SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  190
Télécharger pour lire hors ligne
O
HEMOGRAMA
NAS ANEMIAS
PROFESSOR DE HEMATOLOGIA DA
BIOMEDICINA DA UCG
PROFESSOR DE PATOLOGIA FUNCIONAL
(MEDICINA LABORATORIAL) DA
MEDICINA UFG
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PADRÃO
LABORATÓRIO CLÍNICO
“VENHO DE LONGE E
TRAGO DENTRO
DE MIM TODAS AS
IDADES”
Hipócrates, 377 a.C
?
: - O Hemograma apresentou
S.V= Hm- 3.80 Teras/L Ht: 29.5 % Hb:
8.8 g/dL VCM: 77.6 fL HCM : 23.1 pg ;
CHCM : 29.8 g % RDW: 28 %
Série Branca - Leuco: 5300 / mm3 (Bst. : 2
%, Seg. : 58 %, Neutr. Total : 60 %, Eo. : 2 %,
Bas. : 0 %, Linf. : 32 %, Mon. : 6 %, Plasm. :
0 %, Linf. Atípico. : 0 % ). Obs. : n.d.n
Plaquetas : 390.OOO/mm3. Obs. : n.d.n
Feminina.39 anos, branca, moradora do setor marista.
Chegou ao laboratório com solicitação do ginecologista para realizar:
Hemograma, Glicemia de jejum, TSH, FSH,LH, EAS e Colpocitologia.
IC: Rotina.Fraqueza.
O Hemograma apresentou:
Série Vermelha: Hm: 4.46 Teras/L ; Ht : 31.5 %
Hb: 9.9 g/dL VCM: 70.6 fL HCM: 22.1 pg CHCM:
31.4 g% RDW- 13.8 %
Série Branca: Leuco:7200 /mm3 (Bst.: 3%, Seg.:60%,
Neutr.Tot.: 63%, Eo.:03 %, Bas.:0%, Linf.: 25%,
Mon.:08%, Plasm.:1%, Linf.atip.: 0%) Obs.: n.d.n
Plaquetas:195.000/mm3 Obs.: n.d.n
CASO 2
Feminina, 39 anos, branca,moradora do setor
marista.Chegou ao laboratório com solicitação
do ginecologista para realizar: Hemograma,
Glicemia de jejum, TSH, FSH,LH, EAS e
Colpocitologia.
- IC: Rotina.Fraqueza.
Feminina, 36 anos, branca, moradora do setor
oeste, chegou ao laboratório com solicitação do
ginecologista para realizar Hemograma, EAS,
Glicemia de jejum e Colpocitologia.
- IC: Rotina e prurido vaginal.
Hm: 3.80
Teras/L
Ht: 29.5 %
Hb: 8.8 g/dL
VCM: 77.6 fLVCM: 77.6 fLVCM: 77.6 fLVCM: 77.6 fL
HCM : 23.1 pg
CHCM : 29.8 g%
RDW: 28 %RDW: 28 %RDW: 28 %RDW: 28 %
Hm: 4.46
Teras/L
Ht : 31.5 %
Hb: 9.9 g/dL
VCM: 70.6 fLVCM: 70.6 fLVCM: 70.6 fLVCM: 70.6 fL
HCM: 22.1 pg
CHCM: 31.4 g%
RDWRDWRDWRDW---- 13.8 %13.8 %13.8 %13.8 %
Caso 1 Caso 2
CASO 1
CASO 2
CASO 1
CASO 2
Recém Nascida, 1 semana, branca,
apresentando ictericia progressiva, internada
no berçário, para elucidação.
S.V: Hm: 3.77 Teras / L Ht: 35.5
% Hb: 13.5 g / dL VCM: 94.2 fL
HCM : 35.8 pg CHCM: 38,0g %CHCM: 38,0g %CHCM: 38,0g %CHCM: 38,0g %
RDW- 13.1 %
CRIANÇA DE 3 ANOS DE IDADE, FAZENDO
HEMOGRAMA PARA CONTROLE DE ANEMIA (SIC),
QUE SEGUNDO SUA MÂE ELE APRESENTA DESDE O
NASCIMENTO
S.V= Hm- 2.95 Teras/L Ht: 25.O % Hb:
8.1 g/dL VCM: 84.75 fL HCM : 27,46 pg ;
CHCM : 32.4 g % RDW: 16.5 %
Série Branca - Leuco: 9800 / mm3 (Bst. : 2
%, Seg. : 45 %, Neutr. Total : 47 %, Eo. : 2 %,
Bas. : 0 %, Linf. : 43 %, Mon. : 8 %, Plasm. :
0 %, Linf. Atípico. : 0 % ). Obs. : n.d.n
Plaquetas : 310.OOO/mm3. Obs. : n.d.n
S.V= Hm- 2.66 Teras/L Ht: 24 % Hb: 8,0
g/dL VCM: 90.1 fL HCM : 29.9 pg ; CHCM :
33.1 g % RDW: 16.8 %
Série Branca - Leuco: 6300 / mm3 (Bst. : 2
%, Seg. : 60 %, Neutr. Total : 62 %, Eo. : 1 %,
Bas. : 0 %, Linf. : 32 %, Mon. : 4 %, Plasm. :
0 %, Linf. Atípico. : 0 % ). Obs. : n.d.n
Plaquetas : 151.OOO/mm3. Obs. : n.d.n
Em contato com o clínico, referiu que tinha
recebido o encaminhamento do ortopedista
com relato de paciente obesa (IMC- 41 Kg/m2)
com dificuldade de locomoção e suspeita de
lesão da coluna por excesso de peso.
Criança de 5 anos de idade é trazida ao
laboratório com história de ter tido uma gripe
forte a cerca de 15 dias e que há 48 horas se
encontra prostada e com manchas escuras
nos braços (sic)
S.V= Hm- 2.74 Teras/L Ht: 23.8 % Hb:
6.02 g/dL VCM: 86.86 fL HCM : 22.0 pg ;
CHCM : 25.0 g % RDW: 15.8 %
Série Branca - Leuco: 3.120/ mm3 (Bst. : 1 %,
Seg. : 4 %, Neutr. Total : 5 %, Eo. : 0 %, Bas. :
0 %, Linf. : 74 %, Mon. : 14%, Plasm. : 1 %,
Linf. Atípico. : 1 % ). Obs. : n.d.n
Plaquetas : 14.OOO/mm3. Obs. : n.d.n
Image Challenge
What is the diagnosis?
1. Normochromic normocytic red cells
2. Megaloblastic anemia
3. Hemolytic anemia
4. Thalassemia
5. Iron deficiency anemia
Image Challenge
What is the diagnosis?
1. Babesiosis
2. Iron deficiency anemia
3. Hereditary spherocytosis
4. Malaria
5. Sideroblastic anemia
s.m. (sXX) pat 1 contagem dos elementos1 contagem dos elementos1 contagem dos elementos1 contagem dos elementos
do sangue (gldo sangue (gldo sangue (gldo sangue (glóóóóbulos vermelhos e brancos,bulos vermelhos e brancos,bulos vermelhos e brancos,bulos vermelhos e brancos,
plaquetas etc.) 2 p.met. registro dos dadosplaquetas etc.) 2 p.met. registro dos dadosplaquetas etc.) 2 p.met. registro dos dadosplaquetas etc.) 2 p.met. registro dos dados
dessa contagem <seu h. denuncia ligeiradessa contagem <seu h. denuncia ligeiradessa contagem <seu h. denuncia ligeiradessa contagem <seu h. denuncia ligeira
anemia>anemia>anemia>anemia> ¤¤¤¤ etim hem(o)etim hem(o)etim hem(o)etim hem(o)---- ++++ ----grama; cp.grama; cp.grama; cp.grama; cp.
ing. hemogram VCI (1925ing. hemogram VCI (1925ing. hemogram VCI (1925ing. hemogram VCI (1925----1930) 'id.'1930) 'id.'1930) 'id.'1930) 'id.'
----gramagramagramagrama pospositivo, do gr. grámma,atos
'caráter de escrita, sinal gravado, letra,
texto, inscrição, registro, lista, documento,
livro, tratado;
HOUAISS
Nome dado ao conjunto de
avaliações das células do sangue,
que, reunido aos dados clínicos,
permite conclusões diagnósticas e
prognósticas de grande número de
patologias.
Introduzido na prática médica em
1925.
Critérios estabelecidos pelo médico,
hematologista e farmacêutico alemão
Victor SchillingVictor SchillingVictor SchillingVictor Schilling (1883-1960).
Técnica. El cuadro hemático y su valor en la clínica. 2º ed. Editorial
Labor, S.A. 1934. Barcelona, Madrid, Buenos Aires
PORQUE?
“APESAR DE NÃO APRESENTAR
CERTEZA DIAGNÓSTICA DE
QUASE NADA, FORNECE
PISTAS PARA COLABORAR
COM O DIAGNÓSTICO DE
VÁRIAS ENFERMIDADES!”.
QUEIXA
PRINCIPAL
ANAMNESE
ACHADOS DO
EXAME FÍSICO
- ROTINAS
- CHECK UP
- TRIAGEM
HIPÓTESES
LABORATÓRIO NO
DIAGNÓSTICO
LABORATÓRIO NA
MONITORIZAÇÃO
CONFIRMANDO
DESCARTANDO
- DA EVOLUÇÃO DA DOENÇA
- DA TERAPÊUTICA
- DO ESTADIAMENTO
- DO PROGNÓSTICO
Modificado de SPEICHER
TOMADATOMADATOMADATOMADA
DEDEDEDE
DECISÕESDECISÕESDECISÕESDECISÕES
DO ESTADO GERAL
DE FRAQUEZAS
DE FALTAS DE AR
DE “CANSAÇO”
DE SONOLÊNCIA
DE PALIDEZ CUTÂNEO MUCOSA, ETC,
ETC
DE ESTADOS FEBRIS.
VÍRUS?
BACTÉRIAS?
USAR ANTIBIÓTICOS?
DE “TUMORES”
ADENOMEGALIAS
HEPATOMEGALIAS,
ESPLENOMEGALIAS, ETC, ETC
DAS ICTERÍCIAS
DAS PERDAS DE PESO
DAS HEMORRAGIAS, SANGRAMENTOS...
PETÉQUIAS
EQUIMOSES
...
SSSSÉÉÉÉRIE VERMELHARIE VERMELHARIE VERMELHARIE VERMELHA
SSSSÉÉÉÉRIE BRANCARIE BRANCARIE BRANCARIE BRANCA
SSSSÉÉÉÉRIE PLAQUETRIE PLAQUETRIE PLAQUETRIE PLAQUETÁÁÁÁRIARIARIARIA
“ IDENTIFICANDO E
FORNECENDO PISTAS
DIAGNÓSTICAS!”.
NÚMERO DE HEMÁCIAS
HEMATÓCRITO
HEMOGLOBINA
ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS
- VCM, HCM, CHCM, RDW
OBSERVAÇÃO DE LÂMINA
HISTOGRAMA
SÉRIE VERMELHA
TEM ANEMIA ?
QUAL A CLASSIFICAÇÃO PELO VCM
E O RDW ?
TEM ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS?
POIQUILOCITOSES?
ALTERAÇÕES NAS OUTRAS SÉRIES ?
PISTAS COM RETICULÓCITOS !
TEM ANEMIA ?
- TAXA DE HEMOGLOBINAS
(ABAIXO DO VALOR MÍNIMO PARA A
IDADE, SEXO E ALTITUDE
ANALISADA).
HbHbHbHb Hm Ht VCM
AO NASCER 14,914,914,914,9----23.723.723.723.7 3,7-6,5 47-75 100-125
2 SEM 13,413,413,413,4----19,819,819,819,8 3,9-5,9 41-65 88-110
2 MESES 9,49,49,49,4----13,013,013,013,0 3,1-4,3 28-42 84-98
6 MESES 10,010,010,010,0----13,013,013,013,0 3,8-4,9 30-38 73-84
1 ANO 10,110,110,110,1----13,013,013,013,0 3,9-5,1 30-38 70-82
2 - 6 ANOS 11,011,011,011,0----13,813,813,813,8 3,9-5,0 32-40 72-87
6 - 12 ANOS 11,111,111,111,1----14,714,714,714,7 3,9-5,2 32-43 76-90
MULHERES 11.511.511.511.5----16.016.016.016.0 4.0-5.0 36-46 80-100
HOMENS 14.014.014.014.0----18.018.018.018.0 4.5-5.5 41-51 80-100
ALTITUDE Hb Ht
(m) (g/dL) (%)
PELA CLASSIFICAÇÃO DO VCM
E O RDW ?
VCM < 80 fL ? E O RDW : < 14 ou > 14 ?
80 < VCM < 100 fL ? E O RDW : < 14 ou > 14 ?
VCM > 100 fL ? E O RDW : < 14 ou > 14 ?
VCM < 80 fL RDW < 14
VCM < 80 fL RDW > 14
80 ≤ VCM ≤ 100 fL RDW < 14
