SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  19
Colégio de São José física ELETROMAGNETISMO  2011.2 Prof. Luiz Carlos ferreira
ELETROMAGNETISMO  	Conhecido pelo ser humano há séculos, os ímãs ainda hoje despertam curiosidade. Estão presentes em nosso cotidiano, dos enfeites de geladeira aos discos rígidos que armazenam informações nos computadores. Quando ouvimos músicas no aparelho de som, o movimento  nos alto-falantes que propagam no ar o som que chega aos nossos ouvidos se deve aos ímãs. Os motores elétricos de corrente contínua, presentes em grande número de eletrodomésticos portáteis, funcionam baseados nos ímãs.
CAMPO MAGNÉTICO   	O vocábulo “magnetismo” provém de Magnésia, nome da região localizada na antiga Grécia, onde as propriedades dessas pedras foram descobertas. Quando suspensas por seus centros de massa, tais pedras orientavam-se sempre na direção Norte-Sul. Eram constituídas de óxido de ferro e denominadas magnetita. Atualmente, recebem o nome genérico de ímã natural. Só mais tarde se descobriu a possibilidade de fabricar ímãs artificiais.
PÓLOS MAGNÉTICOS    	Todo ímã apresenta duas regiões distintas, denominadas pólos , que possuem comportamentos opostos: pólo norte e pólo sul.   Pólos magnéticos de mesmo nome se repelem e de nomes contrários se atraem.
INSEPARABILIDADE DOS PÓLOS    	Imagine um ímã em forma de barra com seus pólos norte e sul. 	Se o seccionarmos ao meio, surgirão novos pólos norte e sul em cada um dos  pedaços, constituindo cada um deles um novo ímã.
SUBSTÂNCIAS MAGNÉTICAS    Dizemos que um corpo apresenta propriedades magnéticas quando há uma predominância de ímãs orientados sobre os demais.          Classificação das substâncias magnéticas         Substancias ferromagnéticas: aquelas cujos ímãs elementares se orientam facilmente quando submetidos à ação de um campo magnético. Exemplos: ferro, níquel, cobalto e algumas ligas metálicas. Substancias paramagnéticas: aquelas cujos ímãs elementares não se orientam facilmente sob ação de um campo magnético: a imantação é pouco intensa. Exemplos: platina, plásticos, madeira, óleo etc.  Substancias diamagnéticas: aquelas cujos ímãs elementares se orientam em sentido contrário ao vetor  indução magnética, sendo, portanto, repelidas pelo ímã que criou o campo magnético. Exemplos: bismuto, cobre, ouro, prata , chumbo.
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA SOBRE A IMATAÇÃO                  A experiência mostra que, acima de um determinado valor de temperatura, os corpos condutores perdem todas as suas propriedades ferromagnéticas.                 Essa temperatura, constante para cada tipo de material, é denominada ponto Curie.  INDUÇÃO MAGNÉTICA                    Uma agulha de aço é, normalmente, um corpo não-imantado. Porém, quando é colocada na presença de um ímã, o campo magnético por ele criado orienta os ímãs elementares da agulha, tornando-a imantada.       Denomina-se indução magnética o fenômeno de imantação de um corpo por meio de um ímã.
CAMPO MAGNÉTICO     	Analogamente ao campo elétrico, denominamos campo magnéticoa região ao redor de um ímã na qual ocorre um efeito magnético. 	Sua representação é feita por meio de linhas de campo ou linhas de indução, que são linhas imaginárias fechadas  que saem do pólo norte e entram no pólo sul. 	Cada ponto de um campo magnético é caracterizado por um vetor B denominado vetor indução magnética  ou  vetor campo magnético, sempre tangente às linhas de campo e no meso sentido delas.
CAMPO MAGNÉTICO     	Um campo magnético é uniforme quando o vetor campo magnético é constante em todos os pontos do campo. Nesse caso, a sua representação é um conjunto de linhas paralelas igualmente espaçadas e orientadas. 	No caso de o vetor campo magnético ser variável, o campo será dito não-uniforme e sua representação será um conjunto de linhas cuja densidade é variável.
CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR CORRENTES ELÉTRICAS 	Experimentalmente, em 1820, o físico dinamarquês Hans C. Oersted verificou que corrente elétrica cria seu redor um campo magnético. 	Verificou que, ao fechar o circuito, a agulha magnética da bússola sofria um desvio e permanecia quase perpendicular ao condutor, graças ao aumento da corrente. Verificou ainda que, se o sentido da corrente fosse invertido, a agulha também sofria uma inversão em seu sentido.                        Quando o circuito está aberto, a agulha  da bússola fica paralela ao condutor.   Fechando-se o circuito, a agulha da bússola sofre um desvio.    Uma corrente elétrica cria ao seu redor um campo magnético.
CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR CORRENTE ELÉTRICA NUM FIO CONDUTOR 	O sentido das linhas de campo magnéticos criados por uma corrente elétrica foi estudado por Ampère, que estabeleceu uma regra para determiná-lo, conhecida como regra da mão direita. 	segure o condutor com a mão direita, envolvendo-o com os dedos e mantendo o polegar apontando o sentido da corrente. O sentido das linhas de campo é dado pela indicação dos dedos que envolvem o condutor.
CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR CORRENTE ELÉTRICA NUM FIO CONDUTOR 	As linhas de campo são circulares e concêntricas ao fio por onde passa a corrente elétrica e estão contidas num plano perpendicular ao fio.  	A direção do vetor campo magnético B  é sempre tagantes às linhas de campo em cada considerado e sempre no mesmo sentidos delas.                            Representa um vetor campo magnético perpendicular  ao plano da folha de papel e orientado para fora. Representa um vetor campo magnético perpendicular ao plano da folha de papel e orientado para dentro.
INTENSIDADE DO VETOR CAMPO MAGNÉTICO  	A intensidade do vetor campo magnético em qualquer ponto do campo é proporcional à intensidade da corrente elétrica  que passa pelo fio e inversamente proporcional à distância desse ponto ao fio. Sua expressão, que a lei de Biot-Savart, é:                            A unidade de B no SI é o tesla (T).
CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR UMA ASPIRA CIRCULAR. 	Considere uma espira circular de centro O e raio R, percorrida  por uma corrente de intensidade i. O vetor campo magnético B, no centro O  da espira, tem as seguintes características: ,[object Object]
 Sentido: dado pela regra da mão direita
 Intensidade: dada pela expressão:                                Para N espiras circulares iguais e justapostas (bobina chata) a intensidade do vetor B   no centro da bobina vale:
CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR UMA ASPIRA CIRCULAR. 	Na aspira circular, o lado em que entram as linhas de campo magnético pode ser associado ao pólo sul, e o lado de onde saem as linhas pode ser associado ao pólo norte.                                 	Aplicando a regra da mão direita, podemos determinar o sentido do vetor B.
CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR UM SOLENÓIDE. 	O solenóide é um dispositivo constituído  de um fio condutor enrolado em forma de espiras não- justapostas. Recebe também o nome de bobina longa ou eletroímã.                                 A intensidade do vetor indução magnética no interior de um solenóide é dada pela expressão:
ELETROÍMÃ 	A propriedade do ferro macio (ferro aquecido e esfriado lentamente) de magnetizar-se sob influência das correntes elétricas e perder sua magnetizado logo que essa influência cesse tornou possível a fabricação de ímãs artificiais, intermitentes, chamadoseletroímãs.  	um eletroímã é um dispositivo constituído por uma barra de ferro envolvida por um solenóide.                                	As aplicações dos eletroímãs é bastante intensa  na industria, sendo utilizados nas campainhas, nos telefones e em guindastes de alta capacidade, notadamente na indústria de construção naval.

