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2. SIMULADO 02
1. A política pública, como ação do Estado, tem intencionalidades, diretrizes
e projetos, prevendo desenhos, metas e resultados, materializando-se e
concretizando-se por meio da prática social. No entanto, assiste-se à
descontinuidade e baixa efetividade das políticas, atribuídas à fragilidade de
sua implementação. Nessa perspectiva, é recente a retomada do trabalho
social enquanto metodologias e processos que movimentam a política pública,
evidenciando-se a sua
(A) contestação.
(B) perpetuação.
(C) revalorização.
(D) deterioração.
(E) superação.
2. Na esteira do Movimento de Reconceituação, uma das teorias que
influenciaram o Serviço Social como portadora de um conceito sobre a relação
Estado/Instituições Públicas, que considerava tais instituições como
aparelhos ideológicos do Estado, tem como seu principal expoente
(A) Michael Lowy.
(B) Gramsci.
(C) Mannheim.
(D) Max Weber.
(E) Althusser.
3. O processo de surgimento e desenvolvimento das grandes entidades
assistenciais – estatais, autárquicas ou privadas – é também o processo de
_________ do Serviço Social. A profissão de assistente social apenas pode
se consolidar e romper o estreito quadro de sua origem no bloco ________
a partir do mercado de trabalho que se abriu com as entidades assistenciais
3. SIMULADO 02
e nele inseriu-se. Assinale a alternativa que completa, correta e
respectivamente, as lacunas do texto.
(A) amadurecimento e instrumentalização ... subalterno
(B) retração e consolidação ... teórico
(C) comprometimento e superação ... dominante
(D) organização e autonomia ... operário
(E) legitimação e institucionalização ... católico
4. O Serviço Social é uma das profissões inscritas na divisão sociotécnica do
trabalho na ordem social capitalista madura e caracteriza-se por ser uma
profissão interventiva. Assim, o profissional necessita, além de conhecer a
realidade na sua complexidade, criar meios para transformá-la na direção de
determinado projeto socioprofissional. Essa dupla dimensão que caracteriza
o Serviço Social desafia os profissionais a enfrentá-la cotidianamente no
complexo tecido das organizações sociais em que atuam. Esse enfrentamento
exige uma fundamentação teórico-metodológica compatível com tal
complexidade. É nesse aspecto que a categoria da mediação aporta grande
contribuição
(A) ao desvendamento dos fenômenos reais e à intervenção do assistente
social.
(B) à transição necessária do modo de pensar e do modo de agir profissional.
(C) à recusa do conservadorismo e à manutenção dos postos profissionais de
trabalho.
(D) ao redirecionamento ético e à revisão da postura dos assistentes sociais.
(E) à formulação de estudos e à necessária realização de pesquisas.
5. O Serviço Social, em seu processo de institucionalização, apresenta pouca
relação com as principais práticas materiais desempenhadas pelas
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instituições nas quais os profissionais atuam. Nesse sentido, pode-se afirmar
que a ação do Serviço Social, apesar de auxiliar e subsidiária, é necessária
para o funcionamento racional das instituições. Assim, esse caráter
necessário e racionalizador de tais práticas é derivado, em grande parte, do
conteúdo de classe que determina a ação das instituições assistenciais, qual
seja, dos interesses das classes dominantes contidos nas
(A) determinações usuais de demandas dos usuários.
(B) políticas sociais do Estado.
(C) sequelas da questão social.
(D) expressões da desigualdade generalizada.
(E) especificidades ideológicas da população subalterna.
6. O positivismo, até os primórdios do século XIX, apresentava-se como
ciência social, com características utópicas-críticas. É a partir de Comte que
o positivismo adquire novos enfoques. Em sua evolução, transforma-se em uma
perspectiva básica da Sociologia, na qual predomina como diretriz
(A) a manutenção de privilégios da classe trabalhadora.
(B) o reconhecimento das situações de conflito presentes no âmbito sócio-
político-econômico.
(C) a defesa da ordem real, ou seja, a defesa dos interesses da burguesia.
(D) a necessária reprodução da totalidade social, justa e solidária.
(E) a preservação de princípios humanitários universais.
7. Como pode ser concebido o estudo social? Por que, para que e como
construí-lo? Quais implicações ético-políticas se fazem presentes na sua
construção? Em que consiste esse meio de trabalho enquanto especificidade
do Serviço Social? O estudo social tão presente no cotidiano da intervenção
5. SIMULADO 02
ao longo do processo histórico do Serviço Social, tudo indica, foi
redescoberto como um(a)
(A) estratégia a serviço das instituições.
