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I Conferência Estadual de
  Desenvolvimento Regional


Apoio à Pesquisa para Inovação Tecnológica e o
 Desenvolvimento Regional: ações da FAPESP




           João Furtado (Escola Politécnica – USP)
   Coordenador Adjunto de Pesquisa para Inovação – FAPESP
FAPESP – legislação
   1947: Constituição Paulista, Art. 123
      "O amparo à pesquisa científica será propiciado pelo Estado, por intermédio
       de uma fundação organizada em moldes a serem estabelecidos por lei".
       Determinava ainda: "Anualmente, o Estado atribuirá a essa fundação, como
       renda especial de sua privativa administração, a quantia não inferior a meio por
       cento de sua receita ordinária".
   1960: Lei autoriza o Poder Executivo a instituir a FAPESP
   1962: Decreto 40.132 institui a FAPESP
   1989: Constituição Estadual
      Artigo 271 - O Estado destinará o mínimo de um por cento de sua receita
       tributária à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, como
       renda de sua privativa administração, para aplicação em desenvolvimento
       científico e tecnológico.


                                                                                          2
O Objeto da Fapesp é a Pesquisa

   Pesquisa
     Investigação experimental ou teórica voltada
      primariamente para a aquisição de novos
      conhecimentos no domínio científico, literário,
      artístico etc
        Criação de conhecimento vs. Uso de conhecimento
         existente
        Todas as áreas do conhecimento


                                                        3
Agências de fomento à pesquisa
                         em SP
  2008




                              1995

© C.H. Brito Cruz e Fapesp        4
Pesquisa Inovativa na Pequena
                    Empresa: PIPE
   Lançado em 1997
   Objetivo
     Apoiar o desenvolvimento de pesquisas inovadoras, a
      serem executadas em pequenas empresas sediadas
      no Estado de São Paulo, sobre importantes
      problemas em ciência e tecnologia que tenham alto
      potencial de retorno comercial ou social




                                                            5
Pesquisa Inovativa na Pequena
                    Empresa: PIPE
   Pesquisa na pequena empresa
     Potencial de retorno comercial
     Aumento da competitividade da empresa
     Estimular a criação de “cultura de inovação
      permanente”
   Condições
     Não se exige contrapartida
     Até R$ 200.000 + R$ 1.000.000 por projeto
     Pesquisador principal deve ser vinculado à empresa


                                                           6
Pesquisa Inovativa na Pequena
                    Empresa: PIPE
               FASE I
 Estudo de viabilidade
 Recursos por projeto = R$ 125.000

 Possibilidade de sub-contratar até 1/3 do
  esforço, inclusive consultoria
 Duração de 9 meses



                                              7
Pesquisa Inovativa na Pequena
                    Empresa: PIPE
              FASE II
 Realização do projeto
 Recursos até R$ 500.000

 Sub-contratar até 1/2 do esforço,
  inclusive consultoria
 Duração de até 2 anos



                                      8
Pesquisa Inovativa na Pequena
                    Empresa: PIPE
              FASE III
 Desenvolvimento e comercialização
  pioneira do produto
 Não financiada pela FAPESP

 Parcerias FINEP (PAPPE), BNDES e
  Empresas de Capital de Risco


                                      9
PIPE: Pesquisa em Pequenas Empresas
   1001 projetos; 1 por semana em 2010




© C.H. Brito Cruz e Fapesp
                                   10
Parceria para Inovação
                    Tecnológica: PITE
 Lançado em 1995
 Objetivo
     Financiar projetos de pesquisa em instituições
      acadêmicas ou institutos de pesquisa,
      desenvolvidos em cooperação com
      pesquisadores de centros de pesquisa de
      empresas localizadas no Brasil ou no exterior
      e co-financiados por estas

                                                       11
Parceria para Inovação
                      Tecnológica: PITE
   Parceria universidades/institutos - empresas
     Pesquisa desenvolvida em parceria
     FAPESP financia a pesquisa na universidade/instituto
      a fundo perdido - 20 a 70%
     Empresa aporta contrapartida
   Apresentação de propostas
     PITE Demanda espontânea (desde 1995)
     PITE Convênio (desde 2006)


                                                         12
PITE Convênio:
               chamadas públicas conjuntas
   FAPESP e empresa estabelecem acordo de
    cooperação para lançar chamadas conjuntas
       Temas propostos pela empresa
       Pesquisa exploratória (adequada à Academia)
       Comitê gestor paritário
       Mérito avaliado pela FAPESP (incluindo assessores
        indicados pela empresa)
   Embraer, Natura, Ouro Fino, Oxiteno, Microsoft
    Research, Telefonica, Dedini, PadTec, Ci&T,
    Braskem, Whirlpool, Sabesp, Vale, ETH, Agilent,
    Biolab...
                                                            13
PITE Convênio


         Empresa     R$ milhões
FAPESP/VALE              40
FAPESP/SABESP            50
FAPESP/Whirlpool         40
FAPESP/Braskem           50
FAPESP/Dedini            100




