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AVALIAÇÃO FUNCIONAL
      DO IDOSO

 Virgílio Garcia Moreira
 M.D.
Envelhecemos todos iguais ?




   62 anos        91 anos
Fisiologia do Envelhecimento

  Infância                        Vida Adulta                                             Terceira Idade
Crescimento e               Manter o maior nível                                    Manter independência e
desenvolvimento              funcional possível                                      prevenir incapacidade




                                                                                                    Mudança de
                                                                                                    condicionamento
                            Limiar de incapacidade
                                                                                                      Suporte
                                                                                                      ambiental

                                                                                      Reabilitar e garantir
                                                                                       qualidade de vida

                                                  Idade
            Buchner DM, Wagner. Preventing Frail Health. Clinics in Geriatric Medicine. 8:1. 1992
PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO IDOSA QUE TEM DIFICULDADE
                   PARA ALIMENTAR-SE, TOMAR BANHO OU IR AO BANHEIRO POR SEXO E IDADE
                                                BRASIL
30




25




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15




10




5




0
                       60-64                      65-69                               70+


                                                                        1998 Homens         1998 Mulheres
Fonte: IBGE/PNAD de 1998 e 2003.
                                                                        2003 Homens         2003 Mulheres
PROPORÇÃO DE IDOSOS DO SEXO MASCULINO QUE REPORTARAM ALGUM TIPO DE
                                                 DEFICIÊNCIA
                                                 BRASIL, 2000


35%



30%



25%



20%



15%



10%



 5%



 0%
               Problema Mental            Enxergar               Ouvir                         Caminhar/subir escadas



Fonte: IBGE/Censo Demográfico de 2000.                                   Institucionalizados              Total
PROPORÇÃO DE IDOSAS DO SEXO FEMININO QUE REPORTARAM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA
                                               BRASIL, 2000


 35%



 30%



 25%



 20%



 15%



 10%



  5%



  0%
                Problema Mental          Enxergar               Ouvir                Caminhar/subir escadas


                                                                           Institucionalinadas       Total
Fonte: IBGE/Censo Demográfico de 2000.
Avaliação Funcional

 Avaliar:
        “Refere ao processo de obtenção e interpretação de
                             dados para o tratamento.”
                                        Maurer et al, 1984
Avaliação Funcional
  Porque Avaliar?
       Obtenção de informação acurada em dada situação
       Linha de base para comparações futuras
       Mensurar progressos
       Identificar e mensurar desvios de comportamento




Kane, R. Kane, R. Assessing Older Persons. Oxford Press. 2000. 1; 1-13
Avaliação Funcional

        O quê Avaliar                                             Quando Avaliar?
             Identificar fatores de                                      Rastreamento
              risco!                                                      Eventos precipitantes
             Lachs 1992                                                  Monitorar efeitos do
                                                                           tratamento
                                                                          Pesquisas
                                                                          Acompanhamento
                                                                           clínico




Kane, R. Kane, R. Assessing Older Persons. Oxford Press. 2000. 1; 1-13
Avaliação Funcional

 Quem deve avaliar?
       Conhecimento do teste
        (manual)
       Uniformização do teste
       Treinamento
        sistematizado do
        profissional ou equipe




Kane, R. Kane, R. Assessing Older Persons. Oxford Press. 2000. 1; 1-13
Avaliação Funcional

        Testes padronizados
             Objetivo: Estabelecer confiabilidade e validade no
                mais alto nível possível
                 Confiabilidade: Habilidade de medir o fenômeno
                  consistentemente. Um teste/instrumento é
                  confiável se ele mede consistentemente sobre
                  condições que poderiam causar erros.
                 Validade: É a propriedade da medida que responde a
                  seguinte questão: “Em qual grau este teste mede
                  aquilo que pretende medir?


