Este documento discute a diferença entre frutos e frutas, e fornece detalhes sobre a estrutura e classificação de frutos. Em termos botânicos, um fruto é formado pelo pericarpo e semente(s), desenvolvendo-se a partir do ovário fecundado. Frutos podem ser secos ou carnosos, simples ou agregados/múltiplos, e são classificados de acordo com sua estrutura e função na dispersão de sementes.
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Frutas e frutos: a diferença botânica
1. Dra. Adriana Cibele de Mesquita Dantas
Fruticultura de Clima Temperado
UERGS, RS
2. "FRUTOS" E "FRUTAS"
Há uma certa confusão entre os
termos "fruto" e "fruta ". Nem todos
os alimentos conhecidos como frutas
são frutos, e muitos frutos não são
reconhecidos pelo leigo como frutas. E
nem todo fruto é comestível.
Exemplos de frutos rotulados como
"legumes" são a abobrinha, o tomate, e
o quiabo, que são frutos por terem se
desenvolvido a partir de ovários
fecundados, e por apresentarem
sementes em seu interior.
3. O FRUTO
Em termo botânico, o fruto é uma estrutura
presente em todas as Angiospermas onde as
sementes são protegidas enquanto amadurecem.
De forma prática, os frutos são quaisquer
estruturas das Angiospermas que contém
semente. Resultam do desenvolvimento de folhas
carpelares fechadas, encontrando-se os óvulos
encerrados dentro de um ovário. O termo fruto é
utilizado para designar as estruturas que contém
as sementes provenientes de um ovário.
4. ORIGEM
Os frutos derivam-se do ovário das flores. Após
a fecundação dos óvulos em seu interior, o ovário
inicia um crescimento, acompanhado de uma
modificação de seus tecidos provocada pela
influência de hormônios vegetais, que interferem
na estrutura, consistência, cores e sabores, dando
origem ao fruto. Os frutos mantêm-se fechados
sobre as sementes até, pelo menos, o momento da
maturação. Quando as sementes estão prontas
para germinar, os frutos amadurecem, e podem
se abrir, liberando as sementes ao solo, ou
tornam-se aptos a serem ingeridos por animais,
que depositarão as sementes após estas
passarem por seu aparelho digestivo.
5. Após a polinização, ocorre a formação do tubo
polínico e a fecundação. Os dois núcleos do grão de
pólen descem por dentro do tubo polínico e, durante a
descida, o núcleo degenerativo se divide, dando
origem aos dois gametas masculinos do vegetal, estes,
ao atingir o óvulo, fecundam a oosfera e os núcleos
polares (que previamente se fundem),
respectivamente. A partir deste momento, as paredes
do ovário começam a se transformar no pericarpo,
que é a parte externa do fruto, enquanto que o óvulo
fecundado se transforma na semente
8. Fruto,botanicamente
falando, portanto, é:
O conjunto formado
pelo pericarpo,
originado pelas
paredes do ovário e
a semente, formada
a partir do óvulo
fecundado.
9. PARTES DO FRUTO
As paredes do ovário formam o pericarpo do fruto, ou seja, todos os tecidos
que não pertencem á semente.
O pericarpo tem três camadas distintas, bem ilustradas pela
estrutura, em corte, de uma maçã
endocarpo –
a camada mais interna, resulta das células epiteliais que rodeiam a
cavidade do ovário (lóculo). Na maçã corresponde á camada, muito fina
e com textura de papel, que envolve a “estrela” central, onde se
localizam as sementes;
mesocarpo –
A camada intermédia, resulta do parênquima das paredes (tecido
fundamental) do ovário. Geralmente, é rico em substâncias nutritivas e
saborosas, como no caso da maçã, mas existem frutos em que tal não se
verifica.
10. exocarpo –
camada mais externa, resulta das células epidérmicas que
envolvem o ovário e o carpelo. Formam a casca dos frutos, como
a maçã.
11. Estas diversas partes de um fruto nem
sempre são tão nitidamente delimitadas ou
apresentam esta forma, mas a sua origem
mantém-se inalterada.
Os frutos podem ser classificados em relação
a diversos aspectos, sendo o mais comum a
disposição dos carpelos a partir dos quais se
formam.
… Um Fruto maduro pode ou não incluir outras
partes florais além do ovário, no qual estas partes
florais adicionadas são conservadas é conhecido
como Fruto acessório.
