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CIÊNCIAS SOCIAIS NOS ANOS
          INICIAIS



Estudos realizados a partir de
Jean Piaget
Antônio Carlos Castrogiovani
Lívia de Oliveira

                         Noeli Schnorrenberger
A organização espacial
é a expressão material do homem,
    resultado do trabalho social.
   Ela reflete as características
      do grupo que a construiu.
A leitura da organização do espaço
       deve ser iniciada pelos
 espaços conhecidos dos alunos.
O objetivo da Geografia
        é o espaço geográfico,
entendido como um produto histórico,
como um conjunto de objetos e ações
    que revela as práticas sociais
        dos diferentes grupos
  que vivem num determinado lugar,
   interagem, sonham, produzem,
       lutam e o (re)constroem.
Lidar com as representações
da vida dos alunos;

Proporcionar situações de aprendizagem
que valorizem as referências dos alunos
quanto ao espaço vivido;

Conceitos; localização, orientação,
representação, paisagem,
 lugar e território
Alfabetização espacial:

Noções básicas de:
•localização,
•organização,
•representação
•compreensão
• da estrutura do espaço
elaborados dinamicamente
pelas sociedades;
Todo o trabalho educativo
    deve conter o sentimento
          da provocação
      dos questionamentos:
     “porquês”, “para quês”,
“para quem”, “quando”, “como”...
Alfabetização espacial: (tudo e todos)

   Compreende todas as estruturas
e formas de organização e interações:
    a formação dos grupos sociais,
     a diversidade social e cultural,
       a apropriação da natureza
         por parte dos homens;
É urgente teorizar a vida,
para que o aluno possa compreendê-la
e representá-la melhor
 e viver em busca
 de seus interesses;

As sociedades estão
em processo constante
de transformação/ (re)construção.
O espaço e o tempo adquirem
novas leituras e dimensões;
Através do estudo do lugar
construo minha identidade.
       (lugarizar-se).
A construção da identidade
       é a tomada de consciência
         de que eu sou diferente
     e por ser diferente é que existo
          e possuo valor social;

           São as diferenças
que possibilitam os diálogos e as trocas,
         portanto o constante
     crescimento social do sujeito;
O tempo físico
 e as datas comemorativas
devem ser contextualizados,
      problematizados,
        textualizados
   e então comemorados;
“Alfabetização temporal”
           como valorização
         do tempo vivenciado.

    Construção das noções temporais,
        a quantificação do tempo,
a representação das categorias passado,
            presente e futuro
     e a caracterização das épocas;
Cada lugar é sempre
 uma fração do espaço totalidade
      e dos diferentes tempos,
associada a imagem da significação,
          do sentimento,
  da representação para o aluno.
  É formado por uma identidade;
A construção da noção de espaço;
Está associada à liberação progressiva
    e gradual do egocentrismo.

    A escolarização pode facilitar
           a descentração
      apoiada na coordenação
       de ações construtivas
    para superar o egocentrismo;
“A construção do espaço
             é coerente
   com o desenvolvimento mental
     da criança como um todo”.
      O desenvolvimento mental
 é uma construção que se processa
  através de sucessivas adaptações
      entre o indivíduo e o meio,
e que evolui por etapas sequenciais”.
De zero aos dois anos:
     espaço da ação:

      - Deslocamentos
   (rastejar, engatinhar,
     andar, procurar);

  - Sentidos (dentro, fora,
acima, embaixo, ao lado de,
    contém, está contido);
Relações espaciais:
         topológicas:
    São limitadas às prioridades
  inerentes a um objeto particular,
 sem que intervenha a necessidade
        de situar este objeto
        em relação ao outro.

Podem ser de vizinhança, separação,
 ordem ou sucessão, envolvimento
   ou fechamento e continuidade;
“   Essas relações permitem
             que a criança
diferencie figuras abertas e fechadas,
          mas não permitem
        que ela faça distinção
   entre um círculo e um quadrado.
RELAÇÕES ESPACIAIS
     Projetivas:
    Ocorre a descentração
(quando o ponto de referência
   é transferido da criança
   para outras referências.
  Acrescenta a necessidade
     de situar os objetos
  um em relação aos outros.
  Noções: direita, esquerda,
    frente, atrás, em cima
   e embaixo, ao lado de...
As relações que permitem a coordenação
           dos objetos entre si
num dado ponto de vista são as projetivas.
        Porém, inicialmente estas
       não conservam as distâncias
             e as dimensões
   como um sistema de coordenadas,
   pois consideram seu ponto de vista
               como único.
Uma criança nesta fase
         não consegue reproduzir
     em desenhos vários brinquedos
   existentes no interior de uma caixa,
pois ela, do seu ponto de vista só enxerga
   a tampa aberta e a frente da mesma
          (comprimento e altura),
     estando perpendicular ao objeto.
Quando possuir a coordenação
     dos pontos de vista passará
       a enxergar nos objetos,
os elementos não acessíveis à visão,
    mas que permitem à criança
         concluir que se trata
           do mesmo objeto
       em diferentes posições.
Fases das relações projetivas:

