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Geomorfologia Fluvial

                      5a aula




        Introdução - Definição
•   A Geomorfologia Fluvial interessa-se pelo
    estudo dos processos e das formas relacionadas
    ao escoamento dos rios;
•   Os rios constituem os agentes mais importantes
    no transporte dos materiais intemperizados das
    áreas elevadas para as mais baixas e dos
    continentes para o mar.
•   Importância é capital entre todos os processos
    morfogenéticos.




                                                     1
Rio
• O rio é uma corrente contínua de água, mais ou
  menos caudalosa, que deságua noutra, no mar ou
  lago.
• Sabe-se que o volume de água nomina um rio
  porém é muito difícil estabelecer o quanto.
• Arroio, ribeira, ribeiro, riacho, ribeirão, igarapé,
  reservando-se o termo rio para o principal e dos
  maior elementos componentes de determinada
  bacia de drenagem.




              Exemplos



                                             Igarapé

 Riacho




   Rio




                                                         2
1 – O Trabalho dos Rios
• No que tange ao trabalho dos rios, é preciso
  distinguir entre transporte, erosão e deposição do
  material detrítico;
• Este material são sedimentos ou fragmentos
  desagregados de uma rocha, geralmente
  susceptível ao transporte, indo constituir os
  depósitos sedimentares.
• Assim, os sedimentos são transportados pelos rios
  através de três maneiras diferentes: solução,
  suspensão e saltação.




• Os constituintes intemperizados das rochas que
  são transportados em solução química compõem a
  carga dissolvida dos cursos d’água. A quantidade
  de matéria em solução depende, em grande parte,
  da contribuição relativa da água subterrânea e do
  escoamento superficial para o débito do rio
  (química do rio = vários fatores);
• A carga dissolvida é transportada na mesma
  velocidade da água e é carregada até onde a água
  caminhar;
• A deposição desse material só se processa quando
  houver saturação (por evaporação, como
  exemplo).




                                                       3
• As partículas de granulometria reduzida (silte e
  argila) são tão pequenas que se conservam em
  suspensão pelo fluxo turbulento, constituindo a
  carga de sedimentos em suspensão;
• Esses sedimentos são carregados na mesma
  velocidade em que a água caminha, enquanto a
  turbulência for suficiente para mantê-los. Quando
  essa atingir o limite crítico, as partículas
  precipitam-se.
• Essa deposição pode ocorrer em trechos de águas
  muito calmas ou nos lagos.
• As partículas de granulometria maior, como areias
  e cascalho, são roladas, deslizadas ou saltam ao
  longo do leito dos rios, formando a carga do leito
  do rio, a qual corre muito mais lentamente do que
  o fluxo da água.




     Silte depositado

                                          Cascalho




                        Meandro = deposição




                                                       4
• A granulometria dos sedimentos vai diminuindo em
  direção à jusante!!
• Jusante ! denomina-se a uma área mais baixa do que a
  outra, ao se considerar a corrente fluvial pela qual é
  banhada.
• Relevo de jusante => próximo da foz
•Montante ! diz-se de
um lugar situado acima
de outro, tomando em                        Montante
consideração a corrente
fluvial que passa na                    A
região.
                                        Jusante
•Relevo de montante =>
próximo das cabeceiras




    • A erosão fluvial é realizada através dos processos de
      corrosão, corrasão e cavitação.
    • CORROSÃO ! engloba todo e qualquer processo
      químico que se realiza como reação entre a água e as
      rochas superficiais que com ela estão em contato;
    • CORRASÃO ! é o desgaste pelo atrito mecânico,
      geralmente através do impacto de partículas
      carregadas pela água;
    • CAVITAÇÃO ! erosão fluvial que ocorre somente
      sob condições de grande velocidade da água, quando
      as variações de pressão, que incidem nas paredes do
      canal fluvial, facilitam a fragmentação das rochas
      (rios acidentados).




                                                              5
Rio encachoeirado => cavitação
Marmitas => desgaste provocado
pela ação das águas dos rios




     • Assim, nas bacias onde predominam a
       meteorização (intemperismo) mecânica, há
       fragmentos grosseiros a serem transportados
       pelos rios; naqueles onde predominam a
       meteorização química, só elementos de
       granulometria fina são fornecidos pelos
       cursos d’água.
     • CORRASÃO ! RELACIONADA À
       CARGA DO LEITO DO RIO.