(B) possibilidade metodológica limitadora.
(C) recurso compulsório para atendimento ao usuário.
(D) objeto de investigação sistemática.
(E) modelo exemplar e qualificado de atendimento.
8. Avaliação é processo contínuo que alcança um programa nas etapas de sua
concepção, implementação e resultados. O tipo e a natureza da avaliação são
definidos em um campo complexo de alternativas, referentes a distintas
dimensões, momentos e etapas do que se pretende avaliar. No ciclo avaliativo,
vale destacar a importância da avaliação identificada como marco zero ou
linha de base. Essa metodologia é comumente identificada como avaliação
(A) ex ante.
(B) de resultados.
(C) de processo.
(D) esporádica.
(E) transparente.
9. A ética preconiza a necessidade da reflexão e da crítica, destacando que
nem a moral nem a lei são dados a-históricos, naturais e imutáveis. Ela integra
os diferentes campos que estruturam a sociedade, uma vez que estes são
tanto produto quanto produtores das ações dos sujeitos. A ética interroga as
leis, as competências e qualificações profissionais e conforma uma
deontologia profissional. Em se tratando das relações do Assistente Social
com as instituições empregadoras, o Código de Ética de 1993 define como um
dos seus direitos
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(A) incentivar a prática profissional interdisciplinar.
(B) executar e repassar os serviços institucionais.
(C) ter livre acesso à população usuária.
(D) empenhar-se na viabilização de direitos sociais.
(E) empregar com transparência as verbas sob sua responsabilidade.
10. O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei no 8.069 de 1990, estabelece
que a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral, assegurando-
-lhes todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de
liberdade e de dignidade. É dever da família, da comunidade, da sociedade em
geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação de
tais direitos. De acordo com previsões do parágrafo único do art. 4° do ECA,
a garantia de prioridade compreende a
(A) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.
(B) imediata acolhida institucional nos casos de falta ou carência de recursos
materiais.
(C) destinação eventual de recursos públicos nas áreas relacionadas à infância
e à juventude.
(D) permanência no ambiente doméstico, ainda que autor de ato infracional.
(E) possibilidade de se nomear tutor especial em qualquer situação.
11. Dentre os direitos fundamentais elencados no ECA, está previsto que a
criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade
como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de
direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
7. SIMULADO 02
Conforme expressa o art. 16, do ECA, o direito à liberdade compreende, entre
outros, os seguintes aspectos:
(A) obedecer aos pais ou responsável.
(B) manifestar-se no processo legal, apenas mediante representação pública.
(C) cumprir com os deveres escolares.
(D) brincar, praticar esportes e divertir-se.
(E) ir, vir e estar nos logradouros públicos, sem restrições.
12. A ruptura de um vínculo afetivo causa transformações na vida de um casal
e o impacto da separação é vivido também por aqueles que o cercam, em
especial, os filhos. Ocorrem mudanças na dinâmica familiar e no compromisso
entre seus membros, cujas consequências podem marcar profundamente a
criança e o adolescente. Nesses casos, é frequente a interferência de um dos
genitores, avós ou responsáveis, na indução, da criança ou adolescente, para
que repudie o outro genitor. Essa interferência caracteriza ato típico de
(A) super proteção.
(B) distúrbio psicossocial.
(C) alienação parental.
(D) prevenção à violência.
(E) fragilização de vínculos.
13. Em tempos recentes, as famílias brasileiras vêm se modificando,
apresentando novas composições que alteram o padrão tradicional da família
composta por um casal com filhos. A Política Nacional de Assistência Social
adota a concepção de família em seus novos formatos, atribuindo-lhe maior
relevância e entendendo-a como uma unidade complexa e contraditória,
remetendo à relação entre esse grupo e suas necessidades. Para que a
provisão social prevista na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) seja
8. SIMULADO 02
coerente com as necessidades básicas da família, a Política de Assistência
Social precisaria garantir condições de vida em um padrão de
(A) autonomia gradativa.
(B) causalidade funcional.
(C) unidade substantiva.
(D) dignidade humana.
(E) estagnação social.
