SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  37
Télécharger pour lire hors ligne
Risco 
Gerenciamento de Risco
Gerenciamento de Risco 
 O que é risco 
 Que tipo de empresa precisa cuidar dos riscos 
 Industria 
 Comércio 
 Serviços 
 Seguro 
 Prevenção dos eventos adversos 
 Tratamento dos efeitos 
 Na Saúde 
 Empresas privadas 
 Serviço público 
 Gerenciamento das causas e efeitos 
 Perfil Epidemiológico 
 Patologias Crônicas 
 Procedimentos de alto custo
Risco 
 Quais os riscos? 
 O que aumenta ou diminuí o risco? 
 Quais são os fatores de risco importantes 
para a prevenção de eventos adversos? 
 Onde devemos concentrar esforços? 
 Como devemos priorizar ações?
Risco 
 Definição: Perigo ou possibilidade de 
perigo. 
Qualidade Risco 
“Em Saúde Qualidade e Risco são indissociáveis”
Gestão de Riscos 
 A Gestão de Riscos permite: 
 Redução da possibilidade de paralisações; 
 Menor Vulnerabilidade da Empresa frente ao Sistema 
Regulatório; 
 Menos Gastos Imprevistos; 
 Melhoria do Fluxo de Investimentos.
GERENCIAMENTO DE RISCO 
Investigação de ocorrências como Ferramenta da Qualidade dos 
Serviços de Saúde 
 Impulsiona mudança de cultura institucional e profissional 
 Incentiva atitudes não punitivas 
 Possibilita correção dos pontos vulneráveis do sistema 
 Permite prevenção das falhas 
 Garante maior segurança a pacientes e prestadores de serviços
GERENCIAMENTO DE RISCO 
 Atividades do(s) gerenciador(es) de RISCO: 
 Definição e análise de Indicadores 
 Projeto para notificação informatizada dos eventos 
adversos 
 Análise das notificações de eventos adversos 
 Emissão de pareceres relacionados a eventos 
adversos notificados 
 Desenvolvimento de ações preventivas (avaliação de 
fornecedores, manutenção preventiva de 
equipamentos, protocolo de prevenção de úlcera, 
quedas, etc)
GERENCIAMENTO DE RISCO 
 Objetivos: 
Estabelecer um programa abrangente na 
instituição que busque a segurança de todos, 
utilizando experiência interna e externa 
 Agregar informações relacionadas às 
situações de riscos e aplicar as estratégias 
para sua minimização 
 Comunicar correções adotadas para melhorar 
o desempenho do programa.
GERENCIAMENTO DE RISCO EM 
HOSPITAIS 
Cinco Pilares 
Farmacovigilância 
Tecnovigilância 
Hemovigilância 
Gestão de Resíduos 
Controle de Infecção Hospitalar
FARMACOVIGILÂNCIA 
 Ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e 
prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas 
relacionados a medicamentos (OMS,2002). 
 Objetivos: 
 Detecção de reações adversas ou interações medicamentosas 
desconhecidas; 
 Detecção do aumento da freqüência de aparição de reações 
adversas conhecidas; 
 Identificação dos fatores de risco e mecanismos subjacentes 
nas reações adversas; 
 Avaliação dos aspectos quantitativos de risco; 
 Análise e disseminação das informações obtidas, necessárias à 
prescrição e regulação dos medicamentos;
TECNOVIGILÂNCIA 
 Visa a segurança sanitária de produtos 
para saúde pós-comercialização 
(equipamentos, materiais, artigo médico-hospitalares, 
implantes e produtos para 
diagnóstico).
HEMOVIGILÂNCIA 
 Sistema de avaliação e alerta, organizado com o objetivo de 
recolher e avaliar informações sobre os efeitos indesejáveis e/ou 
inesperados da utilização de hemocomponentes a fim de prevenir 
seu aparecimento ou recorrência. 
 Controle mais rigoroso da Qualidade do Sangue 
 Exames Laboratoriais do doador 
 Exames Laboratoriais do receptor (pré e pós-transfusão) 
 Controle sistemático da Reações Transfusionais (RTs) Agudas e 
Tardias 
 Garantia da Rastreabilidade do Sangue e Hemocomponentes 
 Busca ativa das Notificações 
 Auxílio às investigações das reações tardias
GESTÃO DE RESÍDUOS 
 Gerenciamento dos resíduos de serviços de 
saúde (RSS)- Conjunto de procedimentos de 
gestão, planejados e implantados a partir de 
bases científicas e técnicas, normativas e legais, 
com o objetivo de minimizar a produção de 
resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, 
um encaminhamento seguro, de forma eficiente, 
visando a proteção dos trabalhadores, a 
preservação da saúde pública, dos recursos 
naturais e do meio ambiente.
CONTROLE DE INFECÇÃO 
HOSPITALAR 
 Conjunto de ações desenvolvidas e 
deliberadas sistematicamente, com vistas 
a redução máxima possível da incidência 
e da gravidade das infecções hospitalares.
GERENCIAMENTO DE RISCO 
 Indicadores: 
 Não conformidade relacionada à administração de medicamento pela 
enfermagem 
 Reação adversa e queixa técnica em relação à medicamentos 
 Índice de perda de sonda nasoenteral para aporte nutricional 
 Índice de extubação acidental 
 Índice de úlcera por pressão 
 Índice de flebite 
 Índice de queda de paciente internado 
 Infecção hospitalar 
 Evento adverso devido à equipamentos e/ou materiais 
 Reação transfusional por contaminação bacteriana no hemocomponente 
 Transfusão em paciente errado 
 Índice de acidente de trabalho 
 Evento sentinela
PROJETO HOSPITAIS SENTINELA 
ANVISA 
 “Rede nacional constituída por hospitais 
(públicos e privados) terciários, de grande 
porte e alta complexida, mobilizados para 
a notificação de eventos adversos 
relacionados a produtos de saúde.” 
FARMACOVIGILÂNCIA 
TECNOVIGILÂNCIA 
HEMOVIGILÂNCIA
GERENCIAMENTO DE RISCO 
 O medo do dano deveria ser proporcional, 
não apenas à gravidade do dano, mas 
também à probabilidade do evento. 
 AVALIAÇÃO – Olhar Interno 
Auto-avaliação 
Evento Sentinela 
 Indicadores 
 Notificação