                                                                  6
• Conforme já comentado, a deposição da carga
  detrítica carregada pelos rios ocorre quando há
  diminuição da competência ou capacidade fluvial.
• Esta diminuição pode ser causada pela redução da
  declividade, pela redução do volume ou aumento
  do calibre da carga detrítica.
• Entre as várias formas originadas pela
  sedimentação fluvial destacam-se: as planícies de
  inundação e os deltas, assim como as playas
  (depressão, um lago, ou mesmo um pântano que
  aparece algumas vezes na bajadas = pedimentos) e
  bajadas (acumulação de sedimentos), as restingas
  fluviais (cordões arenosos) entre outras.




• As planícies de inundação, conhecidas
                   inundação
  como várzeas, constituem a forma mais
  comum de sedimentação fluvial.
• A designação é apropriada porque nas
  enchentes toda essa área é inundada,
  tornando-se o leito do rio.




                                                      7
• A planície de inundação é formada por
  aluviões e por materiais variados depositados
  no canal fluvial ou fora dele.
• A planície é a faixa do vale fluvial composta
  de sedimentos aluviais, bordejando o curso
  d’água e periodicamente inundada pelas águas
  de transbordamento provenientes do rio
  (definição razoável).




• A planície de inundação pode ser definida e
  delimitada por critérios diversos, conforme
  a perspectiva e os objetivos dos
  pesquisadores.
     • Geólogo ! área fluvial recoberta por materiais
     depositados pelas cheias;
     • Hidrólogo ! área fluvial periodicamente inundada por
     cheias de determinadas magnitudes e frequências;
     •Legislador ! delimitada e definida pelo estatuto da terra;
     •Geomorfólogo ! apresenta configuração topográfica
     específica, com formas de relevo e depósitos sedimentares
     relacionados com as águas fluviais, na fase do canal e na de
     transbordamento.




                                                                    8
A




                       A
                                                B

             B




• Há formas de relevo na planície relacionadas ao canal (meandro) e há
  aquelas desenvolvidas por processos de sedimentação que ocorrem
  fora do canal, na superfície da planície de inundação, constituindo,
  também, elementos característicos de sua composição: os diques
  marginais, os sulcos e os depósitos de recobrimento e as bacias de
  inundação.




                                                                         9
• Diques marginais são saliências alongadas compostas por
  sedimentos, bordejando os canais fluviais . A largura e a
  altura oscilam em grandezas.
• A deposição no dique ocorre quando o fluxo ultrapassa as
  margens do canal. A corrente fluvial, quando ultrapassa, é
  freada e abandona parte de sua carga permitindo a
  edificação do dique marginal.
• Os detritos mais grosseiros são depositados na
  proximidade do canal e os mais finos são carregados para
  locais mais distantes.
• As bacias de inundação são as partes mais baixas da
  planície. São áreas pobremente drenadas, planas, sem
  movimentação topográfica, localizadas nas adjacências
  das faixas aluviais .
• Atuam como áreas de decantação, nas quais os sedimentos
  finos em suspensão se depositam, depois dos mais grossos
  se depositarem nos diques.



  • Quando um rio escoa para um
     lago ou para o mar, depositando
     uma carga detrítica maior que a
     carreada pela erosão, ocorre a
     formação de deltas (leque
     aluvial).
     aluvial)
 • A maneira pela qual os sedimentos se distribuem
    depende do caráter e quantidade da carga, da
    sondas e das correntes marinhas ou lacustres.
 • Várias são as formas espaciais assumidas pelos
    deltas (Rio Nilo, Paraíba).
 • A morfologia deposicional de uma planície
    deltaica geralmente é caracterizada pelo
    desenvolvimento de diques naturais nas bordas
    dos canais.



                                                               10
• O principal fenômeno na evolução deltaica
  é o deslocamento dos cursos fluviais em
  distributários sucessivos. Como um delta
  progride cada vez mais em direção ao mar.
  A declividade e a capacidade de carregar
  sedimentos vão diminuindo gradualmente, e
  caminhos mais curtos para o mar podem ser
  encontrados em áreas adjacentes.
• Alguns exemplos no Brasil (Rio Paraíba do
  Sul e Rio São Francisco).