1 – De 5 à 8 anos:
a criança consegue,
 usando as relações projetivas,
 dar a posição de objetos
a partir do seu ponto de vista.

   O ponto de partida
é o corpo da própria criança,
a sua hemisferização;
2 – Dos 8 aos 11 anos:
a partir do ponto de vista
 do outro colocado à sua frente;

3 – 12 anos em diante;
colocando-se no lugar dos pontos distintos,
quando solicitado a situá-los entre eles;
Euclidianos:
         São representadas pelas relações
     que têm como base a noção de distância
            e permitem situar os objetos
             uns em relação aos outros,
   considerando um sistema fixo de referências.
 As primeiras evidências das relações euclidianas
         ocorrem nas primeiras conquistas
    da atividade perceptiva, como as primeiras
constatações de grandeza e de forma pela criança
   e já são organizadas em nível de inteligência
 sensório-motora(permanência do objeto ausente),
             mas permanecem intuitivas;
É somente em nível
     das operações concretas
      que surgem as primeiras
    conservações verdadeiras,
   como superfície, comprimento
distância, necessárias ao progresso
       subseqüente do espaço
propriamente métrico e quantificado;
A localização absoluta em Geografia
           é dada pela utilização
de um sistema de coordenadas geométricas,
        iniciando com a construção
         de medidas espontâneas,
             pela representação
        dos eixos de coordenadas
              no próprio corpo,
         conservação de distância
              e de comprimento;
Evolução da forma
de apreensão do espaço
      pela criança:

        - espaço vivido
     é o estágio do “aqui”.
Vivencia a partir do movimento,
         da locomoção;
Espaço percebido:
começa a surgir o “distanciamento”
           da criança
  em relação ao espaço vivido.

         Vive o “ali” e “lá”
   começa a analisar o espaço
     através da observação.
        Introduz a criança
no mundo da leitura das paisagens.
Espaço concebido:

(pelos 12 anos de idade).

É o espaço mais abstrato.

É o conhecimento espacial
 construído pela reflexão.
Piaget:

  “O aluno mostra-se apto a compreender
 as relações métricas (espaço euclidiano),
coordenar pontos de vista (espaço projetivo)
    e a trabalhar com signos abstratos,
           somente quando atinge
     o estágio do pensamento formal”.
“Numa sala de aula
   onde se promova a discussão de idéias,
     O respeito ao ponto de vista alheio,
no qual a cooperação seja incentivada poderá
        Dar a oportunidade à criança
        de organizar o que aprendeu”
A Construção do Espaço segundo Piaget
           (Lívia de Oliveira)

 A abordagem psicológica piagetiana
 apresenta o desenvolvimento mental
         da noção de espaço
       Como uma construção,
      na qual há uma interação
           entre percepção
     e a representação espacial.
O desenvolvimento mental
    é uma construção que se processa
    através de sucessivas adaptações
         entre o indivíduo e o meio
  e que evolui para etapas sequenciais.

  A adaptação mental deve ser encarada
como equilíbrio entre as ações do indivíduo
 sobre o meio: assimilação e acomodação.
Assimilação:
   é a ação dos indivíduos sobre os objetos
                 do seu meio,
     no sentido de procurar incorporá-los
        aos esquemas de sua conduta;

                Na acomodação
      é o meio que age sobre o indivíduo,
        o sujeito se acomoda ao objeto,
modificando os seus esquemas de assimilação,
           enfrentando o meio exterior.
DESENVOLVIMENTO MENTAL
         SEGUNDO PIAGET

        4.Período sensório-motor:

(do nascimento até a aparição da linguagem)
       A inteligência sensório-motora
         é a ação prática do sujeito
          sobre a própria realidade.
2. Período pré-operatório:

  Inicia com o aparecimento
      da função simbólica,
que permite o uso das palavras
de maneira simbólica e termina
  quando a criança é capaz
de organizar o seu pensamento
mediante operações concretas.
Etapas do período pré-operatório:

    c)Pensamento representativo:
      mais ou menos até 4 anos,
         caracterizada pelas
 funções simbólicas e representativas;

       b) Pensamento Intuitivo:
percepções imediatas, prende a atenção.
          Elabora noções de
       Classe, série, relações...
  Prepara para operar com números.;
3. PERÍODO OPERATÓRIO
       (DE 6 AOS 12 ANOS)

 Inicia com o aparecimento de noção
de invariância (manter-se constante),
            sucessivamente
aparecem as noções de conservação
 de substância, de peso e de volume.
Etapas do período operatório:

c)Das operações concretas:
quando a criança opera
sobre os objetos ou sobre
as ações exercidas sobre os objetos;

b) Das operações lógicas:
quando o indivíduo opera
sobre as operações, prescindindo
da presença concreta do objeto.
A inteligência operatório-concreta permite
          à criança acompanhar as
 transformações sucessivas do objeto,
         descentrando sua atenção
         e estabelecendo caminhos
de ida e de volta para poder apreendê-lo
 como um todo, atingindo um equilíbrio
            mais estável entre a
       acomodação e a assimilação.
Reversibilidade diz respeito
ao desenvolvimento cognitivo da criança
           de forma geral:

  se ela vê a transformação de algo,
           saberá revertê-lo
        ao seu estado original.
Reversibilidade:
   Alguém que sabe se deslocar
  de um lugar a outro sabe voltar
       ao ponto inicial, certo?
      No caso dos pequenos,
         não de imediato.
           Esse conceito,
      chamado reversibilidade,
  é algo adquirido à medida que
eles possam encontrar referências
    espaciais que os orientem.
Os meridianos:
          são linhas semicirculares
traçadas a partir do Meridiano de Greenwich
           que unem os dois pólos.
   A distância entre qualquer ponto da terra
         e o Meridiano de Greenwich
           é chamada de longitude
        e a unidade é dada em graus.
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    maior a longitude (a máxima longitude
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Os paralelos:
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           a partir do Equador,
     que também é o paralelo inicial.
A distância entre qualquer ponto da Terra
  e do Equador é chamada de latitude
      e a unidade é dada em graus...
    Quanto mais distante do Equador,
  maior a latitude em direção aos pólos
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Ciências Sociais nos Anos Iniciais

