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O Espiritismo, sabemos, descerra o véu que encobre os
mistérios dos distúrbios psíquicos, apontando com bom senso
suas causas.
Mais que isso: ilumina os caminhos da cura. • Os
esclarecimentos espirituais trilhando pela simplicidade e por
exemplos possibilitam a todos nós compreender como se
processam e como devem ser administrados os casos de:
• Esquizofrenia;
• Epilepsia;
• Neuroses várias;
• Fobias;
• Idéias fixas;
• Sentimentos de culpa;
00:01 2
Conteúdo doutrinário:
• Este livro trata da questão psíquica.
Os distúrbios psíquicos são analisados a partir do Plano
Espiritual, trazendo-nos a abalisada opinião de Espíritos
especialistas (Instrutores espirituais).
São enfocados os encontros e desencontros da Medicina
terrena ante as lições da Doutrina dos Espíritos. •
00:01 3
A Revista “Neuroendocrinology Letters” revela: o livro
"Missionários da Luz", de André Luiz, antecipou, em 60 anos,
informações comprovadas somente hoje pela ciência atual“. Artigo
publicado na revista médica internacional, "Neuroendocrinology
Letters", apresenta o espírito André Luiz à ciência".
00:01
4
Aspectos históricos e culturais da glândula pineal:
comparação entre as teorias fornecidas pelo Espiritismo
na década de 40 e as evidências científicas atuais.
Francisco Cândido Xavier, considerado o maior médium
dos tempos modernos, trouxe contribuições à ciência
médica através da série "A Vida no Mundo Espiritual",
onde o autor espiritual, André Luiz, médico durante sua
última reencarnação, trouxe informações inusitadas
sobre a fisiologia humana, além de discorrer sobre as
bases que originam doenças.
00:01
5
Sem qualquer pretensão de literatura científica, André Luiz
escrevia como se tivesse a finalidade de descrever o diário de um
jovem cientista, que relata o cotidiano de suas descobertas e o
avanço de seu conhecimento ante uma nova ciência. Assim, em
1945, o livro Missionários da Luz trouxe vinte e uma informações
a respeito da glândula pineal em apenas dois capítulos do
extenso livro.
00:01 6
Com a finalidade de estabelecer se André Luiz trouxe
informações relevantes, o departamento de pesquisas da AME
BRASIL Associação Médico-Espírita do Brasil), liderado pelo Dr.
Giancarlo Lucchetti, levantou em toda a obra de André Luiz
todas as informações sobre a glândula pineal e comparou-as à
luz do conhecimento da época em que os livros foram escritos e
também com os conhecimentos que a ciência obteve nos
últimos 20 anos.
00:01
7
A título de informação, durante toda a década de 1950, os artigos
médicos sobre a glândula pineal publicados na literatura científica não
somam uma centena. Na última década, ultrapassam dez mil artigos.
O resultado encontrado pelos autores do artigo, que mereceu
publicação na respeitada revista “Neuroendocrinology Letters”, foi
surpreendente.
00:01 8
André Luiz antecipou informações que foram postuladas, pesquisadas
e confirmadas 60 anos depois da publicação do livro “Missionários da
Luz”.A publicação do artigo intitulado “Historical and cultural aspects
of pineal gland: comparison between the theories provided by
Spiritism in the 1940’s and the current scientific evidence”, representa
um marco histórico, pois coroa a entrada de Chico Xavier em uma das
mais respeitadas bases de dados da literatura médica mundial, a
Pubmed.
00:01 9
1000:01
Esse é mais um capítulo rico
em ensinamentos que André
Luiz nos traz do plano
espiritual.
00:01
11
 André Luiz – Narrador – Médico que fora encarnado
na cidade do Rio de Janeiro. O nome Andrea, de
origem grega, pode estar relacionado com a palavra
anèr, andròs (= homem, masculino) ou a partir da
palavra andrèia (= virilidade, coragem); em qualquer
caso, seu significado é masculino, forte e corajoso
 Calderaro – Assistente – Especialista em
atendimentos na área da “Psiquiatria Iluminada”.
Com A. Luiz, irá agregar-se aos trabalhos do
Instrutor Eusébio. O nome provavelmente deriva do
comércio de artesãos produtores de panelas e
caldeiras
1200:01
 Eusébio – Instrutor – Abnegado protetor dos
necessitados – Superintendente de uma organização
espiritual em zona intermediária. Semanalmente vai
à Crosta Planetária, onde, em região adequada,
presta esclarecimentos a espíritos encarnados,
desdobrados pelo sono, relativamente
espiritualizados, dedicados ao socorro de
sofredores. O nome Eusebio deriva do grego
eusebès (=piedosa, devota), que foram recolhidas de
eu (=bom, bom) e sèbein (= honra, veneram)
1300:01
 Cecília - Jovem rica, órfã de mãe, grávida. Provoca
aborto. Em conseqüência, vem a desencarnar.O
nome de família Romano Cecílio é provavelmente de
origem etrusca, então o significado é bastante
incerto, embora popularmente acredita-se estar
conectado ao cego. Cego, também por causa da
Fama de Santa Cecilia, nobre mártir romana do SEC.
III, padroeira dos músicos.
1400:01
 Cipriana – Espírito muito elevado – Orientadora dos
serviços de socorro espiritual. O nome deriva do
grego Kypros Cipriano, o nome da ilha de Chipre, de
modo que literalmente significa a partir da ilha de
Chipre, mas nos tempos antigos a ilha foi o local de
um culto especial da deusa Afrodite, que também
era chamado Ciprea, de modo que o nome poderia
também ter o significado da consagrada à deusa
Afrodite. A associação da ilha de Chipre, como cobre
(que foi chamado pelos latinos “aes Cyprium”, ou
simplesmente Cuprum) autoriza em seguida, o
significado de cabelo cobre. 1500:01
 Liana – Enfermeira que realizou o aborto de Cecília.
