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Inovação Tecnológica
Carlos H. de Brito Cruz
Diretor Científico - Fapesp
Realização: Open Patrocínio Oficial e
Innovation Center - Brasil Colaboração: Allagi –
Open Innovation Services
São Paulo, Brasil
23/10/2009
2. Programa FAPESP para Pesquisa
para Inovação Tecnológica
Carlos H. de Brito Cruz
Diretor Científico
Fapesp
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3. O Objeto da Fapesp é a Pesquisa
Pesquisa
– conjunto de atividades que têm por finalidade
a descoberta de novos conhecimentos no
domínio científico, literário, artístico etc
• Científica
• Tecnológica
• Criação de conhecimento
• Todas as áreas
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4. Pesquisa pode contribuir para a
inovação
Pesquisa em Pequenas Empresas (PIPE)
Pesquisa em Parceria para Inovação
Tecnológica (PITE)
Pesquisa para Políticas Públicas (PPP)
Propriedade Intelectual (PAPI – Nuplitec)
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5. Programas PITE, PIPE, PPP e PAPI,
1997 a 2008
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6. Parceria para Inovação
Tecnológica: PITE
Parceria universidades/institutos - empresas
– pesquisa desenvolvida em parceria
– Fapesp financia a pesquisa na universidae/instituto a
fundo perdido - 20 a 70%
– empresa aporta contrapartida
Apresentação de propostas
– PITE Demanda espontânea (desde 1995)
– PITE Convênio (desde 2006)
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7. PITE: queda na demanda
espontânea
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8. PITE Convênio, 2006
FAPESP e Empresa se associam para convidar
propostas
– Temas propostos pela empresa
– Pesquisa exploratória (adequada à academia)
– Comitê Gestor paritário
– Análise do mérito pela FAPESP (com asessores
indicados pela empresa)
Embraer, Natura, Ouro Fino, Oxiteno, Microsoft
Research, Telefonica, Dedini, PadTec, Ci&T,
Braskem, Whirlpool, Sabesp.....
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9. PITE Convênio: Gov. Carvalho
Pinto, 13 de Março de 1962
O alto custo da instalação e manutenção dos laboratórios de
pesquisa torna-as quase inexeqüível para muitas indústrias,
nas quais há necessidade de investigadores em caráter
ocasional e não contínuo. Em conseqüência, a Fundação
pretende estabelecer, numa frase preliminar, sistemas de
convênios mediante os quais, em laboratórios oficiais, se
desenvolvam planos de investigação para o atendimento de
problemas específicos da indústria nacional. Prestar-se-lhe-á,
deste modo, amparo que, certamente, reverterá em benefício
da coletividade e, ao mesmo tempo, preparar-se-ão os
investigadores treinados de que o País tanto carece.
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10. PITE: queda na demanda
espontânea
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12. PITE: valor concedido, parte
Fapesp e parte Empresa
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13. PITE: Embraer e IAE, CTA
Fluidodinâmica Computacional
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14. Embraer:
R&D to build an innovative jet
CFD simulation and tests
Research co-funded by FAPESP,
using several universities
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15. Pesquisa Inovativa na Pequena
Empresa - PIPE
Pesquisa na pequena empresa
– potencial de retorno comercial
– aumento da competitividade da empresa
– estimular a criação de “cultura de inovação
permanente”
Condições
– não se exige contrapartida
– até R$ 500.000 por projeto
– pesquisador principal deve ser vinculado à empresa
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16. PIPE: 1.281 projetos contratados
desde 1997
Município(*) Quantidade
São Paulo 347
Campinas 220
São Carlos 201
S.J. dos Campos 83
Ribeirão Preto 42
Outros 388
Total 1281
Fo nte: Crab e Sage
(*) Fo ram incluído s pro jeto s apro vado s p/ a Fase I e direto p/ a Fase II
Mais de 2 por semana
desde 1998
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17. Avaliação de impactos do PIPE
Projeto especial liderado pelo DPCT
Unicamp (Prof. Sérgio Salles)
Avaliar o programa e não cada projeto
Cada projeto é avaliado pelo sistema
tradicional de acopanhamento da
FAPESP
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18. Avaliação do PIPE: as empresas
O PIPE é um programa que tem financiado empresas:
– de pequeno porte (faturamento total médio em torno de R$ 6,3
milhões e mediano de R$ 562 mil em 2007)
– relativamente novas (em média com 6 anos de vida)
– de base tecnológica (todas têm P&D interno)
– para fomentar o desenvolvimento de novos produtos, processos e
softwares (60% dos projetos alcançaram inovações)
A taxa de mortalidade das empresas PIPE após o termino
do projeto é de 8%
– muito abaixo dos 70% apontados pelo SEBRAE para EBTs no
Brasil
– taxa é maior para empresas que foram criadas para submeterem
projetos ao PIPE (22%)