80 ≤ VCM ≤ 100 fL RDW > 14
VCM > 100 fL RDW < 14
VCM > 100 fL RDW > 14
RDW < 14
- TALASSEMIA
MENOR
- A. DA DOENÇA
CRÔNICA +
- OVALOCITOSE +
- ESFEROCITOSE +
- MIELOESCLEROSE
RDW > 14
---- ANEMIA
FERROPRIVA +++
- TALASSEMIA MAIOR
- ANEMIA
SIDEROBLÁSTICA +
RDW < 14
- A. D. CRÔNICA ++
- IRC
- HIPOTIROIDISMO +++
- ESFEROCITOSE +++
- APLASIA
- HEMÓLISE OXIDATIVA
- OVALOCITOSE +
RDW > 14
- A. FERROPRIVA
RECENTE
- ANEMIA
SIDEROBLÁSTICA +++
- S. MIELODISPLÁSICA
+++
- HEMÓLISE OXIDATIVA
++
RDW < 14
- ALCOOLISMO
- HEPATOPATIAS
- DROGAS +
- APLASIA +++
- HIPOTIROIDISMO +
RDW > 14
- DEFICIÊNCIA DE B12
- DEF. AC. FÓLICO
- MIELODISLPLÁSICA +++
- An. SIDEROBLÁSTICA +
- DROGAS ++
- An. HEMOLITICA AUTO
IMUNE
TEM ALTERAÇÕES
MORFOLÓGICAS
(POIQUILOCITOSES) ?
DREPANÓCITOS
ESFERÓCITOS / MICROESFERÓCITOS
PONTEADOS BASOFÍLICOS
HEMÁCIAS EM ALVO / LEPTÓCITO /
“TARGET CEL”
ANÉIS DE CABOT
ROULEAUX
CORPÚSCULOS DE HOWELL - JOLLY
ACANTÓCITOS/ HM. CRENADAS/ “BURR
CELLS”
OVALÓCITOS
ERITROBLASTOS
ESTOMATÓCITOS
DACRIÓCITOS
Diggs-Abbott®
Diggs-Abbott®
Defeito deDefeito deDefeito deDefeito de
membrana pormembrana pormembrana pormembrana por
alteraalteraalteraalteraçççção genão genão genão genééééticaticaticatica
da Anquirina ouda Anquirina ouda Anquirina ouda Anquirina ou
Espectrina ouEspectrina ouEspectrina ouEspectrina ou
Banda 3 ou 4.2Banda 3 ou 4.2Banda 3 ou 4.2Banda 3 ou 4.2
(Esferocitose(Esferocitose(Esferocitose(Esferocitose
HereditHereditHereditHereditáááária)ria)ria)ria)
Agressão porAgressão porAgressão porAgressão por
anticorpos (anemiaanticorpos (anemiaanticorpos (anemiaanticorpos (anemia
hemolhemolhemolhemolíííítica imune,tica imune,tica imune,tica imune,
apapapapóóóóssss
transfusões)transfusões)transfusões)transfusões)
Coombs PositivasCoombs PositivasCoombs PositivasCoombs Positivas
Hb S (Hb S (Hb S (Hb S (αααα2222ββββ2222
6:GLU6:GLU6:GLU6:GLU VALVALVALVAL ))))
Ocorre um excesso de
membrana, fazendo com
que a hemoglobina se
distribua em um anel
periférico, com acúmulo
de hemoglobina no centro
da célula
Hemoglobinopatias,
Ictericia Obstrutiva,
deficiência da LCAT,
Hepatopatias.
Hb CHb CHb CHb C αααα2222ββββ2222
6:GLU6:GLU6:GLU6:GLU LISLISLISLIS
(Lembram
espinhos) são
células com 2-
10 espículas de
diferentes
tamanhos e de
distribuição
irregular na
superfície das
hemácias.
• Distúrbio neurológico com
manifestações extrapiramidais,
amiotrofia e epilepsia, que se associa
à presença de hemácias espiculadas
(acantócitos) no sangue periférico.
• Enfermidade rara, provavelmente
subdiagnosticada, havendo poucos
casos relatados na literatura médica.
(As espículas são mais
arredondadas). São células
com 10 – 30 espículas
rombudas de tamanho e
distribuição regular.
São frequentes como
artefatos(sangue coletado há
muito tempo ou pelo
próprio contato com o vidro)
Raramente na uremia
("burr-cells"), nas
hepatopatias, uso de
heparina venosa e no
hipotiroidismo (ovaloequi-
nócitos).
São hemácias em
forma oval ou em
Elipse, por alterações
nas proteínas da
membrana.
Pode ser artefato do
esfregaço se todas
estiverem na mesma
direção
Podem também ser
encontradas em
anemias carenciais e
mais raramente nas
talassemias e outras
anemias
Hemácias em forma de
lágrima. Ocorrem
provavelmente por retardo
da saída da medula óssea.
Associado a Macrocitose
(Anemias Megaloblásticas,
Mielo-displasias,
Alcoolismo), metaplasia
mielóide, nas talassemias e
na esplenomegalia.
Apresentam uma
palidez central em
forma de fenda ou
retangular.
Encontrados na
Estomatocitose
hereditária (por defeito
de membrana), no
alcoolismo, em
doenças hepáticas e
também como
artefatos.
Associado a
fragmentação das
hemácias na circulação
(lesão por colisão em
áreas de fluxo
violento), válvulas
cardíacas, próteses
arteriais, fibrina intra-
vascular (CIVD),
queimaduras ou
drogas oxidantes.
betabetabetabeta 42(CD1) Phe42(CD1) Phe42(CD1) Phe42(CD1) Phe --------> Ser]> Ser]> Ser]> Ser]
Bain,B et al. N Engl J Med 2005;353:498-507.
Células "mordidas
("bite-cells"), ou em
forma de capacete
("helmet-cells"),
presentes nas anemias
hemolíticas por
hemoglobinas instáveis,
defeitos enzimáticos,
remédios (sulfas,
acetominofen).
Bain,B et al. N Engl J Med 2005;353:498-507.
Apresentam se
empilhadas, umas sobre
as outras.
Associado ao aumento
das globulinas e do
fibrinogênio, como no
Mieloma Múltiplo, na
Macroglobulinemia de
Waldestron, doenças
infecciosas e ou
inflamatórias e mesmo
na Gravidez (raro)
Granulações variáveis em
número e tamanho, de cor
azulada, agregados de
ribossômas remanescentes.
Podem ser encontradas na
intoxicação por metais
(principalmente o chumbo),
nas talassemias, outras
hemoglobinopatias,
mielodisplasias ,anemia
severa e em fases de
regeneração das anemias
(tratamento)
Filamento em forma de
anel ou de oito, corando-
se em azul violeta.
Acredita-se que esse
filamento seja resto de
membrana nuclear ou
restos de fuso mitótico.
É observado nas anemias
megaloblásticas e
hemolíticas e no
saturnismo.
De modo geral indica uma
condição de diseritropoese.
Resto nuclear arredondado
que permanece após a
expulsão do núcleo.
Geralmente é único, mas
podem aparecer dois ou
três e também em
eritroblastos.
Ocorrem devido a mitoses
anormais, em anemias
megaloblásticas,
hemolíticas, leucemias,
após esplenectomia e uso
de antineoplásicos.
Associados a
ribossomas
remanescentes,
apresenta-se como
pontos enegrecidos,
agrupado ou
localizados em
anemias hemolíticas,
sideroblásticas
(estados de
deseritropoiese)
Perls
Hemácias
nucleadas.
Comum na
primeira semana
do recém nascido.
Depois em
anemias agudas
(perdas de sangue
e hemólises) e
anemias graves.
Hemácias Jovens
(Reticulócitos),
apresentando-se
como Hemácias
maiores, de
coloração
basofílica
PRO-ERITROBLASTO
ERITROBLASTO
BASÓFILO
ERITROBLASTO
POLICROMÁTICO
ERITROBLASTO
ORTOCROMÁTICO
POLICROMASIA
(RETICULÓCITOS-
COLORAÇÃO
SUPRAVITAL)
MACROCITICA MICROCITICA
NORMOCITICA
DIMINUIÇÃO DE PRODUÇÃO PELA
MEDULA:
- CARENCIAIS (FERROPRIVA,
MEGALOBLÁSTICA)
- APLASIA DE MEDULA
- INFILTRAÇÃO MEDULAR (LEUCEMIAS,
LINFOMAS E METÁSTASES)
- DEFICIÊNCIA DE ERITROPOETINA
PERDA DE SANGUE AGUDA
ANEMIAS HEMOLÍTICAS
Plasmodium
Babésia
Histoplasma
ALTERAÇÕES NAS OUTRAS SÉRIES?
HEMOGRAMAS COM ALTERAÇÕES
EM DUAS OU TRÊS SÉRIES !
PRESENÇA DE BLASTOS
CIRCULANTES (MIELOBLASTOS, PRÓ
MIELÓCITOS, LINFOBLASTOS, PRÓ-
LINFÓCITOS, MONOBLASTOS, PRÓ-
MONÓCITOS E MANCHAS DE
GUMPRECHT)
- VERMELHA
- BRANCA
- PLAQUETÁRIA
: - O Hemograma apresentou
S.V= Hm- 3.80 Teras/L Ht: 29.5 % Hb:
8.8 g/dL VCM: 77.6 fL HCM : 23.1 pg ;
CHCM : 29.8 g % RDW: 28 %
Série Branca - Leuco: 5300 / mm3 (Bst. : 2
%, Seg. : 58 %, Neutr. Total : 60 %, Eo. : 2 %,
Bas. : 0 %, Linf. : 32 %, Mon. : 6 %, Plasm. :
0 %, Linf. Atípico. : 0 % ). Obs. : n.d.n
Plaquetas : 390.OOO/mm3. Obs. : n.d.n
Feminina.39 anos, branca, moradora do setor marista.
Chegou ao laboratório com solicitação do ginecologista para realizar:
Hemograma, Glicemia de jejum, TSH, FSH,LH, EAS e Colpocitologia.
IC: Rotina.Fraqueza.
O Hemograma apresentou:
Série Vermelha: Hm: 4.46 Teras/L ; Ht : 31.5 %
Hb: 9.9 g/dL VCM: 70.6 fL HCM: 22.1 pg
CHCM: 31.4 g% RDW- 13.8 %
Série Branca: Leuco:7200 /mm3 (Bst.: 3%,
Seg.:60%, Neutr.Tot.: 63%, Eo.:03 %, Bas.:0%, Linf.:
25%, Mon.:08%, Plasm.:1%, Linf.atip.: 0%) Obs.:
n.d.n
Plaquetas:195.000/mm3 Obs.: n.d.n
Feminina, 39 anos, branca,moradora do setor
marista.Chegou ao laboratório com solicitação
do ginecologista para realizar: Hemograma,
Glicemia de jejum, TSH, FSH,LH, EAS e
Colpocitologia.
- IC: Rotina.Fraqueza.
Feminina, 36 anos, branca, moradora do setor
oeste, chegou ao laboratório com solicitação do
ginecologista para realizar Hemograma, EAS,
Glicemia de jejum e Colpocitologia.
- IC: Rotina e prurido vaginal.
Hm: 3.80
Teras/L
Ht: 29.5 %
Hb: 8.8 g/dL
VCM: 77.6 fL
HCM : 23.1 pg
CHCM : 29.8 g%
RDW: 28 %
Hm: 4.46
Teras/L
Ht : 31.5 %
Hb: 9.9 g/dL
VCM: 70.6 fL
HCM: 22.1 pg
CHCM: 31.4 g%
RDW- 13.8 %
Caso 1 Caso 2
DISSOCIAÇÀO HEMÁCIAS/HEMATÓCRITO ERITROCITOSE
COMPENSATÓRIA
CASO 1
CASO 2
A) Há anemia ? Hb = 8.8 g/dL
B) Usando o VCM e o RDW, que enfermidades
