O documento discute a situação dos Hospitais Universitários (HUs) no Brasil e a criação da EBSERH-S.A. pelo governo Lula para gerenciá-los. Defende que os HUs sofrem com falta de investimento e concursos, gerando problemas para usuários e trabalhadores. Critica a opção do governo por fundações estatais de direito privado para geri-los, ao invés de concursos, visto que essas fundações visam lucro e privatização.
2. !
Na luta cotidiana somos forjad@ s!!
Quem somos o adesismo acrítico ao governo, e de
outro a oposição oportunista e também
A tese Reconquistar a UNE é acrítica a ele. Compreendemos e
construída por estudantes que se defendemos o papel protagonista e
referenciam no PT, na esquerda do PT autônomo dos movimentos sociais.
e sua tendência interna, Articulação
de Esquerda. É uma tese também Cabe à UNE, assim, entender esse
daqueles/as que se dedicam a luta papel histórico. E para isso, será
pela construção de outro mundo, mais necessário fazermos com que a UNE
justo, democrático e igualitário: um tenha uma relação real com @s
mundo socialista! Lutamos por um estudantes brasileir@s e com as
Movimento Estudantil diferente, que demais organizações estudantis. Que
consiga dar resposta às pautas esteja presente nas Universidades,
centrais da educação e ao mesmo tempo com legitimidade para poder avaliar a
consiga dar corpo à luta geral com situação do ensino, e dar resposta
outros movimentos sociais. Esta luta rápida e concreta para os problemas.
perpassa pela defesa de uma UNE Mas, só conseguiremos isso se
democrática, autônoma e combativa. democratizarmos a estrutura
organizativa, financeira e de
Defendemos que o Movimento Estudantil comunicação da entidade, e se
e a UNE tenham um papel protagonista fizermos com que ela tenha uma
na disputa dos rumos do Brasil, postura autônoma e protagonista
aprofundando mudanças conquistadas, frente ao governo e que possa retomar
combatendo as políticas de retrocesso a organização de amplos setores d@s
e construindo o caminho para reformas estudantes brasileir@s.
estruturais.
Por isso, gostaríamos de apresentar
Não compactuamos com as posições uma alternativa de direção para a
extremistas que, pautadas sempre pelo UNE:
governo, revelam de um lado expressam
Reconquistar a UNE!
Some-se à luta!
3. A luta das/dos estudantes no Brasil Este grupo tem como principal
passa, sem dúvida, pela UNE. Esta objetivo sua manutenção na direção
entidade tem história: teve papel de entidades, em detrimento à
central nas reivindicações estudantis realização das lutas estudantis e ao
e das disputas gerais da sociedade. diálogo com os estudantes. Para
“Se muito vale o já feito, mas vale o isto, manter a estrutura
que será”: nós da Reconquistar aUNE burocratizada e arcaica da UNE e não
temos dois desafios: 1) Arrumar nossa construir uma efetiva política de
casa, nossa UNE; 2) Recolocá-la no comunicação com os estudantes são
plano central das disputas da pressupostos para se manter no
Educação e do Brasil. poder.
Para isso, é necessário fazer com que Não entendemos que o caminho seja
a UNE volte a representar os/as romper com UNE, construindo
estudantes não só no papel, mas entidades particulares de cada
também nas disputadas do dia-a-dia, partido. Este caminho, inclusive, já
na referência de atuação, e no foi adotado por alguns setores,
símbolo de um movimento social ativo, resultando numa experiência distante
combativo e democrático. dos/das estudantes e também
centralizada e antidemocrática.
Há um tempo, não estamos conseguindo Acreditamos sim, e sem saudosismos,
cumprir essa tarefa de casa. Isto que é possível recolocar a UNE no
decorre, em muito, pela política caminho das lutas do Movimento
recuada, centralizada e Estudantil, alterando sua política e
antidemocrática do campo majoritário democratizando sua estrutura
desde 1991 (20 anos!). organizativa.
4. - Organização Colegiada e por Coordenações: substituição do presidencialismo
por uma Coordenação Geral; da Secretaria Geral pela Coordenação de
Organização; tesouraria pela Coordenação de Finanças; transformar as demais
Diretorias em Coordenações, e criar a Coordenação de Formação Política;
- Criação das Coordenações Estaduais da UNE: substituindo os ineficientes
Vice-Presidentes Estaduais;
- Criação de NTPs – Núcleos de Trabalho Permanente: de Extensão
Universitária, Cultura, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Esporte, Saúde,
Políticas Educacionais, Negros e Negras, LGBTT, Mulheres, etc. Conduzidos por
sua respectiva Coordenação e compostos por entidades estudantis, coletivos,
etc.
- Democratizar e Massificar a Comunicação da UNE:
- Criar um jornal de circulação nacional, aberto a todas as opiniões do
Movimento Estudantil; retomar o jornal-mural da UNE;- Site da UNE mais ágil,
interativo e colaborativo com o movimento; criação do boletim eletrônico;
- Divulgação das Teses no site da UNE antes dos fóruns da UNE;
- Intensificar as visitas dos membros da UNE nas universidades;
- Implantação do Conselho Editorial da UNE, já aprovado;
- Finanças da UNE:
- Transparência já! Não a centralização das finanças da UNE em uma só pessoa!
- Implantação do Conselho Fiscal da UNE, já aprovado inclusive;
- Obrigatoriedade de planejamento financeiro coletivo;
- Fim das empresas privadas na confecção da carteira da UNE e
descentralização da emissão através das entidades estudantis, mantendo o
caráter nacional, através do “Selo da UNE”;
- Que o Regimento Nacional de Carteiras se torne uma realidade;
5. No ano de 2010 vivenciamos duas grandes experiências: o término do governo
Lula com um recorde de aprovação popular e avanços conquistados para a classe
trabalhadora e a disputa polarizada entre o campo da esquerda, encabeçado
pelo PT, e o campo da direita, encabeçado pelo PSDB.
Precisamos fazer avaliações desses dois acontecimentos para projetarmos nossa
atuação no presente e consolidar nosso caminho de futuro. Assim, é preciso
reconhecer que mesmo com toda a disputa interna do governo Lula com os
setores de centro e de direita, o governo sai como o melhor de nossa história
e o que mais obteve avanços no que tange à luta d@s trabalhadores/as.
Contudo, na disputa presidencial, setores de esquerda – partidos e movimentos
sociais – deixaram claro que tais avanços não são o bastante para mudar a
condição de exploração da classe trabalhadora no país: é preciso mais. E foi
com esse sentimento que a vitória da primeira mulher Presidente da República
foi comemorada.
O novo governo se inicia então, com um impasse: continuar ou modificar a
contraditória política do governo Lula, que também se refletiu no Ensino
Superior, pois, se por um lado foram ampliados os investimentos nas
Universidades Públicas, expandindo-as e criando novas instituições, por
outro, não foram alterados seus métodos pedagógicos, estrutura de gestão e
manteve-se a hegemonia do ensino pago no país.
6. ^
Anunciado em fevereiro de 2011, o PRONATEC – Programa Nacional de Acesso à
Escola Técnica é um conjunto de medidas voltadas para oferta radical de vagas
nos sistemas público e particular de ensino técnico e profissionalizante,
previsto para iniciar no segundo semestre de 2011. Serão oferecidas 1,6
milhões de vagas na primeira etapa, através da concessão de bolsas,
financiamento estudantil e expansão da rede federal.
A UNE e UBES devem criticar veementemente a postura do governo em não
discutir a política educacional com os movimentos sociais, e neste caso,
apenas com o empresariado do ensino técnico, para então anunciar medidas e
programas, muitas vezes problemáticos.