                                              11
Paraíba




                                              São Francisco




     2. Os Tipos de Leitos Fluviais
•    Os leitos fluviais correspondem aos espaços
     ocupados pelo escoamento das águas:
a)   Leito Vazante = que está incluído no leito menor
     e é utilizado para o escoamento das águas,
     acompanhando o talvegue;
b)   Leito Menor = bem delimitado, encaixa-se entre
     as margens;
c)   Leito Maior Periódico ou Sazonal = relarmente
     ocupado pelas cheias, pelo menos uma vez ao
     ano;
d)   Leito Maior Excepcional = por onde ocorrem as
     cheias mais elevadas, as enchentes (nem
     sempre).



                                                              12
Leito Maior




   Dique                     Dique
             Leito Menor

             Leito Vazante




Exemplo dos Leitos do Rio Amazonas




                                     13
3. Terraço Fluvial
• Os terraços representam antigas planícies de
      terraço
  inundação que foram abandonadas.
  Morfologicamente, surgem como patamares
  aplainados, de largura variada, limitados por uma
  escarpa em direção ao curso d’água.
• Quando compostos por materiais relacionados á
  antiga planície de inundação, são designados
  terraços aluviais;
• Quando foram esculpidos sobre rochas
  componentes das encostas dos vales, são
  designados terraços rochosos.
• Diferentes de terraços estruturais!!!




• Há várias explicações para o abandono da
  planície: variação climática,
  aprofundamento devido à movimentação
  tectônica etc.




                Terraço em SJCampos




                                                      14
Terraço ou Planície Abandonada

               Rio                         Planície Nova




  Planície de Inundação Normal         Terraço Embutido


         Planície Nova

               Rio
                                                           Rio


Terraço de Recobrimento
                                                   Terraço Encaixado




    4. Os Tipos de Canais Fluviais
• Os tipos de canais correspondem ao modo de se
  padronizar o arranjo espacial que o leito apresenta ao
  longo do rio.
• Não há uma classificação minuciosa dos tipos de
  canais: a) meandrante; b) anastomosado; e c)
  retilíneo. Alguns autores ainda consideram: deltaico,
  ramificado, reticulado e irregular.
• Essa geometria resulta do ajuste do canal a sua seção
  transversal e reflete o interrelacionamento entre as
  variáveis descargas líquida, carga sedimentar,
  declive, largura e profundidade do canal, velocidade
  do fluxo e rugosidade do leito.




                                                                       15
• Ex: canais meândricos = altos teores de
      argila e silte; canais anastomosados = carga
      mais arenosa.
          Margem convexa (agradação)       Barra de sedimentos




                         Local de
                         agradação




Margem côncava
(degradação)




                 Canais Retilíneos
    • Os exemplos de canais retos são pouco freqüentes,
      representando trechos de canais curtos, à exceção
      daqueles controlados por linhas tectônicas (linhas
      de falhas, diáclases ou fraturas).
    • A condição básica para a existência de um canal
      reto está associada a um leito rochoso homogêneo
      que oferece igualdade de resistência à atuação das
      águas.




                                                                 16
Trechos retilíneos do Rio Paraíba do Sul




        Canais Anastomosados
• O termo anastomose foi aplicado aos rios, pela 1a
  vez, por Jakson (1834) e a 1a descrição desse
  padrão foi realizada por Peale (1879), ao observar
  a maneira como os tributários se confluíam com o
  rio Verde, nos Estados Unidos.
• Esses canais se caracterizam por apresentar grande
  volume de carga de fundo que ocasionam
  sucessivas ramificações, ou múltiplos canais que
  se subdividem e se reencontram, separados por
  ilhas assimétricas e barras arenosas.
• As ilhas são fixas ao fundo do leito mas as barras
  arenosas são bancos de detritos móveis carregados
  pelos cursos de água e ficam submersos durante as
  cheias.



                                                          17
• As variações do fluxo fluvial, que podem
  levar ao estabelecimento do padrão
  anastomosado, espelham as condições
  climáticas locais, a natureza do substrato, a
  cobertura vegetal (ausente ou rarefeita) e o
  gradiente.
• As precipitações concentradas e os longos
  períodos de estiagem (clima árido ou semi-
  árido) e as pesadas nevadas e os degelos
  rápidos oferecem as melhores condições de
  clima local para o assentamento da
  drenagem anastomosada.




                                Padrões de Canais
                                 Anastomosados




                                                    18
Canais Meândricos
       • São encontrados com freqüência nas áreas úmidas
         cobertas por vegetação ciliar;
       • Descrevem curvas sinuosas e semelhantes entre si,
         possuem um único canal que transborda suas
         águas na época das cheias e são distintos dos
         outros padrões pelo valor do índice de sinuosidade
         igual ou inferior a 1,5.
       • Essas formas meandrantes representam um estado
         de estabilidade do canal. No entanto, este estado
         de equilíbrio, representado na formação dos
         meandros, poderá ser alterado pela ocorrência de
         um distúrbio na região, como a atuação do homem
         (plantio em áreas próximas aos meandros).