mais comumente pode apresentá-las ?
- FERROPRIVA +++
- TALASSEMIA MAIOR
- ANEMIA SIDEROBLÁSTICA +
- C) Tem alguma poiquilocitose característica?
D) Tem alterações nas outras séries (branca e
plaquetária )?
E) Qual seria a hipótese diagnóstica ?
F) Que outro(s) exame(s) seria útil para a
confirmação diagnóstica?.
A) Há anemia ? Hb = 9.9 g/dL
B) Usando o VCM e o RDW, que enfermidades
mais comumente pode apresentá-las ? TALASSEMIA
MENOR, DOENÇAS CRÔNICAS +, OVALOCITOSE +,
ESFEROCITOSE +, MIELOESCLEROSE
C) POIQUILOCITOSES ? Hm EM ALVO E PONTEADO
BASOFÍLICO
D) Alterações nas outras séries(branca e plaquetária)?
E) Diante disto, qual seria sua hipótese diagnóstica ?
F) Que outro(s) exame(s) seria útil para a confirmação
diagnóstica?.
CASO 1: FERRITINA: 5 ng/mL (VR: 10 a 100
ng/mL).
Caso 2 : Hb A2 - 6.1% (V.R- até 3.7%)
Geração de exames adicionais – até 0.8%
Recém Nascida, 1 semana, branca,
apresentando ictericia progressiva, internada
no berçário, para elucidação.
S.V: Hm: 3.77 Teras / L Ht: 35.5
% Hb: 13.5 g / dL VCM: 94.2 fL
HCM : 35.8 pg CHCM: 38,0g %
RDW- 13.1 %
A) Há anemia ?
B) Usando o VCM e o RDW, que
enfermidades mais comumente pode
apresentá-las ?
C) Tem alguma poiquilocitose característica?
D) Tem alterações nas outras séries (branca e
plaquetária)?
E) Diante disto, qual seria a melhor hipótese
diagnóstica ?
F) Que exame(s) seria(m) útil(eis) para a
confirmação diagnóstica?.
S.V= Hm- 2.66 Teras/L Ht: 24 % Hb: 8,0
g/dL VCM: 90.1 fL HCM : 29.9 pg ; CHCM :
33.1 g % RDW: 16.8 %
Série Branca - Leuco: 6300 / mm3 (Bst. : 2
%, Seg. : 60 %, Neutr. Total : 62 %, Eo. : 1 %,
Bas. : 0 %, Linf. : 32 %, Mon. : 4 %, Plasm. :
0 %, Linf. Atípico. : 0 % ). Obs. : n.d.n
Plaquetas : 151.OOO/mm3. Obs. : n.d.n
Em contato com o clínico, referiu que tinha
recebido o encaminhamento do ortopedista
com relato de paciente obesa (IMC- 41 Kg/m2)
com dificuldade de locomoção e suspeita de
lesão da coluna por excesso de peso.
Criança de 5 anos de idade é trazida ao
laboratório com história de ter tido uma gripe
forte a cerca de 15 dias e que há 48 horas se
encontra prostada e com manchas escuras
nos braços (sic)
S.V= Hm- 2.74 Teras/L Ht: 23.8 %
Hb: 6.02 g/dL VCM: 86.86 fL HCM :
22.0 pg ; CHCM : 25.0 g % RDW: 15.8 %
Série Branca - Leuco: 3.120/ mm3 (Bst. : 1
%, Seg. : 4 %, Neutr. Total : 5 %, Eo. : 0 %,
Bas. : 0 %, Linf. : 74 %, Mon. : 14%,
Plasm. : 1 %, Linf. Atípico. : 1 % ). Obs. :
n.d.n
Plaquetas : 14.OOO/mm3. Obs. : n.d.n
Presença de células mononucleares pequenas
e médias, citoplasmas escassos, ligeiramente
basofílicos, sem grânulos e núcleos grandes,
regulares, esboçando escassos nucléolos,
morfotintorialmente identificáveis a blastos
linfóides (5%-156/mm3)
Mielograma : Hipercelular, com linfoblastos
tipo LL1
Citometria de Fluxo:
CD 10, 18 e 22 – Positivos
CD 13, 33, 2, 3, 5 e 7 - Negativos
Image Challenge
What is the diagnosis?
1. Normochromic normocytic red cells
2. Megaloblastic anemia
3. Hemolytic anemia
4. Thalassemia
5. Iron deficiency anemia
Answer:
Image Challenge
What is the diagnosis?Q:
1. Normochromic normocytic red cells
This peripheral-blood smear demonstrates normocytic, normochromic red cells. There is
no evidence of Howell-Jolly bodies, schistocytes, or microcytes.
Image Challenge
What is the diagnosis?
1. Babesiosis
2. Iron deficiency anemia
3. Hereditary spherocytosis
4. Malaria
5. Sideroblastic anemia
Answer:
Image Challenge
What is the diagnosis?Q:
1. Babesiosis
The peripheral-blood smear shows numerous intracellular organisms in red blood cells.
Ring forms are seen, as well as rare tetrads. These so-called Maltese cross formations are
essentially pathognomonic of babesiosis, since they are not seen in malaria, the primary
consideration in the differential diagnosis.
Read More: N Engl J Med 2008;358:e19
VAN HOVE, L et AL – Anemia Diagnosis,
Classification and Monitoring Using Cell-
Dyn Technology Reviewed for the
Millennium.Laboratory Hematology 6:93-
108.2000
Barbara J. Bain, F.R.A.C.P., F.R.C.Path.
Diagnosis from the Blood Smear. N Engl J
Med 2005;353:498-507.
RODAK, Bernadette- Diagnostic
Hematologic.1ªed.Saunders,1995
IMUNOFENOTIPAGEM
LLA do tipo T Maduro
• Presente em 25% dos adultos e 15% das
crianças com LLA, com freqüência em indivíduos
do sexo masculino.
• Assocìa-se a elevada leucocitose, massa
mediastínica e envolvimento no SNC.
BAIN, Barbara- Células Sanguineas.4ª
ed.ARTMED,2007
MAKRIS, M. e GREAVES, M.- O Sangue
nas Doenças Sistêmicas.1ªed.Manole,1997
HARMENING, Denise M.- Clinical
Hematology and Fundamentals of
Hemostasis.3ªed. Davis,1997
LEE GR; FOERSTER J, et al eds. Wintrobe’s
Clinical Hematology. 11ª ed.Lippincott
Williams & Wilkins, Baltimore, 2003
BEUTLER, Ernest et al.- WILLIAMS.Hematology
.6ª ed. McGraw-Hill Professional.2000
HOFFBRANS A.V., PETTIT,J.E e MOSS, P.A-
Fundamentos em Hematologia.4ª
ed.ARTMED.2004
LORENZI, Terezinha.Atlas de
Hematologia.Clinica Hematológica
Ilustrada.1a ed.Medsi.Guanabara Koogan.Rio
de Janeiro.2006
MCKENNA, Robert W.- Multifaced Approach
to the Diagnosis and Classification of Acute
Leukemias.Clinical Chemistry. 46:8(B),2000
HOKAMA, Newton K. e MACHADO, Paulo
E.A.Interpretação Clínica do
Hemograma.JBM.2(3),1997
ROSENFELD, Ricardo- Estudo Citológico do
Sangue.XXXI Congresso Brasileiro de
Patologia Clínica.Belo Horizonte.
LASO, F J et al- Amplitude of the Distribution
of
Erytrocyte Size in the differential Diagnosis of
microcytic anemia.Med.Clin.1990.94(1):1-4
ARTAZA R, et al- Red Cell Distribution
width(RDW).Medicina.1999.59(1):17-22
SHINOHARA, Elvira M G et al- Importância do
RDW e dos Histogramas no Diagnóstico das
Anemias.NewsLab.35.1999
GROTTO, HZW et al. O reticulócito : Um Novo
Enfoque para um Clássico Parâmetro
Hematológico.NewsLab.35.1999
HENRY, John Bernard (TODD & SANFFORD) -
Diagnóstico Clínico e Conduta Terapêutica
por
exames em Laboratório.Manole,1996
FAILACE, Renato - O Hemograma. 3ª ed.
Artes
Médicas.São Paulo,2003
MACDONALD, G et al - Atlas of
Haematology.2ª ed.Churchil-
Livingstone,1986
LOFFLER, H. e RASTETTER, J. – Atlas colorido
de Hematologia.5ªed. Revinter,2002
Federal Register (1992), February 28,
1992, 42 CFR Part 405 et al. Medicaid
and CLIA Programs; Regulations
Implementing the Clinical Laboratory
Improvement Amendments of 1988
(CLIA); (Part 493, Supparts I, K and P are
relevant to this program)
Granadeiro, Claudia- Ofendido? Vá a
justiça!. Veja.1722.17/10/2001.p154-
155
Young, David S. –Effects of Drugs on
Clinical Laboratory
Tests.5ªed.AACC.2001
Schved, J. F, Sarlat, C. e Gris, J.C-
Recomendações Práticas para a
Realização de Hemostase : da Coleta ao
controle de qualidade.NewsLab.9:58-
68.1995
Rice, Sherrie et al- Heamatology
Analyzers. CAP Today.Jan.2000
Sanchez, Cesar et al- Hematologia e
Coagulação-XXXIV
CBPC.Florianópolis.2000
Silva,Paulo Henrique da, Hashimoto,
Yoshio.Interpretação Laboratorial do
Leucograma.Robe Editorial.1a ed.2003.
Sobreira, R. T.P. et al- Erros
Laboratoriais.LAES & Haes.130:140-
154.2001
Narayanan, Sheshadri- The Preanalytic
Phase. An Important Component of
Laboratory Medicine.Clinical
Chemistry.47.2001
Almagor, Miriam et al- Effects of Blood-
Collection Systems and Tubes on
Hematologic, Chemical and Coagulation
Tests and on Plasma Hemoglobin. Clinical
Chemistry.47:794-795.2001
Friedrich, Marilice et al- Aplicação do
Procedimento de Regras Múltiplas de
Shewhart no Controle de Qualidade
em Bioquímica Clínica. LAES &
HAES.124-132.
Ciriades, P.G.J.-Cálculo dos
Parâmetros do Tempo de
Protrombina. LAES & HAES.214-
220.2001
Fairwather, Robert B. et al- Cpllege of
American Pathologists Conference
Laboratory Monitoring of
Anticoagulante Therapy. Arch Pathol
Lab Med.122.1998
Cura, Estela e Wendel, Silvano- Manual
de Procedimentos de Controle de
Qualidade para os Laboratórios de
Banco de Sangue.NewsLab. 8:28-
33.1995
Shcolnik, W e Shcolnik, D- Erros em
Laboratório Clínico.Jornal Brasileiro de
Patologia.37:190-115.2001
www.aacc.org
www.westgard.com
www.cap.org
www.nccls.org
www.fleury.com.br
www.hemonline.com.br
www.padrao.com.br
infloblood