DIFICULDADES RELACIONADAS À 
NOTIFICAÇÃO 
 Falta de Conscientização dos profissionais 
 Falta de tradição dos profissionais em notificar 
ocorrências 
 Ruptura de rotinas previamente estabelecidas 
 Sigilo da informação 
 Tempo decorrente entre a notificação e o 
“fechamento do caso” 
 Baixa confiabilidade acerca dos resultados
GERENCIAMENTO DE RISCO 
 “O aprendizado com erros cometidos 
serve para a melhoria não apenas de 
processos, mas também incentivam a 
mudança das organizações, influenciando 
o modo como a organização se estrutura 
e se comporta” 
(Hudson, 2003).
EVENTO-SENTINELA 
 Qualquer evento imprevisto que resulte 
em dano para os clientes externos e 
internos. Exemplo: erros na administração 
de medicamentos, complicações 
operatórias e pós-operatórias, agressão, 
queda de paciente, entre outros.
EVENTOS-SENTINELA 
 PARA ORGANIZAÇÕES PRESTADORAS DE SERVIÇOS 
HOSPITALARES 
 Cirurgia em paciente errado 
 Cirurgia em parte errada do corpo 
 Mortes relacionadas à falta/ demora no atendimento 
 Mortes ou danos relacionados com procedimento de contenção 
mecânica de paciente 
 Suicídio de paciente internado 
 Troca de bebê após o nascimento 
 Rapto infantil 
 Agressão/ estupro/ homicídio 
 Incêndio 
 Explosão 
Manual Brasileiro de Acreditação (2006)
EVENTO SENTINELA - “ROOT CAUSE 
ANALYSIS”
ANÁLISE DE CAUSA RAIZ 
 Análise de erros por abordagem retrospectiva 
 Prática comumente utilizada na investigação de 
grandes acidentes industriais 
 Fundamentada na psicologia industrial e 
reengenharia 
 Incorporada em 1997 pela Joint Commission on the 
Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO) 
na investigação de eventos sentinela nos hospitais 
acreditados
VISÃO INDIVIDUALISTA E VISÃO 
SISTÊMICA DO INCIDENTE 
Visão Individualizada Visão Sistêmica 
A falha é do profissional 
Medidas punitivas 
Censura, humilhações 
Negação de futuros erros 
(omissão do fato) 
Ausência de mecanismo de prevenção 
O profissional é parte de um todo 
Erro=evidência de falha no processo 
Oportunidade de revisão do processo 
Mecanismo de prevenção 
Fonte: Carvalho, M; Vieira, A. Erro médico em pacientes hospitalizados. J Pediatr (Rio J) 2002; 78(4):261-8.
ANÁLISE DE CAUSA RAIZ 
 Processo de identificação dos fatores causais básicos da 
variação de desempenho, incluindo a ocorrência ou a 
possibilidade de ocorrência de um evento sentinela. 
 Características: 
 Enfoca primariamente sistemas e processos, não o 
desempenho individual 
 Pesquisa profundamente o processo através de 
questionamentos repetidos (“por quê?”) até que nenhuma 
resposta lógica possa ser identificada 
 Identifica as alterações que devem ser feitas no sistema e 
processos para melhorar o nível de desempenho e reduzir o 
risco de ocorrência de um evento sentinela
Etapas da Investigação 
PROF. SAÚDE ANVISA 
ANVISA 
(falha produto) 
GERÊNCIA DE RISCO 
Evento 
notificável 
Avaliação interna 
(falha processo) 
INVESTIGAÇÃO 
INTEGRADA 
S N
Etapas da Investigação 
 PESQUISA PRONTUÁRIO 
 CONTATO COM PROFISSIONAIS 
(assistência, compras ...) 
 APLICAÇÃO DE ALGORITMO 
(causalidade) 
 CONTATO COM INDUSTRIA 
 CONTATO COM VISA - INCQS
ANÁLISE DE CAUSA RAIZ 
Problema ou Evento 
inesperado 
Sintomas 
Causa Proximal 
Causa Raiz 
Diminuir a possibilidade de 
recorrência do 
problema ou evento 
inesperado 
Prevenção
ANÁLISE DE CAUSA RAIZ 
 Definir o evento 
 Identificar as causas proximais 
 Erro humano; deficiência no processo; falha em 
equipamento; fatores ambientais 
 Identificar as causas subjacentes às causas proximais 
(causa raiz) 
 Avaliação das etapas do processo relacionado ao 
evento 
 Coletar e avaliar dados relevantes relacionados às 
causas proximais e subjacentes 
 Estabelecer e implementar mudanças 
 Medir o sucesso das intervenções
INVESTIGANDO A CAUSA RAIZ DO 
PROBLEMA 
 Organizar uma equipe para investigar o evento 
Multidisciplinar (profissionais envolvidos nas 
diversas etapas do evento, com poder 
decisório, indivíduos críticos para 
implementação de mudanças) 
 Núcleo base 
Disponibilidade de Recursos (estrutura e 
tempo)
INVESTIGANDO A CAUSA RAIZ DO 
PROBLEMA 
 Estabelecer um cronograma de atividades 
 Identificar todas as causas possíveis e potenciais para o evento 
(“brainstorming”) 
 Localizar no fluxograma do processo ou sistema analisado as 
etapas em que as causas identificadas aparecem (Diagrama de 
causa-efeito) 
 Identificar a(s) causa(s) raiz ( Por quê?) 
 Propor e realizar intervenções 
 Avaliar a necessidade de redesenhar o sistema, onde os processos 
estão inseridos, para eliminar as causas raiz 
 Medir o impacto das intervenções
ANÁLISE DE CAUSA 
 Comunicação inadequada entre os membros da equipe 
 Revisão incompleta de dados dos pacientes 
 Cultura hierárquica e autocrática tradicional 
 Falta de padronização dos procedimentos 
 Pressão do tempo para realização de tarefas 
 Número reduzido de funcionários 
 Cultura da “culpa” 
 Falta de clareza nas orientações 
 Não envolvimento do paciente e seus familiares na 
tomada de decisão
Seleção de Eventos Sentinela
ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DE 
ERROS 
 Utilização de checklists/ protocolos 
 Melhorar a qualidade dos registros em prontuário 
 Padronizar procedimentos 
 Participar de iniciativas de processos de melhoria 
 Incluir o paciente e seus familiares na confirmação de 
dados 
 Estabelecer políticas para desenvolver uma cultura de 
segurança
Conclusão 
Contato: 
wagner.louzada@gmail.com