                                  14
Centro de Engenharia de Conforto
              Embraer – FAPESP




                              15
PAPI/NUPLITEC

 Lançado em 2000
 Objetivos
     Zelar pela proteção dos resultados dos projetos
      financiados pela FAPESP
     Ampliar a capacitação e disseminação da cultura da
      PI e transferência de tecnologia
     Reforçar parcerias universidade/ empresas/ FAPESP
      para desenvolver projetos de pesquisa
     Apoiar universidades e IP e seus pesquisadores, em
      articulação com os NITs
                                                           16
PAPI/NUPLITEC

   Três modalidades
    1. Individual
    2. Institucional
    3. Capacitação




                                   17
Política de PI da FAPESP
   Fundamentos: publicação, compartilhamento e
    exploração (difusão à sociedade)
     PI não elide a responsabilidade pela divulgação dos
      resultados, dados, coleções de pesquisa financiada
      pela FAPESP
   Titularidade: Instituição Sede com NIT qualificado
    poderá ser detentora da PI. Caso contrário, a
    FAPESP será cotitular
   PIPE: se há bolsa PE, a titularidade é da
    FAPESP; se não, será da empresa
   PITE: definição no convênio
Obrigações da Instituição Sede
   Buscar todas as oportunidades de licenciamento e comercialização
    da PI
   A garantia de reembolso da FAPESP com os gastos de proteção e
    licenciamento da PI, quando o registro for financiado pela FAPESP,
    caso haja benefícios auferidos com a Propriedade Intelectual
    protegida
   Compartilhar os benefícios com os pesquisadores inventores
   Garantia de participação da FAPESP nos benefícios auferidos por
    meio da exploração do direito de propriedade intelectual, em
    percentual a ser estabelecido em cada caso e não superior a 33%
    dos benefícios
   Garantia de cessão de licença gratuita à FAPESP nas hipóteses de
    interesse público
   Garantia de licenciamento gratuito para uso acadêmico da
    propriedade intelectual.
Obrigações do Pesquisador

 Verificar se há possibilidade do projeto
  produzir PI
 Se a publicação prejudicar a PI, a
  FAPESP e a Instituição Sede devem ser
  comunicadas para que as providências
  para proteção sejam tomadas antes da
  publicação.
Desenvolvimento Regional

   Dimensão paulista
     No estado, entre as suas regiões
   Dimensão de São Paulo no contexto brasileiro
     Do estado, no Brasil




                                                   21
Para prosseguir o diálogo:

   E-mails: expedientedc@fapesp.br
            jfurtado@fapesp.br



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Apoio e Pesquisa de Inovacao Tecnologica e o Desenvolvimento Regional FASESP

