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ARTIGO: DROGA É UMA
              DROGA 1!

                          MACONHA




1) Introdução:
   Queridos alunos, muito se fala em drogas, mas como
saber o que é droga? Tudo depende do objetivo a qual se
deseja atingir e as formas de uso. A maconha seria um mal
absoluto ou poderia ser usada para fins benéficos? Como
remédio ou como matéria prima para a indústria têxtil?
Muito temos a discutir sobre isso. Não podemos agir
precipitadamente,radicalizar, condenar a planta a extinção,
mas sabemos de antemão que os efeitos dela no organismo
são avassaladores. Apresentarei     aqui uma abordagem
técnica sobre a planta, uma análise social do seu uso e
seusefeitos sobre o organismo humano.



2) Desc rição da Planta


· Nome: Maconha

· Origem do Nome: do Quimbundo MA’KAÑA, que signif ica erva santa. O
Quimbundo é o dialeto (língua) do grupo Banto, falada em Angola.

· Nome Cie ntifico: Cannabis sativa ( lia-se: kânabis sativa)

· Família:Canabáceas

· Origem: Ásia Central ou Oriente Próximo

· Formas de Uso: Pode ser usada como fumo ou por ingestão

· Principio ativo: THC (Tetrahidrocanabiol)

· Descrição: Planta arbustiva, possui folhas em forma serrilhada e verdes. Pode
atingir ate 2,50 metros de altura.

· Status Legal: proibido uso, trafego e comércio no Brasil.




                                       Cannabis sativa



3) Histórico:
     A maconha (palavra de origem angolana) é uma das drogas extraídas de
plantas mais antigas, os registros mais remotos datam de 2723 a.C., quando foi
mencionada na Farmacopéia chinesa. Outras informações históricas evidenciam
a existência da maconha em uma cerâmica com marcas da fibra do vegetal
encontrada há mais ou menos 4.000 a.C. no norte da China central. Dif undiu-se
gradualmente para a Índia, Oriente médio, chegando a Europa somente nos fins
do século XVIII e início do XIX, passando pelo norte da África e atingindo as
Américas. Até então, era utilizada principalmente por suas propriedades têxteis e
medicinais. Os romanos valo rizam a planta principalmente por causa das
resistentes cordas e velas para navio produzidas com sua f ibra.
    Após a viagem de Vasco da Gama, navegadores portugueses introduziram na
África e na Ásia o tabaco. Em troca, seus navios trouxeram escravos
acostumados a fumar maconha para o Brasil. Aqui ela também foi utilizada para
produção de fibras, na mesma época, nos Estados Unidos, George Washington,
Thomas Jefferson e fazendeiros importavam da Europa a semente para o plantio.
As carroças dos pioneiros na conquista do oeste americano eram protegidas com
lonas feitas a partir das fibras da maconha. Navios portugueses, espanhóis,
holandeses, franceses e ingleses dependia tanto das velas e cordas de maconha
que seus governos espalharam sementes da planta por todo o planeta.
    Até o século XX a maconha era mais famosa nas Américas como fibra têxtil e
como planta medicinal. De meados do século XIX até os anos 40 a maconha
constava na farmacopéia oficial de vários países. Remédios a base de maconha
eram disponíveis em qualquer farmácia. No ocidente a maconha começou a ser
usada como psicotrópico por escritores e artistas no século XIX, como os poetas
franceses Rimbaud e Baudelaire, mas sua utilização restringia -se a pequenos
círculos boêmios das grandes cidades e as colônias de imigrantes asiáticos e
africanos.
      Em meados do século XX, porém, os cientistas identificaram os efeitos
colaterais da maconha e seu uso acabou restringido ou excluído nas
farmacopéias, sendo proibido por lei em vários países. O consu mo da maconha,
entretanto, passou a ser disseminado no mundo nos anos 60. A difusão do Rock
e de Woodstock, bem como o avanço hippie em muito colaborou para que a
maconha se espalhasse pelos Estados Unidos e desde este país fosse
dissiminada para o mundo t odo.
       Seu uso era freqüente entre as classes mais baixas e mais tarde foi
difundido entre os jovens de todas as classes. Na década de 1960 a maconha era
usada em shows de rock, juntamente com outras drogas e atingiu grande
abrangência entre os jovens, sendo inclusive usada por soldados americanos na
Guerra do Vietnã. No Brasil a droga é usada principalmente no pela população
jovem de classe baixa, média e alta. Nos últimos anos as estatísticas mostram
que a maconha está sempre entre as drogas ilícitas mais consumidas pelos
jovens estudantes colegiais e universitários.