Contenu connexe

Tendances

Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...Proqualis
 
Gestão do Risco (por Carlos Henriques)
Gestão do Risco (por Carlos Henriques)Gestão do Risco (por Carlos Henriques)
Gestão do Risco (por Carlos Henriques)Fernando Barroso
 
STOP Quedas: Programa de Gestão e Controlo das Quedas de Doentes em Ambiente ...
STOP Quedas: Programa de Gestão e Controlo das Quedas de Doentes em Ambiente ...STOP Quedas: Programa de Gestão e Controlo das Quedas de Doentes em Ambiente ...
STOP Quedas: Programa de Gestão e Controlo das Quedas de Doentes em Ambiente ...Fernando Barroso
 
Sistema de Notificação em Bloco Operatório
Sistema de Notificação em Bloco Operatório Sistema de Notificação em Bloco Operatório
Sistema de Notificação em Bloco Operatório Fernando Barroso
 
Disclosure (Abertura de Informação)
Disclosure  (Abertura de Informação)Disclosure  (Abertura de Informação)
Disclosure (Abertura de Informação)Proqualis
 
Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...
Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...
Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...Proqualis
 
Segurança do doente e saúde e segurança do profissional de saúde
Segurança do doente e saúde e segurança do profissional de saúdeSegurança do doente e saúde e segurança do profissional de saúde
Segurança do doente e saúde e segurança do profissional de saúdeProqualis
 
