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Pesquisa

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DESIGN SOCIAL
BIBLIOTECA HUMANA
CASES E REFERÊNCIAS
EMPATIA
PUC RIO DE JANEIRO

Adriane Anzoategui Cordeiro
Design social – algumas definições.
 Design social é inspirado por ideias de Victor Papanek. Papanek escreve sobre

design responsável. Designers podem contribuir para um design mais
ecológico escolhendo cuidadosamente materiais que utilizam.
 Papanek é também um marco no fato do seu design ser orientado para as
necessidades e não para as vontades do homem.
 O pensamento do design social no mundo do design junta-se ao
desenvolvimento humano e ao capital social com novos produtos e processos
lucráveis. Lucro e posse são fundamentais para a sustentabilidade que serve
de base para o bem-estar do ser humano.
 Outro autor que contribui para o desenvolvimento desta definição de design
social é Victor Margolin. Este escreve no ‘Politics of the Artificial’, sobre a
habilidade do designer visionar, a partir de um produto físico ou não físico, e
conseguir endereçar problemas humanos numa grande escala e contribuir
para o bem-estar social. Este tipo de ideologia é algo em que o design social
se baseia.
Não é trabalho voluntário, mas devia ser visto como uma
contribuição profissional que joga com o desenvolvimento da economia local
e a vivência.
 Um outro autor que é mencionado é Jacque Fresco e o seu projeto ‘Venus
Project’. Ele propõe que o futuro do sistema social precisa de ser projetado no
método científico. Design social pode, então, ser visto como um processo que
leva as capacidades humanas em função do contributo para o seu
melhoramento.
 Outra dimensão de design social é focalizada nos sistemas de projetar, que
agrupa elementos como comunicação, desenvolvimentos de novos produtos
e o meio ambiente.

Patricia Moore - referência
 Designer industrial, foi reconhecida pela ID Magazine como um dos "40 designers

mais socialmente consciente" no mundo. Em 2000, ela foi selecionada por um
consórcio de editores e organizações como uma das notícias "100 mulheres mais
importantes na América." ABC World News apresentou-a como uma das "50
americanos Definindo o Novo Milênio“
 Moore começou a trabalhar com Raymond Loewy Internacional em Nova York, em
1974. Loewy é amplamente reconhecido como o Pai de Desenho Industrial.
 Moore & Associates foi fundada em Nova York em 1980 e Moore Design
Associates, em Phoenix, no Arizona, especializada no desenvolvimento de novos
produtos e serviços para as necessidades expectativa de vida dos consumidores
de todas as idades e habilidades. A experiência de Moore trouxe para sua
empresa, o Design de Comunicação, Pesquisa, Desenvolvimento de Produto e
Design, Design Ambiental, design de embalagem, design Transporte, Análise de
Mercado e Posicionamento do Produto.
 http://www.youtube.com/watch?v=cpNlBML2FFo
João Frescara - referência
 Jorge Frascara propõe no seu artigo “A History of Design, A History of

Concerns” uma interessante classificação de quatro tipos de design. Os
quatro “tipos” considerados por Frascara são os seguintes:
 1. Design que auxilia a vida (design to support life): opera diretamente e
promove condições de suporte determinantes para a nossa vida.
2. Design que facilita a vida (design to facilitate life): design que torna mais
fáceis, rápidas ou eficientes determinadas operações.
3. Design que incrementa a vida (design to improve life): design que gera mais
valias culturais, ecológicas, sociais, psicológicas, entre outras.
4. Design inconsequente (inconsequential design).
 Este ponto 4 não deveria ser abordado, design inconsequente” pois o design
terá sempre, em maior ou menor escala, de forma direta ou indireta,
consequência social. Preferiria falar em design incompetente, expressão que
torna muito mais claro o facto de competir ao design gerar (ou, ainda, mediar,
promover, idealizar…) mais valias sociais embora uma boa maioria dos
projetos se revele, perante esse desiderato, incompetente.
Modelo Design social - out. 2013
 A Faculdade de Design da UniRitter desenvolveu a ação “Humanização do

