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Estudo das Indústrias Exportadoras e
 Potenciais Exportadoras da Bahia




               Superintendência de Desenvolvimento Industrial, FIEB
                                         Salvador, outubro de 2012
Agenda

1.Bases para o estudo

2.Empresas exportadoras

3.Empresas potenciais exportadoras

4.Considerações finais
Bases para o estudo: exportadoras


          População: 358 empresas industriais exportadoras da Bahia


•Amostra de 186 empresas, limitando o erro estatístico a 5%: 46
microempresas, 57 pequenas empresas, 61 empresas de médio porte e 22
grandes empresas1.
•Seleção aleatória com aplicação de questionário estruturado (49 perguntas).
•Para definir uma empresa como exportadora, utilizou-se o cadastro do Guia
                                            ̧
Industrial do Estado da Bahia/FIEB e a relacão do MDIC/Secex de empresas
que exportaram em 2011.

1. Critério Sebrae (no de funcionários): Micro (0 a 19), Pequena (20 a 99), Média (100 a 499) e Grande (500 ou mais).
Bases para o estudo: potenciais exportadoras

  População: 955 empresas industriais potenciais exportadoras da Bahia


•Amostra de 276 empresas, limitando o erro estatístico a 5%: 163
microempresas, 82 pequenas empresas, 27 empresas de médio porte e 4
grandes empresas2.
•Seleção aleatória com aplicação de questionário estruturado (21 perguntas).
•Definição de empresa potencial exportadora: (i) indicação da empresa
quando perguntada pelo Guia Industrial do Estado da Bahia/FIEB, ou (ii)
participação no Projeto de Extensão Industrial Exportadora (PEIEX) da Apex-
Brasil, realizado na Bahia pelo IEL – Instituto Euvaldo Lodi.

2. Critério Sebrae (no de funcionários): Micro (0 a 19), Pequena (20 a 99), Média (100 a 499) e Grande (500 ou mais).
Empre s a s Exporta dora s
    De s ta que s da P e s quis a
Transporte da fábrica ao porto/estação aduaneira



                     0,5%
                  1,0%      1,5%
                                                         Rodoviário
              3,5%
                                                         Hidroviário
           5,5%

                                                         Aéreo

                                                         Outros. Especificar

                                                         Ferroviário
                                     88,0%
                                                         Não tem conhecimento




O principal meio de transporte utilizado pelas empresas baianas da fábrica ao
porto/estação aduaneira é o rodoviário, representando 88% dos modais utilizados. Em
seguida aparece o transporte hidroviário (5,5%) e o aéreo (3,5%). A utilização do modal
ferroviário para as exportações é praticamente inexistente (0,5%).
Embarque das exportações

                          7,0%
                   5,4%


            8,6%
                                                    Portos/aeroportos da Bahia

                                                    Portos/aeroportos fora da Bahia
         9,7%

                                                    Misto: majoritariamente da
                                                    Bahia
                                                    Misto: majoritariamente de fora
                                                    da Bahia
                                                    Não sabe especificar

                                         69,4%




As empresas exportadoras baianas que utilizam exclusivamente os portos e aeroportos
do estado representam quase 70% da amostra. Contando com as que declararam que
majoritariamente preferem os portos e aeroportos do estado são 79%. Os portos e
aeroportos de fora da Bahia são responsáveis pelo escoamento das exportações de
15,1% das empresas.
Principais entraves à exportação




Fora a taxa de câmbio, que é um fator conjuntural, os principais obstáculos à
exportação apontados pelas empresas exportadoras baianas foram os custos logísticos
e a burocracia tributária brasileira.
Etapas da exportação com mais obstáculos

                                              Transporte/frete interno
                                                   Contrato de câmbio
                                        Transporte/frete internacional
                                          Embalagem para transporte
                                                  Despacho aduaneiro
   Atividades portuárias (capatazia/THC)/aeroportuárias/transbordo na…
              Armazenagem no porto seco/aeroporto/porto marítimo
                 Registros, declarações e comprovantes de exportação
                                     “Ovação” do contêiner na fábrica
                                                 Certificados “Form A”
                                                Negociações bancárias
                            Certificados diversos (fitossanitários, etc.)
                                                   Legalização consular
                           Certificados de Origem (MERCOSUL, ALADI)
                    Certificado de inspeção de qualidade e quantidade
                                                  Seguro internacional
                                                                 Outros

