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        2008




           TEORIAS DA
           CRIATIVIDADE
           AVALIAÇÃO FINAL DA DISCIPLINA JUNTO
           AO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
           METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE
           Trabalho composto por reflexões acerca do papel da escola e do
           professor sobre a questão da criatividade de educandos. Compõe-
           se ainda de entrevistas comentadas e um plano de aula.




                                                           Henrique
                                                       Gomes de Lima
                                                         12/07/2008
HENRIQUE GOMES DE LIMA




             UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
                   CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE
            DISCIPLINA: TEORIAS DA CRIATIVIDADE
      PROFESSORA: ANA IGNEZ BELÉM LIMA NUNES – Dra.
              ALUNO: HENRIQUE GOMES DE LIMA

                       AVALIAÇÃO FINAL DA DISCIPLINA




•    Questões propostas:


1.   A partir das teses mostradas no texto “ O ambiente e sua influência sobre a
     criatividade(Todd Lubart. Porto Alegre: Artmed, 2007)”, discorrer sobre:


a. Qual o papel do professor no desenvolvimento da criatividade do aluno.
b. Como o ambiente escolar pode promover ou dificultar a criatividade.


2. Entrevistar dois professores e dois aluns sobre o significado da criatividade
     para eles. Refletir sobre as respostas.
3. Elaborar um plano de aula com atividades que possam ser consideradas
     criativas. Justificar.




                                        2
HENRIQUE GOMES DE LIMA




                                 QUESTÃO 01.

A partir das teses mostradas no texto “ O ambiente e sua influência sobre a
criatividade(Todd Lubart. Porto Alegre: Artmed, 2007)”, discorrer sobre:


   a. Qual o papel do professor no desenvolvimento da criatividade do
      aluno.
         O professor é muito mais do que um facilitador ou assistente; ele é o
próprio conhecimento que se mostra ao aluno. Esse compromisso é intransferível,
insubstituível e impossível de ser subestimado. Isto não quer dizer que estamos
defendendo uma postura comumente denominada de “tradicional” na educação,
isto é, aquela em que o professor é a figura mais importante e o aluno é apenas um
receptor. Pelo contrário, enfatizamos a enorme responsabilidade que tem o
docente, na perspectiva de que a qualidade do processo educativo está
essencialmente relacionada à qualidade de formação do professor e à competência
deste profissional na sua relação com o conhecimento de que se professa detentor.
A sensibilidade que deve possuir um professor passa muito pela construção do seu
perfil. Dependendo do seu grau de envolvimento e consciencia do seu trabalho, ele
poderá contribuir para a formação de sujeitos questionadores e criativos ou apenas
para um exército de reserva e massa de manobra. O perfil professor-pequisador ou
o pesquisador-professor é o que concretiza seu discurso e se faz real numa
sociedade em transformação e cujo ambiente se mostra nebuloso e incerto.

        O professor desenvolve uma função de intérprete da realidade, difusor e
produtor do conhecimento é chamado a tomar posição diante dos fatos. Isso quer
dizer que sua ação jamais será neutra. Sua ação ou inércia diante das
manifestações dos estudantes pode ser um divisor de água na vida dos mesmos.
Por isso mesmo, seu trabalho deve ter clareza quanto ao tipo de sociedade que
ajuda a construir, ao conjunto de valores que aspira. Além do aspecto político do
trabalho docente ser levado a sério, é preciso que ele esteja comprometido com a
decência e com a beleza , isto é, com a ética e com a estética. O professor, nesta
relação de amor com o conhecimento, continua vivendo a condição humana e,
portanto, vive a fragilidade, a precariedade e precisa ser consciente disso. É
preciso que ele viva uma relação sadia com os seus semelhantes e com o mundo
que o rodeia. Esses aspectos, acreditamos, apontam para um compromisso do
professor com a melhoria da qualidade de vida da sociedade em que vive.Ver o
aluno como uma massa de modelar, acredito não ser o caminho para promover a
emancipação dos indivíduos.




                                        2
HENRIQUE GOMES DE LIMA



   b. Como o ambiente escolar pode promover ou dificultar a criatividade.


        Atualmente os estudiosos (ALENCAR (2003) voltaram sua atenção, de
forma mais sistemática, para a influência de fatores sociais, culturais e históricos no
desenvolvimento da criatividade. Sob essa perspectiva, a produção criativa não
pode ser atribuída a um conjunto de habilidades e traços de personalidade do
criador, mas também sofre a influência de elementos do ambiente onde esse
indivíduo se encontra inserido. A abordagem individual foi substituída por uma
visão sistêmica do fenômeno criatividade. Sendo que vários estudos têm sido
conduzidos com o objetivo de investigar variáveis do contexto sócio-histórico-
cultural que interferem na produção criativa e favorecem a expressão do
comportamento criativo.
        E nesse contexto, está a escola, como unidade, célula, organismo, onde
todas as variáveis, influências, concepções de encontram. O ambiente escolar
pode sim ser um espaço fomentador ou tolhedor da criavidade de seus
“frequentadores”.
        Stacey (1996) verifica como os espaços criativos são constituídos. Os
sistemas consistem em grandes números de agentes que interagem uns com os
outros para produzir uma estratégia de sobrevivência adaptada para eles mesmos
e por isso mesmo do sistema cujas partes lhe pertencem. Todas as organizações
tentam sobreviver e para fazer isso elas constroem uma história; ou seja, elas
desenvolvem uma tarefa singular para permitir que outras organizações e pessoas
interajam com elas. É isto que determina seus propósitos, suas pretensões e suas
tarefas básicas. As organizações, como espaço, são criativas quando seus
membros aprendem e interagem, entre si e em grupos. A criatividade
organizacional e o aprendizado são, portanto, a amplificação e a incorporação em
esquemas compartilhados da criatividade e do aprendizado de indivíduos e de
pequenos grupos. Entretanto, a interação entre agentes e sistemas se dá de uma
forma não-linear na qual o feedback sobre as conseqüências do comportamento é
usado para construir modelos de mundo, no qual regras de condutas ou esquemas
são extraídos. Estes esquemas são mudados a partir de um comportamento
adicional para produzir cada vez mais comportamento adaptativo, isto só é possível
se o sistema é um sistema de aprendizagem.




