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Aula 3



   Organizações &
   Sustentabilidade
Do mito à realidade nas relações entre empresas e o
 desenvolvimento sustentável. Por Armando Levy
Armando Levy
• Mestre em Teoria e Pesquisa em Comunicação/USP
• Especialista em Gestão de Comunicação/USP
• Especialista em Tecnologias da Informação Aplicadas à
  Nova Economia/FGV
• Professor de Comunicação e Cultura Organizacional na
  Universidade Metodista, FEI e FSA
• Professor de Comunicação e Sustentabilidade na ECA-USP
• Consultor do Núcleo de Formação Profissional da Câmara
  Brasil-Alemanha
• Diretor da e-Press Comunicação
• armando@epress.com.br
Escolas de Pensamento em Administração

    As técnicas de administração de empresas
    estão sendo desenvolvidas desde o Século
    18, com a Revolução Industrial

    Ao longo do tempo, essas técnicas se
    consolidaram em “escolas de pensamento”,
    teorias de administração, epistemologias,
    que passaram a ser ensinadas e formaram os
    gestores de empresas desde então

    Entre os principais nomes e marcas dessas
    escolas de pensamento estão:
     –   Taylor
     –   Fayol
     –   Weber
     –   Fordismo
     –   Toyotismo
Administração “Científica”

    Frederick Taylor (1856-1915)

    Engenheiro mecânico

    Propõe a “Administração Científica” em
    1911, uma metodologia de trabalho
    baseada em:
                                                      O “taylorismo” segue
     –   Análise minuciosa do trabalho (tempo-    cada vez mais vivo entre
                                                         nós e é a marca da
         movimento)                                          “sociedade da
                                                       informação”. Reflita
     –   Simplificação das operações                      sobre que tipo de
                                                     sustentabilidade pode
     –   Busca do “best way” (para quem?)           ser possível em meio a
                                                          organizações que
     –   Treinamento do mais apto (exlcusão dos    adotam estas práticas?

         “inaptos”)
     –   Incentivo salarial por maior produção
As práticas tayloristas

    Veja neste vídeo sobre a história do teclado como
    funcionam as práticas tayloristas

    Veja em seguida a crítica de Chaplin ao taylorismo
Administração Industrial

    Em 1916, Henri Fayol, francês, Engenheiro
    de Minas, lança o clássico Administração
    Industrial e Geral

    Para ele gestão do trabalho implicava em:
    –   Planejamento
                                                Também na visão de Fayol
    –   Organização                              notamos o extensivo viés
                                                de controle do trabalhador
    –   Comando                                 proposto por sua “teoria”.
                                                 Dos seus 14 princípios, ao
    –   Coordenação de atividades                       menos 7 falam em
                                                     controle de pessoas.
    –   Controle de performance
Os 14 “princípios” de Fayol
Teoria da Burocracia

    Max Weber, sociólogo alemão, com
    grande contribuição em pesquisa
    social, cria uma teoria das
    estruturas de autoridade

    Seus trabalhos, traduzidos nos EUA
    por Talcott Parson, dão origem à
    Teoria da Burocracia nos anos 40

    Weber acreditava que a burocracia       Segundo Weber, uma das
    era positiva, pois padroniza              coisas mais difíceis de se
    comportamentos, atitudes e           destruir ou desarticular é um
    expectativas, facilitando as                  aparelho burocrático
                                             instalado, pois ele cria as
    operações                            condições para se preservar.
Organização fria, racional

    A Teoria da Burocracia prega a
    racionalização do trabalho com foco
    em eficiência através de:
    –   Divisão do trabalho
    –   Hierarquia (autoridade)
    –   Normas (para uniformizar e controlar as
        ações dos empregados)
    –   Impessoalidade nas relações
    –   Competência profissional é a base da
        ascensão na carreira                                 Esta poderia ser a “teoria das
                                                     máquinas”, pois ela prega a extrema
                                                         padronização de procedimentos,
                                                  especialmente das atividades humanas.
                                                    Trata-se do berço, da pré-história dos
                                                           sistemas de gestão como SAP.
Fordismo

    O Fordismo preconiza:
    –   Produção em massa
    –   Para mercado de massa
         •   Gerando riqueza social
         •   Surgimento dos sindicatos
         •   Direitos trabalhistas
         •   Classes médias consumidoras