                                                                            0   5   10   15   20   25   30   35


No processo de exportação, as indústrias exportadoras enxergam os maiores
obstáculos no deslocamento das mercadorias em solo brasileiro e no contrato de
câmbio.
Burocracia alfandegária


       Pagamento de honorários e taxas aduaneiras
      Tempo para liberação de cargas/desembaraço
                       aduaneiro
                Inspeção aduaneira de mercadorias

   Processamento de documentos e parametrização

                     Inspeção física de mercadorias
       Tempo de obtenção de anuência pelos órgãos
                     competentes
            Obtenção de certificados fitossanitários
Nenhum processo alfandegário/aduaneiro impacta as
      operações de exportação de empresa
                                  Outras, não sabe

                                                       0,0   10,0   20,0   30,0   40,0


Segundo as indústrias exportadoras, os fatores que mais prejudicam as exportações
no processo aduaneiro são o pagamento de honorários e taxas e o tempo para
desembaraço e inspeção de mercadorias.
Principais entraves portuários

               Burocracia de órgãos públicos na liberação da carga
                      Tempo de movimentação da carga no porto
  Greves de trabalhadores no processo de movimentação de cargas
                               A empresa não tem conhecimento
            A empresa não utiliza portos para escoar sua produção
                                              Mão-de-obra avulsa
                                Armazenagem de cargas no porto
                                                   Capatazia/ THC
                                    Acesso ao complexo portuário
       A empresa não encontra problemas significativos nos portos
                                   Roubo/furto de carga no porto
                            Estadia do navio / operação portuária
                                                          Outras.

                                                                     0   10   20   30   40


A burocracia na liberação da carga é o principal entrave portuário, constando na resposta
de 23,3% das empresas, seguido pelo tempo para a movimentação de carga e as greves
dos trabalhadores do porto.
Tributos que mais afetam as exportadoras

                             20,0%
                                                 Contribuição para a Previdência Social –
         19,0%                                   Cota Patronal (INSS)
                                                 PIS/Cofins

                                        13,0%    ICMS


                                                 IPI


                                                 Outros, não sabe

                                       12,5%
                                                 Nenhum tributo afeta a competitividade
                                                 externa dos produtos da empresa
         26,0%

                           9,5%



Para 20% das empresas entrevistadas, a contribuição para a previdência social é o
tributo que mais afeta a competitividade dos produtos exportados. Em seguida estão o
PIS/COFINS, o ICMS e o IPI. Quase 20% das empresas acreditam que os tributos não
afetam a sua competitividade externa.
Ações de governo para aumentar a
                          competitividade das exportações

 Simplificação dos procedimentos aduaneiros na exportação
Operação contínua e ininterrupta das Aduanas, nos principais
                 pontos de saída do país
      Melhoria da sistemática para compensação de Créditos
          Tributários para compensação de ICMS e IPI
Extensão do regime tributário para incentivo à modernização
      e à ampliação da estrutura portuária (REPORTO).
 Melhoria das linhas de financiamento e dos instrumentos de
            garantias para obtenção do crédito;
    Simplificação adicional dos regimes aduaneiros especiais
             (drawback, entreposto aduaneiro, etc.)
 Oferecer informações customizadas da oferta de produtos e
             demandas por estado da federação;
     Integração dos módulos de exportação e importação do
                          Siscomex

                                                     Outras

                                                               0   10   20   30   40

Na opinião das empresas exportadoras, as principais ações para aumentar a
competitividade das exportações são a simplificação dos procedimentos aduaneiros
e a operação contínua e ininterrupta das aduanas nos principais pontos de saída do
país.
Ações de governo para melhorar a infraestrutura

     Priorizar os acessos terrestres aos portos nos programas de
                    investimentos governamentais;
 Transferir para a iniciativa privada as administrações portuárias
                               públicas;
     Dar continuidade à concessão de aeroportos selecionados à
                         iniciativa privada;
Atrair investimentos para novos terminais de uso privativo misto,
           inclusive para movimentação de contêineres
       Efetivar o transporte multimodal no País, equacionando o
           problema do ICMS sobre a prestação dos serviços;
     Reduzir os gargalos que impedem o aumento da velocidade
                   média no transporte ferroviário;
   Aumentar a movimentação do transporte de cabotagem pela
                flexibilização de suas outorgas.