                                          2
HENRIQUE GOMES DE LIMA
        De Masi (2003) reconhece a criatividade artística como um processo que
pode ser individual, coletivo, programado ou repentino, e a criatividade científica,
onde   os   processos        são   coletivos       e   os   planejamentos,     programas     e
experimentações exigem paciente racionalidade, onde a fantasia é reduzida a nada
e o papel da informação é fundamental. Percebe-se, portanto, que o processo
criativo é uma exploração constante e contínua, constituindo-se em algo
interminável, necessitando de atualizações e inovações ao longo do tempo, num
processo em que todos devem interagir com disciplina e inspiração, imaginação e
concretude. A cultura criativa, caracterizada pela flexibilidade, pela comunicação
livre e aberta, pelos desafios e pelo prazer que as pessoas têm de seu trabalho,
valoriza o talento, estimula a geração de idéias e a coragem de assumir riscos,
tornando a organização diferenciada e direcionada ao sucesso.
        De acordo com os pesquisadores da criatividade, são as seguintes as
sugestões para estimulá-la:


   1. Ajudar a criança a observar – Ensinar a criança a realmente olhar e ver. Ela
       precisa da estimulação sensorial (cores, formas, sons). Esta é a porta de
       entrada dos sentidos, representando uma abertura constante ao mundo e ao
       que acontece em torno de si própria. É importante essa apreensão sensível
       dos estímulos.
   2. Manter viva a curiosidade natural da criança – Aceitar e cultivar perguntas e
       respostas não-usuais. A criança não deve ser levada a sentir que insiste em
       perguntas óbvias, ou perguntas para as quais não há respostas possíveis.
       Os pais e professores agem, freqüentemente, como se o seu papel fosse o
       de transmitir pedaços de informações corretas e eliminar as idéias erradas.
    3. Criar um ambiente rico e diversificado – Colocar sempre ao dispor da criança
       materiais diversos tais como: papel, tinta, cola, pano, barro, agulha e linha,
       madeira, couro, metal etc. Um bom brinquedo, também, exerce um papel
       fundamental, no desenvolvimento infantil. Por bom brinquedo entende-se
       aquele   que     se    adapta   à   idade,       personalidade,    necessidades      do
       desenvolvimento da criança. É, também, aquele que acarreta atitudes
       sociais desejáveis, que não estimulam, deliberadamente, brutalidade e
       sadismo. Quanto mais pré-estruturado é um brinquedo, tanto mais ele inibe
       a imaginação e criatividade infantis. Quanto mais vagos forem os seus
       símbolos, mais útil ele é para a criança. Se o brinquedo satisfaz a criança,



                                               2
HENRIQUE GOMES DE LIMA
  tende a voltar através dos anos, para ser usado de formas diferentes. O
  brinquedo, além de desempenhar um papel importante no ajustamento e na
  felicidade pessoais, é, também, um estímulo à criatividade, uma vez que
  mobiliza as potencialidades cognitivas em geral. Os materiais de sucata dão
  margem à construção de maravilhosos brinquedos infantis.
4. Incentivar a pesquisa, manter o contato da criança com um assunto do seu
  interesse – Quanto mais a criança trabalhar e aprofundar os seus
  conhecimentos referentes a um determinado tema do seu interesse, maiores
  são as suas chances para apresentar-se criativa nesse tema. O esforço
  pessoal representa o primeiro passo para o desenvolvimento da criatividade.
5. Encorajar uma independência razoável – A auto-suficiência é uma
  característica dos indivíduos criativos. A independência da criança deve ser
  encorajada; o seu desejo de crescimento deve superar o seu desejo de
  segurança.
6. Evitar uma diferenciação prematura dos papéis sexuais – Imagens
    estereotipadas de masculino e feminino bloqueiam a criatividade. Estudos
    feitos por MacKinnon comprovaram que homens, notavelmente criativos,
    apresentaram um alto escore na escala de feminilidade, medido através de
    testes de personalidade padronizados; ao passo que as mulheres
    notavelmente criativas apresentavam um escore alto na escala de
    masculinidade.     Deve-se     evitar,    também,     uma      diferenciação
    masculino/feminino, quanto aos brinquedos infantis.
7. Permitir, à criança, que ela tome decisões - A criança precisa ter experiência
  no processo de escolhas. Imaginar as conseqüências desta ou daquela
  ação, pesar vantagens e desvantagens, escolher com base naquilo que tem
  maior importância, representa, para ela, uma contribuição fundamental no
  processo de seu crescimento, na sabedoria das decisões que tomará ao
  longo da vida.
8. Permitir um diálogo franco – Um diálogo franco e aberto com a criança, o
  seu questionamento intenso, o intercâmbio de idéias e de conceituação
  diversas facilitam o aparecimento do pensamento criativo.
9. Ser tolerante a erros – Para desenvolver sua capacidade criativa, a criança
  deve poder errar e tentar de novo. Segundo Maynard, tentar e falhar é, pelo
  menos, aprender; porém, falhar em tentar é assumir a perda inestimável