O Projeto de Lei que institui o Pronatec será enviado ao Congresso Nacional
nos próximos dias, assim, muitas informações de que dispomos podem ser
alteradas, mas resumidamente, o que dispomos é o seguinte:
- o Pronatec envolverá o Sistema S (Senai, Sesc, Sesi, Sest, Senat), escolas
privadas de educação profissional e a Rede Federal de Educação Profissional,
Ciência e Tecnologia;
- criação de linha de crédito no BNDES de empréstimos para expansão e
modernização das escolas do Sistema S (estimada em até R$15 bilhões, através
da antecipação do repasse do salário-educação para o Sistema S e cobrança da
dívida de 3,3 bilhões que a CNI tem com o governo federal), em troca de
bolsas gratuitas para estudantes de ensino médio público, no contraturno de
suas aulas;
- o Pronatec, a exemplo do ProUni, prevê isenção fiscal para escolas técnicas
particulares que ofereçam bolsas de estudo para estudantes do ensino médio
público;
- expansão do FIES (Financiamento Estudantil) para educação técnica e para
trabalhadores que já concluíram a escola, pagos pelas empresas para
qualificar seus funcionários, a juros de 3,4% ao ano;
- vinculação do pagamento do seguro-desemprego com o estudo em curso técnico,
em especial para os reincidentes, não obrigatório e por critérios de faixa
etária e região;
- expansão das redes federal e estaduais de ensino médio profissionalizante,
bancada pelo MEC, com 81 novas unidades federais até 2012 (hoje há 354
escolas federais no país) e transferência de recursos do programa Brasil
Profissionalizado aos estados para ampliarem suas redes, criando 500 mil
matrículas (1/3 do Pronatec).
7. Hoje, mais de 53% das 1,1 milhão de matrículas no ensino técnico no Brasil
são em instituições públicas. Com a expansão do ensino técnico e tecnológico
promovido no governo Lula, uma série de demandas tem sido criadas nestas
instituições, em termos de infra-estrutura e assistência estudantil. Já no
Sistema S, encontra-se a maioria das matrículas particulares, parte
gratuitas, com 4,7 mil unidades em 3 mil cidades do país.
Com a implementação deste programa serão necessários uma ampliação radical
dos recursos para as instituições públicas, afim de garantir a qualidade
necessária, infra-estrutura e concursos públicos para professores. Mas sem
dúvida, o Pronatec representa um fortalecimento do setor privado, em grande
parte dos casos, de qualidade duvidosa, que com a expansão ensejada pode
piorar ainda mais. O MEC estuda constituir um processo de avaliação in loco
das instituições privadas, para averiguar suas condições.
É dever do governo promover a regulamentação do Sistema S, pois em muitas
unidades desrespeitam as legislações educacionais e trabalhistas, ao
contratar professores como “instrutores” ou pessoa jurídica (prestador de
serviço), impossibilitando sua sindicalização e participação nas convenções e
contratos coletivos de trabalho, reduzindo direitos e precarizando as
relações de trabalho.
Também devemos lutar pela democratização do Sistema S, que marcado pelo
modelo de gestão empresarial, exclui os trabalhadores e estudantes dos
espaços de tomada de decisões. Faz-se necessário tanto no setor público, como
privado, a ampliação dos direitos dos estudantes do ensino técnico e
tecnológico, melhor qualificação do ensino, implementação de programas de
assistência estudantil, liberdade de organização estudantil e sindical,
participação estudantil nos órgãos colegiados, dentre outros.
É tarefa do Movimento Estudantil pressionar o governo para que a expansão da
educação técnica seja prioritariamente pelo via pública, com a ampliação
maciça de investimentos públicos nas redes federal e estaduais, assim como
pela mudança de seu caráter, que deve estar articulada a uma formação
profissional mais ampla e emancipadora, de forma que os jovens não sejam
submetidos a uma formação excessivamente específica e tecnicista, direcionada
unicamente às demandas do mercado, mas sim às demandas locais de sua
comunidade.
8. No Brasil existem atualmente 46 A opção do governo Lula foi pelas
Hospitais Universitários, que são Fundações Estatais, que ao apagar das
unidades universitárias que atendem luzes de seu mandato, no dia
milhares de brasileiros gratuitamente 31/12/2010, assinou a MP 520, que cria
via SUS, além de cumprir a função uma Fundação Estatal de Direito
acadêmica de promover ensino, Privado para gerenciar todos os HUs do
pesquisa e extensão junto às país, a EBSERH-S.A. – Empresa
universidades. Infelizmente, há anos Brasileira de Serviços Hospitalares
atravessam uma grave crise, motivada S.A., que não resolve os problemas dos
principalmente pela carência de HUs, pelo contrário: os intensifica,
investimentos públicos e ausência de pois visa o lucro e regulariza o
concursos públicos, gerando uma série ilegal.
de problemas aos usuários e relações
de trabalho precarizadas, tanto os Isto foi um duro golpe aos sindicatos
servidores públicos, como aos e movimentos que combatem a
terceirizados (via Fundações “de proliferação das Fundações, conhecidos
apoio”) e aos estudantes residentes e redutos de corrupção e instrumento de
bolsistas explorados. privatização interna das universidades
(através da prestação de serviços,
Diversas “soluções” têm sido venda de pesquisas, cobrança de taxas,
apresentadas pelos governos para oferta de cursos pagos), direcionando
resolver esta situação, uma pior que o público a interesses privados.
a outra, a exemplo das Organizações Acreditávamos ter vencido a batalha
Sociais (OSs), de caráter privado, e contra o PLP 92/07 que cria as
das Fundações Estatais de Direito Fundações Estatais para gestar
Privado, públicas, mas com estrutura diversos setores públicos, incluindo
de direito privado. os HUs, mas por esta Medida Provisória
não contávamos.
9. Denunciamos assim, o caráter Há também a possibilidade de cobrança
antidemocrático da medida, baixada por consultas e procedimentos, como
via MP e não permitindo a realização já acontece hoje nos hospitais de São
de um amplo debate social, e o Paulo geridos pelas Organizações
caráter privatista da EBSERH-S.A., Sociais (Oss).
pois ataca a Autonomia Universitária,
na prática desvinculando os HUs das - Estudantes da área da saúde: um
universidades (precarizando a prejuízo imediato seria, devido a
promoção do ensino, pesquisa e falta de funcionários, um aumento da
extensão), permitindo convênios com exploração dos estudantes e
outras instituições e planos de residentes da área. Isso hoje já
saúde, contratações via CLT, ocorre e fruto disso foram duas
estabelecendo metas e critérios greves de residentes nos últimos
produtivistas, que são incompatíveis anos, que denunciavam jornadas de até
com o direito à saúde pública. 80 horas semanais. Além disso, a
Hospital Universitário não é empresa! desvinculação dificultará aos
estudantes um ótimo campo de estudo,
Principais conseqüências trazidas restringindo a construção da função
pela MP 520: acadêmica dos HUs.
- Trabalhadores do SUS: a proposta de Portanto defendemos:
contratação via CLT (regime privado)
é prejudicial por conta da - A GESTÃO PÚBLICA, DEMOCRÁTICA E
precariedade e da instabilidade que 100% SUS DOS HU'S
isso acarreta ao trabalho em saúde. - REVOGAÇÃO IMEDIATA DA MP 520 – NÃO
Longe de garantir qualidade, permite À CRIAÇÃO DA EBSERH
alta rotatividade de funcionários,
que é prejudicial ao serviço e caro - POR CONCURSOS PÚBLICOS DE VERDADE
ao serviço público, já que há todo SOB O REGIME DO ESTATUTO DO SERVIDOR
momento são necessários novos PÚBLICO
treinamentos.