Kane, R. Kane, R. Assessing Older Persons. Oxford Press. 2000. 1; 1-13
Avaliação Funcional

     “Uma tentativa sistematizada de mensurar
 objetivamente os níveis nos quais uma pessoa está
   funcionando numa variedade de áreas tais quais
 integridade física, qualidade da auto-manutenção,
     qualidade no desempenho dos papéis, estado
  intelectual, atividades sociais, atitude em relação
          a si mesmo, e o estado emocional”
                                        Lawton, 1971
Interacting Dimensions of Geriatric Assessment – Hazzard 2003;5ºEd;100
Classificação Internacional de
Funcionalidade (OMS)
O Modelo da World Health
          Organization, 1980


Impairment     Disability     Handicap

Deficiência    Incapacidade   Limitação
Atividades Básicas de Vida Diária
    - vestir-se
    - tomar banho
    - alimentar-se
    - uso do banheiro
    - Continência


Atividades Instrumentais de Vida Diária
    - tarefas domésticas básicas
    - compras
    - cozinhar
    - Manejo financeiro
    - uso de meios de transporte
    - uso do telefone
    - administração de medicações


Mobilidade
    - caminhar
    - habilidade de subir um lance de escadas
    - equilíbrio e marcha
    - transferências
Avaliação Funcional

“...Avaliação funcional é o processo sistemático
  de identificar ou diagnosticar as capacidades e
       deficiências dos indivíduos em risco,
          diferenciando o que faz parte do
      envelhecimento normal e patológico...”

                           Bernstein - 1992
Avaliação Funcional

 “...refere-se á habilidade da pessoa em realizar
      atividades do dia a dia necessárias para a
  sobrevivência na sociedade moderna...e inclui 3
    grandes domínios: atividades de vida diária,
      atividades intermediárias de vida diária e
                    mobilidade...”
                                 Spector - 1990
AUTONOMIA
       É a capacidade individual de decisão e comando sobre as ações,
  estabelecendo e seguindo as próprias regras. O conceito inclui os seguintes
elementos: privacidade, livre escolha, autogoverno e regulação, independência
moral e liberdade individual para satisfazer nossas necessidades e sentimentos.




                       INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL
 Refere-se à capacidade de realizar algo com os próprios meios. Está ligada à
   mobilidade e à capacidade funcional, permitindo que o indivíduo viva sem
requerer ajuda para a execução das atividades básicas e instrumentais de vida
                                    diária.
FUNCIONALIDADE
É um termo que abrange todas as funções do corpo, atividades e
                        participação.




               INCAPACIDADE
  É um termo que abrange disfunções, limitação de atividades
    (incapacidade) ou restrição na participação (deficiência).




                                                                 Prof. Edgar Nunes de Moraes
DISFUNÇÃO / DOENÇA
        Qualquer anormalidade da estrutura e da aparência do
       corpo e da função de um órgão ou sistema, resultante de
            qualquer causa. Distúrbio no âmbito do órgão.



                           INCAPACIDADE
   Conseqüência de uma limitação para o desempenho de atividades




                             DEFICIÊNCIA:
É a experiência que o indivíduo tem das suas desvantagens, resultantes das
disfunções e incapacidades.Interação do indivíduo com o meio, isto é, a sua
    adaptação em função das oporturnidades e restrições de que dispõe.




                                                                  Prof. Edgar Nunes de Moraes
Deficiência - Impairment
Incapacidade - Disability
Limitação - Handicap
Instrumentos de Avaliação
      Funcional




Paixão Jr. CM, Reichenheim ME. Uma revisão sobre instrumentos de avaliação do estado funcional do idoso. Caderno de Saúde
Pública, Rio de Janeiro, 21(1):7-19. 2005
Instrumentos de Avaliação
Funcional
 Katz
 Lawton
 Barthel
 MIF
 Tinetti / POMA
 Timed Get up and Go




Kane RA, Kane RL. Assessing the elderly: a practical guide to measurement. Lexington,
   Mass.:Lexington Books, 1981.
Atividades de Vida Diária
            Katz –
               A. Independente em todas as funções
               B. Dependente em uma das funções.
               C. Dependente no banho e mais uma
               função.
               D. Dependente no banho, no vestir-se, e
               em mais uma função.
               E. Dependente no banho, no vestir-se, na
               ida ao vaso sanitário, em mais uma
               função.
               F. Dependente no banho, no vestir-se, na
               ida ao vaso sanitário, na transferência, e
               em mais uma função.
               G. Dependente em todas as funções.
               Outros: dependente em duas funções,
               mas não classificávelcom C, D, ou E.
Atividades Básicas de Vida diária



 Banho
 Vestir-se
 Ida ao Vaso Sanitário
 Transferência
 Continência
 Alimentação



Katz S, Downs TD, Cash HR. Gerontologist. 1970;10:20-30 - Adaptação
Floriano PJ. O perfil de idosos assistidos por uma equipe de saúde da família do centro de saúde de Souzas, no município de
Campinas SP. 2004. Dissertação de mestrado. Unicamp. 05-158.BFE.
Atividades Instrumentais de
           Vida Diária
                 Usar o telefone
                 Fazer compras
                 Preparo de alimentos
                 Arrumação da casa
                 Lavar roupas
                 Meio de transporte
                 Controle de medicações
                 Controle das próprias finanças

