1) O documento discute o papel da igreja na comunidade e como o evangelho pode transformá-la. Jesus curava os doentes e ensinava sobre a obediência aos mandamentos de Deus.
2) A missão de Jesus era evangelizar os pobres, curar os enfermos e anunciar a libertação, cumprindo as profecias de Isaías. Ele não promoveu vingança, mas sim cura e perdão.
3) A parábola do bom samaritano ensina que devemos ajudar todos os necessitados, não importa
Respostas_532016_Como o evangelho transforma a comunidade_GGR
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LIÇÃO 5 O Papel da Igreja na Comunidade
Como o evangelho transforma a comunidade 23 a 30 de julho de 2016
❉ Sábado à tarde
VERSO PARA MEMORIZAR: “Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o
evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo”. Mt 4:23.
Mt 9:35-38, (KJA); 35 E Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas,
pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. 36 Ao ver as multidões, Jesus
sentiu grande compaixão pelas pessoas, pois que estavam aflitas e desamparadas como ovelhas que não têm
pastor. 37 Então, falou aos seus discípulos: “De fato a colheita é abundante, mas os trabalhadores são poucos.
38 Por isso, orai ao Senhor da seara e pedi que Ele mande mais trabalhadores para a sua colheita”.
Este mundo é um vasto hospital, mas Cristo veio curar os enfermos, proclamar liberdade aos cativos de
Satanás. Era em Si mesmo saúde e vigor. Comunicava Sua vida aos doentes, aos aflitos, aos possessos de
demônios. Não repelia ninguém que viesse receber Seu poder vivificador. Sabia que os que Lhe pediam
auxílio haviam trazido sobre si mesmos a doença. Todavia, não Se recusava a curá-los. E quando a virtude
provinda de Cristo penetrava nessas pobres pessoas, sentiam a convicção do pecado, e muitos eram curados de
suas enfermidades espirituais, bem como das do corpo. O evangelho possui ainda o mesmo poder, e por que
não deveríamos testemunhar hoje idênticos resultados?
Cristo sente as misérias de todo sofredor. Quando os espíritos maus arruínam o organismo humano, Cristo
sente essa ruína. Quando a febre consome a corrente vital, Ele sente a agonia. E está tão disposto a curar o
enfermo hoje, como quando Se achava em pessoa na Terra. Os servos de Cristo são Seus representantes,
instrumentos pelos quais opera, Ele deseja, por intermédio dos mesmos, exercer Seu poder de curar.
Na maneira por que o Salvador curava, havia lições para os discípulos. Uma ocasião, ungiu com terra os olhos
de um cego, dizendo-lhe: "Vai, lava-te no tanque de Siloé. ... Foi pois, e lavou-se, e voltou vendo." João 9:7. A
cura só se podia efetuar pelo poder do grande Médico; todavia, Cristo fez uso dos simples agentes da
Natureza. ...
A muitos dos aflitos que foram curados, disse Cristo: "Não peques mais, para que te não suceda alguma coisa
pior." João 5:14. Assim ensinou que a doença é o resultado da violação das leis de Deus, tanto naturais como
espirituais. Não existiria no mundo a grande miséria que há, se tão-somente os homens vivessem em harmonia
com o plano do Criador.
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Cristo fora o guia e mestre do antigo Israel, e ensinara-lhe que a saúde é o prêmio da obediência às leis
divinas. O grande Médico que curava os doentes da Palestina, falara a Seu povo da coluna de nuvem, dizendo-
lhe o que devia fazer, e o que Deus faria por ele. "Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus", disse, "e
fizeres o que é reto diante de Seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos Seus mandamentos, e guardares
todos os Seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque Eu sou o
Senhor, que te sara." Êxo. 15:26. Quando cumpriam as condições, verificavam-se as promessas. "Entre as suas
tribos não houve um só enfermo." Sal. 105:37. O Desejado de Todas as Nações, págs. 823 e 824.
❉ Domingo, 24 de julho - A declaração de missão de Jesus
► Pergunta. 1. Leia Lucas 4:16-19. Onde encontramos essas mesmas palavras? (Ver Isaías 61:1, 2.) O que
Jesus estava proclamando ao ler esses versos?