Contenu connexe

Tendances

Eletromagnetismo 1 2006
Eletromagnetismo 1 2006Eletromagnetismo 1 2006
Eletromagnetismo 1 2006saulo321
 
8ano - Aula 12 - circuito elétrico.pptx
8ano -  Aula 12 -  circuito elétrico.pptx8ano -  Aula 12 -  circuito elétrico.pptx
8ano - Aula 12 - circuito elétrico.pptxmaria leir leir
 
Aula 01 magnetismo
Aula 01   magnetismoAula 01   magnetismo
Aula 01 magnetismocristbarb
 
Conceitos básicos de eletricidade
Conceitos básicos de eletricidadeConceitos básicos de eletricidade
Conceitos básicos de eletricidadeFernando Pereira
 
Aula sobre magnetismo 9° ano cssa
Aula  sobre magnetismo 9° ano  cssaAula  sobre magnetismo 9° ano  cssa
Aula sobre magnetismo 9° ano cssaWaldir Montenegro
 
Energia Cinética e Potencial
Energia Cinética e PotencialEnergia Cinética e Potencial
Energia Cinética e PotencialDenise Marinho
 
Indução eletromagnética
Indução eletromagnéticaIndução eletromagnética
Indução eletromagnéticafisicaatual
 
Capítulo 29 fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.
Capítulo 29   fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.Capítulo 29   fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.
Capítulo 29 fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.Swéle Rachel
 
Geradores e receptores
Geradores e receptoresGeradores e receptores
Geradores e receptoresfisicaatual
 
Questões Corrigidas, em Word: Associação de Resistores e Circuitos - Conteú...
Questões Corrigidas, em Word:  Associação de Resistores e Circuitos  - Conteú...Questões Corrigidas, em Word:  Associação de Resistores e Circuitos  - Conteú...
Questões Corrigidas, em Word: Associação de Resistores e Circuitos - Conteú...Rodrigo Penna
 
Aula 02 campo magnético
Aula 02   campo magnéticoAula 02   campo magnético
Aula 02 campo magnéticocristbarb
 

Tendances (20)

Eletromagnetismo 1 2006
Eletromagnetismo 1 2006Eletromagnetismo 1 2006
Eletromagnetismo 1 2006
 
8ano - Aula 12 - circuito elétrico.pptx
8ano -  Aula 12 -  circuito elétrico.pptx8ano -  Aula 12 -  circuito elétrico.pptx
8ano - Aula 12 - circuito elétrico.pptx
 
Magnetismo
MagnetismoMagnetismo
Magnetismo
 
Movimento Circular Uniforme
Movimento Circular UniformeMovimento Circular Uniforme
Movimento Circular Uniforme
 
Estudo dos geradores
Estudo dos geradoresEstudo dos geradores
Estudo dos geradores
 
Aula 01 magnetismo
Aula 01   magnetismoAula 01   magnetismo
Aula 01 magnetismo
 
Eletromagnetismo
EletromagnetismoEletromagnetismo
Eletromagnetismo
 
Conceitos básicos de eletricidade
Conceitos básicos de eletricidadeConceitos básicos de eletricidade
Conceitos básicos de eletricidade
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
Eletromagnetismo
EletromagnetismoEletromagnetismo
Eletromagnetismo
 
Campo Magnético
Campo MagnéticoCampo Magnético
Campo Magnético
 
Corrente elétrica
Corrente elétricaCorrente elétrica
Corrente elétrica
 
Aula sobre magnetismo 9° ano cssa
Aula  sobre magnetismo 9° ano  cssaAula  sobre magnetismo 9° ano  cssa
Aula sobre magnetismo 9° ano cssa
 
Magnetismo
MagnetismoMagnetismo
Magnetismo
 
Energia Cinética e Potencial
Energia Cinética e PotencialEnergia Cinética e Potencial
Energia Cinética e Potencial
 
Indução eletromagnética
Indução eletromagnéticaIndução eletromagnética
Indução eletromagnética
 
Capítulo 29 fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.
Capítulo 29   fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.Capítulo 29   fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.
Capítulo 29 fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.
 
Geradores e receptores
Geradores e receptoresGeradores e receptores
Geradores e receptores
 
Questões Corrigidas, em Word: Associação de Resistores e Circuitos - Conteú...
Questões Corrigidas, em Word:  Associação de Resistores e Circuitos  - Conteú...Questões Corrigidas, em Word:  Associação de Resistores e Circuitos  - Conteú...
Questões Corrigidas, em Word: Associação de Resistores e Circuitos - Conteú...
 
Aula 02 campo magnético
Aula 02   campo magnéticoAula 02   campo magnético
Aula 02 campo magnético
 

Similaire à Eletromagnetismo

Estudo sobre Campo Magnético
Estudo sobre Campo MagnéticoEstudo sobre Campo Magnético
Estudo sobre Campo MagnéticoPe Gil Medeiros
 
Eletromagnetismo 1
Eletromagnetismo 1Eletromagnetismo 1
Eletromagnetismo 1tiowans
 
Eletromagnetismo 1
Eletromagnetismo 1Eletromagnetismo 1
Eletromagnetismo 1tiowans
 
Magnetismo e fontes de campo magnético.pptx
Magnetismo e fontes de campo magnético.pptxMagnetismo e fontes de campo magnético.pptx
Magnetismo e fontes de campo magnético.pptxMarceloAlano2
 
Campo magnético
Campo magnéticoCampo magnético
Campo magnéticofisicaatual
 
Campomagneticoprofvildemar
CampomagneticoprofvildemarCampomagneticoprofvildemar
Campomagneticoprofvildemarvildemar Lavor
 
Electricidade magnetismo
Electricidade magnetismoElectricidade magnetismo
Electricidade magnetismoRicardo Antunes
 
