SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  18
A  ÁGUA SUBTERRÂNEA  faz parte  integrante do ciclo hidrológico. As águas subterrâneas são um recurso natural imprescindível para a vida e para a integridade dos ecossistemas, representando mais de  95%  das reservas de água doce exploráveis do globo. A água subterrânea resulta da infiltração da água que provém da precipitação e da alimentação directa  dos rios e lagos. Mais de metade da população mundial depende das águas subterrâneas. Recarga Percolação Zona saturada Nível freático Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
Do total da água disponível na Terra, 2,5%  é agua  doce . Desta percentagem cerca de 30%  é água s ubterrânea e somente 0,3% é água que ocorre em rios e lagos. ,[object Object],[object Object],[object Object],Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
Lago Aquífero Nível freático Furo artesiano Furo artesiano repuxante Aquífero livre Nível  piezométrico Areias Rio Aquífero confinado Sumidouro Nascente cársica Argilas Calcários Área de recarga Confinado Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
a) Aquífero  poroso  –  aquífero que contém  poros  resultantes dos arranjos dos grãos ( e.g . areias) b) Aquífero  cársico  –  aquífero que contém  cavidades  originadas por dissolução da rocha que permitem uma circulação rápida da água ( e.g.  calcários) c) Aquífero  fracturado  ou  fissurado  –  aquífero cuja porosidade e permeabilidade estão fundamentalmente relacionadas com  fracturas  que afectam o material de suporte ( e.g.  granitos) A água armazena-se nos  interstícios  das formações geológicas  (poros, cavidades, fissuras, etc.) a)   b)   c)   Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
Portugal Continental está dividido em 4  grandes unidades hidrogeológicas : o Maciço Antigo, a Orla Ocidental, a Orla Meridional e a Bacia do Tejo-Sado Nessas unidades estão identificados  62 sistemas aquíferos  de 3 tipos: poroso ,  fissurado  e  cársico , que condicionam o armazenamento e a transmissão da água subterrânea Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
consumo público   indústria agricultura   44%  da água é de origem  subterrânea Distritos onde há mais consumo: Aveiro, Coimbra, Leiria,  Santarém, Setúbal, Vila Real   50%  da água é de origem  subterrânea Bacias hidrográficas onde há mais consumo: Tejo, Douro, Ave, Liz  65%  da água é de origem  subterrânea Bacias hidrográficas onde há  mais consumo: Tejo, Mondego, Vouga, Douro   Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
Actualmente, a abordagem de pesquisa de água subterrânea faz-se com recurso a metodologias pluridisciplinares como sejam métodos  geofísicos , levantamentos  geológicos ,  estruturais  e  hidrogeológicos  de detalhe, etc. A pesquisa de água subterrânea Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
A captação de água subterrânea Para a captação de água subterrânea recorre-se a diversas estruturas captantes das quais se destacam os  FUROS  (verticais, inclinados e horizontais). As tecnologias de sondagem englobam, para além da  perfuração com diferentes métodos  em função da geologia,  análise de diagrafias  diferidas e  ensaios de produtividade  criteriosamente programados. Diagrafias diferidas Furo horizontal Ensaio de caudal Furo vertical Máquina de sondagem Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
Apesar de se encontrarem melhor protegidas contra a contaminação do que as águas superficiais, e apesar do poder filtrante e autodepurador das camadas superiores, as águas subterrâneas não se encontram imunes à poluição provocada pelas diversas actividades  ANTRÓPICAS . Uma vez poluídas, podem gerar processos praticamente irreversíveis sendo a sua descontaminação muito difícil.  Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
Fontes de poluição Uso intensivo de  adubos e pesticidas  em actividades agrícolas Deposição de  resíduos industriais sólidos e líquidos  ou de produtos que podem ser dissolvidos e arrastados por águas de infiltração em terrenos muito vulneráveis Deposição de lixos urbanos em  aterros Deposição de  dejectos animais  resultantes de actividades agro-pecuárias Construção incorrecta de  fossas sépticas Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
