Trauma é uma questão de família: Reflexões sobre Santa Maria
Objetivos
1. Abranger algumas problemáticas nos estudos de trauma e traumatismo
Problemática:
s.f. Conjunto de problemas da mesma natureza: a problemática da adolescência.Natureza dos problemas que são propostos por um filósofo
Objetivos
2. Problematizar a noção de trauma
Problematizar:
(lat problematizare) vtd
Dar forma de problema a
Três problemáticas
Problematizar trauma através das noções de:
Psiquiatria (categoria X experiência)
Família (contexto X biologia)
Filósofia (aporias X verdade)
Trauma é uma questão de família - Instituto da Família - Porto Alegre, RS, Brasil - 26.03.2013
1. Trauma é uma qquueessttããoo ddee ffaammíílliiaa
RReefflleexxõõeess ssoobbrree SSaannttaa MMaarriiaa
2. TTrraauummaa éé uummaa qquueessttããoo ddee ffaammíílliiaa
RReefflleexxõõeess ssoobbrree SSaannttaa MMaarriiaa
VViinncceennzzoo DDii NNiiccoollaa
INSTITUTO DA FAMÍLIA
Porto Alegre, RS
26 de março de 2013
8. AAggrraaddeecciimmeennttooss
• Instituto da Família – Infapa
• Profa. Dra. Olga Garcia Falceto
• Dr. Ovidio Copstein Waldemar
• Prof. Fernando Rocha – UFRGS
• Programa de Pós-graduação em
Psiquiatria da UFRGS
• Dra. Maria Inês Santos Rosa
• Revista Pensando Famílias
• Dra. Helena Centano Hintz Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
Photo : V Di Nicola
12. OObbjjeettiivvooss
• Abranger algumas problemáticas nos estudos
de trauma e traumatismo
Problemática:
s.f. Conjunto de problemas da mesma
natureza: a problemática da adolescência.
Natureza dos problemas que são propostos
por um filósofo
22. • Voltaire – Candide (1758)
• Cf. Boethius – Consolatio Philosophiae
A consolação da Filósofia de Boécio (c. 524)
• Fado e saudade –
são noções e praticas da cultura lusófona …
dispositifs/apparatuses/aparelhos (Foucault) …
para lidar com traumas, cortas
27. RReefflleexxããoo
A infância é uma faca
plantada na garganta.
Não é tão facil retirá-la.
– Wajdi Mouawad
dramaturgo
28. CCoonncceeiittoo ddee ttrraauummaattiissmmoo
((SSiiggmmuunndd FFrreeuudd,, 11992266))
• Idéias conscientes que ultrapassem o ego
• A emergência de impulsões inaceitáveis
• Uma situação intolerável gerando afetos
impossiveis de lidar
• Sentimentos de impôtencia traumática
31. DDeeffiinniiççõõeess ddoo ccoonncceeiittoo
ddee ttrraauummaattiissmmoo
“Traumatismo como um evento além da gama das
experiências humanas habituais”
(DSM-III, 1980)
“Um evento tal que a morte, real ou ameaçada, ou
uma ferida séria ou uma ameaça à integridade
física de si mesmo ou de outros”
(DSM-IV, 1994)
32.