Electrotecnia magnetismo
Electrotecnia magnetismoElectrotecnia magnetismo
Electrotecnia magnetismoMario Trigo
 
Magnetismo 2020.pptx
Magnetismo 2020.pptxMagnetismo 2020.pptx
Magnetismo 2020.pptxLuizCsar13
 
ef11_em1_ppt_modulo_12.pptx
ef11_em1_ppt_modulo_12.pptxef11_em1_ppt_modulo_12.pptx
ef11_em1_ppt_modulo_12.pptxCatarina169234
 
(20161112030631)Eletromagnetismo 2 (1).pdf
(20161112030631)Eletromagnetismo 2 (1).pdf(20161112030631)Eletromagnetismo 2 (1).pdf
(20161112030631)Eletromagnetismo 2 (1).pdfPatriciaDonatelli
 
eletromagnetismo.pptx
eletromagnetismo.pptxeletromagnetismo.pptx
eletromagnetismo.pptx5jvnzpgndw
 
Magnetismo 110926145011-phpapp02
Magnetismo 110926145011-phpapp02Magnetismo 110926145011-phpapp02
Magnetismo 110926145011-phpapp02Rildo Borges
 
Campo magnético reginaldo
Campo magnético reginaldoCampo magnético reginaldo
Campo magnético reginaldorodrigoslernesto
 
Eletromagnetismo
EletromagnetismoEletromagnetismo
Eletromagnetismoleirmmourao
 

Similaire à Eletromagnetismo (20)

Estudo sobre Campo Magnético
Estudo sobre Campo MagnéticoEstudo sobre Campo Magnético
Estudo sobre Campo Magnético
 
Eletromagnetismo 1
Eletromagnetismo 1Eletromagnetismo 1
Eletromagnetismo 1
 
Eletromagnetismo 1
Eletromagnetismo 1Eletromagnetismo 1
Eletromagnetismo 1
 
Magnetismo
Magnetismo Magnetismo
Magnetismo
 
Magnetismo e fontes de campo magnético.pptx
Magnetismo e fontes de campo magnético.pptxMagnetismo e fontes de campo magnético.pptx
Magnetismo e fontes de campo magnético.pptx
 
Campo magnético
Campo magnéticoCampo magnético
Campo magnético
 
Campomagneticoprofvildemar
CampomagneticoprofvildemarCampomagneticoprofvildemar
Campomagneticoprofvildemar
 
Electricidade magnetismo
Electricidade magnetismoElectricidade magnetismo
Electricidade magnetismo
 
Magnetismo
MagnetismoMagnetismo
Magnetismo
 
Electrotecnia magnetismo
Electrotecnia magnetismoElectrotecnia magnetismo
Electrotecnia magnetismo
 
Magnetismo 2020.pptx
Magnetismo 2020.pptxMagnetismo 2020.pptx
Magnetismo 2020.pptx
 
Eletricidade capitulo 13
Eletricidade capitulo 13Eletricidade capitulo 13
Eletricidade capitulo 13
 
ef11_em1_ppt_modulo_12.pptx
ef11_em1_ppt_modulo_12.pptxef11_em1_ppt_modulo_12.pptx
ef11_em1_ppt_modulo_12.pptx
 
(20161112030631)Eletromagnetismo 2 (1).pdf
(20161112030631)Eletromagnetismo 2 (1).pdf(20161112030631)Eletromagnetismo 2 (1).pdf
(20161112030631)Eletromagnetismo 2 (1).pdf
 
Campo magnético
Campo magnéticoCampo magnético
Campo magnético
 
campo magnetico.pptx
campo magnetico.pptxcampo magnetico.pptx
campo magnetico.pptx
 
eletromagnetismo.pptx
eletromagnetismo.pptxeletromagnetismo.pptx
eletromagnetismo.pptx
 
Magnetismo 110926145011-phpapp02
Magnetismo 110926145011-phpapp02Magnetismo 110926145011-phpapp02
Magnetismo 110926145011-phpapp02
 
Campo magnético reginaldo
Campo magnético reginaldoCampo magnético reginaldo
Campo magnético reginaldo
 