                                     2
HENRIQUE GOMES DE LIMA
  daquilo que poderia ter sido. A segurança e a liberdade psicológicas são pré-
  requisitos fundamentais da criatividade.
10. Estimular a produção de idéias – Quanto mais idéias a criança produzir,
    mais chances haverá de ocorrer uma idéia nova, original. A ideação livre é
    um estímulo à criatividade. É importante, também, recompensar,
    reconhecer o valor das perguntas, idéias e contribuições da criança.
11. Respeitar a necessidade que a criança tem de privacidade e silêncio – As
    crianças adoram ter um lugar, onde possam se esconder e não fazer
    absolutamente nada. Até aquelas mais cheias de energia desejam, em
    alguns momentos, poder ficar sozinhas, em paz. É preciso tempo para
    fantasiar, para sonhar acordada, para relaxar. É a necessidade da
    liberdade de perder tempo. O adulto precisa tolerar, aceitar os períodos de
    silêncio da criança; é que ela está entregue a seus próprios pensamentos.
12. Evitar falsas distinções entre trabalho e brincadeira – Em sociedades
    primitivas, ou entre crianças, tais distinções não se fazem. A brincadeira
    não é encarada pela criança como uma diversão, mas como um negócio
    sério, algo muito importante em sua vida. Para adulto, brincar é relaxar do
    trabalho. Para a criança, é o próprio trabalho, é a sua maneira natural de
    ser.
13. Ajudar a criança a aprofundar e aumentar seus interesses – Não adianta
    impor interesses à criança. Deve-se respeitar os seus, ajudando-a a
    aprofundá-los.   Através   das   “paixões”   da   infância,   do   prazer   do
    conhecimento, da vivência profunda de um assunto, até que se torne parte
    de si mesma, a criança, mais facilmente, se realiza.
14. Respeitar os limites evolutivos da criança – Aceitar o fato concreto de que a
    criatividade depende das possibilidades de cada um, assim como da etapa
    evolutiva em que a criança se encontra. É fundamental que se conheça as
    características de nível etário da criança, para sua melhor compreensão e
    estimulação.
15. Relacionar-se criativamente – É necessário entrar, imaginativamente, nas
    experiências de pensamento e sentimento da criança. Só, desta forma, é
    que se pode participar completamente de sua comunicação, compreender-
    lhe os sentimentos, seguir-lhe as linhas de pensamento. O relacionamento
    criativo exige do educador a disposição de enveredar por caminhos não
    trilhados, a olhar para o outro de forma não tradicional. Torrance (1976)



                                     2
HENRIQUE GOMES DE LIMA
   afirma que existe uma co-experimentação, enquanto ambos lutam como
   co-trabalhadores, com o problema comum.
16. Incentivar as correlações de idéias – Levar a criança a correlacionar duas
   idéias que não se afinam normalmente é realizar um esforço, para que ela
   se utilize de todas as idéias que possui no momento. Ir de encontro ao
   pessimismo e ao conformismo, valorizando novas formas de abordar
   problemas.
17. Empenhar-se na formação de padrões e valores – Para ser capaz de julgar
   o seu próprio trabalho, suas realizações, a criança deve aprender sobre
   padrões e critérios de “performance”. Uma crítica construtiva e uma
   avaliação constante por parte da criança, de sua própria capacidade, são
   necessárias ao seu desenvolvimento. È necessário que ele aprenda a
   discernir qualidade, a diferença entre um trabalho casual e um trabalho
   bem acabado.
18. Proporcionar, à criança, uma boa educação artística – Pintura, dança,
   música, teatro etc., são um complemento fundamental à educação
   intelectual e social da criança. Para ela, viver a arte é se posicionar
   afetivamente   no   meio    em    que   vive,    é   satisfazer   um   impulso
   fundamentalmente humano. È a educação da capacidade de expressão e
   criação espontâneas da criança, de sua sensibilidade. Atividades, que
   promovem auto-expressão e desenvolvimento espontâneo, contribuem
   para a formação de indivíduos sensíveis e criativos.
19. Induzir a aprendizagem por descoberta – Induzir a criança a que ela faça
   suas próprias descobertas, ao invés de lhe apontar, “a priori”, o caminho
   correto que deve seguir. Deixar que ela descubra, por si só, o óbvio, aquilo
   que já foi descoberto pelos adultos, mas que para ela é novidade. É
   necessário que ela descubra suas próprias soluções. O incentivo à
   individualidade é um incentivo à criatividade.
20. Valorizar o trabalho da criança – O seu trabalho não deve ser considerado
   como uma atividade secundária. Não deixar interferir o “gosto” do adulto,
   na forma pela qual a criança se expressa – disso nascem as maiores
   dificuldades e interferências à criatividade. Esta emana, mais facilmente, de
   um ambiente, onde a criança é genuína e claramente valorizada e amada.




                                     2
HENRIQUE GOMES DE LIMA



        A criatividade, potencial presente em todos os indivíduos por ocasião do
nascimento, pode ser inibida, destruída ou incentivada, dependendo do meio
ambiente em que os mesmos se desenvolvam. Tendências e traços da
personalidade criativa, tais como a auto-confiança, o humor, a abertura à
percepção, fluência, flexibilidade, inconformismo, habilidade para sentir problemas,
habilidade para reestruturar idéias, curiosidade intelectual, entre outros, devem ser
devidamente estimulados. Qualquer indivíduo, independente de idade, sexo,
inteligência ou nível sócio-econômico, pode melhorar sua capacidade de
pensamento criativo.
        A educação formal, que o indivíduo recebe, deve ser suficientemente
aberta, para ser autocrítica, autogeradora; e os métodos de ensino reformulados,
no sentido de estimularem os indivíduos a elaborarem e transformarem as suas
idéias. Segundo Maria Helena Novaes (1975), é necessário incrementar um tipo de
ensino que combine o esforço de pensar com o de aprender, procurando tornar o
indivíduo sensível aos estímulos ambientais; quando este é encorajado a manipular
objetos e idéias, isto funciona como um incentivo ao desenvolvimento de suas
próprias idéias, a descobertas de outras, e conforme afirmamos no ínicio, e no
ambiente escolar que esse contexto se apresenta em toda sua plenitude.




                                         2
HENRIQUE GOMES DE LIMA



                                   QUESTÃO 02.



Entrevistar professores e alunos sobre o significado da criatividade para eles.
Refletir sobre as respostas.


    “ Criatividade é ter idéias pra criar algo diferente,que não seja comum.
      È ter pensamentos diferentes e poder saber tornar uma coisa simples em
      uma coisa 'criativa'”. (Victória Nayane Lima Brasileiro e Marília Coelho de
      Sousa, alunas do Colégio 7 de setembro,8° ano).
    "Entendo por criatividade a capacidade do artista conceber novas formas a
      partir de materiais e situações de nosso cotidiano."( Profª – Zezé, da Escola
      de Ensino Médio Gov. Adauto Bezerra).


        Percebe-se na fala das duas estudantes, que algo para ser criativo não
deve ser “ normal”. Algo criativo deve ser inovador(...tornar uma coisa simples em
uma coisa 'criativa'”).Vejo ainda nas falas um tom de desafio. Portanto, confirma
pesquisas de que educandos(crianças e jovens) não gostam de pacotinhos pré-
modados.
        Já na fala da professora percebo que a criatividade é o resultado de
transformações, a partir do real,a criatividade pode ser expressa em releituras.




                                          2
HENRIQUE GOMES DE LIMA
                                    QUESTÃO 03.
Elaborar um plano de aula com atividades que possam ser consideradas
criativas. Justificar.
                      TEMA DA AULA: Estilos musicais
              HABILIDADES E COMPETENCIAS A DESENVOLVER
   •   Compreender a música como um processo histórico dos diversos grupos
       humanos;
   •   Perceber as expressões musicais como manifestação de sentimentos e
       valores de uma sociedade;
   •   Reconhecer estilos e suas origens.
                                 CONTEÚDOS
   •   A história da música e sua relações com os vários grupos humanos;
                                    RECURSOS
   •   Texto-base;
   •   Retroprojetor ou datashow;
   •   Aparelho de som;
   •   CD’S E DVD’S;
   •   Tecidos de várias cores e pinturas para o rosto.
                                 METODOLOGIA
   •   A aula deve ser iniciacida com a apreciação de músicas de vários estilos.
       Dispostos em pé, na forma de círculo, ou filas e com os olhos fechados, a
       medida em que ouvem poderão realizar movimentos aleatórios ou até
       mesmo dançar. Em seguida, fazer uma breve tempestade de idéias para
       fazer os alunos expressarem os sentimentos, pensamentos ou situações
       que as músicas despertaram e em sequida identificar os rítmos
       apresentados. De posse do texto-base e de imagens mostrados no áudio-
       visual o professor vai fundamentando a discussão.
   •   A conclusão se dará com uma montagem. Utilizando os tecidos e as tintas a
       turma de divide em dois grandes grupos e criam uma coreografia com os
       ritmos apresentados. Enquanto um grupo se apresenta o outro assiste.
                                 AVALIAÇÃO
   •   Realização de uma roda de conversa sobre a experiencia realizada e a
       produção de um texto sobre a influencia da música nas relações da
     sociedade.
Considerações:




                                         2
HENRIQUE GOMES DE LIMA
         Considero a atividade criativa pois a mesma promove uma mobilização não
apenas cognitiva, mas motora. O ato de apreciar as músicas com a possibilidade
de realizar movimentos ajuda no desenvolvimento da interação entre os alunos.
Realizar a leitura do texto, intercalada com apreciação de imagens e as
interpretações pessoais, ajuda a sedimentar os conceitos e torna a leitura mais
interativa e .   significativa.
         A montagem de uma apresentação, mexe com várias possibilidades, como
a criação de personagens a partir do uso dos tecidos e das tintas. As experiências
que já tiveram ou algo que sempre quiseram mostrar, podem surgir com uma
atividade como essa.