- NÃO A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE
- Usuários do SUS: ao não fixar
exclusividade ao SUS, a possibilidade - PELO FINANCIAMENTO PÚBLICA DA SAÚDE
de gerar leitos privados em um
hospital público é prejudicial aos - NÃO A TERCEIRIZAÇÃO NA SAÚDE E
usuários do Sistema, já que acarreta EDUCAÇÃO
ainda mais demora nos procedimentos
que o hospital realiza. Teríamos a - QUE A UNE SE SOME A ESTA LUTA!
situação das “duas portas”: uma dos
convênios privados, onde o
atendimento é rápido e outra porta do
SUS, sucateada e demorada.
10. A construção do novo Plano Nacional instituições públicas e 40% em
de Educação (2011-2020) iniciou-se na privadas ficou reduzido no PL a
Conferência Nacional de Educação elevação da taxa bruta de matrícula
(CONAE), realizada em abril de 2010, para 50% e da taxa líquida para 33%
com o objetivo de definir as bases do (independente de ser pública ou
novo PNE e do Sistema Nacional de privada); a ausência da proposta de
Educação. Da CONAE foram deliberadas reserva de vagas de 50% nas
um conjunto de propostas avançadas universidades para estudantes
para a educação – que poderiam ter oriundos de escolas públicas,
sido mais avançadas, caso alguns respeitando a proporção de negros/as
setores do movimento de educação não e indígenas por estado; do fim dos
tivessem se omitido em participar e cursos pagos nas instituições
intervir nos rumos da CONAE –, que no públicas e a regulamentação do ensino
entanto não foram respeitadas pelo privado; dentre outras propostas
MEC no conteúdo do Projeto de Lei avançadas que foram subestimadas na
8035/2010 do novo PNE, enviado ao elaboração do PL, assim como alguns
Congresso Nacional no dia 15/12. pontos problemáticos no conteúdo do
PNE que não foram deliberados da
Dentre estas medidas em que o MEC CONAE.
retrocedeu na elaboração do PL
8035/10, podemos destacar a da Ao Movimento de Educação interessa um
destinação até 2014 de 10% do PIB PNE avançado, pois enquanto política
para educação, que ficou reduzida a de Estado, este deve colocar a
apenas 7% até 2020 (ampliação de 0,2% Educação brasileira em um novo
ao ano); a ampliação do Ensino patamar nesta década, fortalecendo e
Superior público, preferencialmente investindo radicalmente na Educação
presencial, que até 2020 deveria Pública e Gratuita em todos os níveis
possuir 60% das matrículas em e reduzindo o poder do ensino
privado.
11. Durante este ano, o PNE estará em - deve ser incrementada a expansão do
discussão no Congresso Nacional e ensino superior público presencial,
cabe ao Movimento Estudantil mediante programas de expansão
encabeçar a reorganização do Fórum democraticamente discutidos com a
Nacional em Defesa da Escola Pública comunidade universitária e com a
e construir uma grande Campanha pela sociedade em geral e com
Educação Pública nas ruas e interiorização deste nível de ensino,
universidades, pressionando o levando em consideração as reais
Congresso e combatendo o lobby do necessidades da população; fortalecer
ensino privado no seu interior, as licenciaturas presenciais;
articulando a luta social com a luta - em relação ao Ensino Superior, até
institucional. Quanto maior for a 2020 60% das matrículas devem ser em
pressão, maiores são as instituições públicas e 40% em
possibilidades de que sejamos privadas;
vitoriosos. - reserva de vagas nas universidades
de 50% para estudantes egressos de
No dia 23/3 a Câmara aprovou a escolas públicas, respeitando a
criação de uma Comissão Especial para proporção de negros/as e indígenas em
analisar o PL do PNE. Consideramos cada estado de acordo com os índices
isto negativo, pois restringe o do IBGE;
debate e a realização de audiências - estabelecer programas de apoio à
públicas, reduzindo a possibilidade permanência dos/das estudantes nas
de pressão para que se avance mais no instituições públicas, considerando-
conteúdo do Plano. Logo, devemos se que há a necessidade de provocar
pautar a ampliação do debate sobre o uma grande expansão dos cursos de
PNE e reivindicar: graduação presenciais;
- consolidar a pós-graduação em todo
- investimento de 10% do PIB em país, gerando condições de
educação até 2014; funcionamento dos programas e a
- 50% do Fundo Social do Pré-Sal para abertura de novos;
educação (retirada do veto do Lula); - garantir recursos orçamentários
- recursos públicos devem ser para que as universidades públicas
investidos apenas na educação possam definir e executar seus
pública, em todos os níveis e próprios projetos de pesquisa,
modalidades de ensino, como forma de propiciando uma efetiva autonomia de
desmercantilizar a educação; pesquisa;
- fim dos cursos pagos de pós- - a curricularização da Extensão
graduação nas instituições públicas; Universitária;
- alocar recursos financeiros - eleições para diretores e reitores
específicos para a expansão da de instituições públicas e privadas e
graduação nas instituições públicas formas colegiadas paritárias de
no período noturno; gestão;
- regulamentação do ensino privado em - gestão democrática nas instituições
todos os níveis educacionais, públicas e privadas;
limitando a participação de capital - direito a livre organização
estrangeiro na educação, retomando os sindical e estudantil;
marcos da educação como direito e não
como mercadoria, garantindo
fiscalização efetiva para evitar
abusos;
12. - política nacional de avaliação como oferta de cursos de graduação,
processo contínuo, não voltada para a especialização/aperfeiçoamento e
punição, “ranqueamento” e extensão aos/às profissionais da
classificação das instituições, educação pública, em universidades
considerando não apenas o desempenho, também públicas, como direito dos/das
mas estrutura, relação profissionais da educação;
professor/estudante, gestão - obrigatoriedade imediata de
democrática escolar, participação do realização de concursos públicos,
corpo discente na vida escolar, como forma de ingresso, para todos
carreira e salário dos trabalhadores, os/as profissionais da educação;
levando em conta a avaliação externa - reconhecimento, respeito e
e a auto-avaliação, com caráter valorização das diversidades;
diagnóstico, visando a superação de - combate a todo e qualquer tipo de
dificuldades através de políticas racismo, preconceito, discriminação e
públicas; intolerância como eixos orientadores
- erradicar o analfabetismo e da ação, das práticas pedagógicas,
universalizar a educação básica; dos projetos político-pedagógicos e
- assegurar o cumprimento do Piso dos planos de desenvolvimento
Salarial Nacional com plano de institucional da educação pública e
carreira, no setor público, com privada, em articulação com os
ampliação de seus direitos; movimentos sociais;
- valorização dos trabalhadores em - apoio da Capes e CNPq à criação de
educação, formação inicial e linhas de pesquisa nos cursos de pós-
continuada, carreira, salário e graduação do Brasil que visem ao
condições de trabalho; estudo da diversidade étnico-racial,
- política nacional de formação ambiental, do campo, de gênero, de
dos/das profissionais da educação: orientação sexual e de pessoas com
necessidades educativas especiais;
13. A Educação Construindo uma Nova Sociedade
A que(m) serve a Universidade? A quem se destina o conhecimento produzido
nelas? Quem a estas tem acesso? Que papel cumpre diante dos grandes desafios
e demandas da sociedade?
A Educação não pode ser considerada “algo neutro” ou um ente isolado da
sociedade. Ela é um importante instrumento de reprodução da desigual
sociedade em que vivemos, transmitindo a ideologia dominante, reproduzindo a
força de trabalho, qualificando os quadros dirigentes e formando consciências
em relações pedagógicas que visam à ocultação da realidade. No entanto,
apesar dos sistemas de ensino terem sido concebidos para reproduzir a ordem
social vigente, seu processo de constituição é contraditório e permite a
abertura de brechas para disputas por alternativas educacionais diferentes e
emancipadoras, disputa esta diretamente ligada a disputa mais geral de
hegemonia na sociedade.