    Fordismo & Taylorismo                  A linha de montagem, criada por
                                                 Ford, é a materialização da
                                           organização enquanto máquina.
    –   Feitos um para o outro
O nascimento da Ford

    Este filme mostra o
    nascimento da Ford, o perfil
    de seu fundador, os conceitos
    básicos e essenciais do
    fordismo, especialmente...
     –   CONTROLE DO TRABALHO




                                    Veja o filme e reflita sobre o perfil de
                                      Ford: arrogante, teimoso, idealista,
                                         baixo apego às coisas concretas.
Toyotismo

    O Toyotismo, originado na Toyota,
    no Japão, é uma “evolução” do
    Fordismo

    Tem como slogan: “Proteger nossa
    empresa para proteger a vida”

    Prega:
     –   Cooptação do trabalhador para a
                                                   A Toyota “aperfeiçoou” o modelo
         melhoria do processo produtivo
                                               fordista visando ampliar a velocidade
           • CCQ                              da produção (para atender pedidos), o
           • Sindicato-Empresa                 que implicou no desenvolvimento de
     –   Divisão do trabalho na menor parte
                                               modelos muito particulares de gestão
         possível                              de pessoas, idealizados para a cultura
                                                                           japonesa.
Princípios do toyotismo

    Kanban
     –   Informações no momento em que são
         necessárias

    Just-in-time
     –   A peça no momento em que é
         necessária

              Aumentar a velocidade e a
        flexibilidade da produção tem a
      ver com a estratégia de venda da
     Toyota, que só começa a produzir
          um carro quando ele é pedido
           pelo cliente, algo totalmente
     diferente do que fazem Ford, GM
       e Volkswagen, que produzem os
           carros segundo estimativa de
    demanda e fazem promoções para
             vender o que não se vende.
Pergunte “por que?” 5 vezes
Ação estruturada
A falência do modelo
fordista de produção
   vista em algumas
    rápidas imagens
Modelos gerenciais EUA e Japão

    EUA                                   
                                              Japão
     −   Emprego de curto prazo                −   Empregos vitalícios (30%)
     −   Estrutura de decisão                  −   Estrutura de decisão
         individualizada                           consensuada
     −   Responsabilidade individual           −   Responsabilidade coletiva
     −   Avaliação e promoção rápidas          −   Avaliação e promoção lentas
     −   Controle explícito e formal           −   Controle implícito e informal
     −   Valoriza especialistas                −   Prefere generalistas



                          Fonte: Garrido, Francisco. Comunicación, estrategia y empresa
                                           e Morgan, Gareth. Imagem das Organizações.


                                                                   17
Administração e sustentabilidade

     As escolas de pensamento em administração
    explicam as opções de sustentabilidade das
    empresas?
Estruturas

    Por que as organizações se organizam da forma
    como se organizam?

    Por que a maioria é sempre igual?
O modelo piramidal
Há várias estruturas

    A maneira como as organizações estruturam seus negócios
    é o resultado da interação de diversas forças

    Da visão de negócio de seus fundadores às demandas e
    pressões do mercado
    
        Estrutura linear
    
        Estrutura funcional
    
        Estrutura linha-função
    
        Estrutura para projeto
    
        Estrutura matricial
    
        Estrutura cooperada      É esta a evolução que nos espera?

    
        Estrutura integrada
Estrutura linear

    Estrutura primitiva

    Diz respeito a:
    –   Igrejas
    –   Exército
    –
        Governo
Estrutura linear

    Fluxo do poder
Estrutura linear
•
    O que acontece quando a
    estrutura linear é questionada?
•
    Essa estrutura é tão inflexível
    que seu questionamento se
    transforma em motim



      Controladores de vôo
        entram em greve e
          são julgados por
                    motim
Estrutura funcional

    Áreas recebem orientação
    técnica de um ou mais
    especialistas

    Mais do que a hierarquia,
    prevalece a função

    Decisões são
    relativamente
    descentralizadas
Estrutura funcional

    Fluxo do poder

                          Presidente



          Produção         Marketing           Finanças


         Produto     Promoção      Logística       Preço
Estrutura funcional

    O que acontece quando a estrutura
    funcional não vai bem?
                            Algumas áreas tendem a
                            fazer mais do que
                            deveriam: finanças,
                            marketing, TI, costumam
                            avançar sobre atribuições
                            de outras áreas, gerando
                            conflitos que fragilizam a
                            estrutura
Estrutura linha-função