12. Apesar dos frutos
comumente
apresentarem
sementes, alguns
deles, os fruto
(Partenocárpicos)
pois é um fruto
obtido sem que o
óvulo seja fecundado,
podem desenvolver-se
sem a sementes. As
bananas são exemplos
familiares desse caso
excepcional.
13. FUNÇÃO DO FRUTO
A função primordial dos frutos é a proteção
da semente em desenvolvimento, e é a
principal razão atribuída pelos estudiosos
ao fechamento dos carpelos nas primeiras
Angiospermas.
Novas estratégias são utilizadas para a
dispersão das sementes contidas neles, nas
espécies atuais há uma variedade imensa de
cores, formas, estruturas acessórias e
sabores, cada qual especializada em uma
forma diferente de dispersão de sementes.
14. Há frutos que secam e abrem-se na maturação,
simplesmente liberando as sementes sobre o solo.
Outros, ao se abrir, expelem as sementes de forma
explosiva, arremessando-as a grandes distâncias.
Os frutos carnosos normalmente dependem de
animais, que carregam os frutos para outros lugares,
ou os ingerem, e carregam suas sementes no trato
digestivo para serem liberadas longe do local de
origem.
Certos frutos armados de espinhos agarram-se à
pelagem de mamíferos ou penugem de aves, e assim
percorrem grandes distâncias. Há ainda frutos
providos de alas e pelos, que permitem que flutuem
por alguns momentos antes de atingir o solo.
15. Monospérmicos:
apenas uma semente.
Polispérmicos:
mais de uma semente.
Fruto geocárpico :
desenvolve-se no interior do solo
17. Frutos agregados
são aqueles frutos que derivam de
gineceu dialicarpelar (apocárpico) de uma só flor.
Todos os pistilos estão reunidos por partes
acessórias
de natureza receptacular ou apendicular. Cada
pistilo
forma um fruto separado, geralmente do tipo
folículo.
Em geral, são também denominados frutos
apocárpicos. Exemplo: magnólia (Magnolia sp.
-Magnoliaceae).
19. FRUTOS MÚLTIPLOS:
consistem em ovários
amadurecidos de muitas flores de uma
inflorescência,
que concrescem mais ou menos juntas num mesmo
receptáculo, formando uma infrutescência.
Exemplos: amora (Morus nigra - Moraceae),
abacaxi
(Ananas comosus - Bromeliaceae) e figo (Ficus
carica
- Moraceae).
21. FRUTO SIMPLES:
Secos:
Frutos secos deiscentes : abrem-se
espontaneamente para liberarem as sementes.
Apresentam o pericarpo pouco desenvolvido,contendo
pequena quantidade de água
22. FRUTO SECO DEISCENTE
Folículo:
derivado de um único pistilo,
apresentando
apenas uma linha de deiscência
longitudinal.
Exemplo: chichá (Sterculia chichá -
Sterculiaceae).
23. FRUTO SECO DEISCENTE
Legume:
também derivado de um único
pistilo, porém
a deiscência se faz por duas linhas
longitudinais, a da
sutura do carpelo e a da nervura
mediana da folha
carpelar Característico da maioria
das
Fabaceae, como feijão (Phaseolus
vulgaris).
24. FRUTO SECO DEISCENTE
Cápsula:
Derivada de gineceu
sincárpico com dois a
muitos carpelos fundidos,
ficando seca na
maturidade
e abrindo de vários modos:
por poros no ápice
(cápsula poricida) como em
papoula (Papaver
bracteatum - Papaveraceae)
25. FRUTO SECO DEISCENTE
Cápsula:
por deiscência
transversal que delimita um
opérculo ou tampa
(pixídio) como no jequitibá
(Cariniana legalis -
Lecythidaceae)
26. FRUTO SECO DEISCENTE
Síliqua:
Fruto característico das
Brassicaceae,
derivado de ovário bicarpelar, cujo
pericarpo seco
separa-se em 2 valvas laterais
deixando um eixo
central (replo), ao qual ficam
presas as sementes Exemplos:
agrião (Nasturtium officinale -
Brassicaceae) e ipê (Tabebuia sp. -
Bignoniaceae).
