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Aplicação de Injetáveis

                                    (resumo)

Histórico _______________________________________________________02
Instalações físicas ________________________________________________02
Vias de administração de medicamentos ______________________________03
O que acontece com medicamento no organismo? ______________________ 07
Cuidados antes da aplicação de injetáveis _____________________________08
Em relação à sala de preparo e aplicação _____________________________ 08
Apresentação de injetáveis ________________________________________11
Fatores que modificam estabilidade dos medicamentos __________________12
Técnicas básicas para lavagem das mãos _____________________________13
Prevenção de Infecção: Processamento de Instrumentos Contaminados _____15
Termos importantes _____________________________________________16
Técnica de preparo de medicamentos injetáveis _______________________18
Técnica de aspiração e preparo de medicamentos ______________________20
Técnica de aplicação de injetáveis __________________________________21
Vias parenterais _________________________________________________23
Principais complicações durante e após a aplicação _____________________33
Classificação dos medicamentos ____________________________________35
Bibliografia ____________________________________________________48




                                                                             1
Histórico

Foi só na segunda metade do século XVIII, que começaram efetivamente as primeiras
pesquisas para a administração de medicamentos diretamente na corrente sangüínea.




                                 Instalações físicas:

       As instalações devem possuir superfícies (piso,paredes e teto) lisas e
       impermeáveis, sem rachaduras,resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente
       laváveis.
       Os ambientes devem ser protegidos contra entrada de insetos e roedores.
       As condições de ventilação e iluminação devem ser compatíveis com as
       atividades desenvolvidas.
       As instalações elétricas devem estar bem conservadas em boas condições de
       segurança e uso.
       O sanitário deve ser de fácil acesso, mantido em boas condições de limpeza e
       possuir pia com água corrente.
       Todos os procedimentos referentes a aplicação de injetáveis devem ser
       realizados mediantes rotinas pré-estabelecidas, bem como, obedecer prescrição
       médica.
       Deve existir procedimento que defina a utilização de materiais descartáveis e
       garanta a sua utilização somente dentro do prazo de validade.
       É necessário que as instalações possuam condições higiênico-sanitárias
       satisfatórias e estejam em bom estado de conservação.
       É necessário possuir pia, água corrente, sabão líquido e toalhas descartáveis.
       É recomendável existir lixeira com tampa, pedal e saco plástico.
       É necessário existir recipiente rígido adequado para o descarte de perfuro-
       cortantes.
       É recomendável existir coleta seletiva dos resíduos resultantes da aplicação de
       injeções.
       É necessário possuir rotinas escritas com as técnicas de anti-sepsia das mãos e
       local de aplicação, bem como de cuidados na aplicação de injetáveis.




                                                                                         2
Vias de administração de medicamentos

Indicação do local do organismo, na qual ou através da qual o medicamento deve ser
administrado.

Em alguns casos, o medicamento pode ser administrado em mais de uma via.




                                                                                     3
VIAS ENTERAIS

VANTAGENS:

     Geralmente seguras
     Formas farmacêuticas simples
     Auto-administração

DESVANTAGENS:

     Indolor
     Taxa de absorção variável
     Lavagem gástrica
     Irritação das mucosas
     Efeito de primeira passagem
     Coma
     Vômitos
     Cooperação do paciente
     Estômago vazio/cheio
     Peristaltismo


ABSORÇÃO -VIA ORAL




                                    4
5
LIBERAÇÃO DO FÁRMACO




                       6
O que acontece com medicamento no organismo?




                                               7
Cuidados antes da aplicação de injetáveis


1. Em relação à sala de preparo e aplicação
2. Quanto: ao equipamento necessário
3. ao armazenamento de seringas e agulhas
4. a prescrição
5. ao medicamento
6. a aparência do cliente
7. ao preparo psicológico.

                      Em relação à sala de preparo e aplicação

       ventilada
       iluminada
       higiene
       atendimento
       equipada
       pia com torneira de fácil abertura
       bancada com gavetas
       suporte para sabão líquido
       lixeira de pé
       cadeira
       recipientes para bolas de algodão e antisséptico




                                                                  8
Na sala de aplicação é necessário:

       Cadeira
       Apoio para braço (para aplicações endovenosas)
       Sabonete líquido-Papel Toalha descartável-Álcool etílico 70 % ou álcool
       isopropílico 70% *
       Garrote (para aplicações endovenosas)
       Algodão em pote transparente com tampa
       Pia com água corrente-Luvas descartáveis (opcional)
       Descarte para perfuro-cortantes-Quadro de procedimentos: que deve ser
       colocado na parede da sala de aplicação com todos osprocedimentos básicos
       para uma aplicação de injeção.

Armazenamento de seringas e agulhas

Local seco, protegido de pó e do risco de rompimento de sua embalagem




                                                                                   9
Escolha da seringa e agulha para administração de injetáveis intramusculares:


Tamanho ideal da agulha:
adultos magros: 25x7
adultos com músculos desenvolvidos ou
obesos: 30x7 ou 30x8
crianças bem desenvolvidas: 25x7 ou 25x8
crianças e adolescentes obesos: 30x7
crianças pequenas: 20x5,5 (exceto para a aplicação de suspensões de penicilina)
As agulhas com calibre 25x7 ou 30x7 são usadas para soluções aquosas. As de calibre
25x8 ou 30x8 são reservadas para soluções oleosas e para as suspensões (frasco ampola
e diluente), para facilitar a aplicação e não entupira agulha.

As seringas são constituídas por corpo ou cilindro e êmbolo. Em uma das extremidades
do corpo, encontra-se o bico onde encaixa-se a agulha.
Tamanho de seringas com 3, 5, 10, 20 ml.

As agulhas possuem duas partes: uma porção dilatada que se encaixa na seringa, o
canhão, a parte afilada e a haste que termina em bisel, que pode ser curto ou longo.
As agulhas apresentam duas informações em relação ao calibre (tamanho):

Por exemplo, a agulha 30x7: 30 significa que o comprimento da agulha é de 3Omm ou
3cm; 7 significa que o diâmetro interior da agulha é de 0,7mm. 22 GL ¼ tem o mesmo
significado, porém em polegadas.




                                                                                       10
Apresentação de injetáveis

Na aplicação dos medicamentos injetáveis não poderão existir dúvidas quanto à
qualidade doproduto a ser administrado e, caso o medicamento apresentar
características diferenciadas, como cor,odor, turvação ou presença de corpo estranho no
interior do medicamento, o mesmo não deverá será dministrado.
Sua utilização requer cuidados de higiene e assepsia, para evitar problemas de
contaminação do produto e infecções graves ao paciente.

Anti-séptico:

       O álcool etílico 70ºGL é o anti-séptico de escolha para a anti-sepsia da pele e
       para desinfecção da ampola, frasco ampola e bancada.




                                                                                         11
Fatores que modificam estabilidade dos medicamentos


Natureza e concentração do medicamento;
Composição e pH do solvente;
Perfis de pH e velocidade de degradação;
Natureza do recipiente e da solução;
Temperatura;
Luz natural e outras radiações.




                                                             12
Técnicas básicas para lavagem das mãos

Controlede infecção.
Redução de microorganismos existentes nas mãos.
É necessário lavar as mãos antes e depois da técnica.




                                                        13
14
Prevenção de Infecção: Processamento de Instrumentos Contaminados




                                                                    15
Termos importantes

       Estéril
       Asséptico
       Esterilização
       Desinfecção
       Desinfetante


Esterilização

Agentes físicos
      Calor
      Autoclave
      Calor seco
      Filtração (0.2 microns)
      Radiação
      UV
      Ionizante

Agentes químicos

Agentes alquilantes

       Óxido de etileno (gás)
       Formaldeído (gás)
       Formalina -37%
       Formaldeido dissolvido em água
       Glutaraldeído (líquido)
       ß-Propiolactona (líquido & gás)

Agentes oxidantes

       Ácido perácido (aerosol)
       Peróxido de hidrogênio (vapor)
       Vapor de H2O2 tem sido usado em microondas para produzir radicais livres.

Disinfecção

Agentes alquilantes

       Formaldeído

Álcoois
       Etanol
       Isopropanol
       50-70% soluções

Halogênios


                                                                                   16
Cloro
      Iodo
      Fenol e derivados

Surfactantes
       Sabões
       Detergentes
       Aniônicos
       Catiônicos

Metais pesados
       Mercúrio
       Prata
       H2O2




                          17
Técnica de preparo de medicamentos injetáveis

Conhecendo a agulha e a seringa




a) Técnica de preparo de medicamento líquido:

       Lavar as mãos com água e sabão, secar com toalha de papel;
       É necessário algodão cortado em pedaços, álcool 70ºGL (devidamente
       acondicionado em pisset) ou alcohol swabs BD ® (gaze embebida em álcool
       para “assepsia”)
       Abrir a seringa, na parte posterior, puxando a aba da embalagem;
       Puxar e empurrar o êmbolo duas a três vezes, para lubrificar a seringa;
       Apertar a rosca que conecta agulha com a seringa;
       Desinfete a ampola com auxilio de algodão embebido em álcool 70ºGL;
       Quebrar o gargalo da ampola, segure-a com algodão;
       Segurar a ampola entre os dedos indicador e médio;



                                                                                 18
Introduzir a agulha no seu interior e proceder a aspiração, lentamente, girando a
       mão e a seringa, até que todo líquido seja aspirado. No final da aspiração, a
       seringa, a agulha e a ampola devem estar na posição vertical;
       Imediatamente, colocar a capa protetora na agulha em forma de pesca ou
       deixando suavemente a capa protetora sobre a agulha; evite contato da ponta da
       agulha com a capa protetora, para que a agulha não fique rombuda;
       A capa protetora evita contaminação. Evite falar próximo à agulha descoberta;
       Empurrar o êmbolo, até que o líquido fique no nível e não haja mais bolhas de ar
       na seringa;
       Retirar a capa protetora da agulha, somente no momento da aplicação do
       injetável.