    Reúne os conceitos linear e funcional ao mesmo
    tempo

    Preservam fortes componentes de hierarquia

    Palco para figuras como o CEO e o “Board of
    Directors”
        •   Petrobras
        •   Citibank
        •   Itaú
        •   Pão de Açúcar
        •   Telefonica
        •   Volkswagen
Estrutura linha-função

    Fluxo do poder
                                   Presidência

              Diretoria A            Diretoria B                   Diretoria C


                                      DEPTO 3                DEPTO 4              DEPTO 5
           DEPTO 1       DEPTO 2


                                                ÁREA 1           ÁREA 2            ÁREA 3

                                                SUB ÁREA 1       SUB ÁREA 2       SUB ÁREA 3



                                                SUB SUB ÁREA 1   SUB SUB ÁREA 2   SUB SUB ÁREA 3




                     Decisão              Execução
Estrutura linha-função

    O que acontece quando
    a estrutura linha-função
    não vai bem?


                    A estrutura linha-
                       função inibe a
                 inovação e necessita
                    ser alterada para
                     acomodar novos
                     projetos e ideias
Estrutura para projeto

    Estrutura linha-função cria uma
    linha para gestão de projetos

    Gerente de projetos assume

    Atua com todas as demais áreas

    Estrutura dura enquanto durar a
    implementação do projeto

    Líderes desses projetos estão em
    áreas como marketing e TI
                                       Uma equipe de projeto tira foto em
     –   Credicard                                   saguão de aeroporto
     –   Vésper
     –   Unibanco
Estrutura para projeto
     
         Fluxo do poder

                                 Presidente

                   Produção       Marketing          Finanças

                   Produto    Promoção   Logística      Preço

      Gerente de
       Projeto




                     Todo poder ao gerente do projeto,
                     estrutura altera relações de poder na empresa
Estrutura para projeto

    O que acontece quando algo dá
    errado (ou certo) nesta
    estrutura?
     –   Se o projeto fracassa, time pode
         perder o emprego
     –   Se projeto tem sucesso, time pode
         perder o emprego também
     –   Gerente de projeto pode ser o bode
         expiatório
     –   Gerente de projeto pode ganhar
                                              Na foto acima, indique quem
         muito poder                              é o “gerente do projeto”
Estrutura matricial

    Quando a necessidade de projetos se
    torna permanente, aparece a
    estrutura matricial

    Equipes respondem a gerentes que,
    nem sempre, tem o maior nível
    hierárquico na organização

    Poder de áreas antes centrais como
    RH, Marketing e até mesmo Finanças
    é esvaziado e migra quase que
    integralomente para o “gerente do
    projeto”
     –   IBM
     –   Nokia
     –   Microsoft
Estrutura matricial

    Fluxo do poder

    O poder migra para as
   linhas de projetos, que
     contratam, demitem,
  treinam e investem com
     grande independência
         enquanto as coisas
       caminharem “bem”.
 Marketing, RH, TI, quase
tudo isso é “terceirizado”
Estrutura matricial

    O que acontece quando as coisas vão mal?




                  Gestão de “gerentes
                   de projetos” torna
                     empresa super-
                  especializada, sem a
                  visão do todo, que é
                   uma característica
                    dos generalistas.    Siga o
                  Empresa passa a ser
                     governada por
                                         líder!
                   “administradores”.
Estrutura cooperadas

    Hiper-concorrência levou às estruturas cooperadas

    Visam reduzir custos com folhas de pagamento

    Empresa prestadora de serviço sub-contrata serviços
    especializados para viabilizar seus projetos

    Comum em consultorias, agências de comunicação, algumas
    universidades e agências de propaganda e web design
     –   Cia de Notícias
     –   In-Press
     –   DM9
                               Fotógrafos
     –   TV1                     foram os
                              primeiros a
                                deixar as
                           estruturas das
                               empresas,
                             tornando-se
                                terceiros
Estrutura cooperada
    •
         Fluxo de poder




        Elos muito
        frágeis unem a
        empresa a seus
        fornecedores
Estrutura cooperada

    O que acontece quando as coisas vão mal?
         A fragilidade deste
              modelo leva a
      desastres frequentes,
        que podem custar a
      própria sobrevivência
                 da empresa
Estrutura integrada