27. FRUTO SECO
INDEISCENTE
são frutos que não se
abrem espontaneamente para liberarem as
sementes
28. FRUTO SECO INDEISCENTES
Sâmara:
fruto alado, com expansões
da parede do pericarpo em
forma de asas. Exemplo:
tipuana
(Tipuana tipu - Fabaceae
29. FRUTO SECO INDEISCENTES
Cariopse ou grão:
fruto não alado, originado de
um
ovário unicarpelar. A única
semente que ele apresenta
está unida, em toda a
extensão, às paredes do
fruto.
Exemplos: espécies de Poaceae
em geral, tais como
milho (Zea mays) e arroz
(Oryza sativa).
30. FRUTO SECO INDEISCENTES
Aquênio:
fruto não alado, no qual a
semente une-se à
parede do fruto (pericarpo
coriáceo) por apenas um
ponto. Exemplos: espécies
da família
Asteraceae em geral, tais
como girassol
(Helianthus
sp.) e margarida
(Chrysanthemum sp.).
31.
32. FRUTOS CARNOSOS
são aqueles, nos quais a parede
do ovário aumenta em espessura após a
polinização e
a subseqüente fertilização. Nesses frutos os
pericarpos
são bem desenvolvidos e, pelo menos em parte,
parenquimatosos e suculentos.
33. FRUTO CARNOSOS
Baga:
É o tipo mais comum de fruto carnudo simples,
no qual a parede do ovário inteiro amadurece
em um pericarpo comestível. As flores dessas
plantas têm um ovário superior e ele tem um
ou vários gineceus dentro de uma cobertura
fina e interiores muito carnudos. As sementes
são embutidas na carne comum do ovário.
34. BAGA
Os exemplos de bagas botânicas
incluem o tomate, uva, lechia ,
nêspera , berinjela , banana,
abacate, cáqui , goiaba,
uchuva (cereja da terra), e
pimenta
35. FRUTO CARNOSO
Pepônio:
o fruto não apresenta septos e a camada
externa (epicarpo) apresenta-se de coriácea até
lenhosa. Este fruto origina-se de um ovário ínfero,
com
placentação parietal constituída de três placentas
bifurcadas, que avançam para o espaço central. O
pericarpo é carnoso e as sementes são embebidas
em
polpa sucosa. Exemplos: melancia (Citrullus
lanatus -
Cucurbitaceae)
36. FRUTO CARNOSO
Drupa:
apresenta o pericarpo com uma camada
externa carnosa e uma pétrea. Geralmente
é oriundo
de ovário unicarpelar e monospérmico. O
epicarpo é
delgado, o mesocarpo carnoso e o
endocarpo lenhoso.
Este envolve a semente, estando
fortemente aderido a
ela, formando o chamado “caroço”.
Exemplos:
azeitona , manga e coco
37. FRUTO CARNOSO
Pomo :
Derivado de um hipanto que envolve os
carpelos (dois ou mais) e de ovário ínfero. O
hipanto
forma a porção carnosa e comestível
Exemplos: maçã (Malus domestica -
Rosaceae) e pêra
(Pirus communis - Rosaceae
38. FRUTO CARNOSO
Hesperídio:
o epicarpo é coriáceo com
numerosas
glândulas oleíferas e o endocarpo
é membranáceo e
dividido em gomos, revestidos de
pêlos sucosos na
porção interna. Exemplo: laranja
(Citrus sp. -Rutaceae).
39.
40. PSEUDOFRUTO
Muitas vezes aquilo que vulgarmente se chama de
"fruta"não corresponde ao conceito botânico de
fruto, que é o produto do ovário da flor após a
fecundação.
é comum, por exemplo, que a parte comestível da
fruta seja formada não pelo ovário, mas pelo
receptáculo da flor, ou mesmo por diversos frutos
fundidos, dando origem a diversos falsos frutos.
"falso fruto" é um desenvolvimento de um tecido vegetal
adjacente à flor que sustenta o fruto, de forma que este se
assemelhe em cor e consistência a um fruto verdadeiro
(que, por definição, é proveniente do desenvolvimento do
ovário.
41. o caju é o exemplo mais
conhecido. O pedúnculo
desenvolve-se em uma
estrutura carnosa, doce
em algumas
variedades, de forte cor
amarela ou alaranjada,
que consiste na parte
comestível do caju. A
fruta em si é o "caroço"
em forma de meia-lua
no seu ápice, onde
encontra-se a
castanha de caju ,
sua semente.
