SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  58
Aula 1
Biodiversidade e os
Recursos Genéticos
Prof. Dra. Adriana Dantas
Ciência e Tecnologia de Alimentos
UERGS, Caxias do Sul, RS
• A diversidade de ecossistemas
inclui a variabilidade de habitats,
comunidades bióticas, e processos
ecológicos intrínsecos a cada
ecossistema
• Por ex, ciclagem de nutrientes,
água, oxigênio e outros elementos
vitais à manutenção da
integridade dos ecossistemas.
Diversidade de espécies
 A diversidade de espécies é constituída pela variedade
de tipos de organismos vivos ~ cerca de 1,7 milhões de
espécies catalogadas »» 12,5 milhões de espécies
A diversidade genética refere-se à informação genética
contida nos genes dos indivíduos dentro e entre cada
espécie
Diversidade genética das espécies
• Essa diversidade é de fundamental importância para que populações de seres
vivos se adaptem ao meio ambiente;
• Quanto maior a diversidade genética, mais adaptável está à espécie para resistir
às mudanças ambientais, pois irá possuir características específicas para sua
melhor adaptação e sobrevivência
Valor Direto dos Recursos
Biológicos
•
O valor comercial dos recursos biológicos tem grande
impacto sobre a economia de um país e geralmente é o
único valor atribuído aos recursos naturais no balanço
financeiro nacional.
Ex: madeira para lenha e outros usos, plantas
medicinais, mel, fibras, resinas, materiais de construção,
produtos ornamentais, frutos...
Valor Indireto dos Recursos
Biológicos
Está vinculado às funções dos
ecossistemas e, portanto,
dificilmente consta da
contabilidade nacional.
Valor de Opção
• Espécies sem valor de consumo podem ter grande importância na manutenção ou proteção de
outras espécies de valor econômico.
• Inúmeros serviços são prestados à sociedade pela natureza e que dificilmente podem ser
avaliados monetariamente.
• Quando destruídos, trazem consequências desastrosas para a economia e meio ambiente.
• As regiões que fornecem benefícios, ou que dão origem aos recursos necessários à sociedade,
devem ser protegidas com rigor.
• A extinção de espécies é irreversível. O valor de opção age como um seguro face às incertezas
do futuro.
Quais são os valores indiretos
Fixação fotossintética da energia solar
transfere essa energia para as cadeias alimentares
sustentam as espécies de uso comercial;
Funções do ecossistema que envolvem reprodução
polinização, fluxo genético, fertilização cruzada
aquisição de características úteis em espécies comerciáveis;
Valor Indireto dos Recursos Genéticos
• Manutenção de cicios hidrológicos,
• Regulação climática, com influência sobre temperatura, precipitação, e turbulência
do ar;
• Produção do solo e proteção contra erosão
• Acumulo e ciclagem de nutrientes essenciais como carbono, nitrogênio e oxigênio;
• Absorção e decomposição de poluentes orgânicos, pesticidas e outros produtos
nocivos;
• Valor ligado ao lazer e a aspectos estéticos da natureza
BIODIVERSIDADE VEGETAL E BIOATIVIDADE
BRASIL – MEGADIVERSIDADE
15 a 20% do número total de espécies do planeta
55% das espécies da flora descrita no mundo
Só 1.400 espécies vegetais bioativas são conhecidas
no Brasil de vegetais superiores
 60.000 espécies
 Agregando valor de forma sustentável
Brasil a Megabiodiversidade
Brasil é o país mais rico do mundo em biodiversidade.
Florestas tropicais cobrem 7% da superfície do planeta, mas contêm mais de 50% das espécies;
Tem 30% das florestas tropicais, três vezes mais do que a Indonésia, o segundo país mais rico;
É o líder mundial em diversidade de plantas, primatas, anfíbios, peixes de água doces e insetos;
Possui mais de 20% do total de plantas e é o terceiro em número de espécies de aves.
Usos da biodiversidade
Civilização moderna depende de menos de 1% das espécies
vivas, que provêm alimentos, remédios, fibras e matéria prima
para produtos e processos agrícolas, químicos e industriais.
85% do alimento provém, de apenas 20 tipos de plantas e 2/3 de
4 carboidratos: milho, trigo, arroz e batata
Usos da
biodiversidade
Medicina usa 119 substâncias
químicas, extraídas de menos de
90 plantas para fabricar
medicamentos.
Quantas poderão ser extraídas de