14. O processo de implantação do SUAS tem exigido inovações que rebatem
na lógica da gestão dos serviços socioassistenciais, enquanto
responsabilidade, organização e conteúdo próprios que garantem a provisão
da seguridade social no que se refere à política e assistência social. Conforme
expressa o art. 23 da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) – Lei n.º
8.742/93, entendem-se por serviços socioassistenciais as atividades
continuadas que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas
para
(A) as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes
estabelecidos nessa Lei.
(B) o equilíbrio entre classes sociais, considerem o atendimento de mínimos
sociais.
(C) as demandas próprias de um dado contexto social excludente, priorizem
a cobertura eventual de necessidades econômicas.
(D) toda a população, garantam cobertura igualitária, independentemente do
nível de necessidade identificado.
(E) a parcela economicamente ativa, garantam a inclusão produtiva por meio
do trabalho, como contrapartida à inserção social.
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15. De acordo com a LOAS, art. 24, os programas de assistência social
compreendem ações integradas e complementares com objetivos, tempo e
área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os
benefícios e os serviços assistenciais. Ainda, conforme prevê o § 1.º, os
programas de que trata este artigo, obedecidos os objetivos e princípios que
regem essa Lei, com prioridade para a inserção profissional e social, serão
definidos pelos respectivos
(A) órgãos municipais gestores de assistência social.
(B) colegiados nacionais de assistência social.
(C) conselhos de direitos assistenciais.
(D) consórcios interestaduais de desenvolvimento.
(E) conselhos de assistência social.
16. A crescente inserção do Assistente Social em espaços sócio-ocupacionais,
que exige a atuação com profissionais de outras áreas, ao mesmo tempo em
que requer uma intervenção multidisciplinar com competência técnica,
teórico-metodológica e ético-política, demanda a especificação do alcance e
dos limites de cada área profissional no desenvolvimento dos trabalhos
técnicos conjuntos. Conforme prescreve a Resolução no 557/2009 do
Conselho Federal de Serviço Social – CFESS, em se tratando da atuação do
Assistente Social nesse tipo de atendimento, a avaliação e discussão da
situação poderá ser multiprofissional, desde que
(A) respeite a conclusão manifestada por escrito pelo assistente social.
(B) eleja uma das áreas para a definição de diretrizes para essa atuação.
(C) unifique as atribuições privativas das áreas envolvidas.
(D) alcance necessariamente o consenso pleno dos técnicos.
(E) aponte a incompatibilidade das normas técnicas e éticas comuns.
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17. Historicamente o Serviço Social foi considerado vocação, habilidade,
ocupação, ofício ou até mesmo arte. Atualmente é reconhecido como
profissão, uma especialização do trabalho coletivo, inscrita na divisão social
e técnica do trabalho, de nível superior, regulamentada no Brasil pela Lei no
8.662, de 7 de junho de 1993. Embora não tendo atingido o patamar de
“ciência”, o Serviço Social conseguiu se constituir como uma área de produção
de conhecimentos, inserida na grande área de Ciências Sociais Aplicadas. A
finalidade do trabalho do assistente social está voltada para a intervenção
nas diferentes manifestações da questão social com vistas a contribuir com
a redução das desigualdades e injustiças sociais, como também fortalecer os
processos de resistências dos sujeitos, na perspectiva da democratização,
autonomia dos sujeitos e
(A) do seu pleno reconhecimento.
(B) de sua valorização profissional.
(C) de sua ascensão social.
(D) do seu acesso a direitos.
(E) de sua reinserção laboral.
18. O Serviço Social se desenvolve como profissão na esteira do
desenvolvimento capitalista industrial e da expansão urbana, sob a égide do
Estado. O processo de institucionalização do Serviço Social, no contexto da
divisão social do trabalho, está diretamente vinculado ao crescimento das
instituições de prestação de serviços sociais e assistenciais que viabilizam,
para os trabalhadores especializados,
(A) a necessária estabilidade laboral.
(B) sua qualificação continuada.
(C) ampla mobilidade e ascensão profissionais.
(D) a expansão do mercado de trabalho.
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(E) a valorização de sua competência técnica.
19. Apesar de o Assistente Social dispor de uma autonomia relativa na
condução de seu trabalho, os organismos empregadores também interferem
na definição de metas a serem atingidas. As instituições detêm poder para
estabelecer normas definidoras das competências exigidas de seus
funcionários, das relações de trabalho e as condições para a sua realização.
