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AVALIAÇÃO
PARA APRENDIZAGEM
Estar vivo é estar em conflito permanente, produzindo dúvidas, certezas sempre questionáveis.
Estar vivo é assumir a educação do sonho cotidiano. Para permanecer vivo, educando a paixão,
desejos de vida e morte, é preciso educar o medo e a coragem.
Medo e coragem em ousar.
Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente.
Medo e coragem em romper com o velho.
Medo e coragem em construir o novo.”
Madalena Freire
CICLOS, SERIAÇÃO E AVALIAÇÃO –
Confronto de Lógicas.
Luiz Carlos de Freitas
A Lógica da Escola
• Busca-se o entendimento da forma como a escola funciona
atualmente.
• Há um processo histórico de distanciamento da escola em relação à
vida, em relação à prática social.
• Esse afastamento foi ditado por uma necessidade ligada à formação
social capitalista, a qual, para apoiar o desenvolvimento das forças
produtivas, necessitou de uma escola que preparasse rapidamente, e
em série, recursos humanos para alimentar a produção de forma
hierarquizada e fragmentada.
• Os processos de avaliação (provas, testes etc.) tomam o lugar dos motivadores
naturais (curiosidade, criatividade) e passam a ser a principal ancoragem além
da pressão familiar, para produzir a motivação para o estudo.
• O aluno é cada vez mais conformado a ver a aprendizagem como algo que só
tem valor a partir da nota (ou aprovação social), que lhe é externa.
• A lógica da exclusão se completa com a lógica da submissão: uma dá suporte
para a outra.
• Os processos avaliativos possuem lado destinado ao controle do
comportamento, além da dimensão da avaliação instrucional.
• É preciso construir uma outra lógica para a escola;
• A escola eficaz seria aquela que, além de ensinar o
conteúdo, prepara o estudante-cidadão para a
autonomia e para a auto-organização, para a
intervenção na sociedade com vistas a torná-la mais
justa, no sentido da eliminação da exploração do
homem pelo homem.
A função social da escola: “ensino de qualidade para todos”.
Faz-se necessário diferenciar entre o desejo e a realidade.
Aliás, esse é aparentemente o permanente confronto
existente na implantação dos ciclos e da progressão
continuada. Caso se queira unificar desempenhos (nível
elevado de domínio para todos), há que se diversificar o
tempo de aprendizagem. Para tal, é preciso permitir que
cada um avance a seu ritmo usando todo tempo que lhe
seja necessário, desde que tenha ajuda igualmente
diferenciada para aprender, pois o princípio é: todos os
seres humanos são capazes de aprender
A lógica da avaliação
• Como se dá a avaliação na escola? A lógica da
avaliação depende da lógica da escola.
• O processo avaliativo tem três componentes:
• O primeiro é o aspecto “instrucional”, pelo
qual se avalia o domínio de habilidades e
conteúdos em provas, chamadas, trabalhos etc.
• O segundo componente é a avaliação do
“comportamento” do aluno em sala, um
poderoso instrumento de controle, já que permite ao
professor exigir do aluno obediência às regras,
criando uma estrutura de poder do professor sobre
o aluno em relação reprovação. Os ciclos e a
progressão continuada, ao contrário, impedem o
uso da avaliação como forma de reprovar ou reter o
aluno.
• O terceiro aspecto é a avaliação de “valores e
atitudes” em sala de aula: consiste em expor o
aluno a reprimendas verbais e físicas, comentários
críticos e até humilhação. Instaura-se,
preferencialmente, no segundo e terceiro aspectos,
a lógica da submissão.
• Os procedimentos de avaliação estão
articulados com a forma que a escola assume
como instituição social, o que, em nossa sociedade,
corresponde a determinadas funções:
▪ hierarquizar,
▪ controlar e
▪ formar os valores impostos pela sociedade
(submissão, competição, entre outros).
A lógica dos Ciclos
Os ciclos desejam contrariar a lógica da seriação que
é constituída a partir de determinado tipo de
organização sociopolítica que,historicamente,
construiu a “forma escola” com uma função social
excludente e de dominação.
Gostaríamos de expandir um modo de conceber a
dinâmica da formação do aluno que contrarie tanto
a lógica da exclusão como da submissão
Os ciclos não eliminam a avaliação formal, muito
menos a informal, mas redefinem seu papel e a
associam com ações complementares – reforço ou
recuperação paralela.