33. TTyyppeess ddee ttrraauummaattiissmmee
LLeennoorree TTeerrrr
TRAUMATISME
TYPE I
Description : Évènement
singulier, dangereux, subit,
isolé
Réponse : Souvenirs intensément
vécus, récupération plus rapide,
meilleur pronostic
Exemples : Accident de voiture,
témoin d’homicide ou de suicide
TRAUMATISME
TYPE II
Description : Multiples,
chroniques, répétés
Réponse : Souvenirs vagues,
impuissance, dissociation,
changement de caractère, les
problèmes persistent
Exemples : Institutionalisation,
abus physique ou sexuel,
guerre, attentat, violence
sociale
34. TTyyppeess ddee ttrraauummaattiissmmee
JJuuddiitthh HHeerrmmaann
ESPT
du DSM-IV (1994) : PTSD
(TYPE I de Terr)
Description : Évènement
singulier, dangereux,
subit, isolé
Exemples : Accident de
voiture, témoin
d’homicide ou de suicide
ESPT Complex
de Herman (1992) : C-PTSD
(TYPE II de Terr)
Description : Multiples,
chroniques, répétés
Exemples : Abus physique,
emotionnel ou sexuel,
violence conjugale,
accumulation de stress
chez les thérapeutes et
guérisseurs
35. RReefflleexxõõeess
Na soleira entre paises, culturas,
realidades e epistemologías*
o que significam identidade, família e
saúde mental?
* Veja: Boaventura de Sousa Santos –
“Epistemologías do Sul”
37. AA ppssiiqquuiiaattrriiaa ssoocciiaall ––
AAssppeeccttooss cchhaavveess
• Preocupa-se com grupos de pessoas (n > 1)
• Estuda relações entre transtornos mentais e
processos socioculturais
• Responsável a sociedade
• Transmite conhecimentos da psiquiatria
clínica aos pontos estratégicos no sistema
sociocultural para reduzir transtornos
psiquiátricos
• Conduz conhecimento das ciências sociais à
psiquiatria clinica
38. Determinantes ssoocciiaaiiss ddaa ssaaúúddee
ee ccrreesscciimmeennttoo eeccoonnôômmiiccoo
• WHO Commission on Social Determinants of
Health – A Comissão sobre os Determinantes
Sociais da Saúde da OMS liga a noção chave
da ladeira social da saúde à justiça social
• O desenvolvimento implica um laço entre
crescimento econômico e políticas sociais para
criar a saúde eqüitativa
39. Health EEqquuiittyy TThhrroouugghh AAccttiioonn oonn tthhee
SSoocciiaall DDeetteerrmmiinnaannttss ooff HHeeaalltthh::
OOvveerraarrcchhiinngg RReeccoommmmeennddaattiioonnss aanndd
PPrriinncciipplleess ooff AAccttiioonn
• 1. Improve daily living conditions—the circumstances in which people are
born, grow, live, work, and age.
• 2. Tackle the inequitable distribution of power, money, and resources—
the structural drivers of those conditions of daily life—globally,
nationally, and locally.
• 3. Measure the problem, evaluate the action, expand the knowledge base,
develop a workforce that is trained in the social determinants of health,
and raise public awareness about the social determinants of health.
Source: Adapted from CSDH 21
40.
41. AA CCoommiissssããoo ssoobbrree ooss
DDeetteerrmmiinnaanntteess SSoocciiaaiiss ddaa SSaaúúddee
Os três princípios chaves são:
• Melhorar as condições cotidianas da vida
• Remediar a distribuição não eqüitativa das
causas estruturais das condições cotidianas da
vida
• Avaliar a ação
42. “A justiça social é uma questão de morta e de
vida. Ela afeta a maneira que pessoas vivem, as
chances delas adoecer em consequência, e o
risco de uma morta prematura.”
–– AA CCoommiissssããoo ssoobbrree ooss DDeetteerrmmiinnaanntteess SSoocciiaaiiss
ddaa SSaaúúddee ((OOMMSS,, 22000088))
43. AAddvveerrssee CChhiillddhhoooodd EEvveennttss
AACCEE SSttuuddyy
• Adversidade durante a infância e a
adolescência – Vincent Felitti e colegas –
EUA
• Exposição ao abuso emocional, físico ou
sexual na infância é associado com hábitos
de risco e doenças na vida adulta
44. AAddvveerrssee CChhiillddhhoooodd EEvveennttss
AACCEE SSttuuddyy
• 70.5% de 9,508 pacientes completaram o
estudo sobre 7 categorias de adversidade
• > 50% tinham 1/+ evento
• 25% tinham 2/+ eventos
• Uma ladeira entre o numero de eventos e os
riscos mais tarde na vida adulta
45. TTeerraappiiaa ddee LLiimmiiaarr
Quando é aplicada ao trabalho com crianças e
famílias que estão passando por uma
mudança cultural e ao estudo das pessoas
liminares e estados transicionais, a terapia
familiar cultural pode ser chamada de terapia
de limiar.
