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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI
21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE
CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEEP “Dr. Fontes
Ibiapina”
PROJETO “FONTES SUSTENTÁVEL”
Tratamento e abastecimento de água para consumo humano
TERESINA PIAUÍ, SETEMBRO 2015.
APRESENTAÇÃO
Este trabalho foi idealizado pelo grupo gestor do CEEP Centro Educacional de Educação
Profissional “Dr, Fontes Ibiapina” e executado por uma equipe de professores no segundo
semestre de 2015 de forma interdisciplinar, fundamentado teoricamente e, concomitantemente
com ações afins, com o propósito de promover a conscientização dos educandos deste centro,
de que a água que abastece a nossa cidade, sofre um longo processo até chegar as nossas
residências e que a responsabilidade de garantir a qualidade deste recurso é do poder público,
mas que a responsabilidade pela qualidade final é dos consumidores, quando do manuseio
para os fins que se destina.
PROJETO “FONTES SUSTENTÁVEL”
TEMA: Tratamento e abastecimento de água para consumo humano
Francisco Diassis Bezerra1
Antônia Oliveira Lacerda2
RESUMO
Atualmente um dos maiores problemas enfrentados pelas sociedades modernas é a oferta de água
composta de um padrão de qualidade ideal para o abastecimento humano já que este recurso vem
sofrendo forte degradação em virtude de uso indiscriminado pelos diversos segmentos da
sociedade. O processo se intensifica, quando do aumento populacional e pela contaminação
através de lançamento de dejetos provenientes dos setores industriais, comerciais, hospitalares,
domésticos, entre outros. Preocupados com a possível escassez da água e pela incapacidade de
suprir as demandas com este produto, vários setores da sociedade vêm debatendo sobre esta
problemática, visando o desenvolvimento de novas tecnologias a serem aplicadas nos sistemas
de armazenamento, captação e tratamento de água em todo o mundo. A metodologia utilizada
para execução deste trabalho foi: exposição do tema com explanação teórica, seguido de amplo
debate sobre as condições da água que é oferecida a população de Teresina pela empresa
responsável pelo tratamento e distribuição deste recurso seguido de uma visita técnica de alunos
do ensino médio a estação de tratamento de água da AGESPISA, ETA de Teresina, trazendo a
esse público a aquisição de conhecimento acerca do tema em questão, através do monitoramento
efetivado pelos próprios servidores da AGESPISA, dos diversos processos e procedimentos que
permitem fazer com que a água que vem suja para esse local retorne em condições de consumo
para nós em nossas residências. Os resultados obtidos nesta atividade foram apresentados em
plenária no auditório da escola com presença de todos os discentes e docentes e representantes da
Secretaria de Educação do Estado do Piauí – SEDUC/PI.
PALAVRAS – CHAVE: Abastecimento de água; Consumo humano; Estações de Tratamento.
___________________.
1
Graduação: Lic. Plena em Geografia; Pós-graduação em Geoprocessamento Fundamentos e Aplicações e
Gestão Escolar.
2
Graduação: Lic. Plena em Geografia;
RESUME
Currently one of the biggest problems faced by modern societies is the supply of water
composed of an ideal quality standard for human consumption since this feature has suffered
serious degradation due to indiscriminate use by the various segments of society. The process
intensifies when the population increase and the contamination by discarding trash from the
industrial, commercial, hospital, home, among others. Concerned about possible water
shortages and the inability to meet the demands for this product, various sectors of society
have been debating on this issue, aimed at developing new technologies to be applied to
storage systems, collection and treatment of water throughout the world. The methodology
used for this assignment was: theme exhibition with theoretical explanation, followed by a
broad debate on the conditions of the water that is offered to population of Teresina by the
company responsible for the processing and distribution of this resource followed by a
technical visit of school students medium to water treatment station AGESPISA, ETA
Teresina, bringing this audience the acquisition of knowledge on the subject in question, by
monitoring effected by own servers AGESPISA of the various processes and procedures for
making the water that comes to dirty this place back in consumer conditions for us in our
homes. The results of this activity were presented in plenary at the school auditorium in
presence of all the students and teachers and representatives of the Secretariat of the Piauí
State Education - SEDUC / IP.
KEY - WORDS: Water supply; Human consumption; Treatment Plants.
1. INTRODUÇÃO
Um dos maiores desafios enfrentados pela maioria das cidades brasileiras na
atualidade, é garantir a oferta de água em qualidade e quantidade suficientes para atender as
necessidades básicas das populações residentes em áreas urbanas. Vários fatores podem ser
determinantes para efetivação desta problemática, como a instalação de equipamentos de
captação de água muito próximo ou até mesmo dentro de áreas urbanas, a construção de
reservatórios em local inadequado, ou seja, a jusante da área urbana, o que facilita o
escoamento de dejetos para dentro de suas instalações, falta de investimentos em instalações e
equipamentos mais modernos nas estações de tratamento e distribuição de água,
contaminação dos mananciais de captação por resíduos líquidos e sólidos produzidos nos
diversos setores: residenciais, comerciais, industriais, hospitalares entre outros, ausência de
um sistema de coleta de esgotamento sanitário, e sistema inadequado de tratamento da água.
Estes fatores não só prejudicam a qualidade da água, mas também contribuem para a escassez
do produto e podem colocar em risco a saúde pública.
1.1. OBJETIVOS
1.1.1. Geral
Entender que a água é um recurso indispensável à sustentabilidade da vida na Terra,
entretanto, para que este recurso possa ser consumido com segurança pelo ser humano é
necessário que seja aplicado um minucioso processo de tratamento, já que na água bruta
podem está associados diversas substâncias e microrganismos capazes de afetar a saúde
humana.
1.1.2. Específicos
 Entender que o tratamento de águas de abastecimento humano pode ser
definido como o conjunto de processos e operações realizados com a finalidade
de adequar as características físico-químicas e biológicas da água bruta à
nossas necessidades;
 Entender que a produção de água para o consumo humano não implica apenas
aos processos de acesso e obtenção, mas também no tipo de tratamento que
este recurso deve receber;
 Compreender que a responsabilidade pela qualidade da água está diretamente
relacionada aos profissionais que atuam neste tipo de segmento de prestação de
serviço;
 Compreender que sustentabilidade do abastecimento e da qualidade da água
potável em área urbana é uma necessidade. As exigências dos consumidores e
a necessidade crescente de recursos para ampliação e otimização dos sistemas
públicos de abastecimento de água devem levar as empresas concessionárias e
entidades prestadoras de serviços de saneamento a buscar novos padrões de
eficiência e produtividade nos processos.
1.2. Estrutura da Atividade
 Através de um ônibus, cedido pela SEDUC/PI, conduziu-se os alunos a Estação de
Tratamento de água.
 .Acompanha-los na visita dentro das instalações da unidade de tratamento de água.
 Pedir silêncio e atenção na explicação do funcionário da unidade da AGESPISA
responsável pelo monitoramento, posteriormente efetuando as perguntas em eventuais
dúvidas.
1.2.1. Organização da Classe
Um único grupo que seja no máximo de trinta alunos, com a responsabilidade
conferida a seu professor e seus colaboradores.
1.2.2. Formas de Registro
Os alunos devem fazer anotações através de um caderno, mas também pode-se
fazer registros através de fotografias, filmagens e gravações do local de acordo com a
permissão de servidores da empresa.
2. PROCEDIMENTO METODOLOGICO
A metodologia utilizada para execução deste trabalho foi através da exposição do tema
em sala, bem como, a exposição dos conhecimentos técnicos e teóricos ao qual o mesmo está
inserido; atividade de campo, com visita técnica a estação de tratamento de água – ETA da
AGESPISA Teresina, onde será feito o reconhecimento “in loco”, dos processos de captação,
tratamento e distribuição da água tratada por esta empresa; apresentação dos resultados em
plenária.
2.1. Discussão Pedagógica
O uso de visitas como forma de estudo tem uma ação bastante efetiva pelo fato
dos alunos se depararem com a situação real correspondente ao tema passado
teoricamente nas aulas, além de ser uma aula diferenciada, pois os conteúdos serão
introduzidos em um ambiente diferente do escolar. A visita a uma estação de
tratamento de água é uma forma de mostrar os processos que tornam a água poluída de
esgotos e de outros locais, sujeira esta produzida pelo homem, em água com condições
de consumo, enfatizando o quanto é difícil torna-la novamente potável em termos de
múltiplos processos de qualidade e em recursos econômicos assim como alertar para o
fato das diversas doenças que podem ser causadas pelo consumo de água poluída,
inadequada.
2.2. Discussão de Conteúdo
A água foi um recurso fundamental para a formação do planeta e assim é
imprescindível para a sobrevida de todos os seres vivos, o ser humano utiliza o recurso
para a sua sobrevivência, mas também para sua comodidade, qualidade de vida
através, por exemplo, da energia elétrica produzida por usinas hidroelétricas,
agricultura e outros. Em algumas dessas atividades humanas infelizmente ocorrem à
poluição desse recurso. A água deve ser tratada como um bem de toda a humanidade,
não algo exclusivo dos seres humanos que a utilizam toda forma e fazem o que bem
entendem. Deve-se haver uma conscientização da importância da preservação desse
bem natural salientando que o termo renovável não significa inesgotável e que o ser
humano como detentor da capacidade de raciocinar deve preservar a água para as
gerações futuras a fim de manter a vida no planeta.
2.1.1 Noções Científicas
o Ph (potêncial Hidrogeniônico);
o A composição molecular da água e suas características;
o A questão de substâncias serem ácido ou base;
o Doenças causadas em água poluída por bactérias;
o Ciclo da água;
o O contexto histórico da água no planeta e sua importância para as funções do
corpo humano.
2.1.2. Material
o Caderno de anotações;
o Caneta/ lápis;
o Gravador;
o Outros.
2.1.3. Avaliação
A avaliação deste trabalho ocorreu de forma sistematizada, conforme cada
atividade desenvolvida pelo grupo: professores e alunos, desde a exposição de
conhecimento teórico, atividade de campo e culminância, onde foi possível detectar os
aspectos positivos e negativos provindos durante todo o percurso do projeto.
Para concluir esse trabalho foi feito um Relatório Final e apresentado que foi
anexado ao projeto final.
3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
3.1. A importância da á agua para o ser humano:
 A água é um recurso indispensável à sustentabilidade da vida na Terra;
 A água é um recurso natural essencial para a vida que, apesar de ser renovável, sua
disponibilidade está cada dia mais escassa em consequência das altas concentrações de
poluentes lançadas nos corpos hídricos;
 O tratamento de águas de abastecimento pode ser definido como o conjunto de
processos e operações realizados com a finalidade de adequar as características físico-
químicas e biológicas da água bruta, isto é, como é encontrada no curso d’água, com
padrão organolepticamente agradável e que não ofereça riscos à saúde humana;
 A produção de água para o consumo humano não implica apenas aos processos de
acesso e obtenção, mas também no tipo de tratamento que este recurso deve receber;
 A água não tratada disponibilizada à população certamente é um veículo de
disseminação rápida de agentes infecciosos, causando surtos, principalmente quando
da anadequabilidade do tratamento da água nos sistemas de abastecimento, quando da
contaminação na distribuição da água ou mesmo quando a água de consumo é
proveniente de soluções alternativas de abastecimento e não recebem tratamento que
atenda aos padrões microbacteriológicos de potabilidade;
 O fornecimento e o acesso à água vão além de questões de estrutura, mercado e
instituições formais, mas também envolvem relações sociais que ocorrem
principalmente através de práticas culturais relacionadas aos processos de obtenção da
água;
 A responsabilidade pela qualidade da água esta diretamente relacionada aos
profissionais que atuam neste tipo de segmento de prestação de serviço;
 Do ponto de vista econômico, o abastecimento de água visa, em primeiro lugar,
aumentar a vida média das populações através da redução da mortalidade; aumentar a
vida produtiva do indivíduo quer pelo aumento da vida média, quer pela redução do
tempo perdido com doença;
 A sustentabilidade do abastecimento e da qualidade da água potável em área urbana é
uma necessidade. As exigências dos consumidores e a necessidade crescente de
recursos para ampliação e otimização dos sistemas públicos de abastecimento de água
devem levar as empresas concessionárias e entidades prestadoras de serviços de
saneamento a buscar novos padrões de eficiência e produtividade nos processos;
3.1.2. Conceitos e procedimentos dos sistemas de tratamento da água
O conceito de potabilidade implica o atendimento a padrões mínimos exigidos para
que a água a ser consumida não seja transmissora de doenças aos seres humanos. A água
potável é aquela que é isenta de germes patogênicos, substâncias tóxicas venenosas, tem
aspecto agradável (caracterizado pela ausência de cor, cheirou sabor) e deve ser cristalina sem
turbidez;
O padrão de potabilidade brasileiro é composto por:
(i) Padrão micro-biológico;
(ii) Padrão de turbidez para a água pós-filtração ou pré-desinfecção;
(iii) Padrão para substâncias químicas que representam riscos à saúde (inorgânicas,
orgânicas, agrotóxicos, desinfetantes e produtos secundários da desinfecção);
(iv) Padrão de radioatividade;
(v) Padrão de aceitação para consumo humano.
3.1.3. O controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano
de acordo com a legislação brasileira.
No Brasil, o responsável pelo controle e pela vigilância da qualidade da água para
consumo humano e o seu Padrão de Potabilidade é o Ministério da Saúde, através da Portaria
2914 que revogou a Portaria nº 518 de 25 de março de 2004. Segundo ela, o Padrão de
Potabilidade é o conjunto de valores máximos permissíveis das características de qualidade da
água destinada ao consumo humano.
A Portaria MS Nº 2914 de 12/12/2011 Dispõe sobre os procedimentos de controle e de
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Capítulo
I das disposições gerais Art. 3º. Toda água destinada ao consumo humano, distribuída
coletivamente por meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água,
deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água. Capítulo V, Art. 27º.
3.1.4. Características de um Sistema Abastecimento de Água (SAA)
Um Sistema de Abastecimento de Água inicia-se pela captação da água bruta do meio
ambiente, depois há um tratamento adequado para torná-la potável e, por último, há a
distribuição até os consumidores, em quantidade suficiente para suprir suas necessidades de
consumo. Esse sistema pode ser dimensionado para pequenas populações ou para grandes
metrópoles, dependendo da necessidade da localidade.
O manancial abastecedor é a fonte de água da estação de tratamento (ETA). É
importante considerar que as características físicas, químicas e biológicas da água do
manancial devem ser adequadas ao tratamento, pois quanto mais poluída e/ou contaminada a
água, mais difícil e caro é o tratamento. Além disso, é importante que se estude a demanda
atual de água, bem como a previsão de crescimento da demanda na comunidade que será
abastecida. A partir da escolha do manancial, as instalações e equipamentos para a captação
dessa água devem ser planejados.
O Sistema de Abastecimento de Água representa o "conjunto de obras, equipamentos e
serviços destinados ao abastecimento de água potável de uma comunidade para fins de
consumo doméstico, serviços públicos, consumo industrial e outros usos". Esse sistema é
composto por várias etapas até que a água chegue às torneiras dos consumidores.
Fig. 1 – Sistema de abastecimento de água (ciclo completo)
Fonte: Manual de orientação para cadastramento das diversas formas de abastecimento de água. Brasil.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde (2007).
4. RESULTADOS DA VISITA A ESTAÇÃO - AGESPISA
Em relação ao processo histórico, de acordo com técnicos da empresa, a implantação
do Sistema de Tratamento de Água (fig. 2), seguiu com o projeto elaborado em 1988, para a
AGESPISA e atualmente é responsável por 95% do abastecimento de água de Teresina, cujo
consumo médio de água, segundo dados da AGESPISA, é de 1.884.063 m³ mensais. A
captação de água é feita no Rio Parnaíba, situada dois quilômetros à montante da ponte da Av.
Getúlio Vargas, através de captação e recalque de água bruta para a Estação de Tratamento de
Água e Elevatória existente na margem direita do rio. A água é tratada pelo sistema
tradicional, através de coagulação/floculação, com aplicação de sulfato de alumínio,
decantação/sedimentação, filtração, desinfecção com aplicação de cloro e cal e
periodicamente fluoretação. A Estação conta também com um sistema de Controle de
Qualidade com Laboratórios que funcionam durante 24 horas por dia.
Fig. 2 - Estação de tratamento de água da Agespisa – ETA Teresina
Fonte: Imagens google. ETA - AGESPISA
Local da se visita (aula de campo) pela equipe de estudo do CEEP Dr. “Fontes
Ibiapina”.
Fig. 3 – Chegada à guarita da Empresa de Águas e Esgotos do Piauí - AGESPISA
Fonte: Pesquisa direta.
4.1. A visita a Estação de tratamento
Em relação a visita a Estação iniciou-se na sede da escola CEEP “Dr. Fontes Ibiapina”
até a Estação propriamente dita, onde fomos recebidos pela técnica industrial de laboratórios
Maria Helena de Melo Lima que nos recebeu na estação e nos acompanhou e orientou durante
toda a visita a ETA, ela fez a explanação sobre o sistema, explicando-nos os processos
ocorridos.
Fig. 4 – Recepção aos educados dentro das instalações da AGESPISA
Fonte: Pesquisa direta.
Caminhamos um pouco mais até chegar na 1ª fase do tratamento a Captação, seguimos
passando pelas fases seguintes, Coagulação, Floculação, Decantação, Filtração, Desinfecção
ou Cloração, Fluoretação, Correção de pH, a técnica Maria Helena seguiu nos apresentando
suas funções e os processos que ocorriam em cada uma das fases.
Posteriormente conhecemos os laboratórios Físico-Químico e Bacteriológico que
compõem o Controle de Qualidade da Estação, onde podemos observar as análises ocorridas
durante o processo de tratamento.
O complexo de Estações de Tratamento de Água da Agespisa (Maquete. Fig. 03) fica
localizado às margens do Rio Parnaíba, no Distrito Industrial, zona Sul de Teresina. A área
abriga três estações de tratamento de água e produzem um volume médio mensal de 6 (seis)
bilhões de litros de água tratada.
Fig. 5 – Maquete da Estação de tratamento de água – AGESPISA.
Fonte: Pesquisa direta.
No tratamento da água, são empregados os seguintes oito processos: Captação,
Coagulação, Floculação, Decantação, Filtração, Desinfecção ou Cloração, Fluoretação e
Correção de pH. Além do Controle de Qualidade e da Distribuição.
Na Captação a água bruta do Rio Parnaíba é captada por meio de duas bombas
elevatórias com vazão de 1300 litros por segundo cada (existem outras duas bombas
reservas), instaladas no canal de aproximação às margens do rio, este canal tem
aproximadamente 65 metros de largura por 90 metros de comprimento (Imagem06).
Fig. 6 – Local onde é feito a Captação a água bruta do Rio Parnaíba
Fonte: Pesquisa direta.
Em seguida a água coletada para fase de Coagulação, processo de mistura/adição do
coagulante sulfato de alumínio ferroso para reagir com a alcalinidade da água e formar
partículas para agregar as impurezas dissolvidas e em suspensão na água.
A próxima fase do sistema de tratamento é a Floculação (Imagem7), que é o processo
de agitação lenta (mistura lenta) da água para aumentar o tamanho das partículas formadas na
unidade de coagulação.
Fig. 7 - fase do sistema de tratamento é a Floculação
Fonte: Pesquisa direta.
Na fase posterior, a Decantação (Imagem 8), ocorre à separação por sedimentação das
partículas formadas nas unidades anteriores. São grandes tanques (decantadores) onde a água
escoa com velocidade baixa e possibilita a sedimentação das partículas para o fundo do
tanque, ficando a água superficial límpida.
Fig. 8 - a Decantação onde ocorre à separação por sedimentação das partículas formadas nas
unidades anteriores
Fonte: Pesquisa direta.