                                                Outros/Não sabe


                                                                     0   10   20   30   40   50


Mais de 20% das empresas entrevistadas apontaram a melhoria do acesso aos
portos como a principal ação governamental para melhora da infraestrutura. Um
número pouco menor de empresas indicou a transferência para a iniciativa privada da
administração dos portos públicos.
Prioridades nas ações governamentais
                                  Desoneração tributária
       Desburocratização dos procedimentos aduaneiros
                  Infraestrutura dos portos e aeroportos
                  Infraestrutura de transporte doméstico
Negociação de acordos comerciais para redução de tarifas
        Sistema de promoção comercial e de informações…
               Condições ao investimento em pesquisa e…
               Condições de financiamento à exportação
     Negociação para redução de barreiras não tarifárias;
                Sistema de garantias aos financiamentos
                Condições ao investimento em ativo fixo
                 Estrutura adequada para o e-commerce;
                                                  Outros

                                                            0,0   5,0   10,0   15,0   20,0   25,0


Para 23,5% das empresas exportadoras baianas, o governo deveria priorizar a
desoneração tributária. Em seguida, aparecem a desburocratização dos procedimentos
aduaneiros e a infraestrutura dos portos e aeroportos.
Empre s a s P ote ncia is
  Exporta dora s
   De s ta que s da P e s quis a
Perfil das empresas por porte – critério Sebrae




          59,1%                               29,7%
                                                          De 0 a 19
                                                          De 20 a 99
                                                          De 100 a 499
                                                          Acima de 500




                                       9,8%
                               1,4%




A amostra é constituída, em sua maioria, por empresas de micro e pequeno porte:
245 empresas, correspondendo a 88,8% do total. A soma das empresas de médio e
grande porte alcançou 31 empresas (11,2%).
Perfil das empresas por região



                                  5,1%   1,1%

                           7,2%           0,4%



               12,3%


                                                   43,1%
                                                             Salvador
                                                             Paraguaçu/Centro
                                                             Litoral Sul
                                                             Sudoeste
                                                             Extremo Sul

                   30,8%                                     Oeste
                                                             Norte




Refletindo o grau de concentração regional da economia baiana, mais de 70% das
empresas potenciais exportadoras estão localizadas nas regiões de Salvador e
Paraguaçu/Centro, principalmente nas cidades de Salvador e Feira de Santana
Motivos para exportar



                         Diversificação de mercados

                      Preços internacionais atraentes

                        Rede de contatos no exterior

                                              Outros

                                      Estoques altos

Concorrentes nacionais exportam e servem de exemplo

        Necessidade de receita em moeda estrangeira

                                                        0   5   10   15   20   25   30   35



A diversificação de mercados foi apontada por 30% das empresas entrevistadas
como a principal motivação para exportar. Preços internacionais atraentes vêm em
segundo lugar, com quase 25% das respostas.
Capacidade para exportar


          Sem capacidade atual


                    16% a 30%


                      Até 15%


                    31% a 50%


            Não sabe informar


                 Acima de 51%

                                 0,0   5,0   10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0


Há um excedente para exportação de 16% à 30% da produção para quase 25% das
respondentes; 36% das empresas não têm excedente atual para exportar.
Conhecimento sobre o mercado internacional




                                          45,7%     Informações básicas
         46,0%                                      Praticamente nada

