2. 1- Introdução
• Todas as criaturas estão mergulhadas no fluido
divino, envolvidas pela Lei de Ação e Reação. Esta
Lei é automática.
3. 2- Conceito de Gratidão
Denomina-se gratidão ao sentimento positivo
e harmonizador pelo qual reconhecemos o
bem que outrem nos proporcionou.
Denomina-se gratidão ao sentimento positivo
e harmonizador pelo qual reconhecemos o
bem que outrem nos proporcionou.
4. 3- Compreensão Fluídico-energética
da Gratidão
• O sentimento de gratidão expressa-se por
emanações energéticas de alta freqüência e de
curtas (ondas finas de baixo comprimento
ondulatório).
• Estas ondas produzem luminosidade e se
traduzem por cores claras e nitidamente
brilhantes.
5. 4- Conseqüências do Sentimento de
Gratidão
• Estabelece-se, por este sentimento, sintonia no plano
extrafísico com outras energias da mesma freqüência.
• Em conseqüência deste fato, ao expressarmos
gratidão, ampliamos nossos contatos com esferas
suaves e esclarecidas, as quais nos envolvem em luz.
6. • Além disso, ao direcionarmos a gratidão a outro
indivíduo, este, ao receber o impacto das ondas
luminosas e suaves, passa a sentir uma
agradável sensação de bem-estar.
• Pode-se chamar de felicidade, ao estado
psíquico em que benfeitores se apresentam,
pelo contínuo envolvimento energético das
ondas de gratidão dos beneficiados.
7. 5- Conceito de Ingratidão
• Denomina-se ingratidão a ausência de um sentimento
positivo e harmonizador ao não reconhecer o bem
que outrem nos proporcionou por emoções de baixo
teor vibratório típicas do ser ingrato.
8. • A ingratidão freqüentemente se apresenta
seguida por atitudes não elevadas por
parte do indivíduo ingrato.
6- Emoções Associadas à
Ingratidão
9. 6- Emoções Associadas à Ingratidão
• Exemplificado: não é raro a ocorrência de uma
sensação de raiva em relação àquele que prestou
auxílio. O beneficiado se considera humilhado devido
à sua natureza orgulhosa.
10. • Observa-se também a presença de inveja, sentimento
que direciona contra o benfeitor.
• O indivíduo auxiliado sente um misto de tristeza e
rancor por não possuir o bem ou a qualidade ética
daquele que o orientou.
11. Em muitas ocasiões houve precipitação do
benfeitor que não aguardou o momento
oportuno no amadurecimento do seu assistindo.
Como disse Jesus: " Não atirai pérolas aos
porcos para que eles não as pisem com os pés".
Em muitas ocasiões houve precipitação do
benfeitor que não aguardou o momento
oportuno no amadurecimento do seu assistindo.
Como disse Jesus: " Não atirai pérolas aos
porcos para que eles não as pisem com os pés".
12. 7- Compreensão Fluídico-energética da
Ingratidão
• A ingratidão caracteriza-se por emanações
energéticas de baixa freqüência e ondas longas
(grande comprimento ondulatório). Estas ondas
produzem cores escuras e opacas, portanto,
destituídas de brilho e luminosidade.
13. 8- Conseqüências do Sentimento
de Ingratidão
• Ao se deixar envolver pelo sentimento de
ingratidão, o indivíduo estabelece sintonia, no
plano extrafísico, com energias da mesma
freqüência.
• Em razão deste fato, amplia seus contatos com
esferas espirituais de baixo teor vibratório.
• Passa, ao se deter nesta postura ingrata, a se
distanciar da luminosidade dos Espíritos
protetores e a se identificar com a freqüência
vibratória de entidades sofredoras, as quais
intercambiam energias deste nível de
pensamentos e emoções.
14. 9- Conseqüência da Ingratidão do
Beneficiado sobre o Benfeitor
• 9.1 Quando o benfeitor compreende: perdoa. Neste
caso, cresce espiritualmente ao exercitar o
entendimento e a humanidade.
• Perdoando o ingrato, atrai para si maior simpatia e
amor dos Espíritos de luz (e dos protetores do
ingrato), sintonizando sua mente em faixas
superiores.
15. • 9.2 Quando o benfeitor se magoa e sofre: passa,
nesse caso, a entrar em sintonia com as ondas de
tristeza e mágoa que ampliam seu sofrimento.
• Há uma queda de nível vibratório que fragiliza o
benfeitor, tornando-o, portanto, suscetível a Espíritos
sofredores.
16. • 9.3 Quando o "benfeitor" reage e revida contra o
ingrato: passa a entrar na mesma freqüência
vibratória do ingrato, torna-se igual a ele e
assimila a ação dos obsessores espirituais.
• Pode, neste caso, enfermar-se física ou
psiquicamente.
• 9.3 Quando o "benfeitor" reage e revida contra o
ingrato: passa a entrar na mesma freqüência
vibratória do ingrato, torna-se igual a ele e
assimila a ação dos obsessores espirituais.
• Pode, neste caso, enfermar-se física ou
psiquicamente.
17. 10- Conseqüência da Ingratidão sobre
o Próprio Ingrato.
A imaturidade espiritual é o que caracteriza o
ingrato. Desta forma, como todo ser imaturo,
necessita amadurecer pela experiência.
A imaturidade espiritual é o que caracteriza o
ingrato. Desta forma, como todo ser imaturo,
necessita amadurecer pela experiência.
18. 10.1 Amadurecimento pela reflexão
(esclarecimento):
a)No plano espiritual: sob a orientação dos
espíritos maiores, poderá rever sua postura,
modificando-se parcial ou integralmente;
b)Nas próximas existências: além do esforço
desenvolvido no sentido de corrigir-se durante o
período de erraticidade no plano espiritual,
passará a exercitar nas próximas encarnações o
sentimento de gratidão em novas oportunidades
de esclarecimento e reflexão
a)No plano espiritual: sob a orientação dos
espíritos maiores, poderá rever sua postura,
modificando-se parcial ou integralmente;
b)Nas próximas existências: além do esforço
desenvolvido no sentido de corrigir-se durante o
período de erraticidade no plano espiritual,
passará a exercitar nas próximas encarnações o
sentimento de gratidão em novas oportunidades
de esclarecimento e reflexão
19. 10.2 Amadurecimento pela dor: no plano
espiritual e nas próximas encarnações.
• O amadurecimento pela dor só se faz
necessário quando o ingrato não amadurece
pelo esclarecimento ou reflexão e não aceita
as oportunidades de trabalho regenerativo que
lhe são oferecidas.
• A dor não é imposta pelos espíritos superiores
( muito menos por Deus), mas é conseqüência
automática da Lei de Ação e Reação,
comentada na introdução deste trabalho.
20. 11- A Ingratidão mais Freqüente
• Culparmos a Deus pelos nossos sofrimentos e
dificuldades.
• Lembremo-nos de que, na visão espírita, Deus
não pune. As leis são perfeitas e justas.
• O automatismo da Lei de Ação e Reação é que
gera situações difíceis para aquele que se
distancia do amor.
• Ao nos afastarmos da Lei de Harmonia
Universal, portanto de Deus, criamos situações
de sofrimento. Desta maneira, não faz sentido
responsabilizarmos Deus pelos nossos
sofrimentos.
• Culparmos a Deus pelos nossos sofrimentos e
dificuldades.
• Lembremo-nos de que, na visão espírita, Deus
não pune. As leis são perfeitas e justas.
• O automatismo da Lei de Ação e Reação é que
gera situações difíceis para aquele que se
distancia do amor.
• Ao nos afastarmos da Lei de Harmonia
Universal, portanto de Deus, criamos situações
de sofrimento. Desta maneira, não faz sentido
responsabilizarmos Deus pelos nossos
sofrimentos.