  • 1. CIÊNCIAS SOCIAIS NOS ANOS INICIAIS Estudos realizados a partir de Jean Piaget Antônio Carlos Castrogiovani Lívia de Oliveira Noeli Schnorrenberger
  • 2. A organização espacial é a expressão material do homem, resultado do trabalho social. Ela reflete as características do grupo que a construiu. A leitura da organização do espaço deve ser iniciada pelos espaços conhecidos dos alunos.
  • 3. O objetivo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como um produto histórico, como um conjunto de objetos e ações que revela as práticas sociais dos diferentes grupos que vivem num determinado lugar, interagem, sonham, produzem, lutam e o (re)constroem.
  • 4. Lidar com as representações da vida dos alunos; Proporcionar situações de aprendizagem que valorizem as referências dos alunos quanto ao espaço vivido; Conceitos; localização, orientação, representação, paisagem, lugar e território
  • 5. Alfabetização espacial: Noções básicas de: •localização, •organização, •representação •compreensão • da estrutura do espaço elaborados dinamicamente pelas sociedades;
  • 6. Todo o trabalho educativo deve conter o sentimento da provocação dos questionamentos: “porquês”, “para quês”, “para quem”, “quando”, “como”...
  • 7. Alfabetização espacial: (tudo e todos) Compreende todas as estruturas e formas de organização e interações: a formação dos grupos sociais, a diversidade social e cultural, a apropriação da natureza por parte dos homens;
  • 8. É urgente teorizar a vida, para que o aluno possa compreendê-la e representá-la melhor e viver em busca de seus interesses; As sociedades estão em processo constante de transformação/ (re)construção. O espaço e o tempo adquirem novas leituras e dimensões;
  • 9. Através do estudo do lugar construo minha identidade. (lugarizar-se).
  • 10. A construção da identidade é a tomada de consciência de que eu sou diferente e por ser diferente é que existo e possuo valor social; São as diferenças que possibilitam os diálogos e as trocas, portanto o constante crescimento social do sujeito;
  • 11. O tempo físico e as datas comemorativas devem ser contextualizados, problematizados, textualizados e então comemorados;
  • 12. “Alfabetização temporal” como valorização do tempo vivenciado. Construção das noções temporais, a quantificação do tempo, a representação das categorias passado, presente e futuro e a caracterização das épocas;
  • 13. Cada lugar é sempre uma fração do espaço totalidade e dos diferentes tempos, associada a imagem da significação, do sentimento, da representação para o aluno. É formado por uma identidade;
  • 14. A construção da noção de espaço; Está associada à liberação progressiva e gradual do egocentrismo. A escolarização pode facilitar a descentração apoiada na coordenação de ações construtivas para superar o egocentrismo;
  • 15. “A construção do espaço é coerente com o desenvolvimento mental da criança como um todo”. O desenvolvimento mental é uma construção que se processa através de sucessivas adaptações entre o indivíduo e o meio, e que evolui por etapas sequenciais”.
  • 16. De zero aos dois anos: espaço da ação: - Deslocamentos (rastejar, engatinhar, andar, procurar); - Sentidos (dentro, fora, acima, embaixo, ao lado de, contém, está contido);
  • 17. Relações espaciais: topológicas: São limitadas às prioridades inerentes a um objeto particular, sem que intervenha a necessidade de situar este objeto em relação ao outro. Podem ser de vizinhança, separação, ordem ou sucessão, envolvimento ou fechamento e continuidade;
  • 18. Essas relações permitem que a criança diferencie figuras abertas e fechadas, mas não permitem que ela faça distinção entre um círculo e um quadrado.
  • 19. RELAÇÕES ESPACIAIS Projetivas: Ocorre a descentração (quando o ponto de referência é transferido da criança para outras referências. Acrescenta a necessidade de situar os objetos um em relação aos outros. Noções: direita, esquerda, frente, atrás, em cima e embaixo, ao lado de...
  • 20. As relações que permitem a coordenação dos objetos entre si num dado ponto de vista são as projetivas. Porém, inicialmente estas não conservam as distâncias e as dimensões como um sistema de coordenadas, pois consideram seu ponto de vista como único.
  • 21. Uma criança nesta fase não consegue reproduzir em desenhos vários brinquedos existentes no interior de uma caixa, pois ela, do seu ponto de vista só enxerga a tampa aberta e a frente da mesma (comprimento e altura), estando perpendicular ao objeto.
  • 22. Quando possuir a coordenação dos pontos de vista passará a enxergar nos objetos, os elementos não acessíveis à visão, mas que permitem à criança concluir que se trata do mesmo objeto em diferentes posições.
  • 23. Fases das relações projetivas: 1 – De 5 à 8 anos: a criança consegue, usando as relações projetivas, dar a posição de objetos a partir do seu ponto de vista. O ponto de partida é o corpo da própria criança, a sua hemisferização;
  • 24. 2 – Dos 8 aos 11 anos: a partir do ponto de vista do outro colocado à sua frente; 3 – 12 anos em diante; colocando-se no lugar dos pontos distintos, quando solicitado a situá-los entre eles;