                                                                  Sinuosidade = 1,04




                                                                  Sinuosidade = 1,57




O valor igual ou superior a 1,5 para o índice de sinuosidade,       Sinuosidade = 3,00
que representa a relação entre o comprimento do canal e a
 distância do eixo do vale, define o padrão meândrico de canal.




                                                                                         19
• A parte da planície ocupada pelos meandros atuais e
  paleoformas é denominada faixa de meandros.
• Colo de meandro é o esporão ou pedúnculo que
  separa os dois braços de meandro; quando as
  margens côncavas adjacentes sofrem intensa ação
  erosiva, essa zona pode ser estrangulada pela
  formação e desenvolvimento de bancos
  sedimentares (dique), desligando, assim, parte do
  curso que dará origem ao meandro abandonado.
• Uma vez isolado, este meandro poderá formar
  lagoas ou pântanos.




 Meandros
abandonados




                                                        20
Rios Meândricos




                                                 Anastomosado




                                                    Retilíneo




                                                           Meandrante




O Rio Japurá (AM) exibe padrão transicional entre
anastomosado, com grandes ilhas cobertas por vegetação,
meandrante de alta sinuosidade com canais abandonados,
e trechos retilíneos, provavelmente controlados por
estrutura do embasamento.




                                                                        21
5. Perfil Longitudinal
• O perfil longitudinal de um rio expressa a
  relação entre seu comprimento e sua
  altimetria, que significa gradiente;
• O perfil típico é côncavo, com declividades
  maiores em direção à nascente.
• Cursos de água que apresentam tal
  morfologia são considerados em equilíbrio
  (igualdade entre a atuação da erosão, do
  transporte e da deposição).




                         Córrego Cambuí-Putins




                                                 22
•  Pode-se verificar que no canal fluvial, de
     montante para jusante, há:
  a) Aumento do débito, da largura e da
     profundidade do canal, da velocidade média das
     águas, do raio hidráulico;
  b) Diminuição do tamanho dos sedimentos, da
     competência do rio, da resistência ao fluxo e da
     declividade.
  • Em conseqüência do comportamento dessas
     variáveis, o perfil longitudinal surge como
     resposta ao controle exercido por esses fatores.




      6 - Influência do Homem Sobre
          A Geomorfologia Fluvial
• Nos últimos 3 séculos, as atividades humanas têm
   aumentado a sua influência sobre as bacias de
   drenagem e, consequentemente, sobre os canais
   constituintes;
• Homem = agente geomorfológico
• Dois grandes grupos de mudanças fluviais induzidas
   pelo homem:
a) modificações ocorridas diretamente no canal fluvial
   para controlar vazões (reservatórios) ou para alterar a
   forma do canal visando estabilização de margens,
   atenuar efeitos de enchentes, inundações, erosão ou
   deposição de material, retificar canal e extrair
   cascalhos.



                                                             23
b) Mudanças fluviais indiretas , resultantes da
  ação humana, realizadas fora da área dos
  canais mas que modificam o
  comportamento da descarga e da carga
  sólida. São atividades ligadas ao uso da
  terra: remoção da vegetação, emprego de
  práticas agrícolas indevidas, construção de
  prédios e urbanização.
• Em ambos os tipos de mudança fluvial
  (direta ou indireta) os efeitos podem ser
  transmitidos a longas distâncias.




            6.1 - Canalização
• A canalização é uma obra de engenharia realizada
  no sistema fluvial que envolve a direta
  modificação da calha do rio e desencadeia
  consideráveis impactos, no canal e na planície;
• A utilização desse tipo de obra é considerada
  imprópria, com efeitos prejudiciais ao ambiente.
• A passagem da draga, aprofundando o canal,
  provoca o abaixamento do nível de base,
  favorecendo a retomada erosiva dos afluentes,
  aumentando a erosão/aumento deposicional.




