2. Design social – algumas definições.
Design social é inspirado por ideias de Victor Papanek. Papanek escreve sobre
design responsável. Designers podem contribuir para um design mais
ecológico escolhendo cuidadosamente materiais que utilizam.
Papanek é também um marco no fato do seu design ser orientado para as
necessidades e não para as vontades do homem.
O pensamento do design social no mundo do design junta-se ao
desenvolvimento humano e ao capital social com novos produtos e processos
lucráveis. Lucro e posse são fundamentais para a sustentabilidade que serve
de base para o bem-estar do ser humano.
Outro autor que contribui para o desenvolvimento desta definição de design
social é Victor Margolin. Este escreve no ‘Politics of the Artificial’, sobre a
habilidade do designer visionar, a partir de um produto físico ou não físico, e
conseguir endereçar problemas humanos numa grande escala e contribuir
para o bem-estar social. Este tipo de ideologia é algo em que o design social
se baseia.
3. Não é trabalho voluntário, mas devia ser visto como uma
contribuição profissional que joga com o desenvolvimento da economia local
e a vivência.
Um outro autor que é mencionado é Jacque Fresco e o seu projeto ‘Venus
Project’. Ele propõe que o futuro do sistema social precisa de ser projetado no
método científico. Design social pode, então, ser visto como um processo que
leva as capacidades humanas em função do contributo para o seu
melhoramento.
Outra dimensão de design social é focalizada nos sistemas de projetar, que
agrupa elementos como comunicação, desenvolvimentos de novos produtos
e o meio ambiente.
4. Patricia Moore - referência
Designer industrial, foi reconhecida pela ID Magazine como um dos "40 designers
mais socialmente consciente" no mundo. Em 2000, ela foi selecionada por um
consórcio de editores e organizações como uma das notícias "100 mulheres mais
importantes na América." ABC World News apresentou-a como uma das "50
americanos Definindo o Novo Milênio“
Moore começou a trabalhar com Raymond Loewy Internacional em Nova York, em
1974. Loewy é amplamente reconhecido como o Pai de Desenho Industrial.
Moore & Associates foi fundada em Nova York em 1980 e Moore Design
Associates, em Phoenix, no Arizona, especializada no desenvolvimento de novos
produtos e serviços para as necessidades expectativa de vida dos consumidores
de todas as idades e habilidades. A experiência de Moore trouxe para sua
empresa, o Design de Comunicação, Pesquisa, Desenvolvimento de Produto e
Design, Design Ambiental, design de embalagem, design Transporte, Análise de
Mercado e Posicionamento do Produto.
http://www.youtube.com/watch?v=cpNlBML2FFo
5. João Frescara - referência
Jorge Frascara propõe no seu artigo “A History of Design, A History of
Concerns” uma interessante classificação de quatro tipos de design. Os
quatro “tipos” considerados por Frascara são os seguintes:
1. Design que auxilia a vida (design to support life): opera diretamente e
promove condições de suporte determinantes para a nossa vida.
2. Design que facilita a vida (design to facilitate life): design que torna mais
fáceis, rápidas ou eficientes determinadas operações.
3. Design que incrementa a vida (design to improve life): design que gera mais
valias culturais, ecológicas, sociais, psicológicas, entre outras.
4. Design inconsequente (inconsequential design).
Este ponto 4 não deveria ser abordado, design inconsequente” pois o design
terá sempre, em maior ou menor escala, de forma direta ou indireta,
consequência social. Preferiria falar em design incompetente, expressão que
torna muito mais claro o facto de competir ao design gerar (ou, ainda, mediar,
promover, idealizar…) mais valias sociais embora uma boa maioria dos
projetos se revele, perante esse desiderato, incompetente.
6. Modelo Design social - out. 2013
A Faculdade de Design da UniRitter desenvolveu a ação “Humanização do
espaço de visitas na penitenciária de Montenegro”, vinculada ao projeto de
extensão Design social aplicado: UniRitter & FGBS, promovido pela ProPEx e
coordenado pelo professor Cláudio Salvalaio e organizado pelo aluno José Vitor
Reis da Silva e demais alunos envolvidos no projeto. A ação ocorreu em
parceria com a Susepe e Banco de Livros. A iniciativa visa reduzir o impacto de
sofrimento a quem entra nas prisões para visitar familiares.
O coordenador do projeto , professor Cláudio Salvalaio, destacou o trabalho de
seus doze alunos que participaram da atividade. "Eles buscaram levar mais
alegria e cor ao espaço", disse o profissional, acrescentando que trata-se do
primeiro trabalho de design desenvolvido pela equipe.
Sabendo do desenvolvimento desta ação, a Penitenciária Modulada de
Montenegro (PMM), foi uma das escolhidas para receber as doações de
brinquedos realizadas pelo Global Day of Service. O projeto (Global Day of
Service) une estudantes, professores e colaboradores das instituições de
ensino da Laureate na promoção de eventos e ações com o objetivo de
promover o voluntariado e chamar atenção para o conceito de
responsabilidade social, parte integrante da missão da rede Laureate.
7. Museu da pessoa
www.museudapessoa.net
www.facebook.com/museudapessoa
O MUSEU - Julho de 2013
“Todo ser humano, anônimo ou célebre, tem o direito de eternizar e
integrar sua história à memória social.”