250 mil plantas não estudadas?
Apenas 5% da flora mundial já foi
estudada para identificar seu
valor farmacológico potencial.
B i o m a s
B r a s i l e i r o s
• Caatinga, Bioma Amazônia,
Mata Atlântica, Cerrado,
Pantanal e o Pampa
ÁREA DE DOMÍNIO DA MATA ATLÂNTICA
• 1502-1859 » monopólio da exploração do
pau-brasil!!
Primeiro "contrato do pau-brasil"
realizado com mercadores portugueses e
italianos, liderado por Fernando de
Noronha. Estado português » não mais
importar das Índias o pigmento
Arrendatários » exploração anual de
300 léguas do litoral, o envio de navios
às costas brasileiras e a manutenção de
uma fortaleza.
Plantas da Mata Atlântica utilizadas
Espécies madeiráveis
• tapinhoã, sucupira, canela,
canjarana, jacarandá,
araribá, pequi,
jenipaparana, peroba,
urucurana e vinhático.
Espécies não madeiráveis
• salsaparrilha, ceras e bálsamos
• epífitas como bromélias, cactos e
orquídeas
Pau-Brasil
Caixeta - Tabebuia cassinoides DC.
Maytenus ilicifolia
(espinheira santa)
Xaxim -
Dicksonia sellowiana
Palmito
juçara –
Euterpe edulis
Cerrado
Campos sulinos
Andropogon
• Forrageiras: gramíneas,
representadas pelos gêneros
Andropogon, Aristida, Paspalum,
Panicum e Eragrotis
Paspalum
Panicum
Marco Legal Brasileira de Acesso
ao Patrimônio Genético
Banco de Biodiversidade Química: Coleção Básica
10.453 extratos primários de órgãos de 4.789 espécies vegetais
> 30.000 frações e substâncias puras
Mata Atlântica e Amazônia:
“Hotspots” de Biodiversidade
Coleta de Amostras:
2.5 Kg de Material Fresco
Localização GPS
E Fotos Digitais
Da Planta
são ajuda valiosa
Para a Taxonomia
Cupuaçu (Theobroma Grandiflorum)
• Uso tradicional
O suco de Cupuaçu, depois de ser abençoado por um pajé foi
utilizado para facilitar nascimentos difíceis. O povo Tikuna
utiliza as sementes do Cupuaçu para dores abdominais.
•
Potencial econômico - Chocolate de Cupuaçu
O valor relativamente alto do mercado da polpa da fruta ($ 2 - 4
por kg),
• No Japão este Chocolate já está sendo produzido e
comercializado.
Somente no primeiro quadrimestre do ano 2002, o Amazonas
exportou 50 toneladas de sementes de cupuaçu para o Japão.
A expectativa é de que os japoneses comprem aproximadamente
200 toneladas de sementes de cupuaçu para beneficiamento no
ano que vem.
fruta do Cupuaçu... beneficiamento ... secando as sementes...
clique para aumentar
PATENTES
SOBRE O
CUPUAÇU
Açaí (Euterpe precatoria,
Euterpe oleraceae)
Comparando a composição química de polpa do açaí com leite, o Açaí contêm:
• Valor energético 04 vezes maior;
• Lipídios 03 vezes mais;
• Carboidratos 07 vezes mais;
• Ferro 118 vezes mais;
• Vitamina B1 09 vezes mais;
• Vitamina C 08 vezes mais;
• Teor de proteína e cálcio equivalente;
• Possuindo ainda a metade de fósforo;
• E ainda, combate o colesterol e os radicais livres.
Açaí
Uso tradicional múltiplo
• "vinho do açaí", até cremes, sucos, sorvetes, picolés, licores, mingau (com
farinha de tapioca, peixes, banana etc).
• O caroço pode ser usado para produzir artesanato e adubo orgânico.
• O cacho serve para fazer vassoura e adubo orgânico, e quando queimado
produz uma fumaça que é utilizada como repelente de insetos como o
carapanã e maruim.
• O palmito é bastante empregado no preparo de saladas, recheios e
cremes e serve também como alimento para os animais.
• As raízes combatem a hemorragia e verminoses.
Disputas nos mercados internacionais - apropriação do nome!!!
Copaíba (Copaifera sp)
• Uso tradicional: antibiótico da mata,
• Remédio universal da Amazônia
Óleo de copaíba : antiinflamatório, tratamento de
caspa, desordens de pele; úlceras de estômago,
diurético, vermífugo, desinfetantes, estimulantes,
bronquite, expectorantes, dor de garganta,
anticoncepcional, Dermatose, psoríase, nas
lamparinas, verniz, perfumes, revelar fotografias.
PATENTES
SOBRE A
COPAÍBA
Ferdinandusa
elliptica
Rubiaceae
Centrais de
Extração
15.000 Extratos
por Ano
Sociodiversidade
Conhecimentos Tradicionais
Segundo o Jardim Botânico de
Nova York, utilização de CT
aumenta a eficiência da seleção
de plantas em busca de suas
propriedades médicas em mais
de 400%.
Dos 120 componentes ativos
isolados de plantas e usados
