Os hebreus eram um povo nômade que adorava um único Deus e se estabeleceu na Palestina. Os fenícios eram um povo marítimo que fundou colônias e desenvolveu o primeiro alfabeto. Os persas criaram um grande império através da tolerância religiosa e incentivos econômicos.
2. No início a base da organização social dos hebreus eram os clãs patriarcais,
personificados pelo patriarca. Nessa época os laços entre os clãs eram frágeis o que tornava
o povo propenso a invasões, já que faltava conhecimento militar.
Pensando nisso surgiram os juízes, profetas com qualidades militares que lideravam o
povo. Os mais importantes juízes deste período foram: Sangar, Gideão, Sansão e Samuel.
Ainda assim o povo questionou a ausência de um
monarca sendo assim centralizado o poder nas
mãos de Saul, o primeiro reide Israel. Depois dele
vieram Davi e Salomão que investiram na expansão
territorial e no desenvolvimento do comércio local.
Com a morte de Salomão (926 a.C.) houve o fim da
monarquia unificada surgindo as tribos de Israel e
Judá.
3. Na política, a Fenícia vivia em
regime de monarquia. O rei era
denominado Sufeta. No
entanto, ao contrário de outras
regiões, os reis governavam as
sessora dos porum conselho de
comerciantes. Os fenícios não
tinham um governo centralizado.
Eram divididos em cidades-
estado. As principais cidades-
estado fenícias eram
Biblos,Tiro,Sídone.
4. Os persas praticavam uma política
de tolerância, deixando aos povos
conquistados todas as suas
leis, costumes etc. Os impostos
eram cobrados pelos naturais do
país. Esta política era benigna, e por
isso o Império Persa teve muito mais
duração do que o dos Caldeus.
.
5. A vida socioeconômica dos hebreus pode ser dividida em duas fases: a
nômade e a sedentária.
A princípio, os hebreus eram pastores nômades (não tinham habitação
fixa), que se dedicavam à criação de ovelhas e cabras. Os bens
pertenciam a todos do clã.
Mais tarde, já fixados na Palestina, foram deixando os antigos costumes
das comunidades nômades. Desenvolveram a agricultura e o comércio,
tornaram-se sedentários.
Nos primeiros tempos a propriedade da terra era coletiva, depois foi
surgindo a propriedade privada da terra e dos demais bens. Surgiram as
diferentes classes sociais e a exploração de uma classe pela outra. A
conseqüência dessas mudanças foi que grandes proprietários e
comerciantes exibiam luxo e riqueza, enquanto os camponeses pobres e
os escravos viviam na miséria.
6. A principal atividade econômica dos fenícios era o comércio. Em razão dos
negócios comerciais, os fenícios desenvolveram técnicas de navegação
marítima, tornando-se os maiores navegadores de Antiguidade. Desse modo,
comerciavam com grande número de povos e em vários lugares do
Mediterrâneo, guardando em segredo as rotas marítimas que descobriam.
Considerável parte dos produtos comercializados pelos fenícios provinha de
suas oficinas artesanais, que dedicavam à metalurgia (armas de bronze e de
ferro, jóias de ouro e de prata, estátuas religiosas). à fabricação de vidros
coloridos e à produção de tintura de tecidos (merecem destaque os tecidos de
púrpura). Por sua vez, importavam de várias regiões produtos como metais,
essências aromáticas, pedras preciosas, cavalos e cereais. Tiro era a principal
cidade que se dedicava ao comércio de escravos, adquirindo prisioneiros de
guerra e vendendo-os aos soberanos do Oriente próximo.
Expandindo suas atividades comerciais, os fenícios fundaram diversas colônias
que, a princípio, serviam de bases mercantis. Encontramos colônias fenícias em
lugares como Chipre, Sicília, Sardenha e sul da Espanha. No norte da África, os
fenícios fundaram a importante colônia de Cartago.
7. Dario I, rei de Persa, incentivou o comércio e a agricultura, levando o
Império Persa ao auge. Um novo modelo monetário foi estabelecido no
império e ficou conhecido como dárico, amoedado em ouro e prata, de
peso estável e com a imagem do rei, com isso o comércio se desenvolveu
consideravelmente.
