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UTILIZAÇÃO DE APPCC NA
INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

Tecnologia de Alimentos II
Dicente: Ana Flávia Ciríaco
UTILIZAÇÃO DE APPCC NA
INDÚSTRIA DE ALIMENTOS


Autores: Larissa Lagoa Ribeiro-Furtini
Luiz Ronaldo de Abreu
Ciênc. agrotec., Lavras, v. 30,
n. 2, p. 358-363, mar./abr., 2006
Resumo





Consumidores buscam
produtos de melhor
qualidade;
Melhoramento dos processos proporcioam melhoras
sanitárias e diminuição de perdas;
APPCC vem ao encontro da satisfação dessas
exigências
Introdução


Ferramentas de gestão da qualidade- contemplar as
exigências de comercialização, principalmente as de
exportação ;



Diminuição de custos, gerada pela redução de perdas
e otimização da produção, dentre outros benefícios;



Ferramentas disponíveis podemos citar:

- BPF (Boas Práticas de Fabricação),
- PPHO (Procedimentos Padrão de Higiene Operacional),
- MRA (Avaliação de Riscos Microbiológicos),
- Gerenciamento da Qualidade (Série ISO),
- TQM (Gerenciamento da Qualidade Total)
- Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos
Críticos de Controle).


Amplamente recomendado por órgãos de fiscalização;



Tem como filosofia a prevenção, racionalidade e
especificidade para controle dos riscos no que diz
respeito à qualidade sanitária;



Os microrganismos estão tornando-se cada vez mais;



Um perigo para crianças, idosos e pessoas debilitadas
clinicamente;


O sistema APPCC da sigla original em inglês HACCP
(Hazard Analisys and Critical Control Points) teve sua
origem na década de 50 em indústrias químicas
na Grãbretanha e adaptado para a área de alimentos
pela Pillsbury Company, a pedido da NASA;



Utilização do sistema APPCC- altamente preventivo,
pois, até em tão, produtos eram inspecionados lote a
lote por análises microbiológicas, sendo esta a única
garantia dada por outras ferramentas de controle de
qualidade;



Novo panorama epidemiológico- rapidez de propagação,
alta patogenicidade e caráter cosmopolita dos agentes
patogênicos, com especial destaque aos infecciosos,






Entretanto, os altos índices de ocorrência de surtos
de toxinfecção alimentar indicam a ausência de
controles sistemáticos que garantam, permanentemente,
a segurança sanitária desejável;
Constante ameaça de bioterrorismo- EUA;
Microrganismos altamente patogênicos podem ser
veiculados por alimentos e bebidas e, o sistema
APPCC, atualmente, é a única ferramenta que trabalha
no caminho da prevenção;
Termos Relacionados


Antes da implantação do sistema APPCC, dois prérequisitos - BPF
e os PPHO ou POP;

Apresentação de informações referentes aos seguintes aspectos
básicos:
a) Padrão de Identidade e Qualidade PIQ;
b) CondiçõesAmbientais;
c) Instalações e Saneamento;
d) Equipamentos e Utensílios;
e) Recursos Humanos;
f) Tecnologia Empregada;
g) Controle de Qualidade;
h) Garantia de Qualidade;
i)Armazenagem;
j) Transporte;
k) Informações ao
Consumidor;
l) Exposição / Comercialização;
m)Desinfecção / Desinfestação.