4) Forma de Uso e                  Outros      Narcóticos
Derivados da Maconha

         A maconha é usada como fumo, das folhas e
  algumas vezes de flores da planta.Também o haxixe,
  uma outra forma de narcótico é proveniente da
  maconha com a diferença de que utiliza a resina que
  cobre as flores e as folhas da parte superior da planta. É
  um extrato, e por isso o haxixe é muitas vezes mais
  potente que a maconha comum.
Forma de Maconha para fumar
(palha)



         Há algum tempo surgiu uma nova
variedade de maconha, chamada "skunk" ou
"supermaconha". O skunk é produzido em
laboratório com variedades de cânhamo
cultivados no Egito, Afeganistão e Marrocos,
apresentando um teor de THC ou seja
tetrahidrocanabiol,   o    composto     químico
responsável princípio tóxico ativo da maconha,
de até 33%. Seus efeitos são dez vezes mais
potentes que os da maconha comum. É obtida
basicamente,                        cruzando-se
uma Cannabis sativa com
uma Cannabis indica . No Brasil, o consumo
do skunk está crescendo.
O Skunk é uma droga psicoativaderivada da
maconha, produzida em laboratório. Contém altas
concentrações de THC e efeitos que chegam ser até 10
vezes mais fortes que a maconha comum

Haxixe:droga psicoativa constituída pela resina
viscosa e dourada que cobre as folhas da
maconha. O efeito máximo da haxixe ocorre
30 minutos após sua absorção, mascado ou
fumado.




5) Princípio Ativo

    São mais de 60 substâncias que se encontram
presentes na maconha, chamadas pelo nome
genérico de canabióides. O tetrahidrocanabiol é a
substância preponderante e o principal princípio
ativo da maconha. Também é conhecido o delta 9
tetrahidrocanabinol. Sua concentração pode se de
1% a 5% na maconha comum e de até 33% no
skunk.
6) Como a Maconha Age no Organismo:

    Quando um psicotrópico chega ao cérebro,
estimula a liberação de uma dose extra de um
neurotransmissor, provocando as sensações de
prazer. À medida que o uso vai se prolongando, o
organismo do usuário tenta se ajustar a esse
hábito. O cérebro adapta seu próprio metabolismo
para absorver os efeitos da droga. Cria-se, assim,
uma tolerância ao tóxico. Desse modo, uma dose
que normalmente faria um estrago enorme torna-
se em pouco tempo inócua. O usuário procura a
mesma sensação das doses anteriores e não acha.
Por isso, acaba aumentando a dose, para uma dose
maior para obter o mesmo efeito. A dependência vai
assim se agravando         continuamente. Como o
psicotrópico imita a ação dos neurotransmissores, o
cérebro deixa de produzi-los. A droga se integra ao
funcionamento normal do órgão. E quando falta o
“impostor” químico, o sistema nervoso fica abalado. É
o que popularmente se conhece como a síndrome da
abstinência                 da                  droga.
     Os neurotransmissores são substâncias químicas
capazes de transmitir um sinal elétrico de um neurônio
a outro. Assemelham-se a um eletrólito de bateria, o
qual permite que a corrente elétrica circule pelas
placas. Depois de retransmitir o sinal elétrico o
neurotransmissor normalmente é reabsorvido, para
não ficar estimulando indefinidamente os outros
neurônios, permitindo que eles possam reagir
rapidamente          a        novas         exigências.
    As drogas que provocam euforia, como a cocaína,
impedem essa reabsorção, de modo queo cérebro fica
super-ativado. Não é difícil perceber o estrago que
essa intervenção antinatural pode provocar, quando se
sabe que num minuto ocorrem trilhões de trocas
neuroquímicas no cérebro. Não é sem razão que
muitos especialistas em drogas chamam esse estado
de "prazer espúrio"... Os especialistas costumam
dividir as drogas em dois tipos: leves e pesadas.
     Drogas leves são as que causam "dependência
psíquica", que significa o desejo irrefreável de
consumir a droga. Drogas pesadas são aquelas que
     além da dependência psíquica causam também a física,
     ou seja, a sua falta acarreta uma síndrome de
     abstinência tão violenta, com sintomas físicos tão
     dolorosos, que o viciado procura desesperadamente
     pela droga a fim de aliviar a ânsia de consumo. Por
     essa razão, fumo e álcool podem ser considerados
     como drogas pesadas, apesar de serem socialmente
     aceitas.