    Uso intensivo de TI

    Contratos de prestação de serviços
    rígidos

    Fornecedores atuam dentro das
    instalações do cliente

    Assumem atividades críticas           Relação da Toyota com
                                          fornecedores é intensa
        
             RH, logística, manutenção,
             qualidade

    Custos nem sempre são menores
        –    Dell
        –    Volkswagen
        –    IBM
        –    Toyota
Estrutura integrada

    Fluxo de poder


                 Relação com
          fornecedores é toda
           regulamentada por
          contratos rígidos de
       prestação de serviços e
                as conexões e
        integrações se dão via
                     sistemas
Estrutura integrada

    O que acontece
    quando as coisas vão
    mal?
Mutações

    Estruturas
    conservadoras como
    linha-função, estão
    terceirizando áreas
    abaixo da linha de
    decisão, gerando
    estruturas mutantes
    que o mercado vai
    colocar à prova
Mutações

    Terceirização de áreas chave leva a fragilização crescente


                                          Presidência

                                                                              Diretoria de
                         Vendas             Operações
                                                                                logística


                                             Fornecedor
                   Represen-                                          Fornecedor 1          Fornecedor 2
                                  Trade       de TI
                   tante 1



                                                          ÁREA 1           ÁREA 2            ÁREA 3

                                                          SUB ÁREA 1       SUB ÁREA 2        SUB ÁREA 3



                                                          SUB SUB ÁREA 1   SUB SUB ÁREA 2   SUB SUB ÁREA 3

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    impõem quando uma
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Estruturas refletem relações de poder

                                Presidência

           Diretoria A            Diretoria B                   Diretoria C


                                   DEPTO 3                DEPTO 4              DEPTO 5
        DEPTO 1       DEPTO 2


                                             ÁREA 1           ÁREA 2            ÁREA 3

                                             SUB ÁREA 1       SUB ÁREA 2       SUB ÁREA 3



                                             SUB SUB ÁREA 1   SUB SUB ÁREA 2   SUB SUB ÁREA 3




                  Decisão              Execução
Como?

    Estrutura linha-função cristaliza a
    valorização daquilo que Taylor, Weber e
    Fayol consideram relevante em uma
    organização

    Estrutura linha-função valoriza
     –   Hierarquia
     –   Disciplina
     –   Coordenação
     –   Performance
Estruturas são dadas pela cultura

    Fundadores de empresas adotam
    modelos de administração que:
     –   Têm a ver com seu perfil, com sua
         visão de mundo, com suas crenças

    Os modelos de administração
    lançam as bases para a definição
    da estrutura organizacional

    A estrutura organizacional pode
    mudar de acordo com as pressões
    de mercado e a visão de mundo de
    novos funcionários
Estrutura e sustentabilidade
Conclusão

    As ações voltadas para a
    sustentabilidade praticadas pelas
    empresas são aquelas que suas
    culturas “autorizam”

    As estruturas, a cultura, os perfis
    dos empreendedores, tudo isso vai
    influenciar como as organizações
    vão olhar e praticar (ou não) a
    sustentabilidade
Dúvidas?

    Mande e-mail para
     – armando@epress.com.br

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Organizações & Sustentabilidade