A exploração intensiva de água subterrânea dos  AQUÍFEROS COSTEIROS   pode gerar uma invasão progressiva da água do mar, resultante do avanço da interface água doce-água salgada, de que resulta uma  contaminação salina  da água subterrânea captada nos  furos.  Aquífero Água salgada Interface Água doce-água salgada Mar Furo de captação Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
Portugal: um dos Países mais ricos da Europa em  ÁGUAS TERMAIS   A maioria das águas termais tem a sua origem na precipitação atmosférica que, infiltrando-se em profundidade, vai ganhando características físico-químicas particulares em função da composição mineralógica das formações geológicas por onde circula. A temperatura de emergência das águas termais é função da profundidade a que essas águas meteóricas circularam.  Esquema de um sistema de águas termais  Nas zonas geologicamente instáveis (associadas à Tectónica de Placas) a elevada temperatura das águas termais é o resultado da existência, em profundidade, de um foco de calor activo (vulcanismo activo – ex. Açores). Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
A grande variabilidade geológica de Portugal Continental faz com que as Estâncias Termais aí existentes apresentem águas termais com características físico-químicas distintas, apresentando cada nascente especificidades muito próprias.  A temperatura de emergência que a grande maioria destas águas termais apresenta (entre os 20ºC e os 76ºC) permite uma variedade de utilizações (balneoterapia – a utilização clássica, aquecimento urbano, aquecimento de estufas, piscicultura, etc.), tornando-as igualmente num recurso geotérmico com grandes potencialidades futuras.  Balneoterapia Aquecimento urbano Aquecimento de estufas Produção de energia  eléctrica Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
Área de superfície e subsuperfície  envolvente  de uma ou mais captações destinadas  ao abastecimento público,  onde as actividades susceptíveis  de alterar a qualidade da água subterrânea,  são limitadas, proibidas,  ou regulamentadas de modo progressivo  (as restrições diminuem com  o aumento da distância à captação). O perímetro de protecção é normalmente constituído por 3 zonas: IMEDIATA ,  INTERMÉDIA  e  ALARGADA Perímetro de protecção de captações  Decreto-lei  382/99 Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
A DIRECTIVA–QUADRO DA ÁGUA ‘ A água é um património que  deve ser protegido, defendido e tratado como tal’  Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
-  OBJECTIVOS  - Art. 1º  - assegurar a redução global da poluição das águas subterrâneas e evitar o seu agravamento. Art. 4º  - obrigar os Estados-Membros a proteger, melhorar e reconstituir todas as massas de água subterrânea, com o objectivo de alcançar um  bom estado das águas subterrâneas , o mais tardar 15 anos a partir da entrada em vigor da Directiva. Art. 8º  - assegurar que os Estados-Membros garantirão a elaboração de  programas de monitorização  do estado das águas. Art. 10º  - assegurar a execução da Directiva 91/676/CE, relativa à protecção das águas contra a  poluição causada por nitratos de origem agrícola , o mais tardar 12 anos a partir da entrada em vigor da directiva. Art. 16º  - implementar estratégias de combate à poluição da água onde se incluem  avaliações de risco  específicas para os casos de poluição tópica e difusa.  Art. 17º  - implementar estratégias para  prevenir e controlar a poluição das águas subterrâneas . A DIRECTIVA–QUADRO DA ÁGUA Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
Monitorização A gestão integrada dos recursos hídricos em geral e das águas subterrâneas em particular passa pela  monitorização  sistemática de  parâmetros químicos  e  hidrodinâmicos  com recurso a técnicas modernas que envolvem automação e telegestão, entre outras. Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],-  DEFINIÇÕES  - Associação  Portuguesa dos  Recursos Hídricos

