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A facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), a maior e mais organizada do 
país hoje, foi criada por oito presos, em 31 de agosto de 1993, no Anexo da Casa de 
Custódia de Taubaté (130 km de SP), o Piranhão, tida naquela época como a prisão 
mais segura do Estado.
Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, é o chefe do PCC (Primeiro Comando da 
Capital). Ele está preso por roubo a bancos. 
Assumiu a liderança do PCC no final de 2002, pregando ações mais moderadas. 
Destituiu os líderes da ala radical da facção Cesinha e Geleião, que usavam atentados 
para intimidar as autoridades do sistema prisional.
Ainda no início da facção, o time de criminosos dizia que ela havia sido criada para 
"combater a opressão dentro do sistema prisional paulista" e também "para vingar a 
morte dos 111 presos", em 2 de outubro de 1992, no episódio que ficou conhecido 
como "massacre do Carandiru", quando homens da PM mataram presidiários no 
pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção de São Paulo.
Nessa mesma época, o símbolo chinês do yin-yang, pintado de branco-e-preto, 
foi adotado como o escudo da facção. "Uma maneira de equilibrar o 
bem e o mal com sabedoria", explicavam os fundadores do PCC.
Sob as ordens de Marcola, também conhecido como Playboy (por ser uma pessoa 
muito vaidosa), o PCC é acusado de participação do assassinato do juiz-corregedor 
Antonio José Machado Dias, em março de 2003. 
Promover uma rebelião e destruir o CRP, onde os detentos passam 23 horas trancados, 
sem acesso a jornal, revista, rádio e televisão, é uma das metas da facção hoje. 
Segundo discursos de criminosos do PCC, isso seria "a desmoralização" do governo.
ESTATUTO DO PRIMEIRO COMANDO DA 
CAPITAL - (PCC) 
1. Lealdade, respeito, e solidariedade acima de tudo ao "Partido". 
2. A Luta pela Liberdade, Justiça e Paz. 
3. A união contra as injustiças e a opressão dentro das prisões. 
4. Contribuição daqueles que estão em Liberdade, com os irmãos dentro da prisão através de 
advogados, dinheiro, ajuda aos familiares e ação de resgate. 
5. O respeito e a solidariedade a todos os membros do "Partido", para que não haja conflitos 
internos, porque aquele que causar conflito interno dentro do "Partido", tentando dividir a 
irmandade será excluído e repudiado do "Partido". 
6. Jamais usar o "Partido" para resolver conflitos pessoais contra pessoas de fora. Porque o 
ideal do "Partido" está acima de conflitos pessoais. Mas o "Partido" estará sempre Leal e solidário 
à todos os seus integrantes para que não venham a sofrerem nenhuma desigualdade ou injustiça 
em conflitos externos. 
7. Aquele que estiver em Liberdade "bem estruturado", mas esquecer de contribuir com os 
irmãos que estão na cadeia, serão condenados à morte sem perdão.

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  • 1.
  • 2. A facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), a maior e mais organizada do país hoje, foi criada por oito presos, em 31 de agosto de 1993, no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), o Piranhão, tida naquela época como a prisão mais segura do Estado.
  • 3. Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, é o chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele está preso por roubo a bancos. Assumiu a liderança do PCC no final de 2002, pregando ações mais moderadas. Destituiu os líderes da ala radical da facção Cesinha e Geleião, que usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema prisional.
  • 4. Ainda no início da facção, o time de criminosos dizia que ela havia sido criada para "combater a opressão dentro do sistema prisional paulista" e também "para vingar a morte dos 111 presos", em 2 de outubro de 1992, no episódio que ficou conhecido como "massacre do Carandiru", quando homens da PM mataram presidiários no pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção de São Paulo.
  • 5. Nessa mesma época, o símbolo chinês do yin-yang, pintado de branco-e-preto, foi adotado como o escudo da facção. "Uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria", explicavam os fundadores do PCC.
  • 6. Sob as ordens de Marcola, também conhecido como Playboy (por ser uma pessoa muito vaidosa), o PCC é acusado de participação do assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, em março de 2003. Promover uma rebelião e destruir o CRP, onde os detentos passam 23 horas trancados, sem acesso a jornal, revista, rádio e televisão, é uma das metas da facção hoje. Segundo discursos de criminosos do PCC, isso seria "a desmoralização" do governo.
  • 7.
  • 8. ESTATUTO DO PRIMEIRO COMANDO DA CAPITAL - (PCC) 1. Lealdade, respeito, e solidariedade acima de tudo ao "Partido". 2. A Luta pela Liberdade, Justiça e Paz. 3. A união contra as injustiças e a opressão dentro das prisões. 4. Contribuição daqueles que estão em Liberdade, com os irmãos dentro da prisão através de advogados, dinheiro, ajuda aos familiares e ação de resgate. 5. O respeito e a solidariedade a todos os membros do "Partido", para que não haja conflitos internos, porque aquele que causar conflito interno dentro do "Partido", tentando dividir a irmandade será excluído e repudiado do "Partido". 6. Jamais usar o "Partido" para resolver conflitos pessoais contra pessoas de fora. Porque o ideal do "Partido" está acima de conflitos pessoais. Mas o "Partido" estará sempre Leal e solidário à todos os seus integrantes para que não venham a sofrerem nenhuma desigualdade ou injustiça em conflitos externos. 7. Aquele que estiver em Liberdade "bem estruturado", mas esquecer de contribuir com os irmãos que estão na cadeia, serão condenados à morte sem perdão.