21. 12- Deus: Gratidão Plena
• 12.1 À medida que pensamos de forma positiva e
salutar, estabelecemos sintonia com as energias
cósmicas superiores, a Lei de Deus, que é gratidão
plena, retribui-nos com fluidos que vitalizam nossos
corpos espirituais, proporcionando-nos equilíbrio e
saúde.
• 12.2 À medida que trabalhamos, geramos vínculos e
a Lei de Deus, sendo gratidão plena, retribui-nos com
um banho de paz e harmonia interior.
• 12.3 À medida que amamos o próximo, criamos
determinadas situações energéticas, a e Lei de Deus,
sendo gratidão plena, responde-nos com amor,
gerando em nós:Felicidade...
22. A INGRATIDÃO (Sócrates)
Revista Espírita. Março de 1861.
(ENVIADA PELO SR. PICHON, MÉDIUM DE SENS)
É preciso sempre ajudar aos fracos e aos que
desejam fazer o bem, embora saibam de
antemão que não se será recompensado por
aqueles a quem o fazemos, porque aquele que
se recusa a vos ser grato pela assistência que
lhe destes, nem sempre é tão ingrato quanto o
imaginais; muitas vezes age segundo o ponto de
vista determinado por Deus; mas os seus pontos
de vista não são, e muitas vezes não podem ser
apreciados por vós.
23. Baste-vos saber que é necessário fazer o bem por
dever e por amor de Deus, pois disse Jesus: "Aquele
que faz o bem por interesse já recebeu sua
recompensa".
Sabei que se aquele a quem prestais serviço esquece
o benefício, Deus vo-lo terá mais em conta do que se
já tivésseis sido recompensado pela gratidão do
vosso favorecido.
24. Kardec indaga se é válido
ágüem deixar de praticar o
bem para não receber
ingratidão, considerando que
já houvera caso em que um
benefício prestado não teve
a gratidão de quem o
recebeu.
Evangelho Segundo o Espiritismo,
encontrando no Capítulo XIII,
número 19
25. A resposta veio de um
Guia Protetor,para quem
existe nesse caso mais
egoísmo do que
propriamente a caridade.
Não está sendo praticada
a caridade desprovida de
interesse em receber
demonstrações públicas
de reconhecimento.
26. Esse Espírito nos mostra que mesmo não
havendo a gratidão aqui no plano terreno, Deus
levará em conta o ato meritório praticado,
mostrando ainda que a bondade de Deus pode
estar permitindo a paga com a ingratidão para
comprovar a perseverança na prática do bem.
Esse Espírito nos mostra que mesmo não
havendo a gratidão aqui no plano terreno, Deus
levará em conta o ato meritório praticado,
mostrando ainda que a bondade de Deus pode
estar permitindo a paga com a ingratidão para
comprovar a perseverança na prática do bem.
27. • O LIVRO DOS ESPÍRITOS ABORDA A INGRATIDÃO NAS QUESTÕES
937 E 938.
DECEPÇÕES, INGRATIDÃO, QUEBRA DE AFEIÇÕES
• 937. As decepções provocadas pela ingratidão e pela
fragilidade dos laços de amizade não são, também,
para o homem de coração, uma fonte de amarguras?
• Sim, mas já vos ensinamos a lastimar os ingratos e os
amigos infiéis, que serão mais infelizes do que vós. A
ingratidão é filha do egoísmo e o egoísta encontrará
mais tarde corações insensíveis como ele próprio o
foi.
• A ingratidão é uma prova para a vossa persistência
em fazer o bem.
• Isso vos será levado em conta, e os que não vos
foram reconhecidos serão punidos tanto mais quanto
maior houver sido a sua ingratidão.
O Livro dos Espíritos
Decepção. Ingratidão. Afeições destruídas
28. • 938. As decepções causadas pela ingratidão não
podem endurecer o coração e torná-lo insensível?