A água decantada, praticamente isenta de impurezas, segue para fase da Filtração
ocorre à remoção das partículas em suspensão utilizando meio filtrante. A ETA 4, conta com
5 filtros, que são constituídos de leito de areia, estes são controlados por Mesas de Comando .
Os filtros são lavados pelo processo de retrolavagem (Imagem 9), ou seja, água em sentido
contrário da filtração, de modo que permaneça sempre filtrando água eficientemente,
liberando a água suja (excesso). Lança posteriormente a água limpa para uma parte
subterrânea, através de poços que cada filtro possui.
Fig. 9 - Os filtros são lavados pelo processo de retrolavagem
Fonte: Pesquisa direta.
É nesta parte subterrânea que ocorrem as fases de Desinfecção ou Cloração
(Imagem10), processo no qual é utilizado cloro para eliminar os micro-organismos nocivos à
saúde e Fluoretação, processo em que a Agespisa utiliza compostos de flúor para prevenção
de cárie dentária, essa adição de flúor não é obrigatória, segundo a portaria n°2914, porém a
estação continua a adicionar.
Fig. 10 - Fases de Desinfecção ou Cloração
Fonte: Pesquisa direta.
A etapa final do processo é a Correção/Ajuste de pH, que se caracteriza pela adição de
cal hidratada para reduzir a acidez da água, elevar o pH até a neutralidade e evitar corrosão na
tubulação da rede de distribuição.
Após passar por todas estas fases a água é levada para os reservatórios através de
bombas de recalque fazem o bombeamento da água tratada diretamente para o reservatório do
Parque Piauí na zona sul, o R6, que tem capacidade de armazenar 25,3 milhões litros de água,
para posteriormente ser distribuída através de um conjunto de canalizações e de peças que a
Agespisa dispõe para levar água dos reservatórios até o consumidor. Do R6, a água para o
consumo segue para os demais reservatórios distribuídos em toda cidade, bem como para as
caixas d'água domiciliares.
Além do R6, existem outros 9 reservatórios, são eles, reservatório Santo Antônio com
volume de reservação de 250m³, Itararé com 8.020 m³, Morro do Panorama 8.340 m³, Morro
São João com 910 m³, Morro da Esperança com 4.900 m³, Parque da Cidade com 14.000 m³,
Buenos Aires com 250 m³, Jockey Club com 13.800 m³ e Cidade Satélite com 220 m³.
Para garantir que a água possa ser utilizada sem qualquer risco pelos seus usuários, a
Agespisa mantém atualmente laboratórios de controle de qualidade [Imagem14/15] que
funcionam 24 horas todos os dias da semana. A cada duas horas são feitas coletas
[Imagem16] para averiguar a qualidade da água captada e da que sai da Estação de
Tratamento para os reservatórios. São feitas ainda, diariamente, análises físico-químicas e
bacteriológicas, como o teste de chá, para o monitoramento das unidades de tratamento e da
água distribuída à população.
Ao final de todos os meses é enviado um relatório ao ministério da saúde, com os resultados
das análises feitas nos laboratórios.
A qualidade da água distribuída é verificada por meio de amostras coletadas em
pontos estratégicos da rede de distribuição para atender às exigências do Ministério da Saúde
(Portaria 2914/2011).
Fig. 11 – Alunos sendo orientados como é verificada a qualidade da água distribuída
4.1.1. Utilização de poços
Fonte: Pesquisa direta.
O sistema de abastecimento de água de Teresina, operado pela AGESPISA, apresenta
capacidade de adução e tratamento de água suficiente para atender a demanda atual da
população, porém é deficitário na rede de distribuição, que não é acessível a alguns bairros da
periferia da cidade, que são atendidos por poços, geralmente executados pela Prefeitura de
Teresina. Existem poços nos bairros: Santa Maria da Codipe, Deus Quer, entre outros. Os
técnicos da AGESPISA fazem a cloração dos poços, a fim de diminuir as impurezas presentes
na água.
4.1.2. Importância do saneamento ambiental
Com relação a importância do saneamento ambiental, de acordo com técnicos, a
relação entre saúde e saneamento é, portanto, muito estreita, podendo-se dizer que o primeiro
jamais poderá existir plenamente sem a presença do segundo. Dessa forma, condições
inadequadas de saneamento podem resultar em diversos riscos à saúde, principalmente por
meio da transmissão de doenças infecto-parasitárias relacionadas à falta ou deficiência de
saneamento. É sabido que benefícios específicos de intervenções de saneamento ambiental
incluem a diminuição da mortalidade devido às doenças diarreicas e parasitárias e a melhoria
da qualidade de vida da população.
Sistemas adequados de abastecimento de água trazem, como resultado, uma rápida e
sensível melhoria da saúde e das condições de vida de uma comunidade, principalmente pelo
controle e prevenção de doenças, promoção de hábitos higiênicos e da limpeza pública.
Assim, a consequência direta da implantação ou melhoria dos sistemas de
abastecimento de água é a diminuição sensível no índice de doenças relacionadas com a água,
além do aumento da vida média da população beneficiada e da diminuição da mortalidade,
particularmente da mortalidade infantil.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na manhã de quinta-feira, 10 de setembro de 2015, os alunos da 1ª, 2ª e 3a Séries do
Ensino Médio do Centro Educacional de Educação Profissional – CEEP “Dr. Fontes Ibiapina”
visitaram a Estação de Tratamento de Água de Teresina, ETA, com o objetivo de reconhecer
todo o processo de captação, tratamento e distribuição da água para a população de Teresina,
bem como, estrutura e o funcionamento desta atividade.
A atividade realizada e o projeto da Equipe teve como tema, “TRATAMENTO DE
ÁGUA PARA O ABASTECIMENTO HUMANO”, Miniprojeto componente do Projeto
“FONTES SUSTENTÁVEL 2015”. Esteve sob coordenação e orientação do professor de
Geografia, Francisco Diassis Bezerra, tendo como colaboradores, os (as) professor Gerson
Kaio Acadêmico do 7º período curso de Geografia, Gisele Carvalho Professora de Educação
Física e Antônia Oliveira Lacerda Professora de Geografia.
Segundo o professor Francisco Diassis Bezerra, o passeio possibilitou um melhor
conhecimento sobre o tema em questão instigou mais os questionamentos e ideias. A visita
possibilitou o reconhecimento de como se estrutura uma Estação de Tratamento de Água bem
como todo o sistema de captação, tratamento e distribuição da água tratada à população
teresinense, a partir daí, com base nos questionamentos que foram feitos e os conhecimentos
adquiridos junto a servidores da empresa, torna-se possível à socialização desses
conhecimentos a toda a comunidade escolar “Dr. Fontes Ibiapina”, já que esse é o objetivo
final desse projeto.
Ainda de acordo com o professor Francisco Diassis a atividade possibilita a vivência
do educando com a sua realidade, além dos muros da escola. “Uma atividade como esta,
demostra a importância de um projeto didático estruturado em atividades extraclasses (aula de
campo), pois reside no fato de dar um maior incentivo a prática escolar, saindo do ambiente
de sala de aula e trabalhando um tema que parte da realidade do aluno. Então, entendo que
esse trabalho torna-se bastante oportuno, sobretudo, porque a problemática do processo de
captação e tratamento de água para o abastecimento humano vem sendo uma preocupação dos
gestores responsáveis por esse setor, uma vez que este recurso está ficando cada vez mais
escasso.
Fig. 12 – Professor fazendo as suas considerações
Fonte: Pesquisa direta.
Assim, a importância desta atividade está na possibilidade de ampliar os
conhecimentos de nossos educandos, dando-lhes a oportunidade de se tornarem propagadores
deste aprendizado, quando colocado em pratica, na sua realidade enquanto consumidor e na
convivência com a sua comunidade também. A importância desta atividade está também na
busca de uma ressignificação do saber, que vai além do saber sistematizado que está presente
no livro didático, mas que se apoia também em outros saberes, partindo da experiência de
cada um de nossos educandos.
Fonte: Pesquisa direta.
Fig. 13 – Momento da culminância do projeta em plenária
Fonte: Pesquisa direta.
Esta visita a Estação de Tratamento de Água Sul de Teresina nos fez de grande
importância, tanto do ponto de nosso aprendizado, quanto da percepção da importância deste
sistema para a população teresinense, pois permitiu-nos o conhecimento dos processos pelos
quais a água passa para que chegue as casas dos teresinenses, o que nos leva a refletir sobre a
questão ambiental, a valorizarmos á água, sem desperdiçá-la e procurar encontrar possíveis
soluções para os problemas de doenças e desperdícios relacionados à má utilização da água.
É importante salientar a satisfação dos professores que nos conduziram durante esta
aula se mostraram satisfeitos pela empolgação dos alunos em absorverem com atenção, as
informações concedidas pelos técnicos da empresa, bem como, ao registrarem com suas
máquinas e seus cadernos de capo, as principais etapas do sistema de tratamento de água. E
assim podemos dizer que o resultado da visita foi bastante positivo, pois, nos deu a
oportunidade de adquirir novos conhecimentos, dai a importância de projetos como esse entre
outros, porque estão apoiados nessa visão de prática escolar, que vai além da sala de aula, que
vai além do ambiente da escola e que possibilita essa ressignificação do saber sistematizado.
Fig. 14 – Professores colaboradores durante a apresentação dos resultados em plenária
Fonte: Pesquisa direta.
Agradecemos a grande colaboração de todas as pessoas que de alguma forma
contribuíram para que o nosso objetivo fosse alcançado: Direção, coordenação, professores,
pessoal de apoio como vigias, zeladores, pessoal da secretaria e ainda, o a equipe da 21ª GRE,
que nos atenderam prestativamente com o serviço de transporte e outros meios necessários.
6. REFERENCIAS BIBLIOGÁFICAS
AGUIAR, Robério Bôto de. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água
subterrânea, estado do Piauí: diagnóstico do município de Pedro II / Organização do texto
[por] Robério Bôto de Aguiar [e] José Roberto de Carvalho Gomes - Fortaleza: CPRM -
Serviço Geológico do Brasil, 2004.Disponível
em:www.cprm.gov.br/rehi/atlas/piaui/relatorios/155.pdf Acesso em 17 de janeiro de 2013.
ADASA. Agência Reguladora de Aguas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal
Abastecimento de água – Conceito. Disponível em:
www.adasa.df.gov.br/index.php?option=com...id...agua... Acesso em 4 de janeiro de 2013.
AGESPISA. Aguas e Esgotos do Piauí – S/A. Edital Nº 001/2012 Concorrência Pública
Implantação do Sistema de Esgoto Sanitário da Cidade de Pedro II., 1ª Etapa, no Estado do
Piauí. Disponível em: <www.AGESPISA.com.br/.../concorrencia _publica_oo...>Acesso em
27 de janeiro de 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boas práticas no
abastecimento de água: procedimentos para a minimização de riscos à saúde/Ministério da
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(Série A. Normas e Manuais Técnicos)
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Maio/Agosto 2012.Disponível em: <revistadae.com.br/.../Revista_DAE_Edicao.189.pd...>
Acesso em 21 de outubro de 2012.
ANEXOS
Relação educandos que participaram da aula de campo
Alunos das 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio
1 - Andressa Vitória
2 - Alex Bruno
3 - Anderson Rangel
4 - Amanda Thaís
5 - Antônia Nilcilene
6 – Aylana Gabrielle
7 - Antônio Henrique
8 - Antônio Carlos
9 - Clara Alice Moura
10 – Constância
11 - Damarys Fernandes
12 - Denise Emanuelle
13 – Emerson Oliveira
14 – Elizabeth Pereira
15 – Everson Eduardo
16 – Edvane Rodrigues
17 - Ianca Sabrina
18 – Ianda Oliveira
19 – Jeniffer
20 - Jonas Henrique
21 - Juliana Gomes
21 - Juliana Gomes
22 – Jaciara
23 - Lízia Borges
24 - Moisés Barros
25 - Rafaela Oliveira
26- Sara Kelly
27 - Sara Bezerra
28 - Suzane Rodrigues
29 – Sammya
30- Sueline
31 - Tamires da Silva
32 - Valdineia Valdec de Sousa
33 - Wallison Sousa
34 – Thynara
35 – André Moura
FICHA TÉCNICA
Autores:
Professor/organizador/executor
Francisco Diassis Bezerra
Professores(as)/colaboradores(as)
Antônia Oliveira Lacerda
Kaio Borges
Gizele Carvalho
Gestão Geral
Ana Lúcia França Ferro
Idealização e coordenação geral do projeto
Elisete Sousa dos Santos
Coordenação geral
Adelino machado Vieira
Duração: quatro horas/ aulas de conteúdo prévio; quatro horas em média a visita na
estação e duas horas apresentação dos resultados, perfazendo o total de dez horas
aulas.
Nível de ensino: Ensino médio (todas as séries)
Termos científicos: Água, Recurso Natural, Abastecimento Humano.
Área de conhecimento: Geografia
Tema: Tratamento de água para o abastecimento humano.
Tópico: Recursos naturais.
Enfoques: Ciclo da água, sistemas de tratamento de águas.
Material didático: Apresentações, Vídeos.
Atividade experimental: Laboratório, Instrumentos de observação, Análise de
dados, Recursos áudio visuais.
Divulgação científica: Seminários, simpósios e outros eventos.
Modalidade de ensino: Debates.
Estudo do meio: Espaços educativos formais e não-formais extraclasse.
Pesquisa: Livros, Internet, Páginas de conteúdo, Vídeos online.
Agradecimentos: A todas as pessoas que contribuíram durante a execução deste
trabalho.
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI
21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE
CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - CEEP “Dr. Fontes”
Ibiapina”
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO
Caracterização da atividade
1. Qual o objetivo da aula de campo desenvolvida?
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2. O que se viu na prática teve relação com o que foi trabalhado em sala?
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3. Qual o trajeto desenvolvido? Inclua as paradas.
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4. Descreva de forma resumida os pontos positivos e negativos observados nas aparadas.
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5. Descreva o histórico da ETA da Agespisa e a sua importância para a população de Teresina
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Disciplina: Geografia
Professor: Francisco Diassis Bezerra
Carga horária: 10 Mês: Setembro Semestre/Ano: 2015 – 2
Nome:
Nome:
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI
21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE
CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - CEEP “Dr. Fontes Ibiapina”.
Situação-Problema
Qual a importância da água potável para a vida de todos nós e por que devemos
preservar esse recurso natural?
Ações dos Alunos
Formular questões mediante as dúvidas que efetivamente aparecerem.
Questões
1) A água realmente não tem gosto, cheiro e sabor?
2) A água é um recurso infinito?
3) Quais os processos de purificação da água?
4) Como é feito o controle de qualidade da água?
5) Qual é a vazão/dia da estação de tratamento?
6) A vazão atende a demanda da cidade?
7) Qual é o tipo de tratamento realizado na ETA?
8) Quais são as etapas de tratamento de efetuado na ETA?
9) Quais os meios empregados no processo de tratamento da água bruta captada
pela ETA?
10) Ocorre a geração de resíduos na ETA?
11) Qual o destino dos resíduos produzidos Na ETA?
12) Quais os parâmetros que atestam a qualidade da água distribuída pela ETA?
13) Quais os parâmetros de monitoramento sanitário da água efetuado na ETA?
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI
21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE
CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEEP “Dr. Fontes
Ibiapina”
Oficio no
00/2015 Teresina 26 agosto de 15
Senhor (a) Gerente,
Vimos através deste, solicitar de vossa senhoria um micro-ônibus para transportar os
alunos do ensino médio, turnos manhã e tarde, durante uma atividade de campo de Geografia,
visitação a estação de tratamento de água da Agespisa, que se realizará no dia 1º de setembro
de 2015 das 07 as 11 horas da manhã.
Antecipadamente, nossos agradecimentos.
Atenciosamente.
Ilmo(a) Senhora
Walderice Carvalho
Gerente 21ª GRE
Nesta capital
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI
21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE
CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEEP “Dr. Fontes
Ibiapina”
Oficio no
01/2015 Teresina 28 agosto de 15
Senhor (a) Dr (a),
Vimos através deste, solicitar de vossa senhoria o recebimento de uma visita técnica e
de cunho pedagógico, de alunos do ensino médio do Centro Escolar de Educação Profissional –
CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” da Secretaria Estadual de Educação e Cultura – SEDUC/PI, data do dia
01 de setembro de 2015, objetivando reconhecer os procedimentos de tratamento e sistema de
abastecimento de água utilizados por esta Estação de Tratamento, reconhecendo a importância desta
atividade para a sociedade teresinense, salientando ainda, a importância desta visita como contribuição
para o devido aprendizado de nossos educandos.
Antecipadamente, nossos agradecimentos.
Atenciosamente.
Ilmo (a) Senhor (a)
Eng. Químico responsável pelo
Sistema de tratamento e abastecimento de água
ETA – Agespisa de Teresina
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA - SEDUC
21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO REGIÃO
ADMINISTRATIVA SUDESTE CEEP “DR. FONTES IBIAPINA”.
Ofício circular s/nº/2015
Teresina, 23 de setembro de 2015
Prezado senhor (a);
Em virtude da realização do Projeto Fontes Sustentável cujo tema é: Água para o
consumo humano, que será apresentado no CEEP Dr. FONTES IBIAPINA no dia 29.09.15.
às 10hs da manhã. De já convidamos a V.
S.ª ou representantes para se fazerem presente a
esse evento. Lembrando que esse projeto tem a finalidade de trabalhar a Educação Ambiental
como também promover atitudes de cidadania aos discentes dessa instituição de ensino.
Atenciosamente,
Ana Lúcia Ferro
_______________________________________________
Diretora
SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC
21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO/ REGIÃO ADMINISTRATIVA
SUDESTE CEEP DR. FONTES IBIAPINA
RIO PARNAÍBA: CONTRASTE ENTRE O PASSADO E O PRESENTE
GRUPO EXECUTOR:
Antônia Oliveira Lacerda1
Francisco Diassis Bezerra2
TERESINA-PI, SETEMBRO 2015.
APRESENTAÇÃO
Sendo o Rio Parnaíba um dos maiores patrimônios do Piauí, portanto, considerado um
referencial, no passado, para o desenvolvimento e econômico do Estado e que, hoje, apresenta
uma realidade bastante diferente de outrora, requer reflexões e ações da população no sentido,
de preservá-lo, já que sem este, a vida da população piauiense será afetada seriamente.
1. INTRODUÇÃO
O ensino de Geografia está fundamentado em uma prática pedagógica reflexiva e
criativa. As questões que envolvem meio ambiente e desenvolvimento sustentável são
amplamente debatidas pela sociedade acadêmica desse ramo do conhecimento. Isso repercute
diretamente na construção de uma sociedade mais justa como também na formação de futuros
profissionais que nela atuarão.
Dessa forma, faz-se necessário somar esforços para que docentes e discentes dessa
Instituição de ensino CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” tenham a oportunidade de desenvolver
projeto como esse, denominado “Fontes Sustentável”, que permite o desenvolvimento de
microprojetos de acordo com as áreas de conhecimentos afins, elaborados com o objetivo de
ampliar o aprendizado de nossos educandos. Foi dentro dessa dinâmica que propusemos
desenvolver um desses microprojetos, cujo tema é “Rio Parnaíba: contraste entre o passado e
o presente” no qual está voltado para ampliar o aprendizado de Geografia na educação básica,
através de aulas tradicionais e de campo para associar a teoria a pratica.
A Educação Ambiental, segundo os PCN’S 2002, se constitui conhecimento
obrigatório no currículo escolar, onde as escolas devem funcionar como polos irradiadores da
consciência ecológica, envolvendo a comunidade escolar.