b) Técnica de preparo de medicamento em pó:

       Lavar as mãos com água e sabão, secar com toalha de papel;
       Retirar o lacre do frasco ampola e limpar a borracha com algodão embebido no
       álcool 70ºGL;
       Desinfetar a ampola com auxílio de algodão embebido em álcool 70ºGL;
       Quebrar o gargalo da ampola. Segure-a com algodão;
       Preparar a seringa, escolhendo uma agulha de maiorcalibre (25x8);
       Aspirar o líquido da ampola, introduzindo-o no frasco com pó;
       Retirar a seringa e a agulha e imediatamente colocar capa protetora na agulha,
       em forma de pesca, ou deixando suavemente a capa protetora sobre a agulha.
       Evite contato da ponta da agulha com a capa protetora, para que agulha não
       fique rombuda;
       Role o frasco entre as mãos, para homogeneizar.
Proceder, lentamente, para evitar a formação de espuma.
Pode-se também fazer movimentos circulares e lentos;
       Colocar ar na seringa, puxando o êmbolo na mesma proporção do líquido
       introduzido;
       Introduzir o ar no frasco ampola;
       Erguer o frasco, aspirando todo seu conteúdo;
       Empurrar o embolo, até que o líquido fique no nível e não haja mais bolhas de ar
       na seringa;
       Trocar a agulha, mantendo-a protegida com protetor próprio;
       Retirar a capa protetora da agulha, somente no momento da aplicação do
       injetável.




                                                                                     19
Técnica de aspiração e preparo de medicamentos

Com o material e o(s) medicamento(s) separados, mãos devidamente lavadas e
conhecimento seguro da prescrição/receita médica, seguir os seguintes passos:




                                                                                20
Técnica de aplicação de injetáveis


Considerações gerais

• A reconstituição dos injetáveis deve ser feita com água para preparação de injetáveis,
cloreto de sódio a 0,9% ou outro solvente compatível, de acordo com as instruções do
fabriacante.
• A mistura de medicamentos na mesma seringa ou na mesma solução de diluição, deve
ser evitada devido a possíveis problemas de incompatibilidade.
• A manipulação dos medicamentos, deve ser feita em condições assépticas de forma a
evitar os perigos de contaminação microbiológicas a que está exposta.
• Devem ser utilizadas preparações recentes, sendo mais prudentes inutilização de
qualquer solução depois de 24 horas de sua preparação.
• Quando conservadas na geladeira, as soluções reconstituídas ou diluídas, devem ser
deixadas atingir a temperatura ambiente.
• As misturas intravenosas devem ser examinadas regularmente durante a sua perfusão.
Se ocorrer escurecimento, alteração de cor, cristalização ou qualquer outro sinal de
interação ou contaminação, a perfusão deve ser imediatamente descontinuada.
• Os medicamentos não devem ser agitados de forma vigorosa, mas sim rodados, para
evitar a formação de espuma e de bolhas de ar que ficam no frasco, diminuindo a
quantidade de fármaco a ser administrado no paciente.
• A utilização de filtros para remoção de partículas durante a preparação das misturas,
original normalmente a retenção do fármaco por diversos motivos. Há situações que são
recomendadas pelo fabricante.


-Lavar as mãos com água e sabão líquido, secar com papel toalha;
-preparar o medicamento conforme técnica descrita;
-com os dedos polegar e indicador da mão direita, segurar o corpo da seringa;
-com a mão esquerda, proceder a antissepsia do local e, depois, manter o algodão entre
os de domínimo e anelar da mesma mão;
-introduzir toda a agulha com firmeza e suavidade, o bisel voltado para o lado, a posição
da agulha é perpendicular à pele, 90 graus;
-com a mão esquerda, segurar o corpo da seringa e, com a mão direita, puxar o êmbolo
vagarosamente, aspirando para verificar se não houve lesão de vaso sangüíneo. Observe,
atentamente;
-se não vier sangue para o interior da seringa, empurre o êmbolo lentamente, até esgotar
o líquido;
-aplicar a injeção lentamente. Se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a
aplicação;
-retirar a agulha rapidamente e fazer uma ligeira pressão, no local, com o algodão seco;
-se houver sangramento, faça uma boa compressão e aplique uma pequenina bola de
algodão seco no local, cobrindo com esparadrapo antialérgico;
-descarte a seringa, a agulha e a ampola no coletor descartex®; o algodão, invólucro da
seringa, toalha de papel, e embalagem do medicamento, no cesto de lixo.




                                                                                      21
Atenção: Quando, aplicando um injetável, se, ao puxar o êmbolo, vier sangue, retire a
seringa do músculo glúteo ou deltóide, fale para o cliente que a agulha atingiu um vaso
sangüíneo que fica próximo ao músculo. Descartar este medicamento e preparar outro.




                                                                                      22
VIAS PARENTERAIS

VANTAGENS DA IV:

       Controle da quantidade administrada
       Grandes volumes (gota/gota)

DESVANTAGENS DA IV:

       Esterilização
       Não há como impedir a absorção
       Efeitos colaterais mais rápidos
       Administração lenta

VANTAGENS DA IM:

       Efeito mais rápido que a oral


DESVANTAGENS DA IM:

       Dor
       Volume máximo de 5 ml
       pH entre 5 e 9
       Absorção variável



A via parenteral é particularmente desejável para pacientes que estão inconscientes,
apresentam distúrbios gástricos precisam rapidamente cessar certos sintomas.




                                                                                       23
Intramuscular
       Intravenosa
       Intradérmica
       Subcutânea
       Intra-raquideana

Parenteral

• Do grego: “para” = ao lado + “enteron” = intestinal, também chamado injetável.
• Que se efetua por um via que não seja a digestiva.

Via subcutânea (SC)

• Subcutânea ou hipodérmica
• Os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo.
• Os locais indicados são as regiões superiores externas dos braços, o abdómen entre os
rebordos costais e as cristas ilíacas, a região anterior das coxas e a região superior do
dorso.
• É importante alternar os locais de injeção.


SC indicações:

• Administração de substâncias que não necessitam de absorção rápida, porém contínua.
Ex. Imunobiológicos, anticoagulantes e hipoglicimiantes.
• Vantagens: Vasta área de adminitração, facilidade de acesso, possibilidade de
revezamento.
• Desvantagens: Risco de infecçõe, lesões de nervos, embolias, ulcerações.
• Volume máximo: até 3 ml




                                                                                       24
25
26
Via intramuscular

• Administração direta do injetável na massa muscular.
glutéo ou deltóide
• O músculo estriado é dotado de elevada vascularização e pouco inervado por fibras
sensitivas.
boa absorção e menor dor
• Volume até 10 ml (1-5 ml).

Apresentação de injetáveis (IM)

• Soluções aquosas (pH entre 4,5 – 8,5)
• Soluções oleosas (ex. glicóis)
• Suspensões
• ação prolongada (depende das características de solubilidade do fármaco na água. Ex.
penicilinas procaína ~ 24h e benzatina ~15 dias)

Aplicação de injetáveis no músculo deltóide:

• Região deltoideana -essa região é formada por um músculo muito pequeno, o deltóide,
de espessura reduzida. Por ser uma massa muscular compacta, pode absorver um
volume máximo aconselhável de 3ml;
• Com o braço solto e relaxado junto ao corpo, define-se a área de aplicação naface
lateral do braço, com aproximadamente quatro dedos abaixo do ombro;
• Com o polegar e o indicador da mão esquerda, esticar a pele e fixar o músculo,
aprisionando a maior parte possível do músculo a quatro dedos da articulação escápulo-
umeral ou do início do ombro.
• No caso de pessoas obesas, apenas esticar a pele, a fim de afastar o tecido adiposo,
assegurando a introdução da agulha no interior do músculo.




                                                                                      27
28
Este músculo (deltóide) é contra-indicado para pessoas:

-Menores de 14 anos;
-Idosas;
-Com complicações vasculares dos membros superiores (ombro, braço, antebraço e
mão);
-Acometidas por acidente vascular cerebral com diminuição da sensibilidade
(formigamento, dormência) ou paralisia do braço;
-Que sofreram mastectomia e/ou esvaziamento cervical;
-Muito emagrecidas.

Evite aplicar injeção intramuscular no braço. A maioria das complicações ocorrem no
braço. Orientar o cliente no sentido de que os injetáveis intramusculares devem ser
preferencialmente administrados no glúteo.

Aplicação de injetáveis na região dorso-glútea:


• Volume máximo para aplicação intramuscular noglúteo é 5 ml. Quantidade maior deve
ser aplicada em dois locais diferentes;
• Trace uma linha horizontal imaginária do início dadivisão da nádega até o quadril e
divida-a ao meio,obtendo assim uma cruz, devendo a injeção seraplicada no quadrante
superior externo;
• Observe que a linha horizontal passa no final dacoluna óssea, na altura do osso
denominado cóccix.



                                                                                      29
Para localizar melhor esta região, abaixe a roupa do cliente de maneira que fique visível
a região do ossocóccix.
• Dê preferência às agulhas 30x7 ou 30x8, para evitar o risco de perda de medicamento
por refluxo e formação de nódulos doloridos.
• Comprima bem a pele contra o músculo para introduzir a agulha profundamente,
fazendo uma prega e aplicando em um ângulo de 90º (ângulo reto).
• Procede-se, em seguida, da mesma maneira que para a injeção no deltóide. Cuidado:
na região glútea, situam-se vasos sangüíneos importantes e também o nervo ciático, que
percorre a região central da nádega; deve-se garantir, então, a aplicação correta para não
lesar nenhuma destas estruturas.
• Ao aplicar um injetável em adultos de ambos os sexos, de qualquer idade, dê
preferência à região glútea. Neste local, há mais músculo que no deltóide localizado no
braço. Mostre ao cliente onde é esta região. Algumas pessoas acham que é no quadrante
inferior e que vai incomodar, ao sentar. Algumas pessoas preferem tomar injeção no
glúteo, mas ficam constrangidas. Se você se mostrar disposto a aplicar no glúteo, estará
colaborando com o cliente. Ao precisar tocar em uma peça de roupa do cliente que vai
tomar injeção, avisar, antes, que vai fazer este procedimento, para evitar que o cliente
fique constrangido ou irritado. Em crianças com até 14 anos, não aplicar injetáveis no
deltóide.