Lawton MP, Brody EM. Assessment of older people: self-maintaining and instrumental activities of daily living. Gerontologist 1969;9:179-86.
Freitas & Py. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2006. Guanabara Koogan. Apêndice - 1535.
Atividades Avançadas de Vida
Diária
 Trabalhar
 Participar de atividades voluntárias na
  comunidade
 Viajar longas distâncias sozinho
 Praticar esportes
Medida de Independência Funcional
Medida de Independência Funcional
Health assessment Questionnaire




Ferraz MB, Oliveira LM.Cross Cultural Reliability of the physical ability dimention of the health assessemnt questionnaire. 1990. 17 – 813-17
Avaliação de Mobilidade



  Timeg Get up and Go
  Alcance
  POMA




Kane RA, Kane RL. Assessing the elderly: a practical guide to measurement. Lexington, Mass.:Lexington Books, 1981.
Avaliação da Mobilidade

         Solicitar ao paciente a levantar-se de uma
          cadeira, caminhar por 3 metros, retornar e
          sentar-se novamente.
         Cronometrar o Tempo gasto




MATHIAS, S; NAYAK , USL; ISAACS, B. Balance in Elderly Patients:The Get Up and Go Test.Arch. Phys.Med.Rehabil.
1986; 67:387-389.

PODSIADLO D, Richardson S. The timed "Up & Go": a test of basic functional mobility for frail elderly persons. J Am
Geriatr Soc 1991;39:142-8
Paula JAM. Avaliação do idoso: capacidade funcional, independência e sua relação com outros indicadores de saúde.
Unicamp. 2007. Tese de Doutorado. 07-008.BFN.
Paula JAM. Avaliação do idoso: capacidade funcional, independência e sua relação com outros indicadores de saúde.
Unicamp. 2007. Tese de Doutorado. 07-008.BFN.
Paula JAM. Avaliação do idoso: capacidade funcional, independência e sua relação com outros indicadores de saúde.
Unicamp. 2007. Tese de Doutorado. 07-008.BFN.
Avaliação da Mobilidade
       O indivíduo é instruído que tome a seguinte
        posição: em pé, descalço, perpendicular a
        parede, próximo ao início da fita métrica, com
        os pés paralelos numa posição confortável,
        sem tocá-la, com o ombro fletido em 90° e o
        cotovelo estendido. O punho permanece em
        posição neutra e os dedos fletidos.
       A fita métrica é presa à parede, paralela ao
        chão, posiciona-se na altura do acrômio do
        voluntário. A medida inicial corresponde à
        posição em que o terceiro metacarpo se
        encontrava nesta fita.
       O idoso é instruído a inclinar-se para frente, o
        máximo possível, sem perder o equilíbrio ou
        dar um passo. Deve ser verificado o
        deslocamento sobre a fita métrica.
       Deve-se observar cuidadosamente se o idoso
        não retira os seus calcanhares do apoio no
        chão. Caso isto ocorra, deve ser
        desconsiderada a medida e nova tentativa
        realizada.
       São feitas três tentativas de alcance funcional
        e a média destas é registrada



Duncan PW,Weiner DK, Chandler J,Studenski S. Functinal reach: A New Clinical Measure of Balance. Journal of Gerontology 1990;45(6):M192-197
Ishizuka MA. Avaliação e comparação dos fatores intrínsecos dos riscos de queda em idosos com diferentes estatus funcionais.
Unicamp.2003. Tese de Mestrado.03-068. BFE
Ishizuka MA. Avaliação e comparação dos fatores intrínsecos dos riscos de queda em idosos com diferentes estatus funcionais.
Unicamp.2003. Tese de Mestrado.03-068. BFE
Avaliação Funcional

  Atividades de Vida
   Diária
  Atividades
   Instrumentais de Vida
   Diária
  Avaliação da
   Mobilidade




Kane RA, Kane RL. Assessing the elderly: a practical guide to measurement. Lexington, Mass.:Lexington Books, 1981.
Michelangelo - Capela Sistina Sec XVI