46. TTeerraappiiaa ddee LLiimmiiaarr
Os objectivos de se estudar as pessoas liminares e os
estados transicionais são:
1. Identificar as condições da mudança cultural
2. Estudar seu impacto sobre as crianças (mutantes
culturais) e o ciclo de vida familiar
3. Catalagar padrões de a adaptação à mudança cultural
4. Reconhecer transtornos psiquiátricos que emergem
nas condições da mudança cultural
5. Construir modelos de formação de identidade e
mudança
56. A terapia familiar proporciona uma das
áreas mais proveitosas de cooperação
entre a psicologia, a psiquiatria e a
antropologia médica.
–– CCeecciill HHeellmmaann
57. AA TTeerraappiiaa FFaammiilliiaarr CCuullttuurraall
… um entrelaçamento de histórias e instrumentos
Histórias – as situações familiares difíceis
expressas nas narrativas da vida da
família
Instrumentos – métodos clínicos para se
compreender e se trabalhar com essas
histórias em contextos culturais
58. UUmm EEssttrraannhhoo nnaa FFaammíílliiaa
CCuullttuurraa,, FFaammíílliiaass ee TTeerraappiiaa ((11999988))
59. UUmm EEssttrraannhhoo nnaa FFaammíílliiaa
CCuullttuurraa,, FFaammíílliiaass ee TTeerraappiiaa
• Musa Noor: “Um trem de traumas”
(pp. 156-158)
• Ottawa, Ontario, Canada
• Menino de 10 anos, refugiado da Somália
60. RReefflleexxõõeess
Na soleira entre o mundo que
conhecemos e o mundo que vira,
devemos construir novas definições
da pessoa (do ser humano ou seja da
identidade), da família e dos
problemas de saúde nos contextos
sociais e culturais
62. AArrttiiggoo 11
FFiiccaa ddeeccrreettaaddoo
qquuee aaggoorraa vvaallee aa vveerrddaaddee..
AAggoorraa vvaallee aa vviiddaa,,
ee ddee mmããooss ddaaddaass,,
ttrraabbaallhhaarreemmooss ttooddooss
ppeellaa vviiddaa vveerrddaaddeeiirraa..
–– TThhiiaaggoo ddee MMeelllloo,,
OOss EEssttaattuuttooss ddoo HHoommeemm
Artista: Fernando Botero Photo : V Di Nicola
63. O nosso destino é
modificado pelos
nossos pensamentos.
–– MMaacchhaaddoo ddee AAssssiiss
64. TTrraauummaa aanndd EEvveenntt::
AA PPhhiilloossoopphhiiccaall AArrcchhaaeeoollooggyy
TTrraauummaa ee eevveennttoo::
UUmmaa aarrqquueeoollooggiiaa ffiillóóssooffiiccaa
• Michel Foucault, Giorgio Agamben, Alain Badiou
• As obras desse triumviri ou troika de filósofos são
tricotadas juntos para abranger novas respostas ás
aporias de trauma e evento, ou seja:
a arqueologia filósofica da interrupção do
discurso do ser e o fechamento traumático ou
a abertura evental das possibilidades na
comunidade que vem.