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19. Avaliação do PIPE: os
pesquisadores
Os coordenadores dos projetos são:
– jovens profissionais na faixa dos 43 anos (média)
– cerca de 13 anos de experiência
– Metade tem doutorado; ¾ pós-graduação stricto sensu
Em sua grande maioria (mais de 80%) os
coordenadores não têm origem na empresa que
submeteu a proposta:
– 40% deles vêm de outras empresas e outros 40% do
setor público
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20. Avaliação do PIPE: similaridades
com caso SBIR (EUA)
A maioria dos números encontrados na avaliação do PIPE
é bastante similar aos apresentados nas avaliações do
SBIR (EUA):
– Os projetos que geraram faturamento decorrente do apoio PIPE são
cerca de 40%
– Poucos projetos (menos 5%) que conseguem faixas maiores de
faturamento
• R$ 20 a 25 milhões (PIPE)
• US$ 20 milhões (SBIR)
– entre ½ e ⅔ dos projetos não teriam sido desenvolvidos sem esse
tipo de recurso
– alavancagem de recursos financeiros adicionais: no PIPE 52% e no
SBIR 56% dos projetos
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21. Avaliação do PIPE: deficit na
exploração de PI e Venture
Mas há diferenças PIPE-SBIR:
– Aporte de capital de risco - 12% de empresas
do PIPE receberam contra cerca de 25% nos
projetos financiados pelo SBIR (ainda que
para os padrões brasileiros os 12% sejam
notáveis)
– as taxas de exploração comercial de DPIs são
menores: 4% no PIPE contra 16% no SBIR
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22. Avaliação do PIPE: impacto
econômico
O cálculo dos impactos econômicos do
PIPE apontou para um retorno de 11
vezes o valor investido pela FAPESP
– FAPESP = 1/ Empresa = 0,8 / Faturamento =
11
– considerando o faturamento e os
investimentos realizados (pela FAPESP e por
outras fontes) esse programa tem se mostrado
não só de alto retorno, como de retorno
crescente.
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23. Avaliação do PIPE: criação de
inovação
Em termos de capacidade de gerar inovações
(novos produtos, processos, softwares em uso), os
projetos mais inovadores foram aqueles com as
seguintes características:
– Empresas originadas como spin offs de outras
empresas
– Sem incubação prévia
– Com parceiros em organizações de pesquisa
– Coordenador é sócio e tem pós-graduação
– A empresa já estava em operação
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24. Avaliação do PIPE: empregos
gerados
O impacto no nível de emprego das
empresas envolvidas foi expressivo:
– aumento de 40% na massa de recursos
humanos (contratados, terceirizados e bolsistas)
– aumento de quase 30% no pessoal contratado
diretamente que levou à ampliação, até um ano
após o encerramento do projeto
• de 60% do pessoal de nível superior
• de mais de 90% do pessoal com pós-graduação
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25. Avaliação do PIPE: principais
conclusões
Os números encontrados na avaliação são muito
expressivos e podem, com medidas
complementares, tornarem-se ainda mais
expressivos:
– Obter apoio de outras fontes para a FASE 3 (FAPESP
só pode apoiar Pesquisa)
• Recursos Subvenção FINEP
• Convênio FAPESP-FINEP
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26. Omnisys: São Caetano
Radares, 250 funcionários
Parceiros:
Unicamp
IPT; USP
ITA; FEI
CTA; IPqM
CLA, INPE
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27. Opto: São Carlos
368 funcionários
400
Milhões Reais
360 OPTO
320
Opto + Global
280
240
200
160
120
80
40
Optics
0
to
Medical
to Aerospace
28/09/2009, inovacao-Congresso-Industria-20090928.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 26
28. Opto: apesar dos obstáculos....
28/09/2009, inovacao-Congresso-Industria-20090928.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 27
29. Pesquisa em Políticas Públicas
Pesquisa sobre/com Ensino Público
1) Diagnósticos que identifiquem obstáculos e dificuldades enfrentados na área da
ação social do poder público, estadual ou municipal, - formulação de políticas
que respondam a necessidades sociais existentes no Estado de São Paulo.
2) Análises sobre formas de gestão originais e políticas públicas inovadoras, que
subsidiem a formulação de políticas públicas criativas e adequadas ao Estado de
São Paulo.
3) Elaboração de metodologias padronizadas e acessíveis de avaliação de políticas
públicas, inclusive mediante a transferência de tecnologias apropriadas.
4) Sistematização, disseminação, avaliação e balanço dos trabalhos acadêmicos que
acumularam conhecimento nas áreas de atuação pertinentes às políticas públicas,
bem como a divulgação das experiências passadas bem sucedidas.
22/10/09, fapesp08-itecno.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 28
30. Pesquisa em Políticas Públicas
Quantidade de propostas
250
Propostas Denegadas
Propostas Concedidas
200
150
100
50
0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
22/10/09, fapesp08-itecno.pptx; © C.H. Brito Cruz e Fapesp 29