42. DIFERENCIAÇÕES
Pseudofrutos simples - Provenientes do
receptáculo de uma única flor, que incha,
envolvendo o fruto verdadeiro total ou
parcialmente. Ex: maça e caju
43. Pseudofrutos múltiplos
provenientes do desenvolvimento de ovários de
muitas flores de uma inflorescência, que crescem
juntos numa estrutura única, temos como
exemplo a amora, o abacaxi e o figo.
44. Pseudofruto composto
provenientes do
desenvolvimento do
receptáculo de uma
única flor, com
muitos ovários.
Exemplo: morango,
pois vários aquênios
ficam associados a
uma parte carnosa
correspondente ao
receptáculo da flor.
45. INFRUTESCÊNCIAS:
formados a partir de ovários mais ou menos
concrescentes das flores de uma
inflorescência. Para a sua formação
contribuem, muitas vezes, outras peças das
inflorescências externas aos ovários , ou seja–
resulta do desenvolvimento dos vários ovários,
das flores de uma inflorescência. Ex.: abacaxi
47. FORMAÇÃO
Após a fecundação,
dentro do óvulo, o
zigoto sofre divisões
sucessivas, dando
origem ao embrião e
cotilédone, ou
cotilédones.
48. ESTRUTURA
Tegumento :
corresponde a casca
que reveste a
amêndoa.
Embrião : é
constituído pela(s)
cotilédone(s),
caulículo (“caule”) e
radícula (“raiz”).
49. Endosperma :
corresponde a
reserva nutritiva
da semente. Esta
pode classificar-se
de 4 maneiras, são
elas:
51. Córneo - paredes
das células muito
espessas e
endurecidas, devido
ao acúmulo de
reservas
representadas pela
celulose.
Ex. café e tâmara.
52. Gelatinoso - as
reservas são
constituídas pela
celulose que
impregna as
paredes celulares,
porém, com a
absorção da água,
elas amolecem e se
gelificam, como em
certas gramíneas.
53. Amiláceo - o amido
é a principal
reserva. Ex. milho,
arroz, trigo e feijão.
54. GERMINAÇÃO
Há diversos mecanismos que controlam a
germinação das sementes, são eles:
Condições intrínsecas - são condições
internas, da própria semente. Maturidade - a
semente deve estar completamente desenvolvida
e madura.
Condições extrínsecas - são as condições do
ambiente necessária à germinação,tais como
água, ar, calor e luz.
55. Dormência - é a incapacidade que algumas
sementes têm de germinar, causada por
fatores internos, como a demora na
maturação ou pela presença de produtos
inibidores que desaparecem com o passar do
tempo.
Quiescência - é a incapacidade que todas as
sementes têm de germinar quando os fatores
externos sejam desfavoráveis.
56. FORMAS
As formas estão relacionadas as diversas maneiras de dispersão e
as mais comuns são:
Aladas (com asas).
Ovaladas (oval).
Dente-de-leão
Semente de Mulungú
57. DISPERSÃO
A dispersão ocorre por agentes dispersores que
fazem com que a semente se transfira para um
local diferente, longe de seus progenitores,
encontrando meio apropriado para germinação.
Agentes dispersores: Zoocoria(animais),
Hidrocoria(água), Barocoria(gravidade)
Autocoria(auto-dispersão) e Anemocoria(vento).
58. DISPERSÃO
As plantas utilizam mecanismos
para atrair animais para que
possa ocorrer a dispersão,
esses mecanismos podem
se resumir em:
Frutos carnosos ricos
em nutrientes,Atrativos
químicos (cheiro,cor) e
estruturas aderentes (espinhos).
São chamados de diásporos unidades da
planta que participam da dispersão:
sementes, frutos, planta inteira e partes
da planta.
59. ZOOCORIA
A dispersão por animais pode ocorrer de
três maneiras, o animal ingere e
posteriormente libera o diásporo
(endozoocoria), ou o animal carrega o
diásporo deliberadamente (sinzoocoria),
ou ainda o animal carrega o diásporo
acidentalmente (epizoocoria).
