O documento descreve a história de Carlos Humberto Amorim, um empreendedor que abriu uma fábrica de confecção de uniformes, mas seu negócio faliu após um ano e dois meses devido a falta de planejamento estratégico e conhecimento do mercado, levando-o a aceitar encomendas pouco lucrativas e se endividar.
INFOGRÁFICO INTERATIVO - A Saga de um empreendedor de sucesso
Trabalho de luiza
1. Universidade Salvador – UNIFACS
Núcleo de Pesquisas e Projetos de Educação a Distância
– NUPPEAD
Curso de Serviço Social
Disciplina: Empreendedorismo
Profª Luciana Nery e Tutora: Katia Adriana C.B. Murta
Aldenise Luiza da Silva
Sâmella Soraya de Souza Alves Mello
UM EMPREENDIMENTO QUE NÃO TEVE EXITO
POR: CARLOS HUMBERTO AMORIM
Juazeiro-BA
2014
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2. Universidade Salvador – UNIFACS
Núcleo de Pesquisas e Projetos de Educação a Distância
– NUPPEAD
Curso de Serviço Social
Disciplina: Empreendedorismo
Profª Luciana Nery e Tutora: Katia Adriana C.B. Murta
Aldenise Luiza da Silva
Sâmella Soraya de Souza Alves Mello
UM EMPREENDIMENTO QUE NÃO TEVE EXITO
POR: CARLOS HUMBERTO AMORIM
Atividade apresentada como requisito parcial para
aprovação na disciplina: Empreendedorismo do Curso
de Serviço Social da UNIFACS sob acompanhamento da
Profª Luciana Nery e Tutora: Kátia Adriana C.B. Murta.
Juazeiro-BA
2014
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3. RESUMO
O mundo do trabalho naturalmente sofre uma mudança de paradigma,
consequência de todas as transformações permanentes dos últimos 20 anos,
comprometendo princípios laborais como a Segurança e Estabilidade no Emprego. A
introdução das novas tecnologias de informação, a vontade insaciável do ser
humano criar, inovar e experimentar novos desafios e a globalização dos mercados
impulsiona o homem a criar seu próprio negócio em busca de satisfação profissional,
mas isso nem sempre vem com o sucesso, muitas vezes uma boa ideia de
empreendimento sem planejamento estratégico não dão lucros e o negócio tende a
falir. Neste estudo será abordada a história de Carlos Henrique Amorim, que foi um
empreendedor no ramo de confecção de uniformes, um empreendimento que não
teve êxito.
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4. INTRODUÇÃO
Ser empreendedor não é só ter seu próprio negócio. O empreendedorismo
deve fazer parte de todas as áreas de atuação de negócios, sejam no comércio, na
indústria, no terceiro setor ou nos serviços públicos. Ser empreendedor é assumir o
papel de líder e trabalhar com a mente volvida ao sucesso do negócio o qual abriu e,
principalmente, para a aquisição do sucesso particular, por meio de resultados
obtidos. É estar sempre um passo a frente da proeminente concorrência. Ter
opiniões inovadoras, ser flexível e não ter medo de arriscar. É fazer acontecer,
liderar, ter um norte, ter empreendimento, autoestima elevada, ser um ‘otimista
realista’, perseverar sempre, ter intuição, senso de oportunidade, senso de
imediatismo. É saber aprender com os erros e com os bons exemplos, é estabelecer
metas e atingi-las.
Os méritos alcançados na administração empresarial estão atrelados
expressamente ao empreendedorismo, o sucesso alcançado, decorre de habilidades
concernentes às decisões tomadas pelo empreendedor, todavia, se essas decisões
não forem acertadas, o empreendedor estará propenso ao fracasso. Se o
empreendedor, ao abrir um negócio, não colocar em prática alguns fatores
preponderantes para que o negócio venha dar certo, como: Planejamento formal,
inovação no negócio, pesquisa de campo no que diz respeito à parte administrativa,
financeira, econômica e estudo de mercado, assim como, controle de custos,
margens, gestão de estoque e outros itens importantes para gestão do
empreendimento, o comércio tende a falir.
Superar desafios sem dúvidas é um dos requisitos primordiais do
empreendedor. Não são raros os casos em que a falência de uma empresa não é
imprescindível diante das dificuldades, na maioria das vezes o empreendedor o
caracteriza como um obstáculo, em sua jornada. Pois mesmo com a falência da
empresa fica a responsabilidade com dívidas. Carlos Humberto Amorim, proprietário
de uma confecção de uniformes, com o fracasso, sem mais recursos e desanimado
decidiu não se arriscar mais a novos investimentos.