  • 1. Aula 3 Organizações & Sustentabilidade Do mito à realidade nas relações entre empresas e o desenvolvimento sustentável. Por Armando Levy
  • 2. Armando Levy • Mestre em Teoria e Pesquisa em Comunicação/USP • Especialista em Gestão de Comunicação/USP • Especialista em Tecnologias da Informação Aplicadas à Nova Economia/FGV • Professor de Comunicação e Cultura Organizacional na Universidade Metodista, FEI e FSA • Professor de Comunicação e Sustentabilidade na ECA-USP • Consultor do Núcleo de Formação Profissional da Câmara Brasil-Alemanha • Diretor da e-Press Comunicação • armando@epress.com.br
  • 3. Escolas de Pensamento em Administração  As técnicas de administração de empresas estão sendo desenvolvidas desde o Século 18, com a Revolução Industrial  Ao longo do tempo, essas técnicas se consolidaram em “escolas de pensamento”, teorias de administração, epistemologias, que passaram a ser ensinadas e formaram os gestores de empresas desde então  Entre os principais nomes e marcas dessas escolas de pensamento estão: – Taylor – Fayol – Weber – Fordismo – Toyotismo
  • 4. Administração “Científica”  Frederick Taylor (1856-1915)  Engenheiro mecânico  Propõe a “Administração Científica” em 1911, uma metodologia de trabalho baseada em: O “taylorismo” segue – Análise minuciosa do trabalho (tempo- cada vez mais vivo entre nós e é a marca da movimento) “sociedade da informação”. Reflita – Simplificação das operações sobre que tipo de sustentabilidade pode – Busca do “best way” (para quem?) ser possível em meio a organizações que – Treinamento do mais apto (exlcusão dos adotam estas práticas? “inaptos”) – Incentivo salarial por maior produção
  • 5. As práticas tayloristas  Veja neste vídeo sobre a história do teclado como funcionam as práticas tayloristas  Veja em seguida a crítica de Chaplin ao taylorismo
  • 6. Administração Industrial  Em 1916, Henri Fayol, francês, Engenheiro de Minas, lança o clássico Administração Industrial e Geral  Para ele gestão do trabalho implicava em: – Planejamento Também na visão de Fayol – Organização notamos o extensivo viés de controle do trabalhador – Comando proposto por sua “teoria”. Dos seus 14 princípios, ao – Coordenação de atividades menos 7 falam em controle de pessoas. – Controle de performance
  • 8. Teoria da Burocracia  Max Weber, sociólogo alemão, com grande contribuição em pesquisa social, cria uma teoria das estruturas de autoridade  Seus trabalhos, traduzidos nos EUA por Talcott Parson, dão origem à Teoria da Burocracia nos anos 40  Weber acreditava que a burocracia Segundo Weber, uma das era positiva, pois padroniza coisas mais difíceis de se comportamentos, atitudes e destruir ou desarticular é um expectativas, facilitando as aparelho burocrático instalado, pois ele cria as operações condições para se preservar.
  • 9. Organização fria, racional  A Teoria da Burocracia prega a racionalização do trabalho com foco em eficiência através de: – Divisão do trabalho – Hierarquia (autoridade) – Normas (para uniformizar e controlar as ações dos empregados) – Impessoalidade nas relações – Competência profissional é a base da ascensão na carreira Esta poderia ser a “teoria das máquinas”, pois ela prega a extrema padronização de procedimentos, especialmente das atividades humanas. Trata-se do berço, da pré-história dos sistemas de gestão como SAP.
  • 10. Fordismo  O Fordismo preconiza: – Produção em massa – Para mercado de massa • Gerando riqueza social • Surgimento dos sindicatos • Direitos trabalhistas • Classes médias consumidoras  Fordismo & Taylorismo A linha de montagem, criada por Ford, é a materialização da organização enquanto máquina. – Feitos um para o outro
  • 11. O nascimento da Ford  Este filme mostra o nascimento da Ford, o perfil de seu fundador, os conceitos básicos e essenciais do fordismo, especialmente... – CONTROLE DO TRABALHO Veja o filme e reflita sobre o perfil de Ford: arrogante, teimoso, idealista, baixo apego às coisas concretas.
  • 12. Toyotismo  O Toyotismo, originado na Toyota, no Japão, é uma “evolução” do Fordismo  Tem como slogan: “Proteger nossa empresa para proteger a vida”  Prega: – Cooptação do trabalhador para a A Toyota “aperfeiçoou” o modelo melhoria do processo produtivo fordista visando ampliar a velocidade • CCQ da produção (para atender pedidos), o • Sindicato-Empresa que implicou no desenvolvimento de – Divisão do trabalho na menor parte modelos muito particulares de gestão possível de pessoas, idealizados para a cultura japonesa.
  • 13. Princípios do toyotismo  Kanban – Informações no momento em que são necessárias  Just-in-time – A peça no momento em que é necessária Aumentar a velocidade e a flexibilidade da produção tem a ver com a estratégia de venda da Toyota, que só começa a produzir um carro quando ele é pedido pelo cliente, algo totalmente diferente do que fazem Ford, GM e Volkswagen, que produzem os carros segundo estimativa de demanda e fazem promoções para vender o que não se vende.
  • 16. A falência do modelo fordista de produção vista em algumas rápidas imagens
  • 17. Modelos gerenciais EUA e Japão  EUA  Japão − Emprego de curto prazo − Empregos vitalícios (30%) − Estrutura de decisão − Estrutura de decisão individualizada consensuada − Responsabilidade individual − Responsabilidade coletiva − Avaliação e promoção rápidas − Avaliação e promoção lentas − Controle explícito e formal − Controle implícito e informal − Valoriza especialistas − Prefere generalistas Fonte: Garrido, Francisco. Comunicación, estrategia y empresa e Morgan, Gareth. Imagem das Organizações. 17
  • 18.
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  • 25. Administração e sustentabilidade  As escolas de pensamento em administração explicam as opções de sustentabilidade das empresas?
  • 26. Estruturas  Por que as organizações se organizam da forma como se organizam?  Por que a maioria é sempre igual?
  • 28. Há várias estruturas  A maneira como as organizações estruturam seus negócios é o resultado da interação de diversas forças  Da visão de negócio de seus fundadores às demandas e pressões do mercado  Estrutura linear  Estrutura funcional  Estrutura linha-função  Estrutura para projeto  Estrutura matricial  Estrutura cooperada É esta a evolução que nos espera?  Estrutura integrada
  • 29. Estrutura linear  Estrutura primitiva  Diz respeito a: – Igrejas – Exército – Governo
  • 30. Estrutura linear  Fluxo do poder
  • 31. Estrutura linear • O que acontece quando a estrutura linear é questionada? • Essa estrutura é tão inflexível que seu questionamento se transforma em motim Controladores de vôo entram em greve e são julgados por motim
  • 32. Estrutura funcional  Áreas recebem orientação técnica de um ou mais especialistas  Mais do que a hierarquia, prevalece a função  Decisões são relativamente descentralizadas
  • 33. Estrutura funcional  Fluxo do poder Presidente Produção Marketing Finanças Produto Promoção Logística Preço
  • 34. Estrutura funcional  O que acontece quando a estrutura funcional não vai bem? Algumas áreas tendem a fazer mais do que deveriam: finanças, marketing, TI, costumam avançar sobre atribuições de outras áreas, gerando conflitos que fragilizam a estrutura
  • 35. Estrutura linha-função  Reúne os conceitos linear e funcional ao mesmo tempo  Preservam fortes componentes de hierarquia  Palco para figuras como o CEO e o “Board of Directors” • Petrobras • Citibank • Itaú • Pão de Açúcar • Telefonica • Volkswagen
  • 36. Estrutura linha-função  Fluxo do poder Presidência Diretoria A Diretoria B Diretoria C DEPTO 3 DEPTO 4 DEPTO 5 DEPTO 1 DEPTO 2 ÁREA 1 ÁREA 2 ÁREA 3 SUB ÁREA 1 SUB ÁREA 2 SUB ÁREA 3 SUB SUB ÁREA 1 SUB SUB ÁREA 2 SUB SUB ÁREA 3 Decisão Execução
  • 37. Estrutura linha-função  O que acontece quando a estrutura linha-função não vai bem? A estrutura linha- função inibe a inovação e necessita ser alterada para acomodar novos projetos e ideias
  • 38. Estrutura para projeto  Estrutura linha-função cria uma linha para gestão de projetos  Gerente de projetos assume  Atua com todas as demais áreas  Estrutura dura enquanto durar a implementação do projeto  Líderes desses projetos estão em áreas como marketing e TI Uma equipe de projeto tira foto em – Credicard saguão de aeroporto – Vésper – Unibanco
  • 39. Estrutura para projeto  Fluxo do poder Presidente Produção Marketing Finanças Produto Promoção Logística Preço Gerente de Projeto Todo poder ao gerente do projeto, estrutura altera relações de poder na empresa
  • 40. Estrutura para projeto  O que acontece quando algo dá errado (ou certo) nesta estrutura? – Se o projeto fracassa, time pode perder o emprego – Se projeto tem sucesso, time pode perder o emprego também – Gerente de projeto pode ser o bode expiatório – Gerente de projeto pode ganhar Na foto acima, indique quem muito poder é o “gerente do projeto”