  • 1. I Conferência Estadual de Desenvolvimento Regional Apoio à Pesquisa para Inovação Tecnológica e o Desenvolvimento Regional: ações da FAPESP João Furtado (Escola Politécnica – USP) Coordenador Adjunto de Pesquisa para Inovação – FAPESP
  • 2. FAPESP – legislação  1947: Constituição Paulista, Art. 123  "O amparo à pesquisa científica será propiciado pelo Estado, por intermédio de uma fundação organizada em moldes a serem estabelecidos por lei". Determinava ainda: "Anualmente, o Estado atribuirá a essa fundação, como renda especial de sua privativa administração, a quantia não inferior a meio por cento de sua receita ordinária".  1960: Lei autoriza o Poder Executivo a instituir a FAPESP  1962: Decreto 40.132 institui a FAPESP  1989: Constituição Estadual  Artigo 271 - O Estado destinará o mínimo de um por cento de sua receita tributária à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, como renda de sua privativa administração, para aplicação em desenvolvimento científico e tecnológico. 2
  • 3. O Objeto da Fapesp é a Pesquisa  Pesquisa  Investigação experimental ou teórica voltada primariamente para a aquisição de novos conhecimentos no domínio científico, literário, artístico etc  Criação de conhecimento vs. Uso de conhecimento existente  Todas as áreas do conhecimento 3
  • 4. Agências de fomento à pesquisa em SP 2008 1995 © C.H. Brito Cruz e Fapesp 4
  • 5. Pesquisa Inovativa na Pequena Empresa: PIPE  Lançado em 1997  Objetivo  Apoiar o desenvolvimento de pesquisas inovadoras, a serem executadas em pequenas empresas sediadas no Estado de São Paulo, sobre importantes problemas em ciência e tecnologia que tenham alto potencial de retorno comercial ou social 5
  • 6. Pesquisa Inovativa na Pequena Empresa: PIPE  Pesquisa na pequena empresa  Potencial de retorno comercial  Aumento da competitividade da empresa  Estimular a criação de “cultura de inovação permanente”  Condições  Não se exige contrapartida  Até R$ 200.000 + R$ 1.000.000 por projeto  Pesquisador principal deve ser vinculado à empresa 6
  • 7. Pesquisa Inovativa na Pequena Empresa: PIPE FASE I  Estudo de viabilidade  Recursos por projeto = R$ 125.000  Possibilidade de sub-contratar até 1/3 do esforço, inclusive consultoria  Duração de 9 meses 7
  • 8. Pesquisa Inovativa na Pequena Empresa: PIPE FASE II  Realização do projeto  Recursos até R$ 500.000  Sub-contratar até 1/2 do esforço, inclusive consultoria  Duração de até 2 anos 8
  • 9. Pesquisa Inovativa na Pequena Empresa: PIPE FASE III  Desenvolvimento e comercialização pioneira do produto  Não financiada pela FAPESP  Parcerias FINEP (PAPPE), BNDES e Empresas de Capital de Risco 9
  • 10. PIPE: Pesquisa em Pequenas Empresas 1001 projetos; 1 por semana em 2010 © C.H. Brito Cruz e Fapesp 10
  • 11. Parceria para Inovação Tecnológica: PITE  Lançado em 1995  Objetivo  Financiar projetos de pesquisa em instituições acadêmicas ou institutos de pesquisa, desenvolvidos em cooperação com pesquisadores de centros de pesquisa de empresas localizadas no Brasil ou no exterior e co-financiados por estas 11
  • 12. Parceria para Inovação Tecnológica: PITE  Parceria universidades/institutos - empresas  Pesquisa desenvolvida em parceria  FAPESP financia a pesquisa na universidade/instituto a fundo perdido - 20 a 70%  Empresa aporta contrapartida  Apresentação de propostas  PITE Demanda espontânea (desde 1995)  PITE Convênio (desde 2006) 12
  • 13. PITE Convênio: chamadas públicas conjuntas  FAPESP e empresa estabelecem acordo de cooperação para lançar chamadas conjuntas  Temas propostos pela empresa  Pesquisa exploratória (adequada à Academia)  Comitê gestor paritário  Mérito avaliado pela FAPESP (incluindo assessores indicados pela empresa)  Embraer, Natura, Ouro Fino, Oxiteno, Microsoft Research, Telefonica, Dedini, PadTec, Ci&T, Braskem, Whirlpool, Sabesp, Vale, ETH, Agilent, Biolab... 13
  • 14. PITE Convênio Empresa R$ milhões FAPESP/VALE 40 FAPESP/SABESP 50 FAPESP/Whirlpool 40 FAPESP/Braskem 50 FAPESP/Dedini 100 14
  • 15. Centro de Engenharia de Conforto Embraer – FAPESP 15
  • 16. PAPI/NUPLITEC  Lançado em 2000  Objetivos  Zelar pela proteção dos resultados dos projetos financiados pela FAPESP  Ampliar a capacitação e disseminação da cultura da PI e transferência de tecnologia  Reforçar parcerias universidade/ empresas/ FAPESP para desenvolver projetos de pesquisa  Apoiar universidades e IP e seus pesquisadores, em articulação com os NITs 16
  • 17. PAPI/NUPLITEC  Três modalidades 1. Individual 2. Institucional 3. Capacitação 17
  • 18. Política de PI da FAPESP  Fundamentos: publicação, compartilhamento e exploração (difusão à sociedade)  PI não elide a responsabilidade pela divulgação dos resultados, dados, coleções de pesquisa financiada pela FAPESP  Titularidade: Instituição Sede com NIT qualificado poderá ser detentora da PI. Caso contrário, a FAPESP será cotitular  PIPE: se há bolsa PE, a titularidade é da FAPESP; se não, será da empresa  PITE: definição no convênio
  • 19. Obrigações da Instituição Sede  Buscar todas as oportunidades de licenciamento e comercialização da PI  A garantia de reembolso da FAPESP com os gastos de proteção e licenciamento da PI, quando o registro for financiado pela FAPESP, caso haja benefícios auferidos com a Propriedade Intelectual protegida  Compartilhar os benefícios com os pesquisadores inventores  Garantia de participação da FAPESP nos benefícios auferidos por meio da exploração do direito de propriedade intelectual, em percentual a ser estabelecido em cada caso e não superior a 33% dos benefícios  Garantia de cessão de licença gratuita à FAPESP nas hipóteses de interesse público  Garantia de licenciamento gratuito para uso acadêmico da propriedade intelectual.
  • 20. Obrigações do Pesquisador  Verificar se há possibilidade do projeto produzir PI  Se a publicação prejudicar a PI, a FAPESP e a Instituição Sede devem ser comunicadas para que as providências para proteção sejam tomadas antes da publicação.
  • 21. Desenvolvimento Regional  Dimensão paulista  No estado, entre as suas regiões  Dimensão de São Paulo no contexto brasileiro  Do estado, no Brasil 21
  • 22. Para prosseguir o diálogo: E-mails: expedientedc@fapesp.br jfurtado@fapesp.br 22