A Portaria 368, do Ministério da Agricultura Pecuária e
Abastecimento
(MAPA),
Brasil
(1997),
aborda especificamente as BPF ;



A Portaria 326 de 1997 da Secretaria de
Vigilância Sanitária (Anvisa) ligada ao MS exige
para estabelecimentos
produtores/industrializadores de alimentos, o manual de
BPF e sugere os PPHO para que estes facilitem e
padronizem a montagem do manual de BPF


Os PPHO (Procedimentos Padrão de Higiene Operacional) do
inglês SSOP (Standard Sanitizing Operating Procedures) são
representados por requisitos de BPF considerados críticos na
cadeia produtiva de alimentos;



Preconizados
pelo
FDA
(Food and Drug Administration) constituíam, até outubro de 2002
a referência para o controle de procedimentos de higiene;



Os POP (Procedimentos Operacionais Padronizados) que vão um
pouco além do controle da higiene;



Programa PPHO a ser utilizado nos estabelecimentos de leite e
derivados que funcionam sob regime de inspeção federal;



Às vezes, o que tem sido feito é o acréscimo dos itens que faltam
nos PPHO em comparação aos POP.
PPHO:
1- Potabilidade da água ;
2- Higiene das superfícies de contato com
o produto ;
3- Prevenção da contaminação cruzada ;
4- Higiene pessoal dos colaboradores ;
5- Proteção contra contaminação do
produto ;
6- Agentes tóxicos ;
7- Saúde dos colaboradores ;
8- Controle integrado de pragas .


POP:
1-Higienização
das
instalações,
equipamentos, móveis e utensílios ;
2-Controle da potabilidade da água ;
3- Higiene e saúde dos manipuladores ;
4- Manejo dos resíduos ;
5-Manutenção preventiva e calibração de
equipamentos ;
6- Controle integrado de vetores e pragas
urbanas ;
7Seleção das
matérias-primas,
ingredientes e embalagens;
8Programa de
recolhimento
de
alimentos .


Os PPHO ou os POP e as BPF, vão dar o suporte
necessário para que o sistema APPCC não desvie do seu
objetivo
Perigos
Estes perigos à saúde do consumidor são classificados em três:
-Químicos: os mais temidos, têm como exemplo os antibióticos , e
uma grande quantidade de produtos que podem entrar em contato
com o alimento
-Físicos: os físicos incluem cacos de vidro, espículas de osso, fio de
cabelo, entre outros, alguns podem causar somente injúrias, mas
outros podem necessitar de intervenções cirúrgicas;
-Biológicos: Os perigos biológicos compreendem bactérias
patogênicas e suas toxinas, vírus, parasitas e príons devem ser
abordados em maiores detalhes.

PCC e PC


Ponto Crítico de Controle (PCC) é qualquer ponto, etapa
ou procedimento no qual se aplicam medidas
preventivas para manter um perigo identificado
sob controle, com objetivo de eliminar, prevenir ou
reduzir os riscos à saúde do consumidor;



Ponto de Controle (PC) é qualquer ponto, etapa ou
procedimento no qual fatores biológicos, químicos ou
físicos podem ser controlados;



Aplicar o PCC justifica-se a partir da constatação do
risco significativo da ocorrência de um certo perigo que
provoque impacto à saúde pública.
APPCC na Indústria de Alimentos no Brasil






A legislação nacional início em 1993 estabelecendo
normas e procedimentos para pescados, e, no mesmo
ano, a Portaria 1428 do MS preconiza normas para
obrigatoriedade em todas as indústrias de alimentos;
Em 1998, a atual MAPA, estabeleceu um manual de
procedimentos baseado no sistema APPCC para
bebidas e vinagres;
Obrigou a implantação gradativa em todas as indústrias
de produtos de origem animal do programa de garantia
de qualidade APPCC.









OAPPCC é baseado numa série de etapas inerentes ao processamento
sistema APPCC
O

industrial dos alimentos,
Fundamentando-se na identificação dos perigos potenciais à saúde do
consumidor;
Nas medidas de controle das condições que geram os perigos;
Racional, por basear se em dados científicos e registrados;
Lógico e compreensível ;
Contínuo, isto é, os problemas são detectados e imediatamente
corrigidos,
Sistemático, por ser um plano completo, passo a passo desde
a matériaprima até a mesa do consumidor.
Traz benefícios como: garantia da segurança do alimento; diminuição de
custos operacionais;diminuição do número de análises; redução de
perdas de matériasprimas e produtos; maior credibilidade junto ao cliente;
maior competitividade na comercialização, além de atender a
obrigatoriedade na exportação e a requisitos legais internos como a
Portaria
46/98
e
externos
como
o Codex, Mercosul e
Comunidade européia.
Aplicação do sistema APPCC