                                                     24
6.2 – Construção de Barragens
•  A construção de barragens em vales fluviais rompe a
   seqüência natural dos rios em três áreas distintas:
a) na montante da barragem; o nível de base é levantado,
   alterando a forma do canal e a capacidade de transporte,
   causa aumento no fornecimento de sedimentos para o
   reservatório (vida útil);
b) No reservatório: em virtude da mudança da situação
   lótica (água corrente) para lêntica (água parada) gera a
   formação de feições deposicionais, podendo provocar o
   assoreamento do reservatório;
c) Na jusante do reservatório: as mudanças ocorridas no
   regime das águas (neste setor) acarretam significativos
   efeitos nos processos do canal (entalhe do leito, erosão
   nas margens e deposição a jusante.




                6.3 - Urbanização
    • A urbanização (entre outras mudanças no uso da
      terra) aumenta a área de impermeabilização,
      causando um aumento no fluxo de água que flui
      em direção ao canal principal.
    • Há, também, a ocupação de margens, áreas que
      sofrem no período de cheia do rio.
    • Eventos recentes comprovam que a ocupação
      dessas áreas deve ser acompanha de um estudo
      preventivo para evitar catástrofes.




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Geomorfologia Fluvial - Processos e Formas

  • 1. Geomorfologia Fluvial 5a aula Introdução - Definição • A Geomorfologia Fluvial interessa-se pelo estudo dos processos e das formas relacionadas ao escoamento dos rios; • Os rios constituem os agentes mais importantes no transporte dos materiais intemperizados das áreas elevadas para as mais baixas e dos continentes para o mar. • Importância é capital entre todos os processos morfogenéticos. 1
  • 2. Rio • O rio é uma corrente contínua de água, mais ou menos caudalosa, que deságua noutra, no mar ou lago. • Sabe-se que o volume de água nomina um rio porém é muito difícil estabelecer o quanto. • Arroio, ribeira, ribeiro, riacho, ribeirão, igarapé, reservando-se o termo rio para o principal e dos maior elementos componentes de determinada bacia de drenagem. Exemplos Igarapé Riacho Rio 2
  • 3. 1 – O Trabalho dos Rios • No que tange ao trabalho dos rios, é preciso distinguir entre transporte, erosão e deposição do material detrítico; • Este material são sedimentos ou fragmentos desagregados de uma rocha, geralmente susceptível ao transporte, indo constituir os depósitos sedimentares. • Assim, os sedimentos são transportados pelos rios através de três maneiras diferentes: solução, suspensão e saltação. • Os constituintes intemperizados das rochas que são transportados em solução química compõem a carga dissolvida dos cursos d’água. A quantidade de matéria em solução depende, em grande parte, da contribuição relativa da água subterrânea e do escoamento superficial para o débito do rio (química do rio = vários fatores); • A carga dissolvida é transportada na mesma velocidade da água e é carregada até onde a água caminhar; • A deposição desse material só se processa quando houver saturação (por evaporação, como exemplo). 3
  • 4. • As partículas de granulometria reduzida (silte e argila) são tão pequenas que se conservam em suspensão pelo fluxo turbulento, constituindo a carga de sedimentos em suspensão; • Esses sedimentos são carregados na mesma velocidade em que a água caminha, enquanto a turbulência for suficiente para mantê-los. Quando essa atingir o limite crítico, as partículas precipitam-se. • Essa deposição pode ocorrer em trechos de águas muito calmas ou nos lagos. • As partículas de granulometria maior, como areias e cascalho, são roladas, deslizadas ou saltam ao longo do leito dos rios, formando a carga do leito do rio, a qual corre muito mais lentamente do que o fluxo da água. Silte depositado Cascalho Meandro = deposição 4
  • 5. • A granulometria dos sedimentos vai diminuindo em direção à jusante!! • Jusante ! denomina-se a uma área mais baixa do que a outra, ao se considerar a corrente fluvial pela qual é banhada. • Relevo de jusante => próximo da foz •Montante ! diz-se de um lugar situado acima de outro, tomando em Montante consideração a corrente fluvial que passa na A região. Jusante •Relevo de montante => próximo das cabeceiras • A erosão fluvial é realizada através dos processos de corrosão, corrasão e cavitação. • CORROSÃO ! engloba todo e qualquer processo químico que se realiza como reação entre a água e as rochas superficiais que com ela estão em contato; • CORRASÃO ! é o desgaste pelo atrito mecânico, geralmente através do impacto de partículas carregadas pela água; • CAVITAÇÃO ! erosão fluvial que ocorre somente sob condições de grande velocidade da água, quando as variações de pressão, que incidem nas paredes do canal fluvial, facilitam a fragmentação das rochas (rios acidentados). 5