Obs. – São necessários no mínimo três aulas de 45 minutos para a realizar a
atividade.




                                        2

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Teorias da criatividade

  • 1. bbmmm 2008 TEORIAS DA CRIATIVIDADE AVALIAÇÃO FINAL DA DISCIPLINA JUNTO AO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE Trabalho composto por reflexões acerca do papel da escola e do professor sobre a questão da criatividade de educandos. Compõe- se ainda de entrevistas comentadas e um plano de aula. Henrique Gomes de Lima 12/07/2008
  • 2. HENRIQUE GOMES DE LIMA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE DISCIPLINA: TEORIAS DA CRIATIVIDADE PROFESSORA: ANA IGNEZ BELÉM LIMA NUNES – Dra. ALUNO: HENRIQUE GOMES DE LIMA AVALIAÇÃO FINAL DA DISCIPLINA • Questões propostas: 1. A partir das teses mostradas no texto “ O ambiente e sua influência sobre a criatividade(Todd Lubart. Porto Alegre: Artmed, 2007)”, discorrer sobre: a. Qual o papel do professor no desenvolvimento da criatividade do aluno. b. Como o ambiente escolar pode promover ou dificultar a criatividade. 2. Entrevistar dois professores e dois aluns sobre o significado da criatividade para eles. Refletir sobre as respostas. 3. Elaborar um plano de aula com atividades que possam ser consideradas criativas. Justificar. 2
  • 3. HENRIQUE GOMES DE LIMA QUESTÃO 01. A partir das teses mostradas no texto “ O ambiente e sua influência sobre a criatividade(Todd Lubart. Porto Alegre: Artmed, 2007)”, discorrer sobre: a. Qual o papel do professor no desenvolvimento da criatividade do aluno. O professor é muito mais do que um facilitador ou assistente; ele é o próprio conhecimento que se mostra ao aluno. Esse compromisso é intransferível, insubstituível e impossível de ser subestimado. Isto não quer dizer que estamos defendendo uma postura comumente denominada de “tradicional” na educação, isto é, aquela em que o professor é a figura mais importante e o aluno é apenas um receptor. Pelo contrário, enfatizamos a enorme responsabilidade que tem o docente, na perspectiva de que a qualidade do processo educativo está essencialmente relacionada à qualidade de formação do professor e à competência deste profissional na sua relação com o conhecimento de que se professa detentor. A sensibilidade que deve possuir um professor passa muito pela construção do seu perfil. Dependendo do seu grau de envolvimento e consciencia do seu trabalho, ele poderá contribuir para a formação de sujeitos questionadores e criativos ou apenas para um exército de reserva e massa de manobra. O perfil professor-pequisador ou o pesquisador-professor é o que concretiza seu discurso e se faz real numa sociedade em transformação e cujo ambiente se mostra nebuloso e incerto. O professor desenvolve uma função de intérprete da realidade, difusor e produtor do conhecimento é chamado a tomar posição diante dos fatos. Isso quer dizer que sua ação jamais será neutra. Sua ação ou inércia diante das manifestações dos estudantes pode ser um divisor de água na vida dos mesmos. Por isso mesmo, seu trabalho deve ter clareza quanto ao tipo de sociedade que ajuda a construir, ao conjunto de valores que aspira. Além do aspecto político do trabalho docente ser levado a sério, é preciso que ele esteja comprometido com a decência e com a beleza , isto é, com a ética e com a estética. O professor, nesta relação de amor com o conhecimento, continua vivendo a condição humana e, portanto, vive a fragilidade, a precariedade e precisa ser consciente disso. É preciso que ele viva uma relação sadia com os seus semelhantes e com o mundo que o rodeia. Esses aspectos, acreditamos, apontam para um compromisso do professor com a melhoria da qualidade de vida da sociedade em que vive.Ver o aluno como uma massa de modelar, acredito não ser o caminho para promover a emancipação dos indivíduos. 2
  • 4. HENRIQUE GOMES DE LIMA b. Como o ambiente escolar pode promover ou dificultar a criatividade. Atualmente os estudiosos (ALENCAR (2003) voltaram sua atenção, de forma mais sistemática, para a influência de fatores sociais, culturais e históricos no desenvolvimento da criatividade. Sob essa perspectiva, a produção criativa não pode ser atribuída a um conjunto de habilidades e traços de personalidade do criador, mas também sofre a influência de elementos do ambiente onde esse indivíduo se encontra inserido. A abordagem individual foi substituída por uma visão sistêmica do fenômeno criatividade. Sendo que vários estudos têm sido conduzidos com o objetivo de investigar variáveis do contexto sócio-histórico- cultural que interferem na produção criativa e favorecem a expressão do comportamento criativo. E nesse contexto, está a escola, como unidade, célula, organismo, onde todas as variáveis, influências, concepções de encontram. O ambiente escolar pode sim ser um espaço fomentador ou tolhedor da criavidade de seus “frequentadores”. Stacey (1996) verifica como os espaços criativos são constituídos. Os sistemas consistem em grandes números de agentes que interagem uns com os outros