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CURRÍCULO NOS ANOS INICIAIS




    Profª Ms. Simone Peres
      E-mail: simoneperes2@yahoo.com.br




                                          1
Introdução
• Ao longo da história o cuidado com as crianças
  pequenas foram entendidos como tarefas de
  responsabilidade familiar , paticularmente da
  mãe e de outras mulheres da família. Logo após o
  desmame, a criança era vista como um pequeno
  adulto e, quando atravessava o período de
  depêndencia de outros para ter atendidas suas
  necessidades físicas passava a ajudar os adultos
  nas atividades cotidianas, em que aprendia o
  básico para sua integração no meio social.

                                                 2
Introdução

• Nas classes mais privilegiadas as crianças eram vistas
  como objeto divino, misterioso, cuja transformação
  em adulto também se fazia pela direta imersão no
  ambiente doméstico. Não considerava-se a
  existência de uma identidade pessoal.




                                                       3
Introdução
   O termo francês “crechè” equivale a manjedoura,
  presépio.
 O termo “asilo nido” indica um ninho que abriga.
 “Escola Materna” foi outra      designação usada para
  referir-se ao atendimento de guarda e educação fora da
  família a crianças pequenas.
 As idéias de abandono, pobreza, culpa, favor e caridade
  impregnaram as formas precárias de atendimento a
  menores nesse período e por muito tempo permearam
  determinadas concepções acerca do que deve ser uma
  instituição que cuida da educação infantil, acentuando o
  lado negativo do atendimento fora da família.

                                                         4
Introdução
 Nos séculos XV e XVI, novos modelos educacionais
 foram     criados     como        consequência das
 transformações que acontecia em toda EUROPA.
 ( Mercantilismo , Absolutismo, Reforma, Contra-
 Reforma, Feudalismo x Capitalismo)
O desenvolvimento científico, a expansão comercial
 e as atividades artísticas ocorridas no período do
 Renascimento estimularam o surgimento de novas
 visões sobre o universo infantil.


                                                  5
Introdução
• Erasmo de Roterdam ( 1465-1530) e Montaigne

 ( 1483-1553) sustentavam que a Educação deveria
  respeitar a natureza infantil, respeitar a natureza
  infantil, estimular a atividade da criança e associar o
  jogo à aprendizagem.



                                                        6
Introdução
• Após a Revolução Industrial , os países da Europa
  transformaram-se, de sociedade agrária- mercantil
  em        urbano-manufatureira.     Com      estas
  transformações vieram também os conflitos e
  guerras frequentes entre as noções , com a
  consequência de condições adversas para a
  população e principalmente para o segmento
  infantil, já que muitas crianças eram vítimas da
  pobreza, abandono e maus tratos.


                                                   7
Introdução
 Surgiram as “Charity Schools” ou “Dame Schools” ou
 “ècoles petites” criadas para atender as crianças
 pobres de 2 ou 3 anos, segundo o ideário dos
 movimentos religiosos da época desenvolviam
 atividades especialmente delineadas segundo o
 destino social da criança atendida era pensado. Não
 tinham uma proposta instrucional formal, embora
 passasem a adotar atividades de canto, de
 memorização de rezas ou passagens bíblicas e alguns
 exercícios do que poderia ser uma pré- escrita ou
 pré- leitura.

                                                   8
Introdução


•    Acreditava-se que as crianças nasciam do pecado e
    que cabia à familia ou à sociedade corrigi-las desde
    pequenas. As rotinas diárias eram observadas com
    rigor, fundada na idéia de autodisciplina.



                                                       9
Introdução

 COMMÊNIO (1592- 1670) afirmava que o nível
inicial de ensino era o “colo da mãe” e deveria
ocorrer dentro dos lares. Em 1637 elaborou um
plano de escola maternal que recomendava o uso de
materiais audiovisuais, como livros de imagens,
instrumentos musicais, para educar crianças
pequenas.



                                                10
Introdução

•   Afirmava que o      cultivo dos sentidos e da
  imaginação precedia o desenvolvimento do lado
  racional da criança.Impressões sensoriais advindas
  da experiência com o manuseio de objetos seriam
  internalizadas e futuramente interpretadas pela
  razão.
• DIMagna



                                                   11
Histórico da Educação Infantil no Brasil

•   1ª Metade do século XIX: Não se tem muitos
    registro sobre a Educação de crianças menores de
    6 anos.

•   2ª Metade do século XIX: Época da abolição da
    escravatura e Proclamação da República.
      migração para zona urbana;
      abandono de crianças;
      desenvolvimento cultural e tecnológico;
                                                       12
Iniciativas isoladas de proteção à infância Por
quê?

   Grande índice de mortalidade infantil;
   Abandono de crianças




                                                  13
Qual seria a solução para o momento?

Criação de creches
Asilos
Internatos para crianças pobres.




                                   14
 Final do século XIX
   Produto estrangeiro “O Jardim-de-infância” foi
    trazido para o Brasil pelos europeus - guarda de
    crianças pobres, abandonadas ou órfãs.
   Houve críticas e poucas vantagens para o
    desenvolvimento infantil.
1875: RJ – Criação de Jardins-de-infância privados
1877: SP – Criação de Jardins-de-infância privados.




                                                       15
 1889:  Cresce a preocupação com a Proteção
 e Assistência a Infância, então surgem várias
 escolas infantis.

1896:  SP e RJ – Jardins-de-infância públicos.
 Destinados a crianças pobres e com
 pedagogia inspirada em FROEBEL



                                                  16
Início do século XX
   Aumento da industrialização e urbanização.
   As mães vão para a indústria em virtude dos pais
    estarem na lavoura;
   Surgem as criadeiras ou “fazedoras de anjos”.
   Aumento da mortalidade infantil.
   Escola Nova : John Dewey
1905: Jardins-de-infância públicos de Belo
 Horizonte.
                                                       17
1930:
   Reivindicações de melhores condições de
    trabalho e locais para guarda e atendimento das
    crianças durante o trabalho das mães.
   Cria-se vilas operárias, clubes, creches e escolas
    maternais para filhos de operários.




                                                         18
1943: Governo de Vargas – CLT-
Consolidação das Leis do Trabalho.

1961: LDB-Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (4024/61)
Art 23: “A Educação pré-primária destina-
se aos menores de 7 anos, e será
ministrada em escolas maternais e jardins-
de-infância”.

                                         19
1932 : Manifesto dos Pioneiros da Educação

     Educação pública, única, ensino ativo, laico,
      gratuito e obrigatório.

     Debate para a Renovação Pedagógica para
      os jardins-de-infância privados.



