SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  24
Barcarena, 21 de Maio de 2013
DISCIPLINA: Complementos de Contabilidade Financeira
TURMA: 2º Ano
CURSO: Contabilidade e Auditoria
DOCENTE : Drª. Sara Paralta
DISCENTE : Maria José Rodrigues - 20111514
1. Introdução ………………………………………..…............…..…
2. O Grupo PortucelSoporcel ………………………………………
3. Políticas ambientais do Grupo PortucelSoporcel……..
4. Relatório e Contas do Grupo PortucelSoporcel ………
5. Conclusão ………………………………………………………………
6. Bibliografia …………………………………………………………….
Vídeo ………….……….………………..
03
04
05 a 07
08 a 21
22
23
24
Slide(s)
A preocupação com o meio ambiente tem vindo a alterar o
estilo de administração das empresas e grupos de empresas que
incorporam tratamentos de efluentes, reciclagem de materiais,
respostas a situações de emergência e, até mesmo, análise do
ciclo de vida dos produtos e do seu impacto sobre a natureza.
Vamos ver hoje, com um pouco mais de detalhe,
“A Responsabilidade Social e Ambiental”
dentro do grupo PortucelSoporcel e o seu reflexo no
desempenho económico e financeiro do grupo.
1953 - Início de actividade da Companhia Portuguesa de Celulose em Cacia,
com a produção de pasta crua de pinho
1976 - Constituição da Portucel - Empresa de Celulose e Papel de Portugal EP,
empresa resultante do processo de nacionalização da indústria de celulose;
1984 - Início de actividade da Soporcel - Sociedade Portuguesa de Papel, S.A.
com o arranque da fábrica de pasta da Figueira da Foz;
2000 - a Portucel adquire a Papéis Inapa e em 2001 adquire a Soporcel, dois
movimentos estratégicos na consolidação deste sector em Portugal.
Estas últimas etapas foram decisivas e deram origem ao grupo
PortucelSoporcel).
De referir, ainda, que o Grupo PortucelSoporcel foi eleito um
dos órgãos sociais para o triénio 2011-2014, durante a realização
da Assembleia Geral da Associação para uma Gestão Florestal
Responsável (FSC Portugal), que teve lugar a 19 de Maio 2011.
(FSC Forest Stewardship Council, A.C., 2011)
Área Florestal - Certificados
(Última actualização - 19 Abril de 2013)
PortucelSoporcel Florestal - Sociedade de Desenvolvimento Agro-Florestal, S.A.
(Ex Aliança Florestal)
Hectares
Certificados
122 741
Contatos Polo Ind. da Portucel, Mitrena - Apartado 55|2901-861 Setúbal
Tlf: +351 265709000
|http://www.portucelsoporcel.com/pt/group/certification.php
Certificado GFS SATIVA-2009/GFS001
Relatório de
Auditoria
RP_PortucelSoporcel Florestal_Recertificação
Licença PEFC PEFC/13-23-001
No campo da certificação florestal, o Grupo foi destacado em 2011 como um caso
de estudo mundial no relatório “«Celebrating Success: Stories of FSC®
Certification», lançado na 6ª Assembleia – Geral do Forest Stewardship Council®”
Segundo a legislação do SNC, no apêndice relativo aos direitos de emissão
de gases com efeito de estufa e contabilização das respectivas licenças de
emissão, sendo que este apêndice não faz parte na NCRF 26, se verifica
que tais licenças são atribuídas às entidades, mediante determinados
requisitos a observar por parte de um participante de um plano
operacional no seu reconhecimento, mensuração e divulgação, matéria
esta que é transversal às NCRF’s 26, 6 (Activos Tangíveis), 22
(Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do
Governo) e 21 (Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes).
(Almeida, 2010)
Assim sendo:
Reconhece-se como activo intangível as licenças de emissão de gases
com efeito de estufa, gratuitas ou adquiridas
Por contrapartida
das licenças gratuitas reconhece-se um activo
A emissão dos gases é reconhecida como um gasto
Por contrapartida