Cabe ao Movimento Estudantil, aliado aos demais movimentos sociais,
aprofundar a luta por uma educação contra-hegemônica e libertadora, que
caminhe na contramão da lógica do capitalismo. Uma educação que vise a
elevação da consciência política através da inserção crítica na realidade,
ferramenta de libertação em que o processo de aprendizagem se torne
consciente e não alienado.
Defendemos a Educação como um direito universal, um bem público que não
pode se constituir em um privilégio de uma minoria e deve ser garantido pelo
Estado. Porém, a realidade é que o Ensino Superior no Brasil ainda é restrito
a apenas uma pequena parcela dos jovens: 14% na faixa entre 18-24 anos, sendo
que apenas ¼ estudam em instituições públicas.
Além disto, nossas instituições ainda são marcadas pelo modelo herdado
da Ditadura Militar e pela onda neoliberal que mercantilizou o ensino,
heranças estas que não foram superadas pelo governo Lula.
A tarefa central do ME é defender um Projeto de Universidade que agregue
nossas bandeiras históricas, articuladas aos atuais desafios do país, como: a
ampliação do investimento público em educação; democratização do acesso e
permanência; combate a mercantilização da educação e a privatização das
pesquisas; gestão democrática e paritária; e a revolução pedagógica.
14. O Projeto de Reforma Universitária do Defendemos a Integralidade entre
Movimento Estudantil deve ir além das Ensino, Pesquisa e Extensão, de forma
melhorias físicas nas instituições, a que através da curricularização da
abarcando uma profunda mudança na Extensão Universitária o centro do
forma como o conhecimento é produzido processo de ensino-aprendizagem não
e disseminado. seja mais a sala de aula ou o
laboratório, mas sim o contato direto
Hoje, nosso ensino é muito com a realidade social e em constante
fragmentado e distanciado da diálogo com a população, discutindo
realidade concreta. A Universidade suas demandas e alternativas
tradicional tem promovido concretas para superá-las,
praticamente apenas o Ensino, em concebendo-a como sujeito e não como
menor grau Pesquisa, e em menor grau simples objeto de pesquisa.
ainda, Extensão. Este desenvolvimento
fragmentado de suas funções tem O princípio pedagógico central da
implicado em um empobrecimento da Formação Integral é a práxis, pois a
vida universitária e da educação como prática é a fonte fundamental da
um todo, longe dos problemas da reflexão teórica, possibilitando
sociedade e sem cumprir uma Função novos olhares sobre a prática, em um
Social. processo de retroalimentação prática-
teoria-prática..., potencializando o
vínculo Universidade-Sociedade sob
uma perspectiva dialógica,
bidirecional, crítica e emancipadora.
15. A Universidade tem o papel primordial de contribuir a partir do Ensino, da
Pesquisa e da Extensão para a formação de individuos, bem como da sociedade
como um todo. Diversas são as temáticas da sociedade que passam por essa
formação a partir deste tripé da universidade. Nesse mesmo sentido é preciso
que as questões referentes a Diversidade Sexual e a realidade de pessoas
LGBT passem a ser tratados como temas relevantes para a construção de uma
universidade e, por consequência, de uma sociedade cada vez mais justa e
democrática.
Hoje, especialmente a partir dos Governos Lula, vemos pela primeira vez o
Estado brasileiro preparado para elaborar, coordenar e executar políticas
LGBT no Brasil. Desde o Programa Brasil Sem Homofobia lançado em 2004, até a
I Conferência Nacional LGBT realizada em 2008, bem como a criação da
Coordenação-Geral LGBT, do lançamento do Plano Nacional de Políticas LGBT e
dos decreto por reconhecimento do uso do nome social em Ministérios do
Governo Federal nos anos de 2009 e 2010 e, mais recente, o Conselho Nacional
LGBT (lançado em 2011), as pessoas LGBT passaram a ter mais espaços de
diálogo permanente para construção de políticas públicas que promovam ações
de combate a violência, a falta de direitos e de acesso a espaços no nosso
país.
Sabemos que estes foram os primeiros passos dados, mas muito ainda é preciso
ser feito e cobrado para avançar nessas transformações da Educação e da
sociedade para que de fato inclua de forma digna pessoas LGBT. É preciso
vencer de forma urgente a discriminação em todos os espaços educacionais e
garantir que todas e todos tenham em pé de igualdade direito a acesso e
permanência para estudar e construir suas vidas.
O Congresso da UNE de 2005 aprovou e criou a Diretoria LGBT da entidade. Tal
diretoria não surgiu como algo dado, mas fruto da intensa luta e da
organização de universitários LGBT em torno do Movimento de Diversidade
Sexual, e, mais especialmente, a partir do ENUDS (Encontro Nacional
Universitário sobre Diversidade Sexual).
Ao longo da gestão a frente da 1ª Diretoria LGBT da UNE (2009, 2010), nós
militantes da Reconquistar a UNE nos mantivemos ativamente presentes na
construção da cidadaniaLGBT e levando a bandeira da Diversidade Sexual a
diversos espaços e universidades.
16. Participamos da organização de ameaças contra estudantes gays na
inúmeras atividades relativas a residência universitária; na UFBA,
pautas do Movimento de Diversidade cartazes homofóbicos sendo pregados
Sexual como os Universidades Fora do fomentando o "extermínio" e a
Armário, na UFBA (da sua terceira e violência contra lésbicas, gays e
quarta edição), da UFSM (em sua travestis. Na UFV, uma bandeira do
primeira edição), UFPR (em sua arco-iris foi queimada durante uma
primeira edição), UnB (em sua manifestação e mais recentemente, a
primeira edição), lutando com as e os partir de uma homofobia cordial, foram
estudantes por uma Universidade cada divulgadas tentando ridicularizar o
vez mais fora do armário e grupo de diversidade sexual de lá.
radicalmente contra a violência
homofobica, lesbofobica e É preciso que no próximo período a UNE
transfobica. a partir de seu peso institucional,
político e social nos rumos da
Nos últimos tempos assistimos a mais Educação e da democracia do país,
casos graves de homofobia dentro das articule o movimento estudantil para
Universidades, o que demonstra que que promova uma grande e intensa
não basta aprovar uma política de ter campanha pela inclusão de pessoas
pastas LGBT nas entidades da UNE sem trans e de combate a discriminação por
que seja insistentemente fomentado o orientação sexual e identidade de
debate a cerca dos riscos de uma gênero dentro dos espaços educacionais
educação homofóbica e portanto no nosso país.
violenta.
Para colaborar ainda mais com esta
Na USP tivemos casos de agressões a luta, nós da Reconquistar a UNE
estudantes homossexuais em festas acreditamos ser fundamental auxiliar
estudantis e desqualificações em no avanço de uma política pela livre
folhetos de Cas;na UFRRJ, casos de orientação sexual e identidade de
constrangimentos e gênero e em defesa da diversidade
sexual nas universidades, por isso
propomos:
17. Realizar o I Encontro de Estudantes LGBT da UNE;
Construir, a partir do Encontro LGBT da UNE, uma ampla campanha nacional do
Universidade Sem Homofobia, Lesbofobia e Transfobia – pelo fim da violência
homofóbica/lesbofóbica/transfóbica na Educação! como uma campanha da UNE a ser
tocada a partir dos CAs, DAs, DCEs e UEEs nas diversas universidades
brasileiras;
Construir junto aos Grupos e Coletivos Universitários os Universidades Fora do
Armário como ciclos de seminários e atividades de promoção da formação das e
dos estudantes a cerca da cidadania LGBT e das questões relativas a
diversidade sexual;Apoiar e fomentar a participação das e dos estudantes a
partir dos DAs, CAs, DCEs e UEEs, na construção da II Marcha Nacional LGBT –
covocada para 18 de Maio de 2011;
Apoiar e participar do IX ENUDS, em 2011, na UFBA, a partir das entidades de
base e gerais, bem como da Diretoria LGBT da UNE;
Ampliar a aliança com as entidades nacionais do movimento LGBT como ABGLT,
ANTRA, ABL, Rede Afro LGBT, LBL, E-Jovem, a fim de manter um canal de diálogo
permanente entre o movimento estudantil e o movimento LGBT e suas pautas.