                                                                                       30
Administração de injetáveis intramusculares exclusivamente no glúteo:


• Anticoncepcionais injetáveis;
• Anti-inflamatórios: Betametasona e Dexametasona em associação ou não.
• Anti-inflamatórios não esteroida.is, AINES:
-Diclofenaco sódico: artren® , voltaren®
-Diclofenaco potássico: cataflan®,deltaren® e fiogan®
-Piroxicam: feldene® e piroxene®
-Cetoprofeno: profenid®.


                                                                          31
-Meloxicam: movatec®
-Tenoxicam: tenoxen®, tilatil®, teflan®

• Administrar estes medicamentos com agulha 30X7.
A agulha deve ser posicionada perpendicularmente (ângulo de 90º à pele e introduzida
profundamente no músculo. Como regra, Diclofenaco não deve ser misturado com
outras soluções injetáveis.
• Posologia: Diclofenaco injetável não deve ser utilizado por mais de dois dias. Aplicar
uma ampola, por dia, com intervalo de 24 horas; duas ampolas, no máximo. Se for
necessário continuar usando Diclofenaco, usar outra forma farmacêutica.

Apresentação de injetáveis (IV)


• Intravenosa ou endovenosa é efetuada, introduzindo-se o medicamento diretamente
por uma veia, na corrente sangüínea.
• Volume: 1 a 1000 ml
• Preparações predominantemente AQUOSAS, sob a forma de solução, e em suspensões
aquosas ou emulsões de óleo em água.
• Isotônicos, isentos de pirógenos e pH neutro
• Formas de administração: direta (bólus 1, 3-10 minutos), perfusão intermitente (50-
100 ml, vel. 120-210ml/h) e perfusão contínua (>500ml, vel. 100-125ml/h).

Outras vias

Via intradérmica (ID)

• Os medicamentos são administrados na pele entre a derme e a epiderme.
• O volume injetado é sempre muito pequeno (0,06 – 018ml).
• antebraço




                                                                                      32
Principais complicações durante e após a aplicação

Choque anafilático
É uma reação alérgica do organismo por intolerância aomedicamento.

Ulceração
Necrose do tecido com perda de substância em superfície cutâneaou mucosa, devido a
administração de medicamentos contra-indicados por essa via.

Infecções inespecíficas
Ocorre por contaminação durante o manuseio do material ou uso dematerial não
esterilizado.

Sangramento e desconforto
Quando do uso de agulhas de grosso calibre.

Dor intensa e prurido
Ocorre por introdução de substâncias muito concentradas, em especial as penicilinas.

Síndrome de Nicolau

A necrose tecidual local induzida pela aplicação intramuscular de várias drogas, em
especial os anti-inflamatórios não esteroidais -AINES: diclofenaco,piroxicam,
cetoprofeno, meloxicam, recebe o nome de Síndrome de Nicolau.
Trata-se de uma complicação com sérias conseqüências, inclusive morte. A causa da
síndrome não é conhecida, mas, muitas vezes, está associada à injeção intra-arterial
acidental da droga.
Os sinais clínicos da Síndrome de Nicolau incluem dor imediata no local da injeção,
seguida de escurecimento e edema. Sintomas de embolia arterial ocorrem nas
extremidades inferiores, podendo evoluir para necrose. Alguns pacientes podem
desenvolver severas complicações, incluindo septicemia (processo infeccioso
generalizado em que micror-ganismo são carregados pelo sangue e neste se
multiplicam), coagulação intravascular disseminada e síndrome de insuficiência
respiratória do adulto.
Por não haver tratamento específico para a Síndrome de Nicolau, sugere-se a prevenção
de sua ocorrência. Isto pode ser feito pela aplicação dos AJNES pela via intramus-cular,
apenas em última instância, quando outros medica-mentos ou vias estiverem contra-
indicados ou não puderem serutilizados. A aplicação intramuscular, quando inevitável,
deverá ser realizada nas nádegas, nunca no deltóide, com uma aplicação (no máximo)
em cada lado no período de 24 horas. O tratamento de manutenção deve ser realizado
pelas vias oral ou retal.

Efeitos colaterais

(a) natureza irritativa:



                                                                                       33
gastrointestinais (dor, queimação, náuseas, flatulência, hiporexia, diarréia); musculares
(dor, enduração, necrose, abcesso); vasculares (dor, flebites)

(b) natureza alérgica:
 benigna (urticária, rash, prurido, eritema polimorfo, eritema nodoso,dermatite de
contato, rinite alérgica, edema, icterícia colestática, fotossensibilização); grave (choque
anafilático, dermatite esfoliativa, hemólise, discrasias sanguíneas, edema de glote,
broncoespasmo, nefrite, vasculite)

(c) natureza tóxica:
SNC (cefaléia, convulsões, psicoses, desorientação, hipertensão craniana, lesões); SNP
(neurites do 8º par -surdez e alterações do equilíbrio, neurite óptica); sistema urinário
(lesões tubulares); fígado (hepatites leves ou crônicas); hematopoese (agranulocitose,
leucopenia e trombocitopenia); coração (miocardiotoxicidade hipotensão, PCR,
arritmia).




                                                                                         34
Classificação dos medicamentos

                                  GRUPO I
                        MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS

I.1 - ANTIBACTERIANOS

a) Penicilina

1. Benzilpenicilinas e sucedâneas;

2. Aminopenicilinas ;

3. Isoxazolilpenicilinas;

4. Ureidopenicilinas.

b) Cefalosporinas

1. Cefalosporinas de 1.ª geração;

2. Cefalosporinas de 2.ª geração;

3. Cefalosporinas de 3.ª geração;

4. Cefalosporinas de 4.ª geração.

c) Monobactâmicos

d) Tienamicinas

e) Associações de penicilinas com inibidores das lactamases-beta

f) Cloranfenicol e Tetraciclinas

g) Aminoglicosídeos

h) Macrólidos

i) Sulfonamidas e suas associações

j) Quinolonas

l) Outros antibacterianos




                                                                   35
m) Antituberculosos

n) Antilepróticos


I.2 - ANTIFÚNGICOS

I.3 - ANTIVÍRICOS

I.4 - ANTIPARASITÁRIOS

a) Anti-helmínticos;

b) Antimaláricos;

c) Outros antiparasitários.


                                  GRUPO II
                       SISTEMA NERVOSO CEREBROSPINAL

II.1 - ANESTÉSICOS GERAIS

II.2 - ANESTÉSICOS LOCAIS

II.3 - RELAXANTES MUSCULARES DE ACÇÃO PERIFÉRICA

II.4 - ANTIPARKINSÓNICOS

a) Anticolinérgicos;

b) Dopaminergicos.

II.5 - ANTIEPILÉTICOS E ANTICONVULSIVANTES

II.6 - ANTIEMÉTICOS E ANTIVERTIGINOSOS

II.7 - ANALÉPTICOS

II.8 - PSICOFÁRMACOS

a) Ansiolíticos, Sedativos e Hipnóticos;

b) Psicodepressores e Nerolépticos;


                                                       36
c) Antidepressores.

II.9 - ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS

II.10 - ANALGÉSICOS ESTUPEFACIENTES

II.11 - MEDICAMENTOS USADOS NA ENXAQUECA

II.12 - OUTROS MEDICAMENTOS PARA O SISTEMA NERVOSO
CEREBROESPINAL


                                 GRUPO III
                       SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO

III.1 - SIMPATICOMIMÉTICOS

III.2 - BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS

III.3 - SIMPATICOPLÉGICOS

III.4 - PARASSIMPATICOMIMÉTICOS E ANTICOLINESTERÁSICOS

III.5 - PARASSIMPATICOLITICOS

                                    GRUPO IV
                            APARELHO CARDIOVASCULAR

IV.1 - CARDIOTÓNICOS

IV.2 - ANTIARRÍTMICOS

a) Classe I - Bloqueadores dos canais de cálcio
1) Tipo quinidina;
2) Tipo lidocaína;
3) Tipo flecainida.

b) Classe II - Bloqueadores adrenérgicos-beta

c) Classe III - Prolongadores da repolarização

d) Classe IV - Bloqueadores dos canais de cálcio

e) Outros anti-arrítmicos



                                                         37
IV.3 - SIMPATICOMIMÉTICOS COM ACÇÃO CARDÍACA E VASCULAR

IV.4 - VASODILATADORES

a) Usados como anti-anginosos

b) Usados como vasodilatadores cerebrais e/ou periféricos

IV 5. VENOTRÓPICOS

IV 6. ANTI-HIPERTENSORES

a) Anti-adrenérgicos de acção central

b) Anti-adrenérgicos de acção periférica
1) Bloqueadores alfa
2) Bloqueadores beta
a) Selectivos cardíacos;
b) Não selectivos cardíacos.
3) Bloqueadores alfa e beta

c) Musculotrópicos

d) Bloqueadores dos canais de cálcio

e) Inibidores da enzima de conversão da angiotensina

f) Diuréticos
1) Diuréticos tiazídicos e suas associações;
2) Diuréticos da ansa;
3) Diuréticos poupadores de potássio;
4) Inibidores da anidrase carbónica;
5) Diuréticos osmóticos;
6) Outros.

g) Agonistas dos receptores da angiotensina




                                        GRUPO V

                                        SANGUE




                                                            38
V.1 - ANTIANÉMICOS

V.2 - FACTORES ESTIMULANTES DO MACRÓFAGO E DA
GRANULOCITOPOIESE

V.3 - ANTICOAGULANTES E ANTITROMBÓTICOS

a) Anticoagulantes
1) Antagonistas da vitamina K
2) Heparinas
b) Inibidores da agregação plaquetária

V.4 - FIBRINOLÍTICOS

V.5 - ANTI-HEMORRÁGICOS

a) Antifibrinolíticos
b) Hemostáticos

V.6 - ANTIDISLIPIDÉMICOS




                                     GRUPO VI

                           APARELHO RESPIRATÓRIO




VI.1 - MEDICAÇÃO TÓPICA NASAL

a) Descongestionantes
b) Outros

VI.2 - MEDICAMENTOS PARA APLICAÇÃO TÓPICA NA OROFARINGE

VI.3 - ANTIASMÁTICOS

a) Medicamentos adrenérgicos;
b) Medicamentos anticolinérgicos;
c) Medicamentos glucocorticóides;



                                                          39
d) Xantinas
e) Outros.

