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Hiperplasia prostática
       benigna
Hiperplasia prostática benigna

             A próstata é uma glândula do aparelho
reprodutor masculino que desempenha importante
função durante a fase reprodutiva do homem, pois
produz parte do líquido seminal, que serve de meio de
nutrição e veículo para o transporte de
espermatozóides.
      A próstata localiza-se logo abaixo da bexiga,
envolve a parte inicial da uretra, o canal pelo qual a
urina armazenada na bexiga é eliminada.



                                                         2
Hiperplasia prostática benigna




                                 3
Hiperplasia prostática benigna

A hiperplasia prostática benigna é uma doença caracterizada
pelo aumento do tamanho da próstata, relacionado ao avanço
    da idade, cuja característica principal é dificultar o fluxo
    urinário normal, devido ao estreitamento que a próstata
           provoca na uretra que passa através dela.




            Crescimento da glândula prostática promovendo estreitamento da
                       uretra prostática e dificuldade para urina r

                                                                             4
Hiperplasia prostática benigna


É caracterizada por uma hiperplasia das células do estroma
  do epitélio, resultando na formação de nódulos na região
  periuretral da próstata. Quando suficientemente largos, os
  nódulos comprimem o canal uretral causando obstrução
  parcial, ou às vezes completa, da uretra, desta maneira
  interferindo no fluxo normal da urina.




                                                               5
Hiperplasia prostática benigna




                                 6
Hiperplasia prostática benigna




                                 7
Epidemiologia

A próstata aumenta de tamanho na maioria dos homens à
   medida que eles envelhecem. As taxas de incidência
 aumentam de 3 casos por 1000 homens na faixa etária de
45-49 anos, para 38 casos por 1000 por na faixa etária dos
                       75-79 anos.
Ao passo que as taxas de prevalência são de 2,7% para
homens na faixa etária dos 45-49 anos, aumentando para
              24% na idade dos 80 anos.




                                                             8
Epidemiologia




                9
Sintomas
Nem todos os pacientes que tem HPB terão sintomas, o que torna os
  exames preventivos mais importantes.


Os sintomas são:
- necessidade frequente de urinar (intervalos não superiores a duas
  horas entre uma micção e a próxima), principalmente durante a noite
  (noctúria);
- presença de jato de urina fraco e interrompido durante o ato de urinar;
- dificuldade para conter ou segurar a urina;
- aumento do risco de infecção urinária;


                                                                     10
Sintomas


- sangramento na urina
- necessidade de fazer força para começar a urinar;
- gotejamento da urina após o ato de urinar;
- sensação de não esvaziamento completo da bexiga após urinar;
  Em casos mais graves, os pacientes não conseguem mais
  urinar mesmo estando com a bexiga cheia.




                                                                 11
Sintomas




           12
Diagnóstico

A partir dos 50 anos, todos os homens, devem ir ao
          urologista fazer exames preventivos.
   O médico faz o exame de toque retal para avaliar o
   tamanho e a consistência da próstata, além de
investigar nódulos que podem ser indícios de cancêr.
    É realizado exame de sangue para dosagem do
   antígeno prostático específico (PSA) que pode
  aumentar em casos de cancêr de próstata.



                                                    13
Tratamento


O aumento do tamanho da próstata não é por si só, motivo
 para tratamento.
A indicação de tratamento depende do:
- comprometimento do funcionamento do trato urinário;
- desconforto causado pelos sintomas.




                                                           14
Tratamento medicamentoso

   Bloqueadores α – adrenérgicos (alfazosina,
  doxazosina, tansulosina, e terazosina) :
- melhoram rapidamente os sintomas independente do
   tamanho da próstata pois relaxam a musculatura lisa da
   próstata e da uretra , e assim descomprimem a uretra que
   passa através dela.




                                                              15
Tratamento medicamentoso


   Inibidores da 5α-redutase (finasterida e dutasterida):
- inibem a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona
       (DHT) que é uma forma mais potente do hormônio
      masculino.Os hormônios androgênios (testosterona e
        hormônios relacionados) são considerados como
    ajudantes do processo da hiperplasia prostática benigna;
- atuam por meio da redução do volume da próstata. O início
   do alívio depende do tempo que leve para a próstata ficar
                           menor.