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5. UM EMPREENDIMENTO QUE NÃO TEVE EXITO
POR: CARLOS HUMBERTO AMORIM
O presente trabalho consiste no relato concedido pelo senhor Carlos
Humberto Amorim, 42 anos de idade, casado, pai de três filhas menores, residente
em casa própria, estudou até o nível médio, trabalhou durante 13 anos em uma
fábrica de confecção de roupas pronta entrega, onde recebia um salário mínimo e
meio, cumprindo uma carga horária de 10:00 horas diária. Ambicioso e insatisfeito
com o salário recebido, já que o mesmo não correspondia às suas reais
necessidades assim como de toda sua família, já que almejava, como todo pai de
família proporcionar uma melhor condição de vida para os seus familiares, com três
anos trabalhando na referida fábrica, decidiu que iria abrir o seu próprio negócio,
tornar-se um empreendedor, e foi juntamente com sua esposa, que é cabeleira e
manicure, que o mesmo abriu uma conta poupança, que durante 10 anos
economizando, acumulou uma determinada quantia em dinheiro que o deixava em
condições de realizar o seu sonho e de toda família, e assim, associada à
experiência adquirida durante os 13 anos como funcionário da fábrica de confecção
de roupas de pronta entrega. Após economizar uma quantia considerável o senhor
Carlos Humberto Amorim decidiu então empreender, tendo como foco uma fábrica
de confecção de uniformes escolares e uniformes de pequenas empresas, alugou
um pequeno espaço na comunidade onde mora, comprou maquinários, usados,
abrindo assim no ano de 2012 o seu próprio negócio.
Art. 153. O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas
funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar
na administração dos seus próprios negócios.
Infelizmente, um ano e dois meses depois, em Junho de 2013, sua pequena
fábrica veio à falência. Seu plano de negócio era buscar oportunidades a longo e
curto prazo, estabelecer metas para alcançar com sucesso seus objetivos, interagir
com o mercado, persistir até que as coisas funcionassem adequadamente de acordo
ao que foi planejado. Dessa forma, criar vínculos fortes e duradouros com os
consumidores e clientes, fornecendo-lhes os melhores produtos e serviços, inovando
na produção de uniformes, com a intenção de satisfazer os clientes, mantendo a
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6. excelência na qualidade dos produtos e serviços, saciando os desejos das pessoas
interessadas pelo novo.
No entanto o senhor Carlos Humberto Amorim não conseguiu colocar em
prática alguns pressupostos que são preponderantes para o sucesso de um
empreendedor.
A principal razão para o fechamento da empresa está centrada no bloco de falhas
gerenciais, destacando-se: ponto/local inadequado, falta de conhecimentos
gerenciais e desconhecimento do mercado, seguida de causas econômicas. Fator
crucial para as empresas é a dificuldade encontrada no acesso ao mercado,
principalmente nos quesitos propaganda inadequada; formação inadequada dos
preços dos produtos/ serviços; informações de mercado e logística deficiente,
caracterizando a falta de planejamento dos empresários. (SEBRAE, 2007, p.40).
O maior erro cometido pelo mesmo para que sua fábrica de confecção de
uniformes escolares profissionais, foi não definir seu público e não recorrer a um
serviço de consultoria para auxiliar nas tomadas de decisões estratégicas, pois
apesar de ser persuasivo, ter autoconfiança, foco em oportunidades, conhecer
muitas pessoas, paixão pelo que faz ter vontade de trabalhar muito, ser persistente,
exigente, organizado, ter habilidade para trabalhar com pessoas e lidera-las, sempre
em busca de conhecimento não foram suficientes para manter seu negocio, segundo
ele, a empresa aceitava qualquer tipo de demanda, e na maioria dos casos as
encomendas eram desvantajosas, necessitando de muito esforço, investimento e
pouco retorno, assim reconhece que faltou planejamento estratégico, pois nem todas
as demandas eram lucrativas. Os erros se tornaram custosos e a empresa teve que
recorrer a empréstimos e financiamentos para pagar as contas, e quando sua dívida
chegou ao extremo percebeu que era hora de fechar e arcar com o prejuízo, seu
plano de negocio, não teve em vista um público específico e rentável, assim teve
que se desfazer do maquinário e arcar com os prejuízos, pois suas diretrizes não
foram suficientes para manter seu negócio no mercado, porém, com isso adquiriu
experiência no ramo de atividade, além de incorporar práticas relacionadas com uma
preocupação socioambiental em seu dia a dia, sendo ético e correto nas tomadas de
decisões, de acordo com o empreendedor, a falência da empresa se deu por seu
entusiasmo desenfreado, fazendo com que o mesmo deixasse por muitas vezes de
pensar e agir como um bom empreendedor deveria.
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7. A capacidade empreendedora está na habilidade de inovar, de se expor a riscos de
maneira inteligente, e de se ajustar às rápidas e contínuas mudanças do ambiente
de forma rápida e eficiente. “(KAUFMANN, 1990).
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
KAUFMANN, L. Passaporte para o ano 2000: como desenvolver e explorar a
capacidade empreendedora para crescer com sucesso até o ano 2000. São
Paulo: McGraw-Hi. Acesso em 04 de mar. de 2014.
SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
Disponível em: <http://www.sebraesp.com.br/>. Acesso em 04 de mar. de 2014.
BRASIL, Lei nº 6.404, de 15 de Dezembro de 1976, Art. 153. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm. Acesso em 05 de mar.
2014.
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