estado em 1911, a Ermida e terrenos anexos passam para os bens Nacionais e em 1914 são cedidos à Câmara Municipal do Barreiro. Em 1923 a Ermida estava em ruínas e foi ali instalada uma oficina de ferreiro e construída uma garagem municipal. Provavelmente desde essa época o portal foi integrado e recuperado para a arquitectura civil. No ano de 1954 os terrenos da antiga Igreja de S. Francisco voltam à posse do Patriarcado, que procede à sua alienação. Destinava-se o produto da venda à construção da nova Igreja de Santa Maria. Este portal é feito de cantaria, decorado com motivos vegetalistas, característicos do estilo Manuelino. Foi classificado como Imóvel de Interesse Municipal. Localização: Rua Serpa Pinto – Barreiro
  • 12. Património civil: > Moinhos de Vento de Alburrica Em 1852 foram edificados em Alburrica três Moinhos de Vento. O maior ou Gigante, o central ou Poente e o último, o Nascente. Os Moinhos Nascente e Poente de tipologia comum, possuem torre cilíndrica de dois pisos, cobertura móvel e duas mós. São desactivados em 1950 e adquiridos pela Câmara Municipal em 1973. O Moinho Poente ostenta um registo votivo em azulejo dedicado a Nª Sª do Rosário. O Moinho Gigante de tipologia holandesa foi desactivado em 1919 sendo habitado por pescadores até 1998 quando passa a Património Municipal. Localização: Alburrica, Barreiro
  • 13. > Moagens A orla ribeirinha do Concelho do Barreiro foi desde a Idade Média privilegiada, pela edificação de engenhos moageiros, numa primeira fase hidráulicos – o moinho de maré mais antigo data do séc. XV, e posteriormente eólicos, desde o séc. XIX. Desde finais do século XV que a presença de moinhos de maré está assinalada ao longo de todo o Concelho. Há conhecimento de terem existido 12 moinhos desde o Lavradio a Coina. Os moinhos de vento são mais tardios – séculos XVIII e XIX e são considerados um ex-líbris do Barreiro.
  • 14. > Bairro da CUF Edificado entre 1908-1932, o Bairro Operário da CUF insere-se na política paternalista desenvolvida por Alfredo da Silva, cujo objectivo era a fixação da mão de obra junto ao local de trabalho. Localizado em pleno coração fabril, compunha-se inicialmente por 312 moradias de único piso, formando conjuntos de ruas cuja toponímia remete para o fabrico de produtos químicos da CUF. Localização: a Norte, a Rua Lavoisier; a Sul a Rua da CUF; a Nascente a Rua Liebig.
  • 15. > Barreiro Antigo Centro antigo da Cidade que se divide em duas áreas distintas - Tardo-Medieval e Pombalina. O traçado e a morfologia irregulares do velho casco urbano que deixa adivinhar raízes Medievais, implantou-se numa pequena elevação sobranceira ao rio que permite um olhar único sobre o Tejo e Lisboa. O núcleo habitacional de traçado antigo, apresenta características arquitectónicas muito modestas, mas típicas da arquitectura vernacular, ainda visíveis em telhados de duplo beiral ou telhados múltiplos de quatro águas, comuns nos sécs. XVI e XVII, nas sacadas de ferro forjado e nas janelas de sistema de guilhotina, nos nossos dias bem raras. Ainda se podem ver muitas casas revestidas a azulejo dos séculos XIX e XX. Como locais típicos destacam-se a Praça de Santa Cruz, antigo centro cívico do Barreiro, o Largo Rompana, ex-líbris da zona velha, o Pátio dos Bichos ou a Travessa do Loureiro que se articula com a “zona Pombalina”.