espaço de visitas na penitenciária de Montenegro”, vinculada ao projeto de
extensão Design social aplicado: UniRitter & FGBS, promovido pela ProPEx e
coordenado pelo professor Cláudio Salvalaio e organizado pelo aluno José Vitor
Reis da Silva e demais alunos envolvidos no projeto. A ação ocorreu em
parceria com a Susepe e Banco de Livros. A iniciativa visa reduzir o impacto de
sofrimento a quem entra nas prisões para visitar familiares.
 O coordenador do projeto , professor Cláudio Salvalaio, destacou o trabalho de
seus doze alunos que participaram da atividade. "Eles buscaram levar mais
alegria e cor ao espaço", disse o profissional, acrescentando que trata-se do
primeiro trabalho de design desenvolvido pela equipe.
 Sabendo do desenvolvimento desta ação, a Penitenciária Modulada de
Montenegro (PMM), foi uma das escolhidas para receber as doações de
brinquedos realizadas pelo Global Day of Service. O projeto (Global Day of
Service) une estudantes, professores e colaboradores das instituições de
ensino da Laureate na promoção de eventos e ações com o objetivo de
promover o voluntariado e chamar atenção para o conceito de
responsabilidade social, parte integrante da missão da rede Laureate.
Museu da pessoa
www.museudapessoa.net
www.facebook.com/museudapessoa

 O MUSEU - Julho de 2013

“Todo ser humano, anônimo ou célebre, tem o direito de eternizar e
integrar sua história à memória social.”
 Essa ideia deu origem ao Museu da Pessoa, um museu virtual que
conecta pessoas e grupos por meio de suas histórias. Fundado em São
Paulo, em 1991, o Museu da Pessoa é hoje uma rede internacional,
com iniciativas em Portugal, EUA e Canadá.
 Desde sua criação, o Museu da Pessoa é uma organização da sociedade
civil que atua para registrar, preservar e transformar em informação
histórias de vida de toda e qualquer pessoa da sociedade. A partir de
metodologias próprias, capta, organiza e edita conteúdos disseminados
em publicações, programas de rádio e TV, exposições e no portal.
 O Museu da Pessoa já realizou 220 projetos de memória que visam
multiplicar e democratizar sua metodologia e seu acervo, que inclui 15
mil histórias de vida e 72 mil documentos e fotos digitalizados.
Museu da Pessoa – alguns relatos

 http://www.youtube.com/watch?v=1A746YW_VQg
 http://www.youtube.com/watch?v=APSzVeo0_DM
 http://www.youtube.com/watch?v=8WFLbCvIYS4
 http://www.youtube.com/watch?v=CebMKDU3nBU
Human Library - 2000
www.humanlibray.org
Concepção
 Os organizadores do evento convidam pessoas com estilos de vida e ideias

diferentes que se tornam “livros” humanos. Identificadas com uma camiseta
avisando de seus “títulos”, elas costumam contar história de sua vida e tiram
dúvidas dos frequentadores. Para os leitores, basta escolher o que querem
“ler”.
 Para garantir um espaço de discussão saudável, algumas regras são seguidas.
O evento sempre conta com o apoio de seguranças e busca misturar bem os
tipos de “livro”, para que não vire mobilização de um grupo social apenas.
 O organizador da Biblioteca Humana diz que, por enquanto, não pretende
levar a ideia para a internet, já que o contato pessoal é uma das coisas mais
importantes do evento.
O evento já rodou o mundo e passou por países como Austrália, Japão,
Inglaterra, Estados Unidos, Turquia, Espanha e Finlândia. Por enquanto, não
há data prevista para chegar ao Brasil.
Human Library Grécia 2009
www.humanlibrary.gr

 Um grupo de voluntários lançou a iniciativa "Biblioteca Viva", em colaboração com a

respectiva rede biblioteca viva em todo o mundo com base na Dinamarca ( a primeira
bibiloteca) iniciado há mais de dez anos ou mais.
 Na sua forma mais simples, a "Biblioteca Viva" é uma espécie de bookmobile, que
incentiva a interação e diálogo, através da simplicidade e do desejo de
comunicação. Esta biblioteca não empresta livros, mas voluntários que expõem e a
“leitura” com a intenção de abrir um diálogo com o público e, especificamente, os
seus leitores sobre o racismo na Grécia de hoje, em um esforço para quebrar os
estereótipos e lutar contra os preconceitos. As prateleiras têm uma biblioteca viva de
"livros humanos dos leitores, suas histórias e suas experiências. E algo mais: a sua
vontade de comunicar tudo isso de uma forma que aumenta a promoção da
diversidade.
 Os lugares são sempre acessíveis para pessoas com deficiência e há sempre
possibilidade de interpretar o sinal grego (GSL) e uma lista de livros em Braille e letra e
imprimir grande o Dicionários disponível (interpretação) em persa, e o Dari e Inglês.
Human Library – Otawa 2012
www.humanlibrary.org/otawa