Contenu connexe

Tendances

Exames laboratoriais
Exames laboratoriaisExames laboratoriais
Exames laboratoriaisresenfe2013
 
Interpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisInterpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisLevi Lopes
 
Patologia caso clínico (pancreatite aguda)
Patologia   caso clínico (pancreatite aguda)Patologia   caso clínico (pancreatite aguda)
Patologia caso clínico (pancreatite aguda)Luis Dantas
 
Diagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - AnemiasDiagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - AnemiasSEMUSA
 
Bioquímica hematócrito
Bioquímica hematócritoBioquímica hematócrito
Bioquímica hematócritoFilipe Leal
 
Distúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticosDistúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticosresenfe2013
 
Mononucleose Infecciosa
Mononucleose InfecciosaMononucleose Infecciosa
Mononucleose Infecciosablogped1
 
Anemia Ferropriva
Anemia FerroprivaAnemia Ferropriva
Anemia Ferroprivablogped1
 
Disfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofilia
Disfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofiliaDisfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofilia
Disfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofiliaNEELLITON SANTOS
 
Síndromes Abdominais
Síndromes AbdominaisSíndromes Abdominais
Síndromes Abdominaisdapab
 

Tendances (20)

Exames laboratoriais
Exames laboratoriaisExames laboratoriais
Exames laboratoriais
 
Diagnóstico clínico
Diagnóstico clínicoDiagnóstico clínico
Diagnóstico clínico
 
Interpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisInterpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriais
 
Patologia caso clínico (pancreatite aguda)
Patologia   caso clínico (pancreatite aguda)Patologia   caso clínico (pancreatite aguda)
Patologia caso clínico (pancreatite aguda)
 
Aula 7 - M
Aula 7 - MAula 7 - M
Aula 7 - M
 
Hemoglobinopatias
HemoglobinopatiasHemoglobinopatias
Hemoglobinopatias
 
Hematologia
HematologiaHematologia
Hematologia
 
Nós Cirúrgicos
Nós CirúrgicosNós Cirúrgicos
Nós Cirúrgicos
 
Diagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - AnemiasDiagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - Anemias
 
Leucócitos e Leucemias
Leucócitos e LeucemiasLeucócitos e Leucemias
Leucócitos e Leucemias
 
Bioquímica hematócrito
Bioquímica hematócritoBioquímica hematócrito
Bioquímica hematócrito
 
Distúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticosDistúrbios hidroeletrolíticos
Distúrbios hidroeletrolíticos
 
Aula streptococcus
Aula streptococcusAula streptococcus
Aula streptococcus
 
Mononucleose Infecciosa
Mononucleose InfecciosaMononucleose Infecciosa
Mononucleose Infecciosa
 
Anemia Ferropriva
Anemia FerroprivaAnemia Ferropriva
Anemia Ferropriva
 
1ª aula amostras biológicas
1ª aula   amostras biológicas1ª aula   amostras biológicas
1ª aula amostras biológicas
 
Hemoterapia 1
Hemoterapia 1Hemoterapia 1
Hemoterapia 1
 
Anemias(2)
Anemias(2)Anemias(2)
Anemias(2)
 
Disfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofilia
Disfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofiliaDisfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofilia
Disfunções hematológicas - anemias - leucemia - homofilia
 
Síndromes Abdominais
Síndromes AbdominaisSíndromes Abdominais
Síndromes Abdominais
 

En vedette

En vedette (20)

Hemograma
HemogramaHemograma
Hemograma
 
Hemograma
HemogramaHemograma
Hemograma
 
Anemias
AnemiasAnemias
Anemias
 
Anemia
AnemiaAnemia
Anemia
 
Hematologia 2010
Hematologia 2010Hematologia 2010
Hematologia 2010
 
3 Anemias Carenciais Megaloblásticas
3  Anemias Carenciais Megaloblásticas3  Anemias Carenciais Megaloblásticas
3 Anemias Carenciais Megaloblásticas
 
2 Anemias - Visão Geral
2  Anemias - Visão Geral2  Anemias - Visão Geral
2 Anemias - Visão Geral
 
Tudo sobre Anemia
Tudo sobre AnemiaTudo sobre Anemia
Tudo sobre Anemia
 
Exames Laboratoriais
Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais
Exames Laboratoriais
 
Patologia Anemia
Patologia AnemiaPatologia Anemia
Patologia Anemia
 
Informe de un hemograma_normal
Informe de un hemograma_normalInforme de un hemograma_normal
Informe de un hemograma_normal
 
Manejo da Gripe (Influenza) Em Urgência e Emergência
Manejo da Gripe (Influenza)  Em Urgência e EmergênciaManejo da Gripe (Influenza)  Em Urgência e Emergência
Manejo da Gripe (Influenza) Em Urgência e Emergência
 
Roteiro Estudo Hepatite C
Roteiro Estudo Hepatite CRoteiro Estudo Hepatite C
Roteiro Estudo Hepatite C
 
apostila patologia
apostila patologiaapostila patologia
apostila patologia
 
Assistência de enfermagem ao paciente portador de anemia falciforme e asma gr...
Assistência de enfermagem ao paciente portador de anemia falciforme e asma gr...Assistência de enfermagem ao paciente portador de anemia falciforme e asma gr...
Assistência de enfermagem ao paciente portador de anemia falciforme e asma gr...
 
Desmistificando o Zika e outras Arboviroses: O que é Boato? O que a Ciência j...
Desmistificando o Zika e outras Arboviroses: O que é Boato? O que a Ciência j...Desmistificando o Zika e outras Arboviroses: O que é Boato? O que a Ciência j...
Desmistificando o Zika e outras Arboviroses: O que é Boato? O que a Ciência j...
 