1- Formação na atualidade Entende-se por tudo
aquilo que na vida da sociedade do nosso tempo
tem requisitos para crescer e desenvolver-se e que
em nosso caso tem a ver com as grandes
contradições da sociedade capitalista. A contradição
básica a ser superada é a que faz dos homens os
próprios exploradores dos homens.
• os ciclos devem planejar suas vivências sociais com
forte vínculo com a realidade social, com a
atualidade, associadas aos interesses de uma certa
faixa de desenvolvimento da criança.
( proposta interdisciplinar é condição).
2 - Auto-organização do estudante
Não basta que os ciclos contraponham à seriação,
alterando tempos e espaços. É fundamental alterar
também o poder inserido nesses tempos e espaços,
formando para a autonomia, favorecendo a auto-
organização dos estudantes. Isso significa criar
coletivos escolares nos quais os estudantes tenham
identidade, voz e voto. Significa permitir que os
estudantes construam a vida escolar.
Os ciclos, portanto, não podem constituir-se em uma mera
“solução pedagógica”, visando superar a seriação – são
instrumentos de desenvolvimento de novas relações
sociais, de resistência. Devem ser vistos como instância
política de resistência à escola convencional. Posicionamo-
nos favoravelmente aos ciclos, na forma aqui descrita. Em
vez de querermos voltar à seriação, devemos lutar pelo
aprofundamento da noção de ciclos e exigir condições
adequadas para sua instalação e seu funcionamento.
• Portanto, os ciclos são uma maneira de organização
da escola mais ligada às propostas transformadoras
e progressistas. Aqui, a avaliação assume papel de
crescimento e melhoria da escola a partir de dentro
– ainda que sob estímulo da política pública.
Registros da avaliação
 Vida escolar dos educandos
 Ensinar e aprender
 Notas escolares não formam
mas aprendizagem sim
• “ Agimos com base nos
conhecimentos, habilidades e
capacidades que temos e não
nas notas escolares que
obtivemos. Repetindo: afinal,
somos, vivemos e nos
expressamos como
aprendemos.” (LUCKESI, 2014-
p.101)
“ O fato de mudar a simbologia do registro não
modifica em nada os procedimentos do ato
avaliativo.... Revelar a qualidade dos resultados
da ação, tendo em vista investir mais e mais.”
(LUCKESI, 2014-p.108-111)
• AVALIAÇÃO
• Disseminar o patrimônio cultural/ valores histórico e
culturalmente construídos
• Há valores para um sujeito, há valores para uma
cultura, há valores para a humanidade.
• A escola deve ser um lugar de experiência
fundamental da subjetividade, culturalidade e
universalidade. (Casali, 2007,11)
“Avaliar é definir o quê, o quanto e o como: vale ou não
vale, pode ou não pode, deve ou não deve. Avaliação é um
credenciamento, um uso de poder e, em consequência, uma
distribuição de poderes, uma validação, uma autorização,
ou os seus contrários.” (Casali 2007, 13)
Uma escola sozinha não poderá resolver tudo:
ela dependerá sempre do clima na comunidade
em que se encontra, do clima ou situação da
sociedade (as condições econômicas, sociais,
etc.)...ela tem, sim, condições internas, sejam
quais forem as condições externas, suficientes
para realizar algum projeto pedagógico.
(Casali, p.17)
BIBLIOGRAFIA:
LUCKESI, Cipriano. C. Sobre notas escolares distorções e possibilidades, São Paulo, Cortez,2014
___________ Avaliação da aprendizagem escolar: estudo se proposições, São Paulo, Cortez,2014
___________ Educação, Avaliação Qualitativa e Avaliação II. Disponível em
http://www.publicacoes.inep.gov.br/portal/download/752
Freitas, Luiz. C. Ciclos Seriação e avaliação. São Paulo, Moderna, 2003
 SOUSA Sandra M. Zákia L. Avaliação da aprendizagem na legislação nacional: dos anos 1930 aos dias
atuais. Disponível em: http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1536/1536.pdf
  REVISTA MAGISTÉRIO 4 – Avaliação um direito do aluno. n. 4. São Paulo: SME/DOT, 2015. Disponível em:
http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/14872.pdf Bibliografia
Diálogos Interdisciplinares a Caminho da Autoria: Elementos conceituais e metodológicos para a construção
dos direitos de aprendizagem do Ciclo Interdisciplinar. São Paulo: SME/DOT, 2015. Disponível em:
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Avaliação para aprendizagem

  • 2. Estar vivo é estar em conflito permanente, produzindo dúvidas, certezas sempre questionáveis. Estar vivo é assumir a educação do sonho cotidiano. Para permanecer vivo, educando a paixão, desejos de vida e morte, é preciso educar o medo e a coragem. Medo e coragem em ousar. Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente. Medo e coragem em romper com o velho. Medo e coragem em construir o novo.” Madalena Freire
  • 3. CICLOS, SERIAÇÃO E AVALIAÇÃO – Confronto de Lógicas. Luiz Carlos de Freitas
  • 4. A Lógica da Escola • Busca-se o entendimento da forma como a escola funciona atualmente. • Há um processo histórico de distanciamento da escola em relação à vida, em relação à prática social. • Esse afastamento foi ditado por uma necessidade ligada à formação social capitalista, a qual, para apoiar o desenvolvimento das forças produtivas, necessitou de uma escola que preparasse rapidamente, e em série, recursos humanos para alimentar a produção de forma hierarquizada e fragmentada.