 Os eventos são encenadas em uma parceria entre a Canadian War

Museum, Ottawa Biblioteca Pública e da CBC Ottawa.
 A Biblioteca Pública de Toronto fez algo semelhante em 2011, com
cinco eventos no mesmo dia em Toronto.
 O diferencial de Ottawa é incluir mais locais e uma localização fora da
biblioteca.
Human Library – Rio de Janeiro
Copenhagen
Portugal
Itália
Conceito
Empatia
 O termo empatia é atribuído ao filósofo Theodor Lipps.
 Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie

de inteligência emocional” e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das
outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar
reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.
 Pesquisas indicam que a empatia tem uma resposta humana universal,
comprovada fisiologicamente. Dessa forma a empatia pode ser tomada como
causa do comportamento altruísta, uma vez que predispõe o indivíduo a
tomar atitudes altruístas, segundo pesquisas do psicólogo italiano Salvatore
M. Aglioti.
 O estado de empatia, ou de entendimento empático, consiste em perceber
corretamente o marco de referência interno do outro com os significados e
componentes emocionais que contém, como se fosse a outra pessoa
 Fontes (Karl Jasper, Theodor Lipps, Carl Rogers)
 A SIMPATIA - está diretamente ligada à maneira simples, sincera e delicada de

tratar uma pessoa com naturalidade e satisfação.
 A EMPATIA - é o ato de se colocar no lugar do outro para melhor atendê-lo,

conhecê-lo ou servi-lo. Para compreender o outro, é necessário,
primeiramente, aprender a conhecer a si próprio.
 A ANTIPATIA - trata-se do ato de ser, uma pessoa que dificulta o

relacionamento com o próximo, sendo uma pessoa arrogante, prepotente,
indesejada e artificial, sem se preocupar com os teus atos, e opiniões ao teu
respeito.
Fonte: (PORTAL EDUCAÇÃO)
PUC –Rio de Janeiro
A melhor forma de se expressar
é ainda saber
se relacionar com o outro!