  • 6. Rio encachoeirado => cavitação Marmitas => desgaste provocado pela ação das águas dos rios • Assim, nas bacias onde predominam a meteorização (intemperismo) mecânica, há fragmentos grosseiros a serem transportados pelos rios; naqueles onde predominam a meteorização química, só elementos de granulometria fina são fornecidos pelos cursos d’água. • CORRASÃO ! RELACIONADA À CARGA DO LEITO DO RIO. 6
  • 7. • Conforme já comentado, a deposição da carga detrítica carregada pelos rios ocorre quando há diminuição da competência ou capacidade fluvial. • Esta diminuição pode ser causada pela redução da declividade, pela redução do volume ou aumento do calibre da carga detrítica. • Entre as várias formas originadas pela sedimentação fluvial destacam-se: as planícies de inundação e os deltas, assim como as playas (depressão, um lago, ou mesmo um pântano que aparece algumas vezes na bajadas = pedimentos) e bajadas (acumulação de sedimentos), as restingas fluviais (cordões arenosos) entre outras. • As planícies de inundação, conhecidas inundação como várzeas, constituem a forma mais comum de sedimentação fluvial. • A designação é apropriada porque nas enchentes toda essa área é inundada, tornando-se o leito do rio. 7
  • 8. • A planície de inundação é formada por aluviões e por materiais variados depositados no canal fluvial ou fora dele. • A planície é a faixa do vale fluvial composta de sedimentos aluviais, bordejando o curso d’água e periodicamente inundada pelas águas de transbordamento provenientes do rio (definição razoável). • A planície de inundação pode ser definida e delimitada por critérios diversos, conforme a perspectiva e os objetivos dos pesquisadores. • Geólogo ! área fluvial recoberta por materiais depositados pelas cheias; • Hidrólogo ! área fluvial periodicamente inundada por cheias de determinadas magnitudes e frequências; •Legislador ! delimitada e definida pelo estatuto da terra; •Geomorfólogo ! apresenta configuração topográfica específica, com formas de relevo e depósitos sedimentares relacionados com as águas fluviais, na fase do canal e na de transbordamento. 8
  • 9. A A B B • Há formas de relevo na planície relacionadas ao canal (meandro) e há aquelas desenvolvidas por processos de sedimentação que ocorrem fora do canal, na superfície da planície de inundação, constituindo, também, elementos característicos de sua composição: os diques marginais, os sulcos e os depósitos de recobrimento e as bacias de inundação. 9
  • 10. • Diques marginais são saliências alongadas compostas por sedimentos, bordejando os canais fluviais . A largura e a altura oscilam em grandezas. • A deposição no dique ocorre quando o fluxo ultrapassa as margens do canal. A corrente fluvial, quando ultrapassa, é freada e abandona parte de sua carga permitindo a edificação do dique marginal. • Os detritos mais grosseiros são depositados na proximidade do canal e os mais finos são carregados para locais mais distantes. • As bacias de inundação são as partes mais baixas da planície. São áreas pobremente drenadas, planas, sem movimentação topográfica, localizadas nas adjacências das faixas aluviais . • Atuam como áreas de decantação, nas quais os sedimentos finos em suspensão se depositam, depois dos mais grossos se depositarem nos diques. • Quando um rio escoa para um lago ou para o mar, depositando uma carga detrítica maior que a carreada pela erosão, ocorre a formação de deltas (leque aluvial). aluvial) • A maneira pela qual os sedimentos se distribuem depende do caráter e quantidade da carga, da sondas e das correntes marinhas ou lacustres. • Várias são as formas espaciais assumidas pelos deltas (Rio Nilo, Paraíba). • A morfologia deposicional de uma planície deltaica geralmente é caracterizada pelo desenvolvimento de diques naturais nas bordas dos canais. 10
  • 11. • O principal fenômeno na evolução deltaica é o deslocamento dos cursos fluviais em distributários sucessivos. Como um delta progride cada vez mais em direção ao mar. A declividade e a capacidade de carregar sedimentos vão diminuindo gradualmente, e caminhos mais curtos para o mar podem ser encontrados em áreas adjacentes. • Alguns exemplos no Brasil (Rio Paraíba do Sul e Rio São Francisco). 11