A Reconquistar a UNE acredita que a partir da luta contra a homofobia, podemos
fazer com que as e os estudantes ajudem a sociedade brasileira a dar mais
passos no avanço e na consolidação de nossa democracia, papel que sempre
desempenhou a União Nacional dos Estudantes na História e que não poderá ser
perdida jamais. Por isso, convidamos todas e todos a Reconquistar a UNE para a
luta e para as e os estudantes!
18. Muito avançamos, desde a revolução apenas 30% possui carteira assinada
sexual aos dias de hoje. Somos e, mesmo com maior escolaridade,
arquitetas, domésticas, urbanistas, ganham 70% do que ganham os homens.
operárias, engenheiras, trabalhadoras Do ponto de vista do direito à saúde,
rurais, presidentas... Nos libertamos ainda não temos a satisfação plena de
cada vez mais do espaço privado do nossas necessidades sem a legalização
lar e ganhamos espaços no mercado de do aborto.
trabalho, nos parlamentos, nas
universidades. A emancipação das Mesmo a maioria das mulheres ainda
mulheres está se consolidado ao longo estando fora do ensino superior,
das décadas como uma mola propulsora somos cerca de 55% das ocupantes das
que ajuda toda a sociedade a avançar vagas. Durante o período em que
ao contribuir para que ela se torne estamos na universidade, muitas vezes
mais igualitária. somos obrigadas a abandonar ou
atrasar os estudos para cuidar de
Entretanto, mesmo com as conquistas filhos. Isso se agrava quando se
alcançadas, as desigualdades de observam as pós-graduações, onde o
gênero são um desafio que marca gargalo é ainda mais apertado. Todo
nossas vidas e a depender da este quadro piora ao se observar as
disposição do conjunto da sociedade condições das mulheres negras, que
na superação deste quadro, ainda são as mais atingidas pelas
marcará a vida de nossas filhas e desigualdades sociais no Brasil.
netas.
Ainda temos muito a avançar na busca
As mulheres ainda são grandes vítimas pela emancipação das mulheres na
de violência no Brasil e são sociedade brasileira. E o papel do
recordistas entre os mais pobres. Movimento Estudantil é estar atento e
ser protagonista junto com as
Isso se explica pela inserção mulheres neste processo.
precária da mulher no mercado de
trabalho:
19. É tarefa da União Nacional dos Estudantes construir as lutas necessárias para
a consolidação de cada vez mais políticas públicas para as mulheres e pela
ampliação do seu empoderamento. Precisamos lutar para que mais mulheres
ocupem os espaços de poder na sociedade o que é condição para a sua
transformação. Para isso, é necessário que a UNE:
- Lute pela inclusão da transversalidade de gênero e de raça em todos os
currículos
- Combata todo e qualquer tipo de violência contra as mulheres
- Realize discussões pró legalização do aborto nas Universidades e lance
campanhas
- Que as Universidades tenham observatórios de combate ao
machismo/racismo/homofobia
- Lute por mais creches nas Universidades
- Apóie e reivindique políticas de transferência de renda e políticas
públicas que incentivem a ocupação de novos espaços profissionais pelas
mulheres
- Coloque no seu estatuto a paridade obrigatória na ocupação dos cargos da
executiva da UNE
20. Discutir a legalização das drogas é É fundamental também potencializar as
fundamental. Muitos militantes e iniciativas nas universidades,
pesquisadores consideram “questão de defendendo a urgência do tema das
bom senso”. O fato é que já é hora do drogas ser pautado a partir da saúde
movimento estudantil encarar com pública, sem marginalizar os
seriedade essa pauta, que não diz usuários, em acordo com os princípios
respeito apenas ao uso recreativo, da informação para a redução de
feito historicamente pelas danos.
sociedades, mas também ao direito a
liberdade religiosa e principalmente Hoje, o ensino superior brasileiro,
ao modelo de segurança pública, que reproduz preconceitos que tem na
através do argumento do tráfico, mídia o seu farol. Quantos
criminaliza a junventude e a pobreza. educadores, psicólogos, médicos,
farmacêuticos formados nessas
As universidades brasileiras possuem universidades criminalizam os
grandes contribuições acerca do tema. usuários em suas áreas de trabalho,
Grupos de pesquisa e de extensão, seja escola, SUS ou CAPS? Como
além de diversos coletivos estudantis construir uma sociedade mais justa e
e blogs - como o GanjaLivre - igualitária se a polícia tem em lei o
produzem hoje argumentos importantes argumento da discriminação?
na desmistificação das drogas
ilícitas, enquanto na mídia ainda Será que a legalização não permitiria
imperam a ignorância a propaganda de maior acesso a informação para que o
drogas lícitas, extremamente danosas próprio Estado soubesse tratar os
a nossa sociedade. usuários de crack, por exemplo? Será
que no formato atual de proibição o
A nossa defesa é que a UNE leve essa acesso as drogas não é facilitado?
discussão para toda a sociedade,
criando um fórum nacional de Por isso, nós, estudantes organizados
coletivos universitários, formulando na tese reconquistar a une,
uma opinião nacional consistente e reafirmamos: não é o consumo, mas a
levando-a ao poder público. ignorância que alimenta o tráfico
ilegal de drogas. Informe-se e lute
você também pela legalização das
drogas!
21. Na última década, uma série de O ataque ao sistema de acesso, como
instituições de ensino superior no as cotas ou a bonificação, impediu as
Brasil incorporou medidas instituições e limitou os movimentos
afirmativas. Essas políticas sociais de aprofundarem um conjunto
representaram em grande medida, a de modificações que deveriam
adesão dessas instituições a constituir estratégias afirmativas
reivindicações dos movimentos para as universidades. Além disso, a
sociais, que desde pelo menos três confusão causada em torno da
décadas buscavam intervir no acesso sobreposição dos conceitos de raça e
ao ensino superior, como forma de classe limitou o alcance das
equilibrar as gritantes desigualdades políticas afirmativas como estratégia
sócio-raciais no país. Hoje as ações de modificação de um quadro de
afirmativas são uma realidade na desigualdades que não são
maioria das grandes universidades conjunturais, mas constituintes da
públicas e privadas no país, mas o história brasileira, e que formam de
seu real significado, sua fato, barreiras raciais à
aplicabilidade e suas conseqüências participação de um conjunto da
ainda são pouco exploradas, e alguns população na economia, na cultura, na
mecanismos precisam ser aprofundados política, no Estado.
para construir de fato uma
universidade que incorpore a A universidade deve investir na
diversidade e atenda de forma plena preparação de ingressantes, através
as demandas trazidas por um novo do diálogo com as instituições de
conjunto de estudantes que ingressam. ensino médio e fundamental,
promovendo a extensão escolar e a
A onda conservadora que buscou formação continuada de profissionais
impedir o avanço das políticas da educação, contribuir para a
afirmativas para a educação no Brasil formulação de materiais didáticos que
teve pelo menos dois efeitos. permitam a inclusão de um outro
conjunto de conhecimentos, buscado
pela aprovação de medidas como a
incluem o ensino de história da
áfrica e cultura afro-brasileira e
indígena e permitir a democratização
de seus aparelhos de ensino para a
comunidade não universitária.
22. Os sistemas de acesso que prevêem cotas devem corresponder ao conjunto
populacional onde a instituição está inserida, constituindo assim uma
democratização material de direitos em consonância com as barreiras raciais
implicadas em cada contexto.
