SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  46
HISTÓRIA DA ARTE
ISMOS – MOVIMENTOS DA ARTE
MODERNA
Vimos que o primeiro movimento artístico do
período da arte moderna foi o Impressionismo
Influenciados pelo advento da fotografia,
procuraram captar a impressão da luz nas cores
dos objetos
Com o tempo esse tipo de pintura foi perdendo o
brilho e, um pouco antes da Primeira Guerra
Mundial eclodir, em 1914, o artista moderno sente a
necessidade de produzir uma arte mais
substancial, com maior peso e relevância
São os chamados Movimentos de Vanguarda, que
vamos conhecer agora, ou Ismos (de Modernismo)
CONTEXTO HISTÓRICO
Durante a realização do Salão de Outono em
Paris, em 1905, alguns jovens pintores foram
chamados pelo crítico Louis Vauxcelles de fauves
(do francês “feras”). Assim, ficaram conhecidos
como fauvistas.
FAUVISMO - 1905
O artista fauvista age por
instinto (como uma fera)
não permitindo que o lado
racional interfira na
pintura.
Por isso, a principal
característica desse grupo
é a simplificação das
formas e o emprego das
cores puras.
Essas características
podem ser vistas em “A
Dança”, de Henri Matisse
Características da pintura:
 Simplificação das formas, não há busca pela perspectiva;
 Pincelada violenta, espontânea e definitiva;
 Ausência de pinturas ao ar livre;
 Colorido brutal, pretendendo a sensação física da cor que é subjetiva, não
correspondendo à realidade;
 O movimento rítmico das linhas, texturas e para dar continuidade dos elementos
desenhados;
 Uso exclusivo das cores puras, assim como saem das bisnagas, há pouca ou
nenhuma gradação entre os matizes;
 Pintura por manchas largas, formando grandes planos;
 Impulsividade e experimentação, em vez de exaustivos estudos preparatórios.
No período da história da arte moderna, um grupo de
artistas procurou expressar as emoções humanas e
interpretar as angústias que caracterizam
psicologicamente o homem do início do século XX. É o
que chamamos de subjetivismo na arte.
Esse grupo foi identificado como os Expressionistas.
EXPRESSIONISMO - 1920
A pintura “O Grito”, de Edvard Munch,
retrata justamanete esse estado de
angústia interna que tanto o afligia,
como ele mesmo descreveu:
“Passeava com dois amigos ao pôr-
do-sol – o céu ficou de súbito
vermelho-sangue – eu parei,
exausto, e inclinei-me sobre a
mureta– havia sangue e línguas de
fogo sobre o azul escuro do fjord e
sobre a cidade – os meus amigos
continuaram, mas eu fiquei ali a
tremer de ansiedade – e senti o grito
infinito da Natureza.”
• Pesquisa no domínio psicológico;
• Cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou
separadas;
• Dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
• Pasta grossa, martelada, áspera;
• Técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem,
fazendo e refazendo, empastando ou provocando
explosões;
Principais características:
Trabalho de Arte
 O MEU GRITO- A REFORMA EM
MIM
 Faça sua releitura da obra “O grito”
de Edvard Munch, baseado nessa
pergunta: O que hoje você gritaria
para si mesmo como uma
necessidade de Reforma em sua
vida como cristão? Sua arte
buscará retratar a expressão do
seu grito em busca de uma
mudança interior.
Os artistas cubistas passaram a representar os
objetos com todas as suas partes num mesmo
plano. É como se estivessem abertos e apresentassem
todos os lados no plano frontal em relação ao
espectador.
Existem dois tipos de Cubismo: Analítico e Sintético
CUBISMO - 1907
Principais características:
 geometrização das formas e volumes
 renúncia à perspectiva
 o claro-escuro perde sua função
 representação do volume colorido sobre
superfícies planas
 sensação de pintura escultórica
 cores austeras, do branco ao negro passando
pelo cinza, por um ocre apagado ou um
castanho suave
CUBISMO ANALÍTICO
Pablo Picasso é considerado o pai do Cubismo. Em “Guernica” ele retrata a Guerra Civil
Espanhola em que morreram vários civis da cidade de Guernica. Ele fragmentou as
formas dos seres e colocou tudo em plano frontal (observe as figuras em perfil com
os dois olhos de frente). Além disso usou poucas cores. Essas são as características do
Cubismo Analítico.
FernandLeger
Mulhercomum
gato
1921
Pablo Picasso, Le s De m o ise lle s
d’Avig no n, 1907
CUBISMO SINTÉTICO
já em “A Guitarra”, Picasso introduziu
alterações ao nível da utilização de
novos materiais, incorporando-os na
obra ao misturar tinta com materiais
exteriores.
A partir deste método os quadros
passam então a integrar objetos
comuns, pelo método da colagem, como
o papel, cartão, tecido, madeira, corda,
entre outros objetos do dia a dia. Essas
são as características do Cubismo
Sintético.
 OBRAS DE ARTE CUBISTA E
INFLUÊNCIA NO BRASIL
 VEJA AS IMAGENS...
Pablo Picasso,
Homemcomo bandolim- 1911
Pablo Picaso,
Nusobrefundo branco - 1927
O surrealismo foi um movimento da literatura e das artes
plásticas que começou na França, em 1924, sob a liderança do
escritor André Breton. Influenciados pelo estudos do