60. ANIMAIS DISPERSORES
Pássaros (ORNITOCORIA): A epizoocoria é rara,
acontecendo por exemplo com uma árvore com fruto
pegajoso. A sinzoocoria ocorre com a gralha azul
carregando os pinhões para vários locais. Os
pássaros têm olfato fraco, não têm dentes, mas
podem trepar e voar. Características dos diásporos:
parte comestível atrativa, frutos verdes ou
ácidos(impedindo a digestão da semente).
61. ANIMAIS DISPERSORES
Mamíferos (MAMALIOCORIA):
Comum em regiões tropicais.
Diásporos semelhantes aos dos
pássaros. A epizoocoria é
representada pela presença de
"carrapichos“ ou substâncias.
Têm olfato desenvolvido,
dentes, mas não enxergam
cores. Características dos
diásporos: casca resistente, há
a proteção da semente por
substâncias tóxicas ou amargas
e têm cheiro. No jatobá, a
cutia ,as vezes, antes de comer
o fruto, enterra as sementes
para comê-las mais tarde.
Normalmente, esquecem onde
enterraram as sementes.
62. ANIMAIS DISPERSORES
Morcegos (QUIROPTEROCORIA) Noturnos,
não enxergam cores, mas têm olfato aguçado
e apreciam odores como o de mofo. Comem
apenas a parte macia do fruto, jogando fora as
sementes. Exemplos de frutos dispersos por
morcegos: jaca, manga, goiaba.
63. ANIMAIS DISPERSORES
Formigas (MIRMECORIA): As formigas
preferem as sementes com parte macia
contendo óleos. Ex.: a carúncula das
sementes de mamona.
Répteis (SAUROZOOCORIA): Jacarés e
iguanas comem, no mangue, realizando a
dispersão.
Os répteis são sensíveis às cores laranja e
vermelho e têm olfato desenvolvido.
64. ANIMAIS DISPERSORES
Peixes (ICTIOCORIA): Os
Piraputangas comem os figos,
engolem as sementes e devolvem-
nas ao meio-ambiente por meio das
fezes.
65. HIDROCORIA
Características: Dispersão pela água:
a) das chuvas -enxurradas pluviobalísticos;
b)correntes de água:transporte submerso, onde a
correnteza atua sobre estruturas como pêlos.
Os frutos e sementes que crescem próximos da água
são adaptados para flutuar devido o ar aprisionado
em alguma parte da sua estrutura .Alguns frutos são
especializados para dispersão por correntes
marítimas um bom exemplo é o coco .
Características:
Diásporos flutuantes: com peso específico baixo,
devido à leveza do endosperma.
Em Água salgada, os diásporos são mais pesados.
Ex. Coco : Endocarpo duro protege o embrião;
Mesocarpo fibroso serve para flutuação; Endosperma
líquido é a provisão nutritiva.
66. BAROCORIA
Os diásporos caem, pelo seu peso gravitacional,
abaixo ou próximo da planta mãe e são dispersos
secundariamente por animais ou por água.
67. AUTOCORIA
Dispersão de frutos secos (cápsulas ou bagas
secas) pela própria planta, através de seus
mecanismos ou através de movimentos.
68. ANEMOCORIA
A dispersão é um dos processos que garantem a
perpetuação das espécies.
A dispersão de sementes podem ser feitas em
quatro mecanismos.
Sementes Aladas
Partes da plantas adaptadas para
vôo.
71. FLAMBOYANT
Nome Popular: Flamboyant
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermia
Origem: Madagascar
Ciclo de Vida: Perene
O flamboyant é considerado uma das árvores mais belas do
mundo, devido ao colorido intenso de suas flores. Frondosa,
ela possui tronco forte e um pouco retorcido, podendo
alcançar cerca de 12 metros de altura. Sua copa é muito
ampla, em forma de guarda-chuva, e pode ser mais larga
do que a própria altura da árvore.
As inflorescências, em racemos, surgem quando a árvore
perde as folhas e são compostas por flores grandes,
vermelhas ou alaranjadas. Cada flor apresenta cálice com
5 sépalas e corola de 5 pétalas, com longos estames.
Os frutos são do tipo vagem, planos, lenhosos e grandes,
com cerca de 45 cm de comprimento, e ficam marrons
quando maduros. A floração ocorre na primavera
73. PALMEIRA
CAULE: recebe o nome de estipe, diferenciando-se de
outras árvores por não possuir casca e por ser, geralmente,
não ramificado. Pode ser simples (único) ou múltiplo,
formando touceiras. Na maioria das espécies o estipe tem
anéis, que são as cicatrizes deixadas pela bainha das
folhas. Na descrição das espécies, o diâmetro citado é
aquele medido à altura do peito (DAP).