O meio ambiente está se tornando um assunto polêmico, e requer da sociedade a
construção de valores sócios ambientais e de atitudes necessárias à sua convivência
equilibrada e harmoniosa com a natureza, abrangendo as dimensões sócioespaciais,
econômicas e culturais.
Esse projeto tem a importância de oportunizar a interação na escola, dando ênfase ao
ensino de Geografia e ao turismo, para que os discentes possam ter conhecimento embasado
na realidade vivenciada durante a realização da aula de campo às margens do Rio Parnaíba.
2. JUSTIFICATIVA
O Rio Parnaíba é um tema atual e polêmico, pois desencadeia uma série de reflexões e
questionamentos, que nos impulsionam a buscar das soluções plausíveis ao nosso estado de
direito.
No passado o rio Parnaíba foi de grande relevância para o escoamento de riquezas,
matérias primas produzidas no Estado, já que o mesmo era navegável e viável para o
transporte de mercadorias e pessoas. Assim o foco desse trabalho é o contraste deste rio,
retratando o passado e o presente.
O rio Parnaíba faz parte da vida dos piauienses, durante muito tempo foi a principal
via de transporte de pessoas, escoamento de riquezas e organização do espaço a sua volta.
Com o passar do tempo, o rio foi passando por transformação na sua paisagem natural, devido
à ação do homem, como também, substituído por outras formas alternativas de transporte,
como estradas.
Hoje devido à ação do homem e do tempo, o rio Parnaíba se encontra com problemas
ambientais graves, sua degradação tem provocado uma série de consequências sociais e
ambientais.
Este estudo visa despertar os nossos educandos para essa problemática e ao tempo
cobrar ações por parte da sociedade em geral, como também, dos gestores públicos, no
sentido de amenizar os impactos ambientais no rio Parnaíba. No entanto, caso isso, não
aconteça, no futuro bem próximo, a população que depende desse rio sentirá pele, os efeitos
dessa devastação.
3. OBJETIVO GERAL
Envolver os discentes do CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” na realização desse trabalho, a
fim de compreender a importância do rio Parnaíba na vida da população piauiense e
principalmente teresinense, mostrando o contraste existente ao longo dos anos.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Permitir o conhecimento a cerca do tema através de apresentação de slides,
revistas e textos diversos;
 Proporcionar aos discentes dessa escola, realização de palestras sobre o tema,
para despertá-los sobre questão da preservação ambiental do rio Parnaíba;
 Realizar uma visita ao rio Parnaíba, visando a interação teoria prática;
 Identificar fatores que provocam a degradação no rio Parnaíba, como também,
detectar consequências na vida das pessoas que dependem deste recurso
natural;
 Apontar caminhos que leve o discente a uma nova relação consciente, com o
meio ambiente, despertando-os a conscientização ambiental, para estes deixem
de ser um mero observador e passem a ser agentes transformadores do meio
ambiente.
4. REFERENCIAL TEÓRICO
A temática que envolve esse trabalho se refere a um estudo sobre o Rio Parnaíba,
mostrando sua origem, fazendo um retrospecto histórico, como também, sua situação atual.
Para tanto é necessário saber o que é uma bacia hidrografia e qual a sua importância para a
vida dos seres vivos.
A hidrografia do Piauí possui uma extensa rede fluvial, formada por rios importantes
que muito contribuem para fortalecer a sua economia. Todos esses rios formam a chamada
bacia do Parnaíba. Essa bacia corresponde a mais de 90% da área piauiense, incluindo
também parte dos terrenos dos terrenos do Sudoeste do Ceará, Rodrigues(2007).
Teremos como foco de estudo o rio Parnaíba, diante disso é importante conhecermos
um pouco sobre a Bacia Hidrográfica do Parnaíba, bem como coloca a seguir:
O rio Parnaíba e seus tributários formam a quarta maior bacia
hidrográfica brasileira e a segunda do Nordeste, ficando atrás apenas
das bacias do Amazonas, do Paraná e do São Francisco. Toda a área
territorial piauiense está encravada na bacia do Parnaíba. Dos 342.988
Km2 de bacia, 249.274 Km2 estão localizadas no Piauí.
(NETO,2003,p.52
Portanto, os rios são importantes recursos naturais para a sobrevivência para vida dos
seres vivos, no planeta, pois nos fornece grande parte da água que consumimos, que usamos
para produzir nossos alimentos, de que necessitamos para nossa higiene e que utilizamos para
irrigar o solo das áreas agrícolas e principalmente abastecimento de água para a população
ribeirinha e de todo ser vivo.
Mas, no entanto, nesse trabalho mostraremos a importância do rio Parnaíba para a
população piauiense e maranhense no decorrer do tempo.
Conforme estudo, descobriu-se que o Rio Parnaíba é o principal rio piauiense.
Historicamente conhecido como rio das Garças, Paraguaçu, entre
outros, no século XIX foi consagrado pelo poeta Da Costa e Silva de
forma carinhosa como “Velho Monge”. No entanto, grande parte dos
historiadores consideram que esse rio recebeu o nome Parnaíba do
bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, em 1662, em
homenagem a sua terra natal, embora sob protesto de alguns escritores
como Barbosa Lima Sobrinho (BAPTISTA 1986, p.25-30)
Mas a partir de 1680 as Cartas de Sesmarias começaram a tratá-lo com a denominação
que conserva até hoje, Parnaíba.
. Segundo Rodrigues (2007) é o maior de todos os rios piauienses, nasce de olhos d’água
situados na Chapada das Mangabeiras, com o nome de riacho Água Quente, o seu leito
forma limite do Piauí com o Maranhão do sul ao norte. É do lado piauiense que o rio
Parnaíba recebe as águas de seus maiores afluentes. Ele recebe as águas das reservas
subterrâneas, das chuvas e de vários outros rios e riachos, e por isso é chamado de rio perene,
porque nunca seca. Situa-se em uma área de transição entre o Nordeste árido, com vegetação
pobre e a Amazônia coberta de florestas, denominada Meio Norte do Brasil. O Rio Parnaíba
banha vinte municípios do Piauí e 22 do Maranhão. O regime do Parnaíba é pluvial, como
quase todos os rios e bacias brasileiras.
No entanto, há concepções de outros atores, sobre o rio Parnaíba, a saber:
Alguns o chamam de “divisor” do Piauí e Maranhão, outros de “rio-
estrada” e outros ainda de “avenida que liga” esses dois estados... E,
assim, de várias formas, esse rio se faz presente na vida dos
piauienses, desde a colonização da região Nordeste. Nasce com o
nome de riacho Água Quente, no limite Sul entre os estados do Piauí,
do Maranhão e de Tocantins, e se encaminha na direção Norte,
ladeando o Maranhão, desde sua nascente na Chapada das
Mangabeiras (com altitude de cerca de 700 m), percorrendo cerca de
1.480 km até a sua foz no Oceano, onde se bifurca em 5 braços,
formando um grande Delta, com mais de 80 ilhas (BAPTISTA, 1981,
p.25).
O rio nasce numa altitude de setecentos metros, da confluência principalmente de três
cursos d'água: o Água Quente, na divisa do Piauí com o Maranhão, o Curriola e o Lontra, no
Piauí. Percorre cerca de 1.450 km até sua desembocadura no Oceano Atlântico,
compreendendo três cursos: Alto Parnaíba - das nascentes até a Barragem de Boa Esperança;
Médio Parnaíba - da barragem até a foz do Rio Poti em Teresina; Baixo Parnaíba - desta foz
até o Oceano Atlântico, Neto (2003).
Vale ressaltar que o trecho que estudaremos é o do médio Parnaíba onde se localiza a
cidade de Teresina e consequentemente as questões relacionadas ao rio Parnaíba.
Dessa maneira, faz-se necessário fazer uma breve retrospectiva histórica sobre a
importância do rio Parnaíba no passado para a sociedade piauiense para depois, mostrarmos a
importância desse rio na atualidade.
Então, em meados do século XVIII a capital do Piauí era Oeiras, cidade parada, sem
movimento, onde as famílias importantes se encontravam sem propostas de mudanças, sem
perspectivas de progresso. De acordo com Lima (1993), isso levava, naturalmente, os
governantes a buscar novos espaços para construir a capital. Acontece que durante o século
XVIII e a primeira metade do século XIX, vários governantes apresentaram propostas para
transferir a capital para a margem do rio Parnaíba.
Tem-se a impressão de que a ideia de navegabilidade do rio Parnaíba só permeia o
imaginário piauiense, a partir da metade do século XIX. O interesse por tal navegação
também é registrado quando Leonardo Castelo Branco obtém em 1849, por lei provincial,
uma subvenção para construir um barco com essa finalidade.
Portanto, segundo o Jornal O Dia (2002, p.28), um passo importante para o
desempenho da navegação do Parnaíba, foi dado pelo presidente Antônio Francisco Pereira de
Carvalho, ao baixar o decreto nº 1.552, criando a capitania do Porto de Parnaíba.
Portanto, a razão para essa transferência, era aproveitar o rio Parnaíba para promover
o progresso e desenvolvimento comercial aproveitando a navegabilidade do rio.
O Rio Parnaíba foi o berço de Teresina. A capital foi projetada e construída em suas
margens em função da importância estratégica de sua navegabilidade, visando alavancar o
crescimento do Piauí e deter a influência que o Maranhão começava ater sobre o interior
piauiense.
Naquele momento, primeira metade do século XIX, era importante
desenvolver a navegação do rio Parnaíba como meio de circulação das
riquezas e movimentação do comércio. Existia a “Casa Inglesa”, que
comprova algodão pelo mesmo preço que o Maranhão e
comercializava diretamente com a Inglaterra, de onde trazia produtos
manufaturados para vender nas cidades que surgiram como postos
comerciais na margem do Parnaíba..(LIMA,1993,p.81).
Teresina foi uma cidade cuidadosamente planejada, porque seria construída para ser a
nova Capital do Piauí, a partir de 1852. O seu fundador, o Conselheiro Saraiva, então
Presidente da Província do Piauí, escolheu um local “alto e aprazível” à margem direita do rio
Parnaíba, no topo mais regular do planalto que se forma entre as últimas curvas dos rios
Parnaíba e Poti, antes do seu encontro, na barra do Poti. Inicialmente foi batizada como Vila
Nova do Poti, para onde Saraiva convenceu os habitantes da Vila do Poti (hoje bairro Poti
Velho) a se mudarem e nela fixarem suas novas residências.
Teresina foi uma cidade planejada, construída para dar apoio ao povo
piauiense na busca do progresso tão desejado. Naquele momento,
segunda metade do século XIX, muitos comerciantes se instalaram na
capital, formando o comércio de Teresina. Surgiram empresas
particulares de navegação em Teresina e Parnaíba, (LIMA, 1993,
p.83).
Segundo a autora, o presidente da província contou com o apoio do povo que queria e
necessitava da mudança. Os deputados da província, na sua maioria, também estavam com
ele. Entre os deputados estavam representantes dos proprietários plantadores de algodão e
esses deram apoio à construção de Teresina, construindo prédios residenciais e para instalação
de repartições pública.
Mas a riqueza e opulência proporcionada pela navegação fluvial no rio não perdurou até o
tempo presente, pois em meados do século XX, se tornou uma atividade economicamente
secundária, perdendo pouco a pouco a sua importância e dando lugar à outros tipos de
comércio e atividades. Pelos centros urbanos, em seu trajeto levaram o seu assoreamento e
consequente perda de navegabilidade e redução de seu volume de água e desaparecimento de
espécies comuns de animais na região.
Muita água já passou por debaixo das pontes do Parnaíba. Hoje permanece
abandonado em sua rotina diária em direção ao mar.
Do Parnaíba só se aproveita racionalmente o fornecimento de energia
elétrica, através de Boa Esperança, e o abastecimento de água de
algumas cidades. Falta ser exploradas suas potencialidades nos
aspectos da navegação, irrigação, piscicultura, desenvolvimento
agropastoril, promoção de novos tipos de cultura adaptadas, às
condições locais e até mesmo o próprio turismo. (TAVARES,
2003:37).
No segundo governo Alberto Silva, um plano para restabelecer a navegação do rio
Parnaíba fracassou. Sem um estudo confiável das condições de navegabilidade e de
tratamento do rio para tal empreitada, o governo mandou construir duas embarcações
conseguiu chegar as famosas barcas do sal, que navegariam da cidade de Parnaíba à Santa
Filomena transportando sal. Uma das embarcações conseguiu chegar até Floriano, numa
viagem que durou dias além do que fora planejado. O caso ilustra muito bem o tipo de obra
(...). Mas vale ressaltar, as transformações ocorridas no Parnaíba ao longo do tempo, segundo
Lima (1995), no passado a navegação era muito intensa, barcos subido e descendo o Velho
Monge, transportando passageiros e uma diversidade de mercadorias para comercialização.
Mas hoje, esse rio é navegável por pequenas embarcações fazendo transporte de Teresina para
Timon.
No entanto, o rio Parnaíba, ainda é atualmente, muito importante para a sociedade
teresinense, pois é possui um recurso essencial á vida no planeta, a água. Tem passado por
grandes transformações ambientais decorridas da ação do homem e do tempo, causando sérios
problemas sociais econômicos e políticos.
Dessa forma, tanto o Parnaíba como os seus afluentes possuem uma grande
importância econômica para o Piauí e Maranhão, pois neles pratica-se a pesca, que constitui
uma grande fonte de renda para muitas famílias, sendo, portanto, aproveitados para o
abastecimento das cidades e para irrigação. Sua importância também está no fato de nele se
situar o segundo maior rio do Nordeste, que tem sofrido constantes desmatamentos em suas
margens para pastagem de gado, além de intenso tráfico de animais e descontrolada caça para
subsistência. Outro fato preocupante é o avanço da fronteira agrícola, que torna próximo o uso
de grandes máquinas, de defensivos agrícolas e de fertilizantes, que danificam diretamente o
ambiente ao redor. Rodrigues (2007).
Os problemas ambientais do rio Parnaíba representam semelhanças na totalidade dos
rios urbanos, como no caso da degradação dos recursos naturais, desmatamento, extração
ilegal de areia, contaminação com esgotos domésticos, lixo dentre outros elementos.
Assim, os problemas ambientais constatadas mediante observação na avenida
Maranhão, trecho correspondente a área de estudo, ficaram muito evidenciados, como:
desmatamento das margens ao longo do rio, deixando o solo sem proteção natural das
árvores e sem esta proteção o solo fica vulnerável á erosão.
Segundo documentário veiculada no site http:/portal.meionorte reporte sobre Bacia
Hidrográfica do rio Parnaíba de acordo divulgações de reportagem no site
http:/portal.meionorte “... é a principal fonte de abastecimento para diversas cidades do Piauí
e do Maranhão e o comprometimento do rio, segundo especialistas, pode causar
assoreamento e um consequente desabastecimento, como acontece atualmente em São
Paulo”. Por esse motivo, é importante a sua preservação, como um todo, desde as nascentes,
alertam autoridades e ativistas ambientais.
Constatou-se poluição das águas mediante despejo de esgotos domésticos não tratados,
isso, mediante veiculação de noticiário do portal meio norte. Segundo o jornal, a poluição é
provocada tanto pela carência de serviços de saneamento básico do Município e Estado,
quanto pelo lançamento de dejetos e resíduos domésticos e industriais com pouco ou sem
nenhum tratamento.
A poluição é representada, sobretudo, pela a ação de algumas pessoas que trabalham,
às suas margens, como os lavadores de carros, e por pessoas desinformadas e sem
responsabilidade, que depositam lixo no rio e não sabem o mal que está fazendo a si mesmo e
a população em geral, de Teresina. Essas práticas ocasionam o surgimento de muitas
doenças que infectam a própria população humana e outros seres vivos, podendo levá-los,
inclusive, à morte.
Outro fator sério para a sociedade piauiense é a crise hídrica que assola o mundo, pois
é preocupante a situação dos nossos rios, principalmente o rio Parnaíba que abastece a cidade
de Teresina e outras do Piauí e Maranhão.
Fórum buscará medidas para preservação do Rio Parnaíba, é Lei.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da
OAB-PI, Esdras Nery, afirma que “é necessário discutir a questão em
razão da problemática hídrica mundial e pela ausência de campanhas
no Estado que promovam a educação ambiental e a utilização racional
dos recursos naturais (REVISTA CIDADE VERDE ED. 107/2015,
P.60)
Diante disso, percebe-se que órgãos, como a Ordem dos advogados do Brasil, já se
mobiliza para discutir os problemas atualmente vivenciados e apontar soluções para
revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, principal manancial hídrico do Piauí,
como forma de garantir às gerações futuras o acesso à água de qualidade, bem essencial à
manutenção da vida.
A água é um recurso natural renovável diferentemente do petróleo e carvão mineral,
por exemplo. Segundo Branco (2003), qualquer que seja o uso da água, no final ela sempre é
devolvida ao meio ambiente, ou seja, retorna a sua origem é devolvida ao ar e aos ciclos
naturais, depois da realização de seu trabalho, o mesmo acontece quando é utilizada para girar
uma turbina que volta em duas direções ao oceano, quando é utilizada na irrigação, retorna
através da evaporação e quando é utilizada nas cidades retorna através de esgotos líquidos.
A água é um bem natural por representar um elemento da natureza
indispensável à vida de todos os seres aquáticos ou terrestres. Além de
constituir o ambiente natural dos organismos marinhos e de água
doce, a água compõe parte significativa das células de todos os seres
vivos e participa de todos os processos de transportes de alimentos no
interior dos organismos, bem como da formação do sangue, das seivas
e de outros componentes líquidos dos animais e vegetais. Em relação
às aves e aos mamíferos, desempenha, ainda, papel importante na
manutenção de sua temperatura. Finalmente constitui regulador
essencial do clima de toda a terra. (BRANCO, 2003.87).
A Bacia Hidrográfica do rio Parnaíba de acordo divulgações de reportagem no site
http:/portal.meionorte reporte é a principal fonte de abastecimento para diversas cidades do
Piauí e do Maranhão e o comprometimento do rio, segundo especialistas, pode causar
assoreamento e um consequente desabastecimento, como acontece atualmente em São
Paulo. Por esse motivo, é importante a sua preservação, como um todo, desde as nascentes,
alertam autoridades e ativistas ambientais.
Constatou-se poluição das águas mediante despejo de esgotos domésticos não tratados,
isso, mediante veiculação de noticiário do portal meio norte. Segundo o jornal, a poluição é
provocada tanto pela carência de serviços de saneamento básico do Município e Estado,
quanto pelo lançamento de dejetos e resíduos domésticos e industriais com pouco ou sem
nenhum tratamento.
A poluição é representada, sobretudo, pela a ação de algumas pessoas que trabalham,
às suas margens, como os lavadores de carros, e por pessoas desinformadas e sem
responsabilidade, que depositam lixo no rio e não sabem o mal que está fazendo a si mesmo
e a população em geral, de Teresina. Essas práticas ocasionam o surgimento de muitas
doenças que infectam a própria população humana e outros seres vivos, podendo levá-los,
inclusive, à morte.
No entanto, sendo um rio tão importante para a sociedade piauiense e teresinense,
especialmente, pois abastece essa cidade de água, como pode sofrer tanto descaso, tanto pela
população em geral, como pelos gestores públicos?
Então, sabendo da importância do rio Parnaíba para o Piauí, especialmente, para a
cidade de Teresina, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), segundo a revista cidade
verde, edição 107/ 2015, ajuizou uma Ação Civil Pública contra a União Federal, o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico
Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio). Na ação, AOB havia solicitado a
adoção de medidas para a implantação do Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba.
Na mesma ação, a entidade pede providências para impedir a utilização predatória das
margens da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, tais como o esgotamento e o depósito de
lixo, advindos dos centros urbanos , sob pena de incidência de multa.
