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Introdução
No contato cotidiano com as crianças, somos testemunhas da enorme e rápida
transformação pelas quais elas passam. Muitas vezes, num intervalo de pouquíssimos dias, um
bebê que mal se sustenta em pé, apoiando-se na parede ou
em móveis, começa a dar seus primeiros passos. É sempre um
momento emocionante para quem acompanha o processo.
Os privilegiados que assistem momentos como estes são
aqueles que convivem com elas, normalmente as famílias e
nós, os profissionais da Educação Infantil.
Muito se tem falado sobre a importância dos primeiros anos de vida – a primeira
infância – para o Desenvolvimento Infantil. Isto acontece porque justamente na fase de zero a
seis anos é que o ser humano se desenvolve com maior rapidez e intensidade do que em todo
o resto de sua vida. Nesta fase especial da existência humana, desenvolvem-se as principais
condições para ampliação das possibilidades de cada ser. Isso significa que esta etapa da vida
requer atenção e cuidados para que tais , de fato, se desenvolvam constantemente.
Por que falar de desenvolvimento infantil na Educação Infantil?
A educação infantil tem também um papel importante na formação do indivíduo,
pois é neste momento que as crianças iniciam o processo de descoberta de si, do outro e do
mundo que as cerca. Além destas descobertas, todas as outras áreas do desenvolvimento
estão ativas, como o desenvolvimento motor, da linguagem e cognitivo. A criança é um sujeito
integral e seu desenvolvimento se dá em todas as áreas, de forma interligada. Os profissionais
da educação infantil testemunham e trabalham, diariamente, com crianças durante este rico
período de desenvolvimento humano. Isso exige de nós um trabalho intencional, que articule
as ações de cuidado e educação para benefício do desenvolvimento infantil.
Portanto, nossa função educativa nos obriga a conhecê-las e estudá-las, pensando
cada vez mais nas intervenções que podemos fazer, nas interações e mediações que devemos
desenvolver e nas experiências que devemos oferecer.
O Desenvolvimento é linear?
Neste mundo tão diverso, não há como esperar que todas as crianças se
desenvolvam da mesma forma. As oportunidades que cada uma tem, as culturas em que
vivem e as interações que fazem, trazem diferentes oportunidades para a trajetória de
desenvolvimento das crianças.
Cada criança é um ser único e observar/acompanhar seu desenvolvimento é dirigir
nosso olhar para ela mesma, considerando que ela está inserida em ambientes específicos e
realizando interações específicas. Uma vez que tenham as crianças possibilidades sociais e
educativas tão diversas nos ambientes nos quais estão inseridas, observar o desenvolvimento
e o crescimento das crianças torna-se tarefa importante na Educação Infantil. Isto é, cada
criança, no seu percurso de desenvolvimento, pode apresentar diferenças em relação aos
http://babyrus3.blogspot.com/2009/05/os-primeiros-passos.html
outros colegas da mesma faixa etária, no entanto, não seria conveniente que as comparações
fossem feitas somente com o intuito de rotular a criança. É necessário conhecermos
parâmetros que nos norteiem ao acompanhar o desenvolvimento e crescimento das crianças.
As pesquisas nas áreas da Pedagogia, Psicologia, Sociologia, Medicina e outras áreas afins,
apresentam conhecimentos importantes sobre desenvolvimento infantil para a execução do
nosso trabalho nas instituições de educação Infantil. As crianças, mesmo partindo de
possibilidades tão diferentes, apresentam comportamentos e atitudes semelhantes durante
sua trajetória desenvolvimental.
A tarefa educativa exige ação. Agir a favor
do desenvolvimento significa oferecer interações e
experiências significativas para a criança. Significa
observar a criança, compreender que ela está em
desenvolvimento, para pensar um trabalho que dê
conta das suas especificidades e que permita a elas ampliarem seu potencial.
E quando algo não parece bem?
Em alguns casos, tememos que o desenvolvimento das crianças não esteja dentro
das nossas expectativas. Isto exige algumas reflexões, do tipo:
 Quem é a criança?
 Quais são as minhas expectativas para ela?
 Como posso atuar para potencializar seu desenvolvimento?
Embora não possamos classificar as crianças de acordo com seu desenvolvimento,
uma vez que entendemos que ele é marcado por diferentes possibilidades, podemos e
devemos observá-lo para intervir sempre que necessário.
Cena do cotidiano:
Nina tem 11 meses e acabou de entrar para a creche. Os educadores ficaram preocupados
ao conhecê-la porque perceberam que ela é pequena para a idade, não engatinha e age
como um bebê de 8 meses, bem diferente de outras crianças da sua idade. Alguns
pensaram em buscar ajuda para ela, outros em esperar que o desenvolvimento aconteça
naturalmente.
Esta situação nos leva a pensar sobre os pontos mencionados acima. A preocupação dos
educadores parece genuína: por que será que a Nina se comporta e está assim? Na experiência
deles, educadores, as crianças de 11 meses parecem fazer mais coisas do que a Nina, mas,
desta maneira, é preciso observá-la mais detalhadamente para que os educadores possam
oferecer interações adequadas de maneira a estimular a Nina. A comparação com as outras
crianças aqui nos ajuda a ter parâmetros e entender melhor a situação da Nina, mas não deve
dar ênfase àquilo que ela não consegue fazer em relação aos outros. Ao contrário, a ênfase
deve ser naquilo que ela já consegue fazer para que possamos traçar caminhos que facilitem e
fomentem o desenvolvimento integral da Nina. Os caminhos do desenvolvimento infantil
http://broguedieu.blogspot.com/
podem seguir de maneiras diferentes, no entanto, podemos observar coisas semelhantes
nestas trajetórias. Mantenham alertas para estas diferenças.
O que fazer?
Partir dos conhecimentos disponíveis sobre desenvolvimento infantil e sobre a
própria Nina, nos perguntando: qual desenvolvimento ela já tem? O que ela consegue fazer?
Em que ela se interessa? A partir de questões como essas, começamos a traçar ações que
oportunizem o desenvolvimento. Trata-se de um trabalho pedagógico. Um dever dos
profissionais de Educação Infantil.
Orientações Curriculares - OCEI
Possibilitar o desenvolvimento e crescimento das crianças significa
educar e cuidar, isto é, estas ações acontecem de forma indissociável em
toda a prática educacional. Cuidar de crianças inclui atender a todas as
necessidades infantis, sejam elas físicas, emocionais, cognitivas ou
sociais. Oferecendo-lhes condições de se sentirem confortáveis em
relação ao sono, fome, sede, higiene e dor, dando a elas real
possibilidade de aprendizagem. Significa, também, acolher, garantir a
sua segurança e saúde, alimentar a curiosidade e expressividade
infantis, promovendo situações pertinentes à faixa etária atendida,
ancoradas principalmente no BRINCAR. (OCEI, 2010)
As OCEI visam ajudá-lo no trabalho com as crianças, no desenvolvimento das
possibilidades educativas.
Interações, brincadeiras, pequenos e grandes grupos, ganham maior sentido
quando entendidos como estratégias de ampliação do desenvolvimento das crianças.
 Brincadeira
É a principal atividade infantil. É por meio dela que a criança aprende e se
desenvolve. No espaço educativo tudo precisa estar ancorado nesta linguagem.
Sugerindo brincadeiras específicas e adequadas, podemos ajudar as crianças a
experenciarem diferentes situações que poderão provocar uma ampliação no
desenvolvimento de algumas habilidades.
As OCEI tem este enfoque, entendendo que o trabalho deve ser realizado de acordo
com as necessidades e especificidades das crianças.
 Pequenos e Grandes Grupos
Se apenas o grande grupo for considerado e se deixarmos em segundo plano as
individualidades, correremos o risco de oferecer apenas atividades genéricas, que atenderão,
prioritariamente, o ponto de vista do educador. Agindo desta forma, a possibilidade de
atendermos às necessidades individuais se tornará pequena, restrita. Com tantas diferenças,
qual experiência teria significado para todos? Como saberemos o que cada criança está
pensando, sentindo? Como potencializaremos sua criatividade e sua curiosidade?
Uma das formas ou uma forma bastante eficaz é diversificar e oferecer
possibilidades distintas, por meio das quais as próprias crianças possam exercitar a escolha. É
justamente nestes momentos que a criança dá grandes passos em seu desenvolvimento. E isso
começa pela autonomia em decidir o que fazer, como, quando e com quem fazer.
As atividades em grande grupo também têm seu valor. Permitem socialização mais
ampliada e ajudam a criança a lidar com regras em grupo etc, no entanto, não podem ser a
única ou a maior forma de trabalho com crianças da Educação Infantil, especialmente com as
crianças pequenas.
 Interações
As interações são pano de fundo de todas as ações do espaço educativo. Sabemos
que é na interação que as aprendizagens acontecem e que, desta forma, as crianças vão
ampliando seu desenvolvimento. Isso implica pensar não apenas nas interações das crianças
com os adultos, mas também com outras crianças e com o próprio ambiente.
As interações são fundamentais e envolvem, além da troca de informações, uma
enorme troca de afeto. A afetividade é necessária ao ser humano, essencial para o
desenvolvimento infantil. É por meio do contato, do reconhecimento do outro como sujeito,
como indivíduo diferenciado, que podemos, de fato, perceber as necessidades de cada um. É a
partir deste contato que podemos ampliar as experiências de cada criança, planejando
situações, reorganizando os ambientes, trazendo novas possibilidades à rotina das crianças.
Cena do Cotidiano
Nicolas tem 2 anos e 3 meses e não sabe ainda manusear um livro.
Vira e revira o livro, mas não consegue folheá-lo. Uma educadora
olha preocupada e pensa que talvez ele não tenha tido contato
suficiente com este objeto. O outro educador questiona se Nicolas
tem um problema de coordenação motora. Um outro justifica
dizendo que é normal, já que a família não tem livros.
O lidar com estas situações exige que planejemos atividades que possibilitem às
crianças vivenciar experiências de que necessitem. No caso de Nicolas, é preciso verificar qual
o acesso que ele tem aos livros. Seria prematuro afirmar que Nicolas apresenta alguma
patologia. A ação educativa, intencional, precisa definir que estratégias poderão ser utilizadas
para organizar situações que permitam a Nicolas manusear os livros e aprender, junto a seus
pares, o significado deste objeto. Este é um dos objetivos da educação: ampliar as
possibilidades de cada criança.
 Áreas do Conhecimento e Linguagens
As OCEI organizam o conhecimento em áreas. Esta divisão busca facilitar o
planejamento, uma vez que entendemos que as áreas e as linguagens se misturam,
permanentemente, uma vez que se encontram interligadas. O planejamento de experiências
ajuda a guiar nosso olhar e a garantir um atendimento educacional de qualidade.
http://lindaslendas.blogspot.com/
O mesmo se dá com o desenvolvimento infantil. Uma habilidade desenvolvida amplia
o desenvolvimento de outra, potencializando o desenvolvimento integral.
Por que o ASQ-3 – Ages and Stages Questionnaries ?
O ASQ foi criado por uma equipe de pediatras e nutricionistas americanos,
preocupados em disponibilizar, às famílias, uma ferramenta que as ajudasse a acompanhar o
desenvolvimento de seus filhos.
Desde a sua primeira versão, o ASQ vem cumprindo este papel. Trata-se de um
instrumento utilizado em diversos países como política pública de Saúde, visando pensar
estratégias de observação e monitoramento do desenvolvimento infantil.
A utilização da escala ASQ no trabalho desenvolvido nas creches e turmas de
Educação Infantil tem objetivos pedagógicos. O ASQ pode nos ajudar a olhar as crianças de
uma forma mais detalhada, quando associamos aqueles dados às práticas culturais, aos
ambientes e às interações realizadas.
A partir de um olhar global da instituição, podemos definir quais estratégias podem
ser traçadas para o atendimento às necessidades locais.
Este é um exercício que precisamos fazer.
Extrair informações sobre o desenvolvimento
das crianças pode nos ajudar a oferecer um trabalho que
respeite as diferenças individuais e que contemple as
diferentes necessidades da criança. Para isso, é preciso
conhecê-las, conhecer os materiais que dão suporte ao
trabalho pedagógico, como por exemplo, as OCEI.
É fundamental, também, considerar a
comunidade escolar, seu contexto, as famílias e as
práticas culturais da região.
Trabalhar em prol do desenvolvimento infantil
significa ampliar o olhar e trabalhar com diferentes
possibilidades, tendo a criança como foco. É acolher,
integrar e interagir. Este é o importante papel da
Educação Infantil.
É importante ressaltar que a meta é garantir a presença de experiências que
sejam importantes para a alegria, o desenvolvimento e crescimento das crianças
fortalecendo assim, a possibilidade de sucesso escolar na sua trajetória educacional. (OCEI,
2010)
http://www.websoftware.com.br/auau/festa.stm

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Texto desenvolvimento infantil[1]

  • 1. Introdução No contato cotidiano com as crianças, somos testemunhas da enorme e rápida transformação pelas quais elas passam. Muitas vezes, num intervalo de pouquíssimos dias, um bebê que mal se sustenta em pé, apoiando-se na parede ou em móveis, começa a dar seus primeiros passos. É sempre um momento emocionante para quem acompanha o processo. Os privilegiados que assistem momentos como estes são aqueles que convivem com elas, normalmente as famílias e nós, os profissionais da Educação Infantil. Muito se tem falado sobre a importância dos primeiros anos de vida – a primeira infância – para o Desenvolvimento Infantil. Isto acontece porque justamente na fase de zero a seis anos é que o ser humano se desenvolve com maior rapidez e intensidade do que em todo o resto de sua vida. Nesta fase especial da existência humana, desenvolvem-se as principais condições para ampliação das possibilidades de cada ser. Isso significa que esta etapa da vida requer atenção e cuidados para que tais , de fato, se desenvolvam constantemente. Por que falar de desenvolvimento infantil na Educação Infantil? A educação infantil tem também um papel importante na formação do indivíduo, pois é neste momento que as crianças iniciam o processo de descoberta de si, do outro e do mundo que as cerca. Além destas descobertas, todas as outras áreas do desenvolvimento estão ativas, como o desenvolvimento motor, da linguagem e cognitivo. A criança é um sujeito integral e seu desenvolvimento se dá em todas as áreas, de forma interligada. Os profissionais da educação infantil testemunham e trabalham, diariamente, com crianças durante este rico período de desenvolvimento humano. Isso exige de nós um trabalho intencional, que articule as ações de cuidado e educação para benefício do desenvolvimento infantil. Portanto, nossa função educativa nos obriga a conhecê-las e estudá-las, pensando cada vez mais nas intervenções que podemos fazer, nas interações e mediações que devemos desenvolver e nas experiências que devemos oferecer. O Desenvolvimento é linear? Neste mundo tão diverso, não há como esperar que todas as crianças se desenvolvam da mesma forma. As oportunidades que cada uma tem, as culturas em que vivem e as interações que fazem, trazem diferentes oportunidades para a trajetória de desenvolvimento das crianças. Cada criança é um ser único e observar/acompanhar seu desenvolvimento é dirigir nosso olhar para ela mesma, considerando que ela está inserida em ambientes específicos e realizando interações específicas. Uma vez que tenham as crianças possibilidades sociais e educativas tão diversas nos ambientes nos quais estão inseridas, observar o desenvolvimento e o crescimento das crianças torna-se tarefa importante na Educação Infantil. Isto é, cada criança, no seu percurso de desenvolvimento, pode apresentar diferenças em relação aos http://babyrus3.blogspot.com/2009/05/os-primeiros-passos.html
  • 2. outros colegas da mesma faixa etária, no entanto, não seria conveniente que as comparações fossem feitas somente com o intuito de rotular a criança. É necessário conhecermos parâmetros que nos norteiem ao acompanhar o desenvolvimento e crescimento das crianças. As pesquisas nas áreas da Pedagogia, Psicologia, Sociologia, Medicina e outras áreas afins, apresentam conhecimentos importantes sobre desenvolvimento infantil para a execução do nosso trabalho nas instituições de educação Infantil. As crianças, mesmo partindo de possibilidades tão diferentes, apresentam comportamentos e atitudes semelhantes durante sua trajetória desenvolvimental. A tarefa educativa exige ação. Agir a favor do desenvolvimento significa oferecer interações e experiências significativas para a criança. Significa observar a criança, compreender que ela está em desenvolvimento, para pensar um trabalho que dê conta das suas especificidades e que permita a elas ampliarem seu potencial. E quando algo não parece bem? Em alguns casos, tememos que o desenvolvimento das crianças não esteja dentro das nossas expectativas. Isto exige algumas reflexões, do tipo:  Quem é a criança?  