PALMITO: é a região principal de crescimento da planta,
sendo uma estrutura compacta protegida pela base das
folhas (bainha) que, nesse local, se apresentam muito
eretas e alongadas. O palmito pode ser visível ou não, no
topo da palmeira.
FOLHAS: são divididas em três partes:
- bainha: parte que liga a folha ao estipe.
- pecíolo: liga a bainha ao limbo.
- limbo: é a parte da folha que produz energia
(fotossíntese), é a lâmina foliar.
FRUTO: conhecido como côco ou coquinho, é geralmente
um fruto drupáceo carnoso, às vezes seco e fibroso
(mesocarpo). Sementes com endosperma acumulado óleo,
hemicelulose e proteínas.
75. PITANGUEIRA
Planta nativa do Brasil a pitangueira é de
clima tropical e subtropical; muito comum no
Nordeste brasileiro ela é encontrada desde a
fronteira com as Guianas até o estado de São
Paulo. Apesar do aroma e sabor exóticos da
polpa do fruto o plantio da pitangueira ficou
relegado a pomares domésticos.
Caule: fornece madeira para tornos, para
cabos de ferramentas e implementos
agrícolas, para mourões, para esteios e para
lenha; o cerne escuro do tronco de plantas
velhas tem utilidade em marcenaria de luxo.
Folhas: contém o alcalóide; utilizada em chás
e banhos para tratamento de febres;
Fruto: ao natural sua polpa é consumida
fresca ou sob forma de refrescos, sucos;
processada a polpa entra na composição de
sucos engarrafados, sorvetes, doces, licores,
vinhos e geléias
77. JAQUEIRA
A jaca é o fruto da jaqueira, árvore tropical trazida da
Índia para o Brasil no século XVIII. É uma árvore que
chega a 20 m de altura e seu tronco tem mais de 1 m de
diâmetro
O fruto é um sincarpo de forma ovulada originada do
desenvolvimento da inflorescência feminina. Estes nascem
diretamente do tronco e dos galhos mais grossos e chegam
a pesar até dez quilogramas e medir até quarenta
centímetros de comprimento. contudo não tem frutos
maiores que isso.
A parte comestível da jaca são os fruticosos encontrados no
interior dos grandes sincarpo, em grande número,
ultrapassando a centena. Estes nada mais são do que o
desenvolvimento dos ovários das flores, constituindo os
“bagos”, de cor amarelada, envoltos por uma camada
grudenta, sabor doce e cheiro forte e característico,
reconhecível a longa distância. Os bagos podem ser de
consistência um pouco endurecida ou totalmente mole, daí
a distinção de duas variedades muito conhecidas e
denominadas popularmente de “jaca-mole” e “jaca-dura”.
79. JATOBÁ
Conhecida também como jataí e
farinheira com uma altura média
de 15-20 metros, seu fruto é uma
vagem indeiscente (que não se
abre sozinha), de forma
subcilíndrica, de 7-20 cm de
comprimento, com uma casca
(exocarpo) dura e quebradiça, de
cor variando do marrom ao
vermelho-acastanhado. Contém
1-6 sementes duras envoltas por
uma polpa seca, farinácea,
adocicada, comestível, de sabor e
cheiro muito característicos.
80. MOGNO
Conhecido também por MognoAguano,
Uraputanga.Mede aproximadamente
25-30 metros, possui um fruto grande
(18 cm) com casca dura, voltado para
cima. Se abre em 4 partes, liberando as
sementes que são aladas, muito leves,
com 12 cm, marron claro.O mogno é
uma árvore da região amazônica
bastante explorada e conhecida pela
qualidade da madeira. Trazida para o
Sudeste, se adaptou muito bem. É uma
espécie de crescimento rápido e tronco
reto. Só frutificam os exemplares mais
velhos, porém nestes casos, produzem
muitas sementes de germinação fácil.
81. CORTICEIRA
Tem nomes populares como: Mulungu,
Corticeira, Bico de papagaio.
Origem e ocorrência: Brasil, Sudeste, Mato
Grosso e Sul do país (até o Rio Grande
do Sul).