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  • 1. Pesquisa - - DESIGN SOCIAL BIBLIOTECA HUMANA CASES E REFERÊNCIAS EMPATIA PUC RIO DE JANEIRO Adriane Anzoategui Cordeiro
  • 2. Design social – algumas definições.  Design social é inspirado por ideias de Victor Papanek. Papanek escreve sobre design responsável. Designers podem contribuir para um design mais ecológico escolhendo cuidadosamente materiais que utilizam.  Papanek é também um marco no fato do seu design ser orientado para as necessidades e não para as vontades do homem.  O pensamento do design social no mundo do design junta-se ao desenvolvimento humano e ao capital social com novos produtos e processos lucráveis. Lucro e posse são fundamentais para a sustentabilidade que serve de base para o bem-estar do ser humano.  Outro autor que contribui para o desenvolvimento desta definição de design social é Victor Margolin. Este escreve no ‘Politics of the Artificial’, sobre a habilidade do designer visionar, a partir de um produto físico ou não físico, e conseguir endereçar problemas humanos numa grande escala e contribuir para o bem-estar social. Este tipo de ideologia é algo em que o design social se baseia.
  • 3. Não é trabalho voluntário, mas devia ser visto como uma contribuição profissional que joga com o desenvolvimento da economia local e a vivência.  Um outro autor que é mencionado é Jacque Fresco e o seu projeto ‘Venus Project’. Ele propõe que o futuro do sistema social precisa de ser projetado no método científico. Design social pode, então, ser visto como um processo que leva as capacidades humanas em função do contributo para o seu melhoramento.  Outra dimensão de design social é focalizada nos sistemas de projetar, que agrupa elementos como comunicação, desenvolvimentos de novos produtos e o meio ambiente. 
  • 4. Patricia Moore - referência  Designer industrial, foi reconhecida pela ID Magazine como um dos "40 designers mais socialmente consciente" no mundo. Em 2000, ela foi selecionada por um consórcio de editores e organizações como uma das notícias "100 mulheres mais importantes na América." ABC World News apresentou-a como uma das "50 americanos Definindo o Novo Milênio“  Moore começou a trabalhar com Raymond Loewy Internacional em Nova York, em 1974. Loewy é amplamente reconhecido como o Pai de Desenho Industrial.  Moore & Associates foi fundada em Nova York em 1980 e Moore Design Associates, em Phoenix, no Arizona, especializada no desenvolvimento de novos produtos e serviços para as necessidades expectativa de vida dos consumidores de todas as idades e habilidades. A experiência de Moore trouxe para sua empresa, o Design de Comunicação, Pesquisa, Desenvolvimento de Produto e Design, Design Ambiental, design de embalagem, design Transporte, Análise de Mercado e Posicionamento do Produto.  http://www.youtube.com/watch?v=cpNlBML2FFo
  • 5. João Frescara - referência  Jorge Frascara propõe no seu artigo “A History of Design, A History of Concerns” uma interessante classificação de quatro tipos de design. Os quatro “tipos” considerados por Frascara são os seguintes:  1. Design que auxilia a vida (design to support life): opera diretamente e promove condições de suporte determinantes para a nossa vida. 2. Design que facilita a vida (design to facilitate life): design que torna mais fáceis, rápidas ou eficientes determinadas operações. 3. Design que incrementa a vida (design to improve life): design que gera mais valias culturais, ecológicas, sociais, psicológicas, entre outras. 4. Design inconsequente (inconsequential design).  Este ponto 4 não deveria ser abordado, design inconsequente” pois o design terá sempre, em maior ou menor escala, de forma direta ou indireta, consequência social. Preferiria falar em design incompetente, expressão que torna muito mais claro o facto de competir ao design gerar (ou, ainda, mediar, promover, idealizar…) mais valias sociais embora uma boa maioria dos projetos se revele, perante esse desiderato, incompetente.
  • 6. Modelo Design social - out. 2013  A Faculdade de Design da UniRitter desenvolveu a ação “Humanização do espaço de visitas na penitenciária de Montenegro”, vinculada ao projeto de extensão Design social aplicado: UniRitter & FGBS, promovido pela ProPEx e coordenado pelo professor Cláudio Salvalaio e organizado pelo aluno José Vitor Reis da Silva e demais alunos envolvidos no projeto. A ação ocorreu em parceria com a Susepe e Banco de Livros. A iniciativa visa reduzir o impacto de sofrimento a quem entra nas prisões para visitar familiares.  O coordenador do projeto , professor Cláudio Salvalaio, destacou o trabalho de seus doze alunos que participaram da atividade. "Eles buscaram levar mais alegria e cor ao espaço", disse o profissional, acrescentando que trata-se do primeiro trabalho de design desenvolvido pela equipe.  Sabendo do desenvolvimento desta ação, a Penitenciária Modulada de Montenegro (PMM), foi uma das escolhidas para receber as doações de brinquedos realizadas pelo Global Day of Service. O projeto (Global Day of Service) une estudantes, professores e colaboradores das instituições de ensino da Laureate na promoção de eventos e ações com o objetivo de promover o voluntariado e chamar atenção para o conceito de responsabilidade social, parte integrante da missão da rede Laureate.