Lc 4:16-19, (ACF 1753); 16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu
costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o
livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para
evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19 A pregar liberdade aos cativos, E
restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do SENHOR.
20 E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam
fitos nele. 21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.
Is 61:1-3, (ACF 1753); 1 O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para
pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos
cativos, e a abertura de prisão aos presos; 2 A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança
do nosso Deus; a consolar todos os tristes; 3 A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez
de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se
chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado.
► Resposta. 1. Ele havia sido ungido pelo Espírito Santo para evangelizar os pobres e curar os sofredores,
proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e
apregoar o ano aceitável do Senhor.
Jesus Se postou diante do povo como vivo expositor das profecias concernentes a Si próprio. Explicando as
palavras que lera, falou do Messias, como de um libertador dos oprimidos e dos cativos, médico dos aflitos,
restaurador de vista aos cegos e revelador da luz da verdade ao mundo. Sua maneira impressiva e a
maravilhosa significação de Suas palavras arrebataram os ouvintes com um poder nunca dantes por eles
experimentado. A corrente de influência divina derribou todas as barreiras; viram, qual Moisés, o Invisível.
Sendo seu coração movido pelo Espírito Santo, respondiam com fervorosos améns e louvores ao Senhor.
Mas quando Jesus anunciou: "Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos" (Luc. 4:21), foram de
repente levados a pensar em si mesmos, e nas declarações dAquele que lhes dirigia a Palavra. Eles, israelitas,
filhos de Abraão, haviam sido representados como em servidão. Tinha-Se-lhes dirigido como presos a serem
libertados do poder do mal; como em trevas e necessitados da luz da verdade. Seu orgulho ficou ofendido,
despertaram-se-lhes os temores. As palavras de Jesus indicavam que Sua obra por eles havia de ser de todo
diversa do que desejavam. Seus atos deviam ser intimamente examinados. Não obstante sua exatidão nas
cerimônias exteriores, recuaram da inspeção daqueles puros, penetrantes olhos.
Quem é esse Jesus? indagaram. Aquele que reclamara para Si a glória do Messias, era o filho de um
carpinteiro e trabalhara no ofício com José, Seu pai. Tinham-nO visto labutando acima e abaixo das colinas,
conheciam-Lhe os irmãos e as irmãs, bem como Sua vida e labores. Haviam-Lhe acompanhado o
desenvolvimento da infância à mocidade, e desta à varonilidade. Conquanto Sua vida houvesse sido sem
mancha, não queriam crer que fosse o Prometido. O Desejado de Todas as Nações, p. 237.
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► Pergunta. 2. Por que Jesus não completou a declaração de Isaías 61:2?
Is 61:2, (ACF 1753); 2 A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a
consolar todos os tristes;
► Resposta. 2. Porque Sua missão não era promover vingança contra os inimigos de Seu povo, mas salvar o
povo do maior inimigo: o pecado. Ele veio para oferecer cura, libertação, perdão e um lugar no reino eterno.
Quando Jesus, na sinagoga, leu a profecia, deteve-Se antes da final especificação relativa à obra do Messias.
Havendo lido as palavras: "A apregoar o ano aceitável do Senhor", omitiu a frase: "e o dia da vingança do
nosso Deus." Isa. 61:2. Isto era tão exato como o princípio da profecia e, por Seu silêncio, Jesus não negou a
verdade. Mas essa última expressão era aquela em que Seus ouvintes gostavam de pensar, e desejavam ver
cumprida. Clamavam juízos contra os pagãos, não discernindo que sua própria culpa era ainda maior que a
deles. Achavam-se eles próprios em profunda necessidade daquela misericórdia que recusavam aos gentios.
Aquele dia na sinagoga, em que Jesus Se ergueu entre eles, era sua oportunidade de aceitar o chamado do Céu.
Aquele que "tem prazer na benignidade" (Miq. 7:18) de bom grado os teria salvo da ruína que seus pecados
estavam a convidar.
