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Seminário Papéis Avulsos 
Análise do conto: A Sereníssima República 
Grupo: 
Ana Luísa Nery 
Larissa Garcia 
Layná Maia
A Sereníssima República 
Objetivo: 
Analisar o conto ''A Sereníssima 
República'' , com o propósito de 
fazer com que seja entendido as 
metáforas que Machado de Assis usa 
para criticar o sistema de governo 
não só da época mas sim 
generalizando-o.
A Sereníssima República 
Resumo: 
O conto inicia-se com o narrador que chama atenção para uma 
nova descoberta, melhor do que a publicada no jornal O Globo. 
Então o narrador afirma ter encontrado uma aranha e a partir 
dela criou uma sociedade denominada "A Sereníssima República". Ao 
longo da narrativa é determinado um governo politico para as 
aranhas, e faz uso do mesmo sistema da República da antiga 
Veneza, este sistema foi sendo modificado várias vezes e em todas 
elas foram fraudados pelas próprias aranhas, sempre corrupto e 
falho, pois as aranhas buscavam seus próprios interesses.
A Sereníssima República 
Por que desse título? 
Tem por nome A Sereníssima República pelo 
fato de ser, uma ironia e crítica contra o processo 
eleitoral imposto na época (século XIX).
A Sereníssima República 
Importância do subtítulo: 
Mostrar do que se trata o conto.
A Sereníssima República 
Reflexão: 
Será realmente uma crítica feita ao processo 
eleitoral daquela época (Brasil no século XIX) ?
A Sereníssima República 
Reflexão: 
Neste conto, há certa sátira a religião?
A Sereníssima República 
“A minha estatura, as vestes talares, o 
uso do mesmo idioma, fizeram-lhes crer 
que era eu o deus das aranhas, e desde 
então adoraram-me”
A Sereníssima República 
Ironia 
"A aranha, senhores, não nos aflige nem 
defrauda; apanha as moscas, nossas inimigas, fia, 
tece, trabalha e 
morre. Que melhor exemplo de paciência, de 
ordem, de previsão, de respeito e de 
humanidade?"
A Sereníssima República 
Aspectos estruturais da narrativa: 
Narrador e a construção do conto: Narrador de 
primeira pessoa, um personagem, que faz parte da 
história. O conto é feito em base de uma metáfora. 
Espaço: Conferência. 
Tempo: 1876, século XIX. 
Personagens: Cônego Vargas e Erasmus (aranha).
A Sereníssima República 
Conclusão: 
O conto finaliza-se com o cônego chamando atenção 
ao comentário da aranha Erasmus, com o qual as 
aranhas que tecem os sacos eleitorais são 
comparadas com a Penélope, que refazem o saco 
incansavelmente “até que Ulisses, cansado de dar às 
pernas, venha tomar entre nós o lugar que lhe cabe. 
Ulisses é a Sapiência”.

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A Serenissima República

  • 1. Seminário Papéis Avulsos Análise do conto: A Sereníssima República Grupo: Ana Luísa Nery Larissa Garcia Layná Maia
  • 2. A Sereníssima República Objetivo: Analisar o conto ''A Sereníssima República'' , com o propósito de fazer com que seja entendido as metáforas que Machado de Assis usa para criticar o sistema de governo não só da época mas sim generalizando-o.
  • 3. A Sereníssima República Resumo: O conto inicia-se com o narrador que chama atenção para uma nova descoberta, melhor do que a publicada no jornal O Globo. Então o narrador afirma ter encontrado uma aranha e a partir dela criou uma sociedade denominada "A Sereníssima República". Ao longo da narrativa é determinado um governo politico para as aranhas, e faz uso do mesmo sistema da República da antiga Veneza, este sistema foi sendo modificado várias vezes e em todas elas foram fraudados pelas próprias aranhas, sempre corrupto e falho, pois as aranhas buscavam seus próprios interesses.
  • 4. A Sereníssima República Por que desse título? Tem por nome A Sereníssima República pelo fato de ser, uma ironia e crítica contra o processo eleitoral imposto na época (século XIX).
  • 5. A Sereníssima República Importância do subtítulo: Mostrar do que se trata o conto.
  • 6. A Sereníssima República Reflexão: Será realmente uma crítica feita ao processo eleitoral daquela época (Brasil no século XIX) ?
  • 7. A Sereníssima República Reflexão: Neste conto, há certa sátira a religião?
  • 8. A Sereníssima República “A minha estatura, as vestes talares, o uso do mesmo idioma, fizeram-lhes crer que era eu o deus das aranhas, e desde então adoraram-me”
  • 9. A Sereníssima República Ironia "A aranha, senhores, não nos aflige nem defrauda; apanha as moscas, nossas inimigas, fia, tece, trabalha e morre. Que melhor exemplo de paciência, de ordem, de previsão, de respeito e de humanidade?"
  • 10. A Sereníssima República Aspectos estruturais da narrativa: Narrador e a construção do conto: Narrador de primeira pessoa, um personagem, que faz parte da história. O conto é feito em base de uma metáfora. Espaço: Conferência. Tempo: 1876, século XIX. Personagens: Cônego Vargas e Erasmus (aranha).
  • 11. A Sereníssima República Conclusão: O conto finaliza-se com o cônego chamando atenção ao comentário da aranha Erasmus, com o qual as aranhas que tecem os sacos eleitorais são comparadas com a Penélope, que refazem o saco incansavelmente “até que Ulisses, cansado de dar às pernas, venha tomar entre nós o lugar que lhe cabe. Ulisses é a Sapiência”.