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A DESCONSTRUÇÃO DO 
PRECONCEITO LINGUÍSTICO 
Autor: Marcos Bagno 
Capítulo III - I a IV 
ALBERTO BARROS 
BRUNA MARIA DE MACEDO NEVES 
ELIEL SERGIO DE FARIAS JUNIOR 
FERNANDA RAFAELA BARRETO 
MARIA RAPHAELA NEIVA BATISTA 
RONI
TÓPICO I – RECONHECIMENTO DA CRISE 
COMO ROMPER O CÍRCULO VICIOSO DO 
PRECONCEITO LINGUISTICO? 
GRAMÁTICA 
TRADICIONAL 
ENSINO 
TRADICIONAL 
LIVRO DIDÁTICO
QUAL A ORIGEM DA CRISE?
INFLUÊNCIAS: 
COLONIZAÇÃO; CULTURA; SOCIAL
O QUE É NORMA CULTA?
O QUE É NORMA CULTA?
TRÊS PROBLEMAS BÁSICOS: 
- Quantidade injustificável de analfabetos 
18 a 20 milhões de analfabetos com mais de 15 anos 
de idade; 
Milhões de crianças em idade escolar que não 
frequentam nenhuma escola; 
Em torno de 45 milhões de pessoas frequentaram a 
escola por um período insuficiente, os chamados 
analfabetos funcionais ou semi-analfabetos; 
Baixo índice de escolaridade x Uma das maiores 
economias do mundo
TRÊS PROBLEMAS BÁSICOS: 
- Falta de desenvolvimento das habilidades linguísticas no 
nível da norma culta 
Os brasileiros não tem a cultura de ler e escrever e isso 
pode ser consequência da forma tradicional de como o 
português é ensinado e cobrado; 
É mais fácil falar e escrever outro idioma do que a 
nossa própria língua.
TRÊS PROBLEMAS BÁSICOS: 
- Dilema do que de fato é a norma culta 
A norma culta está mais voltada para uma tradição 
gramatical conservadora do que para a língua usada 
pelos cultos do Brasil; 
Existe uma grande distância entre a norma culta real 
e norma culta ideal.
TÓPICO II – MUDANÇA DE ATITUDE
COMO UNIFICAR A NORMA ESCRITA 
COM A FALADA 
Avanços das ciências, da 
linguagem e da educação
O USO DA LINGUA PADRÃO 
As razões pelas quais não se aprende, ou se 
aprende mas não se usa um dialeto padrão: 
 Diferenças entre fala e escrita 
 Político-cultural 
 Cognitiva
O ESTUDO DA LINGUÍSTICA 
 Não é um projeto inimaginário nem novo, 
apenas obvio 
 Medidas: ler e escrever 
 Ensinar ou deixar aprender
COMO SABER O QUE É CERTO OU ERRADO? 
 Dicionários 
 Gramáticas 
 Hipóteses
TIPOS DE GRAMÁTICAS 
 Gramáticas Normativas 
 Gramáticas Descritivas 
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TÓPICO III 
O QUE É ENSINAR PORTUGUÊS?
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O que é um usuário competente da língua? 
- Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural, bem como aspectos 
socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação 
baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras 
características individuais e sociais; 
- Utilizar as diferentes linguagens verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal 
como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das 
produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e 
situações de comunicação; 
- Pode-se dizer que, apesar de ainda imperar no tecido social uma atitude corretiva e 
preconceituosa em relação às formas não canônicas de expressão linguística, as propostas de 
transformação do ensino de Língua Portuguesa consolidaram-se em práticas de ensino em que 
tanto o ponto de partida quanto o ponto de chegada é o uso da linguagem. 
- Nessa perspectiva, língua é um sistema de signos específico, histórico e social, que possibilita 
a homens e mulheres significar o mundo e a sociedade. Aprendê-la é aprenderão somente 
palavras e saber combiná-las em expressões complexas, mas apreender pragmaticamente 
seus significados culturais e, com eles, os modos pelos quais as pessoas entendem e 
interpretam a realidade e a si mesmas.
NOVA GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS BRASILEIRO 
• Trata-se do mais atualizado registro da norma falada no território 
nacional e revela a inter-relação entre categorias gramaticais e 
categorias cognitivas. 
• O autor busca compartilhar com seu leitor a confecção de uma 
gramática descritiva da língua portuguesa usada pelos brasileiros 
a partir de uma postura científica, e não normativa de nossa 
língua materna. 
• A obra trata de temas imprescindíveis em uma gramática, tais 
como: 
o que se entende por língua e por gramática (capítulo 1); 
o sintagma verbal (cap´ıtulo10); 
o sintagma nominal (capítulo 11); 
• Mas inova e se diferencia do que conhecemos até hoje ao 
discutir pontos como: 
história do português brasileiro (capítulo 3, em que apresenta 
história social, englobando: expansão do português europeu, a 
lusitanização do Brasil, os ´índios, os africanos e os imigrantes 
europeus, mudança gramatical e a formação do português 
brasileiro);
Português x Português
NÃO ERRA SUA LÍNGUA 
CONHECIMENTO IMPLÍCITO 
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GRAMÁTICA NORMATIVA 
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AGRAMATICAL
É FRUTO DE UM GESTO POLÍTICO, É 
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  • 1. A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO Autor: Marcos Bagno Capítulo III - I a IV ALBERTO BARROS BRUNA MARIA DE MACEDO NEVES ELIEL SERGIO DE FARIAS JUNIOR FERNANDA RAFAELA BARRETO MARIA RAPHAELA NEIVA BATISTA RONI
  • 2. TÓPICO I – RECONHECIMENTO DA CRISE COMO ROMPER O CÍRCULO VICIOSO DO PRECONCEITO LINGUISTICO? GRAMÁTICA TRADICIONAL ENSINO TRADICIONAL LIVRO DIDÁTICO
  • 3. QUAL A ORIGEM DA CRISE?