VI.4 - FLUIDIFICANTES, ANTITÚSSICOS E EXPECTURANTES

VI.5 - TENSIOACTIVOS (SURFACTANTES) PULMONARES




                                    GRUPO VII
                               APARELHO DIGESTIVO




VII 1. MEDICAMENTOS DE ACÇÃO TÓPICA NA BOCA

VII 2. MEDICAMENTOS SUBSTITUTIVOS DAS ENZIMAS DIGESTIVAS

VII 3. ANTIÁCIDOS E ANTIULCEROSOS

a) Antiácidos
b) Antiulcerosos

1) Antagonistas dos receptores H2
2) Prostaglandinas
3) Inibidores da “bomba de protões” (ATPase H+/K+)

4) Outros antiulcerosos

VII.4 - GASTROCINÉTICOS

VII.5 - LAXANTES

a) Emolientes
b) Laxantes de contacto
c) Laxantes expansores do volume fecal
d) Laxantes osmóticos

VII.6 - ANTIDIARREICOS

a) Anti-sépticos intestinais
b) Obstipantes
c) Adsorventes



                                                           40
d) Antiflatulentes
e) Outros antidiarreicos

VII.7 - MEDICAMENTOS QUE ACTUAM NO FÍGADO E VIAS BILIARES

VII.8 - MEDICAMENTOS DE ACÇÃO TÓPICA NO RECTO




                                 GRUPO VIII
                           APARELHO GENITURINÁRIO

VIII.1 - FÓRMULAS DE APLICAÇÃO TÓPICA NA VAGINA

a) Estrogénios e prostagénios
b) Anti-infecciosos e anti-sépticos ginecológicos

VIII.2 - MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO ÚTERO

a) Alcalóides da cravagem
b) Prostaglandinas
c) Simpaticomiméticos

VIII.3 - ANTI-INFECCIOSOS E ANTI-SÉPTICOS URINÁRIOS

VIII.4 - ACIDIFICANTES E ALCALINIZANTES URINÁRIOS

VIII.5 - MEDICAMENTOS PARA PERTURBAÇÕES DA MICÇÃO

VIII.6 - SOLUÇÕES PARA INSTILAÇÃO UROLÓGICA

VIII.7 - OUTROS MEDICAMENTOS USADOS NAS DISFUNÇÕES DO
APARELHO GENITAL


                        GRUPO IX
  HORMONAS E OUTROS MEDICAMENTOS USADOS NO TRATAMENTO
                 DAS DOENÇAS ENDÓCRINAS




IX.1 - HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE

a) Hormonas do hipotálamo
b) Hormonas do lobo anterior da hipófise


                                                            41
c) Hormonas do lobo posterior da hipófise
d) Antagonistas hipofisários

IX.2 - CORTEX SUPRA-RENAL

a) Mineralocorticóides
b) Glucocorticóides
c) Antagonistas dos corticosteróides

IX.3 - TIRÓIDE E PARATIRÓIDE

a) Hormonas da tiróide
b) Antitireoideus
c) Metabolismo do osso e homeostase do cálcio

IX.4 - PÂNCREAS E ANTIDIABÉTICOS ORAIS

a) Insulinas
b) Antidiabéticos orais
c) Glucagom

IX.5 - GÓNADAS

a) Androgénios
b) Estrogénios
c) Progestagénios ou progestativos

IX.6 - GONADOTROFINAS E OUTROS ESTIMULANTES DA OVULAÇÃO

IX.7 - OUTROS MEDICAMENTOS HORMONAIS




                            GRUPO X
                APARELHO MÚSCULO-ESQUELÉTICO
X.1 - ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES

a) Sistémicos
b) Tópicos

X.2 - ANTI-REUMATISMAIS ESPECÍFICOS

X.3 - ANTIGOTOSOS

X.4 - RELAXANTES MUSCULARES DE ACÇÃO CENTRAL E OUTROS


                                                          42
X.5 - ADJUVANTESDO TRATAMENTO ANTI-INFLAMATÓRIO




                                GRUPO XI
                         MEDICAÇÃO ANTIALÉRGICA
XI.1 - ALÉRGENOS

XI.2 - ANTI-HISTAMÍNICOS




                              GRUPO XII
                              NUTRIÇÃO
XII.1 - VITAMINAS E SAIS MINERAIS

a) Vitaminas lipossolúveis
b) Vitaminas hidrossolúveis
c) Multivitaminas
d) Sais minerais
e) Multivitaminas e sais minerais

XII.2 - DIETAS E SUPLEMENTOS ALIMENTARES

a) Nutrição entérica
b) Nutrição parentérica
1) Soluções com glúcidos
2) Emulsões lipídicas
3) Soluções com amino-ácidos
4) Outros

XII.3 - ESTIMULANTES E INIBIDORES DO APETITE




                            GRUPO XIII
             CORRECTIVOS DA VOLÉMIA E DAS ALTERAÇÕES
                      HIDROELECTROLÍTICAS

XIII.1 - CORRECTIVOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE

a) Acidificantes
b) Alcalinizantes


                                                       43
XIII.2 - CORRECTIVOS DAS ALTERAÇÕES HIDROELECTROLÍTICAS

a) Cálcio
b) Potássio
c) Sódio
d) Fósforo
e) Glucose
f) Levulose
g) Magnésio
h) Zinco
i) Outras soluções hidroelectrolíticas

XIII.3 - SOLUÇÕES PARA DIÁLISE PERITONEAL

a) Soluções isotónicas
b) Soluções hipertónicas

XIII.4 - SOLUÇÕES PARA HEMODIÁLISE

XIII.5 - SUBSTITUTOS DO PLASMA E DAS FRACÇÕES PROTEICAS DO
PLASMA

XIII.6 - RESINAS PERMUTADORAS DE CATIÕES




                             GRUPO XIV
             MEDICAMENTOS USADOS EM DERMATOLOGIA
XIV.1 - ANTI-INFECCIOSOS DE APLICAÇÃO TÓPICA NA PELE

a) Antibacterianos
b) Antifúngicos
1) Derivados imidazólicos
2) Outros antifúngicos
c) Antivíricos
d) Atiparasitários
e) Anti-sépticos

XIV.2 - EMOLIENTES E PROTECTORES (REDUTORES)

XIV.3 - ADJUVANTES DA CICATRIZAÇÃO

XIV.4 - MEDICAMENTOS QUERATOLÍTICOS E ANTIPSORIÁTICOS




                                                             44
a) Antipsoriáticos de aplicação tópica
b) Antipsoriáticos de aplicação sistémica
c) Outros queratolíticos e antipapilomatosos

XIV.5 - MEDICAMENTOS ANTIACNE

a) Medicamentos antiacne de aplicação tópica
b) Medicamentos antiacne de aplicação sistémica

XIV.6 - ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTERÓIDES DE UTILIZAÇÃO TÓPICA

XIV.7 - OUTROS MEDICAMENTOS USADOS EM DERMATOLOGIA




                          GRUPO XV
          MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA NO OUVIDO



                        GRUPO XVI
    MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA EM OFTALMOLOGIA
XVI 1. ANTI-INFECCIOSOS

a) Antibacterianos
b) Antifúngicos
c) Antivíricos
d) Outros anti-infecciosos

XVI.2 - ANTI-INFLAMATÓRIOS

XVI.3 - MIDRIÁTICOS

XVI.4 - MIÓTICOS

XVI.5 - ANTIALÉGICOS

XVI.6 - ANESTÉSICOS LOCAIS

XVI.7 - OUTROS MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA EM
OFTALMOLOGIA




                                                             45
GRUPO XVII

                ANTINEOPLÁSICOS E IMUNOMODULADORES

XVII.1 - CITOTÓXICOS

a) Alcalóides e outros produtos de origem natural
b) Alquilantes
c) Antibióticos citotóxicos
d) Antimetabolitos
e) Outros citotóxicos

XVII.2 - HORMONAS E ANTI-HORMONAS

a) Hormonas
1) Progestagénicos;
2) Análogos da hormona libertadora da gonadotropina.

b) Anti-hormonas
1) Antiestrogénios;
2) Antiandrogénios;
3) Inibidores enzimáticos;
4) Adrenolíticos.

XVII.3 - IMUNOMODULADORES




                       GRUPO XVIII
    MEDICAMENTOS USADOS NO TRATAMENTO DE INTOXICAÇÕES




                            GRUPO XIX
                      MEIOS DE DIAGNÓSTICO
XIX.1 - MEIOS DE CONTRARE E OUTROS PRODUTOS USADOS EM
RADIOLOGIA

a) Produtos iodados
b) Produtos baritados
1) Orais;
2) Injectáveis.

c) Outros produtos usados em imagiologia.