                                                  20
•   1971: LDB – (5692/71) “Os sistemas velarão para
    que as crianças de idade inferior a 7 anos recebam
    educação em escolas maternais, jardins-de-infância
    ou instituições equivalentes”.
      Cresce a urbanização e o ingresso das mães de
        classe média no mercado de trabalho;
      Creche para crianças pobres ( Públicas) –
        Atendimento assistencialista.



                                                         21
 Classe média (Privadas) – Propostas de
 desenvolvimento afetivo e cognitivo.


  PROCESSO SEM HARMONIA
  DESIGUALDADES SOCIAIS




                                           22
1972:
   Com o aumento da demanda inicia:
   Municipalização da Educação Pré-escolar
    pública
   Multiplicação de creches particulares
    conveniadas com o governo municipal estadual
    e federal.
   Aparecimento de creches comunitárias;
   Aparecimento de “mães crecheiras”, creches
    “domiciliares” ou “creches lares”.


                                               23
Emenda Calmon à Constituição Federal
 (1982), vinculava um percentual mínimo de
 25% das receitasmunicipais a gastos com o
 ensino em geral.

1985: fim da ditadura militar

1986: PND – Plano Nacional de
 Desenvolvimento



                                             24
1988: Constituição Federal:
 Reconhece as creches e pré-escolas como um
 direito da criança, dever do Estado a ser
 cumprido nos sistemas de ensino.




                                           25
 1988:CONSTITUIÇÃO FEDERAL
 ESTABELECE:

“O dever do Estado com a Educação Infantil
 será efetivado mediante a garantia de:
                       (...)
  IV _ Atendimento em creche e pré-escola às
        crianças de 0 a 6 anos de idade (...)

                                                26
Determinou que 50% da aplicação obrigatória
 de recursos em educação fosse destinada a
 programas de alfabetização.
Década de 90: promulgação do Estatuto da
 Criança e do Adolescente.


                                             27
Elaboração e promulgação da Lei , de
 Diretrizes e bases da Educação (9394/96):
 estabelece : a Educação Infantil como etapa
 inicial da Educação Básica.

Aumenta a responsabilidade das unidades
 escolares.

Determina que o profissional da Educação
 Infantil, tenha no mínimo a formação de nível
 médio em Magistério.
                                                 28
Surgem Programas para atender as
crianças que não estão na escola
Projeto Curumim
Programa Rá-Tim-Bum




                                    29
Censo de 2000:


   Creches: 1.092.681 crianças matriculadas
   Pré-escola: 4.815.431 crianças matriculadas




                                              30
Alguns Documentos foram criados :

    RCNEI – Referencial Curricular Nacional
     para a Educação Infantil.
    DCNEI _ Diretrizes Curriculares Nacionais
     para a Educação Infantil
    Resolução nº 88 de 20/08/2003.




                                             31
Lei nº 11.114
de 16 de maio de 2005
( Ensino Fundamental de nove anos)




                                     32
Etapa da Educação Básica   Idade prevista na matrícula   Duração

Educação Infantil          Até 5 anos de idade                -


Creche                     Até 3 anos de idade                -



Pré-escola                 4 e 5 anos de idade                -



Ensino Fundamental         De 6 a 14 anos de idade       9 anos



Anos iniciais              De 6 a 10 anos de idade       5 anos


Anos finais                De 11 a 14 anos               4 anos
•Parecer CNE/CEB nº 20/2009, aprovado em 11 de novembro de 2009


     Revisão das Diretrizes Curriculares
     Nacionais para a Educação Infantil.
A função sociopolítica e pedagógica da
          Educação Infantil
A função das instituições de Educação Infantil, a
exemplo de todas as instituições nacionais e
principalmente, como o primeiro espaço de
educação coletiva fora do contexto familiar, ainda
se inscreve no projeto de sociedade democrática
desenhado na Constituição Federal de 1988 (art.
3º, inciso I), com responsabilidades no
desempenho de um papel ativo na construção de
uma sociedade livre, justa, solidária e
socioambientalmente orientada.
A função sociopolítica e pedagógica da
            Educação Infantil
  Cumprir tal função significa:

• Primeiro lugar - que o Estado necessita
  assumir sua responsabilidade na educação
  coletiva das crianças, complementando a ação
  das famílias.

• Segundo lugar - creches e pré-escolas
  constituem-se em estratégia de promoção de
  igualdade de oportunidades entre homens e
  mulheres.
A função sociopolítica e pedagógica da
            Educação Infantil

• Terceiro lugar- implica assumir a responsabilidade de torná-
  las espaços privilegiados de convivência, de construção de
  identidades coletivas e de ampliação de saberes e
  conhecimentos de diferentes naturezas.

• Quarto lugar - requer oferecer as melhores condições e
  recursos construídos histórica e culturalmente para que as
  crianças usufruam de seus direitos civis, humanos e sociais e
  possam se manifestar e ver essas manifestações acolhidas, na
  condição de sujeito de direitos e de desejos.
A função sociopolítica e pedagógica da
            Educação Infantil

• Quinto lugar - considerar as creches e pré-
  escolas na produção de novas formas de
  sociabilidade e de subjetividades comprometidas
  com a democracia e a cidadania, com a dignidade
  da pessoa humana, com o reconhecimento da
  necessidade de defesa do meio ambiente e com o
  rompimento de relações de dominação etária,
  socioeconômica, étnico-racial, de gênero,
  regional, lingüística e religiosa que ainda marcam
  nossa sociedade.
Uma definição de currículo
A proposta pedagógica, ou projeto pedagógico, é o
plano orientador das ações da instituição e define as
metas que se pretende para o desenvolvimento dos
meninos e meninas que nela são educados e
cuidados, as aprendizagens que se quer promovidas.
Na sua execução, a instituição de Educação Infantil
organiza seu currículo, que pode ser entendido como
as práticas educacionais organizadas em torno do
conhecimento e em meio às relações sociais que se
travam nos espaços institucionais, e que afetam a
construção das identidades das crianças.
Uma definição de currículo
O currículo da Educação Infantil é concebido
como um conjunto de práticas que buscam
articular as experiências e os saberes das crianças
com os conhecimentos que fazem parte do
patrimônio cultural, artístico, científico e
tecnológico. Tais práticas são efetivadas por meio
de relações sociais que as crianças desde bem
pequenas estabelecem com os professores e as
outras crianças, e afetam a construção de suas
identidades.
A visão de criança: o sujeito do processo
               de educação
O conhecimento científico hoje disponível
autoriza a visão de que desde o nascimento a
criança busca atribuir significado a sua
experiência e nesse processo volta-se para
conhecer o mundo material e social, ampliando
gradativamente o campo de sua curiosidade e
inquietações, mediada pelas orientações,
materiais, espaços e tempos que organizam as
situações de aprendizagem e pelas explicações e
significados a que ela tem acesso.
A visão de criança: o sujeito do processo
               de educação
Cada criança apresenta um ritmo e uma forma própria de
colocar-se nos relacionamentos e nas interações, de manifestar
emoções e curiosidade, e elabora um modo próprio de agir nas
diversas situações que vivencia desde o nascimento conforme
experimenta sensações de desconforto ou de incerteza diante
de aspectos novos que lhe geram necessidades e desejos, e lhe
exigem novas respostas. Assim busca compreender o mundo e
a si mesma, testando de alguma forma as significações que
constrói, modificando-as continuamente em cada interação,
seja com outro ser humano, seja com objetos.
Princípios básicos
   Os princípios fundamentais nas Diretrizes anteriormente
   estabelecidas (Resolução CNE/CEB nº 1/99 e Parecer CNE/CEB
   nº 22/98) continuam atuais e estarão presentes nestas
   diretrizes com a explicitação de alguns pontos que mais
   recentemente têm se destacado nas discussões da área. São
   eles:
a) Princípios éticos: valorização da autonomia, da
   responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem
   comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas,
   identidades e singularidades.
Princípios básicos
b) Princípios políticos: dos direitos de
cidadania, do exercício da criticidade e do
respeito à ordem democrática.