Aprofundar o conhecimento em Segurança do Paciente/Doente
Aprofundar o conhecimento em Segurança do Paciente/DoenteAprofundar o conhecimento em Segurança do Paciente/Doente
Aprofundar o conhecimento em Segurança do Paciente/DoenteProqualis
 
Qualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analitica
Qualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analiticaQualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analitica
Qualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analiticaCarina Moita
 
Aula cultura de_seguranca
Aula cultura de_segurancaAula cultura de_seguranca
Aula cultura de_segurancaProqualis
 
As 10 Principais Causas dos Eventos Sentinela
As 10 Principais Causas dos Eventos SentinelaAs 10 Principais Causas dos Eventos Sentinela
As 10 Principais Causas dos Eventos SentinelaFernando Barroso
 
Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...
Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...
Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...Proqualis
 
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o ErroOficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o ErroProqualis
 
10 passos seguranca_paciente
10 passos seguranca_paciente10 passos seguranca_paciente
10 passos seguranca_paciente07082001
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do pacienteHIAGO SANTOS
 
Como avaliar a cultura de segurança do paciente
Como avaliar a cultura de segurança do pacienteComo avaliar a cultura de segurança do paciente
Como avaliar a cultura de segurança do pacienteProqualis
 
Apresentacao anvisa
Apresentacao anvisaApresentacao anvisa
Apresentacao anvisa07082001
 
Gerenciamento de riscos
Gerenciamento de riscos Gerenciamento de riscos
Gerenciamento de riscos Mari Lima
 

Tendances (20)

Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
 
Gestão do Risco (por Carlos Henriques)
Gestão do Risco (por Carlos Henriques)Gestão do Risco (por Carlos Henriques)
Gestão do Risco (por Carlos Henriques)
 
STOP Quedas: Programa de Gestão e Controlo das Quedas de Doentes em Ambiente ...
STOP Quedas: Programa de Gestão e Controlo das Quedas de Doentes em Ambiente ...STOP Quedas: Programa de Gestão e Controlo das Quedas de Doentes em Ambiente ...
STOP Quedas: Programa de Gestão e Controlo das Quedas de Doentes em Ambiente ...
 
Sistema de Notificação em Bloco Operatório
Sistema de Notificação em Bloco Operatório Sistema de Notificação em Bloco Operatório
Sistema de Notificação em Bloco Operatório
 
Disclosure (Abertura de Informação)
Disclosure  (Abertura de Informação)Disclosure  (Abertura de Informação)
Disclosure (Abertura de Informação)
 
Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...
Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...
Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...
 
Segurança do doente e saúde e segurança do profissional de saúde
Segurança do doente e saúde e segurança do profissional de saúdeSegurança do doente e saúde e segurança do profissional de saúde
Segurança do doente e saúde e segurança do profissional de saúde
 
Aprofundar o conhecimento em Segurança do Paciente/Doente
Aprofundar o conhecimento em Segurança do Paciente/DoenteAprofundar o conhecimento em Segurança do Paciente/Doente
Aprofundar o conhecimento em Segurança do Paciente/Doente
 
Qualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analitica
Qualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analiticaQualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analitica
Qualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analitica
 
Aula cultura de_seguranca
Aula cultura de_segurancaAula cultura de_seguranca
Aula cultura de_seguranca
 
As 10 Principais Causas dos Eventos Sentinela
As 10 Principais Causas dos Eventos SentinelaAs 10 Principais Causas dos Eventos Sentinela
As 10 Principais Causas dos Eventos Sentinela
 
Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...
Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...
Implementação do núcleo de segurança do paciente e elaboração do plano de seg...
 
Fichas de indicadores fev.09-02
Fichas de indicadores   fev.09-02Fichas de indicadores   fev.09-02
Fichas de indicadores fev.09-02
 
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o ErroOficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
Oficina de Seguranca do Paciente: Aprendendo com o Erro
 
10 passos seguranca_paciente
10 passos seguranca_paciente10 passos seguranca_paciente
10 passos seguranca_paciente
 
Aula Indicadores
Aula IndicadoresAula Indicadores
Aula Indicadores
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do paciente
 
Como avaliar a cultura de segurança do paciente
Como avaliar a cultura de segurança do pacienteComo avaliar a cultura de segurança do paciente
Como avaliar a cultura de segurança do paciente
 
Apresentacao anvisa
Apresentacao anvisaApresentacao anvisa
Apresentacao anvisa
 
Gerenciamento de riscos
Gerenciamento de riscos Gerenciamento de riscos
Gerenciamento de riscos
 