subconsciente, do psicanalista Sigmund Freud, a arte
surrealista não resulta de pensamentos racionais e lógicos
do artista; ela é, isto sim, resultado de pensamentos absurdos
e ilógicos, como as imagens dos sonhos.
SURREALISMO - 1924
O principal artista surrealista foi o espanhol Salvador Dali. Ele mesmo admitiu que sua
obra era uma loucura: “Como posso querer que meus amigos entendam as coisas loucas
que passam pela minha cabeça, se eu mesmo, não entendo?”
René Magritte
Contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos.
Justaposição de objetos comuns de um modo impossível de ser encontrado na vida
real. 
Uma tela abstrata não representa a realidade que nos cerca, nem
narra com imagens uma cena histórica, literária, religiosa ou
mitológica.
A principal característica do movimento abstracionismo é
ausência de relação imediata entre as formas e as cores
representadas e as formas e as cores reais de um ser.
Nesse sentido, a pintura abstrata pode ser classificada em:
INFORMAL (ou lírica) e GEOMÉTRICA
ABSTRACIONISMO - 1910
INFORMAL
Kandinsky é o
principal
representante
desse estilo
abstrato onde as
formas e as cores
são criadas
livremente
GEOMÉTRICO
Já na obra de Piet Mondrian
as formas e as cores são
organizadas de maneira que a
composição resultante é
apenas a expressão de uma
concepção geométrica.
O s futuristas saúdam a e ra m o de rna, ade rindo e ntusiasticam e nte à m áq uina. Para
Balla, "é m ais be lo um fe rro e lé trico q ue um a e scultura". Para o s futuristas, o s
o bje to s não se e sg o tam no co nto rno apare nte e se us aspe cto s se inte rpe ne tram
co ntinuam e nte a um só te m po , o u vário s te m po s num só e spaço . O futurism o é a
co ncre tização de sta pe sq uisa no e spaço bidim e nsio nal. Pro cura-se ne ste e stilo
e xpre ssar o m o vim e nto re al, re g istrando a ve lo cidade de scrita pe las fig uras e m
m o vim e nto no e spaço . O artista futurista não e stá inte re ssado e m pintar um
auto m ó ve l, m as captar a fo rm a plástica a ve lo cidade de scrita po r e le no e spaço .
Futurismo
Fo rm ado e m 1 9 1 6 e m Zuriq ue po r jo ve ns france se s e ale m ãe s q ue , se tive sse m
pe rm ane cido e m se us re spe ctivo s paíse s, te riam sido co nvo cado s para o se rviço
m ilitar, o Dada fo i um m o vim e nto de ne g ação . Durante a Prim e ira Gue rra Mundial,
artistas de várias nacio nalidade s, e xilado s na Suíça, e ram co ntrário s ao
e nvo lvim e nto do s se us pró prio s paíse s na g ue rra.
Fundaram um m o vim e nto lite rário para e xpre ssar suas de ce pçõ e s e m re lação a
incapacidade da ciê ncias, re lig ião , filo so fia q ue se re ve laram po uco e ficaze s e m
e vitar a de struição da Euro pa. A palavra Dada fo i de sco be rta acide ntalm e nte po r
Hug o Ball e po r Tzara Tristan num dicio nário ale m ão -francê s. Dada é um a palavra
france sa q ue sig nifica na ling uag e m infantil "cavalo de pau". Esse no m e e sco lhido
não fazia se ntido , assim co m o a arte q ue pe rde ra to do o se ntido diante da
irracio nalidade da g ue rra.
Sua pro po sta é q ue a arte ficasse so lta das am arras racio nalistas e fo sse ape nas o
re sultado do auto m atism o psíq uico , se le cio nado e co m binando e le m e nto s po r
acaso . Se ndo a ne g ação to tal da cultura, o Dadaísm o de fe nde o absurdo , a
inco e rê ncia, a de so rde m , o cao s. Po liticam e nte , firm a-se co m o um pro te sto co ntra
um a civilização q ue não co nse g uiria e vitar a g ue rra.
Dadaísmo
Readymade(arte
pronta):
RodadeBicicleta
Marcel Duchamp,
Readymade(artepronta): Afonte
Kleine Dada Soiree
The o van Do e sburg e Kurt Schwitte rs
Jean(Hans) Arp,
CabeçacomBigode- 1926
Marcel Duchamp,
LHOOQ(Cartão Postal)
Alguns artistas brasileiros tiveram contatos com os
Movimentos de Vanguarda Europeus, os Ismos
Na busca por novos caminhos esses artistas idealizaram
a Semana de Arte Moderna, realizada em fevereiro de
1922 no Teatro Municipal de São Paulo (também chamada
apenas de Semana de 22)
No evento foram apresentados concertos e conferências,
além de exposições de artistas plásticos.
(CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO FEITO POR DI CAVALCANTI)
MODERNISMO NO BRASIL
INFLUÊNCIA EUROPEIA NA ARTE BRASILEIRA
SURREALISMOEXPRESSIONISMO CUBISMO
Anita
Malfatti
Ismael
Nery
Vicente
do Rêgo Monteiro
Em 1928, Tarsila do Amaral, juntamente com seu
marido, o escritor Oswald de Andrade, deu início a
uma nova fase: a Antropofágica (aquele que come)
A teoria antropofágica propunha que o artista deveria
“deglutir” a arte europeia e , a partir dela,
produzir uma arte genuinamente brasileira.
Movimento Antropofágico
“Abaporu” é o melhor exemplo desse antropofagismo:
Tarsila consegue aplicar várias características de
diferentes movimentos europeus: formas
expressionistas, um tanto surrealistas, um pouco de
abstracionismo e até fauvismo. Porém são apenas
traços desses movimentos. O que ela quis mesmo foi
retratar o homem trabalhador brasileiro (indicados