pela medicina, 74% apresentam
uma correlação positiva entre o
uso terapêutico moderno e uso
tradicional.
Convenção da Diversidade Biológica
Soberania dos Estados sobre
seus recursos naturais:
autoridade para determinar o
acesso a RGS pertence aos
governos nacionais.
Consentimento prévio
fundamentado (ou
informado).
Repartição justa e eqüitativa
dos benefícios derivados de
sua utilização comercial.
Convenção da
Diversidade
Biológica art. 8(j)
“respeitar, preservar e manter o conhecimento,
inovações e práticas das comunidades locais e
populações indígenas com estilos de vida tradicionais
relevantes à conservação e à utilização sustentável da
diversidade biológica”;
“incentivar sua mais ampla aplicação com a aprovação e
participação dos detentores desse conhecimento”; e
“encorajar a repartição eqüitativa dos benefícios
oriundos de sua utilização”
Convenção da Diversidade Biológica
Gestão da biotecnologia e distribuição de seus benefícios:
Participação dos países provedores de rgs
nas atividades de pesquisa biotecnológica.
Acesso prioritário aos benefícios
derivados de biotecnologias.
Biotecnologia: qualquer aplicação tecnológica que utilize sistemas
biológicos, organismos vivos ou seus derivados, para fabricar ou
modificar produtos ou processos para utilização específica.
OMC- Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade
Intelectual relacionados com o Comércio (TRIPs): Art. 27.3 (b)
Devem outorgar proteção a todas as variedades de plantas mediante patentes
(sistema eficaz sui generis ou combinação).
Poderão ser patenteados: microorganismos e procedimentos não biológicos ou
microbiológicos.
Poderão excluir do patenteamento as plantas e os animais e os procedimentos
essencialmente biológicos.
OMC- TRIPs:
• Junho/2002: Brasil, China, Cuba, República
Dominicana, Equador, Índia, Paquistão, Tailândia,
Venezuela, Zâmbia e Zimbábue:
 Identificação da fonte do material genético e do CT
acessado
 Prova de obtenção do consentimento prévio
informado
MP 2.186-
16/GIPI:
Art. 31- Condiciona a concessão de dpi
sobre processo/produto obtido a partir de
amostra de componente do pat.genético à
informação da origem do material genético
e do ct.
Proposta do GIPI:Indicação da origem do
mat.gen/ct deverão constar do relatório
descritivo, para atendimento do princípio
da suficiência descritiva, sob pena de
indeferimento do pedido ou nulidade da
patente.
Decisão 391 do
Pacto Andino
“Os países membros não reconhecerão direitos, incluídos
os de propriedade intelectual, sobre rgs, produtos
derivados e sintetizados e componentes intangíveis,
obtidos ou desenvolvidos a partir de uma atividade de
acesso que não cumpra as disposições desta decisão.”
Regime Comum de Acesso a Recursos Genéticos:
Outros países:
Costa Rica: consulta obrigatória
ao órgão gestor da diversidade
biológica para o exame de
pedido de patente.
Lei de Biodiversidade da Índia:
qq patente sobre rec.biológico
precisa da aprovação da
National Biodiversity Authority.
OMPI/WIPO:
Comitê Intergovernamental sobre
Propriedade Intelectual e Conhecimento
Tradicional, Recursos Genéticos e Folclore.
INPI – adaptação do sistema patentário
X regime legal sui generis.
CT: natureza coletiva; transmissão oral,
origem não identificada no tempo, forma
de produção, e não antiguidade.
Elementos:
Titularidade coletiva
Direitos originários
Direitos morais: - indicação da origem – negar o
acesso – impedir 3os. de utilizar, divulgar, transmitir
Direitos patrimoniais: - utilizar, gozar e fruir,
perceber benefícios
Garantias jurídicas:
Inalienabilidade, irrenunciabilidade,
imprescritibilidade , inversão do ônus da prova
Elementos:
Estado (CGEN) garantidor dos princípios
(regras mínimas) de consentimento prévio
informado e repartição justa e eqüitativa de
benefícios.
Fortalecimento das normas internas e do
direito costumeiro: representação.
Conhecimentos tradicionais compartilhados:
co-titularidade.
Elementos
Fundo de Repartição de
Benefícios: acesso prioritário
aos recursos para projetos
apresentados por povos
indígenas, quilombolas e
comunidades locais.
Registros, cadastros, bancos
de dados: natureza
declaratória e facultativa.