                                                    Nível aprofundado

                                                    Outros




                        1,1%   7,2%




Certamente, o desconhecimento sobre o mercado internacional é um dos
principais desafios para a internacionalização das empresas pesquisadas.
Mais de 90% das empresas têm pouco conhecimento sobre mercado exterior.
Obstáculos às exportações
                                                  Burocracia tributária
                       Dificuldade de acesso a potenciais compradores
                       Desconhecimento dos processos de exportação
                                        Falta de incentivo do governo
                                          Custo de Frete internacional
                                    Burocracia alfandegária/aduaneira
                                          Qualificação de profissionais
                                               Dificuldades de crédito
                  Adequação dos produtos ao padrão para exportação
                                                      Taxa de Câmbio
                                        Barreiras técnicas e/ou ilegais
                                  Custos portuários ou aeroportuários
                         Mercado interno mostra-se mais interessante
                      Ausência de capacidade produtiva para exportar
  Falta de acesso/qualidade dos serviços de apoio ao comércio exterior
                                             Custo do frete doméstico
      Impossibilidade de concorrer internacionalmente em preço e/ou…
                                                                Outros
                                                    Não sabe informar

                                                                          0,0   2,0   4,0   6,0   8,0   10,0   12,0   14,0


A burocracia tributária e a dificuldade de acesso a potenciais compradores
são, na visão das empresas potenciais exportadoras entrevistadas, os
principais obstáculos à atividade exportadora.
Interesse em Plano de Internacionalização




         61,6%
                                                      Tem Interesse

                                                      Não Tem Interesse

                                                      Não sabe
                                            31,2%




                             7,2%




Quase 2/3 das empresas potenciais exportadoras demostraram interesse em
desenvolver um plano para a internacionalização.
Cursos de capacitação


 Planejamento para Internacionalização


     Curso Básico de Comércio Exterior


               Adequação de Produtos


                     Linhas de Crédito


   Formação de Preço para Exportação


                     Práticas Cambiais


                               Outros

                                         0,0   5,0   10,0   15,0   20,0   25,0   30,0



A demanda por cursos em planejamento para internacionalização foi
manifestada por 25% das empresas pesquisadas. O Curso básico de
comércio exterior foi demandado por 16% das empresas.
Projetos com foco no mercado internacional


                         47,0%




                                                   Participação em Feiras Internacionais

                                                   Missões Técnicas e Empresariais

         6,0%                                      Rodadas de Negócio

                                                   Não sabe


                                           21,1%


                     25,9%




47% das empresas entrevistadas demonstrou interesse em participar de feiras
internacionais e 26% em rodadas de negócio.
Cons ide ra çõe s Fina is
Considerações Finais - Exportadoras

            Para promover as exportações baianas...

Principais ações governamentais:

•Simplificação dos procedimentos aduaneiros;
•Operação contínua e ininterrupta das aduanas nos principais pontos de saída
do país.


Melhoria da infraestrutura:

•Redução dos impostos e encargos setoriais nas tarifas de energia elétrica;
•Redução do custo do transporte rodoviário e maior oferta do modal ferroviário.
•Portos: burocracia de órgãos públicos na liberação da carga, tempo de
movimentação da carga no porto e greves de trabalhadores portuários.
Considerações Finais - Exportadoras

Prioridades na defesa de interesses:

•Redução dos impostos e encargos setoriais sobre a energia elétrica;
•Diminuição do custo do frete rodoviário e oferta de serviço ferroviário;
•Melhores acessos terrestres aos portos;
•Transferência das administrações portuárias públicas para a iniciativa
privada.

Ações de apoio institucional às indústrias exportadoras:

•Disseminar, principalmente junto às micro e pequenas empresas, os
instrumentos governamentais de apoio ao comércio exterior;
                               ̧                                            ̧
•Oferecer cursos de capacitacão em: (i) práticas cambiais, (ii) participacão
de feiras, rodadas de negócios e missões; (iii) linhas de crédito para
          ̧
exportacão.
                                 ̧
•Promover uma maior participacão das empresas exportadoras baianas em
feiras internacionais, missões empresariais e missões técnicas para o
exterior.
Considerações Finais – Potenciais Exportadoras


   Para diminuir a concentração e crescer as exportações...


•Atuação do Governo: burocracia tributária e alfandegária e acesso à
crédito;

•Mercado: acesso à potenciais importadores, desconhecimento do
processo de exportação, custo do frete internacional e qualificação de
profissionais;

•Fatores internos da empresa: falta de estrutura produtiva e equipe
técnica preparada para a exportação e custo de produção competitivo.