pelas mãos e pés enormes e cabeça pequena), as
cores da bandeira do Brasil, assim como o clima e a
vegetação típica brasileira.
Abaporu é uma palavra de origem tupi e significa
“homem que come”. Mais uma alusão às nossas raízes
culturais.
SemanadeArteModernade1922
Essa arte no va apare ce inicialm e nte atravé s da atividade crítica e lite rária de
O swald de Andrade , Me no tti de l Picchia, Mário de Andrade e alg uns o utro s artistas
q ue vão se co nscie ntizando do te m po e m q ue vive m . O swald de Andrade , já e m
1 9 1 2, co m e ça a falar do Manife sto Futurista, de Marine tti, q ue pro põ e “o
co m pro m isso da lite ratura co m a no va civilização té cnica”.
Mas, ao m e sm o te m po , O swald de Andrade ale rta para a valo rização das raíze s
nacio nais, q ue de ve m se r o po nto de partida para o s artistas brasile iro s. Assim , cria
m o vim e nto s, co m o o Pau-Brasil, e scre ve para o s jo rnais e xpo ndo suas idé ias
re no vado re s de g rupo s de artistas q ue co m e çam a se unir e m to rno de um a no va
pro po sta e sté tica.
Ante s do s ano s 20 , são fe itas e m São Paulo duas e xpo siçõ e s de pintura q ue
co lo cam a arte m o de rna de um m o do co ncre to para o s brasile iro s: a de Lasar
Se g all, e m 1 9 1 3, e a de Anita Malfatti, e m 1 9 1 7 .
Essa divisão e ntre o s de fe nso re s de um a e sté tica co nse rvado ra e o s de um a
re no vado ra, pre vale ce u po r m uito te m po e ating iu se u clím ax na Se m ana de Arte
Mo de rna re alizada no s dias 1 3, 1 5 e 1 7 de fe ve re iro de 1 9 22, no Te atro Municipal
de São Paulo . No inte rio r do te atro , fo ram apre se ntado s co nce rto s e co nfe rê ncias,
e nq uanto no sag uão fo ram m o ntadas e xpo siçõ e s de artistas plástico s, co m o o s
arq uite to s Anto nio Mo ya e G e o rg e Prsyre m be l, o s e sculto re s Víto r Bre che re t e W.
Hae rbe rg e o s de se nhistas e pinto re s Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Jo hn Graz,
Martins Ribe iro , Zina Aita, Jo ão Fe rnando de Alm e ida Prado , Ig nácio da Co sta
Sam ba - Di Cavalcanti
ANe g ra – Tarsília do Am aral
Carnaval- Di Cavalcanti
Antro po fag ia
Tarsília do Am aral
O pe rário s
Tarsília do
Am aral
ArteExpressionista
No Brasil, o bse rva-se , co m o nunca, um de se jo e xpre sso e inte nso de pe sq uisar
no ssa re alidade so cial, e spiritual e cultural. A arte m e rg ulha fundo no te nso
pano ram a ide o ló g ico da é po ca, buscando analisar as co ntradiçõ e s vividas pe lo país
e re pre se ntá-las pe la ling uag e m e sté tica.
A partir de 1930, o modernismo
assume um figurativismo com
características mais expressionistas,
temas regionalistas e preocupação
social, no qual se destaca Candido
Portinari.
Desponta o trabalho de
Osvaldo Goeldi, Cícero Dias e Alberto
da Veiga Guignard.
Com a nomeação de Lúcio
Costa para a Escola Nacional de
Belas-Artes, abre-se espaço para os
modernos no Rio de Janeiro.
A partir da
disseminação nos salões de arte, e o
respeito que artistas brasileiros
passam a conquistar no exterior,
como no caso de Portinari que é
convidado a pintar dois imensos
painéis na sede da ONU, o
modernismo começa a ser aceito pelo
grande público.
ArtePrimitiva
Aarte do s cham ado s "artistas prim itivo s" passo u a se r valo rizada apó s o Mo vim e nto
Mo de rnista, q ue apre se nto u, e ntre suas te ndê ncias, o g o sto po r tudo o q ue e ra
g e nuinam e nte nacio nal. E um artista prim itivo é alg ué m q ue se le cio na e le m e nto s da
tradição po pular de um a so cie dade e o s co m bina plasticam e nte , g uiando -se po r
um a clara inte nção po é tica. Ge ralm e nte e sse s pinto re s são auto didatas e criado re s
do s re curso s té cnico s co m q ue trabalham .
ARQUITETURA MODERNISTA BRASILEIRA
A arquitetura moderna brasileira teve suas características que podem ser
encontradas em origens diversas como a Bauhaus, na Alemanha, e em Le Corbusier,
que esteve no Brasil para assessorar o projeto do MEC – Rio.
Para comemorar o quarto centenário da cidade de S. Paulo, foi construído o Parque
do Ibirapuera que impulsionou a arquitetura modernista em uma série de
construções de residências e edifícios pela cidade.
Em 1947, em São Paulo, é criado o Museu de Arte de São Paulo (Masp) pelo
empresário Assis Chateaubriand. Seu acervo de pinturas européias
abrange desde os góticos italianos até os mestres do impressionismo
francês.
Em 1948 é fundado o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) pelo
industrial de origem italiana Francisco Matarazzo Sobrinho. O modelo de
organização era idêntico ao de Rockfeller com o MoMa de Nova York.
E no ano seguinte é criado o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
com acervo formado basicamente por artistas contemporâneos nacionais e
estrangeiros.
Fonte:
ANDREA DRESSLER <http://arteeducacaodf.blogspot.com.br/>
FABIO VICENTE
http://historiartem.blogspot.com.br/2013/10/o-que-e-mais-quente-para-
HISTÓRIA DAS ARTEShttp://www.historiadasartes.com/