Não sem mais um chamado ao arrependimento podia Ele abandoná-los. Para o fim de Seu ministério na
Galiléia, tornou a visitar a terra de Sua meninice. Depois de haver sido aí rejeitado, a fama de Suas pregações
e milagres encheram a Terra. Ninguém podia agora negar que possuía poder sobre-humano. O povo de Nazaré
sabia que Ele andava fazendo o bem, e curando a todos os oprimidos de Satanás. Havia em torno deles aldeias
inteiras em que não se ouvia um gemido de enfermo em casa alguma, pois Ele passara entre eles e lhes curara
todas as enfermidades. A benignidade, revelada em todo ato de Sua vida, dava testemunho de Sua divina
unção.
Ao ouvirem-Lhe novamente a Palavra, os nazarenos foram movidos pelo divino Espírito. Mas mesmo então,
não queriam admitir que esse Homem, que fora criado entre eles, fosse diverso, ou maior que eles próprios.
Ainda eram inflamados pela amarga recordação de que, ao mesmo tempo que afirmava ser Ele próprio o
Prometido, lhes havia na verdade recusado um lugar em Israel; pois lhes mostrara serem menos dignos do
favor de Deus do que um homem e uma mulher pagãos. Daí, embora indagassem: "De onde veio a Este a
sabedoria, e estas maravilhas?" não O queriam receber como o Cristo de Deus. Devido à incredulidade deles, o
Salvador não pôde operar muitos milagres. Apenas uns poucos corações se abriram a Sua bênção, e,
relutantemente, partiu, para nunca mais voltar. O Desejado de Todas as Nações, pp. 240-241.
❉ Segunda, 25 de julho - Ame seu próximo
“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu
entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10:27).
► Pergunta. 3. Qual é mensagem de Lucas 10:25-37 a respeito da questão de ajudar os necessitados?
Lc 10:25-37, (ARC); 25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei
para herdar a vida eterna? 26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? 27 E, respondendo ele,
disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas
forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo. 28 E disse-lhe: Respondeste
bem; faze isso e viverás. 29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o
meu próximo? 30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos
dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. 31 E,
ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. 32 E, de igual
modo, também um levita, chegando àquele lugar e vendo-o, passou de largo. 33 Mas um samaritano que ia de
viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. 34 E, aproximando-se, atou-lhe as
feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e
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4. Dúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.comDúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.com
cuidou dele; 35 E, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele, e
tudo o que de mais gastares eu to pagarei, quando voltar. 36 Qual, pois, destes três te parece que foi o
próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? 37 E ele disse: O que usou de misericórdia para
com ele. Disse, pois, Jesus: Vai e faze da mesma maneira.
► Resposta. 3. Devemos ser próximos de quem precisa de ajuda, incluindo pessoas de outras nações ou
religiões. O samaritano teve misericórdia de um “judeu”; assim, os judeus deviam ter misericórdia dos
samaritanos, e devemos demonstrar misericórdia a todos.
Na história do Bom Samaritano, Jesus ofereceu uma descrição de Si mesmo e da Sua missão. O homem fora
enganado, ferido, despojado e arruinado por Satanás, e deixado a perecer; o Salvador, porém, teve compaixão
do nosso estado de desamparo. Deixou a Sua glória, para vir em nosso socorro. Achou-nos quase a morrer e
tomou-nos ao Seu cuidado. Curou-nos as feridas. Cobriu-nos com a Sua veste de justiça. Proveu-nos um
abrigo seguro e tomou, à Sua própria custa, plenas providências em nosso favor. Morreu para nos resgatar.
Mostrando o Seu próprio exemplo, diz aos Seus seguidores: “Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.”
“Como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” João 15:15; 13:34.
A pergunta do doutor da lei a Jesus fora: “Que farei?” E Jesus, reconhecendo o amor para com Deus e os
homens como a súmula da justiça, respondera: “Faze isso, e viverás.” O Samaritano obedecera aos ditames de
um coração bondoso e amorável, demonstrando-se assim um observador da Lei. Jesus recomendou ao doutor:
“Vai, e faze da mesma maneira.” Fazer, e não meramente dizer, eis o que se espera dos filhos de Deus.