                                                        46
XIX.2 - MEIOS DE DIAGNÓSTICO NÃO IMAGIOLÓGICO




                           GRUPO XX
              VACINAS E OUTROS IMUNOTERÁPICOS
XX.1 - IMUNOGLOBULINAS E SOROS

XX.2 - VACINAS




                           GRUPO XXI
                        OUTROS PRODUTOS
XXI.1 - MATERIAL DE PENSO

XXI.2 - AGENTES DE DILUIÇÃO OU IRRIGAÇÃO

XXI.3 - GASES MEDICINAIS

XXI.4 - DESINFECTANTES DE MATERIAL

XXI.5 - SOLUÇÕES PARA CONSERVAÇÃO DE ÓRGÃOS

XXI.6 - MEDICAMENTOS ANTICONCEPCIONAIS

a) Anovulatórios e outros anticoncepcionais hormonais
b) Espermicidas

XXI.7 - OUTROS




                                                        47
Bibliografia

SOUZA, J.G. Técnicas de Aplicação de Injeções. 5 ed. Vitória: Gráfica Universitária.
1997.
Revista Kairos




                                                                                       48

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[Apostila] aplicacao de injetaveis

  • 1. Aplicação de Injetáveis (resumo) Histórico _______________________________________________________02 Instalações físicas ________________________________________________02 Vias de administração de medicamentos ______________________________03 O que acontece com medicamento no organismo? ______________________ 07 Cuidados antes da aplicação de injetáveis _____________________________08 Em relação à sala de preparo e aplicação _____________________________ 08 Apresentação de injetáveis ________________________________________11 Fatores que modificam estabilidade dos medicamentos __________________12 Técnicas básicas para lavagem das mãos _____________________________13 Prevenção de Infecção: Processamento de Instrumentos Contaminados _____15 Termos importantes _____________________________________________16 Técnica de preparo de medicamentos injetáveis _______________________18 Técnica de aspiração e preparo de medicamentos ______________________20 Técnica de aplicação de injetáveis __________________________________21 Vias parenterais _________________________________________________23 Principais complicações durante e após a aplicação _____________________33 Classificação dos medicamentos ____________________________________35 Bibliografia ____________________________________________________48 1
  • 2. Histórico Foi só na segunda metade do século XVIII, que começaram efetivamente as primeiras pesquisas para a administração de medicamentos diretamente na corrente sangüínea. Instalações físicas: As instalações devem possuir superfícies (piso,paredes e teto) lisas e impermeáveis, sem rachaduras,resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis. Os ambientes devem ser protegidos contra entrada de insetos e roedores. As condições de ventilação e iluminação devem ser compatíveis com as atividades desenvolvidas. As instalações elétricas devem estar bem conservadas em boas condições de segurança e uso. O sanitário deve ser de fácil acesso, mantido em boas condições de limpeza e possuir pia com água corrente. Todos os procedimentos referentes a aplicação de injetáveis devem ser realizados mediantes rotinas pré-estabelecidas, bem como, obedecer prescrição médica. Deve existir procedimento que defina a utilização de materiais descartáveis e garanta a sua utilização somente dentro do prazo de validade. É necessário que as instalações possuam condições higiênico-sanitárias satisfatórias e estejam em bom estado de conservação. É necessário possuir pia, água corrente, sabão líquido e toalhas descartáveis. É recomendável existir lixeira com tampa, pedal e saco plástico. É necessário existir recipiente rígido adequado para o descarte de perfuro- cortantes. É recomendável existir coleta seletiva dos resíduos resultantes da aplicação de injeções. É necessário possuir rotinas escritas com as técnicas de anti-sepsia das mãos e local de aplicação, bem como de cuidados na aplicação de injetáveis. 2
  • 3. Vias de administração de medicamentos Indicação do local do organismo, na qual ou através da qual o medicamento deve ser administrado. Em alguns casos, o medicamento pode ser administrado em mais de uma via. 3
  • 4. VIAS ENTERAIS VANTAGENS: Geralmente seguras Formas farmacêuticas simples Auto-administração DESVANTAGENS: Indolor Taxa de absorção variável Lavagem gástrica Irritação das mucosas Efeito de primeira passagem Coma Vômitos Cooperação do paciente Estômago vazio/cheio Peristaltismo ABSORÇÃO -VIA ORAL 4
  • 5. 5
  • 7. O que acontece com medicamento no organismo? 7
  • 8. Cuidados antes da aplicação de injetáveis 1. Em relação à sala de preparo e aplicação 2. Quanto: ao equipamento necessário 3. ao armazenamento de seringas e agulhas 4. a prescrição 5. ao medicamento 6. a aparência do cliente 7. ao preparo psicológico. Em relação à sala de preparo e aplicação ventilada iluminada higiene atendimento equipada pia com torneira de fácil abertura bancada com gavetas suporte para sabão líquido lixeira de pé cadeira recipientes para bolas de algodão e antisséptico 8
  • 9. Na sala de aplicação é necessário: Cadeira Apoio para braço (para aplicações endovenosas) Sabonete líquido-Papel Toalha descartável-Álcool etílico 70 % ou álcool isopropílico 70% * Garrote (para aplicações endovenosas) Algodão em pote transparente com tampa Pia com água corrente-Luvas descartáveis (opcional) Descarte para perfuro-cortantes-Quadro de procedimentos: que deve ser colocado na parede da sala de aplicação com todos osprocedimentos básicos para uma aplicação de injeção. Armazenamento de seringas e agulhas Local seco, protegido de pó e do risco de rompimento de sua embalagem 9
  • 10. Escolha da seringa e agulha para administração de injetáveis intramusculares: Tamanho ideal da agulha: adultos magros: 25x7 adultos com músculos desenvolvidos ou obesos: 30x7 ou 30x8 crianças bem desenvolvidas: 25x7 ou 25x8 crianças e adolescentes obesos: 30x7 crianças pequenas: 20x5,5 (exceto para a aplicação de suspensões de penicilina) As agulhas com calibre 25x7 ou 30x7 são usadas para soluções aquosas. As de calibre 25x8 ou 30x8 são reservadas para soluções oleosas e para as suspensões (frasco ampola e diluente), para facilitar a aplicação e não entupira agulha. As seringas são constituídas por corpo ou cilindro e êmbolo. Em uma das extremidades do corpo, encontra-se o bico onde encaixa-se a agulha. Tamanho de seringas com 3, 5, 10, 20 ml. As agulhas possuem duas partes: uma porção dilatada que se encaixa na seringa, o canhão, a parte afilada e a haste que termina em bisel, que pode ser curto ou longo. As agulhas apresentam duas informações em relação ao calibre (tamanho): Por exemplo, a agulha 30x7: 30 significa que o comprimento da agulha é de 3Omm ou 3cm; 7 significa que o diâmetro interior da agulha é de 0,7mm. 22 GL ¼ tem o mesmo significado, porém em polegadas. 10
  • 11. Apresentação de injetáveis Na aplicação dos medicamentos injetáveis não poderão existir dúvidas quanto à qualidade doproduto a ser administrado e, caso o medicamento apresentar características diferenciadas, como cor,odor, turvação ou presença de corpo estranho no interior do medicamento, o mesmo não deverá será dministrado. Sua utilização requer cuidados de higiene e assepsia, para evitar problemas de contaminação do produto e infecções graves ao paciente. Anti-séptico: O álcool etílico 70ºGL é o anti-séptico de escolha para a anti-sepsia da pele e para desinfecção da ampola, frasco ampola e bancada. 11
  • 12. Fatores que modificam estabilidade dos medicamentos Natureza e concentração do medicamento; Composição e pH do solvente; Perfis de pH e velocidade de degradação; Natureza do recipiente e da solução; Temperatura; Luz natural e outras radiações. 12
  • 13. Técnicas básicas para lavagem das mãos Controlede infecção. Redução de microorganismos existentes nas mãos. É necessário lavar as mãos antes e depois da técnica. 13
  • 14. 14
  • 15. Prevenção de Infecção: Processamento de Instrumentos Contaminados 15
  • 16. Termos importantes Estéril Asséptico Esterilização Desinfecção Desinfetante Esterilização Agentes físicos Calor Autoclave Calor seco Filtração (0.2 microns) Radiação UV Ionizante Agentes químicos Agentes alquilantes Óxido de etileno (gás) Formaldeído (gás) Formalina -37% Formaldeido dissolvido em água Glutaraldeído (líquido) ß-Propiolactona (líquido & gás) Agentes oxidantes Ácido perácido (aerosol) Peróxido de hidrogênio (vapor) Vapor de H2O2 tem sido usado em microondas para produzir radicais livres. Disinfecção Agentes alquilantes Formaldeído Álcoois Etanol Isopropanol 50-70% soluções Halogênios 16