  • 12. Paraíba São Francisco 2. Os Tipos de Leitos Fluviais • Os leitos fluviais correspondem aos espaços ocupados pelo escoamento das águas: a) Leito Vazante = que está incluído no leito menor e é utilizado para o escoamento das águas, acompanhando o talvegue; b) Leito Menor = bem delimitado, encaixa-se entre as margens; c) Leito Maior Periódico ou Sazonal = relarmente ocupado pelas cheias, pelo menos uma vez ao ano; d) Leito Maior Excepcional = por onde ocorrem as cheias mais elevadas, as enchentes (nem sempre). 12
  • 13. Leito Maior Dique Dique Leito Menor Leito Vazante Exemplo dos Leitos do Rio Amazonas 13
  • 14. 3. Terraço Fluvial • Os terraços representam antigas planícies de terraço inundação que foram abandonadas. Morfologicamente, surgem como patamares aplainados, de largura variada, limitados por uma escarpa em direção ao curso d’água. • Quando compostos por materiais relacionados á antiga planície de inundação, são designados terraços aluviais; • Quando foram esculpidos sobre rochas componentes das encostas dos vales, são designados terraços rochosos. • Diferentes de terraços estruturais!!! • Há várias explicações para o abandono da planície: variação climática, aprofundamento devido à movimentação tectônica etc. Terraço em SJCampos 14
  • 15. Terraço ou Planície Abandonada Rio Planície Nova Planície de Inundação Normal Terraço Embutido Planície Nova Rio Rio Terraço de Recobrimento Terraço Encaixado 4. Os Tipos de Canais Fluviais • Os tipos de canais correspondem ao modo de se padronizar o arranjo espacial que o leito apresenta ao longo do rio. • Não há uma classificação minuciosa dos tipos de canais: a) meandrante; b) anastomosado; e c) retilíneo. Alguns autores ainda consideram: deltaico, ramificado, reticulado e irregular. • Essa geometria resulta do ajuste do canal a sua seção transversal e reflete o interrelacionamento entre as variáveis descargas líquida, carga sedimentar, declive, largura e profundidade do canal, velocidade do fluxo e rugosidade do leito. 15
  • 16. • Ex: canais meândricos = altos teores de argila e silte; canais anastomosados = carga mais arenosa. Margem convexa (agradação) Barra de sedimentos Local de agradação Margem côncava (degradação) Canais Retilíneos • Os exemplos de canais retos são pouco freqüentes, representando trechos de canais curtos, à exceção daqueles controlados por linhas tectônicas (linhas de falhas, diáclases ou fraturas). • A condição básica para a existência de um canal reto está associada a um leito rochoso homogêneo que oferece igualdade de resistência à atuação das águas. 16
  • 17. Trechos retilíneos do Rio Paraíba do Sul Canais Anastomosados • O termo anastomose foi aplicado aos rios, pela 1a vez, por Jakson (1834) e a 1a descrição desse padrão foi realizada por Peale (1879), ao observar a maneira como os tributários se confluíam com o rio Verde, nos Estados Unidos. • Esses canais se caracterizam por apresentar grande volume de carga de fundo que ocasionam sucessivas ramificações, ou múltiplos canais que se subdividem e se reencontram, separados por ilhas assimétricas e barras arenosas. • As ilhas são fixas ao fundo do leito mas as barras arenosas são bancos de detritos móveis carregados pelos cursos de água e ficam submersos durante as cheias. 17
  • 18. • As variações do fluxo fluvial, que podem levar ao estabelecimento do padrão anastomosado, espelham as condições climáticas locais, a natureza do substrato, a cobertura vegetal (ausente ou rarefeita) e o gradiente. • As precipitações concentradas e os longos períodos de estiagem (clima árido ou semi- árido) e as pesadas nevadas e os degelos rápidos oferecem as melhores condições de clima local para o assentamento da drenagem anastomosada. Padrões de Canais Anastomosados 18
  • 19. Canais Meândricos • São encontrados com freqüência nas áreas úmidas cobertas por vegetação ciliar; • Descrevem curvas sinuosas e semelhantes entre si, possuem um único canal que transborda suas águas na época das cheias e são distintos dos outros padrões pelo valor do índice de sinuosidade igual ou inferior a 1,5. • Essas formas meandrantes representam um estado de estabilidade do canal. No entanto, este estado de equilíbrio, representado na formação dos meandros, poderá ser alterado pela ocorrência de um distúrbio na região, como a atuação do homem (plantio em áreas próximas aos meandros). Sinuosidade = 1,04 Sinuosidade = 1,57 O valor igual ou superior a 1,5 para o índice de sinuosidade, Sinuosidade = 3,00 que representa a relação entre o comprimento do canal e a distância do eixo do vale, define o padrão meândrico de canal. 19