En vedette

Estratégias sobre Segurança do Paciente: Cuidados de Saúde para todos, sempre...
Estratégias sobre Segurança do Paciente: Cuidados de Saúde para todos, sempre...Estratégias sobre Segurança do Paciente: Cuidados de Saúde para todos, sempre...
Estratégias sobre Segurança do Paciente: Cuidados de Saúde para todos, sempre...Proqualis
 
Metas internacionais de segurança do paciente
Metas internacionais de segurança do pacienteMetas internacionais de segurança do paciente
Metas internacionais de segurança do pacienteHospital Em Foco
 
A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...
A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...
A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...Proqualis
 
12 implantação e disseminação do programa nacional de segurança do paciente: ...
12 implantação e disseminação do programa nacional de segurança do paciente: ...12 implantação e disseminação do programa nacional de segurança do paciente: ...
12 implantação e disseminação do programa nacional de segurança do paciente: ...Proqualis
 
Identificar os pacientes corretamente
Identificar os pacientes corretamenteIdentificar os pacientes corretamente
Identificar os pacientes corretamenteProqualis
 

En vedette (6)

Estratégias sobre Segurança do Paciente: Cuidados de Saúde para todos, sempre...
Estratégias sobre Segurança do Paciente: Cuidados de Saúde para todos, sempre...Estratégias sobre Segurança do Paciente: Cuidados de Saúde para todos, sempre...
Estratégias sobre Segurança do Paciente: Cuidados de Saúde para todos, sempre...
 
Metas internacionais de segurança do paciente
Metas internacionais de segurança do pacienteMetas internacionais de segurança do paciente
Metas internacionais de segurança do paciente
 
Seguranca hospitalar ANVISA
Seguranca hospitalar ANVISASeguranca hospitalar ANVISA
Seguranca hospitalar ANVISA
 
A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...
A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...
A seguranca do paciente como um valor para os hospitais privados a experiênci...
 
12 implantação e disseminação do programa nacional de segurança do paciente: ...
12 implantação e disseminação do programa nacional de segurança do paciente: ...12 implantação e disseminação do programa nacional de segurança do paciente: ...
12 implantação e disseminação do programa nacional de segurança do paciente: ...
 
Identificar os pacientes corretamente
Identificar os pacientes corretamenteIdentificar os pacientes corretamente
Identificar os pacientes corretamente
 

Similaire à Gerenciamento de riscos em saúde: prevenção de eventos adversos

Cultura de la Seguridad del Paciente
Cultura de la Seguridad del PacienteCultura de la Seguridad del Paciente
Cultura de la Seguridad del PacienteCmp Consejo Nacional
 
Gerenciamento de riscos
Gerenciamento de riscos Gerenciamento de riscos
Gerenciamento de riscos Mari Lima
 
Aula sobre notificação e análise de incidentes
Aula sobre notificação e análise de incidentesAula sobre notificação e análise de incidentes
Aula sobre notificação e análise de incidentesProqualis
 
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...Milena de Oliveira Matos Carvalho
 
Saúde Baseada em Evidências na Saúde do Trabalhador e Ambiental
Saúde Baseada em Evidências na Saúde do Trabalhador e AmbientalSaúde Baseada em Evidências na Saúde do Trabalhador e Ambiental
Saúde Baseada em Evidências na Saúde do Trabalhador e AmbientalEduardo Myung
 
Cultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.ppt
Cultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.pptCultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.ppt
Cultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.pptCeliaLourdes1
 
Cultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.ppt
Cultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.pptCultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.ppt
Cultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.pptAndriellyFernanda1
 
Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010
Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010
Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010Fernando Leme
 
pdf_20221004_153659_0000.pdf
pdf_20221004_153659_0000.pdfpdf_20221004_153659_0000.pdf
pdf_20221004_153659_0000.pdfDrGlauberLeito
 
Gestao de seguranca ind apresentacao grupo (2)[1]
Gestao de seguranca ind    apresentacao grupo (2)[1]Gestao de seguranca ind    apresentacao grupo (2)[1]
Gestao de seguranca ind apresentacao grupo (2)[1]Magno Rohsler
 
A Inserção da Cultura de Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica ...
A Inserção da Cultura de  Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica  ...A Inserção da Cultura de  Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica  ...
A Inserção da Cultura de Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica ...Portal da Inovação em Saúde
 
Técnicas de Análise de Risco
Técnicas de Análise de RiscoTécnicas de Análise de Risco
Técnicas de Análise de RiscoMércia Maria
 
Cirurgia segura
Cirurgia seguraCirurgia segura
Cirurgia seguraRenato sg
 

Similaire à Gerenciamento de riscos em saúde: prevenção de eventos adversos (20)

Cultura de la Seguridad del Paciente
Cultura de la Seguridad del PacienteCultura de la Seguridad del Paciente
Cultura de la Seguridad del Paciente
 
Gerenciamento de riscos
Gerenciamento de riscos Gerenciamento de riscos
Gerenciamento de riscos
 
Aula sobre notificação e análise de incidentes
Aula sobre notificação e análise de incidentesAula sobre notificação e análise de incidentes
Aula sobre notificação e análise de incidentes
 
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...Aula 3   programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
Aula 3 programa de segurança do paciente - qualidade em saúde e indicadores...
 