5. PERCURSO METODOLÓGICO
Tendo como meta o alcance dos objetivos propostos, faz-se necessário a realização de
pesquisa bibliográfica e de campo. Dessa forma, a análise da importância do rio Parnaíba,
mostrando o contraste entre o passado e o presente, foi feito através do levantamento
bibliográfico, a saber: livros, artigos científicos, revistas que dê suporte ao tema a ser
desenvolvido; realização de visita ao local sob efeito desta problemática no sentido de
comprovar o contraste de alguns pontos críticos e ainda documentando-os através de
fotografias e outros recursos.
Já para obter o conhecimento acerca da importância desse trabalho, para a sociedade
piauiense, e também, identificar os fatores que provoca os problemas ambientais e
agravamento da degradação no rio, foi realizada também através de parceria com os docentes
da escola visando a execução desse projeto de modo interdisciplinar. Teve como instrumento
de trabalho:
 Questionário relacionado ao tema;
 Confecção de mural para exposição das produções dos alunos;
 Leitura de textos diversos que aborda o tema;
 Confecção de cartazes sobre o tema;
 Criar faixas e slogans sobre o tema;
 Veiculação de vídeo;
 Realização de palestra sobre o tema;
 Confecção de maquetes;
 Visita ao rio Parnaíba;
 Socialização dos trabalhos realizados sobre o tema;
 Produção de desenhos;
 Produção de textos relacionados ao tema
 Elaboração de relatório sobre o projeto executado;
6. RECURSOS
Recursos didático/material: revistas, jornais, cartolinas, gravuras, jornais, caixas, tesoura,
papelão, garrafa pet, livros diversos, textos diversos, cd máquina fotográfica, vídeos, data
Show dentre outros.
Recursos humanos: discentes do Curso de Licenciatura Plena em Geografia
(professores) e alunos 1º Ano do ensino médio.
7. AVALIAÇÃO
As atividades serão realizadas pelos discentes do CEEP – Centro Educacional de
Educação Profissional “Dr. Fontes Ibiapina” e pelo grupo dessa comunidade escolar, que
interagiram com a realização desse projeto, no sentido de provocar mudanças de atitudes com
relação à Educação Ambiental, despertando no aluno, a valorização desse recurso natural que
sendo tão degradado pela sociedade ao logo do tempo.
Portanto, a avaliação será feita através da participação, a criatividade e o interesse em
desenvolver as atividades propostas sobre o tema em discussão.
8. RESULTADO
A vida piauiense está de tal maneira presa ao Parnaíba, que se por um cataclismo este
desaparecesse, não há dúvida de que o Piauí também não poderia continuar a viver. (Mário
Baptista).
O Rio Parnaíba é um dos maiores rios do Nordeste tendo um importante papel sócio
econômico. Constatamos este fato principalmente pela potencialidade de seus recursos
naturais que propiciam aptidão para o desenvolvimento de inúmeras atividades: pesqueiras e
agropastoris, de navegabilidade, de energia elétrica, de abastecimento urbano, de lazer, dentre
outras.
O rio Parnaíba foi e é, um dos mais importantes recursos para a sobrevivência para
vida dos piauienses, pois nos fornece grande parte da água que consumimos que usamos para
produzir nossos alimentos, de que necessitamos para nossa higiene e que utilizamos para
irrigar o solo das áreas agrícolas e principalmente abastecimento de água na cidade de
Teresina. Além disso, o rio também é importante pelo fato de ser usado em vários municípios,
como vias naturais de circulação, ao longo das quais as embarcações se deslocam
transportando mercadorias e pessoas; e ainda, por sua utilização na produção de energia
hidrelétrica, sem esquecer a exploração da pesca como fonte de alimentos.
É o maior de todos os rios piauiense. Nasce de olhos d’água na Chapada da
Mangabeira com o nome de riacho Água Quente. Forma o limite do Piauí com o
Maranhão do sul ao norte. É do lado piauiense que o Rio Parnaíba recebe as águas de seus
afluentes, percorrendo 1.485 km, até desemborcar no Oceano Atlântico. (Fig 1).
Fig 1. Mapa das Bacias do Nordeste
Retrospectiva histórica sobre o rio Parnaíba
No passado foi de grande relevância para o escoamento de riquezas, matérias primas
produzidas no Estado, já que o mesmo era navegável e viável para o transporte de
mercadorias e pessoas. A exploração do Rio Parnaíba através da navegação comercial foi um
dos motivos que resultou na transferência da capital do Piauí. (LIMA, 1993).
Fatores que influenciaram a exploração do rio Parnaíba
 Transferência da capital, enquanto de navegabilidade comercial foi um dos
motivadores dessa mudança. Promover a alteração da capital, algo que planejara o
Conselheiro Saraiva.
Navegação/navegabilidade
O Rio Parnaíba que já teve um intenso movimento de navegação com embarcações
diversas para o escoamento das riquezas do Piauí, mas atualmente encontra-se
praticamente inavegável.
A riqueza e opulência proporcionada pela navegação fluvial no rio Parnaíba
não perdurou até o tempo presente. Em meados do século XX, se tornou uma
atividade economicamente secundária. Perdendo pouco a pouco a sua importância e
dando lugar à outros tipos de comércio e assim de diversas formas de fortunas.
Fig 2. Vapor Manoel Thouroq, como muitos outros, fazia a navegação do rio Parnaíba
no passado.
Fonte: Jornal O dia, encarte 150 anos de Teresina.
Fig 3. Balsas e balseiros eram típicos do rio Parnaíba para transporte de pessoas e
mercadorias.
Fonte: Jornal O dia, encarte 150 anos de Teresina.
Fig. 4 – Pequeno barco a vapor, de visível rusticidade, fazendo navegação de
cabotagem pelas povoações às margens do rio Parnaíba.
Fonte: Jornal O dia, encarte 150 anos de Teresina.
Fig. 5 – Barco passageiros, fazendo a travessia, ligando o Cais de Teresina à cidade de Timon
no Maranhão.
Fonte: Jornal O dia, encarte 150 anos de Teresina.
As transformações ocorridas no Parnaíba ao longo do tempo
 Com o passar do tempo, o rio foi passando por transformação na sua paisagem natural,
devido a ação do homem e do tempo.
 O progresso que o Parnaíba trouxe para Teresina foram devastadores para o rio: a
ocupação de suas margens e derrubada da mata ciliar causou uma série de problemas
socioambiental.
Fig. 6 - Desmatamento da mata ciliar.
Fonte: Observação direta
Fig. 7 - O assoreamento reduz o volume de água, torna-a turva e impossibilita a entrada de luz
dificultando a fotossíntese e impedindo renovação do oxigênio para algas e peixes,
conduzindo rios e lagos ao desaparecimento.
Fonte: Observação direta
Fig. 8 - Perda de proteção natural devido a retirada da mata ciliar das margens do rio
Parnaíba.
Fonte: Observação direta
Fig. 9 - Bancos de areia no leito do Parnaíba.
Fonte: Observação direta
Fig. 10 - Perda da navegabilidade em grande escala, como era no passado, mas há somente
pequenas embarcações fazendo o transporte de pessoas de Teresina para Timon e vice versa.
Fonte: Observação direta
Fig. 11 - As águas do Rio Parnaíba também são poluídas pelas lavagens de carros as suas
margens, principalmente em Teresina, a água é bombeada ou tirada diretamente do rio pelos
lavadores de carros e volta novamente para dentro do rio, misturada com sabão e detergentes.
Fonte: Observação direta
Fig. 12 - A poluição é outro problema sério, por conta do problema da contaminação que
aumenta a cada dia o Rio Parnaíba corre risco de desaparecer. Todo tipo de lixo é encontrado
às margens do rio como garrafas pet, sacos plásticos, fezes de animais e outros.
Fig 11. Lixo nas suas margens.
Fonte: Observação direta
Existem vários fatores que degradam o rio Parnaíba.
Segundo a Agespisa:
 Só 19% dos esgotos de Teresina são coletados e tratados corretamente,
 81% deságuam para dentro do rio sem nenhum tipo de cuidado.
 Existe cerca de 120 bocas de esgotos espalhadas no Rio Parnaíba no trecho urbano
de Teresina que lançam dejetos, contribuindo cada vez mais para poluição e morte do
rio.
 Cerca de 15% da população é atendida pela rede de saneamento no tratamento do
esgoto da capital piauiense.
 Segundo pesquisas feitas por órgãos ambientais, seria necessário, pelo menos 80%
para continuar mantendo "vivo" o Velho Monge". Existe grande concentração de
bactérias causadoras de doenças hospitalares nas águas do Rio Parnaíba, tudo
isso devido a falta de políticas públicas que não são implantadas com vigor para a
resolução desse tipo de problema.
Fig. 12 - O rio está morrendo. Cruzes foram cravadas nas coroas do Rio Parnaíba em sinal de
protesto por ambientalistas.
Fonte: Observação direta
O quadro abaixo (quadro 1) representa a situação temporal em que se encontram as
margens do rio Parnaíba como resultado de pesquisa feita por órgão ambiental sobre
degradação do rio Parnaíba.
Quadro 1. Resultado de pesquisa feita por órgão ambiental sobre degradação do rio Parnaíba
Identificação Quantidade
Galeria de Esgoto 23
Galeria de águas pluviais 25
Ponto de Lavagem de Carro 16
Lixo 16
Assoreamento 12
Queimadas 3
Resto de Animais 1
Total de pontos 96
Atividade pratica dos educados
Diante do que foi vivenciado e observado durante o desenvolvimento deste trabalho,
os educandos com o incentivo de seus educadores, confeccionaram através de expressões
artísticas, diversos materiais como cartazes, maquetes, folders e slides, representando os
problemas ambientais verificados no curso do rio Parnaíba além das experiências adquiridas
no trajeto desta atividade, sendo que os mesmos foram expostos durante a socialização do
trabalho, servido para ilustrar aos demais colegas e professores no espaço cultural da escola
(Imagem 13).
Fig. 13 - Expressões artísticas, diversos materiais como cartazes, maquetes, folders e slides,
representando os problemas ambientais do rio Parnaíba.
Fonte: Observação direta
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização desse trabalho foi um desafio, diante das dificuldades encontradas, mas
em compensação podemos dizer que foi de grande importância por que possibilitou a nossos
educandos descobrir informações importantes sobre o processo captação e tratamento de água
para o consumo humano, quais os métodos utilizados nesse processo, como também, sobre a
historicidade do rio Parnaíba desde sua origem até os tempos atuais e sua importância para a
economia do nosso Estado e para as comunidades ribeirinhas. A importância dessa atividade
se configura quando visa reconhecer a necessidade de se economizar a água, como também,
de combater com medidas severas, as atitudes antrópicas que degradam esse recurso tão
necessário a nossa sobrevivência que é o rio Parnaíba.
Assim entende-se que a solução para esse problema poderá vir através da
conscientização das pessoas, das empresas e comunidade em geral de que não se devem jogar
lixo e entulho dentro dos rios, pois a sua recuperação poderá ser onerosa, necessitando de
altos investimentos do setor público. Uma das atitudes a tomadas pelo poder público seria
utilização de meios legais, a fim de punir rigorosamente perante a lei, todos os agentes que
contribuem para poluição manancial, não permitir a ocupação irregular próxima às margens e
ainda de desenvolvimento de programas de Educação Ambiental nas escolas abrangendo
também a comunidade em geral e criar programas de reflorestamento da vegetação ciliar.
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, José Luís Lopes. Atlas Escolar do Piauí: geo-histórico e cultural. João Pessoa,
PB: Editora Grafset, 2010.
BAPTISTA, João Gabriel – Mapas Geohistóricos. Projeto Petrônio Portela, Teresina, PI,
1986.
BAPTISTA, João Gabriel. Geografia Física do Piauí. 2ª Ed. COMEPI, 1981.
BRANCO, Samuel Murgel. Água: origem, uso e preservação. 2ª ed. São Paulo: Moderna,
2003.
Http://www.meionorte.com/blog.s/mnrepórter/meio-norte-repórter-destaca-a-importância-da-
água. 08-02-2015-311187
Http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2013/07/mp-do-piaui-investiga-situacao-do-riparnaiba-apos-
poluicao-por-cevada.html
Jornal o Dia, Os 150 anos de Teresina, PI, edição do dia 07 a 20.11.2002
LIMA, Iracilde M. Moura Fé. Piauí: Tempo e Espaço. São Paulo: Editora Brasil. Ed.1993.
NETO, Adrião. Geografia e História do Piauí para Estudantes – da Pré – História à
Atualidade, 2ª edição. Teresina: “Edições Geração 70”, 2003.
REVISTA Cidade Verde. O Piauí com todas as letras. Edição 107/2015
RODRIGUES, Joselina Lima Pereira. Geografia e História do Piauí: Estudos Regionais.
Teresina, Halley S.A Ed. 4ª. 2007.
TAVARES, Zózimo -100 Fatos do Piauí no Século XX. 3ª edição. Halley S/A Gráfica e
Editora PI, Teresina, PI, 2001.
SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA - SEDUC
21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO/ REGIÃO ADMINISTRATIVA
SUDESTE
CEEP DR FONTES IBIAPINA - RENASCENÇA I - TERESINA PI
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
GRUPO EXECUTOR: Antônia Lacerda, Francisco Diassis Bezerra
Caracterização da atividade.
1. Qual o objetivo da aula de campo desenvolvida nesta disciplina?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
2. O que se viu na prática teve relação com o que foi trabalhado em sala? Apresente sua
justificativa.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
3. Qual o trajeto desenvolvido? Inclua as paradas na ordem.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
4. Descreva de forma resumida o que foi observado de importante nas paradas.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5. Enumere problemas ambientais identificados.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
6. Quais as causas desses problemas?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________
7. Apresente possíveis soluções para os problemas.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Obs.: Caso necessário, utilize o verso.

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Tratamento de água e abastecimento para consumo humano

  • 1. GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI 21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” PROJETO “FONTES SUSTENTÁVEL” Tratamento e abastecimento de água para consumo humano TERESINA PIAUÍ, SETEMBRO 2015.
  • 2. APRESENTAÇÃO Este trabalho foi idealizado pelo grupo gestor do CEEP Centro Educacional de Educação Profissional “Dr, Fontes Ibiapina” e executado por uma equipe de professores no segundo semestre de 2015 de forma interdisciplinar, fundamentado teoricamente e, concomitantemente com ações afins, com o propósito de promover a conscientização dos educandos deste centro, de que a água que abastece a nossa cidade, sofre um longo processo até chegar as nossas residências e que a responsabilidade de garantir a qualidade deste recurso é do poder público, mas que a responsabilidade pela qualidade final é dos consumidores, quando do manuseio para os fins que se destina.
  • 3. PROJETO “FONTES SUSTENTÁVEL” TEMA: Tratamento e abastecimento de água para consumo humano Francisco Diassis Bezerra1 Antônia Oliveira Lacerda2 RESUMO Atualmente um dos maiores problemas enfrentados pelas sociedades modernas é a oferta de água composta de um padrão de qualidade ideal para o abastecimento humano já que este recurso vem sofrendo forte degradação em virtude de uso indiscriminado pelos diversos segmentos da sociedade. O processo se intensifica, quando do aumento populacional e pela contaminação através de lançamento de dejetos provenientes dos setores industriais, comerciais, hospitalares, domésticos, entre outros. Preocupados com a possível escassez da água e pela incapacidade de suprir as demandas com este produto, vários setores da sociedade vêm debatendo sobre esta problemática, visando o desenvolvimento de novas tecnologias a serem aplicadas nos sistemas de armazenamento, captação e tratamento de água em todo o mundo. A metodologia utilizada para execução deste trabalho foi: exposição do tema com explanação teórica, seguido de amplo debate sobre as condições da água que é oferecida a população de Teresina pela empresa responsável pelo tratamento e distribuição deste recurso seguido de uma visita técnica de alunos do ensino médio a estação de tratamento de água da AGESPISA, ETA de Teresina, trazendo a esse público a aquisição de conhecimento acerca do tema em questão, através do monitoramento efetivado pelos próprios servidores da AGESPISA, dos diversos processos e procedimentos que permitem fazer com que a água que vem suja para esse local retorne em condições de consumo para nós em nossas residências. Os resultados obtidos nesta atividade foram apresentados em plenária no auditório da escola com presença de todos os discentes e docentes e representantes da Secretaria de Educação do Estado do Piauí – SEDUC/PI. PALAVRAS – CHAVE: Abastecimento de água; Consumo humano; Estações de Tratamento. ___________________. 1 Graduação: Lic. Plena em Geografia; Pós-graduação em Geoprocessamento Fundamentos e Aplicações e Gestão Escolar. 2 Graduação: Lic. Plena em Geografia;
  • 4. RESUME Currently one of the biggest problems faced by modern societies is the supply of water composed of an ideal quality standard for human consumption since this feature has suffered serious degradation due to indiscriminate use by the various segments of society. The process intensifies when the population increase and the contamination by discarding trash from the industrial, commercial, hospital, home, among others. Concerned about possible water shortages and the inability to meet the demands for this product, various sectors of society have been debating on this issue, aimed at developing new technologies to be applied to storage systems, collection and treatment of water throughout the world. The methodology used for this assignment was: theme exhibition with theoretical explanation, followed by a broad debate on the conditions of the water that is offered to population of Teresina by the company responsible for the processing and distribution of this resource followed by a technical visit of school students medium to water treatment station AGESPISA, ETA Teresina, bringing this audience the acquisition of knowledge on the subject in question, by monitoring effected by own servers AGESPISA of the various processes and procedures for making the water that comes to dirty this place back in consumer conditions for us in our homes. The results of this activity were presented in plenary at the school auditorium in presence of all the students and teachers and representatives of the Secretariat of the Piauí State Education - SEDUC / IP. KEY - WORDS: Water supply; Human consumption; Treatment Plants.
  • 5. 1. INTRODUÇÃO Um dos maiores desafios enfrentados pela maioria das cidades brasileiras na atualidade, é garantir a oferta de água em qualidade e quantidade suficientes para atender as necessidades básicas das populações residentes em áreas urbanas. Vários fatores podem ser determinantes para efetivação desta problemática, como a instalação de equipamentos de captação de água muito próximo ou até mesmo dentro de áreas urbanas, a construção de reservatórios em local inadequado, ou seja, a jusante da área urbana, o que facilita o escoamento de dejetos para dentro de suas instalações, falta de investimentos em instalações e equipamentos mais modernos nas estações de tratamento e distribuição de água, contaminação dos mananciais de captação por resíduos líquidos e sólidos produzidos nos diversos setores: residenciais, comerciais, industriais, hospitalares entre outros, ausência de um sistema de coleta de esgotamento sanitário, e sistema inadequado de tratamento da água. Estes fatores não só prejudicam a qualidade da água, mas também contribuem para a escassez do produto e podem colocar em risco a saúde pública. 1.1. OBJETIVOS 1.1.1. Geral Entender que a água é um recurso indispensável à sustentabilidade da vida na Terra, entretanto, para que este recurso possa ser consumido com segurança pelo ser humano é necessário que seja aplicado um minucioso processo de tratamento, já que na água bruta podem está associados diversas substâncias e microrganismos capazes de afetar a saúde humana. 1.1.2. Específicos  Entender que o tratamento de águas de abastecimento humano pode ser definido como o conjunto de processos e operações realizados com a finalidade de adequar as características físico-químicas e biológicas da água bruta à nossas necessidades;  Entender que a produção de água para o consumo humano não implica apenas aos processos de acesso e obtenção, mas também no tipo de tratamento que este recurso deve receber;
  • 6.  Compreender que a responsabilidade pela qualidade da água está diretamente relacionada aos profissionais que atuam neste tipo de segmento de prestação de serviço;  Compreender que sustentabilidade do abastecimento e da qualidade da água potável em área urbana é uma necessidade. As exigências dos consumidores e a necessidade crescente de recursos para ampliação e otimização dos sistemas públicos de abastecimento de água devem levar as empresas concessionárias e entidades prestadoras de serviços de saneamento a buscar novos padrões de eficiência e produtividade nos processos. 1.2. Estrutura da Atividade  Através de um ônibus, cedido pela SEDUC/PI, conduziu-se os alunos a Estação de Tratamento de água.  .Acompanha-los na visita dentro das instalações da unidade de tratamento de água.  Pedir silêncio e atenção na explicação do funcionário da unidade da AGESPISA responsável pelo monitoramento, posteriormente efetuando as perguntas em eventuais dúvidas. 1.2.1. Organização da Classe Um único grupo que seja no máximo de trinta alunos, com a responsabilidade conferida a seu professor e seus colaboradores. 1.2.2. Formas de Registro Os alunos devem fazer anotações através de um caderno, mas também pode-se fazer registros através de fotografias, filmagens e gravações do local de acordo com a permissão de servidores da empresa.