65. TTrraauummaa ee eevveennttoo::
UUmmaa aarrqquueeoollooggiiaa ffiillóóssooffiiccaa
• Trauma é definado como a destruição da
experiência
• Investigada atravès de uma seria de anotações e
excursi sobre as suas origens culturais,
do pharmakon (tóxico/remédio)
e o skandalon (bode expiatório), até uma
reformulação rétorica de trauma como
catechresis/apostrophe
66. EEppiisstteemmoollooggííaass ddoo SSuull
Uma epistemología do Sul assenta em três
orientações:
• aprender que existe o Sul;
• aprender a ir para o Sul;
• aprender a partir do Sul e com o Sul.1
1. Boaventura de Sousa Santos, Toward a New Common Sense:
Law, Science and Politics in the Paradigmatic Transition. New
York: Routledge, 1995.
Citado por Maria Paula Meneses, “Introdução: Epistemologías
do Sul.” Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, Março 2008:
5-10.
67. RReefflleexxõõeess
A saúde é antes de tudo social pelo qual:
• identidade é plural
• comunicação é dialógica
• ação comunitária é relacional
68. RReefflleexxõõeess
Trauma e evento
• Trauma destroi as possibilidades da vida
• O evento abre essas possibilidades
70. RReefflleexxõõeess
Trauma e evento
• Trauma cultural
• transformação – “trauma como evento”
“From rupture to rapture” –
Da ruptura ao arroubo (êxtase)
• conduz à exaltação do sofrimento cotidiano
71. RReefflleexxõõeess
Trauma e evento
• Transtorno pos-traumático
destruição – “evento como trauma”
“First as tragedy, then as farce” –
“Primeiro como tragédia depois
como farsa” – Karl Marx
conduz à banalização das tragédias
73. RReefflleexxõõeess
Precisamos de ouvir a trauma story …
Antes de entender, antes de comprender,
antes de significar, antes de terapiar e de
transformar, precisamos de ouvir o relato
de trauma
74. RReefflleexxõõeess
Precisamos de ouvir a trauma story …
• Para ouvir um tal relato, precisamos um
encontro face à face que Emmanuel
Levinas descreve
• Para Levinas, a filósofia é em primeiro e
antes de tudo a ética, incluindo e
sobretudo diante da possibilidade de
violência
76. RReefflleexxõõeess
Um lexico da experiência sutil,
com nuançes …
• Isto é precisamente a falha/falta/fracasso
da fenomenologia subjetiva
• Também é o problema com a psiquiatria
academica atual (cf. DSM – a bulimia
diágnostica)
77. RReefflleexxõõeess
Trauma e evento …
Precisamos de reconciliar os dois discursos
de trauma nessas duas comunidades
incomunicáveis – o trauma cultural dos
historicos e beletristas e o transtorno pos-traumático
dos psiquiatras e psicólogos
78. RReefflleexxõõeess
Trauma e evento …
Depois de 200 anos da psiquiatria
patalógica (Reil, 1808) e 100 anos de
psiquiatria traumática (Kraepelin, Freud)
podemos imaginar e criar uma nova
psiquiatria evental baseada sobre o evento
(Alain Badiou)
79. RReefflleexxõõeess
Podemos agora então costurar alguns conceitos e praticas
juntos …
• A família como cultura que narra uma história
(antropologia e dialogismo a) é priviligiada
• e a liminaridade é reconhecida e pessoas liminares
são mais visíveis e presente para nós (Victor Turner)
• no encontro face à face (Emmanuel Levinas)
• aonde a testemunha (Primo Levi, Giorgio Agamben)
é possível para ressignificar vivências (Freud/
Lacan, Michael White)
80. TTooddoo mmuunnddoo tteemm uumm nnoommee
Todo mundo tem um nome
dado a ele por Deus
e dado a ele pelos seus pais
…
Todo mundo tem um nome
dado a ele pelo mar e
dado a ele
pela sua morte.