Os requisitos para a implantação do APPCC em uma indústria vão
além das BPF e PPHO;
Alta direção informada e motivada para a importância e benefícios
que o sistema possa trazer e, também,disponibilizar recursos;
Começa-se por delegar responsabilidades a um profissional
competente e treinado para liderar o programa;
Uma equipe multidisciplinar deverá ser formada;
Correta definição do grupo é fundamental para o desenvolvimento
do trabalho;
Valorização daqueles que têm vivência com a prática da indústria.
A empresa pode optar por uma consultoria externa ;
Capacitação técnica dos funcionários e envolvimento maior com o
sistema;
Geração do manual de Boas Práticas de Fabricação, este deve
estar em dia com a legislação vigente e ser avaliado pelo MAPA ou
outro órgão competente, antes de se dar o início à elaboração do
plano APPCC;
Implantação do sistema APPCC
Elaboração do plano
 Contém informações-chave elaboradas pela equipe APPCC
contendo todos os detalhes do que é crítico para a produção de
alimentos seguros, e consiste em 14 etapas, sendo sete os
princípios do sistema APPCC.
1o Etapa: Definição dos objetivos
2o Etapa: Identificação e organograma da empresa
3o Etapa: Avaliação de pré-requisitos*
4o Etapa: Programa de capacitação técnica*
5o Etapa: Descrição de produto e uso esperado
6o Etapa: Elaboração do fluxograma de processo
7o Etapa: Validação do fluxograma de processo
Os sete princípios do sistema APPCC








Princípio 1 - Análise de perigos e medidas preventivas
Este princípio representa a base para a identificação
dos PCCs e PCs e visa identificar perigos significativos e
estabelecer medidas preventivas cabíveis.
Princípio 2 Identificação dospontos críticos de controle
Os PCCs são pontos caracterizados como realmente críticos à
segurança, e devem ser restritos ao mínimo possível.
Princípio 3 Estabelecimento dos limites críticos
São valores (máximo e/ou mínimo) que caracterizam a aceitação
para cada medida preventiva a ser monitorada pelo PCC e, estão
associados
a
medidas
como
tempo,
temperatura, pH,
acidez titulável, etc.
Princípio 4 Estabelecimento
dos
procedimentos
de monitorização
O monitoramento é medição ou observação esquematizada de um
PCC relativa a seus limites críticos, e os procedimentos utilizados
precisam ser capazes de detectar perdas de controle do PCC, além
de fornecer informações em tempo para correção.


Princípio 5 Estabelecimento das ações corretivas
As ações corretivas específicas devem ser desenvolvidas
para cada PCC de forma a controlar um desvio nos limites críticos
ou na faixa de segurança e devem garantirnovamente a segurança
do processo.



Princípio 6 Estabelecimento dos procedimentos de verificação
É uma fase na qual, tudo que já foi realizado anteriormente, passa
por uma revisão de adequação para total segurança do processo. A
verificação consiste na utilização de procedimentos em adição aos
de monitorização A verificação permite também, avaliar se algumas
determinações estão sendo muito rigorosas, fora da realidade ou
desnecessárias.



Principio 7- Estabelecimento dos procedimentos de registro
Todos os documentos (ex. análise de perigos) ou registros (ex.
atividades de monitoramento dos PCCs) gerados ou utilizados
(ex.material para subsídio técnico) devem ser catalogados e
guardados, tomando cuidado para não fazer o mesmo com
documentos desnecessários.
Implementação do plano APPCC


Significa passar do papel para a prática, um plano que
foi baseado em estudos e teorias;



O passo mais difícil para a indústria;



As mudanças têm que ser inseridas gradativamente e,
da forma mais prática possível;



O sistema APPCC, apesar de dispensar certo trabalho e
investimento, mas gera confiança dentro das indústrias,
não só em relação à segurança do produto ou
minimização de perdas, mas pela certeza de estar
cumprindo as exigências da fiscalização nacional e
internacional.