A principal pauta do movimento estudantil para garantir o avanço das
políticas afirmativas no Brasil hoje tem sido a permanência. Investir na
assistência estudantil e incorporar medidas afirmativas a seus programas
permitirá ao conjunto de estudantes oriundos das camadas populares, negras e
negros, egressos das ações afirmativas, permanecer na universidade e
incentivar transformações cada vez mais eficazes nessas instituições no
sentido da sua democratização.
Devemos ainda investir no avanço de políticas afirmativas na pós-graduação,
que permita a democratização do acesso a bolsas e permita cada vez mais o
retorno a carreira docente e a participação nas atividades de pesquisa.
A nova cara que a universidade vem tomando reflete também numa nova cara para
o movimento estudantil. As entidades estudantis que sempre mantiveram uma
hegemonia branca e masculina deverão agora ser pressionadas por um conjunto
de novos atores e atrizes políticas que ingressam no movimento e devem
incorporar também outros mecanismos de atuação que possibilitem uma nova
postura no combate às desigualdades sócio-raciais dentro das instituições de
ensino.
Este ano a União Nacional dos Estudantes estará construindo o seu terceiro
Encontro de Estudantes Negras e Negros e Cotistas na cidade de Salvador,
Bahia. O movimento estudantil foi parte do avanço das políticas afirmativas
nas universidades brasileiras, ao intervir em conjunto com o movimento social
negro e outros setores na elaboração dessas políticas. Agora deve ser também
motor de um salto qualitativo nas ações afirmativas no ensino superior
incorporando as novas demandas, combatendo o retorno conservador e
contribuindo para a construção de uma universidade mais democrática e
popular.
23. Pernambuco Bárbara Hora- Pós Gestão Empresarial -
Pitágoras Campus Guarapari
Patrick Campos Araújo - Direito -
Faculdade 2 de Julho - Dir. Movimentos Dihego Mardegan - Radio e TV- FAESA
Sociais da UEP
Distrito Federal
Divonaldo Barbosa - Ciências Sociais -
UFRPE - Secretário Geral da UEP Ariely de Castro Silva - Serviço Social-
UCB- Coordenadora de Relações Estudantis -
Ivan Malheiros - Ciências Biológicas - CASS-UCB
UFRPE
José Pedro Brito - Direito- UCB-
Erick Julian de Farias - Medicina Coordenador- CADIR-UCB
Veterinária - UNIVASF
Fábio Nomenny - Direito- UCB. Coordenador-
Bárbara Oliveira - Medicina Veterinária - CADIR-UCB
UNIVASF
Jonatas Moreth - estudante de S. Social -
Djuylyo Davyd Ribeiro - Engenharia Civil - UnB
UNIVASF
Gilsileide Piauilino - Estudante de S.
Thiago Paraiba - História - UPE Nazaré da Social - UnB
Mata
Sílvia Rodrigues - estudante de S. Social
Michel Chaves - História - UPE Nazaré da - UnB
Mata
Bruno Elias - Estudante de S. Social - UnB
Joselania Souza - Letras Inglês -
Presidente C.A. - UPE Petrolina Daniel Garcia - estudante de Gestao de
Políticas Públicas
Atila Leal - História - Presidente D.A. -
UPE Petrolina Yuri Soares - estudante de História - UnB
Fábio Ronne - Letras Português - UPE Florentino Junior - Estudante de Saude
Petrolina Coletiva
José Bezerra Netto - Direito - FACESF Tiago Barbosa - Estudante de Pedagogia
Nayane Ribeiro - Turismo - FACAPE
Santa Catarina
Victor George - Direito - FACAPE
Pedro Victor da Silva Prudêncio -
Presidente do DCE - Unesc
Paraná
Israel de Souza Silva - Vice-presidente
André Gabardo - Agronomia UFPR - FEAB DCE – Unesc
Bruno Krevoruczka "Kreva" - Agronomia Lucas Matias da Silva - Centro Acadêmico
UFPR- FEAB de Direito - Unesc
Felipe "Cabelo" - Agronomia UFPR- FEAB Ananda Figueiredo Rocha - Centro Acadêmico
de Pisicologia - Unesc
Espírito Santo
Pedro Herique Giassi - Centro Acadêmico de
Alexandre Tartaglia Reis Cividanes da Hora Engenharia Ambiental - Unesc
- Letras InglÊs- UFES
Tania da Luz Alves - Centro Acadêmico de
Allan Fantinato Silva- Administração - Artes Visuais - Unesc
Pitágoras Campus Guarapari
Raffaeli Saibro CA de Biologia da UNESc/
Renan Fantinato Silva- Eng. Mecânica - Secretário Estadual da Juventude do PT de
UFES SC.
24. Pará Minas Gerais
Gleidson Alves Pantoja - Serviço Social - Ronaldo (Barrão) - Presidente do DCE PUC
UFPA Betim
Claudia Gisele Teles Paiva - Letras (Lic) Thiaguin – Zootecnia - UFLA
L. Port. - UFPA
Villela - Filosofia - membro do DCE da
Lenilson Lopes Cardoso - Letras (Lic) L. UFLA
Port. - UFPA
Thales - Engenharia Florestal - membro do
Jorge Albert Lennon da Silva Braga/ Eng. DCE da UFLA
Química - UFPA
Camila – geografia - Coordenadora Geral do
Pericles Crisiron Pontes - Eng. Química - DCE-UFV
UFPA
Gabriel (Macaúba) – Agronomia -
Camila Lira Aragão - Serviço Social - UFPA Coordenador Geral do DCE-UFV
Laís Souza da Cunha - Serviço Social - Marina – Direito - Coordenadora Geral do
UFPA DCE-UFV
Mayra Ferreira Ramos - Serviço Social - Ezequiel - Coordenador Geral do DCE-UFV
UFPA
Luíza - DCE-UFV, MMM e Primavera nos
Darlene Branches Ferreira - Serviço Social Dentes
- UFPA
Thais – Comunicação Social, Primavera nos
Cleyziane Cruz Lobato - Serviço Social - Dentes e MMM
UFPA
Gabriela Gasparotto – Dança - DCE-UFV
Danielle do Socorro Mescouto Brito/ Lic.