O conflito entre as tribos pastoras e agricultoras deu origem ao Império
Persa. A massa popular, constituída pelos agricultores, pastores e
artesãos poderia ser recrutada para a guerra, por isso ocupavam uma
posição social acima dos escravos.
8. Os hebreus foram um povo que habitaram na região da Palestina. Foram os
fundadores da religião monoteísta, que sem dúvida é a mais importante.
Houve construções brilhantes, como o templo de Jerusalém.
Na literatura, o melhor exemplo são os livros bíblicos do Velho Testamento.
A maioria das pessoas eram camponeses, pastores e escravos. Pagavam altos
impostos ou então serviam em vários trabalhos como o serviço militar. Acima dessa
classe tem os burocratas e comerciantes. No topo estavam os grandes
fazendeiros, sacerdotes, funcionários públicos e a família real.
Na pirâmide social ficaria assim:
- Família real
- Fazendeiros
- Sacerdotes
- burocratas
- Comerciantes
- pastores
- escravos
- camponeses
9. A constante presença de potências estrangeiras na vida cultura da
Fenícia parece ter sido a causa de sua pouca originalidade:
as sepulturas fenícias, por exemplo, eram decoradas com motivos
egípcios ou mesopotâmicos.Mesmo assim, os Fenícios deixaram para
nós o maior legado cultural da Antigüidade: um alfabeto fenício
fonético simplificado, com cerca de 22 letras, que inovava em relação a
outros sistemas de escrita da antiguidade por basear-se em sinais
representando sons, ao invés de pictogramas. Esse alfabeto é ancestral
de grande parte dos alfabetos usados no mundo .Vale ressaltar que a
invenção da escrita é atribuida aos Sumérios, uma das mais antigas
civilizações mesopotâmicas(4000 a.C-1900 a.C),com o objetivo de
registrar as transações comerciais. O primeiro alfabeto fenício foi
adaptado a partir desse sistema silábico de escrita cuneiforme sumério.
Os principais destaques da cultura Fenícia foram: cristais
transparentes, tecidos (principalmente de púrpura), armas, jóias,
objetos de bronze, couro curtido e estatuetas de barro esmaltado
10. As construções persas apresentavam um ecletismo cultural, uma vez que
eram influenciadas pelos egípcios e mesopotâmicos.
As principais construções do Império Persa eram marcadas pelos
detalhes em seus palácios que possuíam alicerces de pedras, vastos
terraplanos, paredes de tijolos, colunas finas e elegantes com capitéis
esculpidos com cabeça de touro ou de cavalo. Os muros recobertos de
baixos-relevos ou ladrinhos esmaltados. O teto era forrado com madeira
pintada.
11. A religião hebraica adora um Deus único e Universal, criador do céu e
da Terra .Os Hebreus consideravam-se o povo eleito por Deus, com o
qual fizeram uma Aliança, para espalhar pela terra a nova religião.Os
Hebreus esperavam a vinda de um messias, o Salvador.
Os hebreus foram um dos primeiros povos a cultuar um único
deus, isto é, eram monoteístas.Cuja imagem não pode ser representada
em pinturas ou estátuas.
12. Os fenícios conservaram os antigos deuses tradicionais dos povos
semitas: as divindades terrestres e celestes, comuns a todos os povos da
Ásia antiga. Assinale-se, como fato estranho, que não deram maior
importância às divindades do mar.
Cada cidade tinha seu deus, Baal (senhor), associado muitas vezes a
uma entidade feminina - Baalit. O Baal de Sidon era Eshmun (deus da
saúde). Biblos adorava Adônis (deus da vegetação), cujo culto se
associava ao de Ashtart (a caldéia Ihstar; a grega Astartéia), deusa dos
bens terrestres, do amor e da primavera, da fecundidade e da alegria.
Em Tiro rendia-se culto a Melcart e Tanit.
Para aplacar a ira dos deuses sacrificavam-se animais. E, às
vezes, realizavam-se terríveis sacrifícios humanos. Queimavam-
se, inclusive, os próprios filhos. Em algumas ocasiões, 200 recém-
nascidos foram lançados, ao mesmo tempo, ao fogo - enquanto as mães
assistiam, impassíveis, ao sacrifício.