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UTILIZAÇÃO DE APPCC NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

  • 1. UTILIZAÇÃO DE APPCC NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS Tecnologia de Alimentos II Dicente: Ana Flávia Ciríaco
  • 2. UTILIZAÇÃO DE APPCC NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS  Autores: Larissa Lagoa Ribeiro-Furtini Luiz Ronaldo de Abreu Ciênc. agrotec., Lavras, v. 30, n. 2, p. 358-363, mar./abr., 2006
  • 3. Resumo    Consumidores buscam produtos de melhor qualidade; Melhoramento dos processos proporcioam melhoras sanitárias e diminuição de perdas; APPCC vem ao encontro da satisfação dessas exigências
  • 4. Introdução  Ferramentas de gestão da qualidade- contemplar as exigências de comercialização, principalmente as de exportação ;  Diminuição de custos, gerada pela redução de perdas e otimização da produção, dentre outros benefícios;  Ferramentas disponíveis podemos citar: - BPF (Boas Práticas de Fabricação), - PPHO (Procedimentos Padrão de Higiene Operacional), - MRA (Avaliação de Riscos Microbiológicos), - Gerenciamento da Qualidade (Série ISO), - TQM (Gerenciamento da Qualidade Total) - Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle).
  • 5.  Amplamente recomendado por órgãos de fiscalização;  Tem como filosofia a prevenção, racionalidade e especificidade para controle dos riscos no que diz respeito à qualidade sanitária;  Os microrganismos estão tornando-se cada vez mais;  Um perigo para crianças, idosos e pessoas debilitadas clinicamente;
  • 6.  O sistema APPCC da sigla original em inglês HACCP (Hazard Analisys and Critical Control Points) teve sua origem na década de 50 em indústrias químicas na Grãbretanha e adaptado para a área de alimentos pela Pillsbury Company, a pedido da NASA;  Utilização do sistema APPCC- altamente preventivo, pois, até em tão, produtos eram inspecionados lote a lote por análises microbiológicas, sendo esta a única garantia dada por outras ferramentas de controle de qualidade;  Novo panorama epidemiológico- rapidez de propagação, alta patogenicidade e caráter cosmopolita dos agentes patogênicos, com especial destaque aos infecciosos,
  • 7.    Entretanto, os altos índices de ocorrência de surtos de toxinfecção alimentar indicam a ausência de controles sistemáticos que garantam, permanentemente, a segurança sanitária desejável; Constante ameaça de bioterrorismo- EUA; Microrganismos altamente patogênicos podem ser veiculados por alimentos e bebidas e, o sistema APPCC, atualmente, é a única ferramenta que trabalha no caminho da prevenção;
  • 8. Termos Relacionados  Antes da implantação do sistema APPCC, dois prérequisitos - BPF e os PPHO ou POP; Apresentação de informações referentes aos seguintes aspectos básicos: a) Padrão de Identidade e Qualidade PIQ; b) CondiçõesAmbientais; c) Instalações e Saneamento; d) Equipamentos e Utensílios; e) Recursos Humanos; f) Tecnologia Empregada; g) Controle de Qualidade; h) Garantia de Qualidade; i)Armazenagem; j) Transporte; k) Informações ao Consumidor; l) Exposição / Comercialização; m)Desinfecção / Desinfestação. 
  • 9.  A Portaria 368, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), Brasil (1997), aborda especificamente as BPF ;  A Portaria 326 de 1997 da Secretaria de Vigilância Sanitária (Anvisa) ligada ao MS exige para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos, o manual de BPF e sugere os PPHO para que estes facilitem e padronizem a montagem do manual de BPF