Liana provavelmente uma variante do Lia ou como
um diminutivo de nomes como Eliana
(provavelmente é o resultado da superposição de
dois distintos nomes romanos: Aelius, de origem
etrusca de significado desconhecido e Helius,
incorporando o grego Helios = o Sol, nome de um
antigo deus), ou Liliana (provavelmente do latim
lilium, símbolo de pureza e castidade)
1600:01
Nesse capítulo, André Luiz nos narra o
trabalho intercessório realizado por ele e pelo
assistente Calderaro visando evitar a
consumação de aborto prestes a se
concretizar.
00:01
17
Há impressionante descrição de um aborto, visto
do plano espiritual: o perispírito do abortado,
imantado ao corpo daquela que lhe seria mãe,
promove tamanha onda de ódio que leva-a a uma
imprevista e dolorosa desencarnação.
00:01
18
A mãe e o futuro filho foram protagonistas de
reprováveis acontecimentos do passado cujas
consequências negativas ainda repercutia em
ambos.
Cecília, a mãe, recusava-se, obstinadamente, a
receber o antigo parceiro como filho. Este, por sua
vez, lutava desesperadamente pelo direito de
retornar à carne para resgate.
00:01
19
Calderaro e André encontram uma mãe aflita
solicitando apoio à sua filha que ainda se encontra
na Crosta.
Criada com mimos excessivos, a jovem
desenvolveu-se na ignorância do trabalho e da
responsabilidade.
Tão logo se achou sem a materna assistência no
plano carnal, dominou governantas, subornou
criadas, burlou a vigilância paterna e, cercada de
facilidades materiais, precipitou-se, aos vinte anos,
nos desvarios da vida mundana.
00:01
20
Luta, com desespero, por desfazer-se
do filhinho imaturo, o mesmo
comparsa do pretérito...
Os laços entre mãe e filho são de amargura e de ódio,
gerando energias desequilibrantes.
Sem a proteção espiritual peculiar à pobreza, sem
os abençoados estímulos dos obstáculos materiais
e tendo, contra as suas necessidades íntimas, a
profunda beleza transitória do rosto, a pobrezinha
renasceu, seguida de perto, não por um inimigo
propriamente dito, mas por cúmplice de faltas
graves, desde muito desencarnado.
Abusando da liberdade, em ociosidade reprovável,
adquiriu deveres da maternidade sem a custódia do
casamento.
00:01 21
A infortunada criatura, valeu-se, então, de drogas
venenosas, das quais vem abusando intensivamente para
evitar a gestação. A situação mental dela é de lastimável
desvario.
Ao chegarmos, encontram a jovem estirada no leito,
debatendo-se em convulsões atrozes.
Buscando sintonizar-me com a enferma, ouvia-lhe as
afirmativas cruéis, no campo do pensamento: – Odeio!...
odeio este filho intruso que não pedi à vida!... Expulsá-lo-
ei!... expulsá-lo-ei!...E o filho respondia: – Poupa-me! Poupa-
me! Quero acordar no trabalho!
Quero viver e reajustar o destino... Ajuda-
me! Resgatarei minha dívida!...
Pagar-te-ei com amor....
Não me expulses!
Tem caridade!...
00:01 22
• A jovem sorveu um cálice de sedativo que a enfermeira
lhe oferecia, atendendo-nos a influência indireta.
• Parcialmente desligada do corpo físico, pela atuação
calmante do remédio, Calderaro aplicou-lhe fluidos
magnéticos sobre o disco foto-sensível do aparelho
visual, e Cecília passou a ver-nos, embora
imperfeitamente, detendo-se, admirada, na
contemplação da genitora.
Esta em lágrimas faz um apelo
para que ela não leve adiante
o que pretendia realizar.
00:01 23
Vamos ao texto:
A enferma escutava, quase indiferente, disposta a não
capitular.
Recebia os apelos maternos, sem alteração de atitude.
A mãezinha, porém, mobilizando todos os recursos ao
seu alcance, prosseguia após intervalo mais longo:
– Ouve, Cecília! não te fiques nessa atitude impassível.
Não isoles do cérebro o coração, a fim de que teu
raciocínio se beneficie com o sentimento, de modo a
venceres na prova áspera.
Não te detenhas em primazias da forma física, nem
suponhas que a beleza espiritual e eterna erga seu
templo no corpo de carne, em trânsito para o pó.
00:01
24
A morte virá de qualquer modo, trazendo a realidade
que confunde a ilusão.
Não persistas no véu da mentira.
Humilha-te na renúncia construtiva, toma a tua cruz e
segue para a compreensão mais alta...
No teu madeiro de sofrimento íntimo, ouvirás
enternecedoras vozes de um filho abençoado... Se te
alancear o abandono do mundo, será ele, junto de ti, o
suave representante da Divindade...
Que falta te fará o manto das fantasias, se dois
pequeninos braços de veludo te cinjam, carinhosos e
fiéis, conduzindo-te à renovação para a vida superior?
Foi então que Cecília, infundindo-me assombro pela
agressividade, objetou em pensamento:
00:01
25
– Como não me disseste isso antes?
Na Terra, sempre satisfazias meus desejos. Nunca me
permitiste o trabalho, favoreceste- me o ócio, fizeste-
me crer em posição mais elevada que a das outras
criaturas; incutiste-me a suposição de que todos os
privilégios especiais me eram devidos; não me
preparaste, enfim!
Estou sozinha, com um problema atribulativo.
00:01
26
Não tenho, agora, coragem de humilhar-me...
Esmolar serviço remunerado não é o ideal que me deste
e enfrentar a vergonha e a miséria será para mim pior
que morrer.
