Fala dos artistas e fotos no evento 'Painel: Pintores Naifs do Rio de Janeiro.
Nesse encontro, teremos seis artistas naifs radicados no Rio de Janeiro e com projeção internacional apresentando seus trabalhos e falando sobre sua obra, vida e processo criativo.
1. Grupo de Discussão Arte na Contempora Nneidade
PAINEL:
PINTORES NAIFS DO RIO DE JANEIRO
I s ituto Internacionaln t
de Art Naife
IianIian
Ana Camelo
Berenic
Dalvan
Ermelinda
Helena Coelho
Helena Rodrigues
2. ARTISTAS CONVIDADOS
Ana Camelo Berenic Dalvan Ermelinda
Helena Coelho Helena Rodrigues Augusto Silveira & Alvaro Nassaralla
REALIZAÇÃO E MODERAÇÃO
3. Nesse encontro, teremos seis
artistas naifs radicados no Rio
de Janeiro e com projeção
internacional apresentando
seus trabalhos e falando sobre
sua obra, vida e processo
criativo.
O Grupo de Discussão Arte
na Contemporaneidade
nasceu com o objetivo de
implantar um debate
permanente sobre os
caminhos das artes visuais
no mundo contemporâneo.
Os Encontros do Grupo são
promovidos pelo IIAN
(Instituto Internacional de
Arte Naif) e apoiados pelo
Instituto Pensamento
Ecológico.
OBJETIVO DO ENCONTRO
Histórico
Data: 21/jan/2015
Auditório da Livraria
da Travessa (Shopping Leblon)
Rio de Janeiro
4. INTRODUÇÃO
Inicialmente, foi feita uma introdução dos
objetivos do evento pelo moderador José
Augusto Silveira, expondo a importância da
não aversão aos recursos tecnológicos atuais,
acreditando serem esses recursos importantes
instrumentos na comunicação entre os artistas e
a sociedade.
Relata também que a arte sempre se utilizou de
recursos tecnológicos, aprimorando suas
técnicas como por exemplo a utilização da tinta
a óleo, as inovações nos métodos de reprodução
de imagens e, hoje em dia, os amplos recursas
disponíveis na informática.
Outro tema abordado foi o sobre tempo lento
necessário para que se possa alcançar um
pensamento reflexivo e crítico, ou o tempo
também lento de produção e criação em arte.
“Antigamente você fazia uma cadedral em 300
anos. Hoje você faz construções em seis meses.
Vamos ao cinema e já queremos consumir o
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5. próximo filme”, disse Silveira.
Leonardo Camelo (participante): “Fui diretor de
arte em agências de publicidade e tinha de criar
campanhas e interfaces para a web. Tudo era 'do
dia para noite'. A minha criação não é imediatista
e exige tempo. A minha temporalidade é diferente
da do mercado. Precisava de tempo para pesquisar
e absorver a marca e o que ela precisava”.
Helena coelho (artista): Queriam um painel
pintura em grande formato para uma empresa
com a entrega praticamente imediata. Aí
colocaram alguns dos seus funcionários para
acompanhar a minha criação. Então, eu falei que
desse modo não seria possível. Saí do projeto e
eles deram para uma outra empresa fazer. Quer
dizer, acredito não ter sido um trabalho de arte.
Alvaro Nassaralla (moderador) disse que vem
pesquisando a arte naif, resenhando e divulgando
artistas e suas obras, e que descobriu nesse estilo
de arte uma das expressões mais genuínas de
alcançar a alma brasileira nas artes visuais.
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6. Ana Camelo
A minha aventura em arte naif é mais
geométrica do que pintar temas como
folclore, locais, festas populares, por ter
uma formação em matemática. Mesmo
assim, com essa formação, o que me guia
são os sentimentos.
Tenho uma
questão com a
solidão, sou uma
pessoa solitária.
Mas é uma coisa
boa porque gosto
de pensar muito.
Algumas telas
refletem essa
característica.
Por exemplo,
tenho uma tela
(ao lado) que se
chama 'Só'.
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7. Existe uma mendiga que mora no Bairro Peixoto que me
chama muita atenção e tenho muita compaixão por ela. Por
ser uma pessoa sofrida sua solidão é extrema, a solidão da
loucura, diferentemente da minha. Cada dia está com uma
roupa diferente. Tive o cuidado de colocar uma bolsa que
ela usa e onde guarda todos os seus pertences. Ela é muita
bonita, tem os olhos puxados. Fiz esse quadro de memória
porque ela não se deixa fotografar. Suas roupas chamam
muita atenção e ela é onipresente, está em toda
Sempre que se está fora do Rio pensamos nessa
imagem aérea com o Corcovado e a baia.
8. Copacabana, mas fica mais no Bairro Peixoto.
Fonseca (público): Tenho uma pergunta para que eu possa tentar
compreender o artista. Você falou em geometria, inclusive fui professor na
área. Quando você pinta tem de desligar o raciocínio geométrico? Gostei
muito do girassol com as meninas que é muito geométrico.
Ana Camelo (artista): