Polícia Civil de Pernambuco apresenta Slide sobre o caso Beatriz Angélica, morta a facadas em Petrolina, sertão pernambucano.
O Blog do Alberto Barbosa traz o conteúdo pra você eleitor cotidiano.
4. BEATRIZ ANGÉLICA MOTA, sete anos de idade foi
assassinada em 10-12-2015 durante uma festa de
formatura realizada no Colégio Maria Auxiliadora,
cidade de Petrolina. O evento realizado no ginásio de
esportes da instituição de ensino contava com a
participação de aproximadamente duas mil e
quinhentas pessoas, entre pais de alunos,
formandos, funcionários e convidados em geral.
BREVE HISTÓRICO
CASO BEATRIZ
1.Beatriz Angélica Mota.
5. CASO BEATRIZ
Na ocasião BEATRIZ ANGÉLICA
acompanhava seus pais, LUCIA MOTA E
SANDRO ROMILTON FERREIRA (professor),
além de diversos familiares, na formatura
de sua irmã, SAMIRA ANGÉLICA MOTA. A
criança permaneceu junto aos familiares
durante o evento até o horário aproximado
de 22h08min, quando solicitou a sua mãe
para ir até um bebedouro localizado na
parte inferior da arquibancada. A menina
foi em direção a área onde fica localizado
o bebedouro e não foi mais vista por
nenhuma testemunha.
Familiares reunidos na arquibancada
6. Após inúmeras buscas, por volta de 22h50min o
corpo da criança foi encontrado em um local
reservado, um depósito de material esportivo
desativado, ao lado da quadra de esportes onde
acontecia a formatura. A criança tinha
ferimentos de faca no tórax, membros
superiores e inferiores. A faca usada no crime,
de tipo peixeira, foi encontrada junto ao corpo
de Beatriz.
7. • Início das investigações: 10-12-2015
• Delegados Encarregados:
Inicio: SARA ELÍBIA RODRIGUES DA ROCHA FERREIRA MACHADO, 25ª. Delegacia de
Homicídios – Petrolina/PE (Até 23-12-2015)
Atual: MARCEONE FERREIRA JACINTO (De 23-12-2015 até a presente data)
• Delegados Colaboradores: MAGNO NEVES e DANIEL MOREIRA
•Apoio: Núcleo de Inteligência DINTER 2
•GEPH/DHPP: GILMARIO LIMA (De 23/12 até a presente data)
DADOS GERAIS
CASO BEATRIZ
9. CASO BEATRIZ
2. CNSA.
São 20.000 m2 de
área, o Colégio
Nossa Senhora
Auxiliadora é o
maior do sertão
pernambucano e
tem mais de 90
anos.
10. CASO BEATRIZ
2. CNSA.
Planta baixa do
colégio mostra
cerca de 200
salas, entre salas
de aula,
escritórios,
secretarias,
banheiros e etc.
TODAS DE
INTERESSE
TÉCNICO
FORAM
PERICIADAS.
11. CASO BEATRIZ
2. CNSA.
Duas quadras
poliesportivas,
duas piscinas,
inúmeras salas e
banheiros além
de alojamento
para
funcionários,
dentre eles
marceneiros,
pedreiros,
pintores e etc.
14. CASO BEATRIZ
3. O local do corpo.
O corpo foi
encontrado em
uma saleta
próximo ao
bebedouro em
que Bia teria ido
beber água.
Bem próximo
onde ela estava
com sua mãe.
17. CASO BEATRIZ
3. O local do corpo.
O local a noite é
absolutamente
escuro e de difícil
acesso, onde teria
sido ateado fogo
anteriormente por
ex-alunos do
colégio. Cheio de
fuligem e objetos
queimados, sem
nenhum tipo de
iluminação
noturna.
18. CASO BEATRIZ
3. O local do corpo.
O corpo foi colocado
por trás de um
armário, local onde
não havia sinais de
que poderia ter
acontecido um
homicídio com arma
branca com
tamanha
brutalidade.