•Informação: desconhecimento de programas de incentivo à exportação.
Considerações Finais - Potenciais


Ações de apoio à internacionalização

•Sensibilização quanto as vantagens da internacionalização;

•Melhoria de produtos e processos internos da empresa, visando aprimorar a sua
competitividade.

•Desmistificação de mercados: estimulo à exportação para mercados não
tradicionais, como África, América Latina e Oriente Médio.

•Realização de Plano de Internacionalização: autoconhecimento da empresa e
planejamento de todas as etapas de exportação;

•Estimular a participação em projetos com foco em mercados internacionais:
participação em feiras internacionais e missões técnicas e empresariais.
Obrigado!
             João Marcelo Alves
Superintendente de Desenvolvimento Industrial
            jcoelhoa@fieb.org.br

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Estudo das Indústrias Exportadoras da Bahia

  • 1. Estudo das Indústrias Exportadoras e Potenciais Exportadoras da Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial, FIEB Salvador, outubro de 2012
  • 2. Agenda 1.Bases para o estudo 2.Empresas exportadoras 3.Empresas potenciais exportadoras 4.Considerações finais
  • 3. Bases para o estudo: exportadoras População: 358 empresas industriais exportadoras da Bahia •Amostra de 186 empresas, limitando o erro estatístico a 5%: 46 microempresas, 57 pequenas empresas, 61 empresas de médio porte e 22 grandes empresas1. •Seleção aleatória com aplicação de questionário estruturado (49 perguntas). •Para definir uma empresa como exportadora, utilizou-se o cadastro do Guia ̧ Industrial do Estado da Bahia/FIEB e a relacão do MDIC/Secex de empresas que exportaram em 2011. 1. Critério Sebrae (no de funcionários): Micro (0 a 19), Pequena (20 a 99), Média (100 a 499) e Grande (500 ou mais).
  • 4. Bases para o estudo: potenciais exportadoras População: 955 empresas industriais potenciais exportadoras da Bahia •Amostra de 276 empresas, limitando o erro estatístico a 5%: 163 microempresas, 82 pequenas empresas, 27 empresas de médio porte e 4 grandes empresas2. •Seleção aleatória com aplicação de questionário estruturado (21 perguntas). •Definição de empresa potencial exportadora: (i) indicação da empresa quando perguntada pelo Guia Industrial do Estado da Bahia/FIEB, ou (ii) participação no Projeto de Extensão Industrial Exportadora (PEIEX) da Apex- Brasil, realizado na Bahia pelo IEL – Instituto Euvaldo Lodi. 2. Critério Sebrae (no de funcionários): Micro (0 a 19), Pequena (20 a 99), Média (100 a 499) e Grande (500 ou mais).
  • 5. Empre s a s Exporta dora s De s ta que s da P e s quis a
  • 6. Transporte da fábrica ao porto/estação aduaneira 0,5% 1,0% 1,5% Rodoviário 3,5% Hidroviário 5,5% Aéreo Outros. Especificar Ferroviário 88,0% Não tem conhecimento O principal meio de transporte utilizado pelas empresas baianas da fábrica ao porto/estação aduaneira é o rodoviário, representando 88% dos modais utilizados. Em seguida aparece o transporte hidroviário (5,5%) e o aéreo (3,5%). A utilização do modal ferroviário para as exportações é praticamente inexistente (0,5%).
  • 7. Embarque das exportações 7,0% 5,4% 8,6% Portos/aeroportos da Bahia Portos/aeroportos fora da Bahia 9,7% Misto: majoritariamente da Bahia Misto: majoritariamente de fora da Bahia Não sabe especificar 69,4% As empresas exportadoras baianas que utilizam exclusivamente os portos e aeroportos do estado representam quase 70% da amostra. Contando com as que declararam que majoritariamente preferem os portos e aeroportos do estado são 79%. Os portos e aeroportos de fora da Bahia são responsáveis pelo escoamento das exportações de 15,1% das empresas.
  • 8. Principais entraves à exportação Fora a taxa de câmbio, que é um fator conjuntural, os principais obstáculos à exportação apontados pelas empresas exportadoras baianas foram os custos logísticos e a burocracia tributária brasileira.