Contenu connexe

Tendances

Arte Moderna
Arte ModernaArte Moderna
Arte Moderna
rossinha
 
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaCorrecao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Ana Barreiros
 
História da arte - Arte Moderna
História da arte  - Arte ModernaHistória da arte  - Arte Moderna
História da arte - Arte Moderna
Lú Carvalho
 
9o. ano os ismos da arte moderna- Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...
9o. ano  os ismos da arte moderna-  Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...9o. ano  os ismos da arte moderna-  Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...
9o. ano os ismos da arte moderna- Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...
elisabhp
 
Primeira metade do século XX
Primeira metade do século XXPrimeira metade do século XX
Primeira metade do século XX
CEF16
 
A arte do século xx 4º termo
A arte do século xx  4º termoA arte do século xx  4º termo
A arte do século xx 4º termo
Simone Mello
 
Fauvismo e Expressionismo
Fauvismo e ExpressionismoFauvismo e Expressionismo
Fauvismo e Expressionismo
jorgina8
 

Tendances (20)

Surrealismo
SurrealismoSurrealismo
Surrealismo
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Movimentos artísticos
Movimentos artísticosMovimentos artísticos
Movimentos artísticos
 
Pintura sec xx
Pintura sec xxPintura sec xx
Pintura sec xx
 
História da arte - Os ismos - Movimentos da Arte Moderna
História da arte - Os ismos - Movimentos da Arte ModernaHistória da arte - Os ismos - Movimentos da Arte Moderna
História da arte - Os ismos - Movimentos da Arte Moderna
 
Arte Moderna
Arte ModernaArte Moderna
Arte Moderna
 
Surrealismo
SurrealismoSurrealismo
Surrealismo
 
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaCorrecao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
 
História da arte - Arte Moderna
História da arte  - Arte ModernaHistória da arte  - Arte Moderna
História da arte - Arte Moderna
 
Ruptura e inovação nas artes e na literatura
Ruptura e inovação nas artes e na literaturaRuptura e inovação nas artes e na literatura
Ruptura e inovação nas artes e na literatura
 
9o. ano os ismos da arte moderna- Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...
9o. ano  os ismos da arte moderna-  Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...9o. ano  os ismos da arte moderna-  Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...
9o. ano os ismos da arte moderna- Os Impressionistas: monet- renoir- degas)...
 
Movimentos artísticos
Movimentos artísticosMovimentos artísticos
Movimentos artísticos
 
Primeira metade do século XX
Primeira metade do século XXPrimeira metade do século XX
Primeira metade do século XX
 
A arte do século xx 4º termo
A arte do século xx  4º termoA arte do século xx  4º termo
A arte do século xx 4º termo
 
ABSTRACIONISMO
ABSTRACIONISMOABSTRACIONISMO
ABSTRACIONISMO
 
História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9
História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9
História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9
 
Surrealismo
SurrealismoSurrealismo
Surrealismo
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
Arte moderna
Arte modernaArte moderna
Arte moderna
 
Fauvismo e Expressionismo
Fauvismo e ExpressionismoFauvismo e Expressionismo
Fauvismo e Expressionismo
 

Similaire à Vanguardas CBG

PORTUGUES - Modernismo - 3ºC
PORTUGUES - Modernismo - 3ºCPORTUGUES - Modernismo - 3ºC
PORTUGUES - Modernismo - 3ºC
liceuterceiroc
 
Arte no Séc. XX
 Arte no Séc. XX Arte no Séc. XX
Arte no Séc. XX
omniblog
 
As vanguardas do modernismo
As vanguardas do modernismoAs vanguardas do modernismo
As vanguardas do modernismo
Dedinha Ramos
 
Artemoderna4 131002090047-phpapp02
Artemoderna4 131002090047-phpapp02Artemoderna4 131002090047-phpapp02
Artemoderna4 131002090047-phpapp02
jessicabatistamuniz
 

Similaire à Vanguardas CBG (20)

PORTUGUES - Modernismo - 3ºC
PORTUGUES - Modernismo - 3ºCPORTUGUES - Modernismo - 3ºC
PORTUGUES - Modernismo - 3ºC
 