Contenu connexe

Tendances

Noções de Biotecnologia
Noções de BiotecnologiaNoções de Biotecnologia
Noções de Biotecnologiaemanuel
 
Origem da agricultura e revolução verde
Origem da agricultura e revolução verdeOrigem da agricultura e revolução verde
Origem da agricultura e revolução verdeigor-oliveira
 
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2UERGS
 
V.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologiaV.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologiaRebeca Vale
 
Agroecologia - Plantas Medicinais
Agroecologia - Plantas MedicinaisAgroecologia - Plantas Medicinais
Agroecologia - Plantas MedicinaisBruno Anacleto
 
Aula Unidades de Conservação
Aula Unidades de ConservaçãoAula Unidades de Conservação
Aula Unidades de ConservaçãoDiego Igawa
 
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)Bio
 
Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populaçõesCésar Milani
 
Agroindústria
AgroindústriaAgroindústria
Agroindústria23101996
 
Unidade 05 dormência de sementes
Unidade 05 dormência de sementesUnidade 05 dormência de sementes
Unidade 05 dormência de sementesBruno Rodrigues
 
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTESGERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTEScarlinhosmatos
 
Caracteres qualitativos e quantitativos
Caracteres qualitativos e quantitativosCaracteres qualitativos e quantitativos
Caracteres qualitativos e quantitativosVanessa Holanda
 

Tendances (20)

Noções de Biotecnologia
Noções de BiotecnologiaNoções de Biotecnologia
Noções de Biotecnologia
 
Origem da agricultura e revolução verde
Origem da agricultura e revolução verdeOrigem da agricultura e revolução verde
Origem da agricultura e revolução verde
 
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
 
V.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologiaV.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologia
 
AGROECOLOGIA
AGROECOLOGIAAGROECOLOGIA
AGROECOLOGIA
 
Agroecologia - Plantas Medicinais
Agroecologia - Plantas MedicinaisAgroecologia - Plantas Medicinais
Agroecologia - Plantas Medicinais
 
Dendrologia
DendrologiaDendrologia
Dendrologia
 
Aula Unidades de Conservação
Aula Unidades de ConservaçãoAula Unidades de Conservação
Aula Unidades de Conservação
 
Classificação das Plantas
Classificação das PlantasClassificação das Plantas
Classificação das Plantas
 
Biodiversidade: preservação das espécies para o equilíbrio do planeta
Biodiversidade: preservação das espécies para o equilíbrio do planeta Biodiversidade: preservação das espécies para o equilíbrio do planeta
Biodiversidade: preservação das espécies para o equilíbrio do planeta
 
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
 
Silvicultura
SilviculturaSilvicultura
Silvicultura
 
Genética de populações
Genética de populaçõesGenética de populações
Genética de populações
 
Agroindústria
AgroindústriaAgroindústria
Agroindústria
 
Unidade 05 dormência de sementes
Unidade 05 dormência de sementesUnidade 05 dormência de sementes
Unidade 05 dormência de sementes
 
Aula código florestal
Aula código florestalAula código florestal
Aula código florestal
 
Biologia da Conservação
Biologia da ConservaçãoBiologia da Conservação
Biologia da Conservação
 
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTESGERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
 
Caracteres qualitativos e quantitativos
Caracteres qualitativos e quantitativosCaracteres qualitativos e quantitativos
Caracteres qualitativos e quantitativos
 
Princípios de Manejo Florestal - Cartilha do Instituto Mamirauá
Princípios de Manejo Florestal - Cartilha do Instituto MamirauáPrincípios de Manejo Florestal - Cartilha do Instituto Mamirauá
Princípios de Manejo Florestal - Cartilha do Instituto Mamirauá
 

Similaire à Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx

Manua Cultivo de Plantas Medicinais
Manua Cultivo de Plantas MedicinaisManua Cultivo de Plantas Medicinais
Manua Cultivo de Plantas Medicinaismnmaill
 
Produção industrial de alimentos e seus impactos
Produção industrial de alimentos e seus impactosProdução industrial de alimentos e seus impactos
Produção industrial de alimentos e seus impactosJuliana Nólibos
 
Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015
Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015
Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015PTMacaronesia
 
Aula de ecologia 01
Aula de ecologia 01Aula de ecologia 01
Aula de ecologia 01senesunetec
 
Conservação do Ecossistema Amazônico,
Conservação do Ecossistema Amazônico,Conservação do Ecossistema Amazônico,
Conservação do Ecossistema Amazônico,Luana Copini
 
Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral
Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floralClaudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral
Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floralApiculturaeAgricultura
 
Tour do Consumidor Ecológico 2010
Tour do Consumidor Ecológico 2010Tour do Consumidor Ecológico 2010
Tour do Consumidor Ecológico 2010Paula Lopes da Silva
 
Plantas medicinais-1-convertido (1)
Plantas medicinais-1-convertido (1)Plantas medicinais-1-convertido (1)
Plantas medicinais-1-convertido (1)cleberkanofre1
 
09-22-18-aula1-plantasmedicinais.pdf
09-22-18-aula1-plantasmedicinais.pdf09-22-18-aula1-plantasmedicinais.pdf
09-22-18-aula1-plantasmedicinais.pdfThiagoMenezes85
 
Problemas da agricultura convencional
Problemas da agricultura convencionalProblemas da agricultura convencional
Problemas da agricultura convencionalCarlos Priante
 
Alimentos Orgânicos porque consumir?
Alimentos Orgânicos porque consumir?Alimentos Orgânicos porque consumir?
Alimentos Orgânicos porque consumir?VALDECIR QUEIROZ
 

