1. Barcarena, 21 de Maio de 2013
DISCIPLINA: Complementos de Contabilidade Financeira
TURMA: 2º Ano
CURSO: Contabilidade e Auditoria
DOCENTE : Drª. Sara Paralta
DISCENTE : Maria José Rodrigues - 20111514
2. 1. Introdução ………………………………………..…............…..…
2. O Grupo PortucelSoporcel ………………………………………
3. Políticas ambientais do Grupo PortucelSoporcel……..
4. Relatório e Contas do Grupo PortucelSoporcel ………
5. Conclusão ………………………………………………………………
6. Bibliografia …………………………………………………………….
Vídeo ………….……….………………..
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3. A preocupação com o meio ambiente tem vindo a alterar o
estilo de administração das empresas e grupos de empresas que
incorporam tratamentos de efluentes, reciclagem de materiais,
respostas a situações de emergência e, até mesmo, análise do
ciclo de vida dos produtos e do seu impacto sobre a natureza.
Vamos ver hoje, com um pouco mais de detalhe,
“A Responsabilidade Social e Ambiental”
dentro do grupo PortucelSoporcel e o seu reflexo no
desempenho económico e financeiro do grupo.
4. 1953 - Início de actividade da Companhia Portuguesa de Celulose em Cacia,
com a produção de pasta crua de pinho
1976 - Constituição da Portucel - Empresa de Celulose e Papel de Portugal EP,
empresa resultante do processo de nacionalização da indústria de celulose;
1984 - Início de actividade da Soporcel - Sociedade Portuguesa de Papel, S.A.
com o arranque da fábrica de pasta da Figueira da Foz;
2000 - a Portucel adquire a Papéis Inapa e em 2001 adquire a Soporcel, dois
movimentos estratégicos na consolidação deste sector em Portugal.
Estas últimas etapas foram decisivas e deram origem ao grupo
PortucelSoporcel).
5.
6. De referir, ainda, que o Grupo PortucelSoporcel foi eleito um
dos órgãos sociais para o triénio 2011-2014, durante a realização
da Assembleia Geral da Associação para uma Gestão Florestal
Responsável (FSC Portugal), que teve lugar a 19 de Maio 2011.
(FSC Forest Stewardship Council, A.C., 2011)
7. Área Florestal - Certificados
(Última actualização - 19 Abril de 2013)
PortucelSoporcel Florestal - Sociedade de Desenvolvimento Agro-Florestal, S.A.
(Ex Aliança Florestal)
Hectares
Certificados
122 741
Contatos Polo Ind. da Portucel, Mitrena - Apartado 55|2901-861 Setúbal
Tlf: +351 265709000
|http://www.portucelsoporcel.com/pt/group/certification.php
Certificado GFS SATIVA-2009/GFS001
Relatório de
Auditoria
RP_PortucelSoporcel Florestal_Recertificação
Licença PEFC PEFC/13-23-001
No campo da certificação florestal, o Grupo foi destacado em 2011 como um caso
de estudo mundial no relatório “«Celebrating Success: Stories of FSC®
Certification», lançado na 6ª Assembleia – Geral do Forest Stewardship Council®”
8. Segundo a legislação do SNC, no apêndice relativo aos direitos de emissão
de gases com efeito de estufa e contabilização das respectivas licenças de
emissão, sendo que este apêndice não faz parte na NCRF 26, se verifica
que tais licenças são atribuídas às entidades, mediante determinados
requisitos a observar por parte de um participante de um plano
operacional no seu reconhecimento, mensuração e divulgação, matéria
esta que é transversal às NCRF’s 26, 6 (Activos Tangíveis), 22
(Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do
Governo) e 21 (Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes).