Eletromagnetismo
EletromagnetismoEletromagnetismo
Eletromagnetismo
 

Dernier

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

Eletromagnetismo

  • 1. Colégio de São José física ELETROMAGNETISMO 2011.2 Prof. Luiz Carlos ferreira
  • 2. ELETROMAGNETISMO Conhecido pelo ser humano há séculos, os ímãs ainda hoje despertam curiosidade. Estão presentes em nosso cotidiano, dos enfeites de geladeira aos discos rígidos que armazenam informações nos computadores. Quando ouvimos músicas no aparelho de som, o movimento nos alto-falantes que propagam no ar o som que chega aos nossos ouvidos se deve aos ímãs. Os motores elétricos de corrente contínua, presentes em grande número de eletrodomésticos portáteis, funcionam baseados nos ímãs.
  • 3. CAMPO MAGNÉTICO O vocábulo “magnetismo” provém de Magnésia, nome da região localizada na antiga Grécia, onde as propriedades dessas pedras foram descobertas. Quando suspensas por seus centros de massa, tais pedras orientavam-se sempre na direção Norte-Sul. Eram constituídas de óxido de ferro e denominadas magnetita. Atualmente, recebem o nome genérico de ímã natural. Só mais tarde se descobriu a possibilidade de fabricar ímãs artificiais.
  • 4. PÓLOS MAGNÉTICOS Todo ímã apresenta duas regiões distintas, denominadas pólos , que possuem comportamentos opostos: pólo norte e pólo sul. Pólos magnéticos de mesmo nome se repelem e de nomes contrários se atraem.
  • 5. INSEPARABILIDADE DOS PÓLOS Imagine um ímã em forma de barra com seus pólos norte e sul. Se o seccionarmos ao meio, surgirão novos pólos norte e sul em cada um dos pedaços, constituindo cada um deles um novo ímã.
  • 6. SUBSTÂNCIAS MAGNÉTICAS Dizemos que um corpo apresenta propriedades magnéticas quando há uma predominância de ímãs orientados sobre os demais. Classificação das substâncias magnéticas Substancias ferromagnéticas: aquelas cujos ímãs elementares se orientam facilmente quando submetidos à ação de um campo magnético. Exemplos: ferro, níquel, cobalto e algumas ligas metálicas. Substancias paramagnéticas: aquelas cujos ímãs elementares não se orientam facilmente sob ação de um campo magnético: a imantação é pouco intensa. Exemplos: platina, plásticos, madeira, óleo etc. Substancias diamagnéticas: aquelas cujos ímãs elementares se orientam em sentido contrário ao vetor indução magnética, sendo, portanto, repelidas pelo ímã que criou o campo magnético. Exemplos: bismuto, cobre, ouro, prata , chumbo.
  • 7. INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA SOBRE A IMATAÇÃO A experiência mostra que, acima de um determinado valor de temperatura, os corpos condutores perdem todas as suas propriedades ferromagnéticas. Essa temperatura, constante para cada tipo de material, é denominada ponto Curie. INDUÇÃO MAGNÉTICA Uma agulha de aço é, normalmente, um corpo não-imantado. Porém, quando é colocada na presença de um ímã, o campo magnético por ele criado orienta os ímãs elementares da agulha, tornando-a imantada. Denomina-se indução magnética o fenômeno de imantação de um corpo por meio de um ímã.
  • 8. CAMPO MAGNÉTICO Analogamente ao campo elétrico, denominamos campo magnéticoa região ao redor de um ímã na qual ocorre um efeito magnético. Sua representação é feita por meio de linhas de campo ou linhas de indução, que são linhas imaginárias fechadas que saem do pólo norte e entram no pólo sul. Cada ponto de um campo magnético é caracterizado por um vetor B denominado vetor indução magnética ou vetor campo magnético, sempre tangente às linhas de campo e no meso sentido delas.
  • 9. CAMPO MAGNÉTICO Um campo magnético é uniforme quando o vetor campo magnético é constante em todos os pontos do campo. Nesse caso, a sua representação é um conjunto de linhas paralelas igualmente espaçadas e orientadas. No caso de o vetor campo magnético ser variável, o campo será dito não-uniforme e sua representação será um conjunto de linhas cuja densidade é variável.
  • 10. CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR CORRENTES ELÉTRICAS Experimentalmente, em 1820, o físico dinamarquês Hans C. Oersted verificou que corrente elétrica cria seu redor um campo magnético. Verificou que, ao fechar o circuito, a agulha magnética da bússola sofria um desvio e permanecia quase perpendicular ao condutor, graças ao aumento da corrente. Verificou ainda que, se o sentido da corrente fosse invertido, a agulha também sofria uma inversão em seu sentido. Quando o circuito está aberto, a agulha da bússola fica paralela ao condutor. Fechando-se o circuito, a agulha da bússola sofre um desvio. Uma corrente elétrica cria ao seu redor um campo magnético.
