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COMUNICAR 
Não significa apenas enviar uma mensagem 
e fazer com que nosso ouvinte/leitor a receba e a 
compreenda. Dito de uma forma melhor, 
podemos dizer que nós nos valemos da 
linguagem não apenas para transmitir idéias, 
informações. São muito frequentes as vezes em 
que tomamos a palavra para fazer com que 
nosso ouvinte/leitor aceite o que estamos 
expressando (e não apenas compreenda); 
que creia ou faça o que está sendo dito ou 
proposto.
COMUNICAR 
Não é, pois, apenas um fazer saber, mas 
também um fazer crer, um fazer fazer. Nesse 
sentido, a língua não é apenas um instrumento 
de comunicação; ela é também um instrumento 
de ação sobre os espíritos, isto é, uma estratégia 
que visa a convencer, a persuadir, a aceitar, a 
fazer crer, a mudar de opinião, a levar a uma 
determinada ação.
TEXTO ARGUMENTATIVO 
É o texto em que defendemos uma idéia, opinião 
ou ponto de vista, uma tese, procurando (por 
todos os meios) fazer com que nosso 
ouvinte/leitor aceite-a, creia nela. 
Num texto argumentativo, distinguem-se três 
componentes: 
a tese, os argumentos e as estratégias 
argumentativas.
TESE, ou proposição, é a idéia que 
defendemos, necessariamente 
polêmica, pois a argumentação 
implica divergência de opinião.
A CLAREZA do texto - para citar um primeiro 
exemplo - é uma estratégia argumentativa na 
medida em que, em sendo claro, o leitor/ouvinte 
poderá entender, e entendo, poderá concordar 
com o que está sendo exposto. Portanto, para 
conquistar o leitor/ouvinte, quem fala ou escreve 
vai procurar por todos os meios ser claro, isto é, 
utilizar-se da ESTRATÉGIA da clareza. 
A CLAREZA não é, pois, um argumento, mas é um 
meio (estratégia) imprescindível, para obter 
adesão das mentes, dos espíritos.
O emprego da LINGUAGEM CULTA FORMAL deve 
ser visto como algo muito es-tra-té-gi-co em muitos 
tipos de texto. Com tal emprego, afirmamos nossa 
autoridade (= "Eu sei escrever. Eu domino a língua! Eu 
sou culto!") e com isso reforçamos, damos maior 
credibilidade ao nosso texto. Imagine, estão, um 
advogado escrevendo mal ... ("Ele não sabe nem 
escrever! Seus conhecimentos jurídicos também devem 
ser precários!"). Em outros contextos, o emprego 
da LINGUAGEM FORMAL e até mesmo POPULAR 
poderá ser estratégico, pois, com isso, consegue-se mais 
facilmente atingir o ouvinte/leitor de classes menos 
favorecidas.
O TÍTULO ou o INÍCIO do texto (escrito/falado) 
devem ser utilizados como estratégias ... como 
estratégia para captar a atenção do ouvinte/leitor 
imediatamente. De nada valem nossos argumentos se 
não são ouvidos/lidos. 
A utilização de vários argumentos, sua disposição ao 
longo do texto, o ataque às fontes adversárias, as 
antecipações (quando o escritor/orador prevê a 
argumentação do adversário e responde-a), a 
qualificação das fontes, a utilização da ironia, da 
linguagem agressiva, da repetição, das perguntas 
retóricas, das exclamações, etc. são alguns outros 
exemplos de estratégias.
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  • 1. COMUNICAR Não significa apenas enviar uma mensagem e fazer com que nosso ouvinte/leitor a receba e a compreenda. Dito de uma forma melhor, podemos dizer que nós nos valemos da linguagem não apenas para transmitir idéias, informações. São muito frequentes as vezes em que tomamos a palavra para fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite o que estamos expressando (e não apenas compreenda); que creia ou faça o que está sendo dito ou proposto.
  • 2. COMUNICAR Não é, pois, apenas um fazer saber, mas também um fazer crer, um fazer fazer. Nesse sentido, a língua não é apenas um instrumento de comunicação; ela é também um instrumento de ação sobre os espíritos, isto é, uma estratégia que visa a convencer, a persuadir, a aceitar, a fazer crer, a mudar de opinião, a levar a uma determinada ação.
  • 3. TEXTO ARGUMENTATIVO É o texto em que defendemos uma idéia, opinião ou ponto de vista, uma tese, procurando (por todos os meios) fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite-a, creia nela. Num texto argumentativo, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas.
  • 4. TESE, ou proposição, é a idéia que defendemos, necessariamente polêmica, pois a argumentação implica divergência de opinião.
  • 5. A CLAREZA do texto - para citar um primeiro exemplo - é uma estratégia argumentativa na medida em que, em sendo claro, o leitor/ouvinte poderá entender, e entendo, poderá concordar com o que está sendo exposto. Portanto, para conquistar o leitor/ouvinte, quem fala ou escreve vai procurar por todos os meios ser claro, isto é, utilizar-se da ESTRATÉGIA da clareza. A CLAREZA não é, pois, um argumento, mas é um meio (estratégia) imprescindível, para obter adesão das mentes, dos espíritos.
  • 6. O emprego da LINGUAGEM CULTA FORMAL deve ser visto como algo muito es-tra-té-gi-co em muitos tipos de texto. Com tal emprego, afirmamos nossa autoridade (= "Eu sei escrever. Eu domino a língua! Eu sou culto!") e com isso reforçamos, damos maior credibilidade ao nosso texto. Imagine, estão, um advogado escrevendo mal ... ("Ele não sabe nem escrever! Seus conhecimentos jurídicos também devem ser precários!"). Em outros contextos, o emprego da LINGUAGEM FORMAL e até mesmo POPULAR poderá ser estratégico, pois, com isso, consegue-se mais facilmente atingir o ouvinte/leitor de classes menos favorecidas.
  • 7. O TÍTULO ou o INÍCIO do texto (escrito/falado) devem ser utilizados como estratégias ... como estratégia para captar a atenção do ouvinte/leitor imediatamente. De nada valem nossos argumentos se não são ouvidos/lidos. A utilização de vários argumentos, sua disposição ao longo do texto, o ataque às fontes adversárias, as antecipações (quando o escritor/orador prevê a argumentação do adversário e responde-a), a qualificação das fontes, a utilização da ironia, da linguagem agressiva, da repetição, das perguntas retóricas, das exclamações, etc. são alguns outros exemplos de estratégias.