13. A religião persa era dualista (existência do bem e mal) e tinha o nome
de Zoroastrismo ou Masdeísmo. Esta religião foi criada em homenagem
a Zoroastro ou Zaratrusta, o grande profeta e líder espiritual que criou a
religião.Um personagem semi-lendário, conhecido como Zoroastro ou
Zaratustra proporcionou aos persas uma forma especial de religião: o
dualismo.
O dualismo se fundamentava em dois princípios opostos: o bem e o
mal, representados pelos deuses Aura-Mazda e Ahriman,
respectivamente.
Acreditava-se que estes dois princípios disputavam entre si o domínio
das ações humanas. Aquele que praticasse o bem estaria combatendo o
mal e no final dos tempos o deus do bem venceria e aqueles que
estivessem do lado do mal seriam exterminados.
14. Seus patriarcas foram os primeiros grandes líderes e formadores do povo
judeu: Abraão, Isaque, Jacó (Israel) e Moisés. Os profetas mais conhecidos
Hebreus São o Profeta Samuel, Davi, Sansao, Jeremias, Daniel E Jonas.
Enquanto os demais povos ganharam destaques por causa de conquistas
militares ou por realizações no campo das artes e das ciências, o povo hebreu
destacou-se por ter sido o primeiro a afirmar sua fé num único Deus, universal
e criador de todas as coisas: Javé. E também acreditavam na vinda de um
Salvador, o Messias. Porém, os israelitas, nunca reconheceram Jesus como o
Salvador esperado por eles. No entanto, deixaram um documento muito
importante para a compreensão de sua história: a Bíblia. Acreditar em um
único Deus chama-se Monoteismo.
No século I, o imperador romano Titos, ordenou a destruição de Jerusalém,
fazendo com que milhares de hebreus, que lá habitavam, fugirem, dispersando-
se no mundo romano: foi a Diáspora Hebraica.
15. Segunda a Bíblia, mais especificamente o antigo testamento, os hebreus
seguiram Abraaão, que os conduziu a terra prometida, Canaã, a qual o povo ocupou
por muito tempo, mas no séc. XVIII a.c., um grande seca assolou a
região provocando falta de alimento para população, Jacó, neto de Abraão, levou os
hebreu para o Egito para garantir a sobrevivência do povo, la foram bem recebidos
pelos egípcios, mais com o passar do tempo o Faraó começou a cobrar impostos
cada víeis mais altos dos judeus, e os trabalhos pesados eram todos de
responsabilidade dos hebreus, tornando a vida difícil, neste tempo nasce Moisés, que
seria o novo lider dos hebreus, o qual recebeu ordens de Deus para que retira-se o
povo do Egito e retorna-se para Canaã, onde poderiam viver livremente. No séc. XIV
Moisés libertou os hebreus do cativeiro, e os comandou no retornou a terra
prometida, tal fuga ficou conhecida como êxodo.
Ao chegarem a Canaã os hebreus encontraram outros povos, como filisteus e
cananeus ocupando a região, o que acabou gerando inúmeros conflitos estas tribos.
Para garantir a posse da terra elegeram um único Rei para governar todas as tribos, o
primeiro rei judeu foi Saul, que organizou os exércitos e conquistou novos
territórios, , seguido por Davi que reforçou o exército, dominando quase toda a
Palestina, Davi escolheu a cidade de Jerusalém para representar a união das
tribos, tornando-se a capital. Salomão seu filhos tornou-se o terceiro rei judeu, ele
estimulou o comércio trazendo prosperidade ao povo, foi em seu governo que foi
construído Sion, o primeiro templo de Jerusalém, local que tornou-se referência ao
governo, onde as pessoas celebravam seus cultos, acreditando ser ali a casa de
Deus.Com passar do tempo foram abandonando seus hábitos nômades e tornando-se
agricultores.
16. O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na
história. Tem como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador
de tudo. Para os judeus, Deus fez um acordo com os Hebreus, fazendo com que
eles se tornassem o povo escolhido e prometendo-lhes a terra prometida.