Similaire à Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx (20)

Biodiversidade & Consumo
Biodiversidade & ConsumoBiodiversidade & Consumo
Biodiversidade & Consumo
 
Manua Cultivo de Plantas Medicinais
Manua Cultivo de Plantas MedicinaisManua Cultivo de Plantas Medicinais
Manua Cultivo de Plantas Medicinais
 
Produção industrial de alimentos e seus impactos
Produção industrial de alimentos e seus impactosProdução industrial de alimentos e seus impactos
Produção industrial de alimentos e seus impactos
 
Valorização dos recursos fitogenéticos 2007
Valorização dos recursos fitogenéticos 2007Valorização dos recursos fitogenéticos 2007
Valorização dos recursos fitogenéticos 2007
 
Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015
Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015
Iso plexis.mac acores.fbtnautico051015
 
Aula de ecologia 01
Aula de ecologia 01Aula de ecologia 01
Aula de ecologia 01
 
Conservação do Ecossistema Amazônico,
Conservação do Ecossistema Amazônico,Conservação do Ecossistema Amazônico,
Conservação do Ecossistema Amazônico,
 
Cetap frutas nativas
Cetap frutas nativasCetap frutas nativas
Cetap frutas nativas
 
Recursos Naturais
Recursos NaturaisRecursos Naturais
Recursos Naturais
 
Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral
Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floralClaudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral
Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral
 
Apostila agroflorestas
Apostila agroflorestasApostila agroflorestas
Apostila agroflorestas
 
Tour do Consumidor Ecológico 2010
Tour do Consumidor Ecológico 2010Tour do Consumidor Ecológico 2010
Tour do Consumidor Ecológico 2010
 
Plantas medicinais-1-convertido (1)
Plantas medicinais-1-convertido (1)Plantas medicinais-1-convertido (1)
Plantas medicinais-1-convertido (1)
 
aula1-plantasmedicinais.pdf
aula1-plantasmedicinais.pdfaula1-plantasmedicinais.pdf
aula1-plantasmedicinais.pdf
 
09-22-18-aula1-plantasmedicinais.pdf
09-22-18-aula1-plantasmedicinais.pdf09-22-18-aula1-plantasmedicinais.pdf
09-22-18-aula1-plantasmedicinais.pdf
 
Biodiversidade
BiodiversidadeBiodiversidade
Biodiversidade
 
Alimentos orgânicos
Alimentos orgânicosAlimentos orgânicos
Alimentos orgânicos
 
Cultivo 1
Cultivo 1Cultivo 1
Cultivo 1
 
Problemas da agricultura convencional
Problemas da agricultura convencionalProblemas da agricultura convencional
Problemas da agricultura convencional
 
Alimentos Orgânicos porque consumir?
Alimentos Orgânicos porque consumir?Alimentos Orgânicos porque consumir?
Alimentos Orgânicos porque consumir?
 

Plus de UERGS

Nutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaNutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaUERGS
 
Introdução a genetica
Introdução a geneticaIntrodução a genetica
Introdução a geneticaUERGS
 
Princípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentosPrincípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentosUERGS
 
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2UERGS
 
Conservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturasConservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturasUERGS
 
Conservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioConservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioUERGS
 
Tópicos especiais biodiesel
Tópicos especiais   biodieselTópicos especiais   biodiesel
Tópicos especiais biodieselUERGS
 
Bioquimica de alimentos proteases
Bioquimica de alimentos   proteasesBioquimica de alimentos   proteases
Bioquimica de alimentos proteasesUERGS
 
Bioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasBioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasUERGS
 
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosControle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosUERGS
 
Instrumentos óticos
Instrumentos óticosInstrumentos óticos
Instrumentos óticosUERGS
 
Analise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaAnalise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaUERGS
 
Bioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - CarboidrasesBioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - CarboidrasesUERGS
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
EnzimasUERGS
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasUERGS
 
Segurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogmsSegurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogmsUERGS
 
Impacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscosImpacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscosUERGS
 
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriaisImpacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriaisUERGS
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisUERGS
 
Meio ambiente – as 17 leis ambientais do
Meio ambiente – as 17 leis ambientais doMeio ambiente – as 17 leis ambientais do
Meio ambiente – as 17 leis ambientais doUERGS
 

Plus de UERGS (20)

Nutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenéticaNutrigenômica e nutrigenética
Nutrigenômica e nutrigenética
 
Introdução a genetica
Introdução a geneticaIntrodução a genetica
Introdução a genetica
 
Princípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentosPrincípios gerais da conservação de alimentos
Princípios gerais da conservação de alimentos
 
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2Definição, classificação, composição e conservação aula 2
Definição, classificação, composição e conservação aula 2
 
Conservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturasConservação por utilização de temperaturas
Conservação por utilização de temperaturas
 
Conservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioConservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frio
 