É reconhecida a respectiva amortização do activo intangível
As emissões dos gases acima das licenças detidas são reconhecidas como
uma responsabilidade nos termos da NCRF 21
No reconhecimento inicial, as licenças gratuitas ou adquiridas são
mensuradas ao justo valor, ou seja ao custo de aquisição (§ 44 da NCFR 6
e § 21 da NCRF 22).
A emissão dos gases é mensurada ao custo das licenças detidas, pelo
método do FIFO.
“OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS OPERACIONAIS”
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica
Outros rendimentos e ganhos operacionais decompõe-se como segue:
“DEPRECIAÇÕES, AMORTIZAÇÕES E PERDAS POR IMPARIDADE”
O valor de amortizações e perdas por imparidade em Outros activos intangíveis, inclui 2 917
654 euros relativos à imparidade registada com as Licenças de emissões de CO2 detidos em 31
de Dezembro de 2011, valorizadas ao menor entre o valor de sua cotação aquando do
recebimento e o valor de mercado à data da demonstração da posição financeira.
“OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS”
Em Janeiro de 2008, iniciou-se o segundo período de atribuição de licenças
de emissão de CO2 (2008-2012), ao abrigo do PNALE – Plano Nacional de
Atribuição de Licenças de Emissão, tendo às empresas do Grupo Portucel
sido alocadas, pela publicação do Despacho conjunto dos Ministérios do
Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e
da Economia e da Inovação nº 2836/2008, de 8 de Janeiro, as seguintes
licenças de emissão:
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica de Valores a pagar correntes
decompõe-se como segue:
No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a
rubrica de subsídios - Licenças de emissão de CO2 registou os seguintes
movimentos:
“ENCARGOS DE CARÁCTER AMBIENTAL”
“CUSTOS RECONHECIDOS NO EXERCÍCIO”
“No âmbito do Protocolo de Quioto, a União Europeia comprometeu-se
a reduzir a emissão de gases com efeito de estufa. Neste contexto, foi
emitida uma Directiva Comunitária que prevê a comercialização das
chamadas Licenças de emissão de CO2, entretanto transposta para a
legislação portuguesa com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2005,
entre outras, à indústria de pasta e papel.
Como resultado da conclusão das negociações de formalização do
Plano Nacional de Atribuições de Licenças para o período de
2008_2012, foram atribuídas ao Grupo PortucelSoporcel licenças
correspondentes a 531 049 Ton para cada um dos anos deste período.
Com o arranque das novas unidades na área da energia e na área da
produção de papel e energia, esta atribuição foi revista em alta para
892 627 Ton.”
Almeida, R. M. (2010). SNC Legislação. In R. M. Almeida, SNC Legislação (p. 339).
Lisboa: ATF-Edições Técnicas.
FSC Forest Stewardship Council, A.C. (23 de 05 de 2011). www.pt.fsc.org. Obtido em
27 de 04 de 2013, de www.pt.fsc.org:
http://www.pt.fsc.org/noticias_nacionais_single.html?&tx_ttnews%5Btt_news%5D=1
614&cHash=dc699bf039c7de859568fa3289910755
Grupo PortucelSoporcel. (s.d.). www.portucelsoporcel.com/. Obtido em 28 de 04 de
2013, de www.portucelsoporcel.com/:
http://backoffice.portucelsoporcel.net/dynamic-
media/files/relatorio_e_contas_2011com_adenda.pdf
Ministério das Finanças. (s.d.). www.cnc.min-financas.pt. Obtido em 26 de 4 de 2013,
de www.cnc.min-financas.pt: http://www.cnc.min-
financas.pt/0_new_site/SNC/Aviso_15655_2009_NCRF.pdf
PEFC Portugal. (19 de 04 de 2013). www.pefc.pt. Obtido em 27 de 04 de 2013, de
www.pefc.pt: http://www.pefc.pt/noticias-a-recursos/estatistica/area-floresta-
certificados
Apresentação - Grupo Portucel Soporcel