Arte
ArteArte
Arte
 
Arte no Séc. XX
 Arte no Séc. XX Arte no Séc. XX
Arte no Séc. XX
 
Fauvismo
FauvismoFauvismo
Fauvismo
 
Arte moderna
Arte modernaArte moderna
Arte moderna
 
Surrealismo
SurrealismoSurrealismo
Surrealismo
 
Anos 20
Anos 20Anos 20
Anos 20
 
Surrealismo 1194825845949535-3 (1)
Surrealismo 1194825845949535-3 (1)Surrealismo 1194825845949535-3 (1)
Surrealismo 1194825845949535-3 (1)
 
Vanguardas Européias
Vanguardas EuropéiasVanguardas Européias
Vanguardas Européias
 
Vanguardas Européias
Vanguardas EuropéiasVanguardas Européias
Vanguardas Européias
 
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e SurrealismoVanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
Vanguardas europeias: Futurismo, Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo
 
Artes
ArtesArtes
Artes
 
A vanguarda europeia
A vanguarda europeiaA vanguarda europeia
A vanguarda europeia
 
Vanguardas europeias ii
Vanguardas europeias iiVanguardas europeias ii
Vanguardas europeias ii
 
Apresentação de História da Arte - G5 - Fovismo, Cubismo e Abstracionismo
Apresentação de História da Arte - G5 - Fovismo, Cubismo e AbstracionismoApresentação de História da Arte - G5 - Fovismo, Cubismo e Abstracionismo
Apresentação de História da Arte - G5 - Fovismo, Cubismo e Abstracionismo
 
O Modernismo na Arte
O Modernismo na ArteO Modernismo na Arte
O Modernismo na Arte
 
Arte moderna
Arte modernaArte moderna
Arte moderna
 
Vanguardas europeias 2018
Vanguardas europeias 2018Vanguardas europeias 2018
Vanguardas europeias 2018
 
As vanguardas do modernismo
As vanguardas do modernismoAs vanguardas do modernismo
As vanguardas do modernismo
 
Artemoderna4 131002090047-phpapp02
Artemoderna4 131002090047-phpapp02Artemoderna4 131002090047-phpapp02
Artemoderna4 131002090047-phpapp02
 

Plus de Aline Raposo

Plus de Aline Raposo (20)

Resumo idade media- CBG
Resumo idade media- CBGResumo idade media- CBG
Resumo idade media- CBG
 
Roma e paleocristã- CBG
Roma e paleocristã- CBGRoma e paleocristã- CBG
Roma e paleocristã- CBG
 
Textura aula 7 ano- CBG
Textura  aula 7 ano- CBGTextura  aula 7 ano- CBG
Textura aula 7 ano- CBG
 
Arte barroca luz e sombra- CBG
Arte barroca luz e sombra- CBGArte barroca luz e sombra- CBG
Arte barroca luz e sombra- CBG
 
Luz e Sombra e artes do Barroco
Luz e Sombra e artes do Barroco Luz e Sombra e artes do Barroco
Luz e Sombra e artes do Barroco
 
Arte grega e romana
Arte grega e romanaArte grega e romana
Arte grega e romana
 
Tabela reforma parte 4
Tabela reforma parte 4Tabela reforma parte 4
Tabela reforma parte 4
 
Arte pre colombiana e máscaras
Arte pre colombiana e máscarasArte pre colombiana e máscaras
Arte pre colombiana e máscaras
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Teatro grego
Teatro gregoTeatro grego
Teatro grego
 
Tabela reforma ultima apresentaçao
Tabela reforma ultima apresentaçaoTabela reforma ultima apresentaçao
Tabela reforma ultima apresentaçao
 
Parâmetros do som
Parâmetros do somParâmetros do som
Parâmetros do som
 
Apresentação teatro medieval
Apresentação teatro medievalApresentação teatro medieval
Apresentação teatro medieval
 
A xilogravura no cordel
A xilogravura no cordelA xilogravura no cordel
A xilogravura no cordel
 
Gêneros dramáticos
Gêneros dramáticosGêneros dramáticos
Gêneros dramáticos
 
Arte acadêmica; Neoclassicismo
Arte acadêmica; NeoclassicismoArte acadêmica; Neoclassicismo
Arte acadêmica; Neoclassicismo
 
Maneirismo e rococó
Maneirismo e rococóManeirismo e rococó
Maneirismo e rococó
 
Artes clássica e não clássicas
Artes clássica e não clássicasArtes clássica e não clássicas
Artes clássica e não clássicas
 
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° anoArte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
 
Arte rupestre, arte nos muros, grafite e pichação
Arte rupestre, arte nos muros, grafite e pichaçãoArte rupestre, arte nos muros, grafite e pichação
Arte rupestre, arte nos muros, grafite e pichação
 

Dernier

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
RogrioGonalves41
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 

Dernier (20)