(Almeida, 2010)
9. Assim sendo:
Reconhece-se como activo intangível as licenças de emissão de gases
com efeito de estufa, gratuitas ou adquiridas
Por contrapartida
das licenças gratuitas reconhece-se um activo
A emissão dos gases é reconhecida como um gasto
Por contrapartida
É reconhecida a respectiva amortização do activo intangível
10. As emissões dos gases acima das licenças detidas são reconhecidas como
uma responsabilidade nos termos da NCRF 21
No reconhecimento inicial, as licenças gratuitas ou adquiridas são
mensuradas ao justo valor, ou seja ao custo de aquisição (§ 44 da NCFR 6
e § 21 da NCRF 22).
A emissão dos gases é mensurada ao custo das licenças detidas, pelo
método do FIFO.
11.
12.
13. “OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS OPERACIONAIS”
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica
Outros rendimentos e ganhos operacionais decompõe-se como segue:
14.
15. “DEPRECIAÇÕES, AMORTIZAÇÕES E PERDAS POR IMPARIDADE”
O valor de amortizações e perdas por imparidade em Outros activos intangíveis, inclui 2 917
654 euros relativos à imparidade registada com as Licenças de emissões de CO2 detidos em 31
de Dezembro de 2011, valorizadas ao menor entre o valor de sua cotação aquando do
recebimento e o valor de mercado à data da demonstração da posição financeira.
17. Em Janeiro de 2008, iniciou-se o segundo período de atribuição de licenças
de emissão de CO2 (2008-2012), ao abrigo do PNALE – Plano Nacional de
Atribuição de Licenças de Emissão, tendo às empresas do Grupo Portucel
sido alocadas, pela publicação do Despacho conjunto dos Ministérios do
Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e
da Economia e da Inovação nº 2836/2008, de 8 de Janeiro, as seguintes
licenças de emissão:
18. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica de Valores a pagar correntes
decompõe-se como segue:
19. No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a
rubrica de subsídios - Licenças de emissão de CO2 registou os seguintes
movimentos:
22. “No âmbito do Protocolo de Quioto, a União Europeia comprometeu-se
a reduzir a emissão de gases com efeito de estufa. Neste contexto, foi
emitida uma Directiva Comunitária que prevê a comercialização das
chamadas Licenças de emissão de CO2, entretanto transposta para a
legislação portuguesa com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2005,
entre outras, à indústria de pasta e papel.
Como resultado da conclusão das negociações de formalização do
Plano Nacional de Atribuições de Licenças para o período de
2008_2012, foram atribuídas ao Grupo PortucelSoporcel licenças
correspondentes a 531 049 Ton para cada um dos anos deste período.
Com o arranque das novas unidades na área da energia e na área da
produção de papel e energia, esta atribuição foi revista em alta para
892 627 Ton.”
23. Almeida, R. M. (2010). SNC Legislação. In R. M. Almeida, SNC Legislação (p. 339).
Lisboa: ATF-Edições Técnicas.
FSC Forest Stewardship Council, A.C. (23 de 05 de 2011). www.pt.fsc.org. Obtido em
27 de 04 de 2013, de www.pt.fsc.org:
http://www.pt.fsc.org/noticias_nacionais_single.html?&tx_ttnews%5Btt_news%5D=1
614&cHash=dc699bf039c7de859568fa3289910755
Grupo PortucelSoporcel. (s.d.). www.portucelsoporcel.com/. Obtido em 28 de 04 de
2013, de www.portucelsoporcel.com/:
http://backoffice.portucelsoporcel.net/dynamic-
media/files/relatorio_e_contas_2011com_adenda.pdf
Ministério das Finanças. (s.d.). www.cnc.min-financas.pt. Obtido em 26 de 4 de 2013,
de www.cnc.min-financas.pt: http://www.cnc.min-
financas.pt/0_new_site/SNC/Aviso_15655_2009_NCRF.pdf
PEFC Portugal. (19 de 04 de 2013). www.pefc.pt. Obtido em 27 de 04 de 2013, de
www.pefc.pt: http://www.pefc.pt/noticias-a-recursos/estatistica/area-floresta-
certificados