  • 9. Etapas da exportação com mais obstáculos Transporte/frete interno Contrato de câmbio Transporte/frete internacional Embalagem para transporte Despacho aduaneiro Atividades portuárias (capatazia/THC)/aeroportuárias/transbordo na… Armazenagem no porto seco/aeroporto/porto marítimo Registros, declarações e comprovantes de exportação “Ovação” do contêiner na fábrica Certificados “Form A” Negociações bancárias Certificados diversos (fitossanitários, etc.) Legalização consular Certificados de Origem (MERCOSUL, ALADI) Certificado de inspeção de qualidade e quantidade Seguro internacional Outros 0 5 10 15 20 25 30 35 No processo de exportação, as indústrias exportadoras enxergam os maiores obstáculos no deslocamento das mercadorias em solo brasileiro e no contrato de câmbio.
  • 10. Burocracia alfandegária Pagamento de honorários e taxas aduaneiras Tempo para liberação de cargas/desembaraço aduaneiro Inspeção aduaneira de mercadorias Processamento de documentos e parametrização Inspeção física de mercadorias Tempo de obtenção de anuência pelos órgãos competentes Obtenção de certificados fitossanitários Nenhum processo alfandegário/aduaneiro impacta as operações de exportação de empresa Outras, não sabe 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 Segundo as indústrias exportadoras, os fatores que mais prejudicam as exportações no processo aduaneiro são o pagamento de honorários e taxas e o tempo para desembaraço e inspeção de mercadorias.
  • 11. Principais entraves portuários Burocracia de órgãos públicos na liberação da carga Tempo de movimentação da carga no porto Greves de trabalhadores no processo de movimentação de cargas A empresa não tem conhecimento A empresa não utiliza portos para escoar sua produção Mão-de-obra avulsa Armazenagem de cargas no porto Capatazia/ THC Acesso ao complexo portuário A empresa não encontra problemas significativos nos portos Roubo/furto de carga no porto Estadia do navio / operação portuária Outras. 0 10 20 30 40 A burocracia na liberação da carga é o principal entrave portuário, constando na resposta de 23,3% das empresas, seguido pelo tempo para a movimentação de carga e as greves dos trabalhadores do porto.
  • 12. Tributos que mais afetam as exportadoras 20,0% Contribuição para a Previdência Social – 19,0% Cota Patronal (INSS) PIS/Cofins 13,0% ICMS IPI Outros, não sabe 12,5% Nenhum tributo afeta a competitividade externa dos produtos da empresa 26,0% 9,5% Para 20% das empresas entrevistadas, a contribuição para a previdência social é o tributo que mais afeta a competitividade dos produtos exportados. Em seguida estão o PIS/COFINS, o ICMS e o IPI. Quase 20% das empresas acreditam que os tributos não afetam a sua competitividade externa.
  • 13. Ações de governo para aumentar a competitividade das exportações Simplificação dos procedimentos aduaneiros na exportação Operação contínua e ininterrupta das Aduanas, nos principais pontos de saída do país Melhoria da sistemática para compensação de Créditos Tributários para compensação de ICMS e IPI Extensão do regime tributário para incentivo à modernização e à ampliação da estrutura portuária (REPORTO). Melhoria das linhas de financiamento e dos instrumentos de garantias para obtenção do crédito; Simplificação adicional dos regimes aduaneiros especiais (drawback, entreposto aduaneiro, etc.) Oferecer informações customizadas da oferta de produtos e demandas por estado da federação; Integração dos módulos de exportação e importação do Siscomex Outras 0 10 20 30 40 Na opinião das empresas exportadoras, as principais ações para aumentar a competitividade das exportações são a simplificação dos procedimentos aduaneiros e a operação contínua e ininterrupta das aduanas nos principais pontos de saída do país.