c) Princípios estéticos: valorização da
sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e
da diversidade de manifestações artísticas e
culturais.
Objetivos e condições para a organização
               curricular
• As instituições de Educação Infantil devem
  assegurar a educação em sua integralidade,
  entendendo o cuidado como algo
  indissociável ao processo educativo.
• O combate ao racismo e às discriminações de
  gênero, sócio-econômicas, étnico-raciais e
  religiosas deve ser objeto de constante
  reflexão e intervenção no cotidiano da
  Educação Infantil.
Objetivos e condições para a organização
               curricular
• As instituições necessariamente precisam
  conhecer as culturas plurais que constituem
  o espaço da creche e da pré-escola, a riqueza
  das contribuições familiares e da
  comunidade, suas crenças e manifestações, e
  fortalecer formas de atendimento articuladas
  aos saberes e às especificidades étnicas,
  lingüísticas, culturais e religiosas de cada
  comunidade.
Objetivos e condições para a organização
               curricular
• A execução da proposta curricular requer
  atenção cuidadosa e exigente às possíveis
  formas de violação da dignidade da criança.
• O atendimento ao direito da criança na sua
  integralidade requer o cumprimento do
  dever do Estado com a garantia de uma
  experiência educativa com qualidade a todas
  as crianças na Educação Infantil.
A necessária e fundamental parceria com
    as famílias na Educação Infantil
 O trabalho com as famílias requer que as
 equipes de educadores as compreendam
 como parceiras, reconhecendo-as como
 criadoras de diferentes ambientes e papéis
 para seus membros, que estão em constante
 processo de modificação de seus saberes,
 fazeres e valores em relação a uma série de
 pontos, dentre eles o cuidado e a educação
 dos filhos.
A necessária e fundamental parceria com
    as famílias na Educação Infantil
 Outros pontos fundamentais do trabalho com
 as famílias são propiciados pela participação
 destas na gestão da proposta pedagógica e
 pelo acompanhamento partilhado do
 desenvolvimento da criança (...) Nesse
 processo, os pais devem ser ouvidos tanto
 como usuários diretos do serviço prestado
 como também como mais uma voz das
 crianças, em particular daquelas muito
 pequenas.
A organização das experiências de
 aprendizagem na proposta curricular
Na explicitação do ambiente de
aprendizagem, é necessário pensar “um
currículo sustentado nas relações, nas
interações e em práticas educativas
intencionalmente voltadas para as
experiências concretas da vida cotidiana, para
a aprendizagem da cultura, pelo convívio no
espaço da vida coletiva e para a produção de
narrativas, individuais e coletivas, através de
diferentes linguagens” (MEC, 2009a).
A organização das experiências de
 aprendizagem na proposta curricular
As especificidades e os interesses singulares e
coletivos dos bebês e das crianças das demais faixas
etárias devem ser considerados no planejamento do
currículo, vendo a criança em cada momento como
uma pessoa inteira na qual os aspectos motores,
afetivos, cognitivos e lingüísticos integram-se,
embora em permanente mudança. Em relação a
qualquer experiência de aprendizagem que seja
trabalhada pelas crianças, devem ser abolidos os
procedimentos que não reconhecem a atividade
criadora e o protagonismo da criança pequena, que
promovam atividades mecânicas e não significativas
para as crianças.
A organização das experiências de
 aprendizagem na proposta curricular
A organização curricular da Educação Infantil
pode se estruturar em eixos, centros, campos
ou módulos de experiências que devem se
articular em torno dos princípios, condições e
objetivos propostos nesta diretriz. Ela pode
planejar a realização semanal, mensal e por
períodos mais longos de atividades e projetos
fugindo de rotinas mecânicas.
O processo de avaliação
A observação sistemática, crítica e criativa do comportamento de cada
criança, de grupos de crianças, das brincadeiras e interações entre as
crianças no cotidiano, e a utilização de múltiplos registros realizados por
adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.), feita ao
longo do período em diversificados momentos, são condições necessárias
para compreender como a criança se apropria de modos de agir, sentir e
pensar culturalmente constituídos. Conhecer as preferências das crianças,
a forma delas participarem nas atividades, seus parceiros prediletos para
a realização de diferentes tipos de tarefas, suas narrativas, pode ajudar o
professor a reorganizar as atividades de modo mais adequado ao alcance
dos propósitos infantis e das aprendizagens coletivamente trabalhadas.
O acompanhamento da continuidade do
       processo de educação
Na busca de garantir um olhar contínuo sobre
os processos vivenciados pela criança, devem
ser criadas estratégias adequadas aos
diferentes momentos de transição por elas
vividos. As instituições de Educação Infantil
devem assim:
a) planejar e efetivar o acolhimento das
crianças e de suas famílias quando do ingresso
na instituição;
O acompanhamento da continuidade do
       processo de educação
b) priorizar a observação atenta das crianças e mediar as
relações que elas estabelecem entre si, entre elas e os
adultos, entre elas e as situações e objetos;
c) planejar o trabalho pedagógico reunindo as equipes da
creche e da pré-escola;
d) prever formas de articulação entre os docentes da
Educação Infantil e do Ensino Fundamental (encontros,
visitas, reuniões) e providenciar instrumentos de registro.
RECNEI  –   REFERENCIAL  CURRICULAR
 NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL

VOLUME   1   –    INTRODUÇÃO                 (   VISÃO
 FILOSÓFICA)

VOLUME 2 – FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL
     ( DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL E
 SOCIAL)

VOLUME 3 – CONHECIMENTO DE MUNDO
( MOVIMENTO, MÚSICA, ARTES VISUAIS,
  LINGUAGEM ORAL E ESCRITA, NATUREZA E
  SOCIEDADE E MATEMÁTICA)
                 simoneperes2@yahoo.com.br
                                                         56
OBJETIVOS
     Crianças de 0 a 3 anos
Experimentar e utilizar recursos de que dispõem
 para satisfação de suas necessidades;
Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, e
 conhecendo seus limites;
Interessar-se progressivamente pelo cuidado
 com seu corpo;
Brincar;
Relacionar-se progressivamente
com outras crianças;
                   simoneperes2@yahoo.com.br    57
Crianças de 4 a 6 anos
• Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua
  autoconfiança;
• Identificar e enfrentar situações de conflitos,
  utilizando recursos pessoais;
• Brincar;
• Adotar hábitos de auto cuidado, valorizando
  principalmente a higiene;
• Identificar e compreender a sua pertinência
  aos diversos grupos dos quais participam;

                  simoneperes2@yahoo.com.br     58
CONTEÚDOS
          Crianças de 0 a 3 anos
                                                Auto estima
A auto-estima da criança aos poucos desenvolve, disso
    resulta a necessidade do adulto confiar e acreditar
       na capacidade das crianças com quem trabalha.

                                                    Escolha
            As crianças desde bebês manifestam suas
                preferências são capazes de escolher,
            cabe ao adulto interpretar as expressões
             faciais ou o choro, que são os principais
                indícios de insatisfação ou satisfação.
                    simoneperes2@yahoo.com.br             59
Faz – de – conta

Organizar situações de interação
em que panos e fraldas
ou anteparos possam
ser utilizados para esconder
partes do corpo,
ou imitarem
personagens contados
em histórias.
                  simoneperes2@yahoo.com.br   60
Interação
A capacidade de se relacionar depende de
oportunidades de interação com crianças da
 mesma idade ou de diferentes idades e em
           situações diversas.

                Imagem
O espelho é muito importante na ajuda da
 construção da identidade, a criança vê sua
  imagem, reconhece suas características
                  físicas.
               simoneperes2@yahoo.com.br      61
Cuidados
Junto com a intervenção educativa deve se satisfazer as
    necessidades de higiene, alimentação e descanso.
 A medida que a criança cresce, a retirada de fraldas, o
   controle das esfíncteres e da urina constituem um
       processo complexo, que integram aspectos
        biológicos, afetivos, emocionais e sociais.


                     Segurança
  É recomendável que se oriente a criança a usarem
    utensílios, brinquedos e objetos de forma segura,
      sempre sob a orientação de um adulto, e com
                objetos condizentes a idade.
                     simoneperes2@yahoo.com.br          62
Crianças de 4 a 6 anos
                        Nome
O nome é um importante elemento na vida de uma
  criança,
conhecer seu nome, sua origem, ajudam na construção
  da
identidade da criança.
                       Imagem

             O espelho é importante na
             afirmação da imagem corporal
              recém-formada. As crianças
               poderão fantasiar-se,
               assumir papéis, usar acessórios
                que os adultos usam.
                   simoneperes2@yahoo.com.br     63
Independência e Autonomia
Pode-se criar situações em que as crianças possam
  fazer suas escolhas entre várias opções, em locais
           distintos ou no mesmo espaço.
Para favorecer o desenvolvimento da autonomia é
 necessário que o professor compreenda os modos
    próprios das crianças se relacionarem, agirem,
 sentirem, pensarem e construírem conhecimentos.

                Respeito a diversidade
A atitude de aceitação outro em suas diferenças e
 particularidades precisa estar presente nos atos e
    atitudes dos adultos com quem convivem na
  instituição, respeitando as diferenças de gênero,
                 etnia, religião e etc...

                  simoneperes2@yahoo.com.br            64
IDENTIDADE DE GÊNERO




A atitude básica é transmitir por meios de ações e
encaminhamentos, valores de igualdade e respeito
entre as pessoas de sexo diferentes e permitir que a
 criança brinque com as possibilidades relacionadas
    tanto ao papel do homem como o da mulher.




                  simoneperes2@yahoo.com.br            65
Interação
A ação do professor de educação infantil, como
  mediador das relações entre as crianças e os diversos
  universos sociais nos quais ela interage,
  possibilitando a criação de decisões, construção de
  regras e respeito aos outro.



             Jogos e brincadeiras
Utilizar alguns jogos ou brincadeira, envolvendo o
  reconhecimento do próprio corpo, do corpo do
  outro, a imitação, podem se tornar atividades de
  rotina.
                     simoneperes2@yahoo.com.br       66
Cuidados pessoais
As crianças precisam de ser lembradas para
 lavarem as mãos, é fundamental o acesso a água,
 ao sabonete e a toalha.

Observar o estado de higiene
dos sanitários e utilizar
tamanhos compatíveis com
 o tamanho das crianças.

Ajudar a criança na
realização de movimentos
corretos na escovação bucal.                   67
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O
       PROFESSOR
              Jogos e brincadeiras
 O professor deve saber como e quando intervir
        nas brincadeiras de faz-de-conta, é
   aparentemente contraditório com o caráter
  imaginativo e de linguagem independente que
   o brincar compreende, mas há alguns meios
    que o professor pode utilizar para induzir a
       brincadeira e enriquecer para que a
      brincadeira se torne um aprendizado.
                                               68
Exemplo: Brincadeira de esconder e aparecer




                simoneperes2@yahoo.com.br     69
Organizando um ambiente de cuidados essenciais
Uma criança para ser saudável não precisa só de estar
 nutrida e limpa, mas sim aquela que pode utilizar e
 desenvolver seu potencial biológico, emocional e
 cognitivo.


Proteção
Conforto, segurança física e proteção, não significam
  limitar a criança de explorar o ambiente e conquistar
  novas habilidades, mas significa proporcionar um
  ambiente seguro e confortável, avaliando e
  acompanhando as capacidades de cada criança,
  pesando os ricos e benefícios de cada atitude.
                    simoneperes2@yahoo.com.br        70
Alimentação

Organizar os lanche de forma que as crianças possam
    vivenciá-los de acordo com as diversas práticas
       sociais em torno da alimentação, sempre
 estimulando o prazer e a afetividade, permitindo que
            as crianças conversem entre si.