Tópicos especiais biodiesel
Tópicos especiais   biodieselTópicos especiais   biodiesel
Tópicos especiais biodiesel
 
Bioquimica de alimentos proteases
Bioquimica de alimentos   proteasesBioquimica de alimentos   proteases
Bioquimica de alimentos proteases
 
Bioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasBioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutas
 
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutosControle do amadurecimento e senescência dos frutos
Controle do amadurecimento e senescência dos frutos
 
Instrumentos óticos
Instrumentos óticosInstrumentos óticos
Instrumentos óticos
 
Analise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaAnalise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnética
 
Bioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - CarboidrasesBioquímica de alimentos - Carboidrases
Bioquímica de alimentos - Carboidrases
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Recuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadasRecuperação de áreas degradadas
Recuperação de áreas degradadas
 
Segurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogmsSegurança alimentar e ogms
Segurança alimentar e ogms
 
Impacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscosImpacto ambiental, analise de riscos
Impacto ambiental, analise de riscos
 
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriaisImpacto ambiental dos resíduos agroindustriais
Impacto ambiental dos resíduos agroindustriais
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriais
 
Meio ambiente – as 17 leis ambientais do
Meio ambiente – as 17 leis ambientais doMeio ambiente – as 17 leis ambientais do
Meio ambiente – as 17 leis ambientais do
 

Dernier

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxandrenespoli3
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 