  • 41. Estrutura matricial  Quando a necessidade de projetos se torna permanente, aparece a estrutura matricial  Equipes respondem a gerentes que, nem sempre, tem o maior nível hierárquico na organização  Poder de áreas antes centrais como RH, Marketing e até mesmo Finanças é esvaziado e migra quase que integralomente para o “gerente do projeto” – IBM – Nokia – Microsoft
  • 42. Estrutura matricial  Fluxo do poder O poder migra para as linhas de projetos, que contratam, demitem, treinam e investem com grande independência enquanto as coisas caminharem “bem”. Marketing, RH, TI, quase tudo isso é “terceirizado”
  • 43. Estrutura matricial  O que acontece quando as coisas vão mal? Gestão de “gerentes de projetos” torna empresa super- especializada, sem a visão do todo, que é uma característica dos generalistas. Siga o Empresa passa a ser governada por líder! “administradores”.
  • 44. Estrutura cooperadas  Hiper-concorrência levou às estruturas cooperadas  Visam reduzir custos com folhas de pagamento  Empresa prestadora de serviço sub-contrata serviços especializados para viabilizar seus projetos  Comum em consultorias, agências de comunicação, algumas universidades e agências de propaganda e web design – Cia de Notícias – In-Press – DM9 Fotógrafos – TV1 foram os primeiros a deixar as estruturas das empresas, tornando-se terceiros
  • 45. Estrutura cooperada • Fluxo de poder Elos muito frágeis unem a empresa a seus fornecedores
  • 46. Estrutura cooperada  O que acontece quando as coisas vão mal? A fragilidade deste modelo leva a desastres frequentes, que podem custar a própria sobrevivência da empresa
  • 47. Estrutura integrada  Uso intensivo de TI  Contratos de prestação de serviços rígidos  Fornecedores atuam dentro das instalações do cliente  Assumem atividades críticas Relação da Toyota com fornecedores é intensa  RH, logística, manutenção, qualidade  Custos nem sempre são menores – Dell – Volkswagen – IBM – Toyota
  • 48. Estrutura integrada  Fluxo de poder Relação com fornecedores é toda regulamentada por contratos rígidos de prestação de serviços e as conexões e integrações se dão via sistemas
  • 49. Estrutura integrada  O que acontece quando as coisas vão mal?
  • 50. Mutações  Estruturas conservadoras como linha-função, estão terceirizando áreas abaixo da linha de decisão, gerando estruturas mutantes que o mercado vai colocar à prova
  • 51. Mutações  Terceirização de áreas chave leva a fragilização crescente Presidência Diretoria de Vendas Operações logística Fornecedor Represen- Fornecedor 1 Fornecedor 2 Trade de TI tante 1 ÁREA 1 ÁREA 2 ÁREA 3 SUB ÁREA 1 SUB ÁREA 2 SUB ÁREA 3 SUB SUB ÁREA 1 SUB SUB ÁREA 2 SUB SUB ÁREA 3 Concorrente
  • 52. Avanço da virtualização  Este filme conta as histórias de HP e Intel e mostra o avanço das tecnologias que levam à virtualização
  • 53. Como nascem as estruturas?  Por que as estruturas organizacionais são como são?
  • 54. Estruturas são determinadas  Que estruturas organizacionais se impõem quando uma organização adota filosofias como as criadas por Taylor, Fayol e Weber?
  • 55. Estruturas refletem relações de poder Presidência Diretoria A Diretoria B Diretoria C DEPTO 3 DEPTO 4 DEPTO 5 DEPTO 1 DEPTO 2 ÁREA 1 ÁREA 2 ÁREA 3 SUB ÁREA 1 SUB ÁREA 2 SUB ÁREA 3 SUB SUB ÁREA 1 SUB SUB ÁREA 2 SUB SUB ÁREA 3 Decisão Execução
  • 56. Como?  Estrutura linha-função cristaliza a valorização daquilo que Taylor, Weber e Fayol consideram relevante em uma organização  Estrutura linha-função valoriza – Hierarquia – Disciplina – Coordenação – Performance
  • 57. Estruturas são dadas pela cultura  Fundadores de empresas adotam modelos de administração que: – Têm a ver com seu perfil, com sua visão de mundo, com suas crenças  Os modelos de administração lançam as bases para a definição da estrutura organizacional  A estrutura organizacional pode mudar de acordo com as pressões de mercado e a visão de mundo de novos funcionários
  • 59. Conclusão  As ações voltadas para a sustentabilidade praticadas pelas empresas são aquelas que suas culturas “autorizam”  As estruturas, a cultura, os perfis dos empreendedores, tudo isso vai influenciar como as organizações vão olhar e praticar (ou não) a sustentabilidade
  • 60. Dúvidas?  Mande e-mail para – armando@epress.com.br