“Aquele que diz que está Nele, também deve andar como ele andou.” I João 2:6.
Esta lição não é menos necessária hoje no mundo do que o foi ao ser proferida pelos lábios de Jesus. O
egoísmo e a formalidade fria têm quase extinguido o fogo do amor, e dissipado as graças que contribuem para
a formação do caráter. Muitos dos que professam o Seu nome perderam de vista o facto de que os Cristãos
devem representar Cristo. Se não houver sacrifício prático para bem dos outros, no círculo da família, na
vizinhança, na igreja e onde quer que estejamos, não seremos Cristãos, seja qual for a nossa profissão. – O
Desejado de Todas as Nações, p. 427 (Ed. P. SerVir).
Qualquer ser humano que necessite da nossa simpatia e dos nossos bons ofícios é o nosso próximo. Os
sofredores e carenciados de todas as classes são o nosso próximo, e quando as suas necessidades chegam ao
nosso conhecimento, é nosso dever ajudá-los, tanto quanto possível.
Aquele que ama Deus não apenas amará os seus companheiros, mas também manifestará terna compaixão
pelas criaturas que Deus criou. Quando o Espírito de Deus está no homem, leva-o a aliviar o sofrimento, em
vez de provocá-lo. – Refletindo a Cristo (Meditações Matinais), p. 221.
Visitem um por um os vossos vizinhos, e aproximem-se deles até que o coração deles se aqueça com o calor
do vosso desprendido interesse e amor. Simpatizem com eles, orem com eles, estejam atentos às oportunidades
para os beneficiar e, segundo vos for possível, reúnam alguns deles e abram a Palavra de Deus à sua mente em
trevas. Continuem a cuidar deles como quem tem de dar contas pelas almas das pessoas, e aproveitem ao
máximo os privilégios que Deus vos dá de cooperarem com Ele na Sua vinha moral. – The Review and
Herald, 3 março de 1888.
❉ Terça, 26 de julho - A receita completa
“Vós sois o sal da Terra” (Mt 5:13).
► Pergunta. 4. Leia novamente Mateus 5:13, concentrando-se no restante do verso. Como o sal pode perder
seu sabor?
Mt 5:13, (ARC); 13 Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada
mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.
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► Resposta. 4. Ficando apenas no saleiro, não se misturando aos alimentos e perdendo a oportunidade de dar
sabor à comida. Ele perde o sabor ao se misturar com substâncias que anulam seu sabor, como o solo. O
cristão deve ser o sal que melhora o sabor do mundo, ao mesmo tempo que evita absorver o sabor da cultura
secular.
“Mas se o sal perdeu o sabor, se existe apenas uma profissão de piedade, sem o amor de Cristo, não há poder
para o bem. A vida não pode exercer salvadora influência no mundo”. O Desejado de Todas as Nações, p. 439.
No serviço ritual, era adicionado o sal a todo sacrifício. Isto, como a oferta de incenso, significava que
unicamente a justiça de Cristo poderia ser aceitável a Deus. Referindo-se a esse costume, disse Jesus: "Cada
sacrifício será salgado com sal." "Tende sal em vós mesmos, e paz uns com os outros." Mar. 9:50. Todos
quantos se quiserem apresentar a si mesmos como "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus" (Rom. 12:1),
devem receber o sal salvador - a justiça de nosso Redentor. Tornam-se então "o sal da terra" (Mat. 5:13),
restringindo o mal entre os homens, como o sal preserva da corrupção. Mas se o sal perdeu o sabor, se existe
apenas uma profissão de piedade, sem o amor de Cristo, não há poder para o bem. A vida não pode exercer
salvadora influência no mundo. Vossa energia e eficiência em edificar o Meu reino, diz Jesus, dependem de
receberdes de Meu Espírito. Deveis ser participantes de Minha graça, a fim de ser um cheiro de vida para vida.