Afecções Hematopoéticas
Afecções HematopoéticasAfecções Hematopoéticas
Afecções Hematopoéticas
 
As anemias aguda e cronica
As anemias aguda e cronica As anemias aguda e cronica
As anemias aguda e cronica
 
Roteiro Estudo HIV Aids
Roteiro Estudo HIV AidsRoteiro Estudo HIV Aids
Roteiro Estudo HIV Aids
 
Diagnostico Precoce AR
Diagnostico Precoce ARDiagnostico Precoce AR
Diagnostico Precoce AR
 

Similaire à Trabalho técnico em enfermagem Hemograma em anemias

Espleno linfadeno-casos clinicos
Espleno linfadeno-casos clinicosEspleno linfadeno-casos clinicos
Espleno linfadeno-casos clinicosdapab
 
Webinar proqualis setembro Detecção precoce e manejo clínico da Sepse
Webinar proqualis setembro Detecção precoce e manejo clínico da SepseWebinar proqualis setembro Detecção precoce e manejo clínico da Sepse
Webinar proqualis setembro Detecção precoce e manejo clínico da SepseProqualis
 
Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
 Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)  Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO) Hospital de Câncer de Barretos
 
Sepse, sepse grave, choque séptico
Sepse, sepse grave, choque sépticoSepse, sepse grave, choque séptico
Sepse, sepse grave, choque sépticoguest169f8ea
 
Caso clínico infectologia pediátrica 01
Caso clínico infectologia pediátrica 01Caso clínico infectologia pediátrica 01
Caso clínico infectologia pediátrica 01Professor Robson
 
Cistectomia Radical Laparoscópica - Neobexiga
Cistectomia Radical Laparoscópica - NeobexigaCistectomia Radical Laparoscópica - Neobexiga
Cistectomia Radical Laparoscópica - NeobexigaUrovideo.org
 
Vasectomia final - dicas e aspectos práticos sobre vasectomia - aula para cur...
Vasectomia final - dicas e aspectos práticos sobre vasectomia - aula para cur...Vasectomia final - dicas e aspectos práticos sobre vasectomia - aula para cur...
Vasectomia final - dicas e aspectos práticos sobre vasectomia - aula para cur...Conrado Alvarenga
 
Caso Clinico Doença de Crohn
Caso Clinico Doença de CrohnCaso Clinico Doença de Crohn
Caso Clinico Doença de CrohnDezao Eta nois
 
Caso clinico simpósio fa
Caso clinico simpósio faCaso clinico simpósio fa
Caso clinico simpósio faFelipe Motta
 
Hipertiroidismo na infância
Hipertiroidismo na infânciaHipertiroidismo na infância
Hipertiroidismo na infânciaadrianomedico
 
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...resenfe2013
 
01.-Interpretação-do-Hemograma.pdf
01.-Interpretação-do-Hemograma.pdf01.-Interpretação-do-Hemograma.pdf
01.-Interpretação-do-Hemograma.pdfAnaOrtiz731600
 

Similaire à Trabalho técnico em enfermagem Hemograma em anemias (20)

Espleno linfadeno-casos clinicos
Espleno linfadeno-casos clinicosEspleno linfadeno-casos clinicos
Espleno linfadeno-casos clinicos
 
Webinar proqualis setembro Detecção precoce e manejo clínico da Sepse
Webinar proqualis setembro Detecção precoce e manejo clínico da SepseWebinar proqualis setembro Detecção precoce e manejo clínico da Sepse
Webinar proqualis setembro Detecção precoce e manejo clínico da Sepse
 
Imunologia - Casos Clínicos
Imunologia - Casos ClínicosImunologia - Casos Clínicos
Imunologia - Casos Clínicos
 
Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
 Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)  Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
 
Sepse, sepse grave, choque séptico
Sepse, sepse grave, choque sépticoSepse, sepse grave, choque séptico
Sepse, sepse grave, choque séptico
 
Caso clínico infectologia pediátrica 01
Caso clínico infectologia pediátrica 01Caso clínico infectologia pediátrica 01
Caso clínico infectologia pediátrica 01
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 
Sepse
SepseSepse
Sepse
 
Câncer de bexiga
Câncer de bexigaCâncer de bexiga
Câncer de bexiga
 
Sessão trale
Sessão traleSessão trale
Sessão trale
 
Cistectomia Radical Laparoscópica - Neobexiga
Cistectomia Radical Laparoscópica - NeobexigaCistectomia Radical Laparoscópica - Neobexiga
Cistectomia Radical Laparoscópica - Neobexiga
 
Vasectomia final - dicas e aspectos práticos sobre vasectomia - aula para cur...
Vasectomia final - dicas e aspectos práticos sobre vasectomia - aula para cur...Vasectomia final - dicas e aspectos práticos sobre vasectomia - aula para cur...
Vasectomia final - dicas e aspectos práticos sobre vasectomia - aula para cur...
 
Caso Clinico Doença de Crohn
Caso Clinico Doença de CrohnCaso Clinico Doença de Crohn
Caso Clinico Doença de Crohn
 
2.Hemograma.pptx
2.Hemograma.pptx2.Hemograma.pptx
2.Hemograma.pptx
 
Caso clinico simpósio fa
Caso clinico simpósio faCaso clinico simpósio fa
Caso clinico simpósio fa
 
Hipertiroidismo na infância
Hipertiroidismo na infânciaHipertiroidismo na infância
Hipertiroidismo na infância
 
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
Estudo de caso: Assistência de Enfermagem ao portador de Transposição de Gran...
 
Fisiologia Cardiovascular
Fisiologia CardiovascularFisiologia Cardiovascular
Fisiologia Cardiovascular
 
01.-Interpretação-do-Hemograma.pdf
01.-Interpretação-do-Hemograma.pdf01.-Interpretação-do-Hemograma.pdf
01.-Interpretação-do-Hemograma.pdf
 
Aula 4 - câncer de mama
Aula 4 - câncer de mamaAula 4 - câncer de mama
Aula 4 - câncer de mama
 

Dernier

Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxKarineRibeiro57
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratoriolaissacardoso16
 

Dernier (6)

Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
 

Trabalho técnico em enfermagem Hemograma em anemias

  • 2. PROFESSOR DE HEMATOLOGIA DA BIOMEDICINA DA UCG PROFESSOR DE PATOLOGIA FUNCIONAL (MEDICINA LABORATORIAL) DA MEDICINA UFG RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PADRÃO LABORATÓRIO CLÍNICO
  • 3.
  • 4. “VENHO DE LONGE E TRAGO DENTRO DE MIM TODAS AS IDADES”
  • 6. ?
  • 7. : - O Hemograma apresentou S.V= Hm- 3.80 Teras/L Ht: 29.5 % Hb: 8.8 g/dL VCM: 77.6 fL HCM : 23.1 pg ; CHCM : 29.8 g % RDW: 28 % Série Branca - Leuco: 5300 / mm3 (Bst. : 2 %, Seg. : 58 %, Neutr. Total : 60 %, Eo. : 2 %, Bas. : 0 %, Linf. : 32 %, Mon. : 6 %, Plasm. : 0 %, Linf. Atípico. : 0 % ). Obs. : n.d.n Plaquetas : 390.OOO/mm3. Obs. : n.d.n Feminina.39 anos, branca, moradora do setor marista. Chegou ao laboratório com solicitação do ginecologista para realizar: Hemograma, Glicemia de jejum, TSH, FSH,LH, EAS e Colpocitologia. IC: Rotina.Fraqueza.
  • 8. O Hemograma apresentou: Série Vermelha: Hm: 4.46 Teras/L ; Ht : 31.5 % Hb: 9.9 g/dL VCM: 70.6 fL HCM: 22.1 pg CHCM: 31.4 g% RDW- 13.8 % Série Branca: Leuco:7200 /mm3 (Bst.: 3%, Seg.:60%, Neutr.Tot.: 63%, Eo.:03 %, Bas.:0%, Linf.: 25%, Mon.:08%, Plasm.:1%, Linf.atip.: 0%) Obs.: n.d.n Plaquetas:195.000/mm3 Obs.: n.d.n CASO 2
  • 9. Feminina, 39 anos, branca,moradora do setor marista.Chegou ao laboratório com solicitação do ginecologista para realizar: Hemograma, Glicemia de jejum, TSH, FSH,LH, EAS e Colpocitologia. - IC: Rotina.Fraqueza. Feminina, 36 anos, branca, moradora do setor oeste, chegou ao laboratório com solicitação do ginecologista para realizar Hemograma, EAS, Glicemia de jejum e Colpocitologia. - IC: Rotina e prurido vaginal.
  • 10. Hm: 3.80 Teras/L Ht: 29.5 % Hb: 8.8 g/dL VCM: 77.6 fLVCM: 77.6 fLVCM: 77.6 fLVCM: 77.6 fL HCM : 23.1 pg CHCM : 29.8 g% RDW: 28 %RDW: 28 %RDW: 28 %RDW: 28 % Hm: 4.46 Teras/L Ht : 31.5 % Hb: 9.9 g/dL VCM: 70.6 fLVCM: 70.6 fLVCM: 70.6 fLVCM: 70.6 fL HCM: 22.1 pg CHCM: 31.4 g% RDWRDWRDWRDW---- 13.8 %13.8 %13.8 %13.8 % Caso 1 Caso 2
  • 14. Recém Nascida, 1 semana, branca, apresentando ictericia progressiva, internada no berçário, para elucidação. S.V: Hm: 3.77 Teras / L Ht: 35.5 % Hb: 13.5 g / dL VCM: 94.2 fL HCM : 35.8 pg CHCM: 38,0g %CHCM: 38,0g %CHCM: 38,0g %CHCM: 38,0g % RDW- 13.1 %
  • 15.
  • 16. CRIANÇA DE 3 ANOS DE IDADE, FAZENDO HEMOGRAMA PARA CONTROLE DE ANEMIA (SIC), QUE SEGUNDO SUA MÂE ELE APRESENTA DESDE O NASCIMENTO
  • 17. S.V= Hm- 2.95 Teras/L Ht: 25.O % Hb: 8.1 g/dL VCM: 84.75 fL HCM : 27,46 pg ; CHCM : 32.4 g % RDW: 16.5 % Série Branca - Leuco: 9800 / mm3 (Bst. : 2 %, Seg. : 45 %, Neutr. Total : 47 %, Eo. : 2 %, Bas. : 0 %, Linf. : 43 %, Mon. : 8 %, Plasm. : 0 %, Linf. Atípico. : 0 % ). Obs. : n.d.n Plaquetas : 310.OOO/mm3. Obs. : n.d.n
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. S.V= Hm- 2.66 Teras/L Ht: 24 % Hb: 8,0 g/dL VCM: 90.1 fL HCM : 29.9 pg ; CHCM : 33.1 g % RDW: 16.8 % Série Branca - Leuco: 6300 / mm3 (Bst. : 2 %, Seg. : 60 %, Neutr. Total : 62 %, Eo. : 1 %, Bas. : 0 %, Linf. : 32 %, Mon. : 4 %, Plasm. : 0 %, Linf. Atípico. : 0 % ). Obs. : n.d.n Plaquetas : 151.OOO/mm3. Obs. : n.d.n
  • 24.
  • 25.
  • 26. Em contato com o clínico, referiu que tinha recebido o encaminhamento do ortopedista com relato de paciente obesa (IMC- 41 Kg/m2) com dificuldade de locomoção e suspeita de lesão da coluna por excesso de peso.
  • 27.
  • 28. Criança de 5 anos de idade é trazida ao laboratório com história de ter tido uma gripe forte a cerca de 15 dias e que há 48 horas se encontra prostada e com manchas escuras nos braços (sic)
  • 29. S.V= Hm- 2.74 Teras/L Ht: 23.8 % Hb: 6.02 g/dL VCM: 86.86 fL HCM : 22.0 pg ; CHCM : 25.0 g % RDW: 15.8 % Série Branca - Leuco: 3.120/ mm3 (Bst. : 1 %, Seg. : 4 %, Neutr. Total : 5 %, Eo. : 0 %, Bas. : 0 %, Linf. : 74 %, Mon. : 14%, Plasm. : 1 %, Linf. Atípico. : 1 % ). Obs. : n.d.n Plaquetas : 14.OOO/mm3. Obs. : n.d.n
  • 30.
  • 31.
  • 32. Image Challenge What is the diagnosis? 1. Normochromic normocytic red cells 2. Megaloblastic anemia 3. Hemolytic anemia 4. Thalassemia 5. Iron deficiency anemia
  • 33. Image Challenge What is the diagnosis? 1. Babesiosis 2. Iron deficiency anemia 3. Hereditary spherocytosis 4. Malaria 5. Sideroblastic anemia
  • 34. s.m. (sXX) pat 1 contagem dos elementos1 contagem dos elementos1 contagem dos elementos1 contagem dos elementos do sangue (gldo sangue (gldo sangue (gldo sangue (glóóóóbulos vermelhos e brancos,bulos vermelhos e brancos,bulos vermelhos e brancos,bulos vermelhos e brancos, plaquetas etc.) 2 p.met. registro dos dadosplaquetas etc.) 2 p.met. registro dos dadosplaquetas etc.) 2 p.met. registro dos dadosplaquetas etc.) 2 p.met. registro dos dados dessa contagem <seu h. denuncia ligeiradessa contagem <seu h. denuncia ligeiradessa contagem <seu h. denuncia ligeiradessa contagem <seu h. denuncia ligeira anemia>anemia>anemia>anemia> ¤¤¤¤ etim hem(o)etim hem(o)etim hem(o)etim hem(o)---- ++++ ----grama; cp.grama; cp.grama; cp.grama; cp. ing. hemogram VCI (1925ing. hemogram VCI (1925ing. hemogram VCI (1925ing. hemogram VCI (1925----1930) 'id.'1930) 'id.'1930) 'id.'1930) 'id.' ----gramagramagramagrama pospositivo, do gr. grámma,atos 'caráter de escrita, sinal gravado, letra, texto, inscrição, registro, lista, documento, livro, tratado; HOUAISS
  • 35. Nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue, que, reunido aos dados clínicos, permite conclusões diagnósticas e prognósticas de grande número de patologias.
  • 36. Introduzido na prática médica em 1925. Critérios estabelecidos pelo médico, hematologista e farmacêutico alemão Victor SchillingVictor SchillingVictor SchillingVictor Schilling (1883-1960). Técnica. El cuadro hemático y su valor en la clínica. 2º ed. Editorial Labor, S.A. 1934. Barcelona, Madrid, Buenos Aires
  • 37.
  • 39. “APESAR DE NÃO APRESENTAR CERTEZA DIAGNÓSTICA DE QUASE NADA, FORNECE PISTAS PARA COLABORAR COM O DIAGNÓSTICO DE VÁRIAS ENFERMIDADES!”.
  • 40. QUEIXA PRINCIPAL ANAMNESE ACHADOS DO EXAME FÍSICO - ROTINAS - CHECK UP - TRIAGEM HIPÓTESES LABORATÓRIO NO DIAGNÓSTICO LABORATÓRIO NA MONITORIZAÇÃO CONFIRMANDO DESCARTANDO - DA EVOLUÇÃO DA DOENÇA - DA TERAPÊUTICA - DO ESTADIAMENTO - DO PROGNÓSTICO Modificado de SPEICHER TOMADATOMADATOMADATOMADA DEDEDEDE DECISÕESDECISÕESDECISÕESDECISÕES
  • 41. DO ESTADO GERAL DE FRAQUEZAS DE FALTAS DE AR DE “CANSAÇO” DE SONOLÊNCIA DE PALIDEZ CUTÂNEO MUCOSA, ETC, ETC DE ESTADOS FEBRIS. VÍRUS? BACTÉRIAS? USAR ANTIBIÓTICOS?
  • 42. DE “TUMORES” ADENOMEGALIAS HEPATOMEGALIAS, ESPLENOMEGALIAS, ETC, ETC DAS ICTERÍCIAS DAS PERDAS DE PESO DAS HEMORRAGIAS, SANGRAMENTOS... PETÉQUIAS EQUIMOSES ...
  • 43.
  • 44. SSSSÉÉÉÉRIE VERMELHARIE VERMELHARIE VERMELHARIE VERMELHA SSSSÉÉÉÉRIE BRANCARIE BRANCARIE BRANCARIE BRANCA SSSSÉÉÉÉRIE PLAQUETRIE PLAQUETRIE PLAQUETRIE PLAQUETÁÁÁÁRIARIARIARIA
  • 45. “ IDENTIFICANDO E FORNECENDO PISTAS DIAGNÓSTICAS!”.
  • 46.
  • 47.
  • 48. NÚMERO DE HEMÁCIAS HEMATÓCRITO HEMOGLOBINA ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS - VCM, HCM, CHCM, RDW OBSERVAÇÃO DE LÂMINA HISTOGRAMA
  • 50.
  • 51. TEM ANEMIA ? QUAL A CLASSIFICAÇÃO PELO VCM E O RDW ? TEM ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS? POIQUILOCITOSES? ALTERAÇÕES NAS OUTRAS SÉRIES ? PISTAS COM RETICULÓCITOS !
  • 52. TEM ANEMIA ? - TAXA DE HEMOGLOBINAS (ABAIXO DO VALOR MÍNIMO PARA A IDADE, SEXO E ALTITUDE ANALISADA).
  • 53. HbHbHbHb Hm Ht VCM AO NASCER 14,914,914,914,9----23.723.723.723.7 3,7-6,5 47-75 100-125 2 SEM 13,413,413,413,4----19,819,819,819,8 3,9-5,9 41-65 88-110 2 MESES 9,49,49,49,4----13,013,013,013,0 3,1-4,3 28-42 84-98 6 MESES 10,010,010,010,0----13,013,013,013,0 3,8-4,9 30-38 73-84 1 ANO 10,110,110,110,1----13,013,013,013,0 3,9-5,1 30-38 70-82 2 - 6 ANOS 11,011,011,011,0----13,813,813,813,8 3,9-5,0 32-40 72-87 6 - 12 ANOS 11,111,111,111,1----14,714,714,714,7 3,9-5,2 32-43 76-90 MULHERES 11.511.511.511.5----16.016.016.016.0 4.0-5.0 36-46 80-100 HOMENS 14.014.014.014.0----18.018.018.018.0 4.5-5.5 41-51 80-100
  • 54. ALTITUDE Hb Ht (m) (g/dL) (%)
  • 55. PELA CLASSIFICAÇÃO DO VCM E O RDW ?
  • 56. VCM < 80 fL ? E O RDW : < 14 ou > 14 ? 80 < VCM < 100 fL ? E O RDW : < 14 ou > 14 ? VCM > 100 fL ? E O RDW : < 14 ou > 14 ?
  • 57. VCM < 80 fL RDW < 14 VCM < 80 fL RDW > 14 80 ≤ VCM ≤ 100 fL RDW < 14 80 ≤ VCM ≤ 100 fL RDW > 14 VCM > 100 fL RDW < 14 VCM > 100 fL RDW > 14