7) Efeitos no organismo:

  Ao chegar na corrente sangüínea, a maconha passa por
  todos     os   tecidos  do  organismo.     As    sensações
  experimentadas variam com o teor de Delta 9THC das
  preparações (que varia de acordo com a parte da planta
  utilizada e o modo como são preparadas), via de intro dução
  e absorção do Delta 9THC. Os efeitos variam muito de
  indivíduo para indivíduo e dependem da personalidade e
  mesmo do grau de experiência do indivíduo no uso da
  droga.

  Os efeitos são os mais diversos possíveis, a seguir listados,
  estão alguns efeitos e males causados pelo uso da maconha:


  A curto prazo, os efeitos comportamentais típicos são:


     1. período inicial de euforia (sensação de bem-estar e
         felicidade, seguido de relaxamento e sonolência).
     2. quando em grupo, ocorrem risos espontâneos
         (risos e gritos imoderados como reação a um estímulo
         verbal qualquer).
     3. perda da definição de tempo e espaço: o tempo passa
         mais lentamente (um minuto pode parecer uma hora
         ou mais), e as distâncias são calculadas muito maiores
         do que realmente são (um túnel de 10 metros de
         comprimento.
         Por exemplo pode parecer ter 50 ou 100 metros).
     4. coordenação motora diminuída: perda do equilíbrio e
         estabilidade postular.
     5. alteração da memória recente.
     6. falha nas funções intelectuais e cognitivas.
     7. maior fluxo de idéias
     8. pensamento mais rápido que a capacidade de falar,
         dificultando a comunicação oral, a concentração, o
         aprendizado e o desenvolvimento intelectual.
     9. idéias confusas.
     10. aumento da frequência cardíaca (taquicardia).
11. hiperemia das conjuntivas (olhos vermelhos).
       12. aumento do apetite (especialmente por doces) com
           secura na boca e garganta.


    Doses mais altas de podem levar a:

       1.   alucinações, ilusões e paranóias.
       2.   pensamentos confusos e desorganizados.
       3.   despersonalização.
       4.   ansiedade e angústia que podem levar ao pânico .
       5.   sensação de extremidades pesadas.
       6.   medo da morte.
       7.   incapacidade para o ato sexual (até impotência).

    A longo prazo, a extensão dos danos, bem caracterizados, se
    restringem ao sistema pulmonar e cardiovascular.

       1.   maior risco de desenvolver câncer de pulmão .
       2.   diminuição das defesas, facilitando infecções.
       3.   dor de garganta e tosse crônica.
       4.   aumenta os riscos de isquemia cardíaca.
       5.   percepção do batimento cardíaco.

    Observação:
    A mulher que amamenta passa as toxinas da droga para a
    criança através do leite materno.

 8) Dados Estatísticos sobre a Maconha:

O consumo da maconha começou a subir na década de 1960-70
chegou ao ápice em 1979 depois caiu, voltando a avançar em 1994.
Nos EUA em 1992, 4% da população tragava a maconha. Avaliações
feitas pela OMS, indica que em 1997 o número de usuários de
maconha era de 140 milhões de pessoas. A OMS afirma ainda que o
uso da maconha tende a aumentar.