Nesse sentido, é correto afirmar que as instituições empregadoras, ao
articularem um conjunto de condições que orientam o processamento da ação
do Assistente Social,
(A) condicionam a possibilidade de alcance dos resultados esperados.
(B) rompem com a perspectiva transformadora da própria profissão.
(C) adaptam o indivíduo ao atendimento real e possível de suas demandas.
(D) reforçam o caráter inovador do Serviço Social.
(E) justificam sua expertise de ação.
20. É na intersecção dos diferentes campos do saber que se situa a
interdisciplinaridade. Se atualmente se prioriza tanto esse tema, essa
preocupação se sustenta por tratar da fragmentação do saber na perspectiva
positivista, ou seja, considera cada fragmento na relação com outros
fragmentos. No entanto, para se superar essa fragmentação, tanto o agir
quanto o saber profissional devem fundamentar-se na perspectiva
(A) motivacional.
(B) do fundamentalismo.
(C) da totalidade.
(D) globalizante.
(E) socialista.
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21. Na perspectiva do Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais, a
ética e os valores são concebidos como produtos da práxis. Na práxis, a
objetivação do trabalho propicia o desenvolvimento de certas capacidades
que instituem um novo ser, diverso de outros seres existentes na natureza:
um ser social, capaz de agir conscientemente, de forma livre e universal. Esse
ser é um ser da práxis, pois por meio do trabalho transforma
conscientemente a natureza e a si mesmo, responde a necessidades, cria
alternativas, institui a possibilidade de escolher entre elas e produz
socialmente um resultado concreto que amplia suas capacidades, criando
novas alternativas, gestando, com isso, condições objetivas para
(A) o exercício da liberdade.
(B) a consolidação da utopia.
(C) a ampliação da isonomia.
(D) a propagação da ideologia.
(E) a emancipação da sociedade.
22. A entrevista é um instrumento frequentemente utilizado pelos
assistentes sociais. Vista como um instrumento de estímulo à reflexão, a
entrevista deve priorizar uma escuta silenciosa da população, sucedida por
uma sumarização pelo profissional daquilo que ele compreendeu, dando, assim,
a oportunidade à população de confirmar ou refazer a impressão do
profissional e repensar sobre o que ela mesma disse. Enfim, deve-se deixar o
usuário discorrer sobre questões conflituosas, cabendo ao profissional
aprofundar as questões trazidas, trabalhando os diversos aspectos que
perpassam aquela situação. Para isso, é necessária uma postura de
problematização, de crítica e reflexão em relação ao saber trazido pela
população, oferecendo, às situações por ela apresentadas,
(A) uma crítica construtiva e convincente.
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(B) uma contribuição teórica.
(C) a atitude mais adequada institucionalmente.
(D) uma possibilidade imediata de solução do problema.
(E) a sobreposição do seu saber profissional.
23. Entre os tipos de pesquisa qualitativa, o Estudo de Caso é um dos mais
relevantes. Nesta modalidade de pesquisa qualitativa, na qual nem as
hipóteses nem os esquemas de inquisição estão estabelecidos a priori, a
complexidade do exame aumenta à medida que se aprofunda no assunto.
Aspecto importante refere-se à possibilidade de efetuar o Estudo
Comparativo de Casos; nestas situações, é correto afirmar que o enfoque
comparativo enriquece a pesquisa qualitativa, especialmente se ele se realiza
do ponto de vista
(A) socioindividual.
(B) humano-histórico.
(C) técnico-instrumental.
(D) histórico-estrutural.
(E) pedagógico-integral.
24. A dependência química não se constitui em um problema isolado, que foge
às determinações da questão social. Aos assistentes sociais que atuam nessa
área cabe intervir frente às expressões sociais da questão social, buscando,
com consciência, no âmbito das possibilidades e limites da intervenção
profissional, contribuir para que os indivíduos já vitimizados por uma política
econômica-cultural e social excludente, possam (re)construir seus espaços de
(A) luta e progresso.
(B) recuperação e cura.
(C) autonomia e decisão.
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(D) saúde e bem-estar.
(E) realização e sucesso.
25. São várias as normativas que orientam e definem a atuação do Assistente
Social. Conforme estabelece o artigo 2° da Resolução CFESS no 557/2009,
que dispõe sobre a emissão de pareceres, laudos, opiniões técnicas conjuntos
entre o assistente social e outros profissionais, o assistente social, ao fazê-
lo, a respeito de matéria de Serviço Social, deve atuar com ampla autonomia,
respeitadas as normas legais, técnicas e éticas de sua profissão, e em
consonância com a Lei no 8.662/93, não estando obrigado a prestar serviços
incompatíveis com
(A) suas competências e atribuições.
