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         Aluno (a): _______________________________________nº:____                      TERMOQUÍMICA



                                        Com o prazo de validade vencido 




                       Entenda como fungos e bactérias estragam alimentos e podem provocar infecções!




Esse anúncio, obviamente, é de mentirinha! Fungos e bactérias, ora essa, ainda não foram alfabetizados nem conferem os classificados! Mas, 
sim, são eles que estragam o leite que você não tomou inteiro de manhã e deixou sobre a mesa! 

Não é por maldade que fungos e bactérias estragam o que nós pretendíamos comer, mas por uma questão de sobrevivência! Para se reproduzir, 
eles precisam de água e de alimentos dos quais possam retirar proteínas, gorduras e carboidratos. Num copo de leite ou numa fruta, por exemplo, 
eles têm tudo isso à disposição. Então, se multiplicam depressa e de várias formas. 

O problema é que fungos e bactérias não só se reproduzem nos alimentos, como também fabricam substâncias que se desprendem deles. Muitas 
delas exalam forte cheiro e são prejudiciais à nossa saúde! Veja o caso do peixe estragado: ele exala forte odor e, se alguém almoçá­lo, pronto: 
pode ter diarréia, vômitos e náuseas. Tudo porque, como o mau cheiro indica, o peixe sofreu ação de bactérias, que produziram toxinas. 

Intoxicação alimentar é o que também pode afetar quem ingerir o conteúdo de uma lata de conserva estufada. Então, atenção: se a embalagem 
estufou, é porque houve produção de gases. E, se houve produção de gases, é porque o alimento que estava dentro da lata deve ter sofrido ação  
de bactérias ou fungos e... estragou! 

Embora microrganismos como fungos e bactérias estejam no ar, na água, na terra e tenham papel importante na decomposição dos alimentos, é 
possível conservar o que iremos comer. Basta preparar os alimentos com as técnicas certas! Há as que dificultam o contato de microrganismos ­­ 
como fungos e bactérias ­­ com a comida, outras que criam um meio desfavorável à reprodução e ao desenvolvimento desses seres e algumas 
que os reduzem ou os eliminam por completo. Confira: 




                                                                                                                           1
Quente ou frio

Por   que   é   preciso   ferver   o   leite?   E   qual   a   razão   para   a   comida,   ao   ser   guardada   na   geladeira,   demorar   mais   para   estragar?   Ora,   tanto 
temperaturas altas quanto baixas podem ser úteis para a conservação dos alimentos! As altas temperaturas destroem total ou parcialmente os 
microrganismos presentes neles. Já as baixas temperaturas são capazes de reduzir a atividade e o crescimento dos microrganismos. Sem falar 
que a água no estado sólido (gelo) não favorece a vida. 

Fora do ar

Repare: para garantir que o doce em compota dure por um bom tempo é importante colocá­lo num frasco de vidro esterilizado e, de preferência, 
bem fechado. A razão é simples: microrganismos estão por toda a parte, inclusive no ar, e, evitando o contato dos alimentos com ele, fica mais 
fácil conservar o que iremos comer. Por isso é que alguns alimentos industrializados são embalados a vácuo, isto é, de forma que não haja ar na 
embalagem! 

Mudar para melhor

Há produtos que são adicionados aos alimentos para, por exemplo, ajudar a retardar a sua decomposição. São os aditivos conservantes, que 
evitam a ação dos microrganismos, das enzimas ­­ proteínas que aceleram as reações químicas ­­ ou do oxigênio do ar sobre os alimentos. 


                                                              Ciência Hoje das Crianças 134, abril 2003
                                                                   Maria Emília Caixeta Castro Lima,
                                                                         Selma Moura Braga,
                                                                          Orlando Aguiar Jr.,
                                                             Faculdade de Educação e Centro Pedagógico,
                                                                Universidade Federal de Minas Gerais,
                                                                  autores do livro Aprender ciências ­
                                                              um mundo de materiais, da editora UFMG.