Quais são as minhas expectativas para ela?  Como posso atuar para potencializar seu desenvolvimento? Embora não possamos classificar as crianças de acordo com seu desenvolvimento, uma vez que entendemos que ele é marcado por diferentes possibilidades, podemos e devemos observá-lo para intervir sempre que necessário. Cena do cotidiano: Nina tem 11 meses e acabou de entrar para a creche. Os educadores ficaram preocupados ao conhecê-la porque perceberam que ela é pequena para a idade, não engatinha e age como um bebê de 8 meses, bem diferente de outras crianças da sua idade. Alguns pensaram em buscar ajuda para ela, outros em esperar que o desenvolvimento aconteça naturalmente. Esta situação nos leva a pensar sobre os pontos mencionados acima. A preocupação dos educadores parece genuína: por que será que a Nina se comporta e está assim? Na experiência deles, educadores, as crianças de 11 meses parecem fazer mais coisas do que a Nina, mas, desta maneira, é preciso observá-la mais detalhadamente para que os educadores possam oferecer interações adequadas de maneira a estimular a Nina. A comparação com as outras crianças aqui nos ajuda a ter parâmetros e entender melhor a situação da Nina, mas não deve dar ênfase àquilo que ela não consegue fazer em relação aos outros. Ao contrário, a ênfase deve ser naquilo que ela já consegue fazer para que possamos traçar caminhos que facilitem e fomentem o desenvolvimento integral da Nina. Os caminhos do desenvolvimento infantil http://broguedieu.blogspot.com/
  • 3. podem seguir de maneiras diferentes, no entanto, podemos observar coisas semelhantes nestas trajetórias. Mantenham alertas para estas diferenças. O que fazer? Partir dos conhecimentos disponíveis sobre desenvolvimento infantil e sobre a própria Nina, nos perguntando: qual desenvolvimento ela já tem? O que ela consegue fazer? Em que ela se interessa? A partir de questões como essas, começamos a traçar ações que oportunizem o desenvolvimento. Trata-se de um trabalho pedagógico. Um dever dos profissionais de Educação Infantil. Orientações Curriculares - OCEI Possibilitar o desenvolvimento e crescimento das crianças significa educar e cuidar, isto é, estas ações acontecem de forma indissociável em toda a prática educacional. Cuidar de crianças inclui atender a todas as necessidades infantis, sejam elas físicas, emocionais, cognitivas ou sociais. Oferecendo-lhes condições de se sentirem confortáveis em relação ao sono, fome, sede, higiene e dor, dando a elas real possibilidade de aprendizagem. Significa, também, acolher, garantir a sua segurança e saúde, alimentar a curiosidade e expressividade infantis, promovendo situações pertinentes à faixa etária atendida, ancoradas principalmente no BRINCAR. (OCEI, 2010) As OCEI visam ajudá-lo no trabalho com as crianças, no desenvolvimento das possibilidades educativas. Interações, brincadeiras, pequenos e grandes grupos, ganham maior sentido quando entendidos como estratégias de ampliação do desenvolvimento das crianças.  Brincadeira É a principal atividade infantil. É por meio dela que a criança aprende e se desenvolve. No espaço educativo tudo precisa estar ancorado nesta linguagem. Sugerindo brincadeiras específicas e adequadas, podemos ajudar as crianças a experenciarem diferentes situações que poderão provocar uma ampliação no desenvolvimento de algumas habilidades. As OCEI tem este enfoque, entendendo que o trabalho deve ser realizado de acordo com as necessidades e especificidades das crianças.  Pequenos e Grandes Grupos Se apenas o grande grupo for considerado e se deixarmos em segundo plano as individualidades, correremos o risco de oferecer apenas atividades genéricas, que atenderão, prioritariamente, o ponto de vista do educador. Agindo desta forma, a possibilidade de
  • 4. atendermos às necessidades individuais se tornará pequena, restrita. Com tantas diferenças, qual experiência teria significado para todos? Como saberemos o que cada criança está pensando, sentindo? Como potencializaremos sua criatividade e sua curiosidade? Uma das formas ou uma forma bastante eficaz é diversificar e oferecer possibilidades distintas, por meio das quais as próprias crianças possam exercitar a escolha. É justamente nestes momentos que a criança dá grandes passos em seu desenvolvimento. E isso começa pela autonomia em decidir o que fazer, como, quando e com quem fazer. As atividades em grande grupo também têm seu valor. Permitem socialização mais ampliada e ajudam a criança a lidar com regras em grupo etc, no entanto, não podem ser a única ou a maior forma de trabalho com crianças da Educação Infantil, especialmente com as crianças pequenas.  