• Seria um erro pensar assim, porque o homem de
coração, como dizes, será sempre feliz pelo que
praticar. Ele sabe que, se não o reconhecerem nesta
vida, na outra o farão, e o ingrato sentirá então
remorso e vergonha.
O Livro dos Espíritos
Decepção. Ingratidão. Afeições destruídas
29. Instruções dos Espíritos
Fruto imediato do egoísmo, a ingratidão sempre
causa indignação tanto em quem a sofre quanto
nos que a presenciam.
Quando ocorre da parte dos filhos em relação aos
pais, é ainda mais lamentável.
Fruto imediato do egoísmo, a ingratidão sempre
causa indignação tanto em quem a sofre quanto
nos que a presenciam.
Quando ocorre da parte dos filhos em relação aos
pais, é ainda mais lamentável.
Allan Kardec,
O Evangelho segundo o Espiritismo,
Capítulo XIV.
30. O Espiritismo vem lançar luz sobre esse problema
ao alertar para o fato de que, ao se produzir um
corpo, a alma que nele encarna vem do espaço
para progredir.
O Espiritismo vem lançar luz sobre esse problema
ao alertar para o fato de que, ao se produzir um
corpo, a alma que nele encarna vem do espaço
para progredir.
Allan Kardec,
O Evangelho segundo o Espiritismo,
Capítulo XIV.
31. É um Espírito com paixões e virtudes que, motivado
por boas resoluções, pede a oportunidade da
reencarnação junto àqueles que o ofenderam e
prejudicaram gravemente em encarnações anteriores,
para exercitar a caridade do perdão.
Seu sucesso nesse intento dependerá de sua
persistência nas boas resoluções e da força de
sua vontade em resistir ao mal.
Allan Kardec,
O Evangelho segundo o Espiritismo,
Capítulo XIV.
32. Diante disso, fica evidente a importância de os pais se
empenharem em aproximar de Deus as almas de
seus filhos.
Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo XIV.
Assim, não se deve rejeitar a criança de berço que
repele a mãe, nem aquele que paga com a ingratidão
os cuidados e amparo que recebe. Não é o acaso que
os faz assim.
33. Cabe, pois, às mães e aos pais abraçar o filho que
lhes causa desgosto, pensando: “Um de nós dois
foi culpado”.
E com mais empenho aplicar-se a ensinar a essa
criança que ela está na Terra para aperfeiçoar-se,
amar e bendizer.
Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo,
Capítulo XIV.
34. Muitos pais e mães, no entanto, por fraqueza ou
negligência culposa, em lugar de arrancar pela
educação os maus princípios inatos de existências
anteriores, deixam que eles se desenvolvam.
Já nesta vida, começam a expiar essa negligência
sofrendo a ingratidão dos filhos.
Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo,
Capítulo XIV.
35. Por outro lado, quando os pais fazem tudo o que está
a seu alcance para o adiantamento moral de seus
filhos e, mesmo assim, não são bem-sucedidos, não
devem alimentar a culpa; ao contrário, de consciência
tranqüila, podem manter a esperança de que a
misericórdia divina lhes concederá acabar em outra
existência a obra começada nesta e de que um dia o
filho ingrato os recompensará com seu amor.
Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo,
Capítulo XIV.
36. • A cada pai e a cada mãe,
Deus perguntará:
“Que vocês fizeram do
filho confiado à sua
guarda?”.
Allan Kardec,
O Evangelho segundo o Espiritismo,
Capítulo XIV.
37. Bibliografia:
Estudo sobre a ingratidão Por Dr. Ricardo Di
Bernardi
A ingratidão (Sócrates), revista espírita. março
de 1861.
Decepção. Ingratidão. Afeições destruídas - Allan
Kardec, O Livro dos Espíritos
Allan Kardec, O Evangelho segundo o
Espiritismo,Capítulo XIV e XIII, número 19