Corte Sagital do Cérebro
Dr. Virgílio Garcia Moreira
Residência em Clínica Médica HMP
Especialista em Geriatria e Gerontologia Unati/UERJ
Médico do Serviço de Geriatria do CIPI/UnATI/UERJ
Mestrando da FCM/UnATI/UERJ
Pesquisador rede FIBRA – Fragilidade em Idosos Brasileiros – CNPQ / FAPERJ
Pesquisador GeronLab – Laboratório de Pesquisa em Envelhecimento Humano – UERJ
Professor de Clínica Médica do MEDGRUPO - MEDCURSO
Membro do Grupo de Cuidados Paliativos da SBGG-RJ




 Obrigado!!!
  virgilio.garcia@terra.com.br

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  • 1. AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO IDOSO Virgílio Garcia Moreira M.D.
  • 2. Envelhecemos todos iguais ? 62 anos 91 anos
  • 3. Fisiologia do Envelhecimento Infância Vida Adulta Terceira Idade Crescimento e Manter o maior nível Manter independência e desenvolvimento funcional possível prevenir incapacidade Mudança de condicionamento Limiar de incapacidade Suporte ambiental Reabilitar e garantir qualidade de vida Idade Buchner DM, Wagner. Preventing Frail Health. Clinics in Geriatric Medicine. 8:1. 1992
  • 4. PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO IDOSA QUE TEM DIFICULDADE PARA ALIMENTAR-SE, TOMAR BANHO OU IR AO BANHEIRO POR SEXO E IDADE BRASIL 30 25 20 15 10 5 0 60-64 65-69 70+ 1998 Homens 1998 Mulheres Fonte: IBGE/PNAD de 1998 e 2003. 2003 Homens 2003 Mulheres
  • 5. PROPORÇÃO DE IDOSOS DO SEXO MASCULINO QUE REPORTARAM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA BRASIL, 2000 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Problema Mental Enxergar Ouvir Caminhar/subir escadas Fonte: IBGE/Censo Demográfico de 2000. Institucionalizados Total
  • 6. PROPORÇÃO DE IDOSAS DO SEXO FEMININO QUE REPORTARAM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA BRASIL, 2000 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Problema Mental Enxergar Ouvir Caminhar/subir escadas Institucionalinadas Total Fonte: IBGE/Censo Demográfico de 2000.
  • 7.
  • 8. Avaliação Funcional  Avaliar: “Refere ao processo de obtenção e interpretação de dados para o tratamento.” Maurer et al, 1984
  • 9. Avaliação Funcional  Porque Avaliar?  Obtenção de informação acurada em dada situação  Linha de base para comparações futuras  Mensurar progressos  Identificar e mensurar desvios de comportamento Kane, R. Kane, R. Assessing Older Persons. Oxford Press. 2000. 1; 1-13
  • 10. Avaliação Funcional  O quê Avaliar  Quando Avaliar?  Identificar fatores de  Rastreamento risco!  Eventos precipitantes  Lachs 1992  Monitorar efeitos do tratamento  Pesquisas  Acompanhamento clínico Kane, R. Kane, R. Assessing Older Persons. Oxford Press. 2000. 1; 1-13
  • 11. Avaliação Funcional  Quem deve avaliar?  Conhecimento do teste (manual)  Uniformização do teste  Treinamento sistematizado do profissional ou equipe Kane, R. Kane, R. Assessing Older Persons. Oxford Press. 2000. 1; 1-13
  • 12. Avaliação Funcional  Testes padronizados  Objetivo: Estabelecer confiabilidade e validade no mais alto nível possível  Confiabilidade: Habilidade de medir o fenômeno consistentemente. Um teste/instrumento é confiável se ele mede consistentemente sobre condições que poderiam causar erros.  Validade: É a propriedade da medida que responde a seguinte questão: “Em qual grau este teste mede aquilo que pretende medir? Kane, R. Kane, R. Assessing Older Persons. Oxford Press. 2000. 1; 1-13
  • 13. Avaliação Funcional “Uma tentativa sistematizada de mensurar objetivamente os níveis nos quais uma pessoa está funcionando numa variedade de áreas tais quais integridade física, qualidade da auto-manutenção, qualidade no desempenho dos papéis, estado intelectual, atividades sociais, atitude em relação a si mesmo, e o estado emocional” Lawton, 1971
  • 14. Interacting Dimensions of Geriatric Assessment – Hazzard 2003;5ºEd;100
  • 16. O Modelo da World Health Organization, 1980 Impairment Disability Handicap Deficiência Incapacidade Limitação