            Cuidado com os dentes

Prever uma rotina de escovação dos dentes, visando
 desenvolver atitudes e construir habilidades de auto
        cuidado com a boca e com os dentes.

                   simoneperes2@yahoo.com.br        71
Banho
                   Para que a organização do
                         banho seja correta é
                          necessário prever as
                         condições materiais,
                     como banheiras seguras,
                  água limpa em temperatura
              adequada, sabonete, toalha etc...
              Troca de fraldas
Enquanto o professor executa o procedimento
    de troca, é aconselhável que observe e
 corresponda aos sorrisos, conversas, gestos e
           movimentos da criança.
                 simoneperes2@yahoo.com.br    72
Sono e repouso
O sono nas diferentes etapas da vida da criança
  tem um importante papel na saúde, além de
       oferecer um ambiente, cuidados e
    oportunidades para que elas tenham suas
            necessidades atendidas.
                         Para tornar o sono um
                         momento de descanso
                       pode-se contar histórias,
                       cantar cantigas, embalar,
                        fazer massagens e etc...
                                              73
Organização do tempo

Atividades Permanentes
A oferta permanente de atividades diversificadas
  em um mesmo tempo e espaço, é uma
  oportunidade de propiciar a escolha das crianças.

Sequência de atividades
Algumas atividades propostas de forma sequencial
  ajudam a criança na construção da identidade e
  na conquista da autonomia.
                   simoneperes2@yahoo.com.br      74

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Currículo nos anos iniciais: histórico da educação infantil

