2. KLUCKHOH, 1972
’’Somos diferentes. Uns negros, outros brancos, uns altos,
outros baixos,uns fortes, outros fracos, uns pacientes,
outros intolerantes. Somos diferentes...
Todo homem é, em certo sentido,
Semelhante a todos os homens,
semelhante a alguns outros
homens, semelhante a
nenhum outro
homem.”
3. O PROBLEMA
A falta de orientação especializada e
adequada aos objetivos e limitações de
cada pessoa acaba por conduzi-las à
prática de exercícios sem nenhum tipo
de avaliação. Isso faz da avaliação
física um componente indispensável
para a elaboração de um correto e
eficiente programa de exercícios.
4. O PROBLEMA
Quando uma pessoa não se identifica com algum aspecto
de uma atividade física é natural que a abandone. É difícil
alguém continuar por muito tempo em algo que não lhe dê
prazer. Se faz então, mais do que necessário, uma
avaliação completa, envolvendo todas as variáveis
biopsicossociais para que a maioria das pessoas não
desista antes de desenvolver o hábito de praticar algum
tipo de exercício físico, adquirindo assim seu verdadeiro
seguro saúde.
5. COMPOSIÇÃO CORPORAL
A composição corporal é a quantificação dos
principais componentes estruturais do corpo
humano.
Malina (citado por Petroski, 1999).
Oxigênio
Nível 1
(Atômico)
Nível 2
(Molecular)
Nível 3
(Celular)
Nível 4
(Sistema Tecidular)
Nível 5
(Corpo Inteiro)
Carbono
Outros
Outros
Sólidos
Extracelulares
Outros
Proteinas
Fluidos
Extracelulares
Lipídios
Água
Massa
Celular
Músculo
Esquelético
Tecido
Adiposo
Osso
Sangue
Hidrogênio
6. COMPOSIÇÃO CORPORAL
Há muito tempo o homem tem a necessidade
de estudar e classificar o corpo humano.
Olhando um pouco o passado, veremos que
no velho testamento e no Talmud
Babilônio, encontra-se referências a forma
física.
Também os gregos e egípcios, 30 séculos
antes de Cristo, observaram a relação
entre certas estruturas corpóreas e
determinadas disposições e atitudes,
utilizando partes do corpo como unidade de
medida, de número e simetria.
(Michels 1996)
8. COMPOSIÇÃO CORPORAL
O ser humano sempre preocupou-se com a forma, a proporção
e a composição do seu corpo, pois atribuía a capacidade de
trabalho ou exercício físico à proporção que existia entre os
diferentes tecidos corporais
(Porta, Gonzales, Galiano, Tejedo & Prat, 1995).
9. COMPOSIÇÃO CORPORAL
Hoje em dia o Crescente Interesse pela análise da Composição
Corporal tem atraído a atenção de pesquisadores e profissionais,
favorecendo dessa forma, o desenvolvimento e precisão na obtenção e
tratamento dos dados obtidos.
Heymsfield S.B. (citado por Guedes 1998).
Em virtude do campo da análise da composição corporal estar sendo tão
difundido, é natural que apareçam técnicas e métodos diferentes
embasados em modelos teóricos também diferentes. Portanto, cada um
desses modelos apresenta características conceituais e procedimentos
metodológicos que lhes conferem maior ou menor validade e maior ou
menor facilidade de utilização, podendo ser mais ou menos
aconselháveis a medir o que se propõem .
(Guedes e Guedes, 1998)
10.
11.
12.
13.
14. Endomorfo
A principal característica dos
indivíduos com predomínio das
formas arredondadas é a sua
capacidade de acumulação de
gordura e o elevado volume dos
seus órgãos digestivos.
SOMATOTIPO
15. Ectomorfo
Superfície corporal relativamente
grande em comparação com a
sua massa total.
Mínimo desenvolvimento muscular
e acumulação de gordura corporal,
sendo bem visíveis as saliências
ósseas e a hipotonia muscular
SOMATOTIPO
16. Mesomorfo
Robustos fisicamente, com ossos
largos e pesados e músculos bem
desenvolvidos e proeminentes, os
relevos musculares e as projecções
ósseas são visíveis.