Saúde Baseada em Evidências na Saúde do Trabalhador e Ambiental
Saúde Baseada em Evidências na Saúde do Trabalhador e AmbientalSaúde Baseada em Evidências na Saúde do Trabalhador e Ambiental
Saúde Baseada em Evidências na Saúde do Trabalhador e Ambiental
 
Criterios nacionais isc
Criterios nacionais iscCriterios nacionais isc
Criterios nacionais isc
 
Elena bohomol
Elena bohomolElena bohomol
Elena bohomol
 
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de RiscoPromovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
Promovendo a Segurança do Cuidado ao Recém-nascido de Risco
 
Modulo 5 -_investigação_de_eventos
Modulo 5 -_investigação_de_eventosModulo 5 -_investigação_de_eventos
Modulo 5 -_investigação_de_eventos
 
Cultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.ppt
Cultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.pptCultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.ppt
Cultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.ppt
 
Cultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.ppt
Cultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.pptCultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.ppt
Cultura de Segurança do Paciente por onde começar_Final.ppt
 
AULA-6-RISCOS.ppt
AULA-6-RISCOS.pptAULA-6-RISCOS.ppt
AULA-6-RISCOS.ppt
 
Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010
Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010
Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010
 
pdf_20221004_153659_0000.pdf
pdf_20221004_153659_0000.pdfpdf_20221004_153659_0000.pdf
pdf_20221004_153659_0000.pdf
 
Gestao de seguranca ind apresentacao grupo (2)[1]
Gestao de seguranca ind    apresentacao grupo (2)[1]Gestao de seguranca ind    apresentacao grupo (2)[1]
Gestao de seguranca ind apresentacao grupo (2)[1]
 
A Inserção da Cultura de Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica ...
A Inserção da Cultura de  Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica  ...A Inserção da Cultura de  Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica  ...
A Inserção da Cultura de Segurança na Assistência de Enfermagem Pediátrica ...
 
ATS_Introdução_MPAS_2012
ATS_Introdução_MPAS_2012ATS_Introdução_MPAS_2012
ATS_Introdução_MPAS_2012
 
Técnicas de Análise de Risco
Técnicas de Análise de RiscoTécnicas de Análise de Risco
Técnicas de Análise de Risco
 
Cirurgia segura
Cirurgia seguraCirurgia segura
Cirurgia segura
 
Educação Permanente em Enfermagem
Educação Permanente em EnfermagemEducação Permanente em Enfermagem
Educação Permanente em Enfermagem
 