  • 1. CURRÍCULO NOS ANOS INICIAIS Profª Ms. Simone Peres E-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 1
  • 2. Introdução • Ao longo da história o cuidado com as crianças pequenas foram entendidos como tarefas de responsabilidade familiar , paticularmente da mãe e de outras mulheres da família. Logo após o desmame, a criança era vista como um pequeno adulto e, quando atravessava o período de depêndencia de outros para ter atendidas suas necessidades físicas passava a ajudar os adultos nas atividades cotidianas, em que aprendia o básico para sua integração no meio social. 2
  • 3. Introdução • Nas classes mais privilegiadas as crianças eram vistas como objeto divino, misterioso, cuja transformação em adulto também se fazia pela direta imersão no ambiente doméstico. Não considerava-se a existência de uma identidade pessoal. 3
  • 4. Introdução  O termo francês “crechè” equivale a manjedoura, presépio.  O termo “asilo nido” indica um ninho que abriga.  “Escola Materna” foi outra designação usada para referir-se ao atendimento de guarda e educação fora da família a crianças pequenas.  As idéias de abandono, pobreza, culpa, favor e caridade impregnaram as formas precárias de atendimento a menores nesse período e por muito tempo permearam determinadas concepções acerca do que deve ser uma instituição que cuida da educação infantil, acentuando o lado negativo do atendimento fora da família. 4
  • 5. Introdução  Nos séculos XV e XVI, novos modelos educacionais foram criados como consequência das transformações que acontecia em toda EUROPA. ( Mercantilismo , Absolutismo, Reforma, Contra- Reforma, Feudalismo x Capitalismo) O desenvolvimento científico, a expansão comercial e as atividades artísticas ocorridas no período do Renascimento estimularam o surgimento de novas visões sobre o universo infantil. 5
  • 6. Introdução • Erasmo de Roterdam ( 1465-1530) e Montaigne ( 1483-1553) sustentavam que a Educação deveria respeitar a natureza infantil, respeitar a natureza infantil, estimular a atividade da criança e associar o jogo à aprendizagem. 6
  • 7. Introdução • Após a Revolução Industrial , os países da Europa transformaram-se, de sociedade agrária- mercantil em urbano-manufatureira. Com estas transformações vieram também os conflitos e guerras frequentes entre as noções , com a consequência de condições adversas para a população e principalmente para o segmento infantil, já que muitas crianças eram vítimas da pobreza, abandono e maus tratos. 7
  • 8. Introdução  Surgiram as “Charity Schools” ou “Dame Schools” ou “ècoles petites” criadas para atender as crianças pobres de 2 ou 3 anos, segundo o ideário dos movimentos religiosos da época desenvolviam atividades especialmente delineadas segundo o destino social da criança atendida era pensado. Não tinham uma proposta instrucional formal, embora passasem a adotar atividades de canto, de memorização de rezas ou passagens bíblicas e alguns exercícios do que poderia ser uma pré- escrita ou pré- leitura. 8
  • 9. Introdução • Acreditava-se que as crianças nasciam do pecado e que cabia à familia ou à sociedade corrigi-las desde pequenas. As rotinas diárias eram observadas com rigor, fundada na idéia de autodisciplina. 9
  • 10. Introdução  COMMÊNIO (1592- 1670) afirmava que o nível inicial de ensino era o “colo da mãe” e deveria ocorrer dentro dos lares. Em 1637 elaborou um plano de escola maternal que recomendava o uso de materiais audiovisuais, como livros de imagens, instrumentos musicais, para educar crianças pequenas. 10
  • 11. Introdução • Afirmava que o cultivo dos sentidos e da imaginação precedia o desenvolvimento do lado racional da criança.Impressões sensoriais advindas da experiência com o manuseio de objetos seriam internalizadas e futuramente interpretadas pela razão. • DIMagna 11
  • 12. Histórico da Educação Infantil no Brasil • 1ª Metade do século XIX: Não se tem muitos registro sobre a Educação de crianças menores de 6 anos. • 2ª Metade do século XIX: Época da abolição da escravatura e Proclamação da República. migração para zona urbana; abandono de crianças; desenvolvimento cultural e tecnológico; 12
  • 13. Iniciativas isoladas de proteção à infância Por quê? Grande índice de mortalidade infantil; Abandono de crianças 13
  • 14. Qual seria a solução para o momento? Criação de creches Asilos Internatos para crianças pobres. 14
  • 15.  Final do século XIX Produto estrangeiro “O Jardim-de-infância” foi trazido para o Brasil pelos europeus - guarda de crianças pobres, abandonadas ou órfãs. Houve críticas e poucas vantagens para o desenvolvimento infantil. 1875: RJ – Criação de Jardins-de-infância privados 1877: SP – Criação de Jardins-de-infância privados. 15
  • 16.  1889: Cresce a preocupação com a Proteção e Assistência a Infância, então surgem várias escolas infantis. 1896: SP e RJ – Jardins-de-infância públicos. Destinados a crianças pobres e com pedagogia inspirada em FROEBEL 16
  • 17. Início do século XX Aumento da industrialização e urbanização. As mães vão para a indústria em virtude dos pais estarem na lavoura; Surgem as criadeiras ou “fazedoras de anjos”. Aumento da mortalidade infantil. Escola Nova : John Dewey 1905: Jardins-de-infância públicos de Belo Horizonte. 17
  • 18. 1930: Reivindicações de melhores condições de trabalho e locais para guarda e atendimento das crianças durante o trabalho das mães. Cria-se vilas operárias, clubes, creches e escolas maternais para filhos de operários. 18
  • 19. 1943: Governo de Vargas – CLT- Consolidação das Leis do Trabalho. 1961: LDB-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (4024/61) Art 23: “A Educação pré-primária destina- se aos menores de 7 anos, e será ministrada em escolas maternais e jardins- de-infância”. 19
  • 20. 1932 : Manifesto dos Pioneiros da Educação Educação pública, única, ensino ativo, laico, gratuito e obrigatório. Debate para a Renovação Pedagógica para os jardins-de-infância privados. 20
  • 21. 1971: LDB – (5692/71) “Os sistemas velarão para que as crianças de idade inferior a 7 anos recebam educação em escolas maternais, jardins-de-infância ou instituições equivalentes”. Cresce a urbanização e o ingresso das mães de classe média no mercado de trabalho; Creche para crianças pobres ( Públicas) – Atendimento assistencialista. 21
  • 22.  Classe média (Privadas) – Propostas de desenvolvimento afetivo e cognitivo. PROCESSO SEM HARMONIA DESIGUALDADES SOCIAIS 22
  • 23. 1972: Com o aumento da demanda inicia: Municipalização da Educação Pré-escolar pública Multiplicação de creches particulares conveniadas com o governo municipal estadual e federal. Aparecimento de creches comunitárias; Aparecimento de “mães crecheiras”, creches “domiciliares” ou “creches lares”. 23
  • 24. Emenda Calmon à Constituição Federal (1982), vinculava um percentual mínimo de 25% das receitasmunicipais a gastos com o ensino em geral. 1985: fim da ditadura militar 1986: PND – Plano Nacional de Desenvolvimento 24
  • 25. 1988: Constituição Federal:  Reconhece as creches e pré-escolas como um direito da criança, dever do Estado a ser cumprido nos sistemas de ensino. 25
  • 26.  1988:CONSTITUIÇÃO FEDERAL ESTABELECE: “O dever do Estado com a Educação Infantil será efetivado mediante a garantia de: (...) IV _ Atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 6 anos de idade (...) 26
  • 27. Determinou que 50% da aplicação obrigatória de recursos em educação fosse destinada a programas de alfabetização. Década de 90: promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente. 27
  • 28. Elaboração e promulgação da Lei , de Diretrizes e bases da Educação (9394/96): estabelece : a Educação Infantil como etapa inicial da Educação Básica. Aumenta a responsabilidade das unidades escolares. Determina que o profissional da Educação Infantil, tenha no mínimo a formação de nível médio em Magistério. 28
  • 29. Surgem Programas para atender as crianças que não estão na escola Projeto Curumim Programa Rá-Tim-Bum 29
  • 30. Censo de 2000: Creches: 1.092.681 crianças matriculadas Pré-escola: 4.815.431 crianças matriculadas 30
  • 31. Alguns Documentos foram criados : RCNEI – Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. DCNEI _ Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Resolução nº 88 de 20/08/2003. 31
  • 32. Lei nº 11.114 de 16 de maio de 2005 ( Ensino Fundamental de nove anos) 32
  • 33. Etapa da Educação Básica Idade prevista na matrícula Duração Educação Infantil Até 5 anos de idade - Creche Até 3 anos de idade - Pré-escola 4 e 5 anos de idade - Ensino Fundamental De 6 a 14 anos de idade 9 anos Anos iniciais De 6 a 10 anos de idade 5 anos Anos finais De 11 a 14 anos 4 anos
