Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Análise da crítica política em A Sereníssima República
1. Seminário Papéis Avulsos
Análise do conto: A Sereníssima República
Grupo:
Ana Luísa Nery
Larissa Garcia
Layná Maia
2. A Sereníssima República
Objetivo:
Analisar o conto ''A Sereníssima
República'' , com o propósito de
fazer com que seja entendido as
metáforas que Machado de Assis usa
para criticar o sistema de governo
não só da época mas sim
generalizando-o.
3. A Sereníssima República
Resumo:
O conto inicia-se com o narrador que chama atenção para uma
nova descoberta, melhor do que a publicada no jornal O Globo.
Então o narrador afirma ter encontrado uma aranha e a partir
dela criou uma sociedade denominada "A Sereníssima República". Ao
longo da narrativa é determinado um governo politico para as
aranhas, e faz uso do mesmo sistema da República da antiga
Veneza, este sistema foi sendo modificado várias vezes e em todas
elas foram fraudados pelas próprias aranhas, sempre corrupto e
falho, pois as aranhas buscavam seus próprios interesses.
4. A Sereníssima República
Por que desse título?
Tem por nome A Sereníssima República pelo
fato de ser, uma ironia e crítica contra o processo
eleitoral imposto na época (século XIX).
8. A Sereníssima República
“A minha estatura, as vestes talares, o
uso do mesmo idioma, fizeram-lhes crer
que era eu o deus das aranhas, e desde
então adoraram-me”
9. A Sereníssima República
Ironia
"A aranha, senhores, não nos aflige nem
defrauda; apanha as moscas, nossas inimigas, fia,
tece, trabalha e
morre. Que melhor exemplo de paciência, de
ordem, de previsão, de respeito e de
humanidade?"
10. A Sereníssima República
Aspectos estruturais da narrativa:
Narrador e a construção do conto: Narrador de
primeira pessoa, um personagem, que faz parte da
história. O conto é feito em base de uma metáfora.
Espaço: Conferência.
Tempo: 1876, século XIX.
Personagens: Cônego Vargas e Erasmus (aranha).
11. A Sereníssima República
Conclusão:
O conto finaliza-se com o cônego chamando atenção
ao comentário da aranha Erasmus, com o qual as
aranhas que tecem os sacos eleitorais são
comparadas com a Penélope, que refazem o saco
incansavelmente “até que Ulisses, cansado de dar às
pernas, venha tomar entre nós o lugar que lhe cabe.
Ulisses é a Sapiência”.