                                                                               BIBLIOGRAFIA:

                                                                  http://cienciahoje.uol.com.br/view/2012




                                                     Algumas práticas de conservação de alimentos

Sal e açúcar:

Quem pensa que essa dupla só serve para dar sabor precisa ouvir essa: sal e açúcar também são usados para conservar os alimentos, pois 
retiram a água deles e dos microrganismos. Sem água, esses seres não sobrevivem ou se reproduzem, então, não decompõem os alimentos! Um 
doce de cortar, como uma goiabada, tem mais açúcar ­­ e leva mais tempo no fogo também ­­, dura um tempo maior fora da geladeira do que a 
goiabada em compota. Afinal, graças ao modo como é feito, tem menos água. 

Nitritos e nitratos:

Esses aditivos são usados para conservar carnes (embaladas, em enlatados etc.). Sua função é eliminar 
um microrganismo muito resistente causador da doença conhecida como botulismo, que gera intoxicações 
graves. Entretanto, como podem provocar o desenvolvimento de tumores no organismo humano, há uma 
legislação que regulamenta o seu uso, rigorosamente controlado. 

Antibióticos naturais:




                                                                                                                                                         2
Alguém aí já quis saber por que o docinho de coco sempre tem um cravo­da­índia espetado nele? É para evitar o aparecimento de fungos! Cravo­
da­índia é ótimo para isso! A canela, presença certa em muitas guloseimas, também é usada não só por dar sabor, mas também porque tem ação 
conservante por apresentar uma substância chamada aldeído cinâmico! 

Defumação:

Nessa técnica de conservação de alimentos ­­ uma das mais antigas que há ­­, queimam­se madeiras especiais para impregnar carnes e queijos 
com formol, uma substância com ação desinfetante, capaz de matar bactérias, produzida durante a queima e que, por isso, evita a deterioração 
dos alimentos. 

Hoje conservar os alimentos é um problema tratado, em geral, pela indústria. Como consumidores, só verificamos as datas de validade dos 
produtos, as condições de conservação das embalagens e o destino mais adequado que podemos dar aos alimentos quando abertos. Até o início 
do século 20, porém, conservar alimentos era uma prática doméstica e algumas das técnicas que você conheceu agora já eram usadas. Os 
sertanejos, em suas viagens pelo Brasil, por exemplo, comiam carne seca, doce de cravo e canela, rapadura... Fácil entender porquê, né?! 

Agora que você já está craque em conservação de alimentos, que tal fazer um incrível experimento para identificar as condições mais favoráveis 
para o crescimento dos fungos? 




                                                 Ciência Hoje das Crianças 134, abril 2003
                                                      Maria Emília Caixeta Castro Lima,
                                                            Selma Moura Braga,
                                                             Orlando Aguiar Jr.,
                                                Faculdade de Educação e Centro Pedagógico,
                                                   Universidade Federal de Minas Gerais,
                                                     autores do livro Aprender ciências ­
                                                 um mundo de materiais, da editora UFMG.


                                                           BIBLIOGRAFIA:

                                                http://cienciahoje.uol.com.br/materia/view/2014




                                                            EXPERIMENTO:

                                                        Fungos em crescimento

Há condições que são mais favoráveis para o crescimento dos fungos. Desafiamos você a identificar quais são fazendo este experimento! Pronto 
                                  para colocar as mãos na massa e, na prática, os seus conhecimentos?!

1. Ponha uma colher de mingau de amido de milho quente num copo plástico. Vede­o imediatamente com plástico. Cole nele uma etiqueta com o 
                                                             número um.

2. Em outro copo, coloque uma colher de mingau de amido de milho, mas, desta vez, deixe­o esfriar antes de pôr a tampa. Cole uma etiqueta com 
                                                         o número dois no copo.

  3. Num terceiro copo, coloque uma colher de mingau de amido de milho, espere­o esfriar. Não tampe. Cole uma etiqueta com o número três e 



                                                                                                                         3
guarde­o na geladeira. 

     4. Ponha, no quarto copo, um colher de mingau, deixe­o destampado e fora da geladeira. Coloque nele uma etiqueta com o número 4.

 Feito isso, dê os seu palpite: em qual ordem de copos você acredita que os fungos aparecerão (por exemplo, primeiro no copo 3, a seguir, no 4 
   etc.)? Por quê? A seguir, fique de olho nos copos por uma semana. Registre, num quadro, o dia em que o fungo surgir, seu tamanho, sua 
               localização etc. Ao fim de sete dias, responda: suas previsões se confirmaram? Se não, tente explicar o que ocorreu!