  • 7. 2. PROCEDIMENTO METODOLOGICO A metodologia utilizada para execução deste trabalho foi através da exposição do tema em sala, bem como, a exposição dos conhecimentos técnicos e teóricos ao qual o mesmo está inserido; atividade de campo, com visita técnica a estação de tratamento de água – ETA da AGESPISA Teresina, onde será feito o reconhecimento “in loco”, dos processos de captação, tratamento e distribuição da água tratada por esta empresa; apresentação dos resultados em plenária. 2.1. Discussão Pedagógica O uso de visitas como forma de estudo tem uma ação bastante efetiva pelo fato dos alunos se depararem com a situação real correspondente ao tema passado teoricamente nas aulas, além de ser uma aula diferenciada, pois os conteúdos serão introduzidos em um ambiente diferente do escolar. A visita a uma estação de tratamento de água é uma forma de mostrar os processos que tornam a água poluída de esgotos e de outros locais, sujeira esta produzida pelo homem, em água com condições de consumo, enfatizando o quanto é difícil torna-la novamente potável em termos de múltiplos processos de qualidade e em recursos econômicos assim como alertar para o fato das diversas doenças que podem ser causadas pelo consumo de água poluída, inadequada. 2.2. Discussão de Conteúdo A água foi um recurso fundamental para a formação do planeta e assim é imprescindível para a sobrevida de todos os seres vivos, o ser humano utiliza o recurso para a sua sobrevivência, mas também para sua comodidade, qualidade de vida através, por exemplo, da energia elétrica produzida por usinas hidroelétricas, agricultura e outros. Em algumas dessas atividades humanas infelizmente ocorrem à poluição desse recurso. A água deve ser tratada como um bem de toda a humanidade, não algo exclusivo dos seres humanos que a utilizam toda forma e fazem o que bem entendem. Deve-se haver uma conscientização da importância da preservação desse bem natural salientando que o termo renovável não significa inesgotável e que o ser humano como detentor da capacidade de raciocinar deve preservar a água para as gerações futuras a fim de manter a vida no planeta.
  • 8. 2.1.1 Noções Científicas o Ph (potêncial Hidrogeniônico); o A composição molecular da água e suas características; o A questão de substâncias serem ácido ou base; o Doenças causadas em água poluída por bactérias; o Ciclo da água; o O contexto histórico da água no planeta e sua importância para as funções do corpo humano. 2.1.2. Material o Caderno de anotações; o Caneta/ lápis; o Gravador; o Outros. 2.1.3. Avaliação A avaliação deste trabalho ocorreu de forma sistematizada, conforme cada atividade desenvolvida pelo grupo: professores e alunos, desde a exposição de conhecimento teórico, atividade de campo e culminância, onde foi possível detectar os aspectos positivos e negativos provindos durante todo o percurso do projeto. Para concluir esse trabalho foi feito um Relatório Final e apresentado que foi anexado ao projeto final.
  • 9. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 3.1. A importância da á agua para o ser humano:  A água é um recurso indispensável à sustentabilidade da vida na Terra;  A água é um recurso natural essencial para a vida que, apesar de ser renovável, sua disponibilidade está cada dia mais escassa em consequência das altas concentrações de poluentes lançadas nos corpos hídricos;  O tratamento de águas de abastecimento pode ser definido como o conjunto de processos e operações realizados com a finalidade de adequar as características físico- químicas e biológicas da água bruta, isto é, como é encontrada no curso d’água, com padrão organolepticamente agradável e que não ofereça riscos à saúde humana;  A produção de água para o consumo humano não implica apenas aos processos de acesso e obtenção, mas também no tipo de tratamento que este recurso deve receber;  A água não tratada disponibilizada à população certamente é um veículo de disseminação rápida de agentes infecciosos, causando surtos, principalmente quando da anadequabilidade do tratamento da água nos sistemas de abastecimento, quando da contaminação na distribuição da água ou mesmo quando a água de consumo é proveniente de soluções alternativas de abastecimento e não recebem tratamento que atenda aos padrões microbacteriológicos de potabilidade;  O fornecimento e o acesso à água vão além de questões de estrutura, mercado e instituições formais, mas também envolvem relações sociais que ocorrem principalmente através de práticas culturais relacionadas aos processos de obtenção da água;  A responsabilidade pela qualidade da água esta diretamente relacionada aos profissionais que atuam neste tipo de segmento de prestação de serviço;  Do ponto de vista econômico, o abastecimento de água visa, em primeiro lugar, aumentar a vida média das populações através da redução da mortalidade; aumentar a vida produtiva do indivíduo quer pelo aumento da vida média, quer pela redução do tempo perdido com doença;  A sustentabilidade do abastecimento e da qualidade da água potável em área urbana é uma necessidade. As exigências dos consumidores e a necessidade crescente de
  • 10. recursos para ampliação e otimização dos sistemas públicos de abastecimento de água devem levar as empresas concessionárias e entidades prestadoras de serviços de saneamento a buscar novos padrões de eficiência e produtividade nos processos; 3.1.2. Conceitos e procedimentos dos sistemas de tratamento da água O conceito de potabilidade implica o atendimento a padrões mínimos exigidos para que a água a ser consumida não seja transmissora de doenças aos seres humanos. A água potável é aquela que é isenta de germes patogênicos, substâncias tóxicas venenosas, tem aspecto agradável (caracterizado pela ausência de cor, cheirou sabor) e deve ser cristalina sem turbidez; O padrão de potabilidade brasileiro é composto por: (i) Padrão micro-biológico; (ii) Padrão de turbidez para a água pós-filtração ou pré-desinfecção; (iii) Padrão para substâncias químicas que representam riscos à saúde (inorgânicas, orgânicas, agrotóxicos, desinfetantes e produtos secundários da desinfecção); (iv) Padrão de radioatividade; (v) Padrão de aceitação para consumo humano. 3.1.3. O controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano de acordo com a legislação brasileira. No Brasil, o responsável pelo controle e pela vigilância da qualidade da água para consumo humano e o seu Padrão de Potabilidade é o Ministério da Saúde, através da Portaria 2914 que revogou a Portaria nº 518 de 25 de março de 2004. Segundo ela, o Padrão de Potabilidade é o conjunto de valores máximos permissíveis das características de qualidade da água destinada ao consumo humano. A Portaria MS Nº 2914 de 12/12/2011 Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Capítulo I das disposições gerais Art. 3º. Toda água destinada ao consumo humano, distribuída
  • 11. coletivamente por meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água. Capítulo V, Art. 27º. 3.1.4. Características de um Sistema Abastecimento de Água (SAA) Um Sistema de Abastecimento de Água inicia-se pela captação da água bruta do meio ambiente, depois há um tratamento adequado para torná-la potável e, por último, há a distribuição até os consumidores, em quantidade suficiente para suprir suas necessidades de consumo. Esse sistema pode ser dimensionado para pequenas populações ou para grandes metrópoles, dependendo da necessidade da localidade. O manancial abastecedor é a fonte de água da estação de tratamento (ETA). É importante considerar que as características físicas, químicas e biológicas da água do manancial devem ser adequadas ao tratamento, pois quanto mais poluída e/ou contaminada a água, mais difícil e caro é o tratamento. Além disso, é importante que se estude a demanda atual de água, bem como a previsão de crescimento da demanda na comunidade que será abastecida. A partir da escolha do manancial, as instalações e equipamentos para a captação dessa água devem ser planejados. O Sistema de Abastecimento de Água representa o "conjunto de obras, equipamentos e serviços destinados ao abastecimento de água potável de uma comunidade para fins de consumo doméstico, serviços públicos, consumo industrial e outros usos". Esse sistema é composto por várias etapas até que a água chegue às torneiras dos consumidores. Fig. 1 – Sistema de abastecimento de água (ciclo completo) Fonte: Manual de orientação para cadastramento das diversas formas de abastecimento de água. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde (2007).
  • 12. 4. RESULTADOS DA VISITA A ESTAÇÃO - AGESPISA Em relação ao processo histórico, de acordo com técnicos da empresa, a implantação do Sistema de Tratamento de Água (fig. 2), seguiu com o projeto elaborado em 1988, para a AGESPISA e atualmente é responsável por 95% do abastecimento de água de Teresina, cujo consumo médio de água, segundo dados da AGESPISA, é de 1.884.063 m³ mensais. A captação de água é feita no Rio Parnaíba, situada dois quilômetros à montante da ponte da Av. Getúlio Vargas, através de captação e recalque de água bruta para a Estação de Tratamento de Água e Elevatória existente na margem direita do rio. A água é tratada pelo sistema tradicional, através de coagulação/floculação, com aplicação de sulfato de alumínio, decantação/sedimentação, filtração, desinfecção com aplicação de cloro e cal e periodicamente fluoretação. A Estação conta também com um sistema de Controle de Qualidade com Laboratórios que funcionam durante 24 horas por dia. Fig. 2 - Estação de tratamento de água da Agespisa – ETA Teresina Fonte: Imagens google. ETA - AGESPISA Local da se visita (aula de campo) pela equipe de estudo do CEEP Dr. “Fontes Ibiapina”.
  • 13. Fig. 3 – Chegada à guarita da Empresa de Águas e Esgotos do Piauí - AGESPISA Fonte: Pesquisa direta. 4.1. A visita a Estação de tratamento Em relação a visita a Estação iniciou-se na sede da escola CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” até a Estação propriamente dita, onde fomos recebidos pela técnica industrial de laboratórios Maria Helena de Melo Lima que nos recebeu na estação e nos acompanhou e orientou durante toda a visita a ETA, ela fez a explanação sobre o sistema, explicando-nos os processos ocorridos. Fig. 4 – Recepção aos educados dentro das instalações da AGESPISA Fonte: Pesquisa direta.
  • 14. Caminhamos um pouco mais até chegar na 1ª fase do tratamento a Captação, seguimos passando pelas fases seguintes, Coagulação, Floculação, Decantação, Filtração, Desinfecção ou Cloração, Fluoretação, Correção de pH, a técnica Maria Helena seguiu nos apresentando suas funções e os processos que ocorriam em cada uma das fases. Posteriormente conhecemos os laboratórios Físico-Químico e Bacteriológico que compõem o Controle de Qualidade da Estação, onde podemos observar as análises ocorridas durante o processo de tratamento. O complexo de Estações de Tratamento de Água da Agespisa (Maquete. Fig. 03) fica localizado às margens do Rio Parnaíba, no Distrito Industrial, zona Sul de Teresina. A área abriga três estações de tratamento de água e produzem um volume médio mensal de 6 (seis) bilhões de litros de água tratada. Fig. 5 – Maquete da Estação de tratamento de água – AGESPISA. Fonte: Pesquisa direta. No tratamento da água, são empregados os seguintes oito processos: Captação, Coagulação, Floculação, Decantação, Filtração, Desinfecção ou Cloração, Fluoretação e Correção de pH. Além do Controle de Qualidade e da Distribuição. Na Captação a água bruta do Rio Parnaíba é captada por meio de duas bombas elevatórias com vazão de 1300 litros por segundo cada (existem outras duas bombas reservas), instaladas no canal de aproximação às margens do rio, este canal tem aproximadamente 65 metros de largura por 90 metros de comprimento (Imagem06).
  • 15. Fig. 6 – Local onde é feito a Captação a água bruta do Rio Parnaíba Fonte: Pesquisa direta. Em seguida a água coletada para fase de Coagulação, processo de mistura/adição do coagulante sulfato de alumínio ferroso para reagir com a alcalinidade da água e formar partículas para agregar as impurezas dissolvidas e em suspensão na água. A próxima fase do sistema de tratamento é a Floculação (Imagem7), que é o processo de agitação lenta (mistura lenta) da água para aumentar o tamanho das partículas formadas na unidade de coagulação. Fig. 7 - fase do sistema de tratamento é a Floculação Fonte: Pesquisa direta.
  • 16. Na fase posterior, a Decantação (Imagem 8), ocorre à separação por sedimentação das partículas formadas nas unidades anteriores. São grandes tanques (decantadores) onde a água escoa com velocidade baixa e possibilita a sedimentação das partículas para o fundo do tanque, ficando a água superficial límpida. Fig. 8 - a Decantação onde ocorre à separação por sedimentação das partículas formadas nas unidades anteriores Fonte: Pesquisa direta. A água decantada, praticamente isenta de impurezas, segue para fase da Filtração ocorre à remoção das partículas em suspensão utilizando meio filtrante. A ETA 4, conta com 5 filtros, que são constituídos de leito de areia, estes são controlados por Mesas de Comando . Os filtros são lavados pelo processo de retrolavagem (Imagem 9), ou seja, água em sentido contrário da filtração, de modo que permaneça sempre filtrando água eficientemente, liberando a água suja (excesso). Lança posteriormente a água limpa para uma parte subterrânea, através de poços que cada filtro possui.
  • 17. Fig. 9 - Os filtros são lavados pelo processo de retrolavagem Fonte: Pesquisa direta. É nesta parte subterrânea que ocorrem as fases de Desinfecção ou Cloração (Imagem10), processo no qual é utilizado cloro para eliminar os micro-organismos nocivos à saúde e Fluoretação, processo em que a Agespisa utiliza compostos de flúor para prevenção de cárie dentária, essa adição de flúor não é obrigatória, segundo a portaria n°2914, porém a estação continua a adicionar. Fig. 10 - Fases de Desinfecção ou Cloração
  • 18. Fonte: Pesquisa direta. A etapa final do processo é a Correção/Ajuste de pH, que se caracteriza pela adição de cal hidratada para reduzir a acidez da água, elevar o pH até a neutralidade e evitar corrosão na tubulação da rede de distribuição. Após passar por todas estas fases a água é levada para os reservatórios através de bombas de recalque fazem o bombeamento da água tratada diretamente para o reservatório do Parque Piauí na zona sul, o R6, que tem capacidade de armazenar 25,3 milhões litros de água, para posteriormente ser distribuída através de um conjunto de canalizações e de peças que a Agespisa dispõe para levar água dos reservatórios até o consumidor. Do R6, a água para o consumo segue para os demais reservatórios distribuídos em toda cidade, bem como para as caixas d'água domiciliares. Além do R6, existem outros 9 reservatórios, são eles, reservatório Santo Antônio com volume de reservação de 250m³, Itararé com 8.020 m³, Morro do Panorama 8.340 m³, Morro São João com 910 m³, Morro da Esperança com 4.900 m³, Parque da Cidade com 14.000 m³, Buenos Aires com 250 m³, Jockey Club com 13.800 m³ e Cidade Satélite com 220 m³. Para garantir que a água possa ser utilizada sem qualquer risco pelos seus usuários, a Agespisa mantém atualmente laboratórios de controle de qualidade [Imagem14/15] que funcionam 24 horas todos os dias da semana. A cada duas horas são feitas coletas [Imagem16] para averiguar a qualidade da água captada e da que sai da Estação de Tratamento para os reservatórios. São feitas ainda, diariamente, análises físico-químicas e bacteriológicas, como o teste de chá, para o monitoramento das unidades de tratamento e da água distribuída à população. Ao final de todos os meses é enviado um relatório ao ministério da saúde, com os resultados das análises feitas nos laboratórios. A qualidade da água distribuída é verificada por meio de amostras coletadas em pontos estratégicos da rede de distribuição para atender às exigências do Ministério da Saúde (Portaria 2914/2011).
  • 19. Fig. 11 – Alunos sendo orientados como é verificada a qualidade da água distribuída 4.1.1. Utilização de poços Fonte: Pesquisa direta. O sistema de abastecimento de água de Teresina, operado pela AGESPISA, apresenta capacidade de adução e tratamento de água suficiente para atender a demanda atual da população, porém é deficitário na rede de distribuição, que não é acessível a alguns bairros da periferia da cidade, que são atendidos por poços, geralmente executados pela Prefeitura de Teresina. Existem poços nos bairros: Santa Maria da Codipe, Deus Quer, entre outros. Os técnicos da AGESPISA fazem a cloração dos poços, a fim de diminuir as impurezas presentes na água. 4.1.2. Importância do saneamento ambiental Com relação a importância do saneamento ambiental, de acordo com técnicos, a relação entre saúde e saneamento é, portanto, muito estreita, podendo-se dizer que o primeiro jamais poderá existir plenamente sem a presença do segundo. Dessa forma, condições inadequadas de saneamento podem resultar em diversos riscos à saúde, principalmente por meio da transmissão de doenças infecto-parasitárias relacionadas à falta ou deficiência de saneamento. É sabido que benefícios específicos de intervenções de saneamento ambiental incluem a diminuição da mortalidade devido às doenças diarreicas e parasitárias e a melhoria da qualidade de vida da população. Sistemas adequados de abastecimento de água trazem, como resultado, uma rápida e sensível melhoria da saúde e das condições de vida de uma comunidade, principalmente pelo controle e prevenção de doenças, promoção de hábitos higiênicos e da limpeza pública.
  • 20. Assim, a consequência direta da implantação ou melhoria dos sistemas de abastecimento de água é a diminuição sensível no índice de doenças relacionadas com a água, além do aumento da vida média da população beneficiada e da diminuição da mortalidade, particularmente da mortalidade infantil.
  • 21. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na manhã de quinta-feira, 10 de setembro de 2015, os alunos da 1ª, 2ª e 3a Séries do Ensino Médio do Centro Educacional de Educação Profissional – CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” visitaram a Estação de Tratamento de Água de Teresina, ETA, com o objetivo de reconhecer todo o processo de captação, tratamento e distribuição da água para a população de Teresina, bem como, estrutura e o funcionamento desta atividade. A atividade realizada e o projeto da Equipe teve como tema, “TRATAMENTO DE ÁGUA PARA O ABASTECIMENTO HUMANO”, Miniprojeto componente do Projeto “FONTES SUSTENTÁVEL 2015”. Esteve sob coordenação e orientação do professor de Geografia, Francisco Diassis Bezerra, tendo como colaboradores, os (as) professor Gerson Kaio Acadêmico do 7º período curso de Geografia, Gisele Carvalho Professora de Educação Física e Antônia Oliveira Lacerda Professora de Geografia. Segundo o professor Francisco Diassis Bezerra, o passeio possibilitou um melhor conhecimento sobre o tema em questão instigou mais os questionamentos e ideias. A visita possibilitou o reconhecimento de como se estrutura uma Estação de Tratamento de Água bem como todo o sistema de captação, tratamento e distribuição da água tratada à população teresinense, a partir daí, com base nos questionamentos que foram feitos e os conhecimentos adquiridos junto a servidores da empresa, torna-se possível à socialização desses conhecimentos a toda a comunidade escolar “Dr. Fontes Ibiapina”, já que esse é o objetivo final desse projeto. Ainda de acordo com o professor Francisco Diassis a atividade possibilita a vivência do educando com a sua realidade, além dos muros da escola. “Uma atividade como esta, demostra a importância de um projeto didático estruturado em atividades extraclasses (aula de campo), pois reside no fato de dar um maior incentivo a prática escolar, saindo do ambiente de sala de aula e trabalhando um tema que parte da realidade do aluno. Então, entendo que esse trabalho torna-se bastante oportuno, sobretudo, porque a problemática do processo de captação e tratamento de água para o abastecimento humano vem sendo uma preocupação dos gestores responsáveis por esse setor, uma vez que este recurso está ficando cada vez mais escasso.