Aula 1 - Biodiversidade e os Recursos Genéticos [Salvo automaticamente].pptx

  • 1. Aula 1 Biodiversidade e os Recursos Genéticos Prof. Dra. Adriana Dantas Ciência e Tecnologia de Alimentos UERGS, Caxias do Sul, RS
  • 2. • A diversidade de ecossistemas inclui a variabilidade de habitats, comunidades bióticas, e processos ecológicos intrínsecos a cada ecossistema • Por ex, ciclagem de nutrientes, água, oxigênio e outros elementos vitais à manutenção da integridade dos ecossistemas.
  • 3. Diversidade de espécies  A diversidade de espécies é constituída pela variedade de tipos de organismos vivos ~ cerca de 1,7 milhões de espécies catalogadas »» 12,5 milhões de espécies A diversidade genética refere-se à informação genética contida nos genes dos indivíduos dentro e entre cada espécie
  • 4. Diversidade genética das espécies • Essa diversidade é de fundamental importância para que populações de seres vivos se adaptem ao meio ambiente; • Quanto maior a diversidade genética, mais adaptável está à espécie para resistir às mudanças ambientais, pois irá possuir características específicas para sua melhor adaptação e sobrevivência
  • 5.
  • 6. Valor Direto dos Recursos Biológicos • O valor comercial dos recursos biológicos tem grande impacto sobre a economia de um país e geralmente é o único valor atribuído aos recursos naturais no balanço financeiro nacional. Ex: madeira para lenha e outros usos, plantas medicinais, mel, fibras, resinas, materiais de construção, produtos ornamentais, frutos...
  • 7.
  • 8. Valor Indireto dos Recursos Biológicos Está vinculado às funções dos ecossistemas e, portanto, dificilmente consta da contabilidade nacional.
  • 9.
  • 10. Valor de Opção • Espécies sem valor de consumo podem ter grande importância na manutenção ou proteção de outras espécies de valor econômico. • Inúmeros serviços são prestados à sociedade pela natureza e que dificilmente podem ser avaliados monetariamente. • Quando destruídos, trazem consequências desastrosas para a economia e meio ambiente. • As regiões que fornecem benefícios, ou que dão origem aos recursos necessários à sociedade, devem ser protegidas com rigor. • A extinção de espécies é irreversível. O valor de opção age como um seguro face às incertezas do futuro.
  • 11. Quais são os valores indiretos Fixação fotossintética da energia solar transfere essa energia para as cadeias alimentares sustentam as espécies de uso comercial; Funções do ecossistema que envolvem reprodução polinização, fluxo genético, fertilização cruzada aquisição de características úteis em espécies comerciáveis;
  • 12. Valor Indireto dos Recursos Genéticos • Manutenção de cicios hidrológicos, • Regulação climática, com influência sobre temperatura, precipitação, e turbulência do ar; • Produção do solo e proteção contra erosão • Acumulo e ciclagem de nutrientes essenciais como carbono, nitrogênio e oxigênio; • Absorção e decomposição de poluentes orgânicos, pesticidas e outros produtos nocivos; • Valor ligado ao lazer e a aspectos estéticos da natureza
  • 13. BIODIVERSIDADE VEGETAL E BIOATIVIDADE BRASIL – MEGADIVERSIDADE 15 a 20% do número total de espécies do planeta 55% das espécies da flora descrita no mundo Só 1.400 espécies vegetais bioativas são conhecidas no Brasil de vegetais superiores  60.000 espécies  Agregando valor de forma sustentável
  • 14. Brasil a Megabiodiversidade Brasil é o país mais rico do mundo em biodiversidade. Florestas tropicais cobrem 7% da superfície do planeta, mas contêm mais de 50% das espécies; Tem 30% das florestas tropicais, três vezes mais do que a Indonésia, o segundo país mais rico; É o líder mundial em diversidade de plantas, primatas, anfíbios, peixes de água doces e insetos; Possui mais de 20% do total de plantas e é o terceiro em número de espécies de aves.
  • 15. Usos da biodiversidade Civilização moderna depende de menos de 1% das espécies vivas, que provêm alimentos, remédios, fibras e matéria prima para produtos e processos agrícolas, químicos e industriais. 85% do alimento provém, de apenas 20 tipos de plantas e 2/3 de 4 carboidratos: milho, trigo, arroz e batata
  • 16. Usos da biodiversidade Medicina usa 119 substâncias químicas, extraídas de menos de 90 plantas para fabricar medicamentos. Quantas poderão ser extraídas de 250 mil plantas não estudadas? Apenas 5% da flora mundial já foi estudada para identificar seu valor farmacológico potencial.
  • 17. B i o m a s B r a s i l e i r o s • Caatinga, Bioma Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e o Pampa
  • 18. ÁREA DE DOMÍNIO DA MATA ATLÂNTICA • 1502-1859 » monopólio da exploração do pau-brasil!! Primeiro "contrato do pau-brasil" realizado com mercadores portugueses e italianos, liderado por Fernando de Noronha. Estado português » não mais importar das Índias o pigmento Arrendatários » exploração anual de 300 léguas do litoral, o envio de navios às costas brasileiras e a manutenção de uma fortaleza.
  • 19. Plantas da Mata Atlântica utilizadas Espécies madeiráveis • tapinhoã, sucupira, canela, canjarana, jacarandá, araribá, pequi, jenipaparana, peroba, urucurana e vinhático. Espécies não madeiráveis • salsaparrilha, ceras e bálsamos • epífitas como bromélias, cactos e orquídeas
  • 21. Caixeta - Tabebuia cassinoides DC.
  • 24.
  • 28.
  • 29. Andropogon • Forrageiras: gramíneas, representadas pelos gêneros Andropogon, Aristida, Paspalum, Panicum e Eragrotis
  • 32. Marco Legal Brasileira de Acesso ao Patrimônio Genético
  • 33.
  • 34. Banco de Biodiversidade Química: Coleção Básica 10.453 extratos primários de órgãos de 4.789 espécies vegetais > 30.000 frações e substâncias puras
  • 35. Mata Atlântica e Amazônia: “Hotspots” de Biodiversidade Coleta de Amostras: 2.5 Kg de Material Fresco Localização GPS E Fotos Digitais Da Planta são ajuda valiosa Para a Taxonomia
  • 36. Cupuaçu (Theobroma Grandiflorum) • Uso tradicional O suco de Cupuaçu, depois de ser abençoado por um pajé foi utilizado para facilitar nascimentos difíceis. O povo Tikuna utiliza as sementes do Cupuaçu para dores abdominais. • Potencial econômico - Chocolate de Cupuaçu O valor relativamente alto do mercado da polpa da fruta ($ 2 - 4 por kg), • No Japão este Chocolate já está sendo produzido e comercializado. Somente no primeiro quadrimestre do ano 2002, o Amazonas exportou 50 toneladas de sementes de cupuaçu para o Japão. A expectativa é de que os japoneses comprem aproximadamente 200 toneladas de sementes de cupuaçu para beneficiamento no ano que vem.