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 

Vanguardas CBG

  • 1. HISTÓRIA DA ARTE ISMOS – MOVIMENTOS DA ARTE MODERNA
  • 2.
  • 3. Vimos que o primeiro movimento artístico do período da arte moderna foi o Impressionismo Influenciados pelo advento da fotografia, procuraram captar a impressão da luz nas cores dos objetos Com o tempo esse tipo de pintura foi perdendo o brilho e, um pouco antes da Primeira Guerra Mundial eclodir, em 1914, o artista moderno sente a necessidade de produzir uma arte mais substancial, com maior peso e relevância São os chamados Movimentos de Vanguarda, que vamos conhecer agora, ou Ismos (de Modernismo) CONTEXTO HISTÓRICO
  • 4. Durante a realização do Salão de Outono em Paris, em 1905, alguns jovens pintores foram chamados pelo crítico Louis Vauxcelles de fauves (do francês “feras”). Assim, ficaram conhecidos como fauvistas. FAUVISMO - 1905
  • 5. O artista fauvista age por instinto (como uma fera) não permitindo que o lado racional interfira na pintura. Por isso, a principal característica desse grupo é a simplificação das formas e o emprego das cores puras. Essas características podem ser vistas em “A Dança”, de Henri Matisse
  • 6. Características da pintura:  Simplificação das formas, não há busca pela perspectiva;  Pincelada violenta, espontânea e definitiva;  Ausência de pinturas ao ar livre;  Colorido brutal, pretendendo a sensação física da cor que é subjetiva, não correspondendo à realidade;  O movimento rítmico das linhas, texturas e para dar continuidade dos elementos desenhados;  Uso exclusivo das cores puras, assim como saem das bisnagas, há pouca ou nenhuma gradação entre os matizes;  Pintura por manchas largas, formando grandes planos;  Impulsividade e experimentação, em vez de exaustivos estudos preparatórios.
  • 7. No período da história da arte moderna, um grupo de artistas procurou expressar as emoções humanas e interpretar as angústias que caracterizam psicologicamente o homem do início do século XX. É o que chamamos de subjetivismo na arte. Esse grupo foi identificado como os Expressionistas. EXPRESSIONISMO - 1920
  • 8. A pintura “O Grito”, de Edvard Munch, retrata justamanete esse estado de angústia interna que tanto o afligia, como ele mesmo descreveu: “Passeava com dois amigos ao pôr- do-sol – o céu ficou de súbito vermelho-sangue – eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta– havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da Natureza.”
  • 9. • Pesquisa no domínio psicológico; • Cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas; • Dinamismo improvisado, abrupto, inesperado; • Pasta grossa, martelada, áspera; • Técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões; Principais características:
  • 10.
  • 11. Trabalho de Arte  O MEU GRITO- A REFORMA EM MIM  Faça sua releitura da obra “O grito” de Edvard Munch, baseado nessa pergunta: O que hoje você gritaria para si mesmo como uma necessidade de Reforma em sua vida como cristão? Sua arte buscará retratar a expressão do seu grito em busca de uma mudança interior.
  • 12. Os artistas cubistas passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se estivessem abertos e apresentassem todos os lados no plano frontal em relação ao espectador. Existem dois tipos de Cubismo: Analítico e Sintético CUBISMO - 1907
  • 13. Principais características:  geometrização das formas e volumes  renúncia à perspectiva  o claro-escuro perde sua função  representação do volume colorido sobre superfícies planas  sensação de pintura escultórica  cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave
  • 14. CUBISMO ANALÍTICO Pablo Picasso é considerado o pai do Cubismo. Em “Guernica” ele retrata a Guerra Civil Espanhola em que morreram vários civis da cidade de Guernica. Ele fragmentou as formas dos seres e colocou tudo em plano frontal (observe as figuras em perfil com os dois olhos de frente). Além disso usou poucas cores. Essas são as características do Cubismo Analítico.
  • 15. FernandLeger Mulhercomum gato 1921 Pablo Picasso, Le s De m o ise lle s d’Avig no n, 1907
  • 16. CUBISMO SINTÉTICO já em “A Guitarra”, Picasso introduziu alterações ao nível da utilização de novos materiais, incorporando-os na obra ao misturar tinta com materiais exteriores. A partir deste método os quadros passam então a integrar objetos comuns, pelo método da colagem, como o papel, cartão, tecido, madeira, corda, entre outros objetos do dia a dia. Essas são as características do Cubismo Sintético.
  • 17.  OBRAS DE ARTE CUBISTA E INFLUÊNCIA NO BRASIL  VEJA AS IMAGENS...
  • 18. Pablo Picasso, Homemcomo bandolim- 1911 Pablo Picaso, Nusobrefundo branco - 1927
  • 19. O surrealismo foi um movimento da literatura e das artes plásticas que começou na França, em 1924, sob a liderança do escritor André Breton. Influenciados pelo estudos do subconsciente, do psicanalista Sigmund Freud, a arte surrealista não resulta de pensamentos racionais e lógicos do artista; ela é, isto sim, resultado de pensamentos absurdos e ilógicos, como as imagens dos sonhos. SURREALISMO - 1924