Então, não haverá rivalidade, nem interesses egoístas, nem desejo de obter o lugar mais elevado. Haveis de ter
aquele amor que não busca o que é propriamente seu, mas o bem de outros. O Desejado de Todas as Nações,
p. 439.
O sal é apreciado pelas suas propriedades preservativas; e, quando Deus compara os Seus filhos ao sal, quer
ensinar-lhes que o Seu desígnio em torná-los objeto da Sua graça é que se tornem instrumentos na salvação de
outros. O objetivo de Deus em escolher um povo acima de todos no mundo não era apenas o adotá-los como
filhos e filhas, mas que, por meio deles, o mundo recebesse a graça que traz a salvação (Tito 2:11). Quando o
Senhor escolheu Abraão, não foi simplesmente para que ele se tornasse num amigo especial de Deus, mas para
que fosse um transmissor dos privilégios particulares que o Senhor desejava outorgar às nações. Na Sua última
oração com os discípulos antes da crucificação, Jesus disse: “E por eles me santifico a mim mesmo, para que
também eles sejam santificados na verdade.” João 17:19. Da mesma maneira, os Cristãos que são purificados
por meio da verdade possuirão qualidades salvadoras, que preservarão o mundo da inteira corrupção moral.
O sal deve ser misturado com a substância em que é posto; é preciso que penetre para a conservar. Assim, é
com o contacto pessoal e a convivência que os homens são alcançados pelo poder salvador do Evangelho. Não
são salvos em massa, mas como indivíduos. A influência pessoal é um poder. É nosso dever chegar-nos
àqueles a quem desejamos beneficiar.
O sabor do sal representa o poder do Cristão – o amor de Jesus no coração, a justiça de Cristo penetrando na
vida. O amor de Cristo é de natureza a difundir-se e penetrar. Caso habite em nós, fluirá para outros. Havemos
de nos aproximar tanto deles que o seu coração seja aquecido pelo nosso abnegado interesse e amor. Os
crentes sinceros difundem uma energia vital, penetrante, que comunica nova força moral às pessoas por quem
trabalham. Não é o poder do próprio homem, mas o do Espírito Santo, que faz a obra transformadora. – O
Maior Discurso de Cristo, pp. 36 e 37 (Ed. P. SerVir).
► Leia Deuteronômio 12:30; 31:20; Isaías 2:8. Qual é o perigo apresentado nessas passagens? Como
podemos nos precaver para não cair nessa armadilha?
Dt 12:30, (KJA); 30 fica atento ao teu próprio comportamento! Não te deixes seduzir, não vás seguir os
deuses delas, ponderando: ‘Como estas nações servem aos seus deuses? Que interessante! Vou fazer o
mesmo’.
Dt 31:20, (KJA); 20 Quando Eu o tiver feito adentrar na terra onde manam leite e mel, terra que prometi sob
juramento a seus pais na antiguidade, e quando tiver comido com fartura e houver prosperado, engordará e se
deixará seduzir por outros deuses e os servirá, abandonando-me e rompendo a minha Aliança.
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Is 2:8, (KJA); 8 Sua terra também está cheia de ídolos. Eles se inclinam em adoração diante da obra
das suas próprias mãos, reverenciando o que os seus dedos produziram.
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso” (Jeremias 17:9). Os que professam uma
religião não estão dispostos a examinarem-se intimamente para ver se permanecem na fé, e é um facto terrível
que muitos estejam a apoiar-se sobre falsas esperanças. Alguns apoiam-se numa velha experiência que tiveram
há anos, mas quando chega a hora de provar o coração, quando todos precisam de ter uma experiência diária,
não têm nada a dizer sobre isso. Pensam que uma mera profissão da verdade irá salvá-los. Quando vencerem
os pecados que Deus odeia, Jesus entrará e ceará com eles e eles com Ele. Então obterão força divina de Cristo
e crescerão Nele, sendo capazes de dizer, em santo triunfo: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso
Senhor Jesus Cristo” (I Coríntios 15:57). – Spiritual Gifts, vol. 2, p. 226.