  • 7. Museu da pessoa www.museudapessoa.net www.facebook.com/museudapessoa  O MUSEU - Julho de 2013 “Todo ser humano, anônimo ou célebre, tem o direito de eternizar e integrar sua história à memória social.”  Essa ideia deu origem ao Museu da Pessoa, um museu virtual que conecta pessoas e grupos por meio de suas histórias. Fundado em São Paulo, em 1991, o Museu da Pessoa é hoje uma rede internacional, com iniciativas em Portugal, EUA e Canadá.  Desde sua criação, o Museu da Pessoa é uma organização da sociedade civil que atua para registrar, preservar e transformar em informação histórias de vida de toda e qualquer pessoa da sociedade. A partir de metodologias próprias, capta, organiza e edita conteúdos disseminados em publicações, programas de rádio e TV, exposições e no portal.  O Museu da Pessoa já realizou 220 projetos de memória que visam multiplicar e democratizar sua metodologia e seu acervo, que inclui 15 mil histórias de vida e 72 mil documentos e fotos digitalizados.
  • 8. Museu da Pessoa – alguns relatos  http://www.youtube.com/watch?v=1A746YW_VQg  http://www.youtube.com/watch?v=APSzVeo0_DM  http://www.youtube.com/watch?v=8WFLbCvIYS4  http://www.youtube.com/watch?v=CebMKDU3nBU
  • 9. Human Library - 2000 www.humanlibray.org
  • 10. Concepção  Os organizadores do evento convidam pessoas com estilos de vida e ideias diferentes que se tornam “livros” humanos. Identificadas com uma camiseta avisando de seus “títulos”, elas costumam contar história de sua vida e tiram dúvidas dos frequentadores. Para os leitores, basta escolher o que querem “ler”.  Para garantir um espaço de discussão saudável, algumas regras são seguidas. O evento sempre conta com o apoio de seguranças e busca misturar bem os tipos de “livro”, para que não vire mobilização de um grupo social apenas.  O organizador da Biblioteca Humana diz que, por enquanto, não pretende levar a ideia para a internet, já que o contato pessoal é uma das coisas mais importantes do evento. O evento já rodou o mundo e passou por países como Austrália, Japão, Inglaterra, Estados Unidos, Turquia, Espanha e Finlândia. Por enquanto, não há data prevista para chegar ao Brasil.
  • 11. Human Library Grécia 2009 www.humanlibrary.gr  Um grupo de voluntários lançou a iniciativa "Biblioteca Viva", em colaboração com a respectiva rede biblioteca viva em todo o mundo com base na Dinamarca ( a primeira bibiloteca) iniciado há mais de dez anos ou mais.  Na sua forma mais simples, a "Biblioteca Viva" é uma espécie de bookmobile, que incentiva a interação e diálogo, através da simplicidade e do desejo de comunicação. Esta biblioteca não empresta livros, mas voluntários que expõem e a “leitura” com a intenção de abrir um diálogo com o público e, especificamente, os seus leitores sobre o racismo na Grécia de hoje, em um esforço para quebrar os estereótipos e lutar contra os preconceitos. As prateleiras têm uma biblioteca viva de "livros humanos dos leitores, suas histórias e suas experiências. E algo mais: a sua vontade de comunicar tudo isso de uma forma que aumenta a promoção da diversidade.  Os lugares são sempre acessíveis para pessoas com deficiência e há sempre possibilidade de interpretar o sinal grego (GSL) e uma lista de livros em Braille e letra e imprimir grande o Dicionários disponível (interpretação) em persa, e o Dari e Inglês.
  • 12. Human Library – Otawa 2012 www.humanlibrary.org/otawa  Os eventos são encenadas em uma parceria entre a Canadian War Museum, Ottawa Biblioteca Pública e da CBC Ottawa.  A Biblioteca Pública de Toronto fez algo semelhante em 2011, com cinco eventos no mesmo dia em Toronto.  O diferencial de Ottawa é incluir mais locais e uma localização fora da biblioteca.
  • 13. Human Library – Rio de Janeiro
  • 18. Empatia  O termo empatia é atribuído ao filósofo Theodor Lipps.  Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie de inteligência emocional” e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.  Pesquisas indicam que a empatia tem uma resposta humana universal, comprovada fisiologicamente. Dessa forma a empatia pode ser tomada como causa do comportamento altruísta, uma vez que predispõe o indivíduo a tomar atitudes altruístas, segundo pesquisas do psicólogo italiano Salvatore M. Aglioti.  O estado de empatia, ou de entendimento empático, consiste em perceber corretamente o marco de referência interno do outro com os significados e componentes emocionais que contém, como se fosse a outra pessoa  Fontes (Karl Jasper, Theodor Lipps, Carl Rogers)
  • 19.  A SIMPATIA - está diretamente ligada à maneira simples, sincera e delicada de tratar uma pessoa com naturalidade e satisfação.  A EMPATIA - é o ato de se colocar no lugar do outro para melhor atendê-lo, conhecê-lo ou servi-lo. Para compreender o outro, é necessário, primeiramente, aprender a conhecer a si próprio.  A ANTIPATIA - trata-se do ato de ser, uma pessoa que dificulta o relacionamento com o próximo, sendo uma pessoa arrogante, prepotente, indesejada e artificial, sem se preocupar com os teus atos, e opiniões ao teu respeito. Fonte: (PORTAL EDUCAÇÃO)
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  • 33. PUC –Rio de Janeiro
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  • 38. A melhor forma de se expressar é ainda saber se relacionar com o outro!