  • 34. •Parecer CNE/CEB nº 20/2009, aprovado em 11 de novembro de 2009 Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
  • 35. A função sociopolítica e pedagógica da Educação Infantil A função das instituições de Educação Infantil, a exemplo de todas as instituições nacionais e principalmente, como o primeiro espaço de educação coletiva fora do contexto familiar, ainda se inscreve no projeto de sociedade democrática desenhado na Constituição Federal de 1988 (art. 3º, inciso I), com responsabilidades no desempenho de um papel ativo na construção de uma sociedade livre, justa, solidária e socioambientalmente orientada.
  • 36. A função sociopolítica e pedagógica da Educação Infantil Cumprir tal função significa: • Primeiro lugar - que o Estado necessita assumir sua responsabilidade na educação coletiva das crianças, complementando a ação das famílias. • Segundo lugar - creches e pré-escolas constituem-se em estratégia de promoção de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.
  • 37. A função sociopolítica e pedagógica da Educação Infantil • Terceiro lugar- implica assumir a responsabilidade de torná- las espaços privilegiados de convivência, de construção de identidades coletivas e de ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas. • Quarto lugar - requer oferecer as melhores condições e recursos construídos histórica e culturalmente para que as crianças usufruam de seus direitos civis, humanos e sociais e possam se manifestar e ver essas manifestações acolhidas, na condição de sujeito de direitos e de desejos.
  • 38. A função sociopolítica e pedagógica da Educação Infantil • Quinto lugar - considerar as creches e pré- escolas na produção de novas formas de sociabilidade e de subjetividades comprometidas com a democracia e a cidadania, com a dignidade da pessoa humana, com o reconhecimento da necessidade de defesa do meio ambiente e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, lingüística e religiosa que ainda marcam nossa sociedade.
  • 39. Uma definição de currículo A proposta pedagógica, ou projeto pedagógico, é o plano orientador das ações da instituição e define as metas que se pretende para o desenvolvimento dos meninos e meninas que nela são educados e cuidados, as aprendizagens que se quer promovidas. Na sua execução, a instituição de Educação Infantil organiza seu currículo, que pode ser entendido como as práticas educacionais organizadas em torno do conhecimento e em meio às relações sociais que se travam nos espaços institucionais, e que afetam a construção das identidades das crianças.
  • 40. Uma definição de currículo O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico. Tais práticas são efetivadas por meio de relações sociais que as crianças desde bem pequenas estabelecem com os professores e as outras crianças, e afetam a construção de suas identidades.
  • 41. A visão de criança: o sujeito do processo de educação O conhecimento científico hoje disponível autoriza a visão de que desde o nascimento a criança busca atribuir significado a sua experiência e nesse processo volta-se para conhecer o mundo material e social, ampliando gradativamente o campo de sua curiosidade e inquietações, mediada pelas orientações, materiais, espaços e tempos que organizam as situações de aprendizagem e pelas explicações e significados a que ela tem acesso.
  • 42. A visão de criança: o sujeito do processo de educação Cada criança apresenta um ritmo e uma forma própria de colocar-se nos relacionamentos e nas interações, de manifestar emoções e curiosidade, e elabora um modo próprio de agir nas diversas situações que vivencia desde o nascimento conforme experimenta sensações de desconforto ou de incerteza diante de aspectos novos que lhe geram necessidades e desejos, e lhe exigem novas respostas. Assim busca compreender o mundo e a si mesma, testando de alguma forma as significações que constrói, modificando-as continuamente em cada interação, seja com outro ser humano, seja com objetos.
  • 43. Princípios básicos Os princípios fundamentais nas Diretrizes anteriormente estabelecidas (Resolução CNE/CEB nº 1/99 e Parecer CNE/CEB nº 22/98) continuam atuais e estarão presentes nestas diretrizes com a explicitação de alguns pontos que mais recentemente têm se destacado nas discussões da área. São eles: a) Princípios éticos: valorização da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
  • 44. Princípios básicos b) Princípios políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática. c) Princípios estéticos: valorização da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
  • 45. Objetivos e condições para a organização curricular • As instituições de Educação Infantil devem assegurar a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo. • O combate ao racismo e às discriminações de gênero, sócio-econômicas, étnico-raciais e religiosas deve ser objeto de constante reflexão e intervenção no cotidiano da Educação Infantil.
  • 46. Objetivos e condições para a organização curricular • As instituições necessariamente precisam conhecer as culturas plurais que constituem o espaço da creche e da pré-escola, a riqueza das contribuições familiares e da comunidade, suas crenças e manifestações, e fortalecer formas de atendimento articuladas aos saberes e às especificidades étnicas, lingüísticas, culturais e religiosas de cada comunidade.
  • 47. Objetivos e condições para a organização curricular • A execução da proposta curricular requer atenção cuidadosa e exigente às possíveis formas de violação da dignidade da criança. • O atendimento ao direito da criança na sua integralidade requer o cumprimento do dever do Estado com a garantia de uma experiência educativa com qualidade a todas as crianças na Educação Infantil.
  • 48. A necessária e fundamental parceria com as famílias na Educação Infantil O trabalho com as famílias requer que as equipes de educadores as compreendam como parceiras, reconhecendo-as como criadoras de diferentes ambientes e papéis para seus membros, que estão em constante processo de modificação de seus saberes, fazeres e valores em relação a uma série de pontos, dentre eles o cuidado e a educação dos filhos.
  • 49. A necessária e fundamental parceria com as famílias na Educação Infantil Outros pontos fundamentais do trabalho com as famílias são propiciados pela participação destas na gestão da proposta pedagógica e pelo acompanhamento partilhado do desenvolvimento da criança (...) Nesse processo, os pais devem ser ouvidos tanto como usuários diretos do serviço prestado como também como mais uma voz das crianças, em particular daquelas muito pequenas.
  • 50. A organização das experiências de aprendizagem na proposta curricular Na explicitação do ambiente de aprendizagem, é necessário pensar “um currículo sustentado nas relações, nas interações e em práticas educativas intencionalmente voltadas para as experiências concretas da vida cotidiana, para a aprendizagem da cultura, pelo convívio no espaço da vida coletiva e para a produção de narrativas, individuais e coletivas, através de diferentes linguagens” (MEC, 2009a).
  • 51. A organização das experiências de aprendizagem na proposta curricular As especificidades e os interesses singulares e coletivos dos bebês e das crianças das demais faixas etárias devem ser considerados no planejamento do currículo, vendo a criança em cada momento como uma pessoa inteira na qual os aspectos motores, afetivos, cognitivos e lingüísticos integram-se, embora em permanente mudança. Em relação a qualquer experiência de aprendizagem que seja trabalhada pelas crianças, devem ser abolidos os procedimentos que não reconhecem a atividade criadora e o protagonismo da criança pequena, que promovam atividades mecânicas e não significativas para as crianças.
  • 52. A organização das experiências de aprendizagem na proposta curricular A organização curricular da Educação Infantil pode se estruturar em eixos, centros, campos ou módulos de experiências que devem se articular em torno dos princípios, condições e objetivos propostos nesta diretriz. Ela pode planejar a realização semanal, mensal e por períodos mais longos de atividades e projetos fugindo de rotinas mecânicas.
