O documento discute as novas tecnologias e seu impacto nos cuidados com as pessoas. Aborda temas como big data, internet das coisas, computação na nuvem, automação, novas profissões e a mudança do foco dos pacientes para as pessoas.
Rio Info 2015 – Palestra introdutória As TICs e o seu impacto nos cuidados básicos ao cidadão - Virgínia duarte
1. Painel Pessoas ou Pacientes?
PROGRAMAÇÃO
Rio Info – setembro de 2015.
2. Introdução: Novas tecnologias e o seu impacto nos cuidados ao cidadão
Integração das TICs no setor de saúde: TIC Saúde 2014 – Alexandre Barbosa (gerente do Centro Regional
de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação Cetic.br/NIC.br)
Internet das coisas e o bem-estar das pessoas – Manoel Barbin (sócio-diretor da Tic em Foco)
Manufatura aditiva e as suas aplicações para a área da saúde – Jorge Lopes da Silva (Coordenador da
Divisão de Tecnologias Tridimensionais do CTI Renato Archer)
Medicina social, governança da saúde pública e código aberto – Roberto Novaes (diretor da Sílex Sistemas
e professor do Ibmec-MG)
Novo modelo de desenvolvimento: infoestrutura SUS e aplicativos de terceiros – Giliate Coelho Neto
(diretor do Datasus)
Mesa redonda com os participantes – Cesar Brod (consultor da BrodTec)
3. Pessoas ou Pacientes?
Novas tecnologias e o seu impacto nos cuidados ao cidadão
Virgínia Duarte - Inteligência Softex
Rio Info – setembro de 2015.
4. Um cenário; novo paradigma
Cenário econômico incerto.
Mercado interno: peso
relevante
Bigdata
Redes sociais
Mobilidade
Nuvem
TI nas empresas:
Demandas que não param
Respostas precisam ser rápidas
Grandes transformações à vista
Revisão do relacionamento com
os fornecedores
O nexo das forças
Ainda sem vencedores!
Grandes oportunidades.
6. Dados estruturados + desestruturados + grande volume. Fontes diversas.
Prever - predizer
Poder das análises aumentam.
Conhecer perfis, customizar produtos e definir nichos de consumo.
Profissionais ainda escassos no mercado.
Captura em larga escala de dados digitais (por exemplo, genoma
humano). Manancial de informações valiosas.
Como tratar os dados que chegam de fontes diversas? Como
incorporá-los aos processos já clássicos de tomada de decisão?
Big data
7. Matriz social
Mais que um fenômeno de consumo. Conecta organizações internamente e
entre si.
Criação compartilhada, desenvolvimento conjunto e rápido, solução
distribuída de problemas.
“Zero e-mail company”. Ganhos de produtividade.
Organizações mais porosas.
Redes de compartilhamento de informações e de apoio.
Comunidades. Serviços de informação fora do controle dos
profissionais da saúde, fora do ambiente hospitalar.
Mais um canal de comunicação entre hospital – paciente;
profissional da saúde – paciente, etc. Interação com público jovem.
8. Internet das Coisas
Proliferação de sensores e outros bilhões de objetos conectados à rede.
Decisões tomadas a partir de dados coletados por sensores.
Dispositivos capazes de enviar dados, realizar ações programadas e
serem reprogramados à distância.
Monitoramento remoto de pacientes: hospital deixa de ser o local
privilegiado do atendimento, muda o tempo da saúde (ganha
relevância o que acontece entre as consultas), a doença crônica e
não a doença aguda.
Como remunerar o profissional da saúde?
Casa não é hospital! Equipamentos leves e multiuso.
Computação vestível, sensores e atuadores ingeríveis ou
injetáveis.
9. Tudo como serviço
Serviços de TI baseados na nuvem: IaaS, PaaS e SaaS. Grandes
investimentos x gastos flexíveis.
Fragmentação das suítes complexas em pequenos módulos. Facilidade
para acessar a tecnologia e mudar de tecnologia.
Modelo vai além da TI. Novo jeito de ser e trabalhar. Mercado de trabalho
flexível e remoto.
Várias plataformas, vários dispositivos. BYOD/BYOA.
Nem hospital, nem casa: o paciente (e o profissional de saúde)
onde ele estiver. Equipamentos precisam ser portáteis.