 9) Recuperação de Viciados:

A recuperação de viciados da maconha não se difere muito da forma
de recuperação de outros viciados. Acontece ainda que geralmente
um viciado em maconha, que é uma droga de poder viciativo
moderado, também é viciado em outras drogas como a cocaína e
álcool. A dependência é considerada como doença, e cada caso é um
caso único a ser tratado. As atividades de recuperação de viciados
concentram-se em clinicas especializadas, onde o viciado não tem
contato com a droga. Em clínicas especializadas os doentes passam
por uma análise histórica e depois são tratados e acompanhados por
psicólogos, psiquiatras e médicos. Há também as clínicas localizadas
 no campo em forma de comunidades. Ali os viciados estão em
 contato com outros viciados com o mesmo problema.Os viciados tem
 acompanhamento médico e religioso, e se curam conforme eles
 mesmo dizem, pela força da fé. Nas clínicas campestres pessoas em
 recuperação passam por aconselhamento e são instruídos a trabalhar
 em atividades agrícolas. Muitos trabalhos dessa forma tem
 conseguido bons resultados, como por exemplo a comunidade
 Betânia em Santa Catarina e a comunidade do Padre Aroldo. Há
 também os que procuram em igrejas evangélicas de diferentes
 denominações para se livrar do vício e obtém resultados positivos.



10) Conclusão:

 É impossível dizer que a maconha não faz mal. É um vício,
 considerado por muitos como doença. Quem está vendo de fora
 pouco sabe sobre ela. Quem já viveu uma experiência com maconha
 tem outra visão. Por melhor que seja o prazer causado pela inalação
 de um cigarro feito de maconha ele com certeza não trará bons
 resultados no futuro.

 A maconha chega ate o usuário pelo traficante, que repassa a droga a
 um conhecido, que por sua vez oferece a um não viciado. Ai está a
 dinâmica de iniciação do novo viciado , em geral fumante. São
 inúmeras as consequências maléficas do uso da maconha, que vão
 desde baixo rendimento nos estudos até alterações hormonais.

 O vício sempre é mais forte e pensando no prazer ou por vício o
 usuário ser esquece das consequências a longo prazo e reincide
 novamente. Então é correr atrás do prejuízo, tentar se livrar do vício
 da maconha, que geralmente leva a outros vícios, pois onde há
 maconha quase sempre também há outras drogas. Do ponto de vista
 técnico, a maconha age no cérebro alterando sua função, causando
 várias consequências. Há portanto muita coisa a dizer e se fazer para
 se minimizar o uso da maconha. Devemos começar por entender
 como ela age e seus efeitos. Instruir as novas gerações para que não
 caiam no vicio.