  • 17. Atividades Básicas de Vida Diária - vestir-se - tomar banho - alimentar-se - uso do banheiro - Continência Atividades Instrumentais de Vida Diária - tarefas domésticas básicas - compras - cozinhar - Manejo financeiro - uso de meios de transporte - uso do telefone - administração de medicações Mobilidade - caminhar - habilidade de subir um lance de escadas - equilíbrio e marcha - transferências
  • 18. Avaliação Funcional “...Avaliação funcional é o processo sistemático de identificar ou diagnosticar as capacidades e deficiências dos indivíduos em risco, diferenciando o que faz parte do envelhecimento normal e patológico...” Bernstein - 1992
  • 19. Avaliação Funcional “...refere-se á habilidade da pessoa em realizar atividades do dia a dia necessárias para a sobrevivência na sociedade moderna...e inclui 3 grandes domínios: atividades de vida diária, atividades intermediárias de vida diária e mobilidade...” Spector - 1990
  • 20. AUTONOMIA É a capacidade individual de decisão e comando sobre as ações, estabelecendo e seguindo as próprias regras. O conceito inclui os seguintes elementos: privacidade, livre escolha, autogoverno e regulação, independência moral e liberdade individual para satisfazer nossas necessidades e sentimentos. INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL Refere-se à capacidade de realizar algo com os próprios meios. Está ligada à mobilidade e à capacidade funcional, permitindo que o indivíduo viva sem requerer ajuda para a execução das atividades básicas e instrumentais de vida diária.
  • 21. FUNCIONALIDADE É um termo que abrange todas as funções do corpo, atividades e participação. INCAPACIDADE É um termo que abrange disfunções, limitação de atividades (incapacidade) ou restrição na participação (deficiência). Prof. Edgar Nunes de Moraes
  • 22. DISFUNÇÃO / DOENÇA Qualquer anormalidade da estrutura e da aparência do corpo e da função de um órgão ou sistema, resultante de qualquer causa. Distúrbio no âmbito do órgão. INCAPACIDADE Conseqüência de uma limitação para o desempenho de atividades DEFICIÊNCIA: É a experiência que o indivíduo tem das suas desvantagens, resultantes das disfunções e incapacidades.Interação do indivíduo com o meio, isto é, a sua adaptação em função das oporturnidades e restrições de que dispõe. Prof. Edgar Nunes de Moraes
  • 23. Deficiência - Impairment Incapacidade - Disability Limitação - Handicap
  • 24. Instrumentos de Avaliação Funcional Paixão Jr. CM, Reichenheim ME. Uma revisão sobre instrumentos de avaliação do estado funcional do idoso. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21(1):7-19. 2005
  • 25.
  • 26.
  • 27. Instrumentos de Avaliação Funcional  Katz  Lawton  Barthel  MIF  Tinetti / POMA  Timed Get up and Go Kane RA, Kane RL. Assessing the elderly: a practical guide to measurement. Lexington, Mass.:Lexington Books, 1981.
  • 28.
  • 29. Atividades de Vida Diária Katz – A. Independente em todas as funções B. Dependente em uma das funções. C. Dependente no banho e mais uma função. D. Dependente no banho, no vestir-se, e em mais uma função. E. Dependente no banho, no vestir-se, na ida ao vaso sanitário, em mais uma função. F. Dependente no banho, no vestir-se, na ida ao vaso sanitário, na transferência, e em mais uma função. G. Dependente em todas as funções. Outros: dependente em duas funções, mas não classificávelcom C, D, ou E.
  • 30. Atividades Básicas de Vida diária  Banho  Vestir-se  Ida ao Vaso Sanitário  Transferência  Continência  Alimentação Katz S, Downs TD, Cash HR. Gerontologist. 1970;10:20-30 - Adaptação
  • 31.
  • 32. Floriano PJ. O perfil de idosos assistidos por uma equipe de saúde da família do centro de saúde de Souzas, no município de Campinas SP. 2004. Dissertação de mestrado. Unicamp. 05-158.BFE.
  • 33.
  • 34. Atividades Instrumentais de Vida Diária  Usar o telefone  Fazer compras  Preparo de alimentos  Arrumação da casa  Lavar roupas  Meio de transporte  Controle de medicações  Controle das próprias finanças Lawton MP, Brody EM. Assessment of older people: self-maintaining and instrumental activities of daily living. Gerontologist 1969;9:179-86.
  • 35. Freitas & Py. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2006. Guanabara Koogan. Apêndice - 1535.
  • 36. Atividades Avançadas de Vida Diária  Trabalhar  Participar de atividades voluntárias na comunidade  Viajar longas distâncias sozinho  Praticar esportes
  • 39. Health assessment Questionnaire Ferraz MB, Oliveira LM.Cross Cultural Reliability of the physical ability dimention of the health assessemnt questionnaire. 1990. 17 – 813-17
  • 40. Avaliação de Mobilidade  Timeg Get up and Go  Alcance  POMA Kane RA, Kane RL. Assessing the elderly: a practical guide to measurement. Lexington, Mass.:Lexington Books, 1981.
  • 41. Avaliação da Mobilidade  Solicitar ao paciente a levantar-se de uma cadeira, caminhar por 3 metros, retornar e sentar-se novamente.  Cronometrar o Tempo gasto MATHIAS, S; NAYAK , USL; ISAACS, B. Balance in Elderly Patients:The Get Up and Go Test.Arch. Phys.Med.Rehabil. 1986; 67:387-389. PODSIADLO D, Richardson S. The timed "Up & Go": a test of basic functional mobility for frail elderly persons. J Am Geriatr Soc 1991;39:142-8
  • 42. Paula JAM. Avaliação do idoso: capacidade funcional, independência e sua relação com outros indicadores de saúde. Unicamp. 2007. Tese de Doutorado. 07-008.BFN.
  • 43. Paula JAM. Avaliação do idoso: capacidade funcional, independência e sua relação com outros indicadores de saúde. Unicamp. 2007. Tese de Doutorado. 07-008.BFN.
  • 44. Paula JAM. Avaliação do idoso: capacidade funcional, independência e sua relação com outros indicadores de saúde. Unicamp. 2007. Tese de Doutorado. 07-008.BFN.
  • 45. Avaliação da Mobilidade  O indivíduo é instruído que tome a seguinte posição: em pé, descalço, perpendicular a parede, próximo ao início da fita métrica, com os pés paralelos numa posição confortável, sem tocá-la, com o ombro fletido em 90° e o cotovelo estendido. O punho permanece em posição neutra e os dedos fletidos.  A fita métrica é presa à parede, paralela ao chão, posiciona-se na altura do acrômio do voluntário. A medida inicial corresponde à posição em que o terceiro metacarpo se encontrava nesta fita.  O idoso é instruído a inclinar-se para frente, o máximo possível, sem perder o equilíbrio ou dar um passo. Deve ser verificado o deslocamento sobre a fita métrica.  Deve-se observar cuidadosamente se o idoso não retira os seus calcanhares do apoio no chão. Caso isto ocorra, deve ser desconsiderada a medida e nova tentativa realizada.  São feitas três tentativas de alcance funcional e a média destas é registrada Duncan PW,Weiner DK, Chandler J,Studenski S. Functinal reach: A New Clinical Measure of Balance. Journal of Gerontology 1990;45(6):M192-197
  • 46. Ishizuka MA. Avaliação e comparação dos fatores intrínsecos dos riscos de queda em idosos com diferentes estatus funcionais. Unicamp.2003. Tese de Mestrado.03-068. BFE
  • 47. Ishizuka MA. Avaliação e comparação dos fatores intrínsecos dos riscos de queda em idosos com diferentes estatus funcionais. Unicamp.2003. Tese de Mestrado.03-068. BFE
  • 48. Avaliação Funcional  Atividades de Vida Diária  Atividades Instrumentais de Vida Diária  Avaliação da Mobilidade Kane RA, Kane RL. Assessing the elderly: a practical guide to measurement. Lexington, Mass.:Lexington Books, 1981.
  • 49. Michelangelo - Capela Sistina Sec XVI Corte Sagital do Cérebro
  • 50. Dr. Virgílio Garcia Moreira Residência em Clínica Médica HMP Especialista em Geriatria e Gerontologia Unati/UERJ Médico do Serviço de Geriatria do CIPI/UnATI/UERJ Mestrando da FCM/UnATI/UERJ Pesquisador rede FIBRA – Fragilidade em Idosos Brasileiros – CNPQ / FAPERJ Pesquisador GeronLab – Laboratório de Pesquisa em Envelhecimento Humano – UERJ Professor de Clínica Médica do MEDGRUPO - MEDCURSO Membro do Grupo de Cuidados Paliativos da SBGG-RJ Obrigado!!! virgilio.garcia@terra.com.br