Atualmente a fé judaica é praticada em várias regiões do mundo, porém é no
estado de Israel que se concentra um grande número de praticantes.
Conhecendo a história do povo judeu
A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo
com as escrituras sagradas, por volta de 1800 a.C, Abraão recebeu uma sinal de
Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã (atual Palestina).
Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo
dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos
de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo judeu. Por volta de 1700
AC, o povo judeu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por
aproximadamente 400 anos. A libertação do povo judeu ocorre por volta de
1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebe as tábuas dos
Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficam peregrinando
pelo Deserto, até receber um sinal de Deus para voltarem para a terra
prometida, Canaã.
17. Jerusalem é transformada num centro religioso pelo rei Davi.
Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois
reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação,
aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel
e restaurar o poder de Deus sobre o mundo.
Em 721 a.C começa a diáspora judaica com a invasão babilônica.
O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o
templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.
No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo
de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém,
provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os judeus
espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o
povo judeu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de
Israel.
18. Os livros sagrados dos judeus
A Torá ou Pentateuco, de acordo com os judeus, é considerado o livro sagrado que foi revelado diretamente por Deus.
Fazem parte da Torá : Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio. O Talmude é o livro que reúne
muitas tradições orais e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.
Rituais e símbolos judaicos
Os cultos judaicos são realizados num templo chamado de sinagoga e são comandados por um sacerdote conhecido por
rabino. O símbolo sagrado do judaísmo é o memorá, candelabro com sete braços.
Memorá : candelabro sagrado
Entre os rituais, podemos citar a circuncisão dos meninos ( aos 8 dias de vida ) e o Bar Mitzvah que representa a
iniciação na vida adulta para os meninos e a Bat Mitzvah para as meninas ( aos 12 anos de idade ).
Os homens judeus usam a kippa, pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das orações.
Nas sinagogas, existe uma arca, que representa a ligação entre Deus e o Povo Judeu. Nesta arca são guardados os
pergaminhos sagrados da Torá.
As Festas Judaicas
As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois seguem um calendário lunisolar. As principais são as
seguintes:
Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assucro.
Pascoa ( Pessach ) - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 a.C.
Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por volta de 1300 a.C.
Rosh Hashaná - é comemorado o Ano-Novo judaico.
Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.
Sucót - refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito.
Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do tempo de Jerusalém.
Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.
19. As condições geográficas
Os Fenícios viverem em uma estreita faixa de terra, representada
hoje pela República do Líbano, estendia-se por aproximadamente 200
quilômetros, comprimida do lado leste pelos contrafortes das
montanhas do Líbano e a oeste pelo mar Mediterrâneo.
Salvo o fundo dos vales, onde os fenícios podim aprovpela
agricultura, tudo o mais são planícies secas, nas quais os pastores
apascentavam o gado, ou encostas de montanhas onde crescia em
abundância o cedro, madeira ideal para a navegação.
20. É na região do porto de Biblos que estão as informações mais antigas sobre os
fenícios, ali foram encontradas marcas de ocupação do local desde 5000 a.C.
Em Babilons, por volta de 3000 a.C., as construções de pedra tomaram o lugar das
toscas casas de madeira e nessa época a cidade já estava murada, possuía templos e toda a
estrutura de uma cidade desenvolvida.
Num local banhado pelo mar, era natural que suas cidades e entrepostos fossem
construídos junto à costa, o que facilitava o carregamento dos navios.
Portanto, quando os Povos do Mar chegaram causando um colapso na região, os
fenícios só tiveram o que lucrar. Se antes eles já eram comerciantes e já eram
desenvolvidos, com a chegada de uma leva de tribos causando modificações
generalizadas, os fenícios foram o povo privilegiado.
Com os Povos do Mar, os fenícios aprenderam técnicas de construção de barcos e de
navegação. A mais importante talvez tenha sido o uso da quilha (um pedaço de madeira
pesado, que é preso no fundo do barco) e que permite manobrar com precisão
independente da força e direção dos ventos.