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  • 1. ARTIGO: DROGA É UMA DROGA 1! MACONHA 1) Introdução: Queridos alunos, muito se fala em drogas, mas como saber o que é droga? Tudo depende do objetivo a qual se deseja atingir e as formas de uso. A maconha seria um mal absoluto ou poderia ser usada para fins benéficos? Como remédio ou como matéria prima para a indústria têxtil? Muito temos a discutir sobre isso. Não podemos agir precipitadamente,radicalizar, condenar a planta a extinção, mas sabemos de antemão que os efeitos dela no organismo são avassaladores. Apresentarei aqui uma abordagem técnica sobre a planta, uma análise social do seu uso e
  • 2. seusefeitos sobre o organismo humano. 2) Desc rição da Planta · Nome: Maconha · Origem do Nome: do Quimbundo MA’KAÑA, que signif ica erva santa. O Quimbundo é o dialeto (língua) do grupo Banto, falada em Angola. · Nome Cie ntifico: Cannabis sativa ( lia-se: kânabis sativa) · Família:Canabáceas · Origem: Ásia Central ou Oriente Próximo · Formas de Uso: Pode ser usada como fumo ou por ingestão · Principio ativo: THC (Tetrahidrocanabiol) · Descrição: Planta arbustiva, possui folhas em forma serrilhada e verdes. Pode atingir ate 2,50 metros de altura. · Status Legal: proibido uso, trafego e comércio no Brasil. Cannabis sativa 3) Histórico: A maconha (palavra de origem angolana) é uma das drogas extraídas de plantas mais antigas, os registros mais remotos datam de 2723 a.C., quando foi mencionada na Farmacopéia chinesa. Outras informações históricas evidenciam a existência da maconha em uma cerâmica com marcas da fibra do vegetal encontrada há mais ou menos 4.000 a.C. no norte da China central. Dif undiu-se gradualmente para a Índia, Oriente médio, chegando a Europa somente nos fins do século XVIII e início do XIX, passando pelo norte da África e atingindo as Américas. Até então, era utilizada principalmente por suas propriedades têxteis e medicinais. Os romanos valo rizam a planta principalmente por causa das resistentes cordas e velas para navio produzidas com sua f ibra. Após a viagem de Vasco da Gama, navegadores portugueses introduziram na África e na Ásia o tabaco. Em troca, seus navios trouxeram escravos acostumados a fumar maconha para o Brasil. Aqui ela também foi utilizada para
  • 3. produção de fibras, na mesma época, nos Estados Unidos, George Washington, Thomas Jefferson e fazendeiros importavam da Europa a semente para o plantio. As carroças dos pioneiros na conquista do oeste americano eram protegidas com lonas feitas a partir das fibras da maconha. Navios portugueses, espanhóis, holandeses, franceses e ingleses dependia tanto das velas e cordas de maconha que seus governos espalharam sementes da planta por todo o planeta. Até o século XX a maconha era mais famosa nas Américas como fibra têxtil e como planta medicinal. De meados do século XIX até os anos 40 a maconha constava na farmacopéia oficial de vários países. Remédios a base de maconha eram disponíveis em qualquer farmácia. No ocidente a maconha começou a ser usada como psicotrópico por escritores e artistas no século XIX, como os poetas franceses Rimbaud e Baudelaire, mas sua utilização restringia -se a pequenos círculos boêmios das grandes cidades e as colônias de imigrantes asiáticos e africanos. Em meados do século XX, porém, os cientistas identificaram os efeitos colaterais da maconha e seu uso acabou restringido ou excluído nas farmacopéias, sendo proibido por lei em vários países. O consu mo da maconha, entretanto, passou a ser disseminado no mundo nos anos 60. A difusão do Rock e de Woodstock, bem como o avanço hippie em muito colaborou para que a maconha se espalhasse pelos Estados Unidos e desde este país fosse dissiminada para o mundo t odo. Seu uso era freqüente entre as classes mais baixas e mais tarde foi difundido entre os jovens de todas as classes. Na década de 1960 a maconha era usada em shows de rock, juntamente com outras drogas e atingiu grande abrangência entre os jovens, sendo inclusive usada por soldados americanos na Guerra do Vietnã. No Brasil a droga é usada principalmente no pela população jovem de classe baixa, média e alta. Nos últimos anos as estatísticas mostram que a maconha está sempre entre as drogas ilícitas mais consumidas pelos jovens estudantes colegiais e universitários. 4) Forma de Uso e Outros Narcóticos Derivados da Maconha A maconha é usada como fumo, das folhas e algumas vezes de flores da planta.Também o haxixe, uma outra forma de narcótico é proveniente da maconha com a diferença de que utiliza a resina que cobre as flores e as folhas da parte superior da planta. É um extrato, e por isso o haxixe é muitas vezes mais potente que a maconha comum.