  • 5. • Os processos de avaliação (provas, testes etc.) tomam o lugar dos motivadores naturais (curiosidade, criatividade) e passam a ser a principal ancoragem além da pressão familiar, para produzir a motivação para o estudo. • O aluno é cada vez mais conformado a ver a aprendizagem como algo que só tem valor a partir da nota (ou aprovação social), que lhe é externa. • A lógica da exclusão se completa com a lógica da submissão: uma dá suporte para a outra. • Os processos avaliativos possuem lado destinado ao controle do comportamento, além da dimensão da avaliação instrucional.
  • 6. • É preciso construir uma outra lógica para a escola; • A escola eficaz seria aquela que, além de ensinar o conteúdo, prepara o estudante-cidadão para a autonomia e para a auto-organização, para a intervenção na sociedade com vistas a torná-la mais justa, no sentido da eliminação da exploração do homem pelo homem.
  • 7. A função social da escola: “ensino de qualidade para todos”. Faz-se necessário diferenciar entre o desejo e a realidade. Aliás, esse é aparentemente o permanente confronto existente na implantação dos ciclos e da progressão continuada. Caso se queira unificar desempenhos (nível elevado de domínio para todos), há que se diversificar o tempo de aprendizagem. Para tal, é preciso permitir que cada um avance a seu ritmo usando todo tempo que lhe seja necessário, desde que tenha ajuda igualmente diferenciada para aprender, pois o princípio é: todos os seres humanos são capazes de aprender
  • 8. A lógica da avaliação • Como se dá a avaliação na escola? A lógica da avaliação depende da lógica da escola. • O processo avaliativo tem três componentes: • O primeiro é o aspecto “instrucional”, pelo qual se avalia o domínio de habilidades e conteúdos em provas, chamadas, trabalhos etc.
  • 9. • O segundo componente é a avaliação do “comportamento” do aluno em sala, um poderoso instrumento de controle, já que permite ao professor exigir do aluno obediência às regras, criando uma estrutura de poder do professor sobre o aluno em relação reprovação. Os ciclos e a progressão continuada, ao contrário, impedem o uso da avaliação como forma de reprovar ou reter o aluno.
  • 10. • O terceiro aspecto é a avaliação de “valores e atitudes” em sala de aula: consiste em expor o aluno a reprimendas verbais e físicas, comentários críticos e até humilhação. Instaura-se, preferencialmente, no segundo e terceiro aspectos, a lógica da submissão.
  • 11. • Os procedimentos de avaliação estão articulados com a forma que a escola assume como instituição social, o que, em nossa sociedade, corresponde a determinadas funções: ▪ hierarquizar, ▪ controlar e ▪ formar os valores impostos pela sociedade (submissão, competição, entre outros).
  • 12. A lógica dos Ciclos Os ciclos desejam contrariar a lógica da seriação que é constituída a partir de determinado tipo de organização sociopolítica que,historicamente, construiu a “forma escola” com uma função social excludente e de dominação. Gostaríamos de expandir um modo de conceber a dinâmica da formação do aluno que contrarie tanto a lógica da exclusão como da submissão
  • 13. Os ciclos não eliminam a avaliação formal, muito menos a informal, mas redefinem seu papel e a associam com ações complementares – reforço ou recuperação paralela. 1- Formação na atualidade Entende-se por tudo aquilo que na vida da sociedade do nosso tempo tem requisitos para crescer e desenvolver-se e que em nosso caso tem a ver com as grandes contradições da sociedade capitalista. A contradição básica a ser superada é a que faz dos homens os próprios exploradores dos homens.