para produzir uma estratégia de sobrevivência adaptada para eles mesmos e por isso mesmo do sistema cujas partes lhe pertencem. Todas as organizações tentam sobreviver e para fazer isso elas constroem uma história; ou seja, elas desenvolvem uma tarefa singular para permitir que outras organizações e pessoas interajam com elas. É isto que determina seus propósitos, suas pretensões e suas tarefas básicas. As organizações, como espaço, são criativas quando seus membros aprendem e interagem, entre si e em grupos. A criatividade organizacional e o aprendizado são, portanto, a amplificação e a incorporação em esquemas compartilhados da criatividade e do aprendizado de indivíduos e de pequenos grupos. Entretanto, a interação entre agentes e sistemas se dá de uma forma não-linear na qual o feedback sobre as conseqüências do comportamento é usado para construir modelos de mundo, no qual regras de condutas ou esquemas são extraídos. Estes esquemas são mudados a partir de um comportamento adicional para produzir cada vez mais comportamento adaptativo, isto só é possível se o sistema é um sistema de aprendizagem. 2
  • 5. HENRIQUE GOMES DE LIMA De Masi (2003) reconhece a criatividade artística como um processo que pode ser individual, coletivo, programado ou repentino, e a criatividade científica, onde os processos são coletivos e os planejamentos, programas e experimentações exigem paciente racionalidade, onde a fantasia é reduzida a nada e o papel da informação é fundamental. Percebe-se, portanto, que o processo criativo é uma exploração constante e contínua, constituindo-se em algo interminável, necessitando de atualizações e inovações ao longo do tempo, num processo em que todos devem interagir com disciplina e inspiração, imaginação e concretude. A cultura criativa, caracterizada pela flexibilidade, pela comunicação livre e aberta, pelos desafios e pelo prazer que as pessoas têm de seu trabalho, valoriza o talento, estimula a geração de idéias e a coragem de assumir riscos, tornando a organização diferenciada e direcionada ao sucesso. De acordo com os pesquisadores da criatividade, são as seguintes as sugestões para estimulá-la: 1. Ajudar a criança a observar – Ensinar a criança a realmente olhar e ver. Ela precisa da estimulação sensorial (cores, formas, sons). Esta é a porta de entrada dos sentidos, representando uma abertura constante ao mundo e ao que acontece em torno de si própria. É importante essa apreensão sensível dos estímulos. 2. Manter viva a curiosidade natural da criança – Aceitar e cultivar perguntas e respostas não-usuais. A criança não deve ser levada a sentir que insiste em perguntas óbvias, ou perguntas para as quais não há respostas possíveis. Os pais e professores agem, freqüentemente, como se o seu papel fosse o de transmitir pedaços de informações corretas e eliminar as idéias erradas. 3. Criar um ambiente rico e diversificado – Colocar sempre ao dispor da criança materiais diversos tais como: papel, tinta, cola, pano, barro, agulha e linha, madeira, couro, metal etc. Um bom brinquedo, também, exerce um papel fundamental, no desenvolvimento infantil. Por bom brinquedo entende-se aquele que se adapta à idade, personalidade, necessidades do desenvolvimento da criança. É, também, aquele que acarreta atitudes sociais desejáveis, que não estimulam, deliberadamente, brutalidade e sadismo. Quanto mais pré-estruturado é um brinquedo, tanto mais ele inibe a imaginação e criatividade infantis. Quanto mais vagos forem os seus símbolos, mais útil ele é para a criança. Se o brinquedo satisfaz a criança, 2
  • 6. HENRIQUE GOMES DE LIMA tende a voltar através dos anos, para ser usado de formas diferentes. O brinquedo, além de desempenhar um papel importante no ajustamento e na felicidade pessoais, é, também, um estímulo à criatividade, uma vez que mobiliza as potencialidades cognitivas em geral. Os materiais de sucata dão margem à construção de maravilhosos brinquedos infantis. 4. Incentivar a pesquisa, manter o contato da criança com um assunto do seu interesse – Quanto mais a criança trabalhar e aprofundar os seus conhecimentos referentes a um determinado tema do seu interesse, maiores são as suas chances para apresentar-se criativa nesse tema. O esforço pessoal representa o primeiro passo para o desenvolvimento da criatividade. 5. Encorajar uma independência razoável – A auto-suficiência é uma característica dos indivíduos criativos. A independência da criança deve ser encorajada; o seu desejo de crescimento deve superar o seu desejo de segurança. 6. Evitar uma diferenciação prematura dos papéis sexuais – Imagens estereotipadas de masculino e feminino bloqueiam a criatividade. Estudos feitos por MacKinnon comprovaram que homens, notavelmente criativos, apresentaram um alto escore na escala de feminilidade, medido através de testes de personalidade padronizados; ao passo que as mulheres notavelmente criativas apresentavam um escore alto na escala de masculinidade. Deve-se evitar, também, uma diferenciação masculino/feminino, quanto aos brinquedos infantis. 