  • 22. Fig. 12 – Professor fazendo as suas considerações Fonte: Pesquisa direta. Assim, a importância desta atividade está na possibilidade de ampliar os conhecimentos de nossos educandos, dando-lhes a oportunidade de se tornarem propagadores deste aprendizado, quando colocado em pratica, na sua realidade enquanto consumidor e na convivência com a sua comunidade também. A importância desta atividade está também na busca de uma ressignificação do saber, que vai além do saber sistematizado que está presente no livro didático, mas que se apoia também em outros saberes, partindo da experiência de cada um de nossos educandos. Fonte: Pesquisa direta.
  • 23. Fig. 13 – Momento da culminância do projeta em plenária Fonte: Pesquisa direta. Esta visita a Estação de Tratamento de Água Sul de Teresina nos fez de grande importância, tanto do ponto de nosso aprendizado, quanto da percepção da importância deste sistema para a população teresinense, pois permitiu-nos o conhecimento dos processos pelos quais a água passa para que chegue as casas dos teresinenses, o que nos leva a refletir sobre a questão ambiental, a valorizarmos á água, sem desperdiçá-la e procurar encontrar possíveis soluções para os problemas de doenças e desperdícios relacionados à má utilização da água. É importante salientar a satisfação dos professores que nos conduziram durante esta aula se mostraram satisfeitos pela empolgação dos alunos em absorverem com atenção, as informações concedidas pelos técnicos da empresa, bem como, ao registrarem com suas máquinas e seus cadernos de capo, as principais etapas do sistema de tratamento de água. E assim podemos dizer que o resultado da visita foi bastante positivo, pois, nos deu a oportunidade de adquirir novos conhecimentos, dai a importância de projetos como esse entre outros, porque estão apoiados nessa visão de prática escolar, que vai além da sala de aula, que vai além do ambiente da escola e que possibilita essa ressignificação do saber sistematizado.
  • 24. Fig. 14 – Professores colaboradores durante a apresentação dos resultados em plenária Fonte: Pesquisa direta. Agradecemos a grande colaboração de todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para que o nosso objetivo fosse alcançado: Direção, coordenação, professores, pessoal de apoio como vigias, zeladores, pessoal da secretaria e ainda, o a equipe da 21ª GRE, que nos atenderam prestativamente com o serviço de transporte e outros meios necessários.
  • 25. 6. REFERENCIAS BIBLIOGÁFICAS AGUIAR, Robério Bôto de. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea, estado do Piauí: diagnóstico do município de Pedro II / Organização do texto [por] Robério Bôto de Aguiar [e] José Roberto de Carvalho Gomes - Fortaleza: CPRM - Serviço Geológico do Brasil, 2004.Disponível em:www.cprm.gov.br/rehi/atlas/piaui/relatorios/155.pdf Acesso em 17 de janeiro de 2013. ADASA. Agência Reguladora de Aguas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal Abastecimento de água – Conceito. Disponível em: www.adasa.df.gov.br/index.php?option=com...id...agua... Acesso em 4 de janeiro de 2013. AGESPISA. Aguas e Esgotos do Piauí – S/A. Edital Nº 001/2012 Concorrência Pública Implantação do Sistema de Esgoto Sanitário da Cidade de Pedro II., 1ª Etapa, no Estado do Piauí. Disponível em: <www.AGESPISA.com.br/.../concorrencia _publica_oo...>Acesso em 27 de janeiro de 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boas práticas no abastecimento de água: procedimentos para a minimização de riscos à saúde/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 252 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Disponívelem:www.portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/boas_praticas_agua.pdf .Acesso 15 de Janeiro de 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental — CGVAM. Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à Qualidade da Água para Consumo Humano — Vigiagua. Relatório das Atividades Vigiagua 1998 a 1º semestre 2007. Disponível em: <portal.saude.gov.br/portal/arquivos/.../relatorio_atividades_vigiagua....> Acesso em 16 de janeiro de 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. DOCUMENTO BASE DE ELABORAÇÃO DA PORTARIA MS Nº 2.914/2011“Portaria de Potabilidade da Água para Consumo Humano” Brasília 2012. Disponível em: <www.pisast.saude.gov.br:8080/.../...> Acesso em 16 de janeiro de 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão de Investimentos em Saúde - Projeto Refor SUS módulo 2 -Controle de Qualidade da Água de Abastecimento. Série F. Comunicação em Saúde. Brasília DF:2002. Disponível em: <bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/UNIDADE02.PDF>Acesso em 31 de dezembro de 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 212 p. – (Série B. Textos Básicos de
  • 26. Saúde). Disponível em: <bvsms.saude.gov.br/bvs/.../vigilancia_controle_qualidade_agua.pdf> Acesso em 15 janeiro de 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de orientação para cadastramento das diversas formas de abastecimento de água para consumo humano / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007. 40 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) disponível em: http://www.portal.saúde.gov.br/TNx/download.php?id... Acesso em 29 de janeiro de 2013. BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual Prático de Análise da Água. 2ª ed. ver. – Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2006. Disponível em: <bvsms.saude.gov.br/.../manual_analise_agua_2aed...>Acesso em 21de outubro de 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Plano de Segurança da Água: Garantindo a qualidade e promovendo a saúde - Um olhar do SUS / Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012.Disponível em: portal.saude.gov.br/.../plano_seguranca_agua_2012.p... Acesso em 23 de junho de 2013. BRASIL. Transversal: lodo gerado durante o tratamento de água e esgoto: guia do profissional em treinamento: nível 2 / Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (org.). – Brasília : Ministério das Cidades, 2008. 90 p. Disponível em:nucase.desa.ufmg.br/wp-content/.../lodo-gerado.pdf. Acesso em 15 out. 2013. BRITO, Luiza Teixeira de Lima. Qualidade de água para consumo humano / Luiza Teixeira de Lima Brito, Mirian Cleide Cavalcante de Amorim, Wêydjane de Moura Leite. ---- - Petrolina : Embrapa Semi-Árido, 2007. 16 p.; 21 cm. (Embrapa Semi-Árido. Documentos, 196). Disponível em: <www.cpatsa.embrapa.br:8080/.../visualiza_publicacao.php?op...> Acesso em 15 janeiro de 2013. CARMO, Hélio Ulisses Oliveira. O setor agropecuário de Pedro II: As perspectivas da agropecuária frente a do Município de Pedro II. Monografia apresentada à Universidade Estadual do Piauí - Núcleo de Pedro II – Piauí, 2010. Disponível em: www.slideshare.net/heliogeografiap2-agropecurio-de-pedro-ii. Acesso em 22 de janeiro de 2013. CASALI, Carlos Alberto. Qualidade da água para consumo humano ofertada em escolas e comunidades rurais da região central do Rio Grande do Sul. Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Ciências Rurais e programas de em ciências do solo Pós-graduação. Santa Maria, RS, Brasil: 2008. Disponível em:<W3.ufsm.br/.../Dissertaçao%20Carlos%alberto%...>Acesso em 21 de outubro de 2012. CORDEIRO, João Sérgio; PARSEKIAN, Marilu Pereira Serafim. Gerenciamento de Estações de Tratamento de Águas - Lição para os anos 2000. ABES - Associação
  • 27. Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. 19ºCongresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. p. 1237 – 1250. Disponível em: www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes97/gerencia.pdf> Acesso em 16 de janeiro de 2013. CARVALHO, Maria José Herkenhoff. Uso de coagulantes naturais no processo de 1. obtenção de água potável. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana, 2008. Disponível em:www.peu.uem.br/Discertacoes/Maria.pdf. Acesso em 15 de outubro 2013. DI BERNARDO, Luís. Tratamento de água para o abastecimento por filtração direta. São Carlos – São Paulo, 2003. Disponível em:www.ebah.com.br/.../tratamento-agua- abastecimento-... Acesso em 22 de junho de 2013. Ferreira, B.S. & Caliari, P.C. Utilização de lodo de ETA na fabricação de tijolos para construção de casas populares. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo. II Jornada de Iniciação Científica do Cefetes. I Jornada de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.23-24/10/2008. Disponível em:psp.ifes.edu.br/.../PIBIC%20-%20ENGPaulo...Acesso em 22 de junho de 2013. FRAZÃO, Paulo.; PERES, Marcos A.; CURY, Jaime A. Qualidade da água para o consumo humano e concentração de fluoreto. Ver, Saúde Pública Vol. 45 no5 São Paulo oct. 2011 Epub july 22, 2011. Disponível em: <www.Sielo.br/sielo.php?script=sci_arttext...>Acesso em 21 de outubro de 2012. FILHO, Paulo Luiz; DI BERNARDO, Luiz. Coagulação, floculação, flotação e filtração de água proveniente de Lago utilizando equipamento de bancada. VI Simpósio Ítalo de Engenharia Sanitária e Ambiental, de 1 a 5 de setembro. Vitória -Espírito Santo 2002. Disponível em:www.bvsde.paho.org/bvsacd/sibesa6/once.pdf. Acesso e 22 de junho 2013. FERREIRA, A. C. S. F; PÁDUA, V.L. Apostila (a ser revisada) Tratamento de águas de abastecimento Escola de Engenharia da UFMG Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Tratamento de águas de abastecimento (ESA014) Material didático (a ser revisado) Disponível em: www.ebah.com.br/content/.../tratamento-aguas-abastecimentoAcesso em 24 de fevereiro de 2013. FERNANDES, Ideval Pires. et al. Análise dos processos de uma estação de tratamento de água (ETA): Um estudo de caso. In: Revista ingepro p. 112 – 123. Disponível em: <biblioteca.planejamento.gov.br/biblioteca-tematica-1/.../texto-8.pdf> Acesso em 15 janeiro de 2013. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Populacional 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm> Acesso em dezembro de 2012. GANDARA Gabriel.; BERTON Ronaldo. Aproveitamento de lodo de estações de tratamento de água no cultivo de milho. Disponível em: www.cnpm.embrapa.br/5ciic/4ciic/.../RE10114.pdf.Acesso em 15 de outubro de 2013.
  • 28. HOPPEN, Cinthya; PORTELA, Kleber F.; JOUKOSKI, Alex; TRINDADE, Eduardo M.; ANDREÓLI, Cleverson V. Uso de lodo de Estação de Tratamento de Água centrifugado em matriz de concreto de cimento Portland para reduzir o impacto ambiental. Qui. Nova, vol. 29, No 1, 79-84, 2006. Disponível em: www.scientificcircle.com/.../uso-lodo- estacao-tratamen... Acesso em 22 de junho de 2013. MONTEIRO, Daniel Trentini.; BERGAMASCO, Rosângela.; MORAES, Leila Cristina Konradt. Tratamento de águas superficiais do Rio Pirapó pelo processo de filtração por membranas cerâmicas−porosidade média de 0,2m. VIII Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 27 a 30 de julho de 2009. Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Disponível em: www.ens.ufsc.br/.../696b8bdd04b6ad62a847fab428b... Acesso em 15 de outubro 2013. MEYER, Sheila T. O Uso de Cloro na Desinfecção de Águas, a Formação de Trihalometanos e os Riscos Potenciais à Saúde Pública. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 10 (1): 99-110, jan/mar, 1994. Disponível em:www.scielo.br/pdf/csp/v10n1/v10n1a11.pdfAcesso em 15 janeiro de 2013. MARZULLO, Rita de Cássia Monteiro; FRANCKE, Ines; MATAI, Patrícia Helena Lara dos Santos. Pegada Hídrica da Água Tratada: necessidade de água para a obtenção de água.In:2ºCongresso Brasileiro em Gestão de Ciclo de Vida de Produtos e Serviços, p. 18 - 23. Artigos científicos / editores: Sebastião Roberto Soares... [et al.]. - Florianópolis : UFSC, 2010. Disponível em:www.ciclodevida.ufsc.br/congresso/images/acv-2010.pdfAcesso 24 de fevereiro de 2013. NOVAES, Rafael Menni; ISAAC, Ricardo de Lima; MORITA Dione Mari. Incorporação de lodo de eta na indústria cerâmica. Disponível em: www.fec.unicamp.br/.../20080925083317-Rafael%20...Acesso22 junho de 13. OLIVEIRA, Apolinária. As opalas movimentam a economia de Pedro II. Disponível em: 180graus.com ›Festival de Inverno cesso 22 de janeiro de 2013. OLIVEIRA, T. F. de. Tratamento de água para abastecimento público por sistema de membrana de ultrafiltração: Estudo de caso na ETA Boa Vista (São Paulo, SP).Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia Hidráulica e sanitária. Ed. rev. – São Paulo, 2010. 95 p. Disponível em: www.teses.usp.br/.../publico/Dissertacao_Thiago_Forteza_de_OliveirAcesso em 16 de janeiro de 2013. POZZOBON, João Carlos.; LUCAS, Juliana Fenner Ruas.; MORA, Nora Díaz. Avaliação de Métodos de Tratamento do Lodo de ETA para a Utilização em Cerâmica Artística. Disponível em: www.foz.unioeste.br/.../publiclodo/lodoc3n2009.pdfAcesso em 15 out. 2013. PEIXOTO, Gilmar José. Avaliação de aplicação de lodo de EATA no adensador de lodo de uma ETA de Lodos Ativados. Unesp – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – São Paulo: 2008. Disponível em: <www. ppgec.feis.unesp.br/.../Gilmar_2008_final.pd...>Acesso em 21 de outubro de 2012.
  • 29. PARSEKIAN, Marilu Pereira Serafim. Análise e propostas de formas de gerenciamento de águas de abastecimento completo em cidades de porte médio do Estado de São Paulo. Dissertação (Mestrado) apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo. São Carlos: 2006. Disponível em: <www.sonico.com.br/u/49388722/Marilu-p-s-->Acesso em 21 de outubro de PAPANI, Patrícia Cristina. Gestão de pessoas em sistemas de tratamento de água/Patrícia Cristina Papani. –Universidade de São Carlos. UFSCar, 2010. Dissertação (Mestrado) apresentada à Universidade de São Carlos 2009. Disponível em: <www.ppgeu.ufscar.br › ... › Dissertações › Defendidas> Acesso 20 de janeiro de 2013. PIRES, Ana Cristina Alves.; FIELD’S, Karla Amâncio Pinto. Estudo do tratamento e dos parâmetros de potalidade da água: um enfoque químico para o Ensino Médio. XV Encontro Nacional de Ensino de Química (XVENEQ) – Brasília, DF, Brasil – 21 a 24 de julho de 2010.Disponível em: <www.xveneq2010.unb.br/resumo/R0840_2.pdf>Acesso em 21de outubro de 2012. SHUBO, Tatisuo. Sustentabilidade do abastecimento e da Qualidade da Água Potável Urbana. Dissertação apresentada à Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, 2003.Disponível em:<teses.icict.fiocruz.br/pdf/shubotcm.pdf>Acesso em 31 de dezembro de 2012. SOARES, Carolina Cordeiro. Abastecimento e Consumo de Água por Soluções individuais em Viçosa – MG: Identificação de perigos e percepção da população consumidora. Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, 2010. Disponível em: <www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_busca/processaArquivo.php?...> Acesso em 21de fevereiro de 2013. 2. SANTOS, Gabriel Rosa. Estudo de Clarificação de Água de Abastecimento Público e Otimização da Estação de Tratamento de Água. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos). Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Escola de Química, Rio de Janeiro, 2011. Disponível em:tpqb.eq.ufrj.br/.../clarificacao-de-agua-de- abastecimen... Acesso em 15 de outubro 2013. SANCHES, Sérgio M.; DA SILVA Carlos Henrique Tomich de Paula.; VIEIRA, Eny Maria Vieira.Agentes desinfetantes alternativos para o tratamento de água. Revista Química Nova na Escola, n° 17, maio 2003p. 8 – 12.Disponível em: SETTI, Arnaldo Augusto et al. Introdução ao gerenciamento de recursos hídricos. Agência Nacional de Energia Elétrica, Superintendência de Estudos e Informações Hidrológicas, 2ª ed. – Brasília:2000. 207 p.: il.;23 cm. Disponível em: <http://campus.funiber.org.8900IEM_PEV/Documento_Pdf/RecursosHídricos.PDF>Acesso em 21 de outubro de 2012.
  • 30. SILVA, Sheyla Christina Ferreira da. Associação entre a diarréia aguda e a qualidade da água para o consumo humano proveniente de soluções alternativas individuais de abastecimento em Contagem/MG. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte, 2010.Disponível em: <www.smarh.eng.ufmg.br/defesas/700M.PDF>Acesso em 31 de dezembro de 2012. SABESP – Qualidade da água para o consumo humano. Ministério da Saúde. Portaria Nº2914, de 12 de dezembro de 2011. Disponível em: <site.sabesp.com.br/.../Kit_aresp_portaria2914.pdf>Acesso em 21 de outubro de 2012. SOUSA, Oscar de Barros Sousa. Identificação das Potencialidades Econômicas e áreas carentes de qualificação de mão-de-obra no Estado do Piauí. Revista CEPRO. Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí. Relatório final, 2007. Disponível em: <www.cepro.pi.gov.br/download/200804/CEPRO09_11962ed46c.pdf> Acesso em 22 de janeiro de 2013. SAAE – Serviço Autônomo de Águas e Esgoto. Sistema de Tratamento de Água. Aracruz, junho de 2006. Disponível em: <www.saara.com.br/...tratamento_de_agua.pdf>Acesso em 21 de outubro de 2012. SABESP. Nova portaria de potabilidade de água: busca de consenso para viabilizar a melhoria da qualidade de água potável distribuída no Brasil. Revista DAE. No 189 – Maio/Agosto 2012.Disponível em: <revistadae.com.br/.../Revista_DAE_Edicao.189.pd...> Acesso em 21 de outubro de 2012.
  • 32. Relação educandos que participaram da aula de campo Alunos das 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio 1 - Andressa Vitória 2 - Alex Bruno 3 - Anderson Rangel 4 - Amanda Thaís 5 - Antônia Nilcilene 6 – Aylana Gabrielle 7 - Antônio Henrique 8 - Antônio Carlos 9 - Clara Alice Moura 10 – Constância 11 - Damarys Fernandes 12 - Denise Emanuelle 13 – Emerson Oliveira 14 – Elizabeth Pereira 15 – Everson Eduardo 16 – Edvane Rodrigues 17 - Ianca Sabrina 18 – Ianda Oliveira 19 – Jeniffer 20 - Jonas Henrique 21 - Juliana Gomes 21 - Juliana Gomes 22 – Jaciara 23 - Lízia Borges 24 - Moisés Barros 25 - Rafaela Oliveira 26- Sara Kelly 27 - Sara Bezerra 28 - Suzane Rodrigues 29 – Sammya 30- Sueline 31 - Tamires da Silva 32 - Valdineia Valdec de Sousa 33 - Wallison Sousa 34 – Thynara 35 – André Moura
  • 33. FICHA TÉCNICA Autores: Professor/organizador/executor Francisco Diassis Bezerra Professores(as)/colaboradores(as) Antônia Oliveira Lacerda Kaio Borges Gizele Carvalho Gestão Geral Ana Lúcia França Ferro Idealização e coordenação geral do projeto Elisete Sousa dos Santos Coordenação geral Adelino machado Vieira Duração: quatro horas/ aulas de conteúdo prévio; quatro horas em média a visita na estação e duas horas apresentação dos resultados, perfazendo o total de dez horas aulas. Nível de ensino: Ensino médio (todas as séries) Termos científicos: Água, Recurso Natural, Abastecimento Humano. Área de conhecimento: Geografia Tema: Tratamento de água para o abastecimento humano. Tópico: Recursos naturais. Enfoques: Ciclo da água, sistemas de tratamento de águas. Material didático: Apresentações, Vídeos. Atividade experimental: Laboratório, Instrumentos de observação, Análise de dados, Recursos áudio visuais. Divulgação científica: Seminários, simpósios e outros eventos. Modalidade de ensino: Debates. Estudo do meio: Espaços educativos formais e não-formais extraclasse. Pesquisa: Livros, Internet, Páginas de conteúdo, Vídeos online. Agradecimentos: A todas as pessoas que contribuíram durante a execução deste trabalho.