Contenu connexe

Similaire à Apresentação - Grupo Portucel Soporcel

Guia de Implementação GEE
Guia de Implementação GEEGuia de Implementação GEE
Guia de Implementação GEEAdeildo Caboclo
 
Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência NÚCLEO GERADOR 2: SISTEMAS AMBIENTAIS D...
Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência NÚCLEO GERADOR 2: SISTEMAS AMBIENTAIS D...Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência NÚCLEO GERADOR 2: SISTEMAS AMBIENTAIS D...
Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência NÚCLEO GERADOR 2: SISTEMAS AMBIENTAIS D...Bruno Oliveira
 
Livro Princípios Normas v3
Livro Princípios Normas v3Livro Princípios Normas v3
Livro Princípios Normas v3Profe Raul
 
Mercado Europeu das licenças de carbono
Mercado Europeu das licenças de carbonoMercado Europeu das licenças de carbono
Mercado Europeu das licenças de carbonoSergio Pinto
 
Jornal Do ComéRcio Rs
Jornal Do ComéRcio   RsJornal Do ComéRcio   Rs
Jornal Do ComéRcio RsGabriela_Silva
 
Jornal Do ComéRcio Rs
Jornal Do ComéRcio   RsJornal Do ComéRcio   Rs
Jornal Do ComéRcio RsGabriela_Silva
 
Newsletter Novembro e Dezembro 2014
Newsletter Novembro e Dezembro 2014Newsletter Novembro e Dezembro 2014
Newsletter Novembro e Dezembro 2014Accurate
 
Eccaplan e Evento Carbono Neutro
Eccaplan e Evento Carbono NeutroEccaplan e Evento Carbono Neutro
Eccaplan e Evento Carbono NeutroHabitante Verde
 
Monografia - Vanderley Sampaio
Monografia - Vanderley SampaioMonografia - Vanderley Sampaio
Monografia - Vanderley SampaioThiago Gacciona
 
Sintese da sessao_compromisso_para_o_crescimento_verde_e_o_sector_da_agua
Sintese da sessao_compromisso_para_o_crescimento_verde_e_o_sector_da_aguaSintese da sessao_compromisso_para_o_crescimento_verde_e_o_sector_da_agua
Sintese da sessao_compromisso_para_o_crescimento_verde_e_o_sector_da_aguaAntónio Alvarenga
 
INVENTÁRIO E BALANÇO DE EMISSÕES DE GEE DO MUNICÍPIO DE CURITIBA
INVENTÁRIO E BALANÇO DE EMISSÕES DE GEE DO MUNICÍPIO DE CURITIBAINVENTÁRIO E BALANÇO DE EMISSÕES DE GEE DO MUNICÍPIO DE CURITIBA
INVENTÁRIO E BALANÇO DE EMISSÕES DE GEE DO MUNICÍPIO DE CURITIBAGiovanna Christo
 
Otimizacao aquecimentoglobal
Otimizacao aquecimentoglobalOtimizacao aquecimentoglobal
Otimizacao aquecimentoglobalPedro Santos
 
TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008
TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008
TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008Marcela Reggiani
 
TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008
TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008
TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008Marcela Reggiani
 
Sintese_CCV_conferencia_industria
Sintese_CCV_conferencia_industriaSintese_CCV_conferencia_industria
Sintese_CCV_conferencia_industriaAntónio Alvarenga
 
Decreto: Mercado De Carbono
Decreto: Mercado De CarbonoDecreto: Mercado De Carbono
Decreto: Mercado De CarbonoGrupo Index
 
Down 28072011160356 tab_honorarios_seagro
Down 28072011160356 tab_honorarios_seagroDown 28072011160356 tab_honorarios_seagro
Down 28072011160356 tab_honorarios_seagroGenebaldo Rios
 
Apresentação NC_Eventos
Apresentação NC_EventosApresentação NC_Eventos
Apresentação NC_EventosHenrique Mendes
 

Similaire à Apresentação - Grupo Portucel Soporcel (20)

Guia de Implementação GEE
Guia de Implementação GEEGuia de Implementação GEE
Guia de Implementação GEE
 
Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência NÚCLEO GERADOR 2: SISTEMAS AMBIENTAIS D...
Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência NÚCLEO GERADOR 2: SISTEMAS AMBIENTAIS D...Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência NÚCLEO GERADOR 2: SISTEMAS AMBIENTAIS D...
Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência NÚCLEO GERADOR 2: SISTEMAS AMBIENTAIS D...
 