  • 11. CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR CORRENTE ELÉTRICA NUM FIO CONDUTOR O sentido das linhas de campo magnéticos criados por uma corrente elétrica foi estudado por Ampère, que estabeleceu uma regra para determiná-lo, conhecida como regra da mão direita. segure o condutor com a mão direita, envolvendo-o com os dedos e mantendo o polegar apontando o sentido da corrente. O sentido das linhas de campo é dado pela indicação dos dedos que envolvem o condutor.
  • 12. CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR CORRENTE ELÉTRICA NUM FIO CONDUTOR As linhas de campo são circulares e concêntricas ao fio por onde passa a corrente elétrica e estão contidas num plano perpendicular ao fio. A direção do vetor campo magnético B é sempre tagantes às linhas de campo em cada considerado e sempre no mesmo sentidos delas. Representa um vetor campo magnético perpendicular ao plano da folha de papel e orientado para fora. Representa um vetor campo magnético perpendicular ao plano da folha de papel e orientado para dentro.
  • 13. INTENSIDADE DO VETOR CAMPO MAGNÉTICO A intensidade do vetor campo magnético em qualquer ponto do campo é proporcional à intensidade da corrente elétrica que passa pelo fio e inversamente proporcional à distância desse ponto ao fio. Sua expressão, que a lei de Biot-Savart, é: A unidade de B no SI é o tesla (T).
  • 14.
  • 15. Sentido: dado pela regra da mão direita
  • 16. Intensidade: dada pela expressão: Para N espiras circulares iguais e justapostas (bobina chata) a intensidade do vetor B no centro da bobina vale:
  • 17. CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR UMA ASPIRA CIRCULAR. Na aspira circular, o lado em que entram as linhas de campo magnético pode ser associado ao pólo sul, e o lado de onde saem as linhas pode ser associado ao pólo norte. Aplicando a regra da mão direita, podemos determinar o sentido do vetor B.
  • 18. CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR UM SOLENÓIDE. O solenóide é um dispositivo constituído de um fio condutor enrolado em forma de espiras não- justapostas. Recebe também o nome de bobina longa ou eletroímã. A intensidade do vetor indução magnética no interior de um solenóide é dada pela expressão:
  • 19. ELETROÍMÃ A propriedade do ferro macio (ferro aquecido e esfriado lentamente) de magnetizar-se sob influência das correntes elétricas e perder sua magnetizado logo que essa influência cesse tornou possível a fabricação de ímãs artificiais, intermitentes, chamadoseletroímãs. um eletroímã é um dispositivo constituído por uma barra de ferro envolvida por um solenóide. As aplicações dos eletroímãs é bastante intensa na industria, sendo utilizados nas campainhas, nos telefones e em guindastes de alta capacidade, notadamente na indústria de construção naval.
  • 20. Exercícios (MED-STA CASA-SP) A corrente elétrica de intensidade i num fio retilíneo de comprimento praticamente infinito, gera num ponto P um campo magnético B. Sendo R a distância de P ao fio, mostre que o módulo de B é proporcional a i/R. 2. (UBERABA) Um fio retilíneo muito longo é percorrido por uma corrente elétrica constante i e o vetor indução magnética, num ponto P perto do fio, tem módulo B. Se o mesmo fio for percorrido por uma corrente elétrica constante 2i, qual o módulo do vetor indução magnética no mesmo ponto P? 3. (OSEC-SP) Um fio metálico reto e extenso é percorrido por uma corrente de intensidade 4,5 A. Calcule a intensidade do campo magnético a 30 cm do fio. Dado: µ = 4 .10-7T.m/A. 4. (MAUÁ-SP) É dado um fio metálico reto, muito longo, percorrido por uma corrente elétrica constante. a) esboce as linhas do vetor indução magnética produzido por essa corrente elétrica. b) Explique como se determina o sentido do vetor indução magnética.
  • 21. EXERCÍCIO 5. (MED-STA CASA-SP) Dois fios dispostos como indica a figura, determinam as quatro regiões do plano. Em qual (ais) região (ões) as correntes elétricas I' e I'' podem produzir campos de intensidade nula? 6. (FATEC-SP) Dois fios metálicos retos, paralelos e longos são percorridos por correntes elétricas i e 3i de sentidos iguais (entrando na tela, no esquema). O ambiente é o vácuo.Determine os valores (proporcionais) de x e y para que o campo resultante produzido por essas correntes seja nulo no ponto P.