  • 34. GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI 21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - CEEP “Dr. Fontes” Ibiapina” RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO Caracterização da atividade 1. Qual o objetivo da aula de campo desenvolvida? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 2. O que se viu na prática teve relação com o que foi trabalhado em sala? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 3. Qual o trajeto desenvolvido? Inclua as paradas. __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 4. Descreva de forma resumida os pontos positivos e negativos observados nas aparadas. __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 5. Descreva o histórico da ETA da Agespisa e a sua importância para a população de Teresina __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Disciplina: Geografia Professor: Francisco Diassis Bezerra Carga horária: 10 Mês: Setembro Semestre/Ano: 2015 – 2 Nome: Nome:
  • 35. GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI 21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - CEEP “Dr. Fontes Ibiapina”. Situação-Problema Qual a importância da água potável para a vida de todos nós e por que devemos preservar esse recurso natural? Ações dos Alunos Formular questões mediante as dúvidas que efetivamente aparecerem. Questões 1) A água realmente não tem gosto, cheiro e sabor? 2) A água é um recurso infinito? 3) Quais os processos de purificação da água? 4) Como é feito o controle de qualidade da água? 5) Qual é a vazão/dia da estação de tratamento? 6) A vazão atende a demanda da cidade? 7) Qual é o tipo de tratamento realizado na ETA? 8) Quais são as etapas de tratamento de efetuado na ETA? 9) Quais os meios empregados no processo de tratamento da água bruta captada pela ETA? 10) Ocorre a geração de resíduos na ETA? 11) Qual o destino dos resíduos produzidos Na ETA? 12) Quais os parâmetros que atestam a qualidade da água distribuída pela ETA? 13) Quais os parâmetros de monitoramento sanitário da água efetuado na ETA?
  • 36. GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI 21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” Oficio no 00/2015 Teresina 26 agosto de 15 Senhor (a) Gerente, Vimos através deste, solicitar de vossa senhoria um micro-ônibus para transportar os alunos do ensino médio, turnos manhã e tarde, durante uma atividade de campo de Geografia, visitação a estação de tratamento de água da Agespisa, que se realizará no dia 1º de setembro de 2015 das 07 as 11 horas da manhã. Antecipadamente, nossos agradecimentos. Atenciosamente. Ilmo(a) Senhora Walderice Carvalho Gerente 21ª GRE Nesta capital
  • 37. GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC/PI 21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE CENTRO ESCOLAR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” Oficio no 01/2015 Teresina 28 agosto de 15 Senhor (a) Dr (a), Vimos através deste, solicitar de vossa senhoria o recebimento de uma visita técnica e de cunho pedagógico, de alunos do ensino médio do Centro Escolar de Educação Profissional – CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” da Secretaria Estadual de Educação e Cultura – SEDUC/PI, data do dia 01 de setembro de 2015, objetivando reconhecer os procedimentos de tratamento e sistema de abastecimento de água utilizados por esta Estação de Tratamento, reconhecendo a importância desta atividade para a sociedade teresinense, salientando ainda, a importância desta visita como contribuição para o devido aprendizado de nossos educandos. Antecipadamente, nossos agradecimentos. Atenciosamente. Ilmo (a) Senhor (a) Eng. Químico responsável pelo Sistema de tratamento e abastecimento de água ETA – Agespisa de Teresina
  • 38. GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA - SEDUC 21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE CEEP “DR. FONTES IBIAPINA”. Ofício circular s/nº/2015 Teresina, 23 de setembro de 2015 Prezado senhor (a); Em virtude da realização do Projeto Fontes Sustentável cujo tema é: Água para o consumo humano, que será apresentado no CEEP Dr. FONTES IBIAPINA no dia 29.09.15. às 10hs da manhã. De já convidamos a V. S.ª ou representantes para se fazerem presente a esse evento. Lembrando que esse projeto tem a finalidade de trabalhar a Educação Ambiental como também promover atitudes de cidadania aos discentes dessa instituição de ensino. Atenciosamente, Ana Lúcia Ferro _______________________________________________ Diretora
  • 39. SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA – SEDUC 21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO/ REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE CEEP DR. FONTES IBIAPINA RIO PARNAÍBA: CONTRASTE ENTRE O PASSADO E O PRESENTE GRUPO EXECUTOR: Antônia Oliveira Lacerda1 Francisco Diassis Bezerra2 TERESINA-PI, SETEMBRO 2015.
  • 40. APRESENTAÇÃO Sendo o Rio Parnaíba um dos maiores patrimônios do Piauí, portanto, considerado um referencial, no passado, para o desenvolvimento e econômico do Estado e que, hoje, apresenta uma realidade bastante diferente de outrora, requer reflexões e ações da população no sentido, de preservá-lo, já que sem este, a vida da população piauiense será afetada seriamente.
  • 41. 1. INTRODUÇÃO O ensino de Geografia está fundamentado em uma prática pedagógica reflexiva e criativa. As questões que envolvem meio ambiente e desenvolvimento sustentável são amplamente debatidas pela sociedade acadêmica desse ramo do conhecimento. Isso repercute diretamente na construção de uma sociedade mais justa como também na formação de futuros profissionais que nela atuarão. Dessa forma, faz-se necessário somar esforços para que docentes e discentes dessa Instituição de ensino CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” tenham a oportunidade de desenvolver projeto como esse, denominado “Fontes Sustentável”, que permite o desenvolvimento de microprojetos de acordo com as áreas de conhecimentos afins, elaborados com o objetivo de ampliar o aprendizado de nossos educandos. Foi dentro dessa dinâmica que propusemos desenvolver um desses microprojetos, cujo tema é “Rio Parnaíba: contraste entre o passado e o presente” no qual está voltado para ampliar o aprendizado de Geografia na educação básica, através de aulas tradicionais e de campo para associar a teoria a pratica. A Educação Ambiental, segundo os PCN’S 2002, se constitui conhecimento obrigatório no currículo escolar, onde as escolas devem funcionar como polos irradiadores da consciência ecológica, envolvendo a comunidade escolar. O meio ambiente está se tornando um assunto polêmico, e requer da sociedade a construção de valores sócios ambientais e de atitudes necessárias à sua convivência equilibrada e harmoniosa com a natureza, abrangendo as dimensões sócioespaciais, econômicas e culturais. Esse projeto tem a importância de oportunizar a interação na escola, dando ênfase ao ensino de Geografia e ao turismo, para que os discentes possam ter conhecimento embasado na realidade vivenciada durante a realização da aula de campo às margens do Rio Parnaíba.
  • 42. 2. JUSTIFICATIVA O Rio Parnaíba é um tema atual e polêmico, pois desencadeia uma série de reflexões e questionamentos, que nos impulsionam a buscar das soluções plausíveis ao nosso estado de direito. No passado o rio Parnaíba foi de grande relevância para o escoamento de riquezas, matérias primas produzidas no Estado, já que o mesmo era navegável e viável para o transporte de mercadorias e pessoas. Assim o foco desse trabalho é o contraste deste rio, retratando o passado e o presente. O rio Parnaíba faz parte da vida dos piauienses, durante muito tempo foi a principal via de transporte de pessoas, escoamento de riquezas e organização do espaço a sua volta. Com o passar do tempo, o rio foi passando por transformação na sua paisagem natural, devido à ação do homem, como também, substituído por outras formas alternativas de transporte, como estradas. Hoje devido à ação do homem e do tempo, o rio Parnaíba se encontra com problemas ambientais graves, sua degradação tem provocado uma série de consequências sociais e ambientais. Este estudo visa despertar os nossos educandos para essa problemática e ao tempo cobrar ações por parte da sociedade em geral, como também, dos gestores públicos, no sentido de amenizar os impactos ambientais no rio Parnaíba. No entanto, caso isso, não aconteça, no futuro bem próximo, a população que depende desse rio sentirá pele, os efeitos dessa devastação.
  • 43. 3. OBJETIVO GERAL Envolver os discentes do CEEP “Dr. Fontes Ibiapina” na realização desse trabalho, a fim de compreender a importância do rio Parnaíba na vida da população piauiense e principalmente teresinense, mostrando o contraste existente ao longo dos anos. 3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Permitir o conhecimento a cerca do tema através de apresentação de slides, revistas e textos diversos;  Proporcionar aos discentes dessa escola, realização de palestras sobre o tema, para despertá-los sobre questão da preservação ambiental do rio Parnaíba;  Realizar uma visita ao rio Parnaíba, visando a interação teoria prática;  Identificar fatores que provocam a degradação no rio Parnaíba, como também, detectar consequências na vida das pessoas que dependem deste recurso natural;  Apontar caminhos que leve o discente a uma nova relação consciente, com o meio ambiente, despertando-os a conscientização ambiental, para estes deixem de ser um mero observador e passem a ser agentes transformadores do meio ambiente.
  • 44. 4. REFERENCIAL TEÓRICO A temática que envolve esse trabalho se refere a um estudo sobre o Rio Parnaíba, mostrando sua origem, fazendo um retrospecto histórico, como também, sua situação atual. Para tanto é necessário saber o que é uma bacia hidrografia e qual a sua importância para a vida dos seres vivos. A hidrografia do Piauí possui uma extensa rede fluvial, formada por rios importantes que muito contribuem para fortalecer a sua economia. Todos esses rios formam a chamada bacia do Parnaíba. Essa bacia corresponde a mais de 90% da área piauiense, incluindo também parte dos terrenos dos terrenos do Sudoeste do Ceará, Rodrigues(2007). Teremos como foco de estudo o rio Parnaíba, diante disso é importante conhecermos um pouco sobre a Bacia Hidrográfica do Parnaíba, bem como coloca a seguir: O rio Parnaíba e seus tributários formam a quarta maior bacia hidrográfica brasileira e a segunda do Nordeste, ficando atrás apenas das bacias do Amazonas, do Paraná e do São Francisco. Toda a área territorial piauiense está encravada na bacia do Parnaíba. Dos 342.988 Km2 de bacia, 249.274 Km2 estão localizadas no Piauí. (NETO,2003,p.52 Portanto, os rios são importantes recursos naturais para a sobrevivência para vida dos seres vivos, no planeta, pois nos fornece grande parte da água que consumimos, que usamos para produzir nossos alimentos, de que necessitamos para nossa higiene e que utilizamos para irrigar o solo das áreas agrícolas e principalmente abastecimento de água para a população ribeirinha e de todo ser vivo. Mas, no entanto, nesse trabalho mostraremos a importância do rio Parnaíba para a população piauiense e maranhense no decorrer do tempo. Conforme estudo, descobriu-se que o Rio Parnaíba é o principal rio piauiense. Historicamente conhecido como rio das Garças, Paraguaçu, entre outros, no século XIX foi consagrado pelo poeta Da Costa e Silva de forma carinhosa como “Velho Monge”. No entanto, grande parte dos historiadores consideram que esse rio recebeu o nome Parnaíba do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, em 1662, em homenagem a sua terra natal, embora sob protesto de alguns escritores como Barbosa Lima Sobrinho (BAPTISTA 1986, p.25-30) Mas a partir de 1680 as Cartas de Sesmarias começaram a tratá-lo com a denominação que conserva até hoje, Parnaíba. . Segundo Rodrigues (2007) é o maior de todos os rios piauienses, nasce de olhos d’água situados na Chapada das Mangabeiras, com o nome de riacho Água Quente, o seu leito
  • 45. forma limite do Piauí com o Maranhão do sul ao norte. É do lado piauiense que o rio Parnaíba recebe as águas de seus maiores afluentes. Ele recebe as águas das reservas subterrâneas, das chuvas e de vários outros rios e riachos, e por isso é chamado de rio perene, porque nunca seca. Situa-se em uma área de transição entre o Nordeste árido, com vegetação pobre e a Amazônia coberta de florestas, denominada Meio Norte do Brasil. O Rio Parnaíba banha vinte municípios do Piauí e 22 do Maranhão. O regime do Parnaíba é pluvial, como quase todos os rios e bacias brasileiras. No entanto, há concepções de outros atores, sobre o rio Parnaíba, a saber: Alguns o chamam de “divisor” do Piauí e Maranhão, outros de “rio- estrada” e outros ainda de “avenida que liga” esses dois estados... E, assim, de várias formas, esse rio se faz presente na vida dos piauienses, desde a colonização da região Nordeste. Nasce com o nome de riacho Água Quente, no limite Sul entre os estados do Piauí, do Maranhão e de Tocantins, e se encaminha na direção Norte, ladeando o Maranhão, desde sua nascente na Chapada das Mangabeiras (com altitude de cerca de 700 m), percorrendo cerca de 1.480 km até a sua foz no Oceano, onde se bifurca em 5 braços, formando um grande Delta, com mais de 80 ilhas (BAPTISTA, 1981, p.25). O rio nasce numa altitude de setecentos metros, da confluência principalmente de três cursos d'água: o Água Quente, na divisa do Piauí com o Maranhão, o Curriola e o Lontra, no Piauí. Percorre cerca de 1.450 km até sua desembocadura no Oceano Atlântico, compreendendo três cursos: Alto Parnaíba - das nascentes até a Barragem de Boa Esperança; Médio Parnaíba - da barragem até a foz do Rio Poti em Teresina; Baixo Parnaíba - desta foz até o Oceano Atlântico, Neto (2003). Vale ressaltar que o trecho que estudaremos é o do médio Parnaíba onde se localiza a cidade de Teresina e consequentemente as questões relacionadas ao rio Parnaíba. Dessa maneira, faz-se necessário fazer uma breve retrospectiva histórica sobre a importância do rio Parnaíba no passado para a sociedade piauiense para depois, mostrarmos a importância desse rio na atualidade. Então, em meados do século XVIII a capital do Piauí era Oeiras, cidade parada, sem movimento, onde as famílias importantes se encontravam sem propostas de mudanças, sem perspectivas de progresso. De acordo com Lima (1993), isso levava, naturalmente, os governantes a buscar novos espaços para construir a capital. Acontece que durante o século
  • 46. XVIII e a primeira metade do século XIX, vários governantes apresentaram propostas para transferir a capital para a margem do rio Parnaíba. Tem-se a impressão de que a ideia de navegabilidade do rio Parnaíba só permeia o imaginário piauiense, a partir da metade do século XIX. O interesse por tal navegação também é registrado quando Leonardo Castelo Branco obtém em 1849, por lei provincial, uma subvenção para construir um barco com essa finalidade. Portanto, segundo o Jornal O Dia (2002, p.28), um passo importante para o desempenho da navegação do Parnaíba, foi dado pelo presidente Antônio Francisco Pereira de Carvalho, ao baixar o decreto nº 1.552, criando a capitania do Porto de Parnaíba. Portanto, a razão para essa transferência, era aproveitar o rio Parnaíba para promover o progresso e desenvolvimento comercial aproveitando a navegabilidade do rio. O Rio Parnaíba foi o berço de Teresina. A capital foi projetada e construída em suas margens em função da importância estratégica de sua navegabilidade, visando alavancar o crescimento do Piauí e deter a influência que o Maranhão começava ater sobre o interior piauiense. Naquele momento, primeira metade do século XIX, era importante desenvolver a navegação do rio Parnaíba como meio de circulação das riquezas e movimentação do comércio. Existia a “Casa Inglesa”, que comprova algodão pelo mesmo preço que o Maranhão e comercializava diretamente com a Inglaterra, de onde trazia produtos manufaturados para vender nas cidades que surgiram como postos comerciais na margem do Parnaíba..(LIMA,1993,p.81). Teresina foi uma cidade cuidadosamente planejada, porque seria construída para ser a nova Capital do Piauí, a partir de 1852. O seu fundador, o Conselheiro Saraiva, então Presidente da Província do Piauí, escolheu um local “alto e aprazível” à margem direita do rio Parnaíba, no topo mais regular do planalto que se forma entre as últimas curvas dos rios Parnaíba e Poti, antes do seu encontro, na barra do Poti. Inicialmente foi batizada como Vila Nova do Poti, para onde Saraiva convenceu os habitantes da Vila do Poti (hoje bairro Poti Velho) a se mudarem e nela fixarem suas novas residências. Teresina foi uma cidade planejada, construída para dar apoio ao povo piauiense na busca do progresso tão desejado. Naquele momento, segunda metade do século XIX, muitos comerciantes se instalaram na capital, formando o comércio de Teresina. Surgiram empresas
  • 47. particulares de navegação em Teresina e Parnaíba, (LIMA, 1993, p.83). Segundo a autora, o presidente da província contou com o apoio do povo que queria e necessitava da mudança. Os deputados da província, na sua maioria, também estavam com ele. Entre os deputados estavam representantes dos proprietários plantadores de algodão e esses deram apoio à construção de Teresina, construindo prédios residenciais e para instalação de repartições pública. Mas a riqueza e opulência proporcionada pela navegação fluvial no rio não perdurou até o tempo presente, pois em meados do século XX, se tornou uma atividade economicamente secundária, perdendo pouco a pouco a sua importância e dando lugar à outros tipos de comércio e atividades. Pelos centros urbanos, em seu trajeto levaram o seu assoreamento e consequente perda de navegabilidade e redução de seu volume de água e desaparecimento de espécies comuns de animais na região. Muita água já passou por debaixo das pontes do Parnaíba. Hoje permanece abandonado em sua rotina diária em direção ao mar. Do Parnaíba só se aproveita racionalmente o fornecimento de energia elétrica, através de Boa Esperança, e o abastecimento de água de algumas cidades. Falta ser exploradas suas potencialidades nos aspectos da navegação, irrigação, piscicultura, desenvolvimento agropastoril, promoção de novos tipos de cultura adaptadas, às condições locais e até mesmo o próprio turismo. (TAVARES, 2003:37). No segundo governo Alberto Silva, um plano para restabelecer a navegação do rio Parnaíba fracassou. Sem um estudo confiável das condições de navegabilidade e de tratamento do rio para tal empreitada, o governo mandou construir duas embarcações conseguiu chegar as famosas barcas do sal, que navegariam da cidade de Parnaíba à Santa Filomena transportando sal. Uma das embarcações conseguiu chegar até Floriano, numa viagem que durou dias além do que fora planejado. O caso ilustra muito bem o tipo de obra (...). Mas vale ressaltar, as transformações ocorridas no Parnaíba ao longo do tempo, segundo Lima (1995), no passado a navegação era muito intensa, barcos subido e descendo o Velho Monge, transportando passageiros e uma diversidade de mercadorias para comercialização.