SOMATOTIPO
34. FRACIONAMENTO
Petroski (1999) relata que
tradicionalmente, o termo
composição corporal refere-
se à estimativa da gordura
corporal no simples
fracionamento do corpo em dois
componentes:
Massa de gordura (MG)
Massa Corporal Magra (MCM).
ÁGUA
Proteína
Mineral
Resíduo
Essencial
Não-EssencialGordura Gordura
Massa
Isenta de
Gordura
(
)
Fat-Free
Mass
Massa
Magra
(
)
Lean Body
Mass
35. FRACIONAMENTO
Os termos (MCM) e massa corporal livre de gordura (MCLG) muitas vezes
são usados como sinônimos, mas o termo (MCM) criado por Behnke et al.
(1953) como “lean body mass” (LBM), inclui os lipídios essenciais às
funções corporais que estão presentes nas membranas, tecidos nervosos
e envolvendo os órgãos essenciais. Já o termo (MCLG), sugerido por Keys
e Brozek (1953) como “fat-free mass” (FFM), inclui todos os componentes
do corpo, excluindo a gordura. Segundo Malina e Bouchard (1991) e
Buskirk (1987), ambos os termos são usados habitualmente com o mesmo
significado, mas para estes autores o termo mais apropriado é (MCM) pois
caracteriza-se por um conceito “in vivo” enquanto (MCLG) trata-se de um
conceito “in vitro”.
36. Origem grega:
“Medir o homem em movimento”
KINEIN: o sufixo significa “movimento” e reflete o
estudo do movimento,
ANTHROPOS: O tema central cujo significado é
“homem” o qual vamos medir, o objeto principal do
nosso estudo.
METREIN: O sufixo que tem um significado de fácil
compreensão, “medida”.
CINE-ANTROPO-METRIA
38. PONTOS ANATOMICOS
ISAK = International Society for
advance to kinathropometry
Os pontos são
marcados afim
de que as
medidas sejam
sempre tomadas
no mesmo lugar.
Vértice
Acromial
Radial
Estilóide
Maleolar
Tibial
Meso-esternal
Supra-espinal
Trocanteriano
51. COMPRIMENTO DOS MEMBROS
É utilizado neste teste,
instrumentos para mensurar
o diâmetro dos ossos
encontrados em dois tipos:
com braço reto (exemplo ao
lado) ou curvo. Para cada
ponto de mensuração existe
uma técnica específica.
55. ALTURA SENTADO
Segue-se os mesmos
passos da estatura,
exceto pelo avaliado estar
sentado no banco
antropométrico.
56. ALTURA TOTAL
De frente para a parede coloca-se um dos
braços para cima, evitando que ocorra báscula
de ombro.
57. Envergadura
Distância dactylion direito
ao esquerdo, estando o
indivíduo em pé com os
braços abduzidos (abertos
na altura dos ombros),
formando um ângulo de 90
graus com o tronco; os
cotovelos devem estar
estendidos e os antebraços
supinados.
58. Transversais
Também conhecidas como
diâmetros, são medidas
tomadas com um
antropômetro de largura e
profundidade entre dois
pontos, usadas para
mensurar o crescimento e o
desenvolvimento ósseo,
transversalmente e antero-
posteriormente.
59. Biacromial
Com o testado em pé,
corpo relaxado,
braços ao longo do
corpo de costas para
o avaliador , medir a
distância entre os
pontos acromiales
direito e esquerdo
(ombro à ombro).
60. TRANSVERSO TÓRAX
É a distância entre dois
pontos resultantes da
interseção do plano
horizontal, a nível do ponto
meso-esternale, e as linhas
médias axiliares. o testado
deerá estar em pé e a medida
será feita ao fim de uma
expiração normal.(de uma
axila à outra).
61. ANTERO-POSTERIOR Tórax
Utilizando-se um antropômetro de
braço curvo, mede-se a distância
entre os pontos meso-esternale e o
ponto no processo espinhoso
vertebral correspondente ao ponto
meso-esternale, no plano horizontal
que passa por ele. O indivíduo deve
estar de lado para o avaliador.