Em pouco tempo a Fenícia começava sua expansão, controlando as rotas
comerciais, nessa altura quase não se via mais os navios de Creta e Micenas no
Mediterrâneo.
A importância do comércio era tanta, que o rei Hiram, de Tiro, elevou a parte
oriental da cidade com a criação de um aterro artificial, transformando-a em um porto
fortificado.
21. Os fenícios exportavam suas riquezas naturais, madeira e essências de suas
florestas: cedro, zimbro, pinheiro e sândalo, além da púrpura. E importavam as matérias
primas de que precisavam para trabalhar, como metais, marfim, fibras têxteis, etc.
O mais fabuloso artigo que era produzido na Fenícia era o tecido púrpura. Era algo
de luxuoso e demandava o uso das glândulas de milhares de moluscos chamados múrex,
isso tudo para tingir uma única peça de roupa. Já se vê que era vestimenta de nobres, e as
cores variavam do rosa suave ao violeta dependendo do tempo que o tecido ficava ao sol e
da quantidade do múrex utilizado.
A partir do momento em que dominaram o comércio na área do Mediterrâneo e lá
fundaram muitas colônias e entrepostos, os fenícios se aventuraram bem mais longe.
O povo fenício foi citado por Homero, na Odisséia, da seguinte forma: desses
famosos marinheiros fenícios, verdadeiros rapinantes com seus carregamentos de
bugigangas.
O fato é que eles faziam comércio com a Assíria, Egito, Arábia, Palestina e seguem
avançando para Chipre, onde instalaram entrepostos, mais tarde a rede comercial dos
fenícios já se estendia por todo Mediterrâneo: Malta, Sicília, Sardenha, Córsega, Espanha
e África do Norte. Eles não procuraram fundar povoações a única exceção foi Cartago.
Todos esses locais foram usados como paradas para as embarcações, tanto para
desembarcar ou embarcar produtos, quanto para recuperar barcos avariados.
22. Recebia o nome de satrapia a unidade administrativa do Império
Aquemênida (primeiro Império Persa, e mais tarde também dos Impérios
Selêucida, Parta e Sassânida), ente antecessor do moderno estado iraniano. O
termo tem origem na antiga língua persa, e significa “província”, e passou para a
língua grega e mais tarde para o latim. A autoridade máxima das satrapias era o
sátrapa, ou “protetor da província”, administradores locais nomeados pelo rei,
que deviam arrecadar tributo e realizar o recrutamento em seu nome. Eles
também lidavam com crises e revoltas, assim como asseguravam a defesa contra
ameaças externas.
O sistema de satrapias tornava viável o controle do extenso território do
Império Aquemênida, permitindo a coleta de impostos, recrutamento de
contingente militar, além de um controle prático e racional da burocracia local.
Entre 550 e 522 a.C. o império se expandiu rapidamente, e para garantir o
controle do império, Ciro II, o Grande (r. 559-530 a.C.) e seu filho Cambises (r.
530-522 a.C.) adaptaram para uma maior escala as estruturas existentes dos
impérios antecessores. Tais estruturas por sua vez determinaram a consolidação
do sistema hierárquico das satrapias que se manteve essencialmente inalterado,
provando ser um instrumento eficaz de administração ao longo de todo o
período Aquemênida.
23. No Império Persa o trabalho é o da servidão coletiva, os
trabalhadores prestam serviço ao Estado, já o comércio é
realizado por povos conquistados e a burocracia é formada pelos
sátrapas e sacerdotes. O domínio do Império é garantido pelo
numeroso exército com pretensões expansionistas, porém este
exército não impede a derrota contra os gregos nas Guerras
Médicas. A cultura persa tem a escrita cuneiforme de origem
semita, mas sua religião é peculiar, acreditam em duas entidades
supremas, a do bem de nome Ormuz-Mazda e a do mal de nome
Arimã. O imperador é o representante do bem na terra e luta
contra o mal, a religião se confunde com o poder político.
Porém, a religião da população do império tem várias divindades
e é politeísta. Os persas também acreditam na vida após a morte
e no advento de um Messias que libertaria os justos, esta religião
é chamada de zoroastrismo, seu livro é o Zend-Avesta escrita por
Zoroastro.