Contenu connexe

Tendances

Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terracatiacsantos
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricasacbaptista
 
III - TECTÓNICA DE PLACAS
III - TECTÓNICA DE PLACASIII - TECTÓNICA DE PLACAS
III - TECTÓNICA DE PLACASsandranascimento
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosGabriela Bruno
 
Erosão fluvial
 Erosão fluvial Erosão fluvial
Erosão fluvialinessalgado
 
As disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasAs disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasIlda Bicacro
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasAnabelafernandes
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos HídricosJMCDINIS
 
Teoria da deriva dos continentes
Teoria da deriva dos continentesTeoria da deriva dos continentes
Teoria da deriva dos continentescatiacsantos
 
Fosseis
FosseisFosseis
Fosseiscpfss
 
Dinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º GeografiaDinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º GeografiaVictor Veiga
 
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º anoPressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º anoandygracolas
 

Tendances (20)

Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terra
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
 
Vulcões e tectónica de placas
Vulcões e tectónica de placasVulcões e tectónica de placas
Vulcões e tectónica de placas
 
Vulcanismo
VulcanismoVulcanismo
Vulcanismo
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
III - TECTÓNICA DE PLACAS
III - TECTÓNICA DE PLACASIII - TECTÓNICA DE PLACAS
III - TECTÓNICA DE PLACAS
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios Estratigráficos
 
Erosão fluvial
 Erosão fluvial Erosão fluvial
Erosão fluvial
 
As disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasAs disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricas
 
Falhas E Dobras
Falhas E DobrasFalhas E Dobras
Falhas E Dobras
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricas
 
Paisagensgeolgicas
PaisagensgeolgicasPaisagensgeolgicas
Paisagensgeolgicas
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
 
Teoria da deriva dos continentes
Teoria da deriva dos continentesTeoria da deriva dos continentes
Teoria da deriva dos continentes
 
Fosseis
FosseisFosseis
Fosseis
 
Rochas e minerais
Rochas e mineraisRochas e minerais
Rochas e minerais
 
REDE E BACIAS
REDE E BACIASREDE E BACIAS
REDE E BACIAS
 
II - DERIVA CONTINENTAL
II - DERIVA CONTINENTALII - DERIVA CONTINENTAL
II - DERIVA CONTINENTAL
 
Dinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º GeografiaDinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º Geografia
 
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º anoPressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
 

Similaire à Águas Subterrâneas

recursosmaritimos_2.doc
recursosmaritimos_2.docrecursosmaritimos_2.doc
recursosmaritimos_2.docAida Cunha
 
Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.
Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.
Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.Ely Leal
 
Aquiferos ppt-Recursos hidricos
Aquiferos ppt-Recursos hidricosAquiferos ppt-Recursos hidricos
Aquiferos ppt-Recursos hidricosIrisFF
 
RECURSOS ENERGÉTICOS
RECURSOS ENERGÉTICOSRECURSOS ENERGÉTICOS
RECURSOS ENERGÉTICOSguestd08006
 
Aula 2 Manejo De Bacias Hidrográficas Eng Ambiental.pptx
Aula 2 Manejo De Bacias Hidrográficas Eng Ambiental.pptxAula 2 Manejo De Bacias Hidrográficas Eng Ambiental.pptx
Aula 2 Manejo De Bacias Hidrográficas Eng Ambiental.pptxAndrisleyJoaquimDaSi
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasAnabelafernandes
 
Hidrologia Bacias Hidrograficas e cursos dagua.ppt
Hidrologia Bacias Hidrograficas e cursos dagua.pptHidrologia Bacias Hidrograficas e cursos dagua.ppt
Hidrologia Bacias Hidrograficas e cursos dagua.pptwesleybatistadossant
 
Dinamica hidrografica
Dinamica hidrograficaDinamica hidrografica
Dinamica hidrograficaDébora Sales
 
Intrusão marinha aula6
Intrusão marinha aula6Intrusão marinha aula6
Intrusão marinha aula6Giovanna Ortiz
 
Lei N º 58 2005
Lei N º 58 2005Lei N º 58 2005
Lei N º 58 2005efaresende
 
Lei dea Água - Lei n.º 58/2005
Lei dea Água - Lei n.º 58/2005Lei dea Água - Lei n.º 58/2005
Lei dea Água - Lei n.º 58/2005efaresende
 