                                                                   Resultado:
Os fungos surgem na seguinte ordem: 1º ­ frasco nº 4. 2º ­ frasco nº 2. 3º ­ frasco nº 1. 4º ­ frasco nº 3. Dependendo da umidade e da temperatura 
do ar dentro da geladeira, porém, o frasco nº 3 pode ter fungos antes do frasco nº 1. Note que as baixas temperaturas e o isolamento do ar foram 
      os elementos que favoreceram a conservação do mingau, enquanto a falta de refrigeração e o contato com o ar incentivaram o rápido 
                                                           desenvolvimento de fungos.

                                                               Sugestão:
refaça o experimento, colocando canela no mingau ou um dos copos no freezer. No primeiro caso, você verificará que o mingau irá durar por mais 
                                              tempo e, no segundo, que ele nunca estragará! 




                                                    IMPORTANTE!!!!!

                                         BIBLIOGRAFIA PARA ALIMENTOS

• BEHMER, M.L.A., Tecnologia Do Leite. 11 ed., São Paulo, Livraria Nobel, 1986.
• CRUESS, W.V., Elements of food technology. Westport, AVI Publishing Company, 1977. 763 p.
• DESROSIER, N.W., Conservation de Alimentos. 2 ed. Westport, AVI Publishing Company, 1963. 468
p.
• DESROSIER, N.W., Elements of food technology. AVI Publishing Company,1977.468 p.
• GAVA, A.J., Princípios de Tecnologia de Alimentos, 6 ed., Nobel, São Paulo, 1984.
• MORAES, M.A.C., Métodos para Avaliação Sensorial dos Alimentos, 5 ed. Editora da UNICAMP, Campinas, 1985.
314p.
• POTTER, N. N., Food Science, 3rd edition, AVI Publishing Company Inc. Westport, 1980.
• SCHVARTSMAN, S., Manual sobre Intoxicações Alimentares. Sociedade Brasileira de Pediatria,
1990. 45 p.