—Zelda, poeta israelense
81. Incêndio na Boate Kiss -- SSaannttaa MMaarriiaa,, RRSS
2277 ddee jjaanneeiirroo ddee 22001133
82. KKiinnddeerrttootteennlliieeddeerr
Canções sobre a Morte das Crianças
• É um ciclo de canções para voz e
orquestra composto por Gustav Mahler
(1901-1904)
• sobre poemas escritos por Friedrich
Rückert (1833-34)
(wikipédia)
83. KKiinnddeerrttootteennlliieeddeerr
Canções sobre a Morte das Crianças
• As canções foram compostas no estilo
romântico tardio de Mahler, e o humor e
sentimento que expressam é exatamente
aquele implícito pelo título.
• A canção final termina em tom maior e
sentimento de transcendência.
(wikipédia)
84. KKiinnddeerrttootteennlliieeddeerr
Canções sobre a Morte das Crianças
• A pungência do ciclo é ampliada pelo fato
da Mahler, quatro anos depois, ter perdido
sua filha de quatro anos, Maria, vítima de
febre amarela. Ele escreveu a Guido Adler:
“Coloco-me na situação de quem perdeu
um filho. Quando de fato perdi a minha,
jamais poderia compor estas canções.”
(wikipédia)
85. KKiinnddeerrttootteennlliieeddeerr
Wiener Philharmoniker regida por Bruno Walter,
cantada por contralto Kathleen Ferrier
Canções
• “Nun will die Sonn’ so heil aufgeh’n”
• “Nun seh’ ich wohl, warum so dunkle Flammen”
• “Wenn dein Mütterlein”
• “Oft denk’ ich, sie sind nur ausgegangen”
• “In diesem Wetter!”
(wikipédia)
86. Todos ooss nnoommeess ddaass vvííttiimmaass ddoo iinnccêênnddiioo
ooccccoorriiddoo nnoo ddiiaa 2277 ddee jjaanneeiirroo ddee 22001133
eemm SSaannttaa MMaarriiaa ((RRSS))
Alan Raí Rehbein de Oliveira
Alexandre Ames Prado
Alex Giacomelli
Alisson Oliveira da Silva
Allana Willers
Ana Caroline Rodrigues
Ana Paula Anibaleto dos Santos
Ana Paula Rodrigues
André Cadore Bosser
Andressa Inaja de Moura Ferreira
87. TTooddooss ooss nnoommeess
Andressa Ferreira Flores
Andressa Rooz Paz
Andressa Thalita Farias Brissow
Andrieli Righi da Silva
Andrise Farias Nicoletti
Ângelo Nicoloso Aita
Ariel Nunes Andreatta
Augusto Cesar Neves
Augusto Malezan de Almeida Gomes
Augusto Sergio Krauspenhauer da Silva
88. TTooddooss ooss nnoommeess
Bárbara Moraes Nunes
Benhur Retzlaff Rodrigues
Bernardo Carlo Robe
Bibiana Berleze
Brady Adrian Gonçalves Silveira
Bruna Brondani Papalia
Bruna Camila Graeff
Bruna Eduarda Neu
Bruna Karoline Occai
Bruno Kräulich
Bruno Portella Fricks
90. TTooddooss ooss nnoommeess
Camila Massulo Ramos
Carlitos Chaves Soares
Carlos Alexandre dos Santos Machado
Carolina Simões Côrte Real
Cássio Garcez Biscaino
Cecília Soares Vargas
Clarissa Lima Teixeira
Crisley Caroline Saraiva Freitas da Palma
Cristiane Quevedo da Rosa
91. TTooddooss ooss nnoommeess
Daniel Cechim
Daniel Knabben da Rosa
Daniela Betega Ahmad
Daniele Dias de Mattos
Danilo Brauner Jaques
Danrlei Darin
David Santiago de Souza
92. TTooddooss ooss nnoommeess
Débora Chiappa Forner
Deivis Marques Gonçalves
Diego Comim Silvestri
Dionatha Kamphorst Paulo
Douglas da Silva Flores
Driele Pedroso Lucas
Dulce Ranieri Gomes Machado
95. TTooddooss ooss nnoommeess