Similaire à Águas Subterrâneas (20)

recursosmaritimos_2.doc
recursosmaritimos_2.docrecursosmaritimos_2.doc
recursosmaritimos_2.doc
 
Unidade4
Unidade4Unidade4
Unidade4
 
Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.
Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.
Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios e Lagos.
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Aquiferos ppt-Recursos hidricos
Aquiferos ppt-Recursos hidricosAquiferos ppt-Recursos hidricos
Aquiferos ppt-Recursos hidricos
 
Hidrologia aula 02
Hidrologia aula 02Hidrologia aula 02
Hidrologia aula 02
 
Apostila compesa
Apostila compesaApostila compesa
Apostila compesa
 
A Água
A ÁguaA Água
A Água
 
A água
A águaA água
A água
 
RECURSOS ENERGÉTICOS
RECURSOS ENERGÉTICOSRECURSOS ENERGÉTICOS
RECURSOS ENERGÉTICOS
 
Aula 2 Manejo De Bacias Hidrográficas Eng Ambiental.pptx
Aula 2 Manejo De Bacias Hidrográficas Eng Ambiental.pptxAula 2 Manejo De Bacias Hidrográficas Eng Ambiental.pptx
Aula 2 Manejo De Bacias Hidrográficas Eng Ambiental.pptx
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricas
 
Geografia 1ano 4bim1
Geografia 1ano 4bim1Geografia 1ano 4bim1
Geografia 1ano 4bim1
 
Hidrologia Bacias Hidrograficas e cursos dagua.ppt
Hidrologia Bacias Hidrograficas e cursos dagua.pptHidrologia Bacias Hidrograficas e cursos dagua.ppt
Hidrologia Bacias Hidrograficas e cursos dagua.ppt
 
Fluvial.ppt
Fluvial.pptFluvial.ppt
Fluvial.ppt
 
Dinamica hidrografica
Dinamica hidrograficaDinamica hidrografica
Dinamica hidrografica
 
Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 7
 
Intrusão marinha aula6
Intrusão marinha aula6Intrusão marinha aula6
Intrusão marinha aula6
 
Lei N º 58 2005
Lei N º 58 2005Lei N º 58 2005
Lei N º 58 2005
 
Lei dea Água - Lei n.º 58/2005
Lei dea Água - Lei n.º 58/2005Lei dea Água - Lei n.º 58/2005
Lei dea Água - Lei n.º 58/2005
 

Plus de Carlos Gomes

Bacias hidrograficas
Bacias hidrograficasBacias hidrograficas
Bacias hidrograficasCarlos Gomes
 
Conselhos na criação de um pp
Conselhos na criação de um ppConselhos na criação de um pp
Conselhos na criação de um ppCarlos Gomes
 
Brasil - inundações e deslizamentos 2011
Brasil - inundações e deslizamentos 2011Brasil - inundações e deslizamentos 2011
Brasil - inundações e deslizamentos 2011Carlos Gomes
 
Unidades geomorfológicas do território português
Unidades geomorfológicas do território portuguêsUnidades geomorfológicas do território português
Unidades geomorfológicas do território portuguêsCarlos Gomes
 
Instrução Qualificação Desemprego População Portuguesa
Instrução Qualificação Desemprego População PortuguesaInstrução Qualificação Desemprego População Portuguesa
Instrução Qualificação Desemprego População PortuguesaCarlos Gomes
 

Plus de Carlos Gomes (12)

About edcanvas
About edcanvasAbout edcanvas
About edcanvas
 
Google
GoogleGoogle
Google
 
Bacias hidrograficas
Bacias hidrograficasBacias hidrograficas
Bacias hidrograficas
 
Pp.ft.01.internet
Pp.ft.01.internetPp.ft.01.internet
Pp.ft.01.internet
 
Conselhos na criação de um pp
Conselhos na criação de um ppConselhos na criação de um pp
Conselhos na criação de um pp
 