  • 4. Forma de Maconha para fumar (palha) Há algum tempo surgiu uma nova variedade de maconha, chamada "skunk" ou "supermaconha". O skunk é produzido em laboratório com variedades de cânhamo cultivados no Egito, Afeganistão e Marrocos, apresentando um teor de THC ou seja tetrahidrocanabiol, o composto químico responsável princípio tóxico ativo da maconha, de até 33%. Seus efeitos são dez vezes mais potentes que os da maconha comum. É obtida basicamente, cruzando-se uma Cannabis sativa com uma Cannabis indica . No Brasil, o consumo do skunk está crescendo.
  • 5. O Skunk é uma droga psicoativaderivada da maconha, produzida em laboratório. Contém altas concentrações de THC e efeitos que chegam ser até 10 vezes mais fortes que a maconha comum Haxixe:droga psicoativa constituída pela resina viscosa e dourada que cobre as folhas da maconha. O efeito máximo da haxixe ocorre 30 minutos após sua absorção, mascado ou fumado. 5) Princípio Ativo São mais de 60 substâncias que se encontram presentes na maconha, chamadas pelo nome genérico de canabióides. O tetrahidrocanabiol é a substância preponderante e o principal princípio ativo da maconha. Também é conhecido o delta 9 tetrahidrocanabinol. Sua concentração pode se de 1% a 5% na maconha comum e de até 33% no skunk.
  • 6. 6) Como a Maconha Age no Organismo: Quando um psicotrópico chega ao cérebro, estimula a liberação de uma dose extra de um neurotransmissor, provocando as sensações de prazer. À medida que o uso vai se prolongando, o organismo do usuário tenta se ajustar a esse hábito. O cérebro adapta seu próprio metabolismo para absorver os efeitos da droga. Cria-se, assim, uma tolerância ao tóxico. Desse modo, uma dose que normalmente faria um estrago enorme torna- se em pouco tempo inócua. O usuário procura a mesma sensação das doses anteriores e não acha.
  • 7. Por isso, acaba aumentando a dose, para uma dose maior para obter o mesmo efeito. A dependência vai assim se agravando continuamente. Como o psicotrópico imita a ação dos neurotransmissores, o cérebro deixa de produzi-los. A droga se integra ao funcionamento normal do órgão. E quando falta o “impostor” químico, o sistema nervoso fica abalado. É o que popularmente se conhece como a síndrome da abstinência da droga. Os neurotransmissores são substâncias químicas capazes de transmitir um sinal elétrico de um neurônio a outro. Assemelham-se a um eletrólito de bateria, o qual permite que a corrente elétrica circule pelas placas. Depois de retransmitir o sinal elétrico o neurotransmissor normalmente é reabsorvido, para não ficar estimulando indefinidamente os outros neurônios, permitindo que eles possam reagir rapidamente a novas exigências. As drogas que provocam euforia, como a cocaína, impedem essa reabsorção, de modo queo cérebro fica super-ativado. Não é difícil perceber o estrago que essa intervenção antinatural pode provocar, quando se sabe que num minuto ocorrem trilhões de trocas neuroquímicas no cérebro. Não é sem razão que muitos especialistas em drogas chamam esse estado de "prazer espúrio"... Os especialistas costumam dividir as drogas em dois tipos: leves e pesadas. Drogas leves são as que causam "dependência psíquica", que significa o desejo irrefreável de
  • 8. consumir a droga. Drogas pesadas são aquelas que além da dependência psíquica causam também a física, ou seja, a sua falta acarreta uma síndrome de abstinência tão violenta, com sintomas físicos tão dolorosos, que o viciado procura desesperadamente pela droga a fim de aliviar a ânsia de consumo. Por essa razão, fumo e álcool podem ser considerados como drogas pesadas, apesar de serem socialmente aceitas. 7) Efeitos no organismo: Ao chegar na corrente sangüínea, a maconha passa por todos os tecidos do organismo. As sensações experimentadas variam com o teor de Delta 9THC das preparações (que varia de acordo com a parte da planta utilizada e o modo como são preparadas), via de intro dução e absorção do Delta 9THC. Os efeitos variam muito de indivíduo para indivíduo e dependem da personalidade e mesmo do grau de experiência do indivíduo no uso da droga. Os efeitos são os mais diversos possíveis, a seguir listados, estão alguns efeitos e males causados pelo uso da maconha: A curto prazo, os efeitos comportamentais típicos são: 1. período inicial de euforia (sensação de bem-estar e felicidade, seguido de relaxamento e sonolência). 