3. O que é cultura?
Edgar Schein sugere que cultura deve ser
considerada em 3 níveis:
Artefatos O que é observado
Valores aceitos
e adotados
Artefatos
Pressupostos
O que é observado
Estabelecido pela direção
Não diretamente observados
4. Referências de culturas de
segurança
A gestão da segurança dos sistemas prevê
atuação no nível de artefatos:
• Procedimentos;
• Normas e regulamentos;
• EPIs;
• Treinamento de pessoal;
• Etc. Etc...
5. Declaração de valores e
compromissos - 2º. nível
• Segurança é prioridade absoluta;• Segurança é prioridade absoluta;
• Se estiver em dúvida não opere, não
prossiga, pare, evite....
• Etc..
6. Como podemos abordar os
aspectos não visíveis ou
observáveis de uma organização
para promovermos uma boa
CULTURA DE SEGURANÇACULTURA DE SEGURANÇA
“Eu tenho várias idéias, mas
não sei qual é a mais
adequada para tratar os
aspectos de segurança”
8. O problema
“Nós devemos ter um grande RESPEITO em
relação aos riscos e perigos de nossa atividade.
Nós devemos nos sentir vulneráveis”
IAEA Insag 3:IAEA Insag 3:
O objetivo da Cultura de Segurança é
estabelecer, prioritariamente, que os assuntos
de segurança devam receber um tratamento
compatível com a sua importância.
VULNERABILIDADE
9. A solução
Indústrias como a aeroespacial, aeronáutica,
nuclear e do petróleo adotam o conceito de
múltiplas, redundantes, superpostas e
independentes barreiras de segurança.
DEFESA EM PROFUNDIDADE
PLANTA PROCESSO PESSOA
10. Como organizar
Hierarquia
Delegação de poder
e competência
Tempo
Passado, presente
e foco no futuro
Liderança
O papel dos líderes
Ação
O que deveria
estar acontecendo
Informação
Bases aceitáveis
para decisões
Motivação
Como mudar
comportamentos
e atitudes
11. Culturas organizacionais
Todas as organizações são estruturadas em
um conjunto de idéias e conceitos sobre COMO
ORGANIZAR-SE.
As “indústrias tecnológicas” baseiam-se ouAs “indústrias tecnológicas” baseiam-se ou
deveriam basear-se em alguns pressupostos
básicos, quais sejam:
• vulnerabilidade;
• barreiras da planta, das pessoas e dos
processos;
• defesa em profundidade.
12. O primeiro e principal
pressuposto para uma Cultura
de Segurança é então:
DEFESA EM PROFUNDIDADE
PLANTAS PROCESSOS PESSOAS
VULNERABILIDADE
13. O segundo pressuposto básico
Hierarquia
Delegação de poder
e competência
Tempo
Passado, presente
e foco no futuro
Liderança
O papel dos líderes
Ação
O que deveria
estar acontecendo
Informação
Bases aceitáveis
para decisões
Motivação
Como mudar
comportamentos
e atitudes
Esses são pressupostos mais flexíveis, variarão na
filosofia e estilo de atuar da organização, mas eles
funcionam como base para o pressuposto principal
14. Que tipo de pressupostos
estamos então procurando?
“Nós estamos vulneráveis
em relação a ocorrência de
um acidente significativo.um acidente significativo.
Ele pode ocorrer aqui”
VULNERABILIDADE
15. A planta é efetiva em relação à
SEGURANÇA somente se tal
conceito for incorporado em
suas características
construtivas e se for analisadoconstrutivas e se for analisado
sob uma configuração
específica
PLANTA
17. Pessoas são eficientes e
efetivas se foram
convenientemente treinadas,
qualificadas e habilitadas,
bem como periodicamente
avaliadas de acordo com a
sua performance
(“feedback”)
PESSOAS
18. Barreiras de segurança são
mutuamente
interdependentes: Elas não
podem ser negociadas umas
contra as outras
DEFESA EM PROFUNDIDADE
Em geral nós não podemos
substituir pessoas por uma
planta deficiente em matéria
de segurança
19. O que está errado?
Normalmente a percepção que a organização tem
em relação a um problema (VULNERABILIDADE) ou
uma solução (DEFESA EM PROFUNDIDADE) é falsa:
• “A misteriosa viabilidade do falso” – Trotter,
1879 (UK)1879 (UK)
• “É seguro comprometer uma linha de defesa
se as outras estão mantidas”
• “A planta é intrínsecamente segura”
• “O desenho da planta, da plataforma, do
navio é diferente – Isto não pode ocorrer aqui”
20. Quando o pressuposto é
EXCESSIVAMENTE PODEROSO ele se
torna um “buraco negro”, ou
seja, ele é capaz de tudo atrair
ou sugarou sugar
• “Os processos, por si só, vão resolver todos
os problemas”
• “ A planta, por si só, é uma barreira de
segurança fundamental”
21. O que está de fato errado neste
pensamento (pressuposto do
buraco negro)?
Se a organização assume que a única
barreira de segurança real é a planta então:
• Ela não irá investir fortemente na prevenção• Ela não irá investir fortemente na prevenção
do erro humano;
• Os gestores tenderão a olhar o problema sob
uma perspectiva muito técnica;
• Normalmente farão uma série de mudanças
na planta.
22. CONCLUSÃO
Todas as culturas das organizações são
construídas sobre um conjunto de idéias,
pressupostos e conceitos.
Para chegarmos a alcançar uma forte
CULTURA DE SEGURANÇA nós devemosCULTURA DE SEGURANÇA nós devemos
olhar para os pressupostos básicos:
DEFESA EM PROFUNDIDADE
PLANTAS PROCESSOS PESSOAS
VULNERABILIDADE