  • 14. • os ciclos devem planejar suas vivências sociais com forte vínculo com a realidade social, com a atualidade, associadas aos interesses de uma certa faixa de desenvolvimento da criança. ( proposta interdisciplinar é condição). 2 - Auto-organização do estudante Não basta que os ciclos contraponham à seriação, alterando tempos e espaços. É fundamental alterar também o poder inserido nesses tempos e espaços, formando para a autonomia, favorecendo a auto- organização dos estudantes. Isso significa criar coletivos escolares nos quais os estudantes tenham identidade, voz e voto. Significa permitir que os estudantes construam a vida escolar.
  • 15. Os ciclos, portanto, não podem constituir-se em uma mera “solução pedagógica”, visando superar a seriação – são instrumentos de desenvolvimento de novas relações sociais, de resistência. Devem ser vistos como instância política de resistência à escola convencional. Posicionamo- nos favoravelmente aos ciclos, na forma aqui descrita. Em vez de querermos voltar à seriação, devemos lutar pelo aprofundamento da noção de ciclos e exigir condições adequadas para sua instalação e seu funcionamento.
  • 16. • Portanto, os ciclos são uma maneira de organização da escola mais ligada às propostas transformadoras e progressistas. Aqui, a avaliação assume papel de crescimento e melhoria da escola a partir de dentro – ainda que sob estímulo da política pública.
  • 17. Registros da avaliação  Vida escolar dos educandos  Ensinar e aprender  Notas escolares não formam mas aprendizagem sim
  • 18. • “ Agimos com base nos conhecimentos, habilidades e capacidades que temos e não nas notas escolares que obtivemos. Repetindo: afinal, somos, vivemos e nos expressamos como aprendemos.” (LUCKESI, 2014- p.101)
  • 19.
  • 20. “ O fato de mudar a simbologia do registro não modifica em nada os procedimentos do ato avaliativo.... Revelar a qualidade dos resultados da ação, tendo em vista investir mais e mais.” (LUCKESI, 2014-p.108-111)
  • 21. • AVALIAÇÃO • Disseminar o patrimônio cultural/ valores histórico e culturalmente construídos • Há valores para um sujeito, há valores para uma cultura, há valores para a humanidade. • A escola deve ser um lugar de experiência fundamental da subjetividade, culturalidade e universalidade. (Casali, 2007,11)
  • 22. “Avaliar é definir o quê, o quanto e o como: vale ou não vale, pode ou não pode, deve ou não deve. Avaliação é um credenciamento, um uso de poder e, em consequência, uma distribuição de poderes, uma validação, uma autorização, ou os seus contrários.” (Casali 2007, 13)
  • 23.
  • 24. Uma escola sozinha não poderá resolver tudo: ela dependerá sempre do clima na comunidade em que se encontra, do clima ou situação da sociedade (as condições econômicas, sociais, etc.)...ela tem, sim, condições internas, sejam quais forem as condições externas, suficientes para realizar algum projeto pedagógico. (Casali, p.17)
  • 25. BIBLIOGRAFIA: LUCKESI, Cipriano. C. Sobre notas escolares distorções e possibilidades, São Paulo, Cortez,2014 ___________ Avaliação da aprendizagem escolar: estudo se proposições, São Paulo, Cortez,2014 ___________ Educação, Avaliação Qualitativa e Avaliação II. Disponível em http://www.publicacoes.inep.gov.br/portal/download/752 Freitas, Luiz. C. Ciclos Seriação e avaliação. São Paulo, Moderna, 2003  SOUSA Sandra M. Zákia L. Avaliação da aprendizagem na legislação nacional: dos anos 1930 aos dias atuais. Disponível em: http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1536/1536.pdf   REVISTA MAGISTÉRIO 4 – Avaliação um direito do aluno. n. 4. São Paulo: SME/DOT, 2015. Disponível em: http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/14872.pdf Bibliografia Diálogos Interdisciplinares a Caminho da Autoria: Elementos conceituais e metodológicos para a construção dos direitos de aprendizagem do Ciclo Interdisciplinar. São Paulo: SME/DOT, 2015. Disponível em: file:///C:/Documents%20and%20Settings/6808484/Meus%20documentos/Downloads/2015 _7_16_Ciclo_Inter_Fundamentos.pdf