Livro Princípios Normas v3
Livro Princípios Normas v3Livro Princípios Normas v3
Livro Princípios Normas v3
 
Mercado Europeu das licenças de carbono
Mercado Europeu das licenças de carbonoMercado Europeu das licenças de carbono
Mercado Europeu das licenças de carbono
 
Jornal Do ComéRcio Rs
Jornal Do ComéRcio   RsJornal Do ComéRcio   Rs
Jornal Do ComéRcio Rs
 
Jornal Do ComéRcio Rs
Jornal Do ComéRcio   RsJornal Do ComéRcio   Rs
Jornal Do ComéRcio Rs
 
Newsletter Novembro e Dezembro 2014
Newsletter Novembro e Dezembro 2014Newsletter Novembro e Dezembro 2014
Newsletter Novembro e Dezembro 2014
 
Eccaplan e Evento Carbono Neutro
Eccaplan e Evento Carbono NeutroEccaplan e Evento Carbono Neutro
Eccaplan e Evento Carbono Neutro
 
Monografia - Vanderley Sampaio
Monografia - Vanderley SampaioMonografia - Vanderley Sampaio
Monografia - Vanderley Sampaio
 
Sintese da sessao_compromisso_para_o_crescimento_verde_e_o_sector_da_agua
Sintese da sessao_compromisso_para_o_crescimento_verde_e_o_sector_da_aguaSintese da sessao_compromisso_para_o_crescimento_verde_e_o_sector_da_agua
Sintese da sessao_compromisso_para_o_crescimento_verde_e_o_sector_da_agua
 
INVENTÁRIO E BALANÇO DE EMISSÕES DE GEE DO MUNICÍPIO DE CURITIBA
INVENTÁRIO E BALANÇO DE EMISSÕES DE GEE DO MUNICÍPIO DE CURITIBAINVENTÁRIO E BALANÇO DE EMISSÕES DE GEE DO MUNICÍPIO DE CURITIBA
INVENTÁRIO E BALANÇO DE EMISSÕES DE GEE DO MUNICÍPIO DE CURITIBA
 
SAC - Plano de Ação 2015 para redução de gases de efeito estufa
SAC - Plano de Ação 2015 para redução de gases de efeito estufaSAC - Plano de Ação 2015 para redução de gases de efeito estufa
SAC - Plano de Ação 2015 para redução de gases de efeito estufa
 
Otimizacao aquecimentoglobal
Otimizacao aquecimentoglobalOtimizacao aquecimentoglobal
Otimizacao aquecimentoglobal
 
TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008
TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008
TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008
 
TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008
TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008
TCC Marcela C P Reggiani - 2º-2008
 
Sintese_CCV_conferencia_industria
Sintese_CCV_conferencia_industriaSintese_CCV_conferencia_industria
Sintese_CCV_conferencia_industria
 
Decreto: Mercado De Carbono
Decreto: Mercado De CarbonoDecreto: Mercado De Carbono
Decreto: Mercado De Carbono
 
Down 28072011160356 tab_honorarios_seagro
Down 28072011160356 tab_honorarios_seagroDown 28072011160356 tab_honorarios_seagro
Down 28072011160356 tab_honorarios_seagro
 
Apresentação NC_Eventos
Apresentação NC_EventosApresentação NC_Eventos
Apresentação NC_Eventos
 
Relatorio Final Integracao Agenda Rev6
Relatorio Final Integracao Agenda Rev6Relatorio Final Integracao Agenda Rev6
Relatorio Final Integracao Agenda Rev6
 

Plus de Maria José Rodrigues (12)

Slides ppc e pec 2013_04_17
Slides ppc e pec 2013_04_17Slides ppc e pec 2013_04_17
Slides ppc e pec 2013_04_17
 
Gestão Financeira - Corticeira Amorim
Gestão Financeira - Corticeira AmorimGestão Financeira - Corticeira Amorim
Gestão Financeira - Corticeira Amorim
 
Bolo com...
Bolo com...Bolo com...
Bolo com...
 