Não, não!... não desisto, nem mesmo à tua voz que, a
despeito de tudo, ainda amo! É-me impossível
retroceder.
A comovedora cena estarrecia.
Observava eu, ali, o milenário conflito da ternura
materna com a vida real.
00:01
27
A venerável matrona chorou com mais amargura,
agarrou-se à filha com mais veemência e suplicou:
– Perdoa-me pelo mal que te fiz, querendo-te em
demasia... Ó filha querida, nem sempre o amor humano
avança vigilante! Por vezes a cegueira nos compele a
erros clamorosos, que só o golpe da morte em geral
expunge. Não consideras, porém, a minha dor?
00:01 28
Reconheço minha participação indireta em teu presente
infortúnio, mas entendendo, agora, a extensão e a
delicadeza dos deveres maternos, não desejo que
venhas colher espinhos no mesmo lugar onde sofro os
resultados amargos de minha imprevidência.
Aceita a humilhação como bênção, a dor como preciosa
oportunidade. Todas as lutas terrenas chegam e passam;
ainda que perdurem, não se eternizam.
00:01 29
Não compliques, pois, o destino.
Submeto-me às tuas exprobrações.
Merece-as quem, como eu, olvidou a floresta
das realizações para a eternidade, retendo-se
voluntariamente no jardim dos caprichos
amenos, onde as flores não se ostentam mais
do que por fugaz minuto.
Esqueci-me, Cecília, da enxada benfazeja do
esforço próprio, com a qual devera arrotear o
solo de nossa vida, semeando dádivas de
trabalho edificante, e ainda não chorei
suficientemente, para redimir-me de tão
lastimável erro. 3000:01
Todavia, confio em ti, esperando que te não suceda o
mesmo na áspera trilha da regeneração.
Antes mendigar o pão de cada dia, amargar os remoques
da maldade humana, aí na Terra, que menosprezar o pão
das oportunidades de Deus, permitindo que a crueldade
nos avassale o coração.
O sofrimento dos vencidos no combate humano é celeiro
de luz da experiência.
A Bondade Divina converte as nossas chagas em
lâmpadas acesas para a alma.
Bem-aventurados os que chegam à morte crivados de
cicatrizes que denunciam a dura batalha.
3100:01
Para esses, uma perene era de paz fulgurará no
horizonte, porquanto a realidade não os surpreende
quando o frio do túmulo lhes assopra o coração.
A verdade se lhes faz amiga generosa; a esperança e a
compreensão lhes serão companheiras fiéis! Retorna,
minha filha, a ti mesma; restaura a coragem e o
otimismo, mau grado às nuvens ameaçadoras que te
pairam na mente em delírio...
Ainda é tempo!
Ainda é tempo!
3200:01
A enferma, contudo, fez supremo
esforço por tornar ao invólucro de
carne, pronunciando ríspidas
palavras de negação, inopinadas e
ingratas.
00:01
33
Desfazendo-se da influência pacificadora de
Calderaro, regressou gradativamente ao campo
sensorial, em gritos roucos.
O instrutor aproximou-se da genitora, chorosa, e
informou:
– Infelizmente, minha amiga, o processo de loucura
por insurgência parece consumado.
Confiemo-la, agora, ao poder da Suprema Proteção
Divina.
3400:01
Enquanto a entidade materna se debulhava em
lágrimas, a doente, conturbada pelas emissões
mentais em que se comprazia, dirigiu-se à enfermeira,
reclamando:
– Não posso! não posso mais! não suporto... A
intervenção, agora! não quero perder um minuto!
Fixando a companheira, por alguns instantes, com
terrífica expressão, ajuntou:
– Tive um pesadelo horrível... Sonhei que minha mãe
voltava da morte e me pedia paciência e caridade!
Não, não!... Irei até ao fim!
Preferirei o suicídio, afinal!
3500:01
Retornando à consciência, a jovem solicita a intervenção, não
querendo mais perder tempo.
André, penosamente surpreendido, verifica com espanto que o
embrião reagia ao ser violentado, como que aderindo,
desesperadamente, às paredes placentárias.
Raios escuros não partiam agora só do encéfalo materno; eram
igualmente emitidos pela organização embrionária,
estabelecendo maior desarmonia.
Depois de longo e laborioso trabalho, o entezinho foi retirado
afinal...
00:01
36
A entidade reencarnante, mantinha-se atraída ao corpo
materno através de forças vigorosas e indefiníveis,
permanecendo adesa ao campo celular que a expulsava.
Conseguindo assim provocar um processo hemorrágico,
violento e abundante.
Deslocado indebitamente e mantido ali por forças
incoercíveis, o organismo perispirítico da entidade, que
não chegara a renascer, alcançou em movimentos
espontâneos a zona do coração. Envolvendo os nódulos
da aurícula direita, perturbou as vias do estímulo,
determinando choques tremendos no sistema nervoso
central.
-Vingar-me-ei! Pagarás ceitil por ceitil!
não te perdoarei!... Não me deixaste
retomar a luta terrena,
Renegaste a prova que nos conduziria
ao altar da reconciliação.
00:01
37
Ambos, mãe e filho, pareciam agora sintonizados na onda
de ódio
Os raios mentais destruidores cruzavam-se, em horrendo
quadro, de espírito a espírito.
Calderaro informa a André que a desencarnação da jovem
ocorreria dentro de algumas horas.
O ódio, André, diariamente extermina criaturas no mundo,
com intensidade e eficiência mais arrasadoras que as de
todos os canhões da Terra troando a uma vez.
00:01
38
Esse é mais um capítulo rico em ensinamentos que André Luiz nos
traz do plano espiritual.
Nele, vimos como o mau uso do livre-arbítrio pode causar o atraso na
evolução do espírito, com sofrimentos dolorosos e repercussões no
plano espiritual e em existências corporais futuras.
Vimos a que consequências a prática do aborto pode levar, tanto para
a futura mãe que faz essa opção como para o espírito que vê a
oportunidade reencarnatória frustrada.
Vimos exemplos, também, do que é capaz um processo obsessivo
gerado por um comportamento contrário às Leis Naturais.
00:01
39
Cecília com 25 anos, solteira, rica, prestigiada pelo
nome da família, adquire deveres da maternidade.
Como filho, um espirito em afinidade cúmplice de
faltas graves do passado.
Laços entre mãe e filho, são de amargura e ódio.
Cecilia opta pelo aborto.
A providência divina, procurou reunir com a
reencarnação, duas almas ligadas pelas afinidade
por faltas graves do passado, com o objetivo do
reajustamento, o que foi interrompido pelo aborto.
4000:01
1) Como analisar, à luz do livre-arbítrio previsto na Lei de
Liberdade, o procedimento de Cecília, personagem principal
desse capítulo?
Em "O Livro dos Espíritos", Kardec tratou da questão do
livre-arbítrio no capítulo X, da parte 3a., que compreende a
Lei de Liberdade. Sem o livre-arbítrio, dizem os Espíritos, o
homem seria máquina (questão 843).
No caso em estudo, Cecília exerceu o seu livre-arbítrio ao
optar pelo aborto. Ao invés de aproveitar a oportunidade
que se lhe apresentou de propiciar a reencarnação de um
antigo parceiro em existência pretérita, que necessitava
retornar para uma experiência que poderia ser redentora
para ambos, optou pela saída da interrupção forçada da
gestação.
4100:01
Era a opção que lhe permitiria prosseguir na forma de vida
que escolheu, priorizando os prazeres da matéria, a
sexualidade, o orgulho e a vaidade.
O caso de Cecília pode ser tomado como exemplo de mau
uso do livre-arbítrio que Deus nos dotou. E da conseqüência
do mau uso do livre-arbítrio ninguém pode se eximir.
As nossas predisposições instintivas, trazidas do nosso
estágio, enquanto princípio inteligente, no reino animal; a
influência do organismo físico, quando encarnados no reino
hominal; a posição social que ocupamos, nada serve como
justificativa para o mau uso do livre-arbítrio.
00:01
42
Nem mesmo a influência de um processo obsessivo,
como no caso, poderá justificá-lo.
Todos esses fatores podem influir nas nossas
decisões.
Mas não impedem que exerçamos livremente o
direito de escolher o caminho a seguir.
A opção final, portanto, é sempre do ser pensante,
ou seja, do espírito encarnado, por isso que da sua
consequência, resultante da lei de causa e efeito,
não poderá ele fugir.
00:01
43
2) Podemos identificar no caso a ocorrência de um processo
obsessivo?
Sem dúvida, Cecília conviveu durante a sua passagem pela
matéria com a obsessão de espíritos perturbadores.
Sua mãe, desencarnada, procurou evitar essa influência
negativa sobre a filha.
Com ela desdobrada do corpo físico, foi ao seu encontro
para alertá-la do erro que estava prestes a cometer. Em vão.
A filha perseverou na intenção equivocada até a
consumação do ato.
00:01
44
Essa opção, veio desencadear um novo e violento
processo obsessivo, desta vez por parte do espírito
impedido de reencarnar. Sua reação foi de tal forma
violenta e eivada de ódio, emitindo raios destruidores
que atingiam o psiquismo materno, que provocou uma
hemorragia no útero da ex-futura mãe, levando-a à
desencarnação.
00:01
45
Podemos, portanto, identificar no caso narrado por
André Luiz a ocorrência de processo obsessivo em
duas ocasiões:
Primeiro, por parte de entidades perturbadoras, que
exerceram influência sobre Cecília, levando-a a optar
por uma forma de vida contrária à Lei Natural e ao
ato que lhe foi fatal;
Depois, por parte do espírito desligado do feto em
gestação pelo aborto voluntário, que dela se vingou
ao lhe causar danos físicos que a fizeram desencarnar.
00:01
46
3) Como a Doutrina Espírita explica a reação do espírito
reencarnante ante a iminência da consumação do aborto?
A reação do espírito reencarnante pode se explicar pelo
fato de já estar ele ligado ao novo corpo em formação.
Como ensinam os Espíritos, desde a concepção, um laço
fluídico ainda tênue liga o espírito ao novo corpo,
vínculo esse que vai se estreitando à medida que vai se
aproximando o instante em que a criança virá a luz
(questão 344 do Livro dos Espíritos).
00:01
47
O espírito cujo feto foi expelido, preparou-se durante
anos, no plano espiritual, para voltar numa nova
experiência na carne; programou a forma de vida que
levaria, com as provas por que teria que passar; passou
por todo o processo de perturbação natural nessa
circunstância e, ao final, viu frustrado seu necessário
retorno.
00:01
48
Como era um espírito ainda muito imperfeito, pouco
evoluído, provavelmente, tanto que a reencarnação
objetivava a reparação de erros do passado, não soube
compreender e perdoar o comportamento daquela que
viria lhe proporcionar o novo corpo.
00:01
49
4) Quais os meios que a Lei Divina dispõe para corrigir os danos
causados a eles próprios pelos dois espíritos desafetos?
Agora, depois de todo esse drama de equívocos, em que
os dois espíritos desafetos retornaram ao plano
espiritual entrelaçados numa troca de raios mentais
destruidores, só lhes resta buscarem o reequilíbrio
através do perdão mútuo e se prepararem para uma
nova vivência física, em que expiarão as agressões
cometidas contra a Lei de Deus.
00:01
50
Os benfeitores espirituais, por certo, não os deixarão ao
abandono e se encarregarão de orientá-los, desde que
manifestem o arrependimento e o desejo da reparação.
Para situações como essa, somente existe um remédio:
A REENCARNAÇÃO.
00:01
51
00:01
No Mundo Maior Cap 10  Dolorosa Perda parte 2 de 2

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No Mundo Maior Cap 10 Dolorosa Perda parte 2 de 2

  • 2. O Espiritismo, sabemos, descerra o véu que encobre os mistérios dos distúrbios psíquicos, apontando com bom senso suas causas. Mais que isso: ilumina os caminhos da cura. • Os esclarecimentos espirituais trilhando pela simplicidade e por exemplos possibilitam a todos nós compreender como se processam e como devem ser administrados os casos de: • Esquizofrenia; • Epilepsia; • Neuroses várias; • Fobias; • Idéias fixas; • Sentimentos de culpa; 00:01 2
  • 3. Conteúdo doutrinário: • Este livro trata da questão psíquica. Os distúrbios psíquicos são analisados a partir do Plano Espiritual, trazendo-nos a abalisada opinião de Espíritos especialistas (Instrutores espirituais). São enfocados os encontros e desencontros da Medicina terrena ante as lições da Doutrina dos Espíritos. • 00:01 3
  • 4. A Revista “Neuroendocrinology Letters” revela: o livro "Missionários da Luz", de André Luiz, antecipou, em 60 anos, informações comprovadas somente hoje pela ciência atual“. Artigo publicado na revista médica internacional, "Neuroendocrinology Letters", apresenta o espírito André Luiz à ciência". 00:01 4
  • 5. Aspectos históricos e culturais da glândula pineal: comparação entre as teorias fornecidas pelo Espiritismo na década de 40 e as evidências científicas atuais. Francisco Cândido Xavier, considerado o maior médium dos tempos modernos, trouxe contribuições à ciência médica através da série "A Vida no Mundo Espiritual", onde o autor espiritual, André Luiz, médico durante sua última reencarnação, trouxe informações inusitadas sobre a fisiologia humana, além de discorrer sobre as bases que originam doenças. 00:01 5
  • 6. Sem qualquer pretensão de literatura científica, André Luiz escrevia como se tivesse a finalidade de descrever o diário de um jovem cientista, que relata o cotidiano de suas descobertas e o avanço de seu conhecimento ante uma nova ciência. Assim, em 1945, o livro Missionários da Luz trouxe vinte e uma informações a respeito da glândula pineal em apenas dois capítulos do extenso livro. 00:01 6
  • 7. Com a finalidade de estabelecer se André Luiz trouxe informações relevantes, o departamento de pesquisas da AME BRASIL Associação Médico-Espírita do Brasil), liderado pelo Dr. Giancarlo Lucchetti, levantou em toda a obra de André Luiz todas as informações sobre a glândula pineal e comparou-as à luz do conhecimento da época em que os livros foram escritos e também com os conhecimentos que a ciência obteve nos últimos 20 anos. 00:01 7
  • 8. A título de informação, durante toda a década de 1950, os artigos médicos sobre a glândula pineal publicados na literatura científica não somam uma centena. Na última década, ultrapassam dez mil artigos. O resultado encontrado pelos autores do artigo, que mereceu publicação na respeitada revista “Neuroendocrinology Letters”, foi surpreendente. 00:01 8
  • 9. André Luiz antecipou informações que foram postuladas, pesquisadas e confirmadas 60 anos depois da publicação do livro “Missionários da Luz”.A publicação do artigo intitulado “Historical and cultural aspects of pineal gland: comparison between the theories provided by Spiritism in the 1940’s and the current scientific evidence”, representa um marco histórico, pois coroa a entrada de Chico Xavier em uma das mais respeitadas bases de dados da literatura médica mundial, a Pubmed. 00:01 9
  • 11. Esse é mais um capítulo rico em ensinamentos que André Luiz nos traz do plano espiritual. 00:01 11
  • 12.  André Luiz – Narrador – Médico que fora encarnado na cidade do Rio de Janeiro. O nome Andrea, de origem grega, pode estar relacionado com a palavra anèr, andròs (= homem, masculino) ou a partir da palavra andrèia (= virilidade, coragem); em qualquer caso, seu significado é masculino, forte e corajoso  Calderaro – Assistente – Especialista em atendimentos na área da “Psiquiatria Iluminada”. Com A. Luiz, irá agregar-se aos trabalhos do Instrutor Eusébio. O nome provavelmente deriva do comércio de artesãos produtores de panelas e caldeiras 1200:01
  • 13.  Eusébio – Instrutor – Abnegado protetor dos necessitados – Superintendente de uma organização espiritual em zona intermediária. Semanalmente vai à Crosta Planetária, onde, em região adequada, presta esclarecimentos a espíritos encarnados, desdobrados pelo sono, relativamente espiritualizados, dedicados ao socorro de sofredores. O nome Eusebio deriva do grego eusebès (=piedosa, devota), que foram recolhidas de eu (=bom, bom) e sèbein (= honra, veneram) 1300:01
  • 14.  Cecília - Jovem rica, órfã de mãe, grávida. Provoca aborto. Em conseqüência, vem a desencarnar.O nome de família Romano Cecílio é provavelmente de origem etrusca, então o significado é bastante incerto, embora popularmente acredita-se estar conectado ao cego. Cego, também por causa da Fama de Santa Cecilia, nobre mártir romana do SEC. III, padroeira dos músicos. 1400:01
  • 15.  Cipriana – Espírito muito elevado – Orientadora dos serviços de socorro espiritual. O nome deriva do grego Kypros Cipriano, o nome da ilha de Chipre, de modo que literalmente significa a partir da ilha de Chipre, mas nos tempos antigos a ilha foi o local de um culto especial da deusa Afrodite, que também era chamado Ciprea, de modo que o nome poderia também ter o significado da consagrada à deusa Afrodite. A associação da ilha de Chipre, como cobre (que foi chamado pelos latinos “aes Cyprium”, ou simplesmente Cuprum) autoriza em seguida, o significado de cabelo cobre. 1500:01
  • 16.  Liana – Enfermeira que realizou o aborto de Cecília. Liana provavelmente uma variante do Lia ou como um diminutivo de nomes como Eliana (provavelmente é o resultado da superposição de dois distintos nomes romanos: Aelius, de origem etrusca de significado desconhecido e Helius, incorporando o grego Helios = o Sol, nome de um antigo deus), ou Liliana (provavelmente do latim lilium, símbolo de pureza e castidade) 1600:01
  • 17. Nesse capítulo, André Luiz nos narra o trabalho intercessório realizado por ele e pelo assistente Calderaro visando evitar a consumação de aborto prestes a se concretizar. 00:01 17
  • 18. Há impressionante descrição de um aborto, visto do plano espiritual: o perispírito do abortado, imantado ao corpo daquela que lhe seria mãe, promove tamanha onda de ódio que leva-a a uma imprevista e dolorosa desencarnação. 00:01 18
  • 19. A mãe e o futuro filho foram protagonistas de reprováveis acontecimentos do passado cujas consequências negativas ainda repercutia em ambos. Cecília, a mãe, recusava-se, obstinadamente, a receber o antigo parceiro como filho. Este, por sua vez, lutava desesperadamente pelo direito de retornar à carne para resgate. 00:01 19
  • 20. Calderaro e André encontram uma mãe aflita solicitando apoio à sua filha que ainda se encontra na Crosta. Criada com mimos excessivos, a jovem desenvolveu-se na ignorância do trabalho e da responsabilidade. Tão logo se achou sem a materna assistência no plano carnal, dominou governantas, subornou criadas, burlou a vigilância paterna e, cercada de facilidades materiais, precipitou-se, aos vinte anos, nos desvarios da vida mundana. 00:01 20
  • 21. Luta, com desespero, por desfazer-se do filhinho imaturo, o mesmo comparsa do pretérito... Os laços entre mãe e filho são de amargura e de ódio, gerando energias desequilibrantes. Sem a proteção espiritual peculiar à pobreza, sem os abençoados estímulos dos obstáculos materiais e tendo, contra as suas necessidades íntimas, a profunda beleza transitória do rosto, a pobrezinha renasceu, seguida de perto, não por um inimigo propriamente dito, mas por cúmplice de faltas graves, desde muito desencarnado. Abusando da liberdade, em ociosidade reprovável, adquiriu deveres da maternidade sem a custódia do casamento. 00:01 21
  • 22. A infortunada criatura, valeu-se, então, de drogas venenosas, das quais vem abusando intensivamente para evitar a gestação. A situação mental dela é de lastimável desvario. Ao chegarmos, encontram a jovem estirada no leito, debatendo-se em convulsões atrozes. Buscando sintonizar-me com a enferma, ouvia-lhe as afirmativas cruéis, no campo do pensamento: – Odeio!... odeio este filho intruso que não pedi à vida!... Expulsá-lo- ei!... expulsá-lo-ei!...E o filho respondia: – Poupa-me! Poupa- me! Quero acordar no trabalho! Quero viver e reajustar o destino... Ajuda- me! Resgatarei minha dívida!... Pagar-te-ei com amor.... Não me expulses! Tem caridade!... 00:01 22
  • 23. • A jovem sorveu um cálice de sedativo que a enfermeira lhe oferecia, atendendo-nos a influência indireta. • Parcialmente desligada do corpo físico, pela atuação calmante do remédio, Calderaro aplicou-lhe fluidos magnéticos sobre o disco foto-sensível do aparelho visual, e Cecília passou a ver-nos, embora imperfeitamente, detendo-se, admirada, na contemplação da genitora. Esta em lágrimas faz um apelo para que ela não leve adiante o que pretendia realizar. 00:01 23
  • 24. Vamos ao texto: A enferma escutava, quase indiferente, disposta a não capitular. Recebia os apelos maternos, sem alteração de atitude. A mãezinha, porém, mobilizando todos os recursos ao seu alcance, prosseguia após intervalo mais longo: – Ouve, Cecília! não te fiques nessa atitude impassível. Não isoles do cérebro o coração, a fim de que teu raciocínio se beneficie com o sentimento, de modo a venceres na prova áspera. Não te detenhas em primazias da forma física, nem suponhas que a beleza espiritual e eterna erga seu templo no corpo de carne, em trânsito para o pó. 00:01 24
  • 25. A morte virá de qualquer modo, trazendo a realidade que confunde a ilusão. Não persistas no véu da mentira. Humilha-te na renúncia construtiva, toma a tua cruz e segue para a compreensão mais alta... No teu madeiro de sofrimento íntimo, ouvirás enternecedoras vozes de um filho abençoado... Se te alancear o abandono do mundo, será ele, junto de ti, o suave representante da Divindade... Que falta te fará o manto das fantasias, se dois pequeninos braços de veludo te cinjam, carinhosos e fiéis, conduzindo-te à renovação para a vida superior? Foi então que Cecília, infundindo-me assombro pela agressividade, objetou em pensamento: 00:01 25
  • 26. – Como não me disseste isso antes? Na Terra, sempre satisfazias meus desejos. Nunca me permitiste o trabalho, favoreceste- me o ócio, fizeste- me crer em posição mais elevada que a das outras criaturas; incutiste-me a suposição de que todos os privilégios especiais me eram devidos; não me preparaste, enfim! Estou sozinha, com um problema atribulativo. 00:01 26
  • 27. Não tenho, agora, coragem de humilhar-me... Esmolar serviço remunerado não é o ideal que me deste e enfrentar a vergonha e a miséria será para mim pior que morrer. Não, não!... não desisto, nem mesmo à tua voz que, a despeito de tudo, ainda amo! É-me impossível retroceder. A comovedora cena estarrecia. Observava eu, ali, o milenário conflito da ternura materna com a vida real. 00:01 27