Life expectancy
Life expectancyLife expectancy
Life expectancy
 
Brasil - inundações e deslizamentos 2011
Brasil - inundações e deslizamentos 2011Brasil - inundações e deslizamentos 2011
Brasil - inundações e deslizamentos 2011
 
Unidades geomorfológicas do território português
Unidades geomorfológicas do território portuguêsUnidades geomorfológicas do território português
Unidades geomorfológicas do território português
 
Lisboa Expo
Lisboa ExpoLisboa Expo
Lisboa Expo
 
Thirst For Water
Thirst For WaterThirst For Water
Thirst For Water
 
Instrução Qualificação Desemprego População Portuguesa
Instrução Qualificação Desemprego População PortuguesaInstrução Qualificação Desemprego População Portuguesa
Instrução Qualificação Desemprego População Portuguesa
 
 

Dernier

6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 

Dernier (20)

6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 

Águas Subterrâneas

  • 1. A ÁGUA SUBTERRÂNEA faz parte integrante do ciclo hidrológico. As águas subterrâneas são um recurso natural imprescindível para a vida e para a integridade dos ecossistemas, representando mais de 95% das reservas de água doce exploráveis do globo. A água subterrânea resulta da infiltração da água que provém da precipitação e da alimentação directa dos rios e lagos. Mais de metade da população mundial depende das águas subterrâneas. Recarga Percolação Zona saturada Nível freático Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 2.
  • 3. Lago Aquífero Nível freático Furo artesiano Furo artesiano repuxante Aquífero livre Nível piezométrico Areias Rio Aquífero confinado Sumidouro Nascente cársica Argilas Calcários Área de recarga Confinado Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 4. a) Aquífero poroso – aquífero que contém poros resultantes dos arranjos dos grãos ( e.g . areias) b) Aquífero cársico – aquífero que contém cavidades originadas por dissolução da rocha que permitem uma circulação rápida da água ( e.g. calcários) c) Aquífero fracturado ou fissurado – aquífero cuja porosidade e permeabilidade estão fundamentalmente relacionadas com fracturas que afectam o material de suporte ( e.g. granitos) A água armazena-se nos interstícios das formações geológicas (poros, cavidades, fissuras, etc.) a) b) c) Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 5. Portugal Continental está dividido em 4 grandes unidades hidrogeológicas : o Maciço Antigo, a Orla Ocidental, a Orla Meridional e a Bacia do Tejo-Sado Nessas unidades estão identificados 62 sistemas aquíferos de 3 tipos: poroso , fissurado e cársico , que condicionam o armazenamento e a transmissão da água subterrânea Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 6. consumo público indústria agricultura 44% da água é de origem subterrânea Distritos onde há mais consumo: Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém, Setúbal, Vila Real 50% da água é de origem subterrânea Bacias hidrográficas onde há mais consumo: Tejo, Douro, Ave, Liz 65% da água é de origem subterrânea Bacias hidrográficas onde há mais consumo: Tejo, Mondego, Vouga, Douro Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 7. Actualmente, a abordagem de pesquisa de água subterrânea faz-se com recurso a metodologias pluridisciplinares como sejam métodos geofísicos , levantamentos geológicos , estruturais e hidrogeológicos de detalhe, etc. A pesquisa de água subterrânea Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 8. A captação de água subterrânea Para a captação de água subterrânea recorre-se a diversas estruturas captantes das quais se destacam os FUROS (verticais, inclinados e horizontais). As tecnologias de sondagem englobam, para além da perfuração com diferentes métodos em função da geologia, análise de diagrafias diferidas e ensaios de produtividade criteriosamente programados. Diagrafias diferidas Furo horizontal Ensaio de caudal Furo vertical Máquina de sondagem Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 9. Apesar de se encontrarem melhor protegidas contra a contaminação do que as águas superficiais, e apesar do poder filtrante e autodepurador das camadas superiores, as águas subterrâneas não se encontram imunes à poluição provocada pelas diversas actividades ANTRÓPICAS . Uma vez poluídas, podem gerar processos praticamente irreversíveis sendo a sua descontaminação muito difícil. Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 10. Fontes de poluição Uso intensivo de adubos e pesticidas em actividades agrícolas Deposição de resíduos industriais sólidos e líquidos ou de produtos que podem ser dissolvidos e arrastados por águas de infiltração em terrenos muito vulneráveis Deposição de lixos urbanos em aterros Deposição de dejectos animais resultantes de actividades agro-pecuárias Construção incorrecta de fossas sépticas Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 11. A exploração intensiva de água subterrânea dos AQUÍFEROS COSTEIROS pode gerar uma invasão progressiva da água do mar, resultante do avanço da interface água doce-água salgada, de que resulta uma contaminação salina da água subterrânea captada nos furos. Aquífero Água salgada Interface Água doce-água salgada Mar Furo de captação Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 12. Portugal: um dos Países mais ricos da Europa em ÁGUAS TERMAIS A maioria das águas termais tem a sua origem na precipitação atmosférica que, infiltrando-se em profundidade, vai ganhando características físico-químicas particulares em função da composição mineralógica das formações geológicas por onde circula. A temperatura de emergência das águas termais é função da profundidade a que essas águas meteóricas circularam. Esquema de um sistema de águas termais Nas zonas geologicamente instáveis (associadas à Tectónica de Placas) a elevada temperatura das águas termais é o resultado da existência, em profundidade, de um foco de calor activo (vulcanismo activo – ex. Açores). Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 13. A grande variabilidade geológica de Portugal Continental faz com que as Estâncias Termais aí existentes apresentem águas termais com características físico-químicas distintas, apresentando cada nascente especificidades muito próprias. A temperatura de emergência que a grande maioria destas águas termais apresenta (entre os 20ºC e os 76ºC) permite uma variedade de utilizações (balneoterapia – a utilização clássica, aquecimento urbano, aquecimento de estufas, piscicultura, etc.), tornando-as igualmente num recurso geotérmico com grandes potencialidades futuras. Balneoterapia Aquecimento urbano Aquecimento de estufas Produção de energia eléctrica Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 14. Área de superfície e subsuperfície envolvente de uma ou mais captações destinadas ao abastecimento público, onde as actividades susceptíveis de alterar a qualidade da água subterrânea, são limitadas, proibidas, ou regulamentadas de modo progressivo (as restrições diminuem com o aumento da distância à captação). O perímetro de protecção é normalmente constituído por 3 zonas: IMEDIATA , INTERMÉDIA e ALARGADA Perímetro de protecção de captações Decreto-lei 382/99 Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 15. A DIRECTIVA–QUADRO DA ÁGUA ‘ A água é um património que deve ser protegido, defendido e tratado como tal’ Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 16. - OBJECTIVOS - Art. 1º - assegurar a redução global da poluição das águas subterrâneas e evitar o seu agravamento. Art. 4º - obrigar os Estados-Membros a proteger, melhorar e reconstituir todas as massas de água subterrânea, com o objectivo de alcançar um bom estado das águas subterrâneas , o mais tardar 15 anos a partir da entrada em vigor da Directiva. Art. 8º - assegurar que os Estados-Membros garantirão a elaboração de programas de monitorização do estado das águas. Art. 10º - assegurar a execução da Directiva 91/676/CE, relativa à protecção das águas contra a poluição causada por nitratos de origem agrícola , o mais tardar 12 anos a partir da entrada em vigor da directiva. Art. 16º - implementar estratégias de combate à poluição da água onde se incluem avaliações de risco específicas para os casos de poluição tópica e difusa. Art. 17º - implementar estratégias para prevenir e controlar a poluição das águas subterrâneas . A DIRECTIVA–QUADRO DA ÁGUA Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 17. Monitorização A gestão integrada dos recursos hídricos em geral e das águas subterrâneas em particular passa pela monitorização sistemática de parâmetros químicos e hidrodinâmicos com recurso a técnicas modernas que envolvem automação e telegestão, entre outras. Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
  • 18.