Quando Cristo habita no coração, a alma será de tal maneira cheia do Seu amor, da alegria da comunhão com
Ele, que se apegará a Ele; e, ao contemplá-lo, o eu será esquecido. O amor a Cristo será a mola da ação.
Aqueles que sentem o amor transformador de Deus não perguntam quão pouco podem dar para preencherem
os requisitos de Deus; não desejam o padrão mais baixo, mas desejam perfeita conformidade com a vontade
do Seu Redentor. Com resolução enérgica, deixam tudo e manifestam um interesse proporcional ao valor do
objeto que procuram. Uma entrega a Cristo sem este amor profundo é mera conversa, formalismo insípido e
trabalho penoso e ingrato. – Aos Pés de Cristo, p. 51 (Ed. P. SerVir).
❉ Quarta, 27 de julho - Cultivando o campo espiritual
► Pergunta. 5. Leia João 4:35-38. Quais são os passos necessários para alcançar as pessoas?
Jo 4:35-38, (KJA); 35 Não dizeis vós: ‘Ainda há quatro meses até a colheita?’. Eu, porém, vos afirmo: erguei
os olhos e vede os campos, pois já estão brancos para a colheita. 36 Aquele que ceifa recebe o seu salário e
colhe fruto para a vida eterna, e assim se alegram juntos o semeador e o ceifeiro. 37 Dessa forma, é verdadeiro
o ditado: ‘Um semeia, e o outro colhe.’. 38 Eu vos enviei para ceifar o que não plantaste. Outros realizaram o
cultivo, e vós usufruístes do labor deles.”
► Resposta. 5. Buscar sabedoria para trabalhar no campo espiritual, de acordo com seus dons; preparar o
solo; semear a Palavra e regar a terra; orar para que o Sol da Justiça desenvolva o fruto e trabalhar para colhê-
los. Cada pessoa é alcançada por meio do esforço de diversos trabalhadores.
Jesus, ainda sentado à borda do poço, pôs-Se a olhar para os campos de trigo que se estendiam diante dEle, seu
delicado verdor banhado pelos dourados raios do Sol. Chamando a atenção dos discípulos para a cena, serviu-
Se dela como de um símbolo: "Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que Eu
vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa." E olhava, enquanto
assim dizia, aos grupos que se vinham dirigindo ao poço. Faltavam quatro meses para a ceifa do cereal; havia,
entretanto, uma colheita pronta para o ceifeiro.
"O que ceifa", disse, "recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o
que ceifa, ambos se regozijem. Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que
ceifa." João 4:35-37. Aí indica Jesus o sagrado serviço que devem a Deus os que recebem o evangelho.
Cumpre-lhes ser instrumentos vivos em Suas mãos. Ele lhes exige o serviço individual. E quer semeemos ou
ceifemos, trabalhamos para Deus. Um espalha a semente; outro ajunta na ceifa; e tanto o semeador como o
ceifeiro recebem galardão. Regozijam-se ambos na recompensa do seu labor.
Jesus disse aos discípulos: "Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós
entrastes no seu trabalho." João 4:38. O Salvador antecipa aqui a grande colheita do dia de Pentecoste. Os
discípulos não deviam considerá-la como resultado dos próprios esforços. Entravam no trabalho de outros
homens. Desde a queda de Adão, Cristo estivera sempre a confiar a semente da Palavra a Seus escolhidos
servos, para ser semeada nos corações humanos. E uma invisível influência, sim, uma força onipotente,
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operava silenciosa, mas eficazmente para produzir a colheita. O orvalho, a chuva e o Sol da graça de Deus
haviam sido dados para refrescar e nutrir a semente da verdade. Cristo estava prestes a regar a semente com
Seu próprio sangue. Seus discípulos tinham o privilégio de ser coobreiros dEle e dos santos homens da
antiguidade. Pelo derramamento do Espírito Santo, no Pentecoste, milhares se haviam de converter em um dia.
Isso era o resultado da semente lançada por Cristo, a colheita de Seu labor. O Desejado de Todas as Nações,
pp. 191-192.