                                                                                                                            4

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  • 1. SECRETARIA DE SEGURANÇA PUBLICA/SECRETARIA DE EDUCACAO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIAS DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUCAO E PESQUISA COLEGIO DA POLICIA MILITAR UNIDADES AYRTON SENNA E POLIVALENTE MODELO VASCO DOS REIS SÉRIE TURMA DISCIPLINA DATA 2ºs  FÍSICO – QUÍMICA [QUIMICA I] ______/______/11 PROFESSOR (A) THAIZA MONTINE TEXTO COMPLEMENTAR III SOBRE Aluno (a): _______________________________________nº:____  TERMOQUÍMICA Com o prazo de validade vencido  Entenda como fungos e bactérias estragam alimentos e podem provocar infecções! Esse anúncio, obviamente, é de mentirinha! Fungos e bactérias, ora essa, ainda não foram alfabetizados nem conferem os classificados! Mas,  sim, são eles que estragam o leite que você não tomou inteiro de manhã e deixou sobre a mesa!  Não é por maldade que fungos e bactérias estragam o que nós pretendíamos comer, mas por uma questão de sobrevivência! Para se reproduzir,  eles precisam de água e de alimentos dos quais possam retirar proteínas, gorduras e carboidratos. Num copo de leite ou numa fruta, por exemplo,  eles têm tudo isso à disposição. Então, se multiplicam depressa e de várias formas.  O problema é que fungos e bactérias não só se reproduzem nos alimentos, como também fabricam substâncias que se desprendem deles. Muitas  delas exalam forte cheiro e são prejudiciais à nossa saúde! Veja o caso do peixe estragado: ele exala forte odor e, se alguém almoçá­lo, pronto:  pode ter diarréia, vômitos e náuseas. Tudo porque, como o mau cheiro indica, o peixe sofreu ação de bactérias, que produziram toxinas.  Intoxicação alimentar é o que também pode afetar quem ingerir o conteúdo de uma lata de conserva estufada. Então, atenção: se a embalagem  estufou, é porque houve produção de gases. E, se houve produção de gases, é porque o alimento que estava dentro da lata deve ter sofrido ação   de bactérias ou fungos e... estragou!  Embora microrganismos como fungos e bactérias estejam no ar, na água, na terra e tenham papel importante na decomposição dos alimentos, é  possível conservar o que iremos comer. Basta preparar os alimentos com as técnicas certas! Há as que dificultam o contato de microrganismos ­­  como fungos e bactérias ­­ com a comida, outras que criam um meio desfavorável à reprodução e ao desenvolvimento desses seres e algumas  que os reduzem ou os eliminam por completo. Confira:  1
  • 2. Quente ou frio Por   que   é   preciso   ferver   o   leite?   E   qual   a   razão   para   a   comida,   ao   ser   guardada   na   geladeira,   demorar   mais   para   estragar?   Ora,   tanto  temperaturas altas quanto baixas podem ser úteis para a conservação dos alimentos! As altas temperaturas destroem total ou parcialmente os  microrganismos presentes neles. Já as baixas temperaturas são capazes de reduzir a atividade e o crescimento dos microrganismos. Sem falar  que a água no estado sólido (gelo) não favorece a vida.  Fora do ar Repare: para garantir que o doce em compota dure por um bom tempo é importante colocá­lo num frasco de vidro esterilizado e, de preferência,  bem fechado. A razão é simples: microrganismos estão por toda a parte, inclusive no ar, e, evitando o contato dos alimentos com ele, fica mais  fácil conservar o que iremos comer. Por isso é que alguns alimentos industrializados são embalados a vácuo, isto é, de forma que não haja ar na  embalagem!  Mudar para melhor Há produtos que são adicionados aos alimentos para, por exemplo, ajudar a retardar a sua decomposição. São os aditivos conservantes, que  evitam a ação dos microrganismos, das enzimas ­­ proteínas que aceleram as reações químicas ­­ ou do oxigênio do ar sobre os alimentos.  Ciência Hoje das Crianças 134, abril 2003 Maria Emília Caixeta Castro Lima, Selma Moura Braga, Orlando Aguiar Jr., Faculdade de Educação e Centro Pedagógico, Universidade Federal de Minas Gerais, autores do livro Aprender ciências ­ um mundo de materiais, da editora UFMG. BIBLIOGRAFIA: http://cienciahoje.uol.com.br/view/2012 Algumas práticas de conservação de alimentos Sal e açúcar: Quem pensa que essa dupla só serve para dar sabor precisa ouvir essa: sal e açúcar também são usados para conservar os alimentos, pois  retiram a água deles e dos microrganismos. Sem água, esses seres não sobrevivem ou se reproduzem, então, não decompõem os alimentos! Um  doce de cortar, como uma goiabada, tem mais açúcar ­­ e leva mais tempo no fogo também ­­, dura um tempo maior fora da geladeira do que a  goiabada em compota. Afinal, graças ao modo como é feito, tem menos água.  Nitritos e nitratos: Esses aditivos são usados para conservar carnes (embaladas, em enlatados etc.). Sua função é eliminar  um microrganismo muito resistente causador da doença conhecida como botulismo, que gera intoxicações  graves. Entretanto, como podem provocar o desenvolvimento de tumores no organismo humano, há uma  legislação que regulamenta o seu uso, rigorosamente controlado.  Antibióticos naturais: 2