  • 17. Cloro Iodo Fenol e derivados Surfactantes Sabões Detergentes Aniônicos Catiônicos Metais pesados Mercúrio Prata H2O2 17
  • 18. Técnica de preparo de medicamentos injetáveis Conhecendo a agulha e a seringa a) Técnica de preparo de medicamento líquido: Lavar as mãos com água e sabão, secar com toalha de papel; É necessário algodão cortado em pedaços, álcool 70ºGL (devidamente acondicionado em pisset) ou alcohol swabs BD ® (gaze embebida em álcool para “assepsia”) Abrir a seringa, na parte posterior, puxando a aba da embalagem; Puxar e empurrar o êmbolo duas a três vezes, para lubrificar a seringa; Apertar a rosca que conecta agulha com a seringa; Desinfete a ampola com auxilio de algodão embebido em álcool 70ºGL; Quebrar o gargalo da ampola, segure-a com algodão; Segurar a ampola entre os dedos indicador e médio; 18
  • 19. Introduzir a agulha no seu interior e proceder a aspiração, lentamente, girando a mão e a seringa, até que todo líquido seja aspirado. No final da aspiração, a seringa, a agulha e a ampola devem estar na posição vertical; Imediatamente, colocar a capa protetora na agulha em forma de pesca ou deixando suavemente a capa protetora sobre a agulha; evite contato da ponta da agulha com a capa protetora, para que a agulha não fique rombuda; A capa protetora evita contaminação. Evite falar próximo à agulha descoberta; Empurrar o êmbolo, até que o líquido fique no nível e não haja mais bolhas de ar na seringa; Retirar a capa protetora da agulha, somente no momento da aplicação do injetável. b) Técnica de preparo de medicamento em pó: Lavar as mãos com água e sabão, secar com toalha de papel; Retirar o lacre do frasco ampola e limpar a borracha com algodão embebido no álcool 70ºGL; Desinfetar a ampola com auxílio de algodão embebido em álcool 70ºGL; Quebrar o gargalo da ampola. Segure-a com algodão; Preparar a seringa, escolhendo uma agulha de maiorcalibre (25x8); Aspirar o líquido da ampola, introduzindo-o no frasco com pó; Retirar a seringa e a agulha e imediatamente colocar capa protetora na agulha, em forma de pesca, ou deixando suavemente a capa protetora sobre a agulha. Evite contato da ponta da agulha com a capa protetora, para que agulha não fique rombuda; Role o frasco entre as mãos, para homogeneizar. Proceder, lentamente, para evitar a formação de espuma. Pode-se também fazer movimentos circulares e lentos; Colocar ar na seringa, puxando o êmbolo na mesma proporção do líquido introduzido; Introduzir o ar no frasco ampola; Erguer o frasco, aspirando todo seu conteúdo; Empurrar o embolo, até que o líquido fique no nível e não haja mais bolhas de ar na seringa; Trocar a agulha, mantendo-a protegida com protetor próprio; Retirar a capa protetora da agulha, somente no momento da aplicação do injetável. 19
  • 20. Técnica de aspiração e preparo de medicamentos Com o material e o(s) medicamento(s) separados, mãos devidamente lavadas e conhecimento seguro da prescrição/receita médica, seguir os seguintes passos: 20
  • 21. Técnica de aplicação de injetáveis Considerações gerais • A reconstituição dos injetáveis deve ser feita com água para preparação de injetáveis, cloreto de sódio a 0,9% ou outro solvente compatível, de acordo com as instruções do fabriacante. • A mistura de medicamentos na mesma seringa ou na mesma solução de diluição, deve ser evitada devido a possíveis problemas de incompatibilidade. • A manipulação dos medicamentos, deve ser feita em condições assépticas de forma a evitar os perigos de contaminação microbiológicas a que está exposta. • Devem ser utilizadas preparações recentes, sendo mais prudentes inutilização de qualquer solução depois de 24 horas de sua preparação. • Quando conservadas na geladeira, as soluções reconstituídas ou diluídas, devem ser deixadas atingir a temperatura ambiente. • As misturas intravenosas devem ser examinadas regularmente durante a sua perfusão. Se ocorrer escurecimento, alteração de cor, cristalização ou qualquer outro sinal de interação ou contaminação, a perfusão deve ser imediatamente descontinuada. • Os medicamentos não devem ser agitados de forma vigorosa, mas sim rodados, para evitar a formação de espuma e de bolhas de ar que ficam no frasco, diminuindo a quantidade de fármaco a ser administrado no paciente. • A utilização de filtros para remoção de partículas durante a preparação das misturas, original normalmente a retenção do fármaco por diversos motivos. Há situações que são recomendadas pelo fabricante. -Lavar as mãos com água e sabão líquido, secar com papel toalha; -preparar o medicamento conforme técnica descrita; -com os dedos polegar e indicador da mão direita, segurar o corpo da seringa; -com a mão esquerda, proceder a antissepsia do local e, depois, manter o algodão entre os de domínimo e anelar da mesma mão; -introduzir toda a agulha com firmeza e suavidade, o bisel voltado para o lado, a posição da agulha é perpendicular à pele, 90 graus; -com a mão esquerda, segurar o corpo da seringa e, com a mão direita, puxar o êmbolo vagarosamente, aspirando para verificar se não houve lesão de vaso sangüíneo. Observe, atentamente; -se não vier sangue para o interior da seringa, empurre o êmbolo lentamente, até esgotar o líquido; -aplicar a injeção lentamente. Se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a aplicação; -retirar a agulha rapidamente e fazer uma ligeira pressão, no local, com o algodão seco; -se houver sangramento, faça uma boa compressão e aplique uma pequenina bola de algodão seco no local, cobrindo com esparadrapo antialérgico; -descarte a seringa, a agulha e a ampola no coletor descartex®; o algodão, invólucro da seringa, toalha de papel, e embalagem do medicamento, no cesto de lixo. 21
  • 22. Atenção: Quando, aplicando um injetável, se, ao puxar o êmbolo, vier sangue, retire a seringa do músculo glúteo ou deltóide, fale para o cliente que a agulha atingiu um vaso sangüíneo que fica próximo ao músculo. Descartar este medicamento e preparar outro. 22
  • 23. VIAS PARENTERAIS VANTAGENS DA IV: Controle da quantidade administrada Grandes volumes (gota/gota) DESVANTAGENS DA IV: Esterilização Não há como impedir a absorção Efeitos colaterais mais rápidos Administração lenta VANTAGENS DA IM: Efeito mais rápido que a oral DESVANTAGENS DA IM: Dor Volume máximo de 5 ml pH entre 5 e 9 Absorção variável A via parenteral é particularmente desejável para pacientes que estão inconscientes, apresentam distúrbios gástricos precisam rapidamente cessar certos sintomas. 23
  • 24. Intramuscular Intravenosa Intradérmica Subcutânea Intra-raquideana Parenteral • Do grego: “para” = ao lado + “enteron” = intestinal, também chamado injetável. • Que se efetua por um via que não seja a digestiva. Via subcutânea (SC) • Subcutânea ou hipodérmica • Os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo. • Os locais indicados são as regiões superiores externas dos braços, o abdómen entre os rebordos costais e as cristas ilíacas, a região anterior das coxas e a região superior do dorso. • É importante alternar os locais de injeção. SC indicações: • Administração de substâncias que não necessitam de absorção rápida, porém contínua. Ex. Imunobiológicos, anticoagulantes e hipoglicimiantes. • Vantagens: Vasta área de adminitração, facilidade de acesso, possibilidade de revezamento. • Desvantagens: Risco de infecçõe, lesões de nervos, embolias, ulcerações. • Volume máximo: até 3 ml 24
  • 25. 25
  • 26. 26
  • 27. Via intramuscular • Administração direta do injetável na massa muscular. glutéo ou deltóide • O músculo estriado é dotado de elevada vascularização e pouco inervado por fibras sensitivas. boa absorção e menor dor • Volume até 10 ml (1-5 ml). Apresentação de injetáveis (IM) • Soluções aquosas (pH entre 4,5 – 8,5) • Soluções oleosas (ex. glicóis) • Suspensões • ação prolongada (depende das características de solubilidade do fármaco na água. Ex. penicilinas procaína ~ 24h e benzatina ~15 dias) Aplicação de injetáveis no músculo deltóide: • Região deltoideana -essa região é formada por um músculo muito pequeno, o deltóide, de espessura reduzida. Por ser uma massa muscular compacta, pode absorver um volume máximo aconselhável de 3ml; • Com o braço solto e relaxado junto ao corpo, define-se a área de aplicação naface lateral do braço, com aproximadamente quatro dedos abaixo do ombro; • Com o polegar e o indicador da mão esquerda, esticar a pele e fixar o músculo, aprisionando a maior parte possível do músculo a quatro dedos da articulação escápulo- umeral ou do início do ombro. • No caso de pessoas obesas, apenas esticar a pele, a fim de afastar o tecido adiposo, assegurando a introdução da agulha no interior do músculo. 27