Fábio José Cervinski
Felipe Vieira
Fernanda de Lima Malheiros
Fernanda Tischer
Fernando Michel Vogarins Parcianello
Fernando Pellin
Flávia De Carli Magalhães
Flávia Maria Torres Lemos
Franciele Vizioli
Francielle Araujo Vieira
Francieli Soares Vargas
96. TTooddooss ooss nnoommeess
Gabriela Corcine Sanchotene
Gabriella dos Santos Saenger
Geni Lourenço da Silva
Gilmara Quintanilha Oliveira
Giovane Krauchemberg Simões
Greicy Pazini Bairro
Guilherme Pontes Gonçalves
Guino Ramón Brítez Burró
Gustavo Ferreira Soares
Gustavo Marques de Gonçalves
100. TTooddooss ooss nnoommeess
Igor Stefhan de Oliveira
Ilivelton Martins Koglin
Isabella Fiorini
Ivan Munchen
101. TTooddooss ooss nnoommeess
Jacob Francisco Thiele
Jaderson da Silva
Janaina Portela
Jennefer Mendes Ferreira
Jéssica Almeida Konzen
João Aloisio Treulieb
João Carlos Barcellos
João Paulo Pozzobom
João Renato Chagas de Souza
103. Porque cada início
é só continuação,
e o livro das ocorrências
está sempre aberto ao meio.
—Wysława Szymborska,
“Amor à primeira vista”
Tradução de Júlio Sousa Gomes, em
Paisagem com Grão de Areia, Lisboa: Relógio d’água, 1996.
104. TTooddooss ooss nnoommeess
José Luiz Weiss Neto
José Manuel Rosa da Cruz
Julia Cristofari Sául
Juliana Moro Medeiros
Juliana Oliveira dos Santos
Juliana Sperone Lentz
Juliano de Almeida Farias
105. TTooddooss ooss nnoommeess
Karen Fernanda Knirsch
Kelen Pereira da Rosa
Kellen Karsten Favarin
Kelli Anne Santos Azzolin
106. TTooddooss ooss nnoommeess
Larissa Holsbach
Larissa Terres Teixeira
Lauriane Salapata
Leandra Fernandes Toniolo
Leandro Avila Leivas
Leandro Nunes da Silva
Leonardo de Lima Machado
Leonardo Lemos Karsburg
Leonardo Machado de Lacerda
Leonardo Schoff Vendrúsculo
108. TTooddooss ooss nnoommeess
Letícia Baú
Letícia Ferraz da Cruz
Letícia Vasconcellos
Lincon Turcato Carabagialle
Louise Victoria Farias Brissow
Luana Behr Vianna
Luana Facco Ferreira
Lucas Dias de Oliveira
Lucas Foggiato
Lucas Leite Teixeira
109. TTooddooss ooss nnoommeess
Luciane Moraes Lopes
Luciano Ariel Silva da Silva
Luciano Tagliapetra Esperidião
Luis Carlos Ludin de Oliveira
Luís Felipe Balest Piovesan
Luísa Batistella Püttow
Luiz Antonio Xisto
Luiz Eduardo Viegas Flores
Luiz Fernando Riva Donati
Luiz Fernando Rodrigues Wagner
Luiza Alves da Silva
110. TTooddooss ooss nnoommeess
Maicon Apolinário Cardoso
Maicon Douglas Moreira Iensen
Maicon Francisco Evaldt
Manoeli Moreira Passamani
Marcelo de Freitas Salla Filho
Marcos André Rigoli
Marfisa Soares Caminha
Maria Mariana Rodrigues Ferreira
Mariana Comassetto do Canto
Mariana Machado Bona
112. TTooddooss ooss nnoommeess
Mariana Moreira Macedo
Mariana Pereira Freitas
Marilene Iensen Castro
Marina de Jesus Nunes
Marina Kettermann Callegaro
Martim Mascarenhas de Souza Onófrio
Marton Matana
Matheus de Lima Librelotto
Matheus Engers Rebolho
113. TTooddooss ooss nnoommeess
Matheus Pacheco Brondani
Matheus Rafael Raschen
Maurício Loreto Jaime
Melissa Berguemaier Correa
Melissa do Amaral Dalforno