  • 14. Ações de governo para melhorar a infraestrutura Priorizar os acessos terrestres aos portos nos programas de investimentos governamentais; Transferir para a iniciativa privada as administrações portuárias públicas; Dar continuidade à concessão de aeroportos selecionados à iniciativa privada; Atrair investimentos para novos terminais de uso privativo misto, inclusive para movimentação de contêineres Efetivar o transporte multimodal no País, equacionando o problema do ICMS sobre a prestação dos serviços; Reduzir os gargalos que impedem o aumento da velocidade média no transporte ferroviário; Aumentar a movimentação do transporte de cabotagem pela flexibilização de suas outorgas. Outros/Não sabe 0 10 20 30 40 50 Mais de 20% das empresas entrevistadas apontaram a melhoria do acesso aos portos como a principal ação governamental para melhora da infraestrutura. Um número pouco menor de empresas indicou a transferência para a iniciativa privada da administração dos portos públicos.
  • 15. Prioridades nas ações governamentais Desoneração tributária Desburocratização dos procedimentos aduaneiros Infraestrutura dos portos e aeroportos Infraestrutura de transporte doméstico Negociação de acordos comerciais para redução de tarifas Sistema de promoção comercial e de informações… Condições ao investimento em pesquisa e… Condições de financiamento à exportação Negociação para redução de barreiras não tarifárias; Sistema de garantias aos financiamentos Condições ao investimento em ativo fixo Estrutura adequada para o e-commerce; Outros 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 Para 23,5% das empresas exportadoras baianas, o governo deveria priorizar a desoneração tributária. Em seguida, aparecem a desburocratização dos procedimentos aduaneiros e a infraestrutura dos portos e aeroportos.
  • 16. Empre s a s P ote ncia is Exporta dora s De s ta que s da P e s quis a
  • 17. Perfil das empresas por porte – critério Sebrae 59,1% 29,7% De 0 a 19 De 20 a 99 De 100 a 499 Acima de 500 9,8% 1,4% A amostra é constituída, em sua maioria, por empresas de micro e pequeno porte: 245 empresas, correspondendo a 88,8% do total. A soma das empresas de médio e grande porte alcançou 31 empresas (11,2%).
  • 18. Perfil das empresas por região 5,1% 1,1% 7,2% 0,4% 12,3% 43,1% Salvador Paraguaçu/Centro Litoral Sul Sudoeste Extremo Sul 30,8% Oeste Norte Refletindo o grau de concentração regional da economia baiana, mais de 70% das empresas potenciais exportadoras estão localizadas nas regiões de Salvador e Paraguaçu/Centro, principalmente nas cidades de Salvador e Feira de Santana
  • 19. Motivos para exportar Diversificação de mercados Preços internacionais atraentes Rede de contatos no exterior Outros Estoques altos Concorrentes nacionais exportam e servem de exemplo Necessidade de receita em moeda estrangeira 0 5 10 15 20 25 30 35 A diversificação de mercados foi apontada por 30% das empresas entrevistadas como a principal motivação para exportar. Preços internacionais atraentes vêm em segundo lugar, com quase 25% das respostas.
  • 20. Capacidade para exportar Sem capacidade atual 16% a 30% Até 15% 31% a 50% Não sabe informar Acima de 51% 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 Há um excedente para exportação de 16% à 30% da produção para quase 25% das respondentes; 36% das empresas não têm excedente atual para exportar.
  • 21. Conhecimento sobre o mercado internacional 45,7% Informações básicas 46,0% Praticamente nada Nível aprofundado Outros 1,1% 7,2% Certamente, o desconhecimento sobre o mercado internacional é um dos principais desafios para a internacionalização das empresas pesquisadas. Mais de 90% das empresas têm pouco conhecimento sobre mercado exterior.
  • 22. Obstáculos às exportações Burocracia tributária Dificuldade de acesso a potenciais compradores Desconhecimento dos processos de exportação Falta de incentivo do governo Custo de Frete internacional Burocracia alfandegária/aduaneira Qualificação de profissionais Dificuldades de crédito Adequação dos produtos ao padrão para exportação Taxa de Câmbio Barreiras técnicas e/ou ilegais Custos portuários ou aeroportuários Mercado interno mostra-se mais interessante Ausência de capacidade produtiva para exportar Falta de acesso/qualidade dos serviços de apoio ao comércio exterior Custo do frete doméstico Impossibilidade de concorrer internacionalmente em preço e/ou… Outros Não sabe informar 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 A burocracia tributária e a dificuldade de acesso a potenciais compradores são, na visão das empresas potenciais exportadoras entrevistadas, os principais obstáculos à atividade exportadora.