  • 58. RDW < 14 - TALASSEMIA MENOR - A. DA DOENÇA CRÔNICA + - OVALOCITOSE + - ESFEROCITOSE + - MIELOESCLEROSE RDW > 14 ---- ANEMIA FERROPRIVA +++ - TALASSEMIA MAIOR - ANEMIA SIDEROBLÁSTICA +
  • 59. RDW < 14 - A. D. CRÔNICA ++ - IRC - HIPOTIROIDISMO +++ - ESFEROCITOSE +++ - APLASIA - HEMÓLISE OXIDATIVA - OVALOCITOSE + RDW > 14 - A. FERROPRIVA RECENTE - ANEMIA SIDEROBLÁSTICA +++ - S. MIELODISPLÁSICA +++ - HEMÓLISE OXIDATIVA ++
  • 60. RDW < 14 - ALCOOLISMO - HEPATOPATIAS - DROGAS + - APLASIA +++ - HIPOTIROIDISMO + RDW > 14 - DEFICIÊNCIA DE B12 - DEF. AC. FÓLICO - MIELODISLPLÁSICA +++ - An. SIDEROBLÁSTICA + - DROGAS ++ - An. HEMOLITICA AUTO IMUNE
  • 62.
  • 63. DREPANÓCITOS ESFERÓCITOS / MICROESFERÓCITOS PONTEADOS BASOFÍLICOS HEMÁCIAS EM ALVO / LEPTÓCITO / “TARGET CEL” ANÉIS DE CABOT ROULEAUX
  • 64. CORPÚSCULOS DE HOWELL - JOLLY ACANTÓCITOS/ HM. CRENADAS/ “BURR CELLS” OVALÓCITOS ERITROBLASTOS ESTOMATÓCITOS DACRIÓCITOS
  • 67. Defeito deDefeito deDefeito deDefeito de membrana pormembrana pormembrana pormembrana por alteraalteraalteraalteraçççção genão genão genão genééééticaticaticatica da Anquirina ouda Anquirina ouda Anquirina ouda Anquirina ou Espectrina ouEspectrina ouEspectrina ouEspectrina ou Banda 3 ou 4.2Banda 3 ou 4.2Banda 3 ou 4.2Banda 3 ou 4.2 (Esferocitose(Esferocitose(Esferocitose(Esferocitose HereditHereditHereditHereditáááária)ria)ria)ria) Agressão porAgressão porAgressão porAgressão por anticorpos (anemiaanticorpos (anemiaanticorpos (anemiaanticorpos (anemia hemolhemolhemolhemolíííítica imune,tica imune,tica imune,tica imune, apapapapóóóóssss transfusões)transfusões)transfusões)transfusões) Coombs PositivasCoombs PositivasCoombs PositivasCoombs Positivas
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72. Hb S (Hb S (Hb S (Hb S (αααα2222ββββ2222 6:GLU6:GLU6:GLU6:GLU VALVALVALVAL ))))
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77. Ocorre um excesso de membrana, fazendo com que a hemoglobina se distribua em um anel periférico, com acúmulo de hemoglobina no centro da célula Hemoglobinopatias, Ictericia Obstrutiva, deficiência da LCAT, Hepatopatias.
  • 78.
  • 79. Hb CHb CHb CHb C αααα2222ββββ2222 6:GLU6:GLU6:GLU6:GLU LISLISLISLIS
  • 80.
  • 81.
  • 82. (Lembram espinhos) são células com 2- 10 espículas de diferentes tamanhos e de distribuição irregular na superfície das hemácias.
  • 83.
  • 84. • Distúrbio neurológico com manifestações extrapiramidais, amiotrofia e epilepsia, que se associa à presença de hemácias espiculadas (acantócitos) no sangue periférico. • Enfermidade rara, provavelmente subdiagnosticada, havendo poucos casos relatados na literatura médica.
  • 85.
  • 86. (As espículas são mais arredondadas). São células com 10 – 30 espículas rombudas de tamanho e distribuição regular. São frequentes como artefatos(sangue coletado há muito tempo ou pelo próprio contato com o vidro) Raramente na uremia ("burr-cells"), nas hepatopatias, uso de heparina venosa e no hipotiroidismo (ovaloequi- nócitos).
  • 87.
  • 88.
  • 89. São hemácias em forma oval ou em Elipse, por alterações nas proteínas da membrana. Pode ser artefato do esfregaço se todas estiverem na mesma direção Podem também ser encontradas em anemias carenciais e mais raramente nas talassemias e outras anemias
  • 90.
  • 91. Hemácias em forma de lágrima. Ocorrem provavelmente por retardo da saída da medula óssea. Associado a Macrocitose (Anemias Megaloblásticas, Mielo-displasias, Alcoolismo), metaplasia mielóide, nas talassemias e na esplenomegalia.
  • 92.
  • 93. Apresentam uma palidez central em forma de fenda ou retangular. Encontrados na Estomatocitose hereditária (por defeito de membrana), no alcoolismo, em doenças hepáticas e também como artefatos.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97. Associado a fragmentação das hemácias na circulação (lesão por colisão em áreas de fluxo violento), válvulas cardíacas, próteses arteriais, fibrina intra- vascular (CIVD), queimaduras ou drogas oxidantes.
  • 98.
  • 99.
  • 100. betabetabetabeta 42(CD1) Phe42(CD1) Phe42(CD1) Phe42(CD1) Phe --------> Ser]> Ser]> Ser]> Ser] Bain,B et al. N Engl J Med 2005;353:498-507.
  • 101.
  • 102.
  • 103. Células "mordidas ("bite-cells"), ou em forma de capacete ("helmet-cells"), presentes nas anemias hemolíticas por hemoglobinas instáveis, defeitos enzimáticos, remédios (sulfas, acetominofen).
  • 104. Bain,B et al. N Engl J Med 2005;353:498-507.
  • 105. Apresentam se empilhadas, umas sobre as outras. Associado ao aumento das globulinas e do fibrinogênio, como no Mieloma Múltiplo, na Macroglobulinemia de Waldestron, doenças infecciosas e ou inflamatórias e mesmo na Gravidez (raro)
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109.
  • 110. Granulações variáveis em número e tamanho, de cor azulada, agregados de ribossômas remanescentes. Podem ser encontradas na intoxicação por metais (principalmente o chumbo), nas talassemias, outras hemoglobinopatias, mielodisplasias ,anemia severa e em fases de regeneração das anemias (tratamento)
  • 111.
  • 112.
  • 113.
  • 114. Filamento em forma de anel ou de oito, corando- se em azul violeta. Acredita-se que esse filamento seja resto de membrana nuclear ou restos de fuso mitótico. É observado nas anemias megaloblásticas e hemolíticas e no saturnismo. De modo geral indica uma condição de diseritropoese.
  • 115.
  • 116. Resto nuclear arredondado que permanece após a expulsão do núcleo. Geralmente é único, mas podem aparecer dois ou três e também em eritroblastos. Ocorrem devido a mitoses anormais, em anemias megaloblásticas, hemolíticas, leucemias, após esplenectomia e uso de antineoplásicos.
  • 117.
  • 118. Associados a ribossomas remanescentes, apresenta-se como pontos enegrecidos, agrupado ou localizados em anemias hemolíticas, sideroblásticas (estados de deseritropoiese)
  • 119. Perls
  • 120. Hemácias nucleadas. Comum na primeira semana do recém nascido. Depois em anemias agudas (perdas de sangue e hemólises) e anemias graves.
  • 121.
  • 123.
  • 124.
  • 125.
  • 127. DIMINUIÇÃO DE PRODUÇÃO PELA MEDULA: - CARENCIAIS (FERROPRIVA, MEGALOBLÁSTICA) - APLASIA DE MEDULA - INFILTRAÇÃO MEDULAR (LEUCEMIAS, LINFOMAS E METÁSTASES) - DEFICIÊNCIA DE ERITROPOETINA
  • 128. PERDA DE SANGUE AGUDA ANEMIAS HEMOLÍTICAS
  • 129.
  • 130.
  • 131.
  • 132.
  • 135.
  • 136.
  • 139. HEMOGRAMAS COM ALTERAÇÕES EM DUAS OU TRÊS SÉRIES ! PRESENÇA DE BLASTOS CIRCULANTES (MIELOBLASTOS, PRÓ MIELÓCITOS, LINFOBLASTOS, PRÓ- LINFÓCITOS, MONOBLASTOS, PRÓ- MONÓCITOS E MANCHAS DE GUMPRECHT)
  • 140.
  • 141. - VERMELHA - BRANCA - PLAQUETÁRIA
  • 142.
  • 143. : - O Hemograma apresentou S.V= Hm- 3.80 Teras/L Ht: 29.5 % Hb: 8.8 g/dL VCM: 77.6 fL HCM : 23.1 pg ; CHCM : 29.8 g % RDW: 28 % Série Branca - Leuco: 5300 / mm3 (Bst. : 2 %, Seg. : 58 %, Neutr. Total : 60 %, Eo. : 2 %, Bas. : 0 %, Linf. : 32 %, Mon. : 6 %, Plasm. : 0 %, Linf. Atípico. : 0 % ). Obs. : n.d.n Plaquetas : 390.OOO/mm3. Obs. : n.d.n Feminina.39 anos, branca, moradora do setor marista. Chegou ao laboratório com solicitação do ginecologista para realizar: Hemograma, Glicemia de jejum, TSH, FSH,LH, EAS e Colpocitologia. IC: Rotina.Fraqueza.
  • 144. O Hemograma apresentou: Série Vermelha: Hm: 4.46 Teras/L ; Ht : 31.5 % Hb: 9.9 g/dL VCM: 70.6 fL HCM: 22.1 pg CHCM: 31.4 g% RDW- 13.8 % Série Branca: Leuco:7200 /mm3 (Bst.: 3%, Seg.:60%, Neutr.Tot.: 63%, Eo.:03 %, Bas.:0%, Linf.: 25%, Mon.:08%, Plasm.:1%, Linf.atip.: 0%) Obs.: n.d.n Plaquetas:195.000/mm3 Obs.: n.d.n
  • 145. Feminina, 39 anos, branca,moradora do setor marista.Chegou ao laboratório com solicitação do ginecologista para realizar: Hemograma, Glicemia de jejum, TSH, FSH,LH, EAS e Colpocitologia. - IC: Rotina.Fraqueza. Feminina, 36 anos, branca, moradora do setor oeste, chegou ao laboratório com solicitação do ginecologista para realizar Hemograma, EAS, Glicemia de jejum e Colpocitologia. - IC: Rotina e prurido vaginal.
  • 146. Hm: 3.80 Teras/L Ht: 29.5 % Hb: 8.8 g/dL VCM: 77.6 fL HCM : 23.1 pg CHCM : 29.8 g% RDW: 28 % Hm: 4.46 Teras/L Ht : 31.5 % Hb: 9.9 g/dL VCM: 70.6 fL HCM: 22.1 pg CHCM: 31.4 g% RDW- 13.8 % Caso 1 Caso 2 DISSOCIAÇÀO HEMÁCIAS/HEMATÓCRITO ERITROCITOSE COMPENSATÓRIA
  • 147. CASO 1
  • 148. CASO 2