7. Permitir, à criança, que ela tome decisões - A criança precisa ter experiência no processo de escolhas. Imaginar as conseqüências desta ou daquela ação, pesar vantagens e desvantagens, escolher com base naquilo que tem maior importância, representa, para ela, uma contribuição fundamental no processo de seu crescimento, na sabedoria das decisões que tomará ao longo da vida. 8. Permitir um diálogo franco – Um diálogo franco e aberto com a criança, o seu questionamento intenso, o intercâmbio de idéias e de conceituação diversas facilitam o aparecimento do pensamento criativo. 9. Ser tolerante a erros – Para desenvolver sua capacidade criativa, a criança deve poder errar e tentar de novo. Segundo Maynard, tentar e falhar é, pelo menos, aprender; porém, falhar em tentar é assumir a perda inestimável 2
  • 7. HENRIQUE GOMES DE LIMA daquilo que poderia ter sido. A segurança e a liberdade psicológicas são pré- requisitos fundamentais da criatividade. 10. Estimular a produção de idéias – Quanto mais idéias a criança produzir, mais chances haverá de ocorrer uma idéia nova, original. A ideação livre é um estímulo à criatividade. É importante, também, recompensar, reconhecer o valor das perguntas, idéias e contribuições da criança. 11. Respeitar a necessidade que a criança tem de privacidade e silêncio – As crianças adoram ter um lugar, onde possam se esconder e não fazer absolutamente nada. Até aquelas mais cheias de energia desejam, em alguns momentos, poder ficar sozinhas, em paz. É preciso tempo para fantasiar, para sonhar acordada, para relaxar. É a necessidade da liberdade de perder tempo. O adulto precisa tolerar, aceitar os períodos de silêncio da criança; é que ela está entregue a seus próprios pensamentos. 12. Evitar falsas distinções entre trabalho e brincadeira – Em sociedades primitivas, ou entre crianças, tais distinções não se fazem. A brincadeira não é encarada pela criança como uma diversão, mas como um negócio sério, algo muito importante em sua vida. Para adulto, brincar é relaxar do trabalho. Para a criança, é o próprio trabalho, é a sua maneira natural de ser. 13. Ajudar a criança a aprofundar e aumentar seus interesses – Não adianta impor interesses à criança. Deve-se respeitar os seus, ajudando-a a aprofundá-los. Através das “paixões” da infância, do prazer do conhecimento, da vivência profunda de um assunto, até que se torne parte de si mesma, a criança, mais facilmente, se realiza. 14. Respeitar os limites evolutivos da criança – Aceitar o fato concreto de que a criatividade depende das possibilidades de cada um, assim como da etapa evolutiva em que a criança se encontra. É fundamental que se conheça as características de nível etário da criança, para sua melhor compreensão e estimulação. 15. Relacionar-se criativamente – É necessário entrar, imaginativamente, nas experiências de pensamento e sentimento da criança. Só, desta forma, é que se pode participar completamente de sua comunicação, compreender- lhe os sentimentos, seguir-lhe as linhas de pensamento. O relacionamento criativo exige do educador a disposição de enveredar por caminhos não trilhados, a olhar para o outro de forma não tradicional. Torrance (1976) 2
  • 8. HENRIQUE GOMES DE LIMA afirma que existe uma co-experimentação, enquanto ambos lutam como co-trabalhadores, com o problema comum. 16. Incentivar as correlações de idéias – Levar a criança a correlacionar duas idéias que não se afinam normalmente é realizar um esforço, para que ela se utilize de todas as idéias que possui no momento. Ir de encontro ao pessimismo e ao conformismo, valorizando novas formas de abordar problemas. 17. Empenhar-se na formação de padrões e valores – Para ser capaz de julgar o seu próprio trabalho, suas realizações, a criança deve aprender sobre padrões e critérios de “performance”. Uma crítica construtiva e uma avaliação constante por parte da criança, de sua própria capacidade, são necessárias ao seu desenvolvimento. È necessário que ele aprenda a discernir qualidade, a diferença entre um trabalho casual e um trabalho bem acabado. 18. Proporcionar, à criança, uma boa educação artística – Pintura, dança, música, teatro etc., são um complemento fundamental à educação intelectual e social da criança. Para ela, viver a arte é se posicionar afetivamente no meio em que vive, é satisfazer um impulso fundamentalmente humano. È a educação da capacidade de expressão e criação espontâneas da criança, de sua sensibilidade. Atividades, que promovem auto-expressão e desenvolvimento espontâneo, contribuem para a formação de indivíduos sensíveis e criativos. 19. Induzir a aprendizagem por descoberta – Induzir a criança a que ela faça suas próprias descobertas, ao invés de lhe apontar, “a priori”, o caminho correto que deve seguir. Deixar que ela descubra, por si só, o óbvio, aquilo que já foi descoberto pelos adultos, mas que para ela é novidade. É necessário que ela descubra suas próprias soluções. O incentivo à individualidade é um incentivo à criatividade. 20. Valorizar o trabalho da criança – O seu trabalho não deve ser considerado como uma atividade secundária. Não deixar interferir o “gosto” do adulto, na forma pela qual a criança se expressa – disso nascem as maiores dificuldades e interferências à criatividade. Esta emana, mais facilmente, de um ambiente, onde a criança é genuína e claramente valorizada e amada. 2