A batata
A batataA batata
A batata
 
Impostos Diferidos
Impostos DiferidosImpostos Diferidos
Impostos Diferidos
 
Aplicação das leis no tempo
Aplicação das leis no tempoAplicação das leis no tempo
Aplicação das leis no tempo
 
Relatório - Sistemas periciais
Relatório - Sistemas periciaisRelatório - Sistemas periciais
Relatório - Sistemas periciais
 
Sistemas periciais
Sistemas periciaisSistemas periciais
Sistemas periciais
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científico
 
Estudo de caso - team4
Estudo de caso - team4Estudo de caso - team4
Estudo de caso - team4
 
Estudo de caso
Estudo de casoEstudo de caso
Estudo de caso
 
Pagamentos por conta e Pagamentos especiais por conta
Pagamentos por conta e Pagamentos especiais por contaPagamentos por conta e Pagamentos especiais por conta
Pagamentos por conta e Pagamentos especiais por conta
 

Apresentação - Grupo Portucel Soporcel

  • 1. Barcarena, 21 de Maio de 2013 DISCIPLINA: Complementos de Contabilidade Financeira TURMA: 2º Ano CURSO: Contabilidade e Auditoria DOCENTE : Drª. Sara Paralta DISCENTE : Maria José Rodrigues - 20111514
  • 2. 1. Introdução ………………………………………..…............…..… 2. O Grupo PortucelSoporcel ……………………………………… 3. Políticas ambientais do Grupo PortucelSoporcel…….. 4. Relatório e Contas do Grupo PortucelSoporcel ……… 5. Conclusão ……………………………………………………………… 6. Bibliografia ……………………………………………………………. Vídeo ………….……….……………….. 03 04 05 a 07 08 a 21 22 23 24 Slide(s)
  • 3. A preocupação com o meio ambiente tem vindo a alterar o estilo de administração das empresas e grupos de empresas que incorporam tratamentos de efluentes, reciclagem de materiais, respostas a situações de emergência e, até mesmo, análise do ciclo de vida dos produtos e do seu impacto sobre a natureza. Vamos ver hoje, com um pouco mais de detalhe, “A Responsabilidade Social e Ambiental” dentro do grupo PortucelSoporcel e o seu reflexo no desempenho económico e financeiro do grupo.
  • 4. 1953 - Início de actividade da Companhia Portuguesa de Celulose em Cacia, com a produção de pasta crua de pinho 1976 - Constituição da Portucel - Empresa de Celulose e Papel de Portugal EP, empresa resultante do processo de nacionalização da indústria de celulose; 1984 - Início de actividade da Soporcel - Sociedade Portuguesa de Papel, S.A. com o arranque da fábrica de pasta da Figueira da Foz; 2000 - a Portucel adquire a Papéis Inapa e em 2001 adquire a Soporcel, dois movimentos estratégicos na consolidação deste sector em Portugal. Estas últimas etapas foram decisivas e deram origem ao grupo PortucelSoporcel).
  • 5.
  • 6. De referir, ainda, que o Grupo PortucelSoporcel foi eleito um dos órgãos sociais para o triénio 2011-2014, durante a realização da Assembleia Geral da Associação para uma Gestão Florestal Responsável (FSC Portugal), que teve lugar a 19 de Maio 2011. (FSC Forest Stewardship Council, A.C., 2011)
  • 7. Área Florestal - Certificados (Última actualização - 19 Abril de 2013) PortucelSoporcel Florestal - Sociedade de Desenvolvimento Agro-Florestal, S.A. (Ex Aliança Florestal) Hectares Certificados 122 741 Contatos Polo Ind. da Portucel, Mitrena - Apartado 55|2901-861 Setúbal Tlf: +351 265709000 |http://www.portucelsoporcel.com/pt/group/certification.php Certificado GFS SATIVA-2009/GFS001 Relatório de Auditoria RP_PortucelSoporcel Florestal_Recertificação Licença PEFC PEFC/13-23-001 No campo da certificação florestal, o Grupo foi destacado em 2011 como um caso de estudo mundial no relatório “«Celebrating Success: Stories of FSC® Certification», lançado na 6ª Assembleia – Geral do Forest Stewardship Council®”
  • 8. Segundo a legislação do SNC, no apêndice relativo aos direitos de emissão de gases com efeito de estufa e contabilização das respectivas licenças de emissão, sendo que este apêndice não faz parte na NCRF 26, se verifica que tais licenças são atribuídas às entidades, mediante determinados requisitos a observar por parte de um participante de um plano operacional no seu reconhecimento, mensuração e divulgação, matéria esta que é transversal às NCRF’s 26, 6 (Activos Tangíveis), 22 (Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo) e 21 (Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes). (Almeida, 2010)