  • 37. fruta do Cupuaçu... beneficiamento ... secando as sementes... clique para aumentar
  • 39. Açaí (Euterpe precatoria, Euterpe oleraceae) Comparando a composição química de polpa do açaí com leite, o Açaí contêm: • Valor energético 04 vezes maior; • Lipídios 03 vezes mais; • Carboidratos 07 vezes mais; • Ferro 118 vezes mais; • Vitamina B1 09 vezes mais; • Vitamina C 08 vezes mais; • Teor de proteína e cálcio equivalente; • Possuindo ainda a metade de fósforo; • E ainda, combate o colesterol e os radicais livres.
  • 40. Açaí Uso tradicional múltiplo • "vinho do açaí", até cremes, sucos, sorvetes, picolés, licores, mingau (com farinha de tapioca, peixes, banana etc). • O caroço pode ser usado para produzir artesanato e adubo orgânico. • O cacho serve para fazer vassoura e adubo orgânico, e quando queimado produz uma fumaça que é utilizada como repelente de insetos como o carapanã e maruim. • O palmito é bastante empregado no preparo de saladas, recheios e cremes e serve também como alimento para os animais. • As raízes combatem a hemorragia e verminoses. Disputas nos mercados internacionais - apropriação do nome!!!
  • 41. Copaíba (Copaifera sp) • Uso tradicional: antibiótico da mata, • Remédio universal da Amazônia Óleo de copaíba : antiinflamatório, tratamento de caspa, desordens de pele; úlceras de estômago, diurético, vermífugo, desinfetantes, estimulantes, bronquite, expectorantes, dor de garganta, anticoncepcional, Dermatose, psoríase, nas lamparinas, verniz, perfumes, revelar fotografias.
  • 45.
  • 46. Sociodiversidade Conhecimentos Tradicionais Segundo o Jardim Botânico de Nova York, utilização de CT aumenta a eficiência da seleção de plantas em busca de suas propriedades médicas em mais de 400%. Dos 120 componentes ativos isolados de plantas e usados pela medicina, 74% apresentam uma correlação positiva entre o uso terapêutico moderno e uso tradicional.
  • 47. Convenção da Diversidade Biológica Soberania dos Estados sobre seus recursos naturais: autoridade para determinar o acesso a RGS pertence aos governos nacionais. Consentimento prévio fundamentado (ou informado). Repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados de sua utilização comercial.
  • 48. Convenção da Diversidade Biológica art. 8(j) “respeitar, preservar e manter o conhecimento, inovações e práticas das comunidades locais e populações indígenas com estilos de vida tradicionais relevantes à conservação e à utilização sustentável da diversidade biológica”; “incentivar sua mais ampla aplicação com a aprovação e participação dos detentores desse conhecimento”; e “encorajar a repartição eqüitativa dos benefícios oriundos de sua utilização”
  • 49. Convenção da Diversidade Biológica Gestão da biotecnologia e distribuição de seus benefícios: Participação dos países provedores de rgs nas atividades de pesquisa biotecnológica. Acesso prioritário aos benefícios derivados de biotecnologias. Biotecnologia: qualquer aplicação tecnológica que utilize sistemas biológicos, organismos vivos ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização específica.
  • 50. OMC- Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados com o Comércio (TRIPs): Art. 27.3 (b) Devem outorgar proteção a todas as variedades de plantas mediante patentes (sistema eficaz sui generis ou combinação). Poderão ser patenteados: microorganismos e procedimentos não biológicos ou microbiológicos. Poderão excluir do patenteamento as plantas e os animais e os procedimentos essencialmente biológicos.
  • 51. OMC- TRIPs: • Junho/2002: Brasil, China, Cuba, República Dominicana, Equador, Índia, Paquistão, Tailândia, Venezuela, Zâmbia e Zimbábue:  Identificação da fonte do material genético e do CT acessado  Prova de obtenção do consentimento prévio informado
  • 52. MP 2.186- 16/GIPI: Art. 31- Condiciona a concessão de dpi sobre processo/produto obtido a partir de amostra de componente do pat.genético à informação da origem do material genético e do ct. Proposta do GIPI:Indicação da origem do mat.gen/ct deverão constar do relatório descritivo, para atendimento do princípio da suficiência descritiva, sob pena de indeferimento do pedido ou nulidade da patente.
  • 53. Decisão 391 do Pacto Andino “Os países membros não reconhecerão direitos, incluídos os de propriedade intelectual, sobre rgs, produtos derivados e sintetizados e componentes intangíveis, obtidos ou desenvolvidos a partir de uma atividade de acesso que não cumpra as disposições desta decisão.” Regime Comum de Acesso a Recursos Genéticos:
  • 54. Outros países: Costa Rica: consulta obrigatória ao órgão gestor da diversidade biológica para o exame de pedido de patente. Lei de Biodiversidade da Índia: qq patente sobre rec.biológico precisa da aprovação da National Biodiversity Authority.
  • 55. OMPI/WIPO: Comitê Intergovernamental sobre Propriedade Intelectual e Conhecimento Tradicional, Recursos Genéticos e Folclore. INPI – adaptação do sistema patentário X regime legal sui generis. CT: natureza coletiva; transmissão oral, origem não identificada no tempo, forma de produção, e não antiguidade.
  • 56. Elementos: Titularidade coletiva Direitos originários Direitos morais: - indicação da origem – negar o acesso – impedir 3os. de utilizar, divulgar, transmitir Direitos patrimoniais: - utilizar, gozar e fruir, perceber benefícios Garantias jurídicas: Inalienabilidade, irrenunciabilidade, imprescritibilidade , inversão do ônus da prova
  • 57. Elementos: Estado (CGEN) garantidor dos princípios (regras mínimas) de consentimento prévio informado e repartição justa e eqüitativa de benefícios. Fortalecimento das normas internas e do direito costumeiro: representação. Conhecimentos tradicionais compartilhados: co-titularidade.
  • 58. Elementos Fundo de Repartição de Benefícios: acesso prioritário aos recursos para projetos apresentados por povos indígenas, quilombolas e comunidades locais. Registros, cadastros, bancos de dados: natureza declaratória e facultativa.

Notes de l'éditeur

  1. 17
  2. 18