Merylin Camargo dos Santos
Michele Froehlich Cardoso
Michéli Dias de Campos
Miguel Webber May
114. TTooddooss ooss nnoommeess
Mirella Rosa da Cruz
Monica Andressa Glanzel
Murilo Garcez Fumaco
Murilo Souza Baroni Silveira
118. TTooddooss ooss nnoommeess
Pâmella de Jesus Lopes
Paola Porto Rodrigues Costa
Patrícia Pazzini Bairro
Paula Batistella Gatto
Paula Simone Melo Prates
Pedro Almeida
Pedro de Oliveira Salla
Pedro Falcão Pinheiro
Pedro Morgental Silva
Priscila Ferreira Escobar
120. TTooddooss ooss nnoommeess
Rafael de Oliveira Dorneles
Rafael Dias Ferreira
Rafael Paulo Nunes de Carvalho
Rafael Quilião e Oliveira
Rafaela Schmidt Nunes
Raquel Daiane Fischer
Rhaissa Gross Cúria
Rhuan Scherer de Andrade
Ricardo Custódio
Ricardo Dariva
121. TTooddooss ooss nnoommeess
Ricardo Stefanello Piovesan
Robson Van der Ham
Rodrigo Dellinghausen Bairros Costa
Rodrigo Taugen
Roger Barcellos Farias
Roger Dall'agnol
Rogério Cardoso Ivaniski
Rogério Floriano Cardoso
Rosane Fernandes Rechermann
Ruan Pendenza Callegaro
131. AAppeessaarr ddaass rruuíínnaass ee ddaa mmoorrttee
Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias.
—Sophia de Mello Breyner Andresen,
“Poesia” (1944)
Obra poética. Lisboa: Caminho, 2011.
133. RReeffeerrêênncciiaass BBiibblliiooggrrááffiiccaass
• Di Nicola, V.F. Le Tiers-monde à notre porte : Les immigrants et la
thérapie familiale, Systèmes Humains, 1(3), 1985, pp. 39-54.
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transcultural child psychiatry. In Grizenko, N., et al. (ed.),
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1992, pp. 7-53.
• Di Nicola, V.F. Ethnocultural aspects of PTSD and related disorders
among children and adolescents. In Marsella, A.J., Friedman, M.J.,
Gerrity, E.T. & Scurrfield, R.M. (eds.), Ethnocultural aspects of
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1996, pp. 389-414.
134. RReeffeerrêênncciiaass BBiibblliiooggrrááffiiccaass
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2011.
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metapsicologia del trauma psichico catastrofico. Funzione Gamma:
Journal Online di Psicologia di Gruppo, N. 29 – Sebben che siamo
donne. http://www.funzionegamma.it/la-vita-entro-la-morte-verso-una-
metapsicologia-del-trauma-psichico-catastrofico/
135. RReeffeerrêênncciiaass BBiibblliiooggrrááffiiccaass
• Di Nicola, V. A Stranger in the family : culture, families and therapy.
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139. LLeetttteerrss ttoo aa YYoouunngg TThheerraappiisstt ((22001111))
CCaarrttaass aa UUmm JJoovveemm TTeerraappeeuuttaa
140. RReeffeerrêênncciiaass BBiibblliiooggrrááffiiccaass
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Change. Selected Papers of Vincenzo Di Nicola. Ed. with an
Introduction by Armando Favazza, MD, MPH, Foreword by Cristina
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• Terr, L. Too Scared to Cry: Psychic Trauma in Childhood. New York:
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