  • 9. Assim sendo: Reconhece-se como activo intangível as licenças de emissão de gases com efeito de estufa, gratuitas ou adquiridas Por contrapartida das licenças gratuitas reconhece-se um activo A emissão dos gases é reconhecida como um gasto Por contrapartida É reconhecida a respectiva amortização do activo intangível
  • 10. As emissões dos gases acima das licenças detidas são reconhecidas como uma responsabilidade nos termos da NCRF 21 No reconhecimento inicial, as licenças gratuitas ou adquiridas são mensuradas ao justo valor, ou seja ao custo de aquisição (§ 44 da NCFR 6 e § 21 da NCRF 22). A emissão dos gases é mensurada ao custo das licenças detidas, pelo método do FIFO.
  • 11.
  • 12.
  • 13. “OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS OPERACIONAIS” Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica Outros rendimentos e ganhos operacionais decompõe-se como segue:
  • 14.
  • 15. “DEPRECIAÇÕES, AMORTIZAÇÕES E PERDAS POR IMPARIDADE” O valor de amortizações e perdas por imparidade em Outros activos intangíveis, inclui 2 917 654 euros relativos à imparidade registada com as Licenças de emissões de CO2 detidos em 31 de Dezembro de 2011, valorizadas ao menor entre o valor de sua cotação aquando do recebimento e o valor de mercado à data da demonstração da posição financeira.
  • 17. Em Janeiro de 2008, iniciou-se o segundo período de atribuição de licenças de emissão de CO2 (2008-2012), ao abrigo do PNALE – Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão, tendo às empresas do Grupo Portucel sido alocadas, pela publicação do Despacho conjunto dos Ministérios do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e da Economia e da Inovação nº 2836/2008, de 8 de Janeiro, as seguintes licenças de emissão:
  • 18. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica de Valores a pagar correntes decompõe-se como segue:
  • 19. No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica de subsídios - Licenças de emissão de CO2 registou os seguintes movimentos:
  • 20. “ENCARGOS DE CARÁCTER AMBIENTAL”
  • 21. “CUSTOS RECONHECIDOS NO EXERCÍCIO”
  • 22. “No âmbito do Protocolo de Quioto, a União Europeia comprometeu-se a reduzir a emissão de gases com efeito de estufa. Neste contexto, foi emitida uma Directiva Comunitária que prevê a comercialização das chamadas Licenças de emissão de CO2, entretanto transposta para a legislação portuguesa com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2005, entre outras, à indústria de pasta e papel. Como resultado da conclusão das negociações de formalização do Plano Nacional de Atribuições de Licenças para o período de 2008_2012, foram atribuídas ao Grupo PortucelSoporcel licenças correspondentes a 531 049 Ton para cada um dos anos deste período. Com o arranque das novas unidades na área da energia e na área da produção de papel e energia, esta atribuição foi revista em alta para 892 627 Ton.”
  • 23. Almeida, R. M. (2010). SNC Legislação. In R. M. Almeida, SNC Legislação (p. 339). Lisboa: ATF-Edições Técnicas. FSC Forest Stewardship Council, A.C. (23 de 05 de 2011). www.pt.fsc.org. Obtido em 27 de 04 de 2013, de www.pt.fsc.org: http://www.pt.fsc.org/noticias_nacionais_single.html?&tx_ttnews%5Btt_news%5D=1 614&cHash=dc699bf039c7de859568fa3289910755 Grupo PortucelSoporcel. (s.d.). www.portucelsoporcel.com/. Obtido em 28 de 04 de 2013, de www.portucelsoporcel.com/: http://backoffice.portucelsoporcel.net/dynamic- media/files/relatorio_e_contas_2011com_adenda.pdf Ministério das Finanças. (s.d.). www.cnc.min-financas.pt. Obtido em 26 de 4 de 2013, de www.cnc.min-financas.pt: http://www.cnc.min- financas.pt/0_new_site/SNC/Aviso_15655_2009_NCRF.pdf PEFC Portugal. (19 de 04 de 2013). www.pefc.pt. Obtido em 27 de 04 de 2013, de www.pefc.pt: http://www.pefc.pt/noticias-a-recursos/estatistica/area-floresta- certificados