Plena em Dança - UFPA Paola Castro – Educação Infantil - DCE-
UFV
Graciane Almeida da Cunha - Pedagogia -
UFPA Johari – Engenharia Mecânica - DCE-UFV
Daniely Santa Brigida Neves - Pedagogia - Melissa – Ciências Sociais - DCE-UFV
UFPA
Andrey – Ciências Sociais DCE-UFV
Vânia da Silva Lima - Pedagogia - UFPA
Andrea – Economia Doméstica - DCE - UFV
Analeia da Conceição - Geografia
(Bach/Lic.) - UFPA Vinicius Fuzeti- Geografia - UFV
Claudio Cristian Teles Paiva - Ciências Bruno – Economia – 1° Diretor de Políticas
Sociais - UFPA Educacionais da UEE-MG
Thalita Neri Cardoso Coelho - Ciências Guilherme Guimarães – Direito UFV –
Sociais - UFPA Diretor de Movimentos Sociais UEE-MG
Lethicia – Direito – ESUV - MMM
Edson Rogério Nascimento Cruz - Ciências
Sociais - UFPA Sergipe
Jessica Cristina dos Santos Rodrigues - Yanaiá Tainã de Oliveira Rolemberg -
Administração - FAP Cêntro Acadêmico de Biologia da UNIT
Rodrigo Machado Carvalho - Arquitetura e
Marcilene Lobato da Silva Pedagogia - UVA Urbanismo - UFS (Laranjeiras)
Marinaldo Lobato da Silva Biologia (Lic) -
UVA
25. Thiago dos Santos Souza - Cêntro Acadêmico Maria Aparecida Tereza Silva Apinajé;
de Física - UFS (Itabaiana) Direito; UFT; Palmas
Wrunsk Uchôa - Direito- UNIT Mayara Miranda; Biologia; UFT; Porto
Nacional
Camila Pereira de Araújo - Ciências
Sociais - UFS (São Cristóvão) Nayara Barbosa ; Comunicação Social;
ULBRA; Palmas
Carlos Magno Leite - Direito - UFS (São
Cristóvão) Nélio Carneiro Silva; Administração; UFT;
Palmas
Erica Fernanda Nunes de Santana - Gestão
Financeira de Empresas -UNIP Odonel Pereira dos Santos Júnior;
Farmácia; ULBRA; Palmas
Tocantins
Rannyela Pereira Araújo; Educação Física;
Dyego Santos Morais; Ciência da ULBRA; Palmas
Computação; UFT; Palmas
Thiago Maciel Nunes ; Ciências Contábeis;
Edcarlos Ferreira de Almeida ; Pedagogia; IEPO/OBJETIVO; Palmas
FAEL; Palmas
Vanicleisson Dias Carajá Amorim; Ciências
Édima Pereira Xavier; Direito; UFT; Palmas Contábeis; UFT; Palmas
Flávio Barbosa de Albernaz; História; UFT; Vinícius Barbosa Albernaz; Presidente CA
Porto Nacional Engenharia de Alimentos; UFT; Palmas
Gabriel Marques de Sousa; Filosofia; UFT; Goiás
Palmas
Erisvaldo Rodrigues de Souza – Direito,
Hamilton Rodrigues de Araujo; Serviço turma do Pronera, MST;
Social; UNITINS; Palmas
Sebastião Herculino – Direito, turma do
Henrique Barbosa Brito; Geografia; UFT; Pronera
Porto Nacional
Luana guimarães rodrigues - c.a de
Hiago Pereira Araújo; Rede de biologia ueg cidade de morrinhos
Computadores; IEPO/OBJETIVO; Palmas
Flávio batista nascimento - c.a de
Iranilto Sales ; Direito; UFT; Palmas geografia ufg campusii goiânia
Jaques Oliveira da Silva; Ciências
Contábeis ; UFT; Palmas Jefferson acevedo- d.a unucseh jundiaí ueg
anápolis
João Pedro Aguiar MAcêdo; C.A Engenharia
de Alimentos; UFT; Palmas Jacqueline arantes rodrigues soares-
ciências sociais ufg campus ii goiânia
Joevane Pereira de Brito; Farmácia; ULBRA;
Palmas Carlito dias rocha- ciências sociais ufg
campus ii goiânia
Josimeire Pereira de Brito; Enfermagem;
Fapal/OBJETIVO; Palmas Rárea géssica porto araújo- ciências
sociais ufg campus ii goiânia
Kárita Coelho Noleto; Serviço Social; UFT;
Miracema
Klaus René Trein; Direito; UFT; Palmas
Marcelo Victor Costa dos Santos; Sistemas
para Internet ; IFTO; Palmas
26. João Felipe Silva Fleming- Engenharia De Felipe de Sousa Gonçalves - Mestrando em
Produção Faculdade Universo Geografia/Escola de Gestão e Cidadania de
Canoas; UFRGS
Rio Grande do Norte
Rodrigo Henrique Costa Schley - Ciências
Marcos Antonio Dantas Gomes - Gestão de Econômicas – UFRGS - Secretário de
Políticas Públicas - UFRN - Conselheiro da Juventude da CUT-RS;
Residência Universiária Campus II
Alessandra Lopes – Veterinária, DAMVET,
Dennys Lucas Xavier - Ciências Sociais - UFSM, Coordenação Nacional Executiva
UFRN nacional dos estudantes de Veterinária;
Luiz Gomes da Silva Filho - Coordenador Alex Barcelos Monaiar – Psicologia, DAPSI,
Geral do DCE-UFRN UFSM;
Pedro Feitoza - Coordenador de Assuntos Ananda de Carvalho – Mestrado Geografia,
Institucionais do DCE-UFRN UFSM;
Armenio da Costa Britto Neto - Ciências Anderson Machado dos Santos – Mestrado
Econômicas - UFRN Geo, UFSM, Coordenação CEU III;
Adler Sidney Barros dos Santos Correia - Anderson da Silveira VALAU – Agronomia,
CA de Gestão de Políticas Públicas UFRN DAON, UFSM, FEAB;
David Soares de Souza - Pós-Graduação em André Camargo Volpato – Agronomia, UFSM,
Ciências Sociais da UFRN FEAB;
Rafaela Storch Xavier - CA de Serviço Alberto Evangelho Pinheiro “Betinho” –
Social UNP Agronomia, UFSM, FEAB;
Rio Grande do Sul Cleber Monticelli Petró – Especialização
História UFSM;
Elisa – Direito (ProUni); Anhangüera
Passo Fundo Diego Pitirini – Agronomia, Coordenador
DCE-UFSM, FEAB, UEE-Livre;
Igor Vargas Paes; Luiz – Administração;
FACENSA Eduardo Flech – Economia, Coordenador DCE-
UFSM;
Rubem Brasil – Direito, DA FAMES;
Elisângela Lopes – Engenharia Florestal,
Flademir Cardoso – História; FEEVALE UFSM, Coord. Regional ABEEF;
Vinícios de Sá - Tecnologia em Alimentos, Franciele Savian Batistella – Enfermagem,
IFF campus Santo Augusto; UFSM, DAENF;
Tabata Silveira – Direito PUC-RS Geisi Graziane Goularte Antonello –
Arquivologia, UFSM, DACAR;
Paulo Amaro Ferreira - História, DCE-UCS;
Giane Lara – Especialização Educação
Taciane Laís da Silva; UERGS Ambiental, UFSM, Canoagem;
Julinho – História; UFPEL Graziela S. Motta – Ciências Sociais UFSM;
Juliana – Filosofia; UFPEL Inajara Mello – Tecnólogo em Gestão
Ambiental, DAEGA, UFSM campus UDESSM,
Rafinha – Design; UFPEL Silveira Martins;
Bernardo de Carli – História; UFRGS Jaciele C.Sell – Mestrado Geo, UFSM,;
Daniel Damiani – Mestrado Ciências José Antônio Louzada – Agronomia, UFSM,
Sociais; UFRGS DAON, FEAB;
27. José Luis Zasso – Jornalismo, DCE-UFSM; Vinicius P. Dalbianco – Especialização
Residência Agrária, Mestrado Extensão
Lairton Bueno Martins- Enfermagem, DAENF, Rural, UFSM;
DCE UFSM,, campus CESNORS, Palmeira das
Missões; Vitor Hugo dos Reis Costa – Mestrado
Filosofia, UFSM;
Leonardo da Silva Soares – Enfermagem,
DAEnf, DCE-UFSM; Rodrigo “Café” Carlos Engler – Sociologia
EaD, UNIJUÍ;
Lotário de Souza – Enfermagem, DAEnf, DCE-
UFSM; Alexandre Arns Gonçalves – Relações
Internacionais, UNIPAMPA, Santana do
Luis Henrique Carvalho Rosa - Ciência da Livramento;
Computação, UFSM, AFRONTA - Coletivo de
Estudantes AFRO da UFSM; Mago” – Gestão Ambiental, UNISC;
Macarena Rodrigues – Especialização Rosana Rosa da Silva – Gestão Ambiental,
Residência Agrária UFSM; UNISINOS, DAGAM;
Marcelo Artur Rauber - Engenharia Juliano de Sá - Gestão Ambiental,
Florestal, UFSM, DAEF, CR Araucária-ABEEF; UNOPAR,Pólo de Canoas;
Márcia C. Rambo – Pedagogia, Coordenadora Bruno Sauniere– Letras-Música, UPF.