  • 53. O processo de avaliação A observação sistemática, crítica e criativa do comportamento de cada criança, de grupos de crianças, das brincadeiras e interações entre as crianças no cotidiano, e a utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.), feita ao longo do período em diversificados momentos, são condições necessárias para compreender como a criança se apropria de modos de agir, sentir e pensar culturalmente constituídos. Conhecer as preferências das crianças, a forma delas participarem nas atividades, seus parceiros prediletos para a realização de diferentes tipos de tarefas, suas narrativas, pode ajudar o professor a reorganizar as atividades de modo mais adequado ao alcance dos propósitos infantis e das aprendizagens coletivamente trabalhadas.
  • 54. O acompanhamento da continuidade do processo de educação Na busca de garantir um olhar contínuo sobre os processos vivenciados pela criança, devem ser criadas estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição por elas vividos. As instituições de Educação Infantil devem assim: a) planejar e efetivar o acolhimento das crianças e de suas famílias quando do ingresso na instituição;
  • 55. O acompanhamento da continuidade do processo de educação b) priorizar a observação atenta das crianças e mediar as relações que elas estabelecem entre si, entre elas e os adultos, entre elas e as situações e objetos; c) planejar o trabalho pedagógico reunindo as equipes da creche e da pré-escola; d) prever formas de articulação entre os docentes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (encontros, visitas, reuniões) e providenciar instrumentos de registro.
  • 56. RECNEI – REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL VOLUME 1 – INTRODUÇÃO ( VISÃO FILOSÓFICA) VOLUME 2 – FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL ( DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL E SOCIAL) VOLUME 3 – CONHECIMENTO DE MUNDO ( MOVIMENTO, MÚSICA, ARTES VISUAIS, LINGUAGEM ORAL E ESCRITA, NATUREZA E SOCIEDADE E MATEMÁTICA) simoneperes2@yahoo.com.br 56
  • 57. OBJETIVOS Crianças de 0 a 3 anos Experimentar e utilizar recursos de que dispõem para satisfação de suas necessidades; Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, e conhecendo seus limites; Interessar-se progressivamente pelo cuidado com seu corpo; Brincar; Relacionar-se progressivamente com outras crianças; simoneperes2@yahoo.com.br 57
  • 58. Crianças de 4 a 6 anos • Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança; • Identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando recursos pessoais; • Brincar; • Adotar hábitos de auto cuidado, valorizando principalmente a higiene; • Identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos quais participam; simoneperes2@yahoo.com.br 58
  • 59. CONTEÚDOS Crianças de 0 a 3 anos Auto estima A auto-estima da criança aos poucos desenvolve, disso resulta a necessidade do adulto confiar e acreditar na capacidade das crianças com quem trabalha. Escolha As crianças desde bebês manifestam suas preferências são capazes de escolher, cabe ao adulto interpretar as expressões faciais ou o choro, que são os principais indícios de insatisfação ou satisfação. simoneperes2@yahoo.com.br 59
  • 60. Faz – de – conta Organizar situações de interação em que panos e fraldas ou anteparos possam ser utilizados para esconder partes do corpo, ou imitarem personagens contados em histórias. simoneperes2@yahoo.com.br 60
  • 61. Interação A capacidade de se relacionar depende de oportunidades de interação com crianças da mesma idade ou de diferentes idades e em situações diversas. Imagem O espelho é muito importante na ajuda da construção da identidade, a criança vê sua imagem, reconhece suas características físicas. simoneperes2@yahoo.com.br 61
  • 62. Cuidados Junto com a intervenção educativa deve se satisfazer as necessidades de higiene, alimentação e descanso. A medida que a criança cresce, a retirada de fraldas, o controle das esfíncteres e da urina constituem um processo complexo, que integram aspectos biológicos, afetivos, emocionais e sociais. Segurança É recomendável que se oriente a criança a usarem utensílios, brinquedos e objetos de forma segura, sempre sob a orientação de um adulto, e com objetos condizentes a idade. simoneperes2@yahoo.com.br 62
  • 63. Crianças de 4 a 6 anos Nome O nome é um importante elemento na vida de uma criança, conhecer seu nome, sua origem, ajudam na construção da identidade da criança. Imagem O espelho é importante na afirmação da imagem corporal recém-formada. As crianças poderão fantasiar-se, assumir papéis, usar acessórios que os adultos usam. simoneperes2@yahoo.com.br 63
  • 64. Independência e Autonomia Pode-se criar situações em que as crianças possam fazer suas escolhas entre várias opções, em locais distintos ou no mesmo espaço. Para favorecer o desenvolvimento da autonomia é necessário que o professor compreenda os modos próprios das crianças se relacionarem, agirem, sentirem, pensarem e construírem conhecimentos. Respeito a diversidade A atitude de aceitação outro em suas diferenças e particularidades precisa estar presente nos atos e atitudes dos adultos com quem convivem na instituição, respeitando as diferenças de gênero, etnia, religião e etc... simoneperes2@yahoo.com.br 64
  • 65. IDENTIDADE DE GÊNERO A atitude básica é transmitir por meios de ações e encaminhamentos, valores de igualdade e respeito entre as pessoas de sexo diferentes e permitir que a criança brinque com as possibilidades relacionadas tanto ao papel do homem como o da mulher. simoneperes2@yahoo.com.br 65
  • 66. Interação A ação do professor de educação infantil, como mediador das relações entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais ela interage, possibilitando a criação de decisões, construção de regras e respeito aos outro. Jogos e brincadeiras Utilizar alguns jogos ou brincadeira, envolvendo o reconhecimento do próprio corpo, do corpo do outro, a imitação, podem se tornar atividades de rotina. simoneperes2@yahoo.com.br 66
  • 67. Cuidados pessoais As crianças precisam de ser lembradas para lavarem as mãos, é fundamental o acesso a água, ao sabonete e a toalha. Observar o estado de higiene dos sanitários e utilizar tamanhos compatíveis com o tamanho das crianças. Ajudar a criança na realização de movimentos corretos na escovação bucal. 67
  • 68. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR Jogos e brincadeiras O professor deve saber como e quando intervir nas brincadeiras de faz-de-conta, é aparentemente contraditório com o caráter imaginativo e de linguagem independente que o brincar compreende, mas há alguns meios que o professor pode utilizar para induzir a brincadeira e enriquecer para que a brincadeira se torne um aprendizado. 68
  • 69. Exemplo: Brincadeira de esconder e aparecer simoneperes2@yahoo.com.br 69
  • 70. Organizando um ambiente de cuidados essenciais Uma criança para ser saudável não precisa só de estar nutrida e limpa, mas sim aquela que pode utilizar e desenvolver seu potencial biológico, emocional e cognitivo. Proteção Conforto, segurança física e proteção, não significam limitar a criança de explorar o ambiente e conquistar novas habilidades, mas significa proporcionar um ambiente seguro e confortável, avaliando e acompanhando as capacidades de cada criança, pesando os ricos e benefícios de cada atitude. simoneperes2@yahoo.com.br 70
  • 71. Alimentação Organizar os lanche de forma que as crianças possam vivenciá-los de acordo com as diversas práticas sociais em torno da alimentação, sempre estimulando o prazer e a afetividade, permitindo que as crianças conversem entre si. Cuidado com os dentes Prever uma rotina de escovação dos dentes, visando desenvolver atitudes e construir habilidades de auto cuidado com a boca e com os dentes. simoneperes2@yahoo.com.br 71
  • 72. Banho Para que a organização do banho seja correta é necessário prever as condições materiais, como banheiras seguras, água limpa em temperatura adequada, sabonete, toalha etc... Troca de fraldas Enquanto o professor executa o procedimento de troca, é aconselhável que observe e corresponda aos sorrisos, conversas, gestos e movimentos da criança. simoneperes2@yahoo.com.br 72
  • 73. Sono e repouso O sono nas diferentes etapas da vida da criança tem um importante papel na saúde, além de oferecer um ambiente, cuidados e oportunidades para que elas tenham suas necessidades atendidas. Para tornar o sono um momento de descanso pode-se contar histórias, cantar cantigas, embalar, fazer massagens e etc... 73
  • 74. Organização do tempo Atividades Permanentes A oferta permanente de atividades diversificadas em um mesmo tempo e espaço, é uma oportunidade de propiciar a escolha das crianças. Sequência de atividades Algumas atividades propostas de forma sequencial ajudam a criança na construção da identidade e na conquista da autonomia. simoneperes2@yahoo.com.br 74