Telessaúde, repositório eletrônico do paciente.
Infraestrutura nos hospitais e em outros ambientes. Profissionais
da saúde com seus próprios equipamentos.
10. Robôs cirurgiões, máquinas para diagnosticar e cuidar.
Novas profissões relacionadas com biologia e engenharia:
engenheiro clínico, técnico clínico, etc.
Automação do trabalho
do conhecimento
Mudança rápida das fronteiras da automação. Aprendizado das
máquinas e interfaces que compreendem os humanos.
Graduados em ciência, tecnologia, engenharia e matemática: muito mais
demanda que em outras áreas do saber.
Competências de alto nível ganharão importância. Talentos atraídos para
os grandes centros.
Crítico: aumentar competências dos trabalhadores do conhecimento.
Como garantir o calor humano?
11. Novos consumidores
Milhões de novos consumidores especialmente nos mercado
emergentes. Nos países desenvolvidos, há um enorme potencial de
crescimento da Internet.
Mercado de massa e uso massivo de dispositivos móveis.
Melhoria das condições, redução da mortalidade infantil,
aumento da expectativa de vida: envelhecimento da população
e mais doenças crônicas.
Saúde para ambientes remotos x concentração dos profissionais
nos grandes centros.
12. Físico + digital
Fronteiras entre digital e físico se confundem. Virtualização e realidade
aumentada.
Nova geração de dispositivos: Google Glass, roupas inteligentes e
computadores de pulso encontram-se a caminho.
Tecnologias disponíveis em consoles de games pioneiros permitem usar
movimentos físicos e gestos para interagir com dispositivos digitais.
Como fazer com que um abraço virtual seja ainda um abraço?
Cyborgs.
Impressão 3D reconstruindo partes do corpo.
13. Gratuitos, intuitivos, orientados para o usuário
Desafio para os negócios: resultados rápidos e serviços de alta qualidade.
Usuários não querem pagar por vários dos serviços facilitados pela
Internet. Buscar por modelos de negócios alternativos.
Experiências do tipo “isso foi feito para mim”. Perspectiva requer
mudanças em sistemas e produtos projetados para produção em massa.
Pessoas no centro.
Plataformas abertas e interoperáveis.
O meu DNA, a minha saúde, o meu jeito.
Nos planos de saúde, a oportunidade de cada pessoa escolher o seu
próprio plano.
Eu no controle da minha saúde.
14. Internet móvel e evolução de tecnologias core: redução de custos e
simplificação do processo de transações online diminuem as barreiras
para entrada de novos concorrentes.
Plataformas facilitam o comércio peer-to-peer, substituindo atividades
comerciais tradicionais e permitindo o surgimento de novos tipos de
sistemas de pagamento.
Custos de entrada caem de modo vertiginoso. Pequenos produtores
têm acesso direto ao mercado global de clientes.
Mercados B2B transformam-se em mercados B2C e C2C.
E-commerce
Relações diretas entre planos de saúde e usuários da saúde,
entre profissionais da saúde e pacientes e entre serviços de
saúde e pacientes.
15. Saúde, Educação,
Governo
Setores com baixa produtividade e lentidão na adoção das novas
tecnologias passam a utilizar a tecnologia: Educação, Governo e
Saúde.
Valor social x valor individual.
Organizações tornam-se uma startup de TI. Necessidade de apoio
de parceiros para lidar com a tecnologia.
Hospitais tornam-se uma startup de TI.
16. 2015 - 2020
Tempo de mudanças
Momento de divisão das águas...
+
P&D compartilhado;
Plataformas abertas;
Commodity
+
Diferenciação
Valor
MiddlewareInfraestrutura Aplicativos
Ecossistemas
digitais:
Educação
Saúde
Energia
Agronegócios
Manufatura
Etc.
17. Novo paradigma
De processos para modelos de negócios
PROCESSOS
Digitalização de processos:
rapidez e eficiência
Integrar ferramentas; criar o
hábito do uso
NEGÓCIOS
Soluções Inteligentes, Sustentáveis,
Colaborativas, Humanas
TI Bimodal
18. Na Saúde
De pacientes para pessoas
Após indivíduo estar doente
Hospital, foco na doença, posição
passiva
Indivíduo não ficar doente
Casa, trabalho e rua, engajamento.
Preditivo, preventivo,
personalizado, participativo