2. quando em grupo, ocorrem risos espontâneos (risos e gritos imoderados como reação a um estímulo verbal qualquer). 3. perda da definição de tempo e espaço: o tempo passa mais lentamente (um minuto pode parecer uma hora ou mais), e as distâncias são calculadas muito maiores do que realmente são (um túnel de 10 metros de comprimento. Por exemplo pode parecer ter 50 ou 100 metros). 4. coordenação motora diminuída: perda do equilíbrio e estabilidade postular. 5. alteração da memória recente. 6. falha nas funções intelectuais e cognitivas. 7. maior fluxo de idéias 8. pensamento mais rápido que a capacidade de falar, dificultando a comunicação oral, a concentração, o aprendizado e o desenvolvimento intelectual. 9. idéias confusas. 10. aumento da frequência cardíaca (taquicardia).
  • 9. 11. hiperemia das conjuntivas (olhos vermelhos). 12. aumento do apetite (especialmente por doces) com secura na boca e garganta. Doses mais altas de podem levar a: 1. alucinações, ilusões e paranóias. 2. pensamentos confusos e desorganizados. 3. despersonalização. 4. ansiedade e angústia que podem levar ao pânico . 5. sensação de extremidades pesadas. 6. medo da morte. 7. incapacidade para o ato sexual (até impotência). A longo prazo, a extensão dos danos, bem caracterizados, se restringem ao sistema pulmonar e cardiovascular. 1. maior risco de desenvolver câncer de pulmão . 2. diminuição das defesas, facilitando infecções. 3. dor de garganta e tosse crônica. 4. aumenta os riscos de isquemia cardíaca. 5. percepção do batimento cardíaco. Observação: A mulher que amamenta passa as toxinas da droga para a criança através do leite materno. 8) Dados Estatísticos sobre a Maconha: O consumo da maconha começou a subir na década de 1960-70 chegou ao ápice em 1979 depois caiu, voltando a avançar em 1994. Nos EUA em 1992, 4% da população tragava a maconha. Avaliações feitas pela OMS, indica que em 1997 o número de usuários de maconha era de 140 milhões de pessoas. A OMS afirma ainda que o uso da maconha tende a aumentar. 9) Recuperação de Viciados: A recuperação de viciados da maconha não se difere muito da forma de recuperação de outros viciados. Acontece ainda que geralmente um viciado em maconha, que é uma droga de poder viciativo moderado, também é viciado em outras drogas como a cocaína e álcool. A dependência é considerada como doença, e cada caso é um caso único a ser tratado. As atividades de recuperação de viciados concentram-se em clinicas especializadas, onde o viciado não tem contato com a droga. Em clínicas especializadas os doentes passam por uma análise histórica e depois são tratados e acompanhados por
  • 10. psicólogos, psiquiatras e médicos. Há também as clínicas localizadas no campo em forma de comunidades. Ali os viciados estão em contato com outros viciados com o mesmo problema.Os viciados tem acompanhamento médico e religioso, e se curam conforme eles mesmo dizem, pela força da fé. Nas clínicas campestres pessoas em recuperação passam por aconselhamento e são instruídos a trabalhar em atividades agrícolas. Muitos trabalhos dessa forma tem conseguido bons resultados, como por exemplo a comunidade Betânia em Santa Catarina e a comunidade do Padre Aroldo. Há também os que procuram em igrejas evangélicas de diferentes denominações para se livrar do vício e obtém resultados positivos. 10) Conclusão: É impossível dizer que a maconha não faz mal. É um vício, considerado por muitos como doença. Quem está vendo de fora pouco sabe sobre ela. Quem já viveu uma experiência com maconha tem outra visão. Por melhor que seja o prazer causado pela inalação de um cigarro feito de maconha ele com certeza não trará bons resultados no futuro. A maconha chega ate o usuário pelo traficante, que repassa a droga a um conhecido, que por sua vez oferece a um não viciado. Ai está a dinâmica de iniciação do novo viciado , em geral fumante. São inúmeras as consequências maléficas do uso da maconha, que vão desde baixo rendimento nos estudos até alterações hormonais. O vício sempre é mais forte e pensando no prazer ou por vício o usuário ser esquece das consequências a longo prazo e reincide novamente. Então é correr atrás do prejuízo, tentar se livrar do vício da maconha, que geralmente leva a outros vícios, pois onde há maconha quase sempre também há outras drogas. Do ponto de vista técnico, a maconha age no cérebro alterando sua função, causando várias consequências. Há portanto muita coisa a dizer e se fazer para se minimizar o uso da maconha. Devemos começar por entender como ela age e seus efeitos. Instruir as novas gerações para que não caiam no vicio.