Gerenciamento de riscos em saúde: prevenção de eventos adversos

  • 1.
  • 3. Gerenciamento de Risco  O que é risco  Que tipo de empresa precisa cuidar dos riscos  Industria  Comércio  Serviços  Seguro  Prevenção dos eventos adversos  Tratamento dos efeitos  Na Saúde  Empresas privadas  Serviço público  Gerenciamento das causas e efeitos  Perfil Epidemiológico  Patologias Crônicas  Procedimentos de alto custo
  • 4. Risco  Quais os riscos?  O que aumenta ou diminuí o risco?  Quais são os fatores de risco importantes para a prevenção de eventos adversos?  Onde devemos concentrar esforços?  Como devemos priorizar ações?
  • 5. Risco  Definição: Perigo ou possibilidade de perigo. Qualidade Risco “Em Saúde Qualidade e Risco são indissociáveis”
  • 6. Gestão de Riscos  A Gestão de Riscos permite:  Redução da possibilidade de paralisações;  Menor Vulnerabilidade da Empresa frente ao Sistema Regulatório;  Menos Gastos Imprevistos;  Melhoria do Fluxo de Investimentos.
  • 7. GERENCIAMENTO DE RISCO Investigação de ocorrências como Ferramenta da Qualidade dos Serviços de Saúde  Impulsiona mudança de cultura institucional e profissional  Incentiva atitudes não punitivas  Possibilita correção dos pontos vulneráveis do sistema  Permite prevenção das falhas  Garante maior segurança a pacientes e prestadores de serviços
  • 8. GERENCIAMENTO DE RISCO  Atividades do(s) gerenciador(es) de RISCO:  Definição e análise de Indicadores  Projeto para notificação informatizada dos eventos adversos  Análise das notificações de eventos adversos  Emissão de pareceres relacionados a eventos adversos notificados  Desenvolvimento de ações preventivas (avaliação de fornecedores, manutenção preventiva de equipamentos, protocolo de prevenção de úlcera, quedas, etc)
  • 9. GERENCIAMENTO DE RISCO  Objetivos: Estabelecer um programa abrangente na instituição que busque a segurança de todos, utilizando experiência interna e externa  Agregar informações relacionadas às situações de riscos e aplicar as estratégias para sua minimização  Comunicar correções adotadas para melhorar o desempenho do programa.
  • 10. GERENCIAMENTO DE RISCO EM HOSPITAIS Cinco Pilares Farmacovigilância Tecnovigilância Hemovigilância Gestão de Resíduos Controle de Infecção Hospitalar
  • 11. FARMACOVIGILÂNCIA  Ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos (OMS,2002).  Objetivos:  Detecção de reações adversas ou interações medicamentosas desconhecidas;  Detecção do aumento da freqüência de aparição de reações adversas conhecidas;  Identificação dos fatores de risco e mecanismos subjacentes nas reações adversas;  Avaliação dos aspectos quantitativos de risco;  Análise e disseminação das informações obtidas, necessárias à prescrição e regulação dos medicamentos;
  • 12. TECNOVIGILÂNCIA  Visa a segurança sanitária de produtos para saúde pós-comercialização (equipamentos, materiais, artigo médico-hospitalares, implantes e produtos para diagnóstico).
  • 13. HEMOVIGILÂNCIA  Sistema de avaliação e alerta, organizado com o objetivo de recolher e avaliar informações sobre os efeitos indesejáveis e/ou inesperados da utilização de hemocomponentes a fim de prevenir seu aparecimento ou recorrência.  Controle mais rigoroso da Qualidade do Sangue  Exames Laboratoriais do doador  Exames Laboratoriais do receptor (pré e pós-transfusão)  Controle sistemático da Reações Transfusionais (RTs) Agudas e Tardias  Garantia da Rastreabilidade do Sangue e Hemocomponentes  Busca ativa das Notificações  Auxílio às investigações das reações tardias
  • 14. GESTÃO DE RESÍDUOS  Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS)- Conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implantados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.
  • 15. CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR  Conjunto de ações desenvolvidas e deliberadas sistematicamente, com vistas a redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.
  • 16. GERENCIAMENTO DE RISCO  Indicadores:  Não conformidade relacionada à administração de medicamento pela enfermagem  Reação adversa e queixa técnica em relação à medicamentos  Índice de perda de sonda nasoenteral para aporte nutricional  Índice de extubação acidental  Índice de úlcera por pressão  Índice de flebite  Índice de queda de paciente internado  Infecção hospitalar  Evento adverso devido à equipamentos e/ou materiais  Reação transfusional por contaminação bacteriana no hemocomponente  Transfusão em paciente errado  Índice de acidente de trabalho  Evento sentinela
  • 17. PROJETO HOSPITAIS SENTINELA ANVISA  “Rede nacional constituída por hospitais (públicos e privados) terciários, de grande porte e alta complexida, mobilizados para a notificação de eventos adversos relacionados a produtos de saúde.” FARMACOVIGILÂNCIA TECNOVIGILÂNCIA HEMOVIGILÂNCIA
  • 18. GERENCIAMENTO DE RISCO  O medo do dano deveria ser proporcional, não apenas à gravidade do dano, mas também à probabilidade do evento.  AVALIAÇÃO – Olhar Interno Auto-avaliação Evento Sentinela  Indicadores  Notificação
  • 19. DIFICULDADES RELACIONADAS À NOTIFICAÇÃO  Falta de Conscientização dos profissionais  Falta de tradição dos profissionais em notificar ocorrências  Ruptura de rotinas previamente estabelecidas  Sigilo da informação  Tempo decorrente entre a notificação e o “fechamento do caso”  Baixa confiabilidade acerca dos resultados