  • 25. Euclidianos: São representadas pelas relações que têm como base a noção de distância e permitem situar os objetos uns em relação aos outros, considerando um sistema fixo de referências. As primeiras evidências das relações euclidianas ocorrem nas primeiras conquistas da atividade perceptiva, como as primeiras constatações de grandeza e de forma pela criança e já são organizadas em nível de inteligência sensório-motora(permanência do objeto ausente), mas permanecem intuitivas;
  • 26. É somente em nível das operações concretas que surgem as primeiras conservações verdadeiras, como superfície, comprimento distância, necessárias ao progresso subseqüente do espaço propriamente métrico e quantificado;
  • 27. A localização absoluta em Geografia é dada pela utilização de um sistema de coordenadas geométricas, iniciando com a construção de medidas espontâneas, pela representação dos eixos de coordenadas no próprio corpo, conservação de distância e de comprimento;
  • 28. Evolução da forma de apreensão do espaço pela criança: - espaço vivido é o estágio do “aqui”. Vivencia a partir do movimento, da locomoção;
  • 29. Espaço percebido: começa a surgir o “distanciamento” da criança em relação ao espaço vivido. Vive o “ali” e “lá” começa a analisar o espaço através da observação. Introduz a criança no mundo da leitura das paisagens.
  • 30. Espaço concebido: (pelos 12 anos de idade). É o espaço mais abstrato. É o conhecimento espacial construído pela reflexão.
  • 31. Piaget: “O aluno mostra-se apto a compreender as relações métricas (espaço euclidiano), coordenar pontos de vista (espaço projetivo) e a trabalhar com signos abstratos, somente quando atinge o estágio do pensamento formal”.
  • 32. “Numa sala de aula onde se promova a discussão de idéias, O respeito ao ponto de vista alheio, no qual a cooperação seja incentivada poderá Dar a oportunidade à criança de organizar o que aprendeu”
  • 33. A Construção do Espaço segundo Piaget (Lívia de Oliveira) A abordagem psicológica piagetiana apresenta o desenvolvimento mental da noção de espaço Como uma construção, na qual há uma interação entre percepção e a representação espacial.
  • 34. O desenvolvimento mental é uma construção que se processa através de sucessivas adaptações entre o indivíduo e o meio e que evolui para etapas sequenciais. A adaptação mental deve ser encarada como equilíbrio entre as ações do indivíduo sobre o meio: assimilação e acomodação.
  • 35. Assimilação: é a ação dos indivíduos sobre os objetos do seu meio, no sentido de procurar incorporá-los aos esquemas de sua conduta; Na acomodação é o meio que age sobre o indivíduo, o sujeito se acomoda ao objeto, modificando os seus esquemas de assimilação, enfrentando o meio exterior.
  • 36. DESENVOLVIMENTO MENTAL SEGUNDO PIAGET 4.Período sensório-motor: (do nascimento até a aparição da linguagem) A inteligência sensório-motora é a ação prática do sujeito sobre a própria realidade.
  • 37. 2. Período pré-operatório: Inicia com o aparecimento da função simbólica, que permite o uso das palavras de maneira simbólica e termina quando a criança é capaz de organizar o seu pensamento mediante operações concretas.
  • 38. Etapas do período pré-operatório: c)Pensamento representativo: mais ou menos até 4 anos, caracterizada pelas funções simbólicas e representativas; b) Pensamento Intuitivo: percepções imediatas, prende a atenção. Elabora noções de Classe, série, relações... Prepara para operar com números.;
  • 39. 3. PERÍODO OPERATÓRIO (DE 6 AOS 12 ANOS) Inicia com o aparecimento de noção de invariância (manter-se constante), sucessivamente aparecem as noções de conservação de substância, de peso e de volume.
  • 40. Etapas do período operatório: c)Das operações concretas: quando a criança opera sobre os objetos ou sobre as ações exercidas sobre os objetos; b) Das operações lógicas: quando o indivíduo opera sobre as operações, prescindindo da presença concreta do objeto.
  • 41. A inteligência operatório-concreta permite à criança acompanhar as transformações sucessivas do objeto, descentrando sua atenção e estabelecendo caminhos de ida e de volta para poder apreendê-lo como um todo, atingindo um equilíbrio mais estável entre a acomodação e a assimilação.
  • 42. Reversibilidade diz respeito ao desenvolvimento cognitivo da criança de forma geral: se ela vê a transformação de algo, saberá revertê-lo ao seu estado original.
  • 43. Reversibilidade: Alguém que sabe se deslocar de um lugar a outro sabe voltar ao ponto inicial, certo? No caso dos pequenos, não de imediato. Esse conceito, chamado reversibilidade, é algo adquirido à medida que eles possam encontrar referências espaciais que os orientem.
  • 44. Os meridianos: são linhas semicirculares traçadas a partir do Meridiano de Greenwich que unem os dois pólos. A distância entre qualquer ponto da terra e o Meridiano de Greenwich é chamada de longitude e a unidade é dada em graus. Quanto mais distante de Greenwich maior a longitude (a máxima longitude é de 180 graus, nas direções leste e oeste).
  • 45. Os paralelos: são as linhas circulares traçadas a partir do Equador, que também é o paralelo inicial. A distância entre qualquer ponto da Terra e do Equador é chamada de latitude e a unidade é dada em graus... Quanto mais distante do Equador, maior a latitude em direção aos pólos (máxima latitude 90 graus, Pólo Norte ou Pólo Sul);