  • 28. A venerável matrona chorou com mais amargura, agarrou-se à filha com mais veemência e suplicou: – Perdoa-me pelo mal que te fiz, querendo-te em demasia... Ó filha querida, nem sempre o amor humano avança vigilante! Por vezes a cegueira nos compele a erros clamorosos, que só o golpe da morte em geral expunge. Não consideras, porém, a minha dor? 00:01 28
  • 29. Reconheço minha participação indireta em teu presente infortúnio, mas entendendo, agora, a extensão e a delicadeza dos deveres maternos, não desejo que venhas colher espinhos no mesmo lugar onde sofro os resultados amargos de minha imprevidência. Aceita a humilhação como bênção, a dor como preciosa oportunidade. Todas as lutas terrenas chegam e passam; ainda que perdurem, não se eternizam. 00:01 29
  • 30. Não compliques, pois, o destino. Submeto-me às tuas exprobrações. Merece-as quem, como eu, olvidou a floresta das realizações para a eternidade, retendo-se voluntariamente no jardim dos caprichos amenos, onde as flores não se ostentam mais do que por fugaz minuto. Esqueci-me, Cecília, da enxada benfazeja do esforço próprio, com a qual devera arrotear o solo de nossa vida, semeando dádivas de trabalho edificante, e ainda não chorei suficientemente, para redimir-me de tão lastimável erro. 3000:01
  • 31. Todavia, confio em ti, esperando que te não suceda o mesmo na áspera trilha da regeneração. Antes mendigar o pão de cada dia, amargar os remoques da maldade humana, aí na Terra, que menosprezar o pão das oportunidades de Deus, permitindo que a crueldade nos avassale o coração. O sofrimento dos vencidos no combate humano é celeiro de luz da experiência. A Bondade Divina converte as nossas chagas em lâmpadas acesas para a alma. Bem-aventurados os que chegam à morte crivados de cicatrizes que denunciam a dura batalha. 3100:01
  • 32. Para esses, uma perene era de paz fulgurará no horizonte, porquanto a realidade não os surpreende quando o frio do túmulo lhes assopra o coração. A verdade se lhes faz amiga generosa; a esperança e a compreensão lhes serão companheiras fiéis! Retorna, minha filha, a ti mesma; restaura a coragem e o otimismo, mau grado às nuvens ameaçadoras que te pairam na mente em delírio... Ainda é tempo! Ainda é tempo! 3200:01
  • 33. A enferma, contudo, fez supremo esforço por tornar ao invólucro de carne, pronunciando ríspidas palavras de negação, inopinadas e ingratas. 00:01 33
  • 34. Desfazendo-se da influência pacificadora de Calderaro, regressou gradativamente ao campo sensorial, em gritos roucos. O instrutor aproximou-se da genitora, chorosa, e informou: – Infelizmente, minha amiga, o processo de loucura por insurgência parece consumado. Confiemo-la, agora, ao poder da Suprema Proteção Divina. 3400:01
  • 35. Enquanto a entidade materna se debulhava em lágrimas, a doente, conturbada pelas emissões mentais em que se comprazia, dirigiu-se à enfermeira, reclamando: – Não posso! não posso mais! não suporto... A intervenção, agora! não quero perder um minuto! Fixando a companheira, por alguns instantes, com terrífica expressão, ajuntou: – Tive um pesadelo horrível... Sonhei que minha mãe voltava da morte e me pedia paciência e caridade! Não, não!... Irei até ao fim! Preferirei o suicídio, afinal! 3500:01
  • 36. Retornando à consciência, a jovem solicita a intervenção, não querendo mais perder tempo. André, penosamente surpreendido, verifica com espanto que o embrião reagia ao ser violentado, como que aderindo, desesperadamente, às paredes placentárias. Raios escuros não partiam agora só do encéfalo materno; eram igualmente emitidos pela organização embrionária, estabelecendo maior desarmonia. Depois de longo e laborioso trabalho, o entezinho foi retirado afinal... 00:01 36
  • 37. A entidade reencarnante, mantinha-se atraída ao corpo materno através de forças vigorosas e indefiníveis, permanecendo adesa ao campo celular que a expulsava. Conseguindo assim provocar um processo hemorrágico, violento e abundante. Deslocado indebitamente e mantido ali por forças incoercíveis, o organismo perispirítico da entidade, que não chegara a renascer, alcançou em movimentos espontâneos a zona do coração. Envolvendo os nódulos da aurícula direita, perturbou as vias do estímulo, determinando choques tremendos no sistema nervoso central. -Vingar-me-ei! Pagarás ceitil por ceitil! não te perdoarei!... Não me deixaste retomar a luta terrena, Renegaste a prova que nos conduziria ao altar da reconciliação. 00:01 37
  • 38. Ambos, mãe e filho, pareciam agora sintonizados na onda de ódio Os raios mentais destruidores cruzavam-se, em horrendo quadro, de espírito a espírito. Calderaro informa a André que a desencarnação da jovem ocorreria dentro de algumas horas. O ódio, André, diariamente extermina criaturas no mundo, com intensidade e eficiência mais arrasadoras que as de todos os canhões da Terra troando a uma vez. 00:01 38
  • 39. Esse é mais um capítulo rico em ensinamentos que André Luiz nos traz do plano espiritual. Nele, vimos como o mau uso do livre-arbítrio pode causar o atraso na evolução do espírito, com sofrimentos dolorosos e repercussões no plano espiritual e em existências corporais futuras. Vimos a que consequências a prática do aborto pode levar, tanto para a futura mãe que faz essa opção como para o espírito que vê a oportunidade reencarnatória frustrada. Vimos exemplos, também, do que é capaz um processo obsessivo gerado por um comportamento contrário às Leis Naturais. 00:01 39