(B) sua ética e disposição.
(C) sua postura e proposição.
(D) suas possibilidades e atenção.
(E) suas habilidades e aptidões.
26. A fenomenologia é o estudo das essências; e todos os problemas, nesta
perspectiva, tornam a definir essências, como por exemplo: a essência da
percepção, a essência da consciência. A fenomenologia representa uma
tendência filosófica que, inclusive, questionou os conhecimentos do
positivismo, elevando a importância do sujeito no processo
(A) da formulação do pensamento materialista filosófico.
(B) de aferição de resultados ontológicos do ser.
(C) da construção do conhecimento.
(D) da definição do problema de pesquisas quantitativas.
(E) de elaboração dos fundamentos da sociedade burguesa.
15. SIMULADO 02
27. A documentação tem a importante tarefa de oferecer subsídios para a
análise e a intervenção do Serviço Social na realidade. É parte da
sistematização de dados para o desenvolvimento teórico-prático profissional.
São vários tipos de documentação que podem ser utilizados no cotidiano
profissional do Assistente Social. Dentre eles, pode-se destacar o “Parecer
Social” compreendido como a exposição e manifestação sucinta, que enfoca
objetivamente a questão ou situação social analisada por meio do estudo
social, com uma finalização de caráter
(A) humano e simples.
(B) autônomo ou genérico.
(C) técnico e positivo.
(D) isento e específico.
(E) conclusivo ou indicativo.
28. De acordo com a Lei no 8.742/1993, alterada pela Lei no 12.435/2011, a
assistência social organiza-se por tipos de proteção social, a básica e a
especial, que serão ofertadas pela rede socioassistencial, diretamente pelos
entes públicos e/ou pelas entidades e organizações de assistência social
vinculadas ao SUAS – Sistema Único de Assistência Social, respeitadas as
especificidades de cada ação. Conforme artigo 6o -B (§ 1° ) da referida Lei,
a vinculação ao SUAS é o reconhecimento pelo Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome de que a entidade de assistência social
(A) demonstra sustentabilidade financeira.
(B) atende quantitativo mínimo de usuários.
(C) integra a rede socioassistencial.
(D) possui competência técnica.
(E) realiza prestação de contas.
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29. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao
adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, os direitos estabelecidos
constitucionalmente, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Ainda de acordo
com a Constituição Federal (artigo 227, § 3°, III), o direito à proteção
especial abrangerá, entre outros aspectos, a
(A) instituição de medidas de acessibilidade para criança e adolescente com
deficiência.
(B) integralidade da jornada escolar para crianças e adolescentes.
(C) irreduzibilidade da idade penalmente imputável do adolescente.
(D) participação prioritária da criança e do adolescente em programas de
segurança alimentar.
(E) garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola.
30. O que é o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase)?
Conforme o artigo 1°, § 1°, da Lei no 12.594, de janeiro/2012, entende-se por
Sinase o conjunto ordenado de princípios, regras e critérios que envolvem a
execução de medidas socioeducativas. No Sinase incluem-se, por adesão, os
sistemas estaduais, distrital e municipais, bem como todos os planos, políticas
e programas específicos de atendimento a adolescente em conflito com a lei.
Dentre os objetivos da medida socioeducativa, destaca-se
(A) a responsabilização do adolescente quanto às consequências lesivas do ato
infracional, sempre que possível incentivando a sua reparação.
(B) a garantia de seus direitos individuais e sociais, relevada a importância do
ato, uma vez tratar-se de adolescente.
(C) o atendimento ao clamor social por menos violência e maior segurança a
seus cidadãos de bem.
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(D) a prescrição de sentença justa que afaste o autor do ato infracional do
convívio social.
(E) o acompanhamento da situação do autor de ato infracional até o completo
ressarcimento da parte prejudicada.
18. SIMULADO 02
Gabarito
1. C 2. E 3. E 4. A 5. B
6. C 7. D 8. A 9. C 10. A
11. D 12. C 13. D 14. A 15. E
16. A 17. D 18. D 19. A 20. C
21. A 22. B 23. D 24. C 25. A
26. C 27. E 28. C 29. E 30. A
19. SIMULADO 02
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