Porte: Altura de 20 a 30 m, tronco de 50 a
90 cm de diâmetro.
Flores: inverno.
Características: Planta espinhenta de
grande capacidade ornamental, que
floresce em tonalidades vermelho-
alaranjado, entre o inverno e a
primavera.Desenvolve-se a pleno sol ou
à sombra.Prefere solos úmidos. Pode ser
utilizada como espécie isolada ou em
grupos, dependendo do tamanho do
terreno.
82. JEQUITIBÁ
Nome populare: Jequitibá branco.
Altura média: 35-45 metros
Fruto: Duro, 10 cm, solta a tampa na parte
inferior deixando cair as sementes.
Antigamente era usado para fazer cachimbo.
Sementes: 4 cm, aladas, marrom claro.
Outras características: Esta é uma das árvores
mais famosas da região da Floresta Atlântica,
não só pela qualidade da madeira, mas também
pelo seu porte, longevidade e imponência. Em
uma mata nativa que existe um jequitibá
adulto, o mesmo se destaca entre todas as
outras árvores. Sua madeira sempre foi muito
procurada, porém muitos fazendeiros faziam
questão de preservá-lo pela beleza.É comum
encontrar um exemplar velho coberto por
parasitas.
83. PAU-FERRO
Altura média: 20-30 metros.
Fruto: Vagem achatada de casca
dura, marrom escuro, 8 por 2 cm.
Para extrair as sementes é
necessário quebrar com martelo.
Sementes: 0,7 cm e são pretas.
Outras
características: Árvore muito
utilizada em paisagismo urbano,
tem o tronco característico, liso e
branco com manchas. Propicia
boa sombra e desenvolvimento
rápido.
85. FRUTO HÍBRIDO
Abacaxi Imperial, um fruto híbrido resultante do
cruzamento de 'Perolera' com 'Smooth Cayenne'.
Obtido pelo programa de melhoramento genético
da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das
Almas - BA), o Imperial apresenta resistência à
fusariose, doença causada pelo fungo Fusarium
subglutinans, que é o principal problema
fitossanitário da cultura no País, gerando perdas
superiores a 80% da produção.
86. O novo híbrido é indicado para plantio em regiões
adequadas à abacaxicultura, principalmente
onde a fusariose é fator limitante para a
produção. "As recomendações técnicas de cultivo
de abacaxi, atualmente em uso, podem ser
aplicadas a essa nova variedade", afirma o
pesquisador. Apresentando frutos com polpa
amarela, elevado teor de açúcares e excelente
sabor nas análises sensoriais, o Imperial ainda
tem como vantagem a ausência de espinhos nas
folhas
87. IMPORTÂNCIA DAS FRUTAS:
As frutas são muito importantes para os animais, pois são constituídas
de vários nutrientes e vitaminas vitais para nossa nutrição.
Veja alguns exemplos:
88. Abacate:
Contém boas quantidades de sais minerais
como cálcio e ferro. Possui mais gordura que
qualquer outra fruta.
Seu acentuado valor energético é relacionado
ao seu conteúdo em gorduras, responsável
pelo aumento do colesterol HDL (considerado
o bom colesterol, pois protege as artérias ao
invés de destruí-las).
Cem gramas de abacate fornecem 162
calorias.
89. Ameixa:
Há diversas variedades de ameixa. As mais
conhecidas são: a vermelha, a amarela e a
roxa.
Contém boas quantidades de minerais como
cálcio, fósforo e ferro e vitaminas A, C e do
complexo B.
Tem alto poder laxativo.
Cem gramas de ameixa fresca fornecem 47
calorias
90. banana:
É uma fruta de alto valor nutritivo,
muito rica em açúcar e sais minerais;
principalmente cálcio e ferro, e
vitaminas A, B1, B2 e C.
Existem cerca de cem tipos de
banana cultivadas no mundo todo,
porém os mais conhecidos no Brasil
são:
- banana d'água, fornecendo 87
calorias em cem gramas
91. Figo:
É rico em sais minerais como cálcio, ferro e fósforo. Boa fonte de
vitaminas A e C.
A casca do figo é porosa, e varia de cor segundo a espécie,
podendo ser roxa, esverdeada, vermelha e, em alguns casos,
amarela. De maneira geral, o figo é consumido ao natural.
Cem gramas de figo fornecem 62 calorias.