19. CASO BEATRIZ
3. O local do corpo.
Segundo a Perícia Criminal realizada
pelo Grupo Especializado em
Perícias de Homicídios do DHPP, a
cena do crime não apresentava
vestígios de que o homicídio teria
ocorrido ali. Ou seja, não existia o
padrão que correlacione as lesões, o
instrumento (faca) e o local. Na sola
da sandália de Bia, havia pouca
fuligem, indicando que ela não
“caminhou” por ali. Em suas roupas,
além de estarem alinhadas,
também continham pouca fuligem.
20. CASO BEATRIZ
3. O local do corpo.
Ao fundo, após o
corredor, porta que
dá acesso ao local
onde foi colocado o
corpo de Bia.
21. CASO BEATRIZ
3. O local do corpo.
O local onde foi
encontrado o corpo
de Bia fica a exatos
54 metros da última
câmera do colégio
(cam 07). Insta
salientar que essa
última câmera tem
visualização para 25
metros em uso
diurno e 10 metros
noturno. Além das
barreiras visuais.
22. CASO BEATRIZ
4. O local do corpo.
Na imagem da esquerda temos a qualidade das imagens da última câmera do colégio
comprometida pela escuridão, no provável momento da execução do crime. Já na foto da
direita temos a imagem da mesma câmera com as luzes acesas, já depois do corpo ter
sido encontrado.
24. CASO BEATRIZ
4. O local do crime.
Área interna do ginásio :
Na noite do crime o
cenário era o de cerca
de 2000 pessoas, a
maioria concentradas
na quadra e, uma
minoria nas imediações.
4 seguranças, dois na
portaria principal de
entrada dos formandos
e convidados, um
dentro do colégio e um
na portaria da frente.
25. CASO BEATRIZ
4. O local do crime.
Os pontos
vermelhos, azuis e
verdes
representam as
posições das
câmeras do
colégio. Os
quadrados em
azul/preto
representam os
seguranças e o
local do crime está
com bordas em
vermelho.
26. CASO BEATRIZ
4. O local do crime.
Partindo do princípio
que o corpo foi
colocado naquela
sala, mas não a
execução do crime,
temos como zonas
prováveis toda a
região em preto na
foto, o que dá uma
área de cerca de
2350 metros
quadrados.
27. CASO BEATRIZ
4. O local do crime.
Em toda a zona
demarcada, a
iluminação era
precária, a escuridão
tomava conta de
todos os corredores.
32. CASO BEATRIZ
6. As chaves.
No dia 25 de novembro de 2015, 10 dias antes
do fato, em um molho de chaves, notou-se
que faltavam 03 delas. Esse molho de chaves
foi passado por algumas pessoas, funcionários
da escola, que ao final do dia registraram em
um livro de ocorrências o fato da perca.
33. CASO BEATRIZ
6. As chaves.
As três chaves
que sumiram,
fecham uma
triangulação
perfeita para
rota de entrada
e de fuga de
quaisquer
suspeito(s).
37. CASO BEATRIZ
7. Os personagens
Imagens
mostram ele
visivelmente
nervoso no
horário do
crime,
mentiu várias
vezes em
depoimento.
Negou ter
estado dentro
da quadra,
mas imagens
mostram o
contrário.
Mentiu várias
vezes em
depoimento.
Pediu para não
trabalhar dentro da
quadra no dia do
crime. Disse não ter
estado em momento
algum na quadra,
testemunhas o viram
lá. Mentiu várias
vezes em
depoimento.
Imagens
mostram ela
seguindo em
direção do
local onde o
corpo foi
colocado,
mentiu várias
vezes em
depoimento.
Imagens mostram
ele entrando em
uma sala vazia e
ficando cerca de
01h40m lá,
quando deveria
estar em outro
setor. Mentiu
várias vezes em
depoimento.
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