                                                            16
Tratamento cirúrgico


- cirurgias desobstrutivas através da uretra (endoscopia);
- cirurgia por incisão abdominal (cirurgia tradicional ou “a
                         céu aberto”).




                                                           17
Tratamento do cancêr de próstata




                                   18
Complicações que podem ocorrer por
           não tratamento

- infecção renal (nefrite ou pielonefrite);
- retenção urinária;
- formação de cálculos ou “pedras” (litíase urinária);
- hipertrofia da parede da bexiga (o músculo da bexiga se
    torna mais espesso);
- dilatação da bexiga;
- dilatação da pelve renal;
- dilatação dos ureteres,
- neoplasias.
                                                            19
Complicações que podem ocorrer por
         não tratamento

   A bexiga se esforça em vencer a resistência imposta pelo
crescimento da glândula melhorando seu desempenho contrátil,
  às custas de diminuir sua elasticidade. A conseqüência deste
   processo é a perda da capacidade vesical funcional, isto é,
  quanto a bexiga acomoda de urina dentro de si, antes de dar
      sinais insistentes à pessoa de que é preciso urinar. Este
fenômeno resulta num processo inflamatório sub-clínico crônico,
  que determina o aparecimento de hiperatividade (irritação) da
     bexiga , que se manifesta por espasmos que determinam
    intensa urgência para urinar, algumas vezes com micções
 involuntárias, que causam grande constrangimento e limitação
                               social.

                                                             20
Complicações que podem ocorrer por
          não tratamento




                                 21
Complicações que podem ocorrer por
          não tratamento
No segundo pólo de resposta da doença, a bexiga se dilata
  gradativamente, em decorrência do resíduo urinário crescente
  após cada micção, até o evento máximo de retenção urinária –
  incapacidade total de urinar; momento no qual há forte dor
  abdominal, e necessidade de sondagem, para se esvaziar a
  urina retida na bexiga.
  Em alguns casos, a pressão dentro da bexiga pode ficar tão
  alta, que afeta diretamente o funcionamento renal, causando
  dilatação dos ureteres e dos rins, o que por conseqüência pode
  levar a insuficiência renal crônica irreversível.




                                                               22
23
Fontes


         Wikipédia

Revista K@irós; número 276;
      Novembro/2011.

     Sites na internet.



                              24
Compilado por:


Aline Maria Sá Nascimento
  Farmacêutica bioquímica
  Pós-graduada em Farmácia




                 Julho/2012


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Hiperplasia prostática benigna