  • 20. GERENCIAMENTO DE RISCO  “O aprendizado com erros cometidos serve para a melhoria não apenas de processos, mas também incentivam a mudança das organizações, influenciando o modo como a organização se estrutura e se comporta” (Hudson, 2003).
  • 21.
  • 22. EVENTO-SENTINELA  Qualquer evento imprevisto que resulte em dano para os clientes externos e internos. Exemplo: erros na administração de medicamentos, complicações operatórias e pós-operatórias, agressão, queda de paciente, entre outros.
  • 23. EVENTOS-SENTINELA  PARA ORGANIZAÇÕES PRESTADORAS DE SERVIÇOS HOSPITALARES  Cirurgia em paciente errado  Cirurgia em parte errada do corpo  Mortes relacionadas à falta/ demora no atendimento  Mortes ou danos relacionados com procedimento de contenção mecânica de paciente  Suicídio de paciente internado  Troca de bebê após o nascimento  Rapto infantil  Agressão/ estupro/ homicídio  Incêndio  Explosão Manual Brasileiro de Acreditação (2006)
  • 24. EVENTO SENTINELA - “ROOT CAUSE ANALYSIS”
  • 25. ANÁLISE DE CAUSA RAIZ  Análise de erros por abordagem retrospectiva  Prática comumente utilizada na investigação de grandes acidentes industriais  Fundamentada na psicologia industrial e reengenharia  Incorporada em 1997 pela Joint Commission on the Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO) na investigação de eventos sentinela nos hospitais acreditados
  • 26. VISÃO INDIVIDUALISTA E VISÃO SISTÊMICA DO INCIDENTE Visão Individualizada Visão Sistêmica A falha é do profissional Medidas punitivas Censura, humilhações Negação de futuros erros (omissão do fato) Ausência de mecanismo de prevenção O profissional é parte de um todo Erro=evidência de falha no processo Oportunidade de revisão do processo Mecanismo de prevenção Fonte: Carvalho, M; Vieira, A. Erro médico em pacientes hospitalizados. J Pediatr (Rio J) 2002; 78(4):261-8.
  • 27. ANÁLISE DE CAUSA RAIZ  Processo de identificação dos fatores causais básicos da variação de desempenho, incluindo a ocorrência ou a possibilidade de ocorrência de um evento sentinela.  Características:  Enfoca primariamente sistemas e processos, não o desempenho individual  Pesquisa profundamente o processo através de questionamentos repetidos (“por quê?”) até que nenhuma resposta lógica possa ser identificada  Identifica as alterações que devem ser feitas no sistema e processos para melhorar o nível de desempenho e reduzir o risco de ocorrência de um evento sentinela
  • 28. Etapas da Investigação PROF. SAÚDE ANVISA ANVISA (falha produto) GERÊNCIA DE RISCO Evento notificável Avaliação interna (falha processo) INVESTIGAÇÃO INTEGRADA S N
  • 29. Etapas da Investigação  PESQUISA PRONTUÁRIO  CONTATO COM PROFISSIONAIS (assistência, compras ...)  APLICAÇÃO DE ALGORITMO (causalidade)  CONTATO COM INDUSTRIA  CONTATO COM VISA - INCQS
  • 30. ANÁLISE DE CAUSA RAIZ Problema ou Evento inesperado Sintomas Causa Proximal Causa Raiz Diminuir a possibilidade de recorrência do problema ou evento inesperado Prevenção
  • 31. ANÁLISE DE CAUSA RAIZ  Definir o evento  Identificar as causas proximais  Erro humano; deficiência no processo; falha em equipamento; fatores ambientais  Identificar as causas subjacentes às causas proximais (causa raiz)  Avaliação das etapas do processo relacionado ao evento  Coletar e avaliar dados relevantes relacionados às causas proximais e subjacentes  Estabelecer e implementar mudanças  Medir o sucesso das intervenções
  • 32. INVESTIGANDO A CAUSA RAIZ DO PROBLEMA  Organizar uma equipe para investigar o evento Multidisciplinar (profissionais envolvidos nas diversas etapas do evento, com poder decisório, indivíduos críticos para implementação de mudanças)  Núcleo base Disponibilidade de Recursos (estrutura e tempo)
  • 33. INVESTIGANDO A CAUSA RAIZ DO PROBLEMA  Estabelecer um cronograma de atividades  Identificar todas as causas possíveis e potenciais para o evento (“brainstorming”)  Localizar no fluxograma do processo ou sistema analisado as etapas em que as causas identificadas aparecem (Diagrama de causa-efeito)  Identificar a(s) causa(s) raiz ( Por quê?)  Propor e realizar intervenções  Avaliar a necessidade de redesenhar o sistema, onde os processos estão inseridos, para eliminar as causas raiz  Medir o impacto das intervenções
  • 34. ANÁLISE DE CAUSA  Comunicação inadequada entre os membros da equipe  Revisão incompleta de dados dos pacientes  Cultura hierárquica e autocrática tradicional  Falta de padronização dos procedimentos  Pressão do tempo para realização de tarefas  Número reduzido de funcionários  Cultura da “culpa”  Falta de clareza nas orientações  Não envolvimento do paciente e seus familiares na tomada de decisão
  • 35. Seleção de Eventos Sentinela
  • 36. ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DE ERROS  Utilização de checklists/ protocolos  Melhorar a qualidade dos registros em prontuário  Padronizar procedimentos  Participar de iniciativas de processos de melhoria  Incluir o paciente e seus familiares na confirmação de dados  Estabelecer políticas para desenvolver uma cultura de segurança