  • 16. > Estação CP Projecto do Eng. Miguel Pais, a Estação do Sul e Sueste foi inaugurado em 1884, para substituir a primeira estação que passou a ser ocupada pelas oficinas da CP, função que ainda hoje mantém. Os elementos arquitectónicos do edifício conjugam a arte, a funcionalidade e a indústria. A fachada Poente possui uma decoração característica do estilo Neo-Manuelino, com elementos vegetalistas e marítimos. Na fachada Este temos uma estrutura de carácter mecanista funcional, de ferro e vidro transparente colorido, materiais construtivos inovadores para a época. A abertura do primeiro troço dos Caminhos de Ferro no Barreiro em 1861 – Barreiro/Vendas Novas, impulsionou o desenvolvimento da Indústria Corticeira, conduzindo à posterior instalação da Companhia União Fabril em 1907. O Barreiro transforma-se num dos principais centros industriais do País. Localização: Av. Sapadores - Barreiro
  • 17. > Moinho de Vento do JIM Mandado edificar em 1827 pelo britânico James Hartley, conhecido por “Jim”, funcionou até ao final do séc. XIX, sendo em 1926 adaptado para habitação. Em 1960 passa a Património Municipal. Moinho de arquitectura Proto – Industrial, com estrutura em forma de cone truncado, torre de três pisos, cobertura giratória e duas mós. O sistema de velas original era de tecnologia holandesa - velas de madeira rectangulares com uma envergadura de 13 metros. Localização: Av. Bento Gonçalves, Barreiro
  • 18. > Moinho de Maré do Braamcamp Edificado no século XVIII nos terrenos da Quinta do Braamcamp, possuía dez pares de mós. Localização: Bico do Mexilhoeiro, Barreiro > Moinho de Maré de Coina Edificado nos séculos XV / XVI, possui cinco engenhos de moagem. Localização: Coina > Moinho de Maré do Duque Construído provavelmente no século XVII, tinha seis casas de mós, casa de moleiro e barco para o transporte das farinhas e cereais. Pertence actualmente à Bensaúde SA. Localização: Azinheira Velha – Santo André
  • 19. > Azinheira Velha Data dos sécs. XVI a XVIII. A instalação da Ribeira das Naus ou Feitoria na Telha, foi determinada pelo facto do esteiro do rio Coina ser abrigado e pela abundância de madeira nesta zona. Este Estaleiro Naval foi um importante ponto de apoio na Época dos Descobrimentos, sendo o local onde as naus em desarmamento podiam ancorar em segurança. Funcionava em complementaridade com a Ribeira das Naus em Lisboa. Assim a construção dos navios era iniciada no Verão em Lisboa e concluída no Inverno na Azinheira Velha, por se tratar de um local abrigado. Na Telha, no séc. XVI, na extinta Igreja de St.º André, D. Manuel I terá assistido ao lançamento ao Tejo da Armada de Vasco da Gama. A Feitoria foi atingida pelo Terramoto de 1755 ficando em ruínas. Foram aqui encontradas peças de artilharia do séc. XVIII, âncoras, mastros e cepos de madeira para construção naval. No local do antigo estaleiro, em 1891 instala-se uma “Seca de Bacalhau”, actividade já centenária neste concelho. Localização: Azinheira Velha – Santo André
  • 20. > Moinho de Maré de Palhais Edificado no século XV, possuía seis casais de mós e casa para o moleiro. Localização: Santo André > Moinho de Maré Pequeno Construído no século XVII, possuía três casais de mós. Localização: Largo do Moinho Pequeno – Barreiro > Moinho de Maré Grande Edificado no século XVII, possuía sete casais de mós. Localização: Alburrica – Barreiro
  • 21. Património natural: > Mata Nacional de Machada Designa-se hoje Mata Nacional da Machada, a propriedade constituída pelo antigo Pinhal de Vale de Zebro e pela Quinta da Machada. A Quinta da Machada pertencia ao “Convento de Nossa Senhora da Luz da Ordem de Cristo”, porém quando foram extintas as Ordens Religiosas em 1834 foi adquirida por um particular, sendo mais tarde aforada ao Estado que a anexou ao Pinhal de Vale de Zebro. Encontra-se situada no centro da Península de Setúbal, entre as povoações de Coina, Palhais e Santo António da Charneca. Sujeita a Regime Florestal esta Mata encontra-se hoje, sob a gestão da Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste e ocupa uma área com cerca de 385,7 hectares. Sendo a única área florestal de razoável dimensão do Concelho, a Mata é considerada o “Pulmão da Cidade” e um local privilegiado para actividades de recreio e lazer, dispõe de um parque de merendas e diversos fontanários, para além de um Centro de Educação Ambiental e de uma rede de estradas e caminhos frequentemente utilizados para práticas desportivas, permitindo à população uma melhor qualidade de vida.
  • 22. > Parque da Cidade Em 1927, propriedade dos Condes de Castelo Melhor, a Quinta da Maceda é vendida, para nos seus terrenos ser instalada uma corticeira - a antiga fábrica de cortiça Granadeiro, uma das maiores e mais bem equipadas do Barreiro nos anos 30/40. Do complexo industrial composto entre outros, por armazéns para escolha, embalagem, depósito de fabrico, caldeiras de cozer cortiça e logradouros, apenas se conservaram a chaminé de tijolo refractário e o Refeitório, actual Edifício Américo Marinho, um pólo cultural do Concelho que acolhe um Centro de Artes Plásticas, um Centro de Novas Tecnologias, uma sala polivalente e o sector das Artes da C.M.B. O espaço é comprado pelo Município em 1985 e destinado ao Parque Municipal, inaugurado em 2000. O Parque constitui um espaço privilegiado para o Lazer e prática de Desportos. Possui uma zona de merendas, 4 campos de ténis, 2 lagos ligados por uma cascata, parque infantil, relvados para desporto, pistas para skate e para bicicletas todo-o-terreno, parede de escalada, locais para a prática de jogos tradicionais e uma zona de xadrez exterior. Cafetaria com esplanada e três parques de estacionamento que dão apoio aos utentes do parque. Inaugurado em Novembro de 2003, o Auditório Municipal Augusto Cabrita é a mais recente oferta cultural do Parque da Cidade e do Concelho do Barreiro. Este espaço multifuncional inclui uma sala de espectáculos com capacidade para 500 lugares, adequado à realização de espectáculos, exposições temporárias, congressos, sessões de cinema, espectáculo teatral, de dança musical e outros actos de exibição, representação ou performance e ainda espaços de galeria.