  • 149. A) Há anemia ? Hb = 8.8 g/dL B) Usando o VCM e o RDW, que enfermidades mais comumente pode apresentá-las ? - FERROPRIVA +++ - TALASSEMIA MAIOR - ANEMIA SIDEROBLÁSTICA + - C) Tem alguma poiquilocitose característica? D) Tem alterações nas outras séries (branca e plaquetária )? E) Qual seria a hipótese diagnóstica ? F) Que outro(s) exame(s) seria útil para a confirmação diagnóstica?.
  • 150. A) Há anemia ? Hb = 9.9 g/dL B) Usando o VCM e o RDW, que enfermidades mais comumente pode apresentá-las ? TALASSEMIA MENOR, DOENÇAS CRÔNICAS +, OVALOCITOSE +, ESFEROCITOSE +, MIELOESCLEROSE C) POIQUILOCITOSES ? Hm EM ALVO E PONTEADO BASOFÍLICO D) Alterações nas outras séries(branca e plaquetária)? E) Diante disto, qual seria sua hipótese diagnóstica ? F) Que outro(s) exame(s) seria útil para a confirmação diagnóstica?.
  • 151. CASO 1: FERRITINA: 5 ng/mL (VR: 10 a 100 ng/mL). Caso 2 : Hb A2 - 6.1% (V.R- até 3.7%) Geração de exames adicionais – até 0.8%
  • 152. Recém Nascida, 1 semana, branca, apresentando ictericia progressiva, internada no berçário, para elucidação. S.V: Hm: 3.77 Teras / L Ht: 35.5 % Hb: 13.5 g / dL VCM: 94.2 fL HCM : 35.8 pg CHCM: 38,0g % RDW- 13.1 %
  • 153.
  • 154. A) Há anemia ? B) Usando o VCM e o RDW, que enfermidades mais comumente pode apresentá-las ? C) Tem alguma poiquilocitose característica? D) Tem alterações nas outras séries (branca e plaquetária)? E) Diante disto, qual seria a melhor hipótese diagnóstica ? F) Que exame(s) seria(m) útil(eis) para a confirmação diagnóstica?.
  • 155.
  • 156.
  • 157.
  • 158.
  • 159.
  • 160. S.V= Hm- 2.66 Teras/L Ht: 24 % Hb: 8,0 g/dL VCM: 90.1 fL HCM : 29.9 pg ; CHCM : 33.1 g % RDW: 16.8 % Série Branca - Leuco: 6300 / mm3 (Bst. : 2 %, Seg. : 60 %, Neutr. Total : 62 %, Eo. : 1 %, Bas. : 0 %, Linf. : 32 %, Mon. : 4 %, Plasm. : 0 %, Linf. Atípico. : 0 % ). Obs. : n.d.n Plaquetas : 151.OOO/mm3. Obs. : n.d.n
  • 161.
  • 162.
  • 163. Em contato com o clínico, referiu que tinha recebido o encaminhamento do ortopedista com relato de paciente obesa (IMC- 41 Kg/m2) com dificuldade de locomoção e suspeita de lesão da coluna por excesso de peso.
  • 164.
  • 165.
  • 166.
  • 167. Criança de 5 anos de idade é trazida ao laboratório com história de ter tido uma gripe forte a cerca de 15 dias e que há 48 horas se encontra prostada e com manchas escuras nos braços (sic)
  • 168. S.V= Hm- 2.74 Teras/L Ht: 23.8 % Hb: 6.02 g/dL VCM: 86.86 fL HCM : 22.0 pg ; CHCM : 25.0 g % RDW: 15.8 % Série Branca - Leuco: 3.120/ mm3 (Bst. : 1 %, Seg. : 4 %, Neutr. Total : 5 %, Eo. : 0 %, Bas. : 0 %, Linf. : 74 %, Mon. : 14%, Plasm. : 1 %, Linf. Atípico. : 1 % ). Obs. : n.d.n Plaquetas : 14.OOO/mm3. Obs. : n.d.n
  • 169.
  • 170.
  • 171. Presença de células mononucleares pequenas e médias, citoplasmas escassos, ligeiramente basofílicos, sem grânulos e núcleos grandes, regulares, esboçando escassos nucléolos, morfotintorialmente identificáveis a blastos linfóides (5%-156/mm3)
  • 172. Mielograma : Hipercelular, com linfoblastos tipo LL1 Citometria de Fluxo: CD 10, 18 e 22 – Positivos CD 13, 33, 2, 3, 5 e 7 - Negativos
  • 173. Image Challenge What is the diagnosis? 1. Normochromic normocytic red cells 2. Megaloblastic anemia 3. Hemolytic anemia 4. Thalassemia 5. Iron deficiency anemia
  • 174. Answer: Image Challenge What is the diagnosis?Q: 1. Normochromic normocytic red cells This peripheral-blood smear demonstrates normocytic, normochromic red cells. There is no evidence of Howell-Jolly bodies, schistocytes, or microcytes.
  • 175. Image Challenge What is the diagnosis? 1. Babesiosis 2. Iron deficiency anemia 3. Hereditary spherocytosis 4. Malaria 5. Sideroblastic anemia
  • 176. Answer: Image Challenge What is the diagnosis?Q: 1. Babesiosis The peripheral-blood smear shows numerous intracellular organisms in red blood cells. Ring forms are seen, as well as rare tetrads. These so-called Maltese cross formations are essentially pathognomonic of babesiosis, since they are not seen in malaria, the primary consideration in the differential diagnosis. Read More: N Engl J Med 2008;358:e19
  • 177.
  • 178. VAN HOVE, L et AL – Anemia Diagnosis, Classification and Monitoring Using Cell- Dyn Technology Reviewed for the Millennium.Laboratory Hematology 6:93- 108.2000 Barbara J. Bain, F.R.A.C.P., F.R.C.Path. Diagnosis from the Blood Smear. N Engl J Med 2005;353:498-507. RODAK, Bernadette- Diagnostic Hematologic.1ªed.Saunders,1995
  • 179. IMUNOFENOTIPAGEM LLA do tipo T Maduro • Presente em 25% dos adultos e 15% das crianças com LLA, com freqüência em indivíduos do sexo masculino. • Assocìa-se a elevada leucocitose, massa mediastínica e envolvimento no SNC.
  • 180. BAIN, Barbara- Células Sanguineas.4ª ed.ARTMED,2007 MAKRIS, M. e GREAVES, M.- O Sangue nas Doenças Sistêmicas.1ªed.Manole,1997 HARMENING, Denise M.- Clinical Hematology and Fundamentals of Hemostasis.3ªed. Davis,1997
  • 181. LEE GR; FOERSTER J, et al eds. Wintrobe’s Clinical Hematology. 11ª ed.Lippincott Williams & Wilkins, Baltimore, 2003 BEUTLER, Ernest et al.- WILLIAMS.Hematology .6ª ed. McGraw-Hill Professional.2000 HOFFBRANS A.V., PETTIT,J.E e MOSS, P.A- Fundamentos em Hematologia.4ª ed.ARTMED.2004 LORENZI, Terezinha.Atlas de Hematologia.Clinica Hematológica Ilustrada.1a ed.Medsi.Guanabara Koogan.Rio de Janeiro.2006
  • 182. MCKENNA, Robert W.- Multifaced Approach to the Diagnosis and Classification of Acute Leukemias.Clinical Chemistry. 46:8(B),2000 HOKAMA, Newton K. e MACHADO, Paulo E.A.Interpretação Clínica do Hemograma.JBM.2(3),1997 ROSENFELD, Ricardo- Estudo Citológico do Sangue.XXXI Congresso Brasileiro de Patologia Clínica.Belo Horizonte.
  • 183. LASO, F J et al- Amplitude of the Distribution of Erytrocyte Size in the differential Diagnosis of microcytic anemia.Med.Clin.1990.94(1):1-4 ARTAZA R, et al- Red Cell Distribution width(RDW).Medicina.1999.59(1):17-22 SHINOHARA, Elvira M G et al- Importância do RDW e dos Histogramas no Diagnóstico das Anemias.NewsLab.35.1999 GROTTO, HZW et al. O reticulócito : Um Novo Enfoque para um Clássico Parâmetro Hematológico.NewsLab.35.1999
  • 184. HENRY, John Bernard (TODD & SANFFORD) - Diagnóstico Clínico e Conduta Terapêutica por exames em Laboratório.Manole,1996 FAILACE, Renato - O Hemograma. 3ª ed. Artes Médicas.São Paulo,2003 MACDONALD, G et al - Atlas of Haematology.2ª ed.Churchil- Livingstone,1986 LOFFLER, H. e RASTETTER, J. – Atlas colorido de Hematologia.5ªed. Revinter,2002
  • 185. Federal Register (1992), February 28, 1992, 42 CFR Part 405 et al. Medicaid and CLIA Programs; Regulations Implementing the Clinical Laboratory Improvement Amendments of 1988 (CLIA); (Part 493, Supparts I, K and P are relevant to this program) Granadeiro, Claudia- Ofendido? Vá a justiça!. Veja.1722.17/10/2001.p154- 155 Young, David S. –Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests.5ªed.AACC.2001
  • 186. Schved, J. F, Sarlat, C. e Gris, J.C- Recomendações Práticas para a Realização de Hemostase : da Coleta ao controle de qualidade.NewsLab.9:58- 68.1995 Rice, Sherrie et al- Heamatology Analyzers. CAP Today.Jan.2000 Sanchez, Cesar et al- Hematologia e Coagulação-XXXIV CBPC.Florianópolis.2000 Silva,Paulo Henrique da, Hashimoto, Yoshio.Interpretação Laboratorial do Leucograma.Robe Editorial.1a ed.2003.
  • 187. Sobreira, R. T.P. et al- Erros Laboratoriais.LAES & Haes.130:140- 154.2001 Narayanan, Sheshadri- The Preanalytic Phase. An Important Component of Laboratory Medicine.Clinical Chemistry.47.2001 Almagor, Miriam et al- Effects of Blood- Collection Systems and Tubes on Hematologic, Chemical and Coagulation Tests and on Plasma Hemoglobin. Clinical Chemistry.47:794-795.2001
  • 188. Friedrich, Marilice et al- Aplicação do Procedimento de Regras Múltiplas de Shewhart no Controle de Qualidade em Bioquímica Clínica. LAES & HAES.124-132. Ciriades, P.G.J.-Cálculo dos Parâmetros do Tempo de Protrombina. LAES & HAES.214- 220.2001 Fairwather, Robert B. et al- Cpllege of American Pathologists Conference Laboratory Monitoring of Anticoagulante Therapy. Arch Pathol Lab Med.122.1998
  • 189. Cura, Estela e Wendel, Silvano- Manual de Procedimentos de Controle de Qualidade para os Laboratórios de Banco de Sangue.NewsLab. 8:28- 33.1995 Shcolnik, W e Shcolnik, D- Erros em Laboratório Clínico.Jornal Brasileiro de Patologia.37:190-115.2001 www.aacc.org www.westgard.com www.cap.org www.nccls.org