  • 5. O QUE É NORMA CULTA?
  • 6. O QUE É NORMA CULTA?
  • 7. TRÊS PROBLEMAS BÁSICOS: - Quantidade injustificável de analfabetos 18 a 20 milhões de analfabetos com mais de 15 anos de idade; Milhões de crianças em idade escolar que não frequentam nenhuma escola; Em torno de 45 milhões de pessoas frequentaram a escola por um período insuficiente, os chamados analfabetos funcionais ou semi-analfabetos; Baixo índice de escolaridade x Uma das maiores economias do mundo
  • 8. TRÊS PROBLEMAS BÁSICOS: - Falta de desenvolvimento das habilidades linguísticas no nível da norma culta Os brasileiros não tem a cultura de ler e escrever e isso pode ser consequência da forma tradicional de como o português é ensinado e cobrado; É mais fácil falar e escrever outro idioma do que a nossa própria língua.
  • 9. TRÊS PROBLEMAS BÁSICOS: - Dilema do que de fato é a norma culta A norma culta está mais voltada para uma tradição gramatical conservadora do que para a língua usada pelos cultos do Brasil; Existe uma grande distância entre a norma culta real e norma culta ideal.
  • 10. TÓPICO II – MUDANÇA DE ATITUDE
  • 11. COMO UNIFICAR A NORMA ESCRITA COM A FALADA Avanços das ciências, da linguagem e da educação
  • 12. O USO DA LINGUA PADRÃO As razões pelas quais não se aprende, ou se aprende mas não se usa um dialeto padrão:  Diferenças entre fala e escrita  Político-cultural  Cognitiva
  • 13. O ESTUDO DA LINGUÍSTICA  Não é um projeto inimaginário nem novo, apenas obvio  Medidas: ler e escrever  Ensinar ou deixar aprender
  • 14. COMO SABER O QUE É CERTO OU ERRADO?  Dicionários  Gramáticas  Hipóteses
  • 15. TIPOS DE GRAMÁTICAS  Gramáticas Normativas  Gramáticas Descritivas  Gramáticas Internalizadas
  • 16. TÓPICO III O QUE É ENSINAR PORTUGUÊS?
  • 17. Um novo mito? O que é um usuário competente da língua? - Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais; - Utilizar as diferentes linguagens verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação; - Pode-se dizer que, apesar de ainda imperar no tecido social uma atitude corretiva e preconceituosa em relação às formas não canônicas de expressão linguística, as propostas de transformação do ensino de Língua Portuguesa consolidaram-se em práticas de ensino em que tanto o ponto de partida quanto o ponto de chegada é o uso da linguagem. - Nessa perspectiva, língua é um sistema de signos específico, histórico e social, que possibilita a homens e mulheres significar o mundo e a sociedade. Aprendê-la é aprenderão somente palavras e saber combiná-las em expressões complexas, mas apreender pragmaticamente seus significados culturais e, com eles, os modos pelos quais as pessoas entendem e interpretam a realidade e a si mesmas.
  • 18. NOVA GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS BRASILEIRO • Trata-se do mais atualizado registro da norma falada no território nacional e revela a inter-relação entre categorias gramaticais e categorias cognitivas. • O autor busca compartilhar com seu leitor a confecção de uma gramática descritiva da língua portuguesa usada pelos brasileiros a partir de uma postura científica, e não normativa de nossa língua materna. • A obra trata de temas imprescindíveis em uma gramática, tais como: o que se entende por língua e por gramática (capítulo 1); o sintagma verbal (cap´ıtulo10); o sintagma nominal (capítulo 11); • Mas inova e se diferencia do que conhecemos até hoje ao discutir pontos como: história do português brasileiro (capítulo 3, em que apresenta história social, englobando: expansão do português europeu, a lusitanização do Brasil, os ´índios, os africanos e os imigrantes europeus, mudança gramatical e a formação do português brasileiro);
  • 20.
  • 21.
  • 22. NÃO ERRA SUA LÍNGUA CONHECIMENTO IMPLÍCITO LÍNGUA MATERNA
  • 23. GRAMÁTICA NORMATIVA VARIEDADE PADRÃO AGRAMATICAL
  • 24. É FRUTO DE UM GESTO POLÍTICO, É DETERMINADA POR DECRETO. É RESULTADO DE NEGOCIAÇÕES E PRESSÕES DE TODA ORDEM (GEOPOLÍTICAS, ECONÔMICAS E IDEOLÓGICAS)
  • 25. Super-interessante Um agravante, um atenuante Todo mundo Qualidade que você gosta O banco que você confia A janta está na mesa Desculpe a nossa falha