  • 28. 28
  • 29. Este músculo (deltóide) é contra-indicado para pessoas: -Menores de 14 anos; -Idosas; -Com complicações vasculares dos membros superiores (ombro, braço, antebraço e mão); -Acometidas por acidente vascular cerebral com diminuição da sensibilidade (formigamento, dormência) ou paralisia do braço; -Que sofreram mastectomia e/ou esvaziamento cervical; -Muito emagrecidas. Evite aplicar injeção intramuscular no braço. A maioria das complicações ocorrem no braço. Orientar o cliente no sentido de que os injetáveis intramusculares devem ser preferencialmente administrados no glúteo. Aplicação de injetáveis na região dorso-glútea: • Volume máximo para aplicação intramuscular noglúteo é 5 ml. Quantidade maior deve ser aplicada em dois locais diferentes; • Trace uma linha horizontal imaginária do início dadivisão da nádega até o quadril e divida-a ao meio,obtendo assim uma cruz, devendo a injeção seraplicada no quadrante superior externo; • Observe que a linha horizontal passa no final dacoluna óssea, na altura do osso denominado cóccix. 29
  • 30. Para localizar melhor esta região, abaixe a roupa do cliente de maneira que fique visível a região do ossocóccix. • Dê preferência às agulhas 30x7 ou 30x8, para evitar o risco de perda de medicamento por refluxo e formação de nódulos doloridos. • Comprima bem a pele contra o músculo para introduzir a agulha profundamente, fazendo uma prega e aplicando em um ângulo de 90º (ângulo reto). • Procede-se, em seguida, da mesma maneira que para a injeção no deltóide. Cuidado: na região glútea, situam-se vasos sangüíneos importantes e também o nervo ciático, que percorre a região central da nádega; deve-se garantir, então, a aplicação correta para não lesar nenhuma destas estruturas. • Ao aplicar um injetável em adultos de ambos os sexos, de qualquer idade, dê preferência à região glútea. Neste local, há mais músculo que no deltóide localizado no braço. Mostre ao cliente onde é esta região. Algumas pessoas acham que é no quadrante inferior e que vai incomodar, ao sentar. Algumas pessoas preferem tomar injeção no glúteo, mas ficam constrangidas. Se você se mostrar disposto a aplicar no glúteo, estará colaborando com o cliente. Ao precisar tocar em uma peça de roupa do cliente que vai tomar injeção, avisar, antes, que vai fazer este procedimento, para evitar que o cliente fique constrangido ou irritado. Em crianças com até 14 anos, não aplicar injetáveis no deltóide. 30
  • 31. Administração de injetáveis intramusculares exclusivamente no glúteo: • Anticoncepcionais injetáveis; • Anti-inflamatórios: Betametasona e Dexametasona em associação ou não. • Anti-inflamatórios não esteroida.is, AINES: -Diclofenaco sódico: artren® , voltaren® -Diclofenaco potássico: cataflan®,deltaren® e fiogan® -Piroxicam: feldene® e piroxene® -Cetoprofeno: profenid®. 31
  • 32. -Meloxicam: movatec® -Tenoxicam: tenoxen®, tilatil®, teflan® • Administrar estes medicamentos com agulha 30X7. A agulha deve ser posicionada perpendicularmente (ângulo de 90º à pele e introduzida profundamente no músculo. Como regra, Diclofenaco não deve ser misturado com outras soluções injetáveis. • Posologia: Diclofenaco injetável não deve ser utilizado por mais de dois dias. Aplicar uma ampola, por dia, com intervalo de 24 horas; duas ampolas, no máximo. Se for necessário continuar usando Diclofenaco, usar outra forma farmacêutica. Apresentação de injetáveis (IV) • Intravenosa ou endovenosa é efetuada, introduzindo-se o medicamento diretamente por uma veia, na corrente sangüínea. • Volume: 1 a 1000 ml • Preparações predominantemente AQUOSAS, sob a forma de solução, e em suspensões aquosas ou emulsões de óleo em água. • Isotônicos, isentos de pirógenos e pH neutro • Formas de administração: direta (bólus 1, 3-10 minutos), perfusão intermitente (50- 100 ml, vel. 120-210ml/h) e perfusão contínua (>500ml, vel. 100-125ml/h). Outras vias Via intradérmica (ID) • Os medicamentos são administrados na pele entre a derme e a epiderme. • O volume injetado é sempre muito pequeno (0,06 – 018ml). • antebraço 32
  • 33. Principais complicações durante e após a aplicação Choque anafilático É uma reação alérgica do organismo por intolerância aomedicamento. Ulceração Necrose do tecido com perda de substância em superfície cutâneaou mucosa, devido a administração de medicamentos contra-indicados por essa via. Infecções inespecíficas Ocorre por contaminação durante o manuseio do material ou uso dematerial não esterilizado. Sangramento e desconforto Quando do uso de agulhas de grosso calibre. Dor intensa e prurido Ocorre por introdução de substâncias muito concentradas, em especial as penicilinas. Síndrome de Nicolau A necrose tecidual local induzida pela aplicação intramuscular de várias drogas, em especial os anti-inflamatórios não esteroidais -AINES: diclofenaco,piroxicam, cetoprofeno, meloxicam, recebe o nome de Síndrome de Nicolau. Trata-se de uma complicação com sérias conseqüências, inclusive morte. A causa da síndrome não é conhecida, mas, muitas vezes, está associada à injeção intra-arterial acidental da droga. Os sinais clínicos da Síndrome de Nicolau incluem dor imediata no local da injeção, seguida de escurecimento e edema. Sintomas de embolia arterial ocorrem nas extremidades inferiores, podendo evoluir para necrose. Alguns pacientes podem desenvolver severas complicações, incluindo septicemia (processo infeccioso generalizado em que micror-ganismo são carregados pelo sangue e neste se multiplicam), coagulação intravascular disseminada e síndrome de insuficiência respiratória do adulto. Por não haver tratamento específico para a Síndrome de Nicolau, sugere-se a prevenção de sua ocorrência. Isto pode ser feito pela aplicação dos AJNES pela via intramus-cular, apenas em última instância, quando outros medica-mentos ou vias estiverem contra- indicados ou não puderem serutilizados. A aplicação intramuscular, quando inevitável, deverá ser realizada nas nádegas, nunca no deltóide, com uma aplicação (no máximo) em cada lado no período de 24 horas. O tratamento de manutenção deve ser realizado pelas vias oral ou retal. Efeitos colaterais (a) natureza irritativa: 33
  • 34. gastrointestinais (dor, queimação, náuseas, flatulência, hiporexia, diarréia); musculares (dor, enduração, necrose, abcesso); vasculares (dor, flebites) (b) natureza alérgica: benigna (urticária, rash, prurido, eritema polimorfo, eritema nodoso,dermatite de contato, rinite alérgica, edema, icterícia colestática, fotossensibilização); grave (choque anafilático, dermatite esfoliativa, hemólise, discrasias sanguíneas, edema de glote, broncoespasmo, nefrite, vasculite) (c) natureza tóxica: SNC (cefaléia, convulsões, psicoses, desorientação, hipertensão craniana, lesões); SNP (neurites do 8º par -surdez e alterações do equilíbrio, neurite óptica); sistema urinário (lesões tubulares); fígado (hepatites leves ou crônicas); hematopoese (agranulocitose, leucopenia e trombocitopenia); coração (miocardiotoxicidade hipotensão, PCR, arritmia). 34
  • 35. Classificação dos medicamentos GRUPO I MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS I.1 - ANTIBACTERIANOS a) Penicilina 1. Benzilpenicilinas e sucedâneas; 2. Aminopenicilinas ; 3. Isoxazolilpenicilinas; 4. Ureidopenicilinas. b) Cefalosporinas 1. Cefalosporinas de 1.ª geração; 2. Cefalosporinas de 2.ª geração; 3. Cefalosporinas de 3.ª geração; 4. Cefalosporinas de 4.ª geração. c) Monobactâmicos d) Tienamicinas e) Associações de penicilinas com inibidores das lactamases-beta f) Cloranfenicol e Tetraciclinas g) Aminoglicosídeos h) Macrólidos i) Sulfonamidas e suas associações j) Quinolonas l) Outros antibacterianos 35
  • 36. m) Antituberculosos n) Antilepróticos I.2 - ANTIFÚNGICOS I.3 - ANTIVÍRICOS I.4 - ANTIPARASITÁRIOS a) Anti-helmínticos; b) Antimaláricos; c) Outros antiparasitários. GRUPO II SISTEMA NERVOSO CEREBROSPINAL II.1 - ANESTÉSICOS GERAIS II.2 - ANESTÉSICOS LOCAIS II.3 - RELAXANTES MUSCULARES DE ACÇÃO PERIFÉRICA II.4 - ANTIPARKINSÓNICOS a) Anticolinérgicos; b) Dopaminergicos. II.5 - ANTIEPILÉTICOS E ANTICONVULSIVANTES II.6 - ANTIEMÉTICOS E ANTIVERTIGINOSOS II.7 - ANALÉPTICOS II.8 - PSICOFÁRMACOS a) Ansiolíticos, Sedativos e Hipnóticos; b) Psicodepressores e Nerolépticos; 36