  • 48. Mas hoje, esse rio é navegável por pequenas embarcações fazendo transporte de Teresina para Timon. No entanto, o rio Parnaíba, ainda é atualmente, muito importante para a sociedade teresinense, pois é possui um recurso essencial á vida no planeta, a água. Tem passado por grandes transformações ambientais decorridas da ação do homem e do tempo, causando sérios problemas sociais econômicos e políticos. Dessa forma, tanto o Parnaíba como os seus afluentes possuem uma grande importância econômica para o Piauí e Maranhão, pois neles pratica-se a pesca, que constitui uma grande fonte de renda para muitas famílias, sendo, portanto, aproveitados para o abastecimento das cidades e para irrigação. Sua importância também está no fato de nele se situar o segundo maior rio do Nordeste, que tem sofrido constantes desmatamentos em suas margens para pastagem de gado, além de intenso tráfico de animais e descontrolada caça para subsistência. Outro fato preocupante é o avanço da fronteira agrícola, que torna próximo o uso de grandes máquinas, de defensivos agrícolas e de fertilizantes, que danificam diretamente o ambiente ao redor. Rodrigues (2007). Os problemas ambientais do rio Parnaíba representam semelhanças na totalidade dos rios urbanos, como no caso da degradação dos recursos naturais, desmatamento, extração ilegal de areia, contaminação com esgotos domésticos, lixo dentre outros elementos. Assim, os problemas ambientais constatadas mediante observação na avenida Maranhão, trecho correspondente a área de estudo, ficaram muito evidenciados, como: desmatamento das margens ao longo do rio, deixando o solo sem proteção natural das árvores e sem esta proteção o solo fica vulnerável á erosão. Segundo documentário veiculada no site http:/portal.meionorte reporte sobre Bacia Hidrográfica do rio Parnaíba de acordo divulgações de reportagem no site http:/portal.meionorte “... é a principal fonte de abastecimento para diversas cidades do Piauí e do Maranhão e o comprometimento do rio, segundo especialistas, pode causar assoreamento e um consequente desabastecimento, como acontece atualmente em São Paulo”. Por esse motivo, é importante a sua preservação, como um todo, desde as nascentes, alertam autoridades e ativistas ambientais.
  • 49. Constatou-se poluição das águas mediante despejo de esgotos domésticos não tratados, isso, mediante veiculação de noticiário do portal meio norte. Segundo o jornal, a poluição é provocada tanto pela carência de serviços de saneamento básico do Município e Estado, quanto pelo lançamento de dejetos e resíduos domésticos e industriais com pouco ou sem nenhum tratamento. A poluição é representada, sobretudo, pela a ação de algumas pessoas que trabalham, às suas margens, como os lavadores de carros, e por pessoas desinformadas e sem responsabilidade, que depositam lixo no rio e não sabem o mal que está fazendo a si mesmo e a população em geral, de Teresina. Essas práticas ocasionam o surgimento de muitas doenças que infectam a própria população humana e outros seres vivos, podendo levá-los, inclusive, à morte. Outro fator sério para a sociedade piauiense é a crise hídrica que assola o mundo, pois é preocupante a situação dos nossos rios, principalmente o rio Parnaíba que abastece a cidade de Teresina e outras do Piauí e Maranhão. Fórum buscará medidas para preservação do Rio Parnaíba, é Lei. O presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da OAB-PI, Esdras Nery, afirma que “é necessário discutir a questão em razão da problemática hídrica mundial e pela ausência de campanhas no Estado que promovam a educação ambiental e a utilização racional dos recursos naturais (REVISTA CIDADE VERDE ED. 107/2015, P.60) Diante disso, percebe-se que órgãos, como a Ordem dos advogados do Brasil, já se mobiliza para discutir os problemas atualmente vivenciados e apontar soluções para revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, principal manancial hídrico do Piauí, como forma de garantir às gerações futuras o acesso à água de qualidade, bem essencial à manutenção da vida. A água é um recurso natural renovável diferentemente do petróleo e carvão mineral, por exemplo. Segundo Branco (2003), qualquer que seja o uso da água, no final ela sempre é devolvida ao meio ambiente, ou seja, retorna a sua origem é devolvida ao ar e aos ciclos naturais, depois da realização de seu trabalho, o mesmo acontece quando é utilizada para girar
  • 50. uma turbina que volta em duas direções ao oceano, quando é utilizada na irrigação, retorna através da evaporação e quando é utilizada nas cidades retorna através de esgotos líquidos. A água é um bem natural por representar um elemento da natureza indispensável à vida de todos os seres aquáticos ou terrestres. Além de constituir o ambiente natural dos organismos marinhos e de água doce, a água compõe parte significativa das células de todos os seres vivos e participa de todos os processos de transportes de alimentos no interior dos organismos, bem como da formação do sangue, das seivas e de outros componentes líquidos dos animais e vegetais. Em relação às aves e aos mamíferos, desempenha, ainda, papel importante na manutenção de sua temperatura. Finalmente constitui regulador essencial do clima de toda a terra. (BRANCO, 2003.87). A Bacia Hidrográfica do rio Parnaíba de acordo divulgações de reportagem no site http:/portal.meionorte reporte é a principal fonte de abastecimento para diversas cidades do Piauí e do Maranhão e o comprometimento do rio, segundo especialistas, pode causar assoreamento e um consequente desabastecimento, como acontece atualmente em São Paulo. Por esse motivo, é importante a sua preservação, como um todo, desde as nascentes, alertam autoridades e ativistas ambientais. Constatou-se poluição das águas mediante despejo de esgotos domésticos não tratados, isso, mediante veiculação de noticiário do portal meio norte. Segundo o jornal, a poluição é provocada tanto pela carência de serviços de saneamento básico do Município e Estado, quanto pelo lançamento de dejetos e resíduos domésticos e industriais com pouco ou sem nenhum tratamento. A poluição é representada, sobretudo, pela a ação de algumas pessoas que trabalham, às suas margens, como os lavadores de carros, e por pessoas desinformadas e sem responsabilidade, que depositam lixo no rio e não sabem o mal que está fazendo a si mesmo e a população em geral, de Teresina. Essas práticas ocasionam o surgimento de muitas doenças que infectam a própria população humana e outros seres vivos, podendo levá-los, inclusive, à morte.
  • 51. No entanto, sendo um rio tão importante para a sociedade piauiense e teresinense, especialmente, pois abastece essa cidade de água, como pode sofrer tanto descaso, tanto pela população em geral, como pelos gestores públicos? Então, sabendo da importância do rio Parnaíba para o Piauí, especialmente, para a cidade de Teresina, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), segundo a revista cidade verde, edição 107/ 2015, ajuizou uma Ação Civil Pública contra a União Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio). Na ação, AOB havia solicitado a adoção de medidas para a implantação do Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba. Na mesma ação, a entidade pede providências para impedir a utilização predatória das margens da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, tais como o esgotamento e o depósito de lixo, advindos dos centros urbanos , sob pena de incidência de multa.
  • 52. 5. PERCURSO METODOLÓGICO Tendo como meta o alcance dos objetivos propostos, faz-se necessário a realização de pesquisa bibliográfica e de campo. Dessa forma, a análise da importância do rio Parnaíba, mostrando o contraste entre o passado e o presente, foi feito através do levantamento bibliográfico, a saber: livros, artigos científicos, revistas que dê suporte ao tema a ser desenvolvido; realização de visita ao local sob efeito desta problemática no sentido de comprovar o contraste de alguns pontos críticos e ainda documentando-os através de fotografias e outros recursos. Já para obter o conhecimento acerca da importância desse trabalho, para a sociedade piauiense, e também, identificar os fatores que provoca os problemas ambientais e agravamento da degradação no rio, foi realizada também através de parceria com os docentes da escola visando a execução desse projeto de modo interdisciplinar. Teve como instrumento de trabalho:  Questionário relacionado ao tema;  Confecção de mural para exposição das produções dos alunos;  Leitura de textos diversos que aborda o tema;  Confecção de cartazes sobre o tema;  Criar faixas e slogans sobre o tema;  Veiculação de vídeo;  Realização de palestra sobre o tema;  Confecção de maquetes;  Visita ao rio Parnaíba;  Socialização dos trabalhos realizados sobre o tema;  Produção de desenhos;  Produção de textos relacionados ao tema  Elaboração de relatório sobre o projeto executado;
  • 53. 6. RECURSOS Recursos didático/material: revistas, jornais, cartolinas, gravuras, jornais, caixas, tesoura, papelão, garrafa pet, livros diversos, textos diversos, cd máquina fotográfica, vídeos, data Show dentre outros. Recursos humanos: discentes do Curso de Licenciatura Plena em Geografia (professores) e alunos 1º Ano do ensino médio. 7. AVALIAÇÃO As atividades serão realizadas pelos discentes do CEEP – Centro Educacional de Educação Profissional “Dr. Fontes Ibiapina” e pelo grupo dessa comunidade escolar, que interagiram com a realização desse projeto, no sentido de provocar mudanças de atitudes com relação à Educação Ambiental, despertando no aluno, a valorização desse recurso natural que sendo tão degradado pela sociedade ao logo do tempo. Portanto, a avaliação será feita através da participação, a criatividade e o interesse em desenvolver as atividades propostas sobre o tema em discussão.
  • 54. 8. RESULTADO A vida piauiense está de tal maneira presa ao Parnaíba, que se por um cataclismo este desaparecesse, não há dúvida de que o Piauí também não poderia continuar a viver. (Mário Baptista). O Rio Parnaíba é um dos maiores rios do Nordeste tendo um importante papel sócio econômico. Constatamos este fato principalmente pela potencialidade de seus recursos naturais que propiciam aptidão para o desenvolvimento de inúmeras atividades: pesqueiras e agropastoris, de navegabilidade, de energia elétrica, de abastecimento urbano, de lazer, dentre outras. O rio Parnaíba foi e é, um dos mais importantes recursos para a sobrevivência para vida dos piauienses, pois nos fornece grande parte da água que consumimos que usamos para produzir nossos alimentos, de que necessitamos para nossa higiene e que utilizamos para irrigar o solo das áreas agrícolas e principalmente abastecimento de água na cidade de Teresina. Além disso, o rio também é importante pelo fato de ser usado em vários municípios, como vias naturais de circulação, ao longo das quais as embarcações se deslocam transportando mercadorias e pessoas; e ainda, por sua utilização na produção de energia hidrelétrica, sem esquecer a exploração da pesca como fonte de alimentos. É o maior de todos os rios piauiense. Nasce de olhos d’água na Chapada da Mangabeira com o nome de riacho Água Quente. Forma o limite do Piauí com o Maranhão do sul ao norte. É do lado piauiense que o Rio Parnaíba recebe as águas de seus afluentes, percorrendo 1.485 km, até desemborcar no Oceano Atlântico. (Fig 1). Fig 1. Mapa das Bacias do Nordeste
  • 55. Retrospectiva histórica sobre o rio Parnaíba No passado foi de grande relevância para o escoamento de riquezas, matérias primas produzidas no Estado, já que o mesmo era navegável e viável para o transporte de mercadorias e pessoas. A exploração do Rio Parnaíba através da navegação comercial foi um dos motivos que resultou na transferência da capital do Piauí. (LIMA, 1993). Fatores que influenciaram a exploração do rio Parnaíba  Transferência da capital, enquanto de navegabilidade comercial foi um dos motivadores dessa mudança. Promover a alteração da capital, algo que planejara o Conselheiro Saraiva. Navegação/navegabilidade O Rio Parnaíba que já teve um intenso movimento de navegação com embarcações diversas para o escoamento das riquezas do Piauí, mas atualmente encontra-se praticamente inavegável. A riqueza e opulência proporcionada pela navegação fluvial no rio Parnaíba não perdurou até o tempo presente. Em meados do século XX, se tornou uma atividade economicamente secundária. Perdendo pouco a pouco a sua importância e dando lugar à outros tipos de comércio e assim de diversas formas de fortunas. Fig 2. Vapor Manoel Thouroq, como muitos outros, fazia a navegação do rio Parnaíba no passado. Fonte: Jornal O dia, encarte 150 anos de Teresina.
  • 56. Fig 3. Balsas e balseiros eram típicos do rio Parnaíba para transporte de pessoas e mercadorias. Fonte: Jornal O dia, encarte 150 anos de Teresina. Fig. 4 – Pequeno barco a vapor, de visível rusticidade, fazendo navegação de cabotagem pelas povoações às margens do rio Parnaíba. Fonte: Jornal O dia, encarte 150 anos de Teresina.
  • 57. Fig. 5 – Barco passageiros, fazendo a travessia, ligando o Cais de Teresina à cidade de Timon no Maranhão. Fonte: Jornal O dia, encarte 150 anos de Teresina. As transformações ocorridas no Parnaíba ao longo do tempo  Com o passar do tempo, o rio foi passando por transformação na sua paisagem natural, devido a ação do homem e do tempo.  O progresso que o Parnaíba trouxe para Teresina foram devastadores para o rio: a ocupação de suas margens e derrubada da mata ciliar causou uma série de problemas socioambiental.
  • 58. Fig. 6 - Desmatamento da mata ciliar. Fonte: Observação direta Fig. 7 - O assoreamento reduz o volume de água, torna-a turva e impossibilita a entrada de luz dificultando a fotossíntese e impedindo renovação do oxigênio para algas e peixes, conduzindo rios e lagos ao desaparecimento. Fonte: Observação direta
  • 59. Fig. 8 - Perda de proteção natural devido a retirada da mata ciliar das margens do rio Parnaíba. Fonte: Observação direta Fig. 9 - Bancos de areia no leito do Parnaíba. Fonte: Observação direta Fig. 10 - Perda da navegabilidade em grande escala, como era no passado, mas há somente pequenas embarcações fazendo o transporte de pessoas de Teresina para Timon e vice versa. Fonte: Observação direta
  • 60. Fig. 11 - As águas do Rio Parnaíba também são poluídas pelas lavagens de carros as suas margens, principalmente em Teresina, a água é bombeada ou tirada diretamente do rio pelos lavadores de carros e volta novamente para dentro do rio, misturada com sabão e detergentes. Fonte: Observação direta Fig. 12 - A poluição é outro problema sério, por conta do problema da contaminação que aumenta a cada dia o Rio Parnaíba corre risco de desaparecer. Todo tipo de lixo é encontrado às margens do rio como garrafas pet, sacos plásticos, fezes de animais e outros. Fig 11. Lixo nas suas margens. Fonte: Observação direta Existem vários fatores que degradam o rio Parnaíba. Segundo a Agespisa:  Só 19% dos esgotos de Teresina são coletados e tratados corretamente,
  • 61.  81% deságuam para dentro do rio sem nenhum tipo de cuidado.  Existe cerca de 120 bocas de esgotos espalhadas no Rio Parnaíba no trecho urbano de Teresina que lançam dejetos, contribuindo cada vez mais para poluição e morte do rio.  Cerca de 15% da população é atendida pela rede de saneamento no tratamento do esgoto da capital piauiense.  Segundo pesquisas feitas por órgãos ambientais, seria necessário, pelo menos 80% para continuar mantendo "vivo" o Velho Monge". Existe grande concentração de bactérias causadoras de doenças hospitalares nas águas do Rio Parnaíba, tudo isso devido a falta de políticas públicas que não são implantadas com vigor para a resolução desse tipo de problema. Fig. 12 - O rio está morrendo. Cruzes foram cravadas nas coroas do Rio Parnaíba em sinal de protesto por ambientalistas. Fonte: Observação direta O quadro abaixo (quadro 1) representa a situação temporal em que se encontram as margens do rio Parnaíba como resultado de pesquisa feita por órgão ambiental sobre degradação do rio Parnaíba.
  • 62. Quadro 1. Resultado de pesquisa feita por órgão ambiental sobre degradação do rio Parnaíba Identificação Quantidade Galeria de Esgoto 23 Galeria de águas pluviais 25 Ponto de Lavagem de Carro 16 Lixo 16 Assoreamento 12 Queimadas 3 Resto de Animais 1 Total de pontos 96 Atividade pratica dos educados Diante do que foi vivenciado e observado durante o desenvolvimento deste trabalho, os educandos com o incentivo de seus educadores, confeccionaram através de expressões artísticas, diversos materiais como cartazes, maquetes, folders e slides, representando os problemas ambientais verificados no curso do rio Parnaíba além das experiências adquiridas no trajeto desta atividade, sendo que os mesmos foram expostos durante a socialização do trabalho, servido para ilustrar aos demais colegas e professores no espaço cultural da escola (Imagem 13).
  • 63. Fig. 13 - Expressões artísticas, diversos materiais como cartazes, maquetes, folders e slides, representando os problemas ambientais do rio Parnaíba.
  • 65. 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização desse trabalho foi um desafio, diante das dificuldades encontradas, mas em compensação podemos dizer que foi de grande importância por que possibilitou a nossos educandos descobrir informações importantes sobre o processo captação e tratamento de água para o consumo humano, quais os métodos utilizados nesse processo, como também, sobre a historicidade do rio Parnaíba desde sua origem até os tempos atuais e sua importância para a economia do nosso Estado e para as comunidades ribeirinhas. A importância dessa atividade se configura quando visa reconhecer a necessidade de se economizar a água, como também, de combater com medidas severas, as atitudes antrópicas que degradam esse recurso tão necessário a nossa sobrevivência que é o rio Parnaíba. Assim entende-se que a solução para esse problema poderá vir através da conscientização das pessoas, das empresas e comunidade em geral de que não se devem jogar lixo e entulho dentro dos rios, pois a sua recuperação poderá ser onerosa, necessitando de altos investimentos do setor público. Uma das atitudes a tomadas pelo poder público seria utilização de meios legais, a fim de punir rigorosamente perante a lei, todos os agentes que contribuem para poluição manancial, não permitir a ocupação irregular próxima às margens e ainda de desenvolvimento de programas de Educação Ambiental nas escolas abrangendo também a comunidade em geral e criar programas de reflorestamento da vegetação ciliar.
  • 66. 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, José Luís Lopes. Atlas Escolar do Piauí: geo-histórico e cultural. João Pessoa, PB: Editora Grafset, 2010. BAPTISTA, João Gabriel – Mapas Geohistóricos. Projeto Petrônio Portela, Teresina, PI, 1986. BAPTISTA, João Gabriel. Geografia Física do Piauí. 2ª Ed. COMEPI, 1981. BRANCO, Samuel Murgel. Água: origem, uso e preservação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2003. Http://www.meionorte.com/blog.s/mnrepórter/meio-norte-repórter-destaca-a-importância-da- água. 08-02-2015-311187 Http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2013/07/mp-do-piaui-investiga-situacao-do-riparnaiba-apos- poluicao-por-cevada.html Jornal o Dia, Os 150 anos de Teresina, PI, edição do dia 07 a 20.11.2002 LIMA, Iracilde M. Moura Fé. Piauí: Tempo e Espaço. São Paulo: Editora Brasil. Ed.1993. NETO, Adrião. Geografia e História do Piauí para Estudantes – da Pré – História à Atualidade, 2ª edição. Teresina: “Edições Geração 70”, 2003. REVISTA Cidade Verde. O Piauí com todas as letras. Edição 107/2015 RODRIGUES, Joselina Lima Pereira. Geografia e História do Piauí: Estudos Regionais. Teresina, Halley S.A Ed. 4ª. 2007. TAVARES, Zózimo -100 Fatos do Piauí no Século XX. 3ª edição. Halley S/A Gráfica e Editora PI, Teresina, PI, 2001.
  • 67. SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA - SEDUC 21ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO/ REGIÃO ADMINISTRATIVA SUDESTE CEEP DR FONTES IBIAPINA - RENASCENÇA I - TERESINA PI RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DISCIPLINA: GEOGRAFIA GRUPO EXECUTOR: Antônia Lacerda, Francisco Diassis Bezerra Caracterização da atividade. 1. Qual o objetivo da aula de campo desenvolvida nesta disciplina? ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 2. O que se viu na prática teve relação com o que foi trabalhado em sala? Apresente sua justificativa. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 3. Qual o trajeto desenvolvido? Inclua as paradas na ordem. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 4. Descreva de forma resumida o que foi observado de importante nas paradas. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________
  • 68. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 5. Enumere problemas ambientais identificados. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 6. Quais as causas desses problemas? ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 7. Apresente possíveis soluções para os problemas. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ Obs.: Caso necessário, utilize o verso.