  • 20. • A parte da planície ocupada pelos meandros atuais e paleoformas é denominada faixa de meandros. • Colo de meandro é o esporão ou pedúnculo que separa os dois braços de meandro; quando as margens côncavas adjacentes sofrem intensa ação erosiva, essa zona pode ser estrangulada pela formação e desenvolvimento de bancos sedimentares (dique), desligando, assim, parte do curso que dará origem ao meandro abandonado. • Uma vez isolado, este meandro poderá formar lagoas ou pântanos. Meandros abandonados 20
  • 21. Rios Meândricos Anastomosado Retilíneo Meandrante O Rio Japurá (AM) exibe padrão transicional entre anastomosado, com grandes ilhas cobertas por vegetação, meandrante de alta sinuosidade com canais abandonados, e trechos retilíneos, provavelmente controlados por estrutura do embasamento. 21
  • 22. 5. Perfil Longitudinal • O perfil longitudinal de um rio expressa a relação entre seu comprimento e sua altimetria, que significa gradiente; • O perfil típico é côncavo, com declividades maiores em direção à nascente. • Cursos de água que apresentam tal morfologia são considerados em equilíbrio (igualdade entre a atuação da erosão, do transporte e da deposição). Córrego Cambuí-Putins 22
  • 23. • Pode-se verificar que no canal fluvial, de montante para jusante, há: a) Aumento do débito, da largura e da profundidade do canal, da velocidade média das águas, do raio hidráulico; b) Diminuição do tamanho dos sedimentos, da competência do rio, da resistência ao fluxo e da declividade. • Em conseqüência do comportamento dessas variáveis, o perfil longitudinal surge como resposta ao controle exercido por esses fatores. 6 - Influência do Homem Sobre A Geomorfologia Fluvial • Nos últimos 3 séculos, as atividades humanas têm aumentado a sua influência sobre as bacias de drenagem e, consequentemente, sobre os canais constituintes; • Homem = agente geomorfológico • Dois grandes grupos de mudanças fluviais induzidas pelo homem: a) modificações ocorridas diretamente no canal fluvial para controlar vazões (reservatórios) ou para alterar a forma do canal visando estabilização de margens, atenuar efeitos de enchentes, inundações, erosão ou deposição de material, retificar canal e extrair cascalhos. 23
  • 24. b) Mudanças fluviais indiretas , resultantes da ação humana, realizadas fora da área dos canais mas que modificam o comportamento da descarga e da carga sólida. São atividades ligadas ao uso da terra: remoção da vegetação, emprego de práticas agrícolas indevidas, construção de prédios e urbanização. • Em ambos os tipos de mudança fluvial (direta ou indireta) os efeitos podem ser transmitidos a longas distâncias. 6.1 - Canalização • A canalização é uma obra de engenharia realizada no sistema fluvial que envolve a direta modificação da calha do rio e desencadeia consideráveis impactos, no canal e na planície; • A utilização desse tipo de obra é considerada imprópria, com efeitos prejudiciais ao ambiente. • A passagem da draga, aprofundando o canal, provoca o abaixamento do nível de base, favorecendo a retomada erosiva dos afluentes, aumentando a erosão/aumento deposicional. 24
  • 25. 6.2 – Construção de Barragens • A construção de barragens em vales fluviais rompe a seqüência natural dos rios em três áreas distintas: a) na montante da barragem; o nível de base é levantado, alterando a forma do canal e a capacidade de transporte, causa aumento no fornecimento de sedimentos para o reservatório (vida útil); b) No reservatório: em virtude da mudança da situação lótica (água corrente) para lêntica (água parada) gera a formação de feições deposicionais, podendo provocar o assoreamento do reservatório; c) Na jusante do reservatório: as mudanças ocorridas no regime das águas (neste setor) acarretam significativos efeitos nos processos do canal (entalhe do leito, erosão nas margens e deposição a jusante. 6.3 - Urbanização • A urbanização (entre outras mudanças no uso da terra) aumenta a área de impermeabilização, causando um aumento no fluxo de água que flui em direção ao canal principal. • Há, também, a ocupação de margens, áreas que sofrem no período de cheia do rio. • Eventos recentes comprovam que a ocupação dessas áreas deve ser acompanha de um estudo preventivo para evitar catástrofes. 25