Diretoria da CEU II, DCE-UFSM;
Ingra Costa e Silva – Jornalismo, UPF,
Marco Aurélio Costa - Ciências Sociais, Coletivo Nada Será Como Antes;
DCE-UFSM;
São Paulo
Marcos Machado Paulo - Educação Especial
Noturno, UFSM, DACE; Anderson Lopes Menezes, FDSBC
Marilse B. Losekann – Mestrado Geo, UFSM; Juliana Rocha; FDSBC
Mairo Trentin Piovesan – Agronomia, UFSM, Rodrigo César - Filosofia – Unifesp
FEAB, campus CESNORS, Frederico
Westphalen; Wiliam Souza Brito Enfermagem – Unibam
Milene Barazzutti - Física Lic, UFSM; Wiliam Queiroz da Silva – Processos
Gerenciais – FMC
Najla Carolina da Silva – Direito diurno,
UFSM, AFRONTA; Demétrio césar xavier - administração -
fac sumaré
Nayra Grazielle da Silva - Agronomia,
UFSM, AFRONTA; Mayara calazans - administração - fac
sumaré
Ntidandara da Silva Gomes - Ciência da
Computação, UFSM, AFRONTA; Maitê calazans - administração - fac
sumaré
Pedro Sergio da Silveira – História, 1º
Diretor de Movimentos Sociais da UNE, DCE- Bianca sayuri ribeiro furuga -
UFSM; administração - fac sumaré
Pedro Veloso – Ciências Sociais; Suelen Everton pereira medeiros - univesidade são
Aires Gonçalves - Ciências Sociais, MNLM, judas - ciencias economicas
DCE-UFSM, AFRONTA;
Rafaela dos santos virginio - fac anchieta
Thani da Silva Prunzel – Técnico em - enfermagem
Informática, UFSM;
Vinicius Luge – Mestrado Educação, Iara cautalicio osko - uniban - gestão em
SINPROSM, UFSM; rh
28. Priscila nascimento - gestão em processos Sandro de Oliveira Ferreira ; Adm; UNOPAR
gerenciais fatef/fundetec - Irecê
Jefersom dos santos - financas - unip Flailton Rodrigues dos Santos ; Adm;
vergueiro UNOPAR - Bom Jesus
Suelem mayme macedo enokida - fflch/usp - Danilo Vieira; Adm; UNEB - Bom Jesus
geografia
Lília Paula de Souza Santas ; Odonto; UESB
Jaqueline santo de souza - administração - -Jequie
fac sumaré
Gerson Gusmão Costa Junior ; Psicologia;
Fernanda rocha da cruz - administração - FAT – Feira
fac eniac
Igor Terra Vieira ; Medicina; Bahiana
Bahia
Igor Sena ; Pedagogia; FSBA
Marcelo Tuk – História - DCE UFBA
Thiago Freire André Gomes ; Computação;
Rinaldo Rossi – Geografia DCE UFBA UFBA
Maria Santana – CISO DCE -UFBA Filipe ; Oceanografia; UFBA
Rafael Pedral – História DCE -UFBA Pedro ; Música; UFBA
Manu História UFBA Antonio Marcio ; Biologia; UFBA
Dani França – Teatro UFBA Rebeca Benevides ; História; UFBA
Rowenna Brito – Geografia UFBA Arlon Silva Viegas ; Eng Ambiental; UFBA
Dudu – História UFBA – 1 vice presidente Charles Gean da Cruz Oliveira ; História;
da UEB, UNEB - Itaberaba
Yuri Brito – CISO UFBA Vinícius Alves; Gênero e Diversidade; -
UFBA
Freitas – CISO UFBA
Flávio ; História; UNIJORGE
Michele Sodré – História UFBA
Dani ; Fonoaudiologia; UFBA
Luana – História UCSAL
Juliano Falcão – Engenharia de Produção
Igor Alves Araujo – Presidente do CA de UFBA
Design de Moda
Samuel Branco – Doutorando em genética
Vinicius Queiros Magalhães – DA de UESC
Farmácia
Poliana Rebouças – Saúde Coletiva UFBA
Sheila Silva Dias – diretora CA de
Fonoaudiólogia Gabriel Oliveira – Produção Cultural UFBA/
Secretario Estadual da Juventude do PT -
Rosana Santos Carvalho – Presidente do CA BA
de Radiologia
Agnaldo Almeida - Jornalismo (UNIJORGE) -
Cosme de Souza dos Santos – Presidente CA Rede Nacional de Negras e Negros LGBT
Gestão Comercial
Gleiton Guimarães - Historia (UNEB) -
Ara Brasil - diretora de gênero do DCE Grupo Livre
Rogério Martins de Carvalho ; Letras; UNEB Lorena Lima - História (UNEB) - Grupo
- Xique-Xique Livre
29. Mauricio Andrade - Pedagogia (UNEB) - Roni César. Comunicação Social/
Coletivo CORPHUS Jornalismo; Cesmac – Maceió
Rebeca Benevides - História (UFBA) - Rio de Janeiro
Coletivo Kiu!
Joao Francisco – Historia - UFRRJ
Ivan – Comunicação Social – Faculdade da
Cidade Igor - Belas Artes - UFRRJ
Alagoas Pablo - Belas Artes - UFRRJ
Rídina Motta. História, UFAL - Maceió. 1ª Elton - Ciencias Sociais – URFFJ
Diretora LGBT da UNE;
Lucas Ramos (Foguinho) – Economia – FENECO
Michenner Allan. Contabilidade UFAL - UFRRJ
Maceió.
Bruno Souza (Latino) – Zootecnia - UFRRJ
Marco Antonio. Física UFAL Arapiraca.
Vinicius Nascimento – Matematica - UFRRJ
Adriano Farias. Química. Centro Acadêmico
de Química (CAQ); UFAL- Arapiraca Rodrigo Xavier – Agronomia - UFFRJ
Alexandre Constantino. História. Centro Mara – Agronomia - UFRRJ
Acadêmico de História; UNEAL – Palmeira
dos Índios. Pâmela – Agronomia - UFRRJ
Sandro Regueira. Administração Pública; Lucas Jorge - Relações Internacionais -
UNEAL - Maceió. UFRRJ
Daniel Bonifácio. Medicina. Grupo Rodrigo Ferrerez - Economia Doméstica -
Alterando as Estruturas; UNCISAL UFRRJ
Elias Bonifácio. Medicina. Grupo Alterando Diego Santana - Engenharia Florestal -
as Estruturas UNCISAL UFRRJ
Dartagnan. Direito. C. A. Antonio Luciane Ballock – Jornalismo - UFF
Sapucaia; FITs
Amapa
Andréia Galdino. Direito; Cesmac-
Arapiraca. Silmara Morais - Química - UEAP
Ivete Medeiros. Biologia; FTC (Faculdade Kelson Rocha - Filosofia - UEAP
de Tecnologia e Ciências- EAD)
Emerson Renato - Pedagogia – UNIFAP
Débora Melo. Comunicação Social/
Jornalismo. Coletivo ENECOS –AL; Cesmac – Piauí
Maceió
Francisco Jordão Costa Silva - Presidente
Marcos André. Comunicação Social/ do DCE do CEUT - Centro de
Jornalismo. C. A. Graciliano Ramos; Cesmac Ensino Unificado de Teresina
– Maceió
Caio Fhylip de Oliveira - Presidente do CA
Railton Teixeira. Comunicação Social/ do curso de Administração do CEUT
Jornalismo. C. A. Graciliano Ramos;
Cesmac – Maceió Ben Hur Veras Paiva - Presidente do DCE do
IFPI - Teresina
Camila Guimarães. Comunicação Social/
Publicidade. C. A. Graciliano Ramos; Sergio Henrique Abreu - CA de Servilo
Cesmac – Maceió Social FAR - Faculdade Adelmar
Rosado
Barbara Bassi. Comunicação Social/ Jornalismo.
C. A. Graciliano Ramos; 305 pessoas e
Cesmac – Maceió 18 estados