  • 23. Interesse em Plano de Internacionalização 61,6% Tem Interesse Não Tem Interesse Não sabe 31,2% 7,2% Quase 2/3 das empresas potenciais exportadoras demostraram interesse em desenvolver um plano para a internacionalização.
  • 24. Cursos de capacitação Planejamento para Internacionalização Curso Básico de Comércio Exterior Adequação de Produtos Linhas de Crédito Formação de Preço para Exportação Práticas Cambiais Outros 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 A demanda por cursos em planejamento para internacionalização foi manifestada por 25% das empresas pesquisadas. O Curso básico de comércio exterior foi demandado por 16% das empresas.
  • 25. Projetos com foco no mercado internacional 47,0% Participação em Feiras Internacionais Missões Técnicas e Empresariais 6,0% Rodadas de Negócio Não sabe 21,1% 25,9% 47% das empresas entrevistadas demonstrou interesse em participar de feiras internacionais e 26% em rodadas de negócio.
  • 26. Cons ide ra çõe s Fina is
  • 27. Considerações Finais - Exportadoras Para promover as exportações baianas... Principais ações governamentais: •Simplificação dos procedimentos aduaneiros; •Operação contínua e ininterrupta das aduanas nos principais pontos de saída do país. Melhoria da infraestrutura: •Redução dos impostos e encargos setoriais nas tarifas de energia elétrica; •Redução do custo do transporte rodoviário e maior oferta do modal ferroviário. •Portos: burocracia de órgãos públicos na liberação da carga, tempo de movimentação da carga no porto e greves de trabalhadores portuários.
  • 28. Considerações Finais - Exportadoras Prioridades na defesa de interesses: •Redução dos impostos e encargos setoriais sobre a energia elétrica; •Diminuição do custo do frete rodoviário e oferta de serviço ferroviário; •Melhores acessos terrestres aos portos; •Transferência das administrações portuárias públicas para a iniciativa privada. Ações de apoio institucional às indústrias exportadoras: •Disseminar, principalmente junto às micro e pequenas empresas, os instrumentos governamentais de apoio ao comércio exterior; ̧ ̧ •Oferecer cursos de capacitacão em: (i) práticas cambiais, (ii) participacão de feiras, rodadas de negócios e missões; (iii) linhas de crédito para ̧ exportacão. ̧ •Promover uma maior participacão das empresas exportadoras baianas em feiras internacionais, missões empresariais e missões técnicas para o exterior.
  • 29. Considerações Finais – Potenciais Exportadoras Para diminuir a concentração e crescer as exportações... •Atuação do Governo: burocracia tributária e alfandegária e acesso à crédito; •Mercado: acesso à potenciais importadores, desconhecimento do processo de exportação, custo do frete internacional e qualificação de profissionais; •Fatores internos da empresa: falta de estrutura produtiva e equipe técnica preparada para a exportação e custo de produção competitivo. •Informação: desconhecimento de programas de incentivo à exportação.
  • 30. Considerações Finais - Potenciais Ações de apoio à internacionalização •Sensibilização quanto as vantagens da internacionalização; •Melhoria de produtos e processos internos da empresa, visando aprimorar a sua competitividade. •Desmistificação de mercados: estimulo à exportação para mercados não tradicionais, como África, América Latina e Oriente Médio. •Realização de Plano de Internacionalização: autoconhecimento da empresa e planejamento de todas as etapas de exportação; •Estimular a participação em projetos com foco em mercados internacionais: participação em feiras internacionais e missões técnicas e empresariais.
  • 31. Obrigado! João Marcelo Alves Superintendente de Desenvolvimento Industrial jcoelhoa@fieb.org.br