  • 20. O principal artista surrealista foi o espanhol Salvador Dali. Ele mesmo admitiu que sua obra era uma loucura: “Como posso querer que meus amigos entendam as coisas loucas que passam pela minha cabeça, se eu mesmo, não entendo?”
  • 22. Contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos. Justaposição de objetos comuns de um modo impossível de ser encontrado na vida real. 
  • 23. Uma tela abstrata não representa a realidade que nos cerca, nem narra com imagens uma cena histórica, literária, religiosa ou mitológica. A principal característica do movimento abstracionismo é ausência de relação imediata entre as formas e as cores representadas e as formas e as cores reais de um ser. Nesse sentido, a pintura abstrata pode ser classificada em: INFORMAL (ou lírica) e GEOMÉTRICA ABSTRACIONISMO - 1910
  • 24. INFORMAL Kandinsky é o principal representante desse estilo abstrato onde as formas e as cores são criadas livremente
  • 25. GEOMÉTRICO Já na obra de Piet Mondrian as formas e as cores são organizadas de maneira que a composição resultante é apenas a expressão de uma concepção geométrica.
  • 26. O s futuristas saúdam a e ra m o de rna, ade rindo e ntusiasticam e nte à m áq uina. Para Balla, "é m ais be lo um fe rro e lé trico q ue um a e scultura". Para o s futuristas, o s o bje to s não se e sg o tam no co nto rno apare nte e se us aspe cto s se inte rpe ne tram co ntinuam e nte a um só te m po , o u vário s te m po s num só e spaço . O futurism o é a co ncre tização de sta pe sq uisa no e spaço bidim e nsio nal. Pro cura-se ne ste e stilo e xpre ssar o m o vim e nto re al, re g istrando a ve lo cidade de scrita pe las fig uras e m m o vim e nto no e spaço . O artista futurista não e stá inte re ssado e m pintar um auto m ó ve l, m as captar a fo rm a plástica a ve lo cidade de scrita po r e le no e spaço . Futurismo
  • 27. Fo rm ado e m 1 9 1 6 e m Zuriq ue po r jo ve ns france se s e ale m ãe s q ue , se tive sse m pe rm ane cido e m se us re spe ctivo s paíse s, te riam sido co nvo cado s para o se rviço m ilitar, o Dada fo i um m o vim e nto de ne g ação . Durante a Prim e ira Gue rra Mundial, artistas de várias nacio nalidade s, e xilado s na Suíça, e ram co ntrário s ao e nvo lvim e nto do s se us pró prio s paíse s na g ue rra. Fundaram um m o vim e nto lite rário para e xpre ssar suas de ce pçõ e s e m re lação a incapacidade da ciê ncias, re lig ião , filo so fia q ue se re ve laram po uco e ficaze s e m e vitar a de struição da Euro pa. A palavra Dada fo i de sco be rta acide ntalm e nte po r Hug o Ball e po r Tzara Tristan num dicio nário ale m ão -francê s. Dada é um a palavra france sa q ue sig nifica na ling uag e m infantil "cavalo de pau". Esse no m e e sco lhido não fazia se ntido , assim co m o a arte q ue pe rde ra to do o se ntido diante da irracio nalidade da g ue rra. Sua pro po sta é q ue a arte ficasse so lta das am arras racio nalistas e fo sse ape nas o re sultado do auto m atism o psíq uico , se le cio nado e co m binando e le m e nto s po r acaso . Se ndo a ne g ação to tal da cultura, o Dadaísm o de fe nde o absurdo , a inco e rê ncia, a de so rde m , o cao s. Po liticam e nte , firm a-se co m o um pro te sto co ntra um a civilização q ue não co nse g uiria e vitar a g ue rra. Dadaísmo
  • 28. Readymade(arte pronta): RodadeBicicleta Marcel Duchamp, Readymade(artepronta): Afonte Kleine Dada Soiree The o van Do e sburg e Kurt Schwitte rs Jean(Hans) Arp, CabeçacomBigode- 1926 Marcel Duchamp, LHOOQ(Cartão Postal)
  • 29.
  • 30. Alguns artistas brasileiros tiveram contatos com os Movimentos de Vanguarda Europeus, os Ismos Na busca por novos caminhos esses artistas idealizaram a Semana de Arte Moderna, realizada em fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo (também chamada apenas de Semana de 22) No evento foram apresentados concertos e conferências, além de exposições de artistas plásticos. (CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO FEITO POR DI CAVALCANTI) MODERNISMO NO BRASIL
  • 31. INFLUÊNCIA EUROPEIA NA ARTE BRASILEIRA SURREALISMOEXPRESSIONISMO CUBISMO Anita Malfatti Ismael Nery Vicente do Rêgo Monteiro
  • 32. Em 1928, Tarsila do Amaral, juntamente com seu marido, o escritor Oswald de Andrade, deu início a uma nova fase: a Antropofágica (aquele que come) A teoria antropofágica propunha que o artista deveria “deglutir” a arte europeia e , a partir dela, produzir uma arte genuinamente brasileira. Movimento Antropofágico
  • 33. “Abaporu” é o melhor exemplo desse antropofagismo: Tarsila consegue aplicar várias características de diferentes movimentos europeus: formas expressionistas, um tanto surrealistas, um pouco de abstracionismo e até fauvismo. Porém são apenas traços desses movimentos. O que ela quis mesmo foi retratar o homem trabalhador brasileiro (indicados pelas mãos e pés enormes e cabeça pequena), as cores da bandeira do Brasil, assim como o clima e a vegetação típica brasileira. Abaporu é uma palavra de origem tupi e significa “homem que come”. Mais uma alusão às nossas raízes culturais.