Interações As interações são pano de fundo de todas as ações do espaço educativo. Sabemos que é na interação que as aprendizagens acontecem e que, desta forma, as crianças vão ampliando seu desenvolvimento. Isso implica pensar não apenas nas interações das crianças com os adultos, mas também com outras crianças e com o próprio ambiente. As interações são fundamentais e envolvem, além da troca de informações, uma enorme troca de afeto. A afetividade é necessária ao ser humano, essencial para o desenvolvimento infantil. É por meio do contato, do reconhecimento do outro como sujeito, como indivíduo diferenciado, que podemos, de fato, perceber as necessidades de cada um. É a partir deste contato que podemos ampliar as experiências de cada criança, planejando situações, reorganizando os ambientes, trazendo novas possibilidades à rotina das crianças. Cena do Cotidiano Nicolas tem 2 anos e 3 meses e não sabe ainda manusear um livro. Vira e revira o livro, mas não consegue folheá-lo. Uma educadora olha preocupada e pensa que talvez ele não tenha tido contato suficiente com este objeto. O outro educador questiona se Nicolas tem um problema de coordenação motora. Um outro justifica dizendo que é normal, já que a família não tem livros. O lidar com estas situações exige que planejemos atividades que possibilitem às crianças vivenciar experiências de que necessitem. No caso de Nicolas, é preciso verificar qual o acesso que ele tem aos livros. Seria prematuro afirmar que Nicolas apresenta alguma patologia. A ação educativa, intencional, precisa definir que estratégias poderão ser utilizadas para organizar situações que permitam a Nicolas manusear os livros e aprender, junto a seus pares, o significado deste objeto. Este é um dos objetivos da educação: ampliar as possibilidades de cada criança.  Áreas do Conhecimento e Linguagens As OCEI organizam o conhecimento em áreas. Esta divisão busca facilitar o planejamento, uma vez que entendemos que as áreas e as linguagens se misturam, permanentemente, uma vez que se encontram interligadas. O planejamento de experiências ajuda a guiar nosso olhar e a garantir um atendimento educacional de qualidade. http://lindaslendas.blogspot.com/
  • 5. O mesmo se dá com o desenvolvimento infantil. Uma habilidade desenvolvida amplia o desenvolvimento de outra, potencializando o desenvolvimento integral. Por que o ASQ-3 – Ages and Stages Questionnaries ? O ASQ foi criado por uma equipe de pediatras e nutricionistas americanos, preocupados em disponibilizar, às famílias, uma ferramenta que as ajudasse a acompanhar o desenvolvimento de seus filhos. Desde a sua primeira versão, o ASQ vem cumprindo este papel. Trata-se de um instrumento utilizado em diversos países como política pública de Saúde, visando pensar estratégias de observação e monitoramento do desenvolvimento infantil. A utilização da escala ASQ no trabalho desenvolvido nas creches e turmas de Educação Infantil tem objetivos pedagógicos. O ASQ pode nos ajudar a olhar as crianças de uma forma mais detalhada, quando associamos aqueles dados às práticas culturais, aos ambientes e às interações realizadas. A partir de um olhar global da instituição, podemos definir quais estratégias podem ser traçadas para o atendimento às necessidades locais. Este é um exercício que precisamos fazer. Extrair informações sobre o desenvolvimento das crianças pode nos ajudar a oferecer um trabalho que respeite as diferenças individuais e que contemple as diferentes necessidades da criança. Para isso, é preciso conhecê-las, conhecer os materiais que dão suporte ao trabalho pedagógico, como por exemplo, as OCEI. É fundamental, também, considerar a comunidade escolar, seu contexto, as famílias e as práticas culturais da região. Trabalhar em prol do desenvolvimento infantil significa ampliar o olhar e trabalhar com diferentes possibilidades, tendo a criança como foco. É acolher, integrar e interagir. Este é o importante papel da Educação Infantil. É importante ressaltar que a meta é garantir a presença de experiências que sejam importantes para a alegria, o desenvolvimento e crescimento das crianças fortalecendo assim, a possibilidade de sucesso escolar na sua trajetória educacional. (OCEI, 2010) http://www.websoftware.com.br/auau/festa.stm