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FILO ECHINODERMATA
Profª: Alessandra Vieira
 Os equinodermos são animais exclusivamente marinhos.
 São triblásticos e celomados, e se aproximam dos cordados
por serem deuterostômios.
 Os equinodermos têm “espinhos na pele”, característica
que deu nome ao filo (echinos = espinhos; derma = pele).
 Em alguns, como a estrela-do-mar, os espinhos são pouco
desenvolvidos; em outros, como o ouriço-do-mar, são fortes
e bem desenvolvidos.
 Os equinodermos têm simetria primária (simetria da larva)
bilateral e simetria secundária (simetria do adulto) radial,
organizada com base em cinco raios; diz-se, por isso, que a
simetria no adulto é pentarradial.
 São animais de sexos separados.
 A fecundação é externa e o desenvolvimento indireto, isto
é, passa por estágios larvais.
 Muitos equinodermos apresentam grande capacidade de
regeneração.
 Uma estrela-do-mar que tenha perdido um ou mais braços
consegue regenerá-los. Um braço isolado de estrela-do-
mar que ainda retenha parte do disco central pode
regenerar uma estrela inteira.
 Nos equinodermos representados pelas estrelas-do-mar e
pelo ouriço-do-mar distinguimos uma região oral, onde se
situa a boca, e uma região aboral, onde se situa o ânus,
oposta à boca.
 Em outros representantes do grupo há variação na posição
relativa de ânus e boca.
Os equinodermos possuem um sistema exclusivo,
relacionado basicamente com a locomoção: o sistema
ambulacrário, hidrovascular ou, ainda, vascular aquífero.
 Nesse sistema há uma placa madrepórica, situada na
região aboral, que permanece em contato com o meio
externo. A água penetra pela placa madrepórica, que é
perfurada, passa para o canal pétreo e chega ao canal
circular, de onde é distribuída pelos canais radiais às
ampolas e aos pés ambulacrários.
DIVERSIDADE DE EQUINODERMOS
Tradicionalmente,
os equinodermos
têm sido divididos
em cinco classes,
que podem ser
caracterizadas com
base na estrutura
externa do corpo.
CLASSE ASTEROIDEA
Os animais dessa classe
possuem, como regra geral,
cinco braços que partem de
um disco central, sem nítida
separação entre essas
estruturas. São as estrelas-
do-mar.
CLASSE ECHINOIDEA
 Corpo arredondado (ouriço-
do-mar) ou achatado
(bolacha-da-praia).
 Na boca, os equinoides
apresentam cinco dentes
calcários fortes, integrados a
uma estrutura denominada
lanterna de aristóteles.
 Esta é muito desenvolvida
nos ouriços, que a empregam
para arrancar pedaços de
alga, dos quais esses
animais se alimentam.
CLASSE OPHIUROIDEA
Disco central
nitidamente
separado dos cinco
braços, que são
finos e muito ágeis.
Os ofiuroides não
possuem ânus.
São conhecidos por
serpentes-do-mar
ou estrelas-
serpentes.
CLASSE CRINOIDEA
Os crinoides vivem
apoiados ao
substrato pela região
aboral, tendo o ânus
deslocado para a
região próxima à
boca. São os lírios-
do-mar.
CLASSE HOLOTUROIDEA
Corpo alongado e
espinhos reduzidos. Os
holotúrias possuem no
interior do corpo uma
estrutura especial
chamada árvore
respiratória, relacionada
com as trocas gasosas.
São os pepinos-do-mar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lopes, Sônia Bio, volume 2 / Sônia Lopes, Sergio
Rosso. -- 3. ed. -- São Paulo : Saraiva, 2016.

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  • 2.  Os equinodermos são animais exclusivamente marinhos.  São triblásticos e celomados, e se aproximam dos cordados por serem deuterostômios.  Os equinodermos têm “espinhos na pele”, característica que deu nome ao filo (echinos = espinhos; derma = pele).  Em alguns, como a estrela-do-mar, os espinhos são pouco desenvolvidos; em outros, como o ouriço-do-mar, são fortes e bem desenvolvidos.
  • 3.  Os equinodermos têm simetria primária (simetria da larva) bilateral e simetria secundária (simetria do adulto) radial, organizada com base em cinco raios; diz-se, por isso, que a simetria no adulto é pentarradial.
  • 4.  São animais de sexos separados.  A fecundação é externa e o desenvolvimento indireto, isto é, passa por estágios larvais.  Muitos equinodermos apresentam grande capacidade de regeneração.  Uma estrela-do-mar que tenha perdido um ou mais braços consegue regenerá-los. Um braço isolado de estrela-do- mar que ainda retenha parte do disco central pode regenerar uma estrela inteira.
  • 5.  Nos equinodermos representados pelas estrelas-do-mar e pelo ouriço-do-mar distinguimos uma região oral, onde se situa a boca, e uma região aboral, onde se situa o ânus, oposta à boca.  Em outros representantes do grupo há variação na posição relativa de ânus e boca.
  • 6. Os equinodermos possuem um sistema exclusivo, relacionado basicamente com a locomoção: o sistema ambulacrário, hidrovascular ou, ainda, vascular aquífero.  Nesse sistema há uma placa madrepórica, situada na região aboral, que permanece em contato com o meio externo. A água penetra pela placa madrepórica, que é perfurada, passa para o canal pétreo e chega ao canal circular, de onde é distribuída pelos canais radiais às ampolas e aos pés ambulacrários.
  • 7. DIVERSIDADE DE EQUINODERMOS Tradicionalmente, os equinodermos têm sido divididos em cinco classes, que podem ser caracterizadas com base na estrutura externa do corpo.
  • 8. CLASSE ASTEROIDEA Os animais dessa classe possuem, como regra geral, cinco braços que partem de um disco central, sem nítida separação entre essas estruturas. São as estrelas- do-mar.
  • 9. CLASSE ECHINOIDEA  Corpo arredondado (ouriço- do-mar) ou achatado (bolacha-da-praia).  Na boca, os equinoides apresentam cinco dentes calcários fortes, integrados a uma estrutura denominada lanterna de aristóteles.  Esta é muito desenvolvida nos ouriços, que a empregam para arrancar pedaços de alga, dos quais esses animais se alimentam.
  • 10. CLASSE OPHIUROIDEA Disco central nitidamente separado dos cinco braços, que são finos e muito ágeis. Os ofiuroides não possuem ânus. São conhecidos por serpentes-do-mar ou estrelas- serpentes.
  • 11. CLASSE CRINOIDEA Os crinoides vivem apoiados ao substrato pela região aboral, tendo o ânus deslocado para a região próxima à boca. São os lírios- do-mar.
  • 12. CLASSE HOLOTUROIDEA Corpo alongado e espinhos reduzidos. Os holotúrias possuem no interior do corpo uma estrutura especial chamada árvore respiratória, relacionada com as trocas gasosas. São os pepinos-do-mar.
  • 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Lopes, Sônia Bio, volume 2 / Sônia Lopes, Sergio Rosso. -- 3. ed. -- São Paulo : Saraiva, 2016.