  • 34. SemanadeArteModernade1922 Essa arte no va apare ce inicialm e nte atravé s da atividade crítica e lite rária de O swald de Andrade , Me no tti de l Picchia, Mário de Andrade e alg uns o utro s artistas q ue vão se co nscie ntizando do te m po e m q ue vive m . O swald de Andrade , já e m 1 9 1 2, co m e ça a falar do Manife sto Futurista, de Marine tti, q ue pro põ e “o co m pro m isso da lite ratura co m a no va civilização té cnica”. Mas, ao m e sm o te m po , O swald de Andrade ale rta para a valo rização das raíze s nacio nais, q ue de ve m se r o po nto de partida para o s artistas brasile iro s. Assim , cria m o vim e nto s, co m o o Pau-Brasil, e scre ve para o s jo rnais e xpo ndo suas idé ias re no vado re s de g rupo s de artistas q ue co m e çam a se unir e m to rno de um a no va pro po sta e sté tica. Ante s do s ano s 20 , são fe itas e m São Paulo duas e xpo siçõ e s de pintura q ue co lo cam a arte m o de rna de um m o do co ncre to para o s brasile iro s: a de Lasar Se g all, e m 1 9 1 3, e a de Anita Malfatti, e m 1 9 1 7 . Essa divisão e ntre o s de fe nso re s de um a e sté tica co nse rvado ra e o s de um a re no vado ra, pre vale ce u po r m uito te m po e ating iu se u clím ax na Se m ana de Arte Mo de rna re alizada no s dias 1 3, 1 5 e 1 7 de fe ve re iro de 1 9 22, no Te atro Municipal de São Paulo . No inte rio r do te atro , fo ram apre se ntado s co nce rto s e co nfe rê ncias, e nq uanto no sag uão fo ram m o ntadas e xpo siçõ e s de artistas plástico s, co m o o s arq uite to s Anto nio Mo ya e G e o rg e Prsyre m be l, o s e sculto re s Víto r Bre che re t e W. Hae rbe rg e o s de se nhistas e pinto re s Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Jo hn Graz, Martins Ribe iro , Zina Aita, Jo ão Fe rnando de Alm e ida Prado , Ig nácio da Co sta
  • 35. Sam ba - Di Cavalcanti ANe g ra – Tarsília do Am aral Carnaval- Di Cavalcanti Antro po fag ia Tarsília do Am aral O pe rário s Tarsília do Am aral
  • 36. ArteExpressionista No Brasil, o bse rva-se , co m o nunca, um de se jo e xpre sso e inte nso de pe sq uisar no ssa re alidade so cial, e spiritual e cultural. A arte m e rg ulha fundo no te nso pano ram a ide o ló g ico da é po ca, buscando analisar as co ntradiçõ e s vividas pe lo país e re pre se ntá-las pe la ling uag e m e sté tica.
  • 37. A partir de 1930, o modernismo assume um figurativismo com características mais expressionistas, temas regionalistas e preocupação social, no qual se destaca Candido Portinari. Desponta o trabalho de Osvaldo Goeldi, Cícero Dias e Alberto da Veiga Guignard. Com a nomeação de Lúcio Costa para a Escola Nacional de Belas-Artes, abre-se espaço para os modernos no Rio de Janeiro. A partir da disseminação nos salões de arte, e o respeito que artistas brasileiros passam a conquistar no exterior, como no caso de Portinari que é convidado a pintar dois imensos painéis na sede da ONU, o modernismo começa a ser aceito pelo grande público.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. ArtePrimitiva Aarte do s cham ado s "artistas prim itivo s" passo u a se r valo rizada apó s o Mo vim e nto Mo de rnista, q ue apre se nto u, e ntre suas te ndê ncias, o g o sto po r tudo o q ue e ra g e nuinam e nte nacio nal. E um artista prim itivo é alg ué m q ue se le cio na e le m e nto s da tradição po pular de um a so cie dade e o s co m bina plasticam e nte , g uiando -se po r um a clara inte nção po é tica. Ge ralm e nte e sse s pinto re s são auto didatas e criado re s do s re curso s té cnico s co m q ue trabalham .
  • 42. ARQUITETURA MODERNISTA BRASILEIRA A arquitetura moderna brasileira teve suas características que podem ser encontradas em origens diversas como a Bauhaus, na Alemanha, e em Le Corbusier, que esteve no Brasil para assessorar o projeto do MEC – Rio. Para comemorar o quarto centenário da cidade de S. Paulo, foi construído o Parque do Ibirapuera que impulsionou a arquitetura modernista em uma série de construções de residências e edifícios pela cidade.
  • 43.
  • 44.
  • 45. Em 1947, em São Paulo, é criado o Museu de Arte de São Paulo (Masp) pelo empresário Assis Chateaubriand. Seu acervo de pinturas européias abrange desde os góticos italianos até os mestres do impressionismo francês. Em 1948 é fundado o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) pelo industrial de origem italiana Francisco Matarazzo Sobrinho. O modelo de organização era idêntico ao de Rockfeller com o MoMa de Nova York. E no ano seguinte é criado o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro com acervo formado basicamente por artistas contemporâneos nacionais e estrangeiros.
  • 46. Fonte: ANDREA DRESSLER <http://arteeducacaodf.blogspot.com.br/> FABIO VICENTE http://historiartem.blogspot.com.br/2013/10/o-que-e-mais-quente-para- HISTÓRIA DAS ARTEShttp://www.historiadasartes.com/