  • 10.  Os PPHO (Procedimentos Padrão de Higiene Operacional) do inglês SSOP (Standard Sanitizing Operating Procedures) são representados por requisitos de BPF considerados críticos na cadeia produtiva de alimentos;  Preconizados pelo FDA (Food and Drug Administration) constituíam, até outubro de 2002 a referência para o controle de procedimentos de higiene;  Os POP (Procedimentos Operacionais Padronizados) que vão um pouco além do controle da higiene;  Programa PPHO a ser utilizado nos estabelecimentos de leite e derivados que funcionam sob regime de inspeção federal;  Às vezes, o que tem sido feito é o acréscimo dos itens que faltam nos PPHO em comparação aos POP.
  • 11. PPHO: 1- Potabilidade da água ; 2- Higiene das superfícies de contato com o produto ; 3- Prevenção da contaminação cruzada ; 4- Higiene pessoal dos colaboradores ; 5- Proteção contra contaminação do produto ; 6- Agentes tóxicos ; 7- Saúde dos colaboradores ; 8- Controle integrado de pragas .  POP: 1-Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios ; 2-Controle da potabilidade da água ; 3- Higiene e saúde dos manipuladores ; 4- Manejo dos resíduos ; 5-Manutenção preventiva e calibração de equipamentos ; 6- Controle integrado de vetores e pragas urbanas ; 7Seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens; 8Programa de recolhimento de alimentos .  Os PPHO ou os POP e as BPF, vão dar o suporte necessário para que o sistema APPCC não desvie do seu objetivo
  • 12. Perigos Estes perigos à saúde do consumidor são classificados em três: -Químicos: os mais temidos, têm como exemplo os antibióticos , e uma grande quantidade de produtos que podem entrar em contato com o alimento -Físicos: os físicos incluem cacos de vidro, espículas de osso, fio de cabelo, entre outros, alguns podem causar somente injúrias, mas outros podem necessitar de intervenções cirúrgicas; -Biológicos: Os perigos biológicos compreendem bactérias patogênicas e suas toxinas, vírus, parasitas e príons devem ser abordados em maiores detalhes. 
  • 13. PCC e PC  Ponto Crítico de Controle (PCC) é qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual se aplicam medidas preventivas para manter um perigo identificado sob controle, com objetivo de eliminar, prevenir ou reduzir os riscos à saúde do consumidor;  Ponto de Controle (PC) é qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual fatores biológicos, químicos ou físicos podem ser controlados;  Aplicar o PCC justifica-se a partir da constatação do risco significativo da ocorrência de um certo perigo que provoque impacto à saúde pública.
  • 14. APPCC na Indústria de Alimentos no Brasil    A legislação nacional início em 1993 estabelecendo normas e procedimentos para pescados, e, no mesmo ano, a Portaria 1428 do MS preconiza normas para obrigatoriedade em todas as indústrias de alimentos; Em 1998, a atual MAPA, estabeleceu um manual de procedimentos baseado no sistema APPCC para bebidas e vinagres; Obrigou a implantação gradativa em todas as indústrias de produtos de origem animal do programa de garantia de qualidade APPCC.
  • 15.         OAPPCC é baseado numa série de etapas inerentes ao processamento sistema APPCC O industrial dos alimentos, Fundamentando-se na identificação dos perigos potenciais à saúde do consumidor; Nas medidas de controle das condições que geram os perigos; Racional, por basear se em dados científicos e registrados; Lógico e compreensível ; Contínuo, isto é, os problemas são detectados e imediatamente corrigidos, Sistemático, por ser um plano completo, passo a passo desde a matériaprima até a mesa do consumidor. Traz benefícios como: garantia da segurança do alimento; diminuição de custos operacionais;diminuição do número de análises; redução de perdas de matériasprimas e produtos; maior credibilidade junto ao cliente; maior competitividade na comercialização, além de atender a obrigatoriedade na exportação e a requisitos legais internos como a Portaria 46/98 e externos como o Codex, Mercosul e Comunidade européia.