  • 40. Cecília com 25 anos, solteira, rica, prestigiada pelo nome da família, adquire deveres da maternidade. Como filho, um espirito em afinidade cúmplice de faltas graves do passado. Laços entre mãe e filho, são de amargura e ódio. Cecilia opta pelo aborto. A providência divina, procurou reunir com a reencarnação, duas almas ligadas pelas afinidade por faltas graves do passado, com o objetivo do reajustamento, o que foi interrompido pelo aborto. 4000:01
  • 41. 1) Como analisar, à luz do livre-arbítrio previsto na Lei de Liberdade, o procedimento de Cecília, personagem principal desse capítulo? Em "O Livro dos Espíritos", Kardec tratou da questão do livre-arbítrio no capítulo X, da parte 3a., que compreende a Lei de Liberdade. Sem o livre-arbítrio, dizem os Espíritos, o homem seria máquina (questão 843). No caso em estudo, Cecília exerceu o seu livre-arbítrio ao optar pelo aborto. Ao invés de aproveitar a oportunidade que se lhe apresentou de propiciar a reencarnação de um antigo parceiro em existência pretérita, que necessitava retornar para uma experiência que poderia ser redentora para ambos, optou pela saída da interrupção forçada da gestação. 4100:01
  • 42. Era a opção que lhe permitiria prosseguir na forma de vida que escolheu, priorizando os prazeres da matéria, a sexualidade, o orgulho e a vaidade. O caso de Cecília pode ser tomado como exemplo de mau uso do livre-arbítrio que Deus nos dotou. E da conseqüência do mau uso do livre-arbítrio ninguém pode se eximir. As nossas predisposições instintivas, trazidas do nosso estágio, enquanto princípio inteligente, no reino animal; a influência do organismo físico, quando encarnados no reino hominal; a posição social que ocupamos, nada serve como justificativa para o mau uso do livre-arbítrio. 00:01 42
  • 43. Nem mesmo a influência de um processo obsessivo, como no caso, poderá justificá-lo. Todos esses fatores podem influir nas nossas decisões. Mas não impedem que exerçamos livremente o direito de escolher o caminho a seguir. A opção final, portanto, é sempre do ser pensante, ou seja, do espírito encarnado, por isso que da sua consequência, resultante da lei de causa e efeito, não poderá ele fugir. 00:01 43
  • 44. 2) Podemos identificar no caso a ocorrência de um processo obsessivo? Sem dúvida, Cecília conviveu durante a sua passagem pela matéria com a obsessão de espíritos perturbadores. Sua mãe, desencarnada, procurou evitar essa influência negativa sobre a filha. Com ela desdobrada do corpo físico, foi ao seu encontro para alertá-la do erro que estava prestes a cometer. Em vão. A filha perseverou na intenção equivocada até a consumação do ato. 00:01 44
  • 45. Essa opção, veio desencadear um novo e violento processo obsessivo, desta vez por parte do espírito impedido de reencarnar. Sua reação foi de tal forma violenta e eivada de ódio, emitindo raios destruidores que atingiam o psiquismo materno, que provocou uma hemorragia no útero da ex-futura mãe, levando-a à desencarnação. 00:01 45
  • 46. Podemos, portanto, identificar no caso narrado por André Luiz a ocorrência de processo obsessivo em duas ocasiões: Primeiro, por parte de entidades perturbadoras, que exerceram influência sobre Cecília, levando-a a optar por uma forma de vida contrária à Lei Natural e ao ato que lhe foi fatal; Depois, por parte do espírito desligado do feto em gestação pelo aborto voluntário, que dela se vingou ao lhe causar danos físicos que a fizeram desencarnar. 00:01 46
  • 47. 3) Como a Doutrina Espírita explica a reação do espírito reencarnante ante a iminência da consumação do aborto? A reação do espírito reencarnante pode se explicar pelo fato de já estar ele ligado ao novo corpo em formação. Como ensinam os Espíritos, desde a concepção, um laço fluídico ainda tênue liga o espírito ao novo corpo, vínculo esse que vai se estreitando à medida que vai se aproximando o instante em que a criança virá a luz (questão 344 do Livro dos Espíritos). 00:01 47
  • 48. O espírito cujo feto foi expelido, preparou-se durante anos, no plano espiritual, para voltar numa nova experiência na carne; programou a forma de vida que levaria, com as provas por que teria que passar; passou por todo o processo de perturbação natural nessa circunstância e, ao final, viu frustrado seu necessário retorno. 00:01 48
  • 49. Como era um espírito ainda muito imperfeito, pouco evoluído, provavelmente, tanto que a reencarnação objetivava a reparação de erros do passado, não soube compreender e perdoar o comportamento daquela que viria lhe proporcionar o novo corpo. 00:01 49
  • 50. 4) Quais os meios que a Lei Divina dispõe para corrigir os danos causados a eles próprios pelos dois espíritos desafetos? Agora, depois de todo esse drama de equívocos, em que os dois espíritos desafetos retornaram ao plano espiritual entrelaçados numa troca de raios mentais destruidores, só lhes resta buscarem o reequilíbrio através do perdão mútuo e se prepararem para uma nova vivência física, em que expiarão as agressões cometidas contra a Lei de Deus. 00:01 50
  • 51. Os benfeitores espirituais, por certo, não os deixarão ao abandono e se encarregarão de orientá-los, desde que manifestem o arrependimento e o desejo da reparação. Para situações como essa, somente existe um remédio: A REENCARNAÇÃO. 00:01 51
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