  • 9. HENRIQUE GOMES DE LIMA A criatividade, potencial presente em todos os indivíduos por ocasião do nascimento, pode ser inibida, destruída ou incentivada, dependendo do meio ambiente em que os mesmos se desenvolvam. Tendências e traços da personalidade criativa, tais como a auto-confiança, o humor, a abertura à percepção, fluência, flexibilidade, inconformismo, habilidade para sentir problemas, habilidade para reestruturar idéias, curiosidade intelectual, entre outros, devem ser devidamente estimulados. Qualquer indivíduo, independente de idade, sexo, inteligência ou nível sócio-econômico, pode melhorar sua capacidade de pensamento criativo. A educação formal, que o indivíduo recebe, deve ser suficientemente aberta, para ser autocrítica, autogeradora; e os métodos de ensino reformulados, no sentido de estimularem os indivíduos a elaborarem e transformarem as suas idéias. Segundo Maria Helena Novaes (1975), é necessário incrementar um tipo de ensino que combine o esforço de pensar com o de aprender, procurando tornar o indivíduo sensível aos estímulos ambientais; quando este é encorajado a manipular objetos e idéias, isto funciona como um incentivo ao desenvolvimento de suas próprias idéias, a descobertas de outras, e conforme afirmamos no ínicio, e no ambiente escolar que esse contexto se apresenta em toda sua plenitude. 2
  • 10. HENRIQUE GOMES DE LIMA QUESTÃO 02. Entrevistar professores e alunos sobre o significado da criatividade para eles. Refletir sobre as respostas.  “ Criatividade é ter idéias pra criar algo diferente,que não seja comum. È ter pensamentos diferentes e poder saber tornar uma coisa simples em uma coisa 'criativa'”. (Victória Nayane Lima Brasileiro e Marília Coelho de Sousa, alunas do Colégio 7 de setembro,8° ano).  "Entendo por criatividade a capacidade do artista conceber novas formas a partir de materiais e situações de nosso cotidiano."( Profª – Zezé, da Escola de Ensino Médio Gov. Adauto Bezerra). Percebe-se na fala das duas estudantes, que algo para ser criativo não deve ser “ normal”. Algo criativo deve ser inovador(...tornar uma coisa simples em uma coisa 'criativa'”).Vejo ainda nas falas um tom de desafio. Portanto, confirma pesquisas de que educandos(crianças e jovens) não gostam de pacotinhos pré- modados. Já na fala da professora percebo que a criatividade é o resultado de transformações, a partir do real,a criatividade pode ser expressa em releituras. 2
  • 11. HENRIQUE GOMES DE LIMA QUESTÃO 03. Elaborar um plano de aula com atividades que possam ser consideradas criativas. Justificar. TEMA DA AULA: Estilos musicais HABILIDADES E COMPETENCIAS A DESENVOLVER • Compreender a música como um processo histórico dos diversos grupos humanos; • Perceber as expressões musicais como manifestação de sentimentos e valores de uma sociedade; • Reconhecer estilos e suas origens. CONTEÚDOS • A história da música e sua relações com os vários grupos humanos; RECURSOS • Texto-base; • Retroprojetor ou datashow; • Aparelho de som; • CD’S E DVD’S; • Tecidos de várias cores e pinturas para o rosto. METODOLOGIA • A aula deve ser iniciacida com a apreciação de músicas de vários estilos. Dispostos em pé, na forma de círculo, ou filas e com os olhos fechados, a medida em que ouvem poderão realizar movimentos aleatórios ou até mesmo dançar. Em seguida, fazer uma breve tempestade de idéias para fazer os alunos expressarem os sentimentos, pensamentos ou situações que as músicas despertaram e em sequida identificar os rítmos apresentados. De posse do texto-base e de imagens mostrados no áudio- visual o professor vai fundamentando a discussão. • A conclusão se dará com uma montagem. Utilizando os tecidos e as tintas a turma de divide em dois grandes grupos e criam uma coreografia com os ritmos apresentados. Enquanto um grupo se apresenta o outro assiste. AVALIAÇÃO • Realização de uma roda de conversa sobre a experiencia realizada e a produção de um texto sobre a influencia da música nas relações da sociedade. Considerações: 2
  • 12. HENRIQUE GOMES DE LIMA Considero a atividade criativa pois a mesma promove uma mobilização não apenas cognitiva, mas motora. O ato de apreciar as músicas com a possibilidade de realizar movimentos ajuda no desenvolvimento da interação entre os alunos. Realizar a leitura do texto, intercalada com apreciação de imagens e as interpretações pessoais, ajuda a sedimentar os conceitos e torna a leitura mais interativa e . significativa. A montagem de uma apresentação, mexe com várias possibilidades, como a criação de personagens a partir do uso dos tecidos e das tintas. As experiências que já tiveram ou algo que sempre quiseram mostrar, podem surgir com uma atividade como essa. Obs. – São necessários no mínimo três aulas de 45 minutos para a realizar a atividade. 2