  • 3. Alguém aí já quis saber por que o docinho de coco sempre tem um cravo­da­índia espetado nele? É para evitar o aparecimento de fungos! Cravo­ da­índia é ótimo para isso! A canela, presença certa em muitas guloseimas, também é usada não só por dar sabor, mas também porque tem ação  conservante por apresentar uma substância chamada aldeído cinâmico!  Defumação: Nessa técnica de conservação de alimentos ­­ uma das mais antigas que há ­­, queimam­se madeiras especiais para impregnar carnes e queijos  com formol, uma substância com ação desinfetante, capaz de matar bactérias, produzida durante a queima e que, por isso, evita a deterioração  dos alimentos.  Hoje conservar os alimentos é um problema tratado, em geral, pela indústria. Como consumidores, só verificamos as datas de validade dos  produtos, as condições de conservação das embalagens e o destino mais adequado que podemos dar aos alimentos quando abertos. Até o início  do século 20, porém, conservar alimentos era uma prática doméstica e algumas das técnicas que você conheceu agora já eram usadas. Os  sertanejos, em suas viagens pelo Brasil, por exemplo, comiam carne seca, doce de cravo e canela, rapadura... Fácil entender porquê, né?!  Agora que você já está craque em conservação de alimentos, que tal fazer um incrível experimento para identificar as condições mais favoráveis  para o crescimento dos fungos?  Ciência Hoje das Crianças 134, abril 2003 Maria Emília Caixeta Castro Lima, Selma Moura Braga, Orlando Aguiar Jr., Faculdade de Educação e Centro Pedagógico, Universidade Federal de Minas Gerais, autores do livro Aprender ciências ­ um mundo de materiais, da editora UFMG. BIBLIOGRAFIA: http://cienciahoje.uol.com.br/materia/view/2014 EXPERIMENTO: Fungos em crescimento Há condições que são mais favoráveis para o crescimento dos fungos. Desafiamos você a identificar quais são fazendo este experimento! Pronto  para colocar as mãos na massa e, na prática, os seus conhecimentos?! 1. Ponha uma colher de mingau de amido de milho quente num copo plástico. Vede­o imediatamente com plástico. Cole nele uma etiqueta com o  número um. 2. Em outro copo, coloque uma colher de mingau de amido de milho, mas, desta vez, deixe­o esfriar antes de pôr a tampa. Cole uma etiqueta com  o número dois no copo. 3. Num terceiro copo, coloque uma colher de mingau de amido de milho, espere­o esfriar. Não tampe. Cole uma etiqueta com o número três e  3
  • 4. guarde­o na geladeira.  4. Ponha, no quarto copo, um colher de mingau, deixe­o destampado e fora da geladeira. Coloque nele uma etiqueta com o número 4. Feito isso, dê os seu palpite: em qual ordem de copos você acredita que os fungos aparecerão (por exemplo, primeiro no copo 3, a seguir, no 4  etc.)? Por quê? A seguir, fique de olho nos copos por uma semana. Registre, num quadro, o dia em que o fungo surgir, seu tamanho, sua  localização etc. Ao fim de sete dias, responda: suas previsões se confirmaram? Se não, tente explicar o que ocorreu! Resultado: Os fungos surgem na seguinte ordem: 1º ­ frasco nº 4. 2º ­ frasco nº 2. 3º ­ frasco nº 1. 4º ­ frasco nº 3. Dependendo da umidade e da temperatura  do ar dentro da geladeira, porém, o frasco nº 3 pode ter fungos antes do frasco nº 1. Note que as baixas temperaturas e o isolamento do ar foram  os elementos que favoreceram a conservação do mingau, enquanto a falta de refrigeração e o contato com o ar incentivaram o rápido  desenvolvimento de fungos. Sugestão: refaça o experimento, colocando canela no mingau ou um dos copos no freezer. No primeiro caso, você verificará que o mingau irá durar por mais  tempo e, no segundo, que ele nunca estragará!  IMPORTANTE!!!!! BIBLIOGRAFIA PARA ALIMENTOS • BEHMER, M.L.A., Tecnologia Do Leite. 11 ed., São Paulo, Livraria Nobel, 1986. • CRUESS, W.V., Elements of food technology. Westport, AVI Publishing Company, 1977. 763 p. • DESROSIER, N.W., Conservation de Alimentos. 2 ed. Westport, AVI Publishing Company, 1963. 468 p. • DESROSIER, N.W., Elements of food technology. AVI Publishing Company,1977.468 p. • GAVA, A.J., Princípios de Tecnologia de Alimentos, 6 ed., Nobel, São Paulo, 1984. • MORAES, M.A.C., Métodos para Avaliação Sensorial dos Alimentos, 5 ed. Editora da UNICAMP, Campinas, 1985. 314p. • POTTER, N. N., Food Science, 3rd edition, AVI Publishing Company Inc. Westport, 1980. • SCHVARTSMAN, S., Manual sobre Intoxicações Alimentares. Sociedade Brasileira de Pediatria, 1990. 45 p. 4