Essa ideia deu origem ao Museu da Pessoa, um museu virtual que
conecta pessoas e grupos por meio de suas histórias. Fundado em São
Paulo, em 1991, o Museu da Pessoa é hoje uma rede internacional,
com iniciativas em Portugal, EUA e Canadá.
Desde sua criação, o Museu da Pessoa é uma organização da sociedade
civil que atua para registrar, preservar e transformar em informação
histórias de vida de toda e qualquer pessoa da sociedade. A partir de
metodologias próprias, capta, organiza e edita conteúdos disseminados
em publicações, programas de rádio e TV, exposições e no portal.
O Museu da Pessoa já realizou 220 projetos de memória que visam
multiplicar e democratizar sua metodologia e seu acervo, que inclui 15
mil histórias de vida e 72 mil documentos e fotos digitalizados.
8. Museu da Pessoa – alguns relatos
http://www.youtube.com/watch?v=1A746YW_VQg
http://www.youtube.com/watch?v=APSzVeo0_DM
http://www.youtube.com/watch?v=8WFLbCvIYS4
http://www.youtube.com/watch?v=CebMKDU3nBU
10. Concepção
Os organizadores do evento convidam pessoas com estilos de vida e ideias
diferentes que se tornam “livros” humanos. Identificadas com uma camiseta
avisando de seus “títulos”, elas costumam contar história de sua vida e tiram
dúvidas dos frequentadores. Para os leitores, basta escolher o que querem
“ler”.
Para garantir um espaço de discussão saudável, algumas regras são seguidas.
O evento sempre conta com o apoio de seguranças e busca misturar bem os
tipos de “livro”, para que não vire mobilização de um grupo social apenas.
O organizador da Biblioteca Humana diz que, por enquanto, não pretende
levar a ideia para a internet, já que o contato pessoal é uma das coisas mais
importantes do evento.
O evento já rodou o mundo e passou por países como Austrália, Japão,
Inglaterra, Estados Unidos, Turquia, Espanha e Finlândia. Por enquanto, não
há data prevista para chegar ao Brasil.
11. Human Library Grécia 2009
www.humanlibrary.gr
Um grupo de voluntários lançou a iniciativa "Biblioteca Viva", em colaboração com a
respectiva rede biblioteca viva em todo o mundo com base na Dinamarca ( a primeira
bibiloteca) iniciado há mais de dez anos ou mais.
Na sua forma mais simples, a "Biblioteca Viva" é uma espécie de bookmobile, que
incentiva a interação e diálogo, através da simplicidade e do desejo de
comunicação. Esta biblioteca não empresta livros, mas voluntários que expõem e a
“leitura” com a intenção de abrir um diálogo com o público e, especificamente, os
seus leitores sobre o racismo na Grécia de hoje, em um esforço para quebrar os
estereótipos e lutar contra os preconceitos. As prateleiras têm uma biblioteca viva de
"livros humanos dos leitores, suas histórias e suas experiências. E algo mais: a sua
vontade de comunicar tudo isso de uma forma que aumenta a promoção da
diversidade.
Os lugares são sempre acessíveis para pessoas com deficiência e há sempre
possibilidade de interpretar o sinal grego (GSL) e uma lista de livros em Braille e letra e
imprimir grande o Dicionários disponível (interpretação) em persa, e o Dari e Inglês.
12. Human Library – Otawa 2012
www.humanlibrary.org/otawa
Os eventos são encenadas em uma parceria entre a Canadian War
Museum, Ottawa Biblioteca Pública e da CBC Ottawa.
A Biblioteca Pública de Toronto fez algo semelhante em 2011, com
cinco eventos no mesmo dia em Toronto.
O diferencial de Ottawa é incluir mais locais e uma localização fora da
biblioteca.
18. Empatia
O termo empatia é atribuído ao filósofo Theodor Lipps.
Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie
de inteligência emocional” e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das
outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar
reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.
Pesquisas indicam que a empatia tem uma resposta humana universal,
comprovada fisiologicamente. Dessa forma a empatia pode ser tomada como
causa do comportamento altruísta, uma vez que predispõe o indivíduo a
tomar atitudes altruístas, segundo pesquisas do psicólogo italiano Salvatore
M. Aglioti.
O estado de empatia, ou de entendimento empático, consiste em perceber
corretamente o marco de referência interno do outro com os significados e
componentes emocionais que contém, como se fosse a outra pessoa
Fontes (Karl Jasper, Theodor Lipps, Carl Rogers)
19. A SIMPATIA - está diretamente ligada à maneira simples, sincera e delicada de
tratar uma pessoa com naturalidade e satisfação.
A EMPATIA - é o ato de se colocar no lugar do outro para melhor atendê-lo,
conhecê-lo ou servi-lo. Para compreender o outro, é necessário,
primeiramente, aprender a conhecer a si próprio.
A ANTIPATIA - trata-se do ato de ser, uma pessoa que dificulta o
relacionamento com o próximo, sendo uma pessoa arrogante, prepotente,
indesejada e artificial, sem se preocupar com os teus atos, e opiniões ao teu
respeito.
Fonte: (PORTAL EDUCAÇÃO)