  • 37. c) Antidepressores. II.9 - ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS II.10 - ANALGÉSICOS ESTUPEFACIENTES II.11 - MEDICAMENTOS USADOS NA ENXAQUECA II.12 - OUTROS MEDICAMENTOS PARA O SISTEMA NERVOSO CEREBROESPINAL GRUPO III SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO III.1 - SIMPATICOMIMÉTICOS III.2 - BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS III.3 - SIMPATICOPLÉGICOS III.4 - PARASSIMPATICOMIMÉTICOS E ANTICOLINESTERÁSICOS III.5 - PARASSIMPATICOLITICOS GRUPO IV APARELHO CARDIOVASCULAR IV.1 - CARDIOTÓNICOS IV.2 - ANTIARRÍTMICOS a) Classe I - Bloqueadores dos canais de cálcio 1) Tipo quinidina; 2) Tipo lidocaína; 3) Tipo flecainida. b) Classe II - Bloqueadores adrenérgicos-beta c) Classe III - Prolongadores da repolarização d) Classe IV - Bloqueadores dos canais de cálcio e) Outros anti-arrítmicos 37
  • 38. IV.3 - SIMPATICOMIMÉTICOS COM ACÇÃO CARDÍACA E VASCULAR IV.4 - VASODILATADORES a) Usados como anti-anginosos b) Usados como vasodilatadores cerebrais e/ou periféricos IV 5. VENOTRÓPICOS IV 6. ANTI-HIPERTENSORES a) Anti-adrenérgicos de acção central b) Anti-adrenérgicos de acção periférica 1) Bloqueadores alfa 2) Bloqueadores beta a) Selectivos cardíacos; b) Não selectivos cardíacos. 3) Bloqueadores alfa e beta c) Musculotrópicos d) Bloqueadores dos canais de cálcio e) Inibidores da enzima de conversão da angiotensina f) Diuréticos 1) Diuréticos tiazídicos e suas associações; 2) Diuréticos da ansa; 3) Diuréticos poupadores de potássio; 4) Inibidores da anidrase carbónica; 5) Diuréticos osmóticos; 6) Outros. g) Agonistas dos receptores da angiotensina GRUPO V SANGUE 38
  • 39. V.1 - ANTIANÉMICOS V.2 - FACTORES ESTIMULANTES DO MACRÓFAGO E DA GRANULOCITOPOIESE V.3 - ANTICOAGULANTES E ANTITROMBÓTICOS a) Anticoagulantes 1) Antagonistas da vitamina K 2) Heparinas b) Inibidores da agregação plaquetária V.4 - FIBRINOLÍTICOS V.5 - ANTI-HEMORRÁGICOS a) Antifibrinolíticos b) Hemostáticos V.6 - ANTIDISLIPIDÉMICOS GRUPO VI APARELHO RESPIRATÓRIO VI.1 - MEDICAÇÃO TÓPICA NASAL a) Descongestionantes b) Outros VI.2 - MEDICAMENTOS PARA APLICAÇÃO TÓPICA NA OROFARINGE VI.3 - ANTIASMÁTICOS a) Medicamentos adrenérgicos; b) Medicamentos anticolinérgicos; c) Medicamentos glucocorticóides; 39
  • 40. d) Xantinas e) Outros. VI.4 - FLUIDIFICANTES, ANTITÚSSICOS E EXPECTURANTES VI.5 - TENSIOACTIVOS (SURFACTANTES) PULMONARES GRUPO VII APARELHO DIGESTIVO VII 1. MEDICAMENTOS DE ACÇÃO TÓPICA NA BOCA VII 2. MEDICAMENTOS SUBSTITUTIVOS DAS ENZIMAS DIGESTIVAS VII 3. ANTIÁCIDOS E ANTIULCEROSOS a) Antiácidos b) Antiulcerosos 1) Antagonistas dos receptores H2 2) Prostaglandinas 3) Inibidores da “bomba de protões” (ATPase H+/K+) 4) Outros antiulcerosos VII.4 - GASTROCINÉTICOS VII.5 - LAXANTES a) Emolientes b) Laxantes de contacto c) Laxantes expansores do volume fecal d) Laxantes osmóticos VII.6 - ANTIDIARREICOS a) Anti-sépticos intestinais b) Obstipantes c) Adsorventes 40
  • 41. d) Antiflatulentes e) Outros antidiarreicos VII.7 - MEDICAMENTOS QUE ACTUAM NO FÍGADO E VIAS BILIARES VII.8 - MEDICAMENTOS DE ACÇÃO TÓPICA NO RECTO GRUPO VIII APARELHO GENITURINÁRIO VIII.1 - FÓRMULAS DE APLICAÇÃO TÓPICA NA VAGINA a) Estrogénios e prostagénios b) Anti-infecciosos e anti-sépticos ginecológicos VIII.2 - MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO ÚTERO a) Alcalóides da cravagem b) Prostaglandinas c) Simpaticomiméticos VIII.3 - ANTI-INFECCIOSOS E ANTI-SÉPTICOS URINÁRIOS VIII.4 - ACIDIFICANTES E ALCALINIZANTES URINÁRIOS VIII.5 - MEDICAMENTOS PARA PERTURBAÇÕES DA MICÇÃO VIII.6 - SOLUÇÕES PARA INSTILAÇÃO UROLÓGICA VIII.7 - OUTROS MEDICAMENTOS USADOS NAS DISFUNÇÕES DO APARELHO GENITAL GRUPO IX HORMONAS E OUTROS MEDICAMENTOS USADOS NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS ENDÓCRINAS IX.1 - HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE a) Hormonas do hipotálamo b) Hormonas do lobo anterior da hipófise 41
  • 42. c) Hormonas do lobo posterior da hipófise d) Antagonistas hipofisários IX.2 - CORTEX SUPRA-RENAL a) Mineralocorticóides b) Glucocorticóides c) Antagonistas dos corticosteróides IX.3 - TIRÓIDE E PARATIRÓIDE a) Hormonas da tiróide b) Antitireoideus c) Metabolismo do osso e homeostase do cálcio IX.4 - PÂNCREAS E ANTIDIABÉTICOS ORAIS a) Insulinas b) Antidiabéticos orais c) Glucagom IX.5 - GÓNADAS a) Androgénios b) Estrogénios c) Progestagénios ou progestativos IX.6 - GONADOTROFINAS E OUTROS ESTIMULANTES DA OVULAÇÃO IX.7 - OUTROS MEDICAMENTOS HORMONAIS GRUPO X APARELHO MÚSCULO-ESQUELÉTICO X.1 - ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES a) Sistémicos b) Tópicos X.2 - ANTI-REUMATISMAIS ESPECÍFICOS X.3 - ANTIGOTOSOS X.4 - RELAXANTES MUSCULARES DE ACÇÃO CENTRAL E OUTROS 42
  • 43. X.5 - ADJUVANTESDO TRATAMENTO ANTI-INFLAMATÓRIO GRUPO XI MEDICAÇÃO ANTIALÉRGICA XI.1 - ALÉRGENOS XI.2 - ANTI-HISTAMÍNICOS GRUPO XII NUTRIÇÃO XII.1 - VITAMINAS E SAIS MINERAIS a) Vitaminas lipossolúveis b) Vitaminas hidrossolúveis c) Multivitaminas d) Sais minerais e) Multivitaminas e sais minerais XII.2 - DIETAS E SUPLEMENTOS ALIMENTARES a) Nutrição entérica b) Nutrição parentérica 1) Soluções com glúcidos 2) Emulsões lipídicas 3) Soluções com amino-ácidos 4) Outros XII.3 - ESTIMULANTES E INIBIDORES DO APETITE GRUPO XIII CORRECTIVOS DA VOLÉMIA E DAS ALTERAÇÕES HIDROELECTROLÍTICAS XIII.1 - CORRECTIVOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE a) Acidificantes b) Alcalinizantes 43
  • 44. XIII.2 - CORRECTIVOS DAS ALTERAÇÕES HIDROELECTROLÍTICAS a) Cálcio b) Potássio c) Sódio d) Fósforo e) Glucose f) Levulose g) Magnésio h) Zinco i) Outras soluções hidroelectrolíticas XIII.3 - SOLUÇÕES PARA DIÁLISE PERITONEAL a) Soluções isotónicas b) Soluções hipertónicas XIII.4 - SOLUÇÕES PARA HEMODIÁLISE XIII.5 - SUBSTITUTOS DO PLASMA E DAS FRACÇÕES PROTEICAS DO PLASMA XIII.6 - RESINAS PERMUTADORAS DE CATIÕES GRUPO XIV MEDICAMENTOS USADOS EM DERMATOLOGIA XIV.1 - ANTI-INFECCIOSOS DE APLICAÇÃO TÓPICA NA PELE a) Antibacterianos b) Antifúngicos 1) Derivados imidazólicos 2) Outros antifúngicos c) Antivíricos d) Atiparasitários e) Anti-sépticos XIV.2 - EMOLIENTES E PROTECTORES (REDUTORES) XIV.3 - ADJUVANTES DA CICATRIZAÇÃO XIV.4 - MEDICAMENTOS QUERATOLÍTICOS E ANTIPSORIÁTICOS 44
  • 45. a) Antipsoriáticos de aplicação tópica b) Antipsoriáticos de aplicação sistémica c) Outros queratolíticos e antipapilomatosos XIV.5 - MEDICAMENTOS ANTIACNE a) Medicamentos antiacne de aplicação tópica b) Medicamentos antiacne de aplicação sistémica XIV.6 - ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTERÓIDES DE UTILIZAÇÃO TÓPICA XIV.7 - OUTROS MEDICAMENTOS USADOS EM DERMATOLOGIA GRUPO XV MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA NO OUVIDO GRUPO XVI MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA EM OFTALMOLOGIA XVI 1. ANTI-INFECCIOSOS a) Antibacterianos b) Antifúngicos c) Antivíricos d) Outros anti-infecciosos XVI.2 - ANTI-INFLAMATÓRIOS XVI.3 - MIDRIÁTICOS XVI.4 - MIÓTICOS XVI.5 - ANTIALÉGICOS XVI.6 - ANESTÉSICOS LOCAIS XVI.7 - OUTROS MEDICAMENTOS DE APLICAÇÃO TÓPICA EM OFTALMOLOGIA 45
  • 46. GRUPO XVII ANTINEOPLÁSICOS E IMUNOMODULADORES XVII.1 - CITOTÓXICOS a) Alcalóides e outros produtos de origem natural b) Alquilantes c) Antibióticos citotóxicos d) Antimetabolitos e) Outros citotóxicos XVII.2 - HORMONAS E ANTI-HORMONAS a) Hormonas 1) Progestagénicos; 2) Análogos da hormona libertadora da gonadotropina. b) Anti-hormonas 1) Antiestrogénios; 2) Antiandrogénios; 3) Inibidores enzimáticos; 4) Adrenolíticos. XVII.3 - IMUNOMODULADORES GRUPO XVIII MEDICAMENTOS USADOS NO TRATAMENTO DE INTOXICAÇÕES GRUPO XIX MEIOS DE DIAGNÓSTICO XIX.1 - MEIOS DE CONTRARE E OUTROS PRODUTOS USADOS EM RADIOLOGIA a) Produtos iodados b) Produtos baritados 1) Orais; 2) Injectáveis. c) Outros produtos usados em imagiologia. 46
  • 47. XIX.2 - MEIOS DE DIAGNÓSTICO NÃO IMAGIOLÓGICO GRUPO XX VACINAS E OUTROS IMUNOTERÁPICOS XX.1 - IMUNOGLOBULINAS E SOROS XX.2 - VACINAS GRUPO XXI OUTROS PRODUTOS XXI.1 - MATERIAL DE PENSO XXI.2 - AGENTES DE DILUIÇÃO OU IRRIGAÇÃO XXI.3 - GASES MEDICINAIS XXI.4 - DESINFECTANTES DE MATERIAL XXI.5 - SOLUÇÕES PARA CONSERVAÇÃO DE ÓRGÃOS XXI.6 - MEDICAMENTOS ANTICONCEPCIONAIS a) Anovulatórios e outros anticoncepcionais hormonais b) Espermicidas XXI.7 - OUTROS 47
  • 48. Bibliografia SOUZA, J.G. Técnicas de Aplicação de Injeções. 5 ed. Vitória: Gráfica Universitária. 1997. Revista Kairos 48