  • 2. Hiperplasia prostática benigna A próstata é uma glândula do aparelho reprodutor masculino que desempenha importante função durante a fase reprodutiva do homem, pois produz parte do líquido seminal, que serve de meio de nutrição e veículo para o transporte de espermatozóides. A próstata localiza-se logo abaixo da bexiga, envolve a parte inicial da uretra, o canal pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. 2
  • 4. Hiperplasia prostática benigna A hiperplasia prostática benigna é uma doença caracterizada pelo aumento do tamanho da próstata, relacionado ao avanço da idade, cuja característica principal é dificultar o fluxo urinário normal, devido ao estreitamento que a próstata provoca na uretra que passa através dela. Crescimento da glândula prostática promovendo estreitamento da uretra prostática e dificuldade para urina r 4
  • 5. Hiperplasia prostática benigna É caracterizada por uma hiperplasia das células do estroma do epitélio, resultando na formação de nódulos na região periuretral da próstata. Quando suficientemente largos, os nódulos comprimem o canal uretral causando obstrução parcial, ou às vezes completa, da uretra, desta maneira interferindo no fluxo normal da urina. 5
  • 8. Epidemiologia A próstata aumenta de tamanho na maioria dos homens à medida que eles envelhecem. As taxas de incidência aumentam de 3 casos por 1000 homens na faixa etária de 45-49 anos, para 38 casos por 1000 por na faixa etária dos 75-79 anos. Ao passo que as taxas de prevalência são de 2,7% para homens na faixa etária dos 45-49 anos, aumentando para 24% na idade dos 80 anos. 8
  • 10. Sintomas Nem todos os pacientes que tem HPB terão sintomas, o que torna os exames preventivos mais importantes. Os sintomas são: - necessidade frequente de urinar (intervalos não superiores a duas horas entre uma micção e a próxima), principalmente durante a noite (noctúria); - presença de jato de urina fraco e interrompido durante o ato de urinar; - dificuldade para conter ou segurar a urina; - aumento do risco de infecção urinária; 10
  • 11. Sintomas - sangramento na urina - necessidade de fazer força para começar a urinar; - gotejamento da urina após o ato de urinar; - sensação de não esvaziamento completo da bexiga após urinar; Em casos mais graves, os pacientes não conseguem mais urinar mesmo estando com a bexiga cheia. 11
  • 12. Sintomas 12
  • 13. Diagnóstico A partir dos 50 anos, todos os homens, devem ir ao urologista fazer exames preventivos. O médico faz o exame de toque retal para avaliar o tamanho e a consistência da próstata, além de investigar nódulos que podem ser indícios de cancêr. É realizado exame de sangue para dosagem do antígeno prostático específico (PSA) que pode aumentar em casos de cancêr de próstata. 13
  • 14. Tratamento O aumento do tamanho da próstata não é por si só, motivo para tratamento. A indicação de tratamento depende do: - comprometimento do funcionamento do trato urinário; - desconforto causado pelos sintomas. 14
  • 15. Tratamento medicamentoso Bloqueadores α – adrenérgicos (alfazosina, doxazosina, tansulosina, e terazosina) : - melhoram rapidamente os sintomas independente do tamanho da próstata pois relaxam a musculatura lisa da próstata e da uretra , e assim descomprimem a uretra que passa através dela. 15
  • 16. Tratamento medicamentoso Inibidores da 5α-redutase (finasterida e dutasterida): - inibem a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona (DHT) que é uma forma mais potente do hormônio masculino.Os hormônios androgênios (testosterona e hormônios relacionados) são considerados como ajudantes do processo da hiperplasia prostática benigna; - atuam por meio da redução do volume da próstata. O início do alívio depende do tempo que leve para a próstata ficar menor. 16
  • 17. Tratamento cirúrgico - cirurgias desobstrutivas através da uretra (endoscopia); - cirurgia por incisão abdominal (cirurgia tradicional ou “a céu aberto”). 17
  • 18. Tratamento do cancêr de próstata 18
  • 19. Complicações que podem ocorrer por não tratamento - infecção renal (nefrite ou pielonefrite); - retenção urinária; - formação de cálculos ou “pedras” (litíase urinária); - hipertrofia da parede da bexiga (o músculo da bexiga se torna mais espesso); - dilatação da bexiga; - dilatação da pelve renal; - dilatação dos ureteres, - neoplasias. 19
  • 20. Complicações que podem ocorrer por não tratamento A bexiga se esforça em vencer a resistência imposta pelo crescimento da glândula melhorando seu desempenho contrátil, às custas de diminuir sua elasticidade. A conseqüência deste processo é a perda da capacidade vesical funcional, isto é, quanto a bexiga acomoda de urina dentro de si, antes de dar sinais insistentes à pessoa de que é preciso urinar. Este fenômeno resulta num processo inflamatório sub-clínico crônico, que determina o aparecimento de hiperatividade (irritação) da bexiga , que se manifesta por espasmos que determinam intensa urgência para urinar, algumas vezes com micções involuntárias, que causam grande constrangimento e limitação social. 20
  • 21. Complicações que podem ocorrer por não tratamento 21
  • 22. Complicações que podem ocorrer por não tratamento No segundo pólo de resposta da doença, a bexiga se dilata gradativamente, em decorrência do resíduo urinário crescente após cada micção, até o evento máximo de retenção urinária – incapacidade total de urinar; momento no qual há forte dor abdominal, e necessidade de sondagem, para se esvaziar a urina retida na bexiga. Em alguns casos, a pressão dentro da bexiga pode ficar tão alta, que afeta diretamente o funcionamento renal, causando dilatação dos ureteres e dos rins, o que por conseqüência pode levar a insuficiência renal crônica irreversível. 22
  • 23. 23
  • 24. Fontes Wikipédia Revista K@irós; número 276; Novembro/2011. Sites na internet. 24
  • 25. Compilado por: Aline Maria Sá Nascimento Farmacêutica bioquímica Pós-graduada em Farmácia Julho/2012 25