O documento discute a educação inclusiva na perspectiva da educação especial, enfatizando a importância da diferenciação pedagógica e do uso de recursos adequados para atender às necessidades de cada aluno. Também aborda o papel da mediação no processo de aprendizagem de estudantes com deficiência intelectual.
1. JORNADA DE EDUCAÇÃO
ESPECIAL NA PERSPECTIVA
DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
CONSTRUINDO SABERES,
REFLETINDO A PRÁTICA
Márcia Marin
Colégio Pedro II
UERJ
marinvianna2014@gmail.com
2. TECNOLOGIA ASSISTIVA,
O PAPEL DA
MEDIAÇÃO
NA
INTERAÇÃO
E APRENDIZAGEM
DE ALUNOS COM
DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
3. DEMOCRATIZAÇÃO do ensino
não significa igualar tudo
criar condições de igualdade
princípio de EQUIDADE
estratégias
recursos
adequados
a cada aluno
diferenças e necessidades
4.
5. Fazendo diferente,
não vou discriminar?
Como não colocar o aluno em
evidência com ações
diferenciadas?
Quem
precisa
do quê?
Quanto
e
quando?
6. Nas ideias de Perrenoud, exploradas por André (1999):
Diferenciar é dispor-se a encontrar
estratégias para trabalhar com os alunos
mais difíceis. Se o arranjo habitual do
espaço de sala não funciona com esses
alunos, se os livros e materiais didáticos
não são adequados para eles, se, enfim, as
atividades planejadas não os motivam, é
preciso modificá-las, inventar novas
formas, experimentar, assumir o risco de
errar e dispor-se a corrigir. Diferenciar é,
sobretudo, aceitar o desafio de que não
existem respostas prontas, nem soluções
únicas (p.22).
7. O QUE PODERIA SER UMA DIFERENCIAÇÃO?
USO DO TEMPO
RECURSOS VARIADOS
LINGUAGEM DIVERSIFICADA
ESPAÇO FÍSICO DIFERENCIADO
OUTRO PROFESSOR
OUTRAS ALTERNATIVAS
FAZER DIFERENTE
8. ABORDAGEM MULTIDIMENSIONAL
a condição do aluno com deficiência
pode variar conforme os apoios e/ou
suportes recebidos
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
relacionado com o desenvolvimento da
pessoa e com as interações e apoios
sociais que recebe
contextualizada nas relações
socioculturais
9. PARA A DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
PODERÍAMOS PENSAR
EM PRÓTESES
COGNITIVAS???
O que seria suporte, apoio para os
processos cognitivos?
MEDIAÇÃO
12. Mediação é o processo de
intervenção de um elemento
intermediário numa relação
O que são elementos intermediários?
Vygotsky
instrumentos e signos
Paulo Freire
descodificação e codificação
PALAVRA
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19. Oiiiii Td bem com vccc
To com saldade vcc
Depois vccc pode me apresenta pela suas filhaaa
e pqq gostei de um delas
Taaaa bjss no seu coraçao Te amo
Saudades, garoto! Que bom receber o seu recado
e o seu carinho. Vai ter festa junina aqui em casa
e vou te convidar... aguarde!
Quandooo
Minha mae deixo eu ir
Dia 21 de junho, depois te mando o endereço, vai
ser legal...
Ela vai me leva mais eu sozinho aiii
Tá certo!
Vai ser um prazer eu ai receber sua familia
Rsrsrsrrsr
meu prazer te convidar rsrs
20. Ee vai ser prazer conhece suas filhaa
Pq um dela sao do meu tamonho
São mais velhas...
Taaaa eu n vou fica com medo eu
tenho que me frenta
Eu to poderoso
Estou vendo e estou gostando de ver!
N tem problema pra mim n
Entendi, mas as duas tem namorado
rsrs mas terão outras meninas na festa
Ahhh
21. O sujeito escolarizado experimenta/vive de
modo circunscrito a relação entre
desenvolvimento e aprendizagem, por isso o
planejamento de ensino precisa prever
necessidades e potencialidades de cada um.
A individualização e a diferenciação são
entendidas como ações contextualizadas que
consideram a proposta escolar de todos os
alunos e buscam alternativas diferenciadas
de aprendizagem para aqueles que
apresentam alguma necessidade específica.
23. As palavras atuais, proferidas na década de 40 do
século XX, de Helena Antipoff ressoam nesta
construção teórico-prática:
A infelicidade dos retardados mentais surge
como reação ao ambiente que não os quer ou
não pode compreendê-los e os
desajustamentos maiores são criados pelos
ambientes escolares principalmente. Embora
a escola pública seja feita para todas as
crianças do País a que pertencem, poucas
são ainda as escolas que se ajustam à
diversidade mental de seus alunos
(ANTIPOFF, 1992, p. 157 – Educação do Excepcional).