62. Bi-iliocristal
Distância entre os
pontos íliocristale
direito e esquerdo
com o avaliado em
posição ortostática,
de frente para o
avaliador ( de uma
crista ilíaca à outra).
64. Bi-epicondiliano de úmero
Distância entre os
epicôndilos medial e
lateral do úmero, com
o indivíduo em
posição ortostática,
braço flexionado em
90 graus com o
tronco e o antebraço
formando 90 graus
com o braço.
65. Bi-estilóide
Distância entre os
processos estilóides do
rádio e da ulna, estando o
testado em posição
ortostática, com o braço
flexionado em 90 graus
com o tronco e o ante-
braço supinado, formando
um ângulo de 90 graus
com o braço.
66. Bi-epicondiliano de Fêmur
Distância entre os
côndilos medial e lateral
do fêmur, estando o
testado sentado com os
pés , apoiados no chão, a
coxa formando um
ângulo de 90 graus com
o tronco e a perna
formando ângulo de 90
graus com a coxa.
68. Cuidados a serem tomados
O antropômetro não deve ficar frouxo, nem
fazer pressão excessiva;
Salvo quando houver especificação , o
antropômetro deve ser colocado
perpendicular ao diâmetro medido.
69. PERÍMETROS circunferências
Medidas que determinam os valores de
circunferências de um segmento corporal
perpendicular ao eixo longitudinal do mesmo
segmento.
72. Braços
Relaxado - com o braço
ao lado do corpo
relaxado e um pouco
abduzido ou mão na
cintura, circundar a fita
a nível do ponto meso-
umeral ou de maior
perímetro;
73. Braços
Contraído - flexionado a
45 graus com os
cotovelos à altura dos
ombros contraindo o
bíceps, sobre o ponto
de maior perímetro.
74. Antebraço
Estendidos ao longo do
corpo e palmas das mãos
para cima ou mãos na
cintura, sobre o ponto de
maior perímetro.
90. Bicipital
Avaliado de frente,
medir a dobra
cutânea na projeção
do ponto meso-
umeral na face
anterior do braço.
A dobra cutânea
deve ser tomada no
sentido longitudinal.
91. Peitoral
Em homens: medir no
ponto médio da distância
entre a linha axilar
anterior ao thelion.
Nas mulheres: o mesmo
procedimento, mas a um
terço da distância.
92. Axilar Média
O avaliado deve estar em
posição ortostática com o
braço direito relaxado e
deslocado para trás. O
avaliador colocar-se ao
lado do avaliado. A dobra
cutânea será feita em
sentido oblíquo, na direção
do apêndice xifóide, na
linha média da axila
93. Supra Ilíaca
Faulkner: Entre a ultima
costela e o ponto ilíaco.
Dobra no sentido horizontal.
Pollock: Interseção entre a
linha axilar anterior com a
linha horizontal que passa
acima do ponto ileo-espinal.
Dobra no sentido obliquo.
94. Crista Ilíaca
Com o polegar em
contato com a crista
em projeção da linha
axilar média faz-se a
medida horizontal.
96. Abdominal
Mede-se a 1cm a
direita da cicatriz
umbilical. A dobra
deve ser tomada
no sentido
longitudinal.
97. Coxa
O pé em cima do
banco
antropométrico,
portanto fazendo
um angulo de 90o
A medida é feita
no ponto meso-
femural.
98. Panturrilha ou Perna
Com a perna da
mesma forma em
que estava na
medida da coxa, faz-
se a medida de
forma longitudinal,
na maior porção
muscular.
99. Cuidados com as Dobras
Não realizar logo após uma Atividade Fisica.
Tomar as medidas do lado Direito
Colocar o plicômetro perpendicular ao eixo da
dobra
Não pinçar tecido muscular
Os ramos do plicômetro devem estar no
máximo a 1cm dos dedos
Esperar 2’’ mas não mais que 3”
100. Cuidados com as Dobras
Realizar 3 medidas no mesmo ponto, não
podendo ser na seqüência, se o erro for maior
que 5%, deve-se fazer outras 3 medidas.
Não soltar a dobra enquanto não fizer a
leitura