► Pergunta. 6. A agricultura inclui a preparação do solo, pois nem todo solo é originalmente bom. (Leia
Mateus 13:3-9.) O que sua igreja pode fazer em sua comunidade para amolecer o “solo duro” e remover
“rochas” e “espinhos”?
Mt 13:3-9, (KJA); 3 Jesus ensinou-lhes então muitas coisas por meio de parábolas, como esta: “Eis que
um semeador saiu a semear. 4 Enquanto realizava a semeadura, parte dela caiu à beira do caminho e, vindo as
aves, a devoraram. 5 Outra parte caiu em terreno rochoso, onde havia uma fina camada de terra, e logo brotou,
pois o solo não era profundo. 6 Porém, quando veio o sol, as plantas se queimaram; e por não terem raiz,
secaram. 7 Outra parte caiu entre os espinhos. Estes, ao crescer, sufocaram as plantas. 8 Contudo, uma parte
caiu em boa terra, produzindo generosa colheita, a cem, sessenta e trinta por um. 9 Aquele que tem ouvidos
para ouvir, que ouça!”
► Resposta. 6. Analisar os diferentes tipos de solo, por meio de pesquisas e amizade; definição das
necessidades da população e ações para atendê-las; plantio da semente, por meio de diferentes estratégias, que
resultarão na colheita de pessoas.
Através da parábola do semeador, Cristo descreve os diversos resultados da semeadura como dependentes do
solo. O semeador e as sementes são em cada caso os mesmos. Desta maneira ensinamos que, se a Palavra de
Deus não executar a sua obra no nosso coração e na nossa vida, devemos em nós mesmos procurar a razão
disso. Mas o resultado não está além do nosso controle. É certo que não podemos transformar-nos, mas temos
o poder de escolha, e depende de nós o que queremos ser. Os ouvintes comparados com o caminho, ou com os
pedregais ou com o chão cheio de espinhos não precisam de permanecer assim. O Espírito de Deus procura
continuamente quebrar o encantamento da arrogância que mantém os homens absortos em coisas mundanas, e
despertar anelo pelo tesouro imperecível. É pelo resistir ao Espírito que os homens se tornam desatentos ou
negligentes para com a Palavra de Deus. Eles mesmos são responsáveis pelo endurecimento do coração, que
impede a boa semente de se enraizar, e pelas ervas daninhas que reprimem o seu desenvolvimento. …
Os semeadores têm um trabalho a fazer no que toca a preparar os corações para receber o Evangelho. No
ministério da Palavra há muita pregação e pouquíssimo trabalho de coração a coração. É necessário o trabalho
pessoal pela salvação dos perdidos. Devemos aproximar-nos dos homens individualmente com simpatia
semelhante à de Cristo e procurar despertar-lhes o interesse nas coisas da vida eterna. Os corações podem ser
tão duros como o caminho batido e pode parecer uma tentativa inútil apresentar-lhes o Salvador; mas embora a
lógica possa falhar em mover, e o argumento seja impotente para convencer, o amor de Cristo, revelado no
ministério pessoal, pode abrandar o coração empedernido, de modo a que a semente da verdade se possa
enraizar.
Assim os semeadores têm alguma coisa a fazer, para que a semente não seja sufocada pelos espinhos ou venha
a perecer pela pouca profundidade do solo. Logo no início da vida cristã, deve ensinar-se aos crentes os seus
princípios fundamentais. Deve-se-lhes ensinar que não serão salvos somente pelo sacrifício de Cristo, mas que
também devem tornar a vida de Cristo na sua vida e o caráter de Cristo no seu caráter. Parábolas de Jesus, pp.
56 e 57.
❉ Quinta, 28 de julho - Plantio de igrejas
► Pergunta. 7. Leia Mateus 10:5-10. Por que Jesus enviou Seus discípulos sem nenhum recurso para as
cidades e aldeias vizinhas?
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8. Dúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.comDúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.com
Mt 10:5-10, (KJA); 5 Assim, a esses doze homens, enviou Jesus com as seguintes recomendações: “Não vos
encaminheis aos gentios, nem entreis em cidade alguma dos samaritanos. 6 Antes, porém, buscai as ovelhas
perdidas da casa de Israel. 7 E, à medida que seguirdes, pregai esta mensagem: O Reino dos Céus está a vosso
alcance! 8 Curai enfermos, purificai leprosos, ressuscitai mortos, expulsai demônios. Graciosamente
recebestes, graciosamente dai. 9 Não vos provereis de ouro, nem prata ou cobre em vossos cinturões. 10
Não leveis sacolas de viagem, nem uma túnica a mais, segundo par de sandálias ou um cajado; pois
digno é o trabalhador do seu sustento.
► Resposta. 7. Porque eles deviam depender de Deus e da ajuda das pessoas que seriam beneficiadas por seu
trabalho, que incluiria cura, ressurreição e expulsão de demônios. Eles deviam se envolver com as pessoas
para dar e receber de graça.
Lc 10:1-9, (ACF 1753); 1 E DEPOIS disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da
sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. 2 E dizia-lhes: Grande é, em ver-
dade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara.
3 Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos. 4 Não leveis bolsa, nem alforje, nem alpar-
cas; e a ninguém saudeis pelo caminho. 5 E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz
seja nesta casa. 6 E, se ali houver algum filho de paz, repousará sobre ele a vossa paz; e, se não, voltará para
vós. 7 E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu
salário. Não andeis de casa em casa. 8 E, em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem,
comei do que vos for oferecido. 9 E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o rei-
no de Deus.
Durante o Seu ministério, Jesus tinha conservado constantemente diante dos discípulos o facto de que deviam
ser um com Ele na Sua ação de recuperar o mundo da escravidão do pecado. Quando Ele enviou os Doze, e
depois os Setenta, para proclamarem o reino de Deus, estava a ensinar-lhes o dever de repartir com outros o
que lhes tinha sido dado a conhecer. Em toda a Sua forma de agir, estava a prepará-los para o trabalho
individual, que devia ser expandido à medida que o seu número aumentasse, e, finalmente, alcançar os confins
da Terra. A última lição que deu aos Seus seguidores foi que lhes tinham sido confiadas as boas-novas de
salvação para o mundo. – Atos dos Apóstolos, p. 25 (Ed. P. SerVir).
O Senhor está a chamar o Seu povo a envolver-se em diferentes tipos de trabalho missionário. Os que estão
nos caminhos e valados devem ouvir a salvadora mensagem do Evangelho. Os membros devem realizar
trabalho evangelístico nos lares dos amigos e vizinhos que ainda não receberam completa evidência da
verdade. … Os que assumem este trabalho devem fazer da vida de Cristo o seu constante estudo. Que tenham
extrema seriedade, usando cada faculdade para o serviço do Senhor. Preciosos resultados seguirão os esforços
sinceros e altruístas. Os obreiros receberão do grande Mestre a mais elevada educação. …
A apresentação da verdade, com amor e simplicidade, de casa em casa, está em harmonia com a instrução que
Cristo deu aos Seus discípulos quando os enviou na sua primeira viagem missionária. … A monotonia do
nosso serviço a Deus precisa de ser quebrada. Cada membro de Igreja deve envolver-se em algum tipo de
trabalho para Deus. Os que estão firmados na verdade devem ir aos lugares vizinhos e realizar reuniões,
convidando todos cordialmente. Que haja nessas reuniões cânticos melodiosos, orações fervorosas, e leitura da
Palavra de Deus. … Há outros que podem visitar os lares das pessoas, e ler para os membros das famílias
sobre algum assunto impressionante das verdades bíblicas. … E há os que em virtude de prementes deveres
domésticos poderão não ser capazes de fazer trabalho de casa em casa. Mas, que não pensem que nada podem
fazer para ajudar. Eles podem animar os que saem, e dar dos seus recursos para ajudar a mantê-los. –
Refletindo a Cristo (Meditações Matinais), p. 194.
❉ Sexta, 29 de julho - Estudo adicional
“A menos que a igreja seja a luz do mundo, ela será trevas”. Ellen G. White, Signs of the Times, 11 de
setembro de 1893.
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