  • 16. Aplicação do sistema APPCC          Os requisitos para a implantação do APPCC em uma indústria vão além das BPF e PPHO; Alta direção informada e motivada para a importância e benefícios que o sistema possa trazer e, também,disponibilizar recursos; Começa-se por delegar responsabilidades a um profissional competente e treinado para liderar o programa; Uma equipe multidisciplinar deverá ser formada; Correta definição do grupo é fundamental para o desenvolvimento do trabalho; Valorização daqueles que têm vivência com a prática da indústria. A empresa pode optar por uma consultoria externa ; Capacitação técnica dos funcionários e envolvimento maior com o sistema; Geração do manual de Boas Práticas de Fabricação, este deve estar em dia com a legislação vigente e ser avaliado pelo MAPA ou outro órgão competente, antes de se dar o início à elaboração do plano APPCC;
  • 17. Implantação do sistema APPCC Elaboração do plano  Contém informações-chave elaboradas pela equipe APPCC contendo todos os detalhes do que é crítico para a produção de alimentos seguros, e consiste em 14 etapas, sendo sete os princípios do sistema APPCC. 1o Etapa: Definição dos objetivos 2o Etapa: Identificação e organograma da empresa 3o Etapa: Avaliação de pré-requisitos* 4o Etapa: Programa de capacitação técnica* 5o Etapa: Descrição de produto e uso esperado 6o Etapa: Elaboração do fluxograma de processo 7o Etapa: Validação do fluxograma de processo
  • 18. Os sete princípios do sistema APPCC     Princípio 1 - Análise de perigos e medidas preventivas Este princípio representa a base para a identificação dos PCCs e PCs e visa identificar perigos significativos e estabelecer medidas preventivas cabíveis. Princípio 2 Identificação dospontos críticos de controle Os PCCs são pontos caracterizados como realmente críticos à segurança, e devem ser restritos ao mínimo possível. Princípio 3 Estabelecimento dos limites críticos São valores (máximo e/ou mínimo) que caracterizam a aceitação para cada medida preventiva a ser monitorada pelo PCC e, estão associados a medidas como tempo, temperatura, pH, acidez titulável, etc. Princípio 4 Estabelecimento dos procedimentos de monitorização O monitoramento é medição ou observação esquematizada de um PCC relativa a seus limites críticos, e os procedimentos utilizados precisam ser capazes de detectar perdas de controle do PCC, além de fornecer informações em tempo para correção.
  • 19.  Princípio 5 Estabelecimento das ações corretivas As ações corretivas específicas devem ser desenvolvidas para cada PCC de forma a controlar um desvio nos limites críticos ou na faixa de segurança e devem garantirnovamente a segurança do processo.  Princípio 6 Estabelecimento dos procedimentos de verificação É uma fase na qual, tudo que já foi realizado anteriormente, passa por uma revisão de adequação para total segurança do processo. A verificação consiste na utilização de procedimentos em adição aos de monitorização A verificação permite também, avaliar se algumas determinações estão sendo muito rigorosas, fora da realidade ou desnecessárias.  Principio 7- Estabelecimento dos procedimentos de registro Todos os documentos (ex. análise de perigos) ou registros (ex. atividades de monitoramento dos PCCs) gerados ou utilizados (ex.material para subsídio técnico) devem ser catalogados e guardados, tomando cuidado para não fazer o mesmo com documentos desnecessários.
  • 20. Implementação do plano APPCC  Significa passar do papel para a prática, um plano que foi baseado em estudos e teorias;  O passo mais difícil para a indústria;  As mudanças têm que ser inseridas gradativamente e, da forma mais prática possível;  O sistema APPCC, apesar de dispensar certo trabalho e investimento, mas gera confiança dentro das indústrias, não só em relação à segurança do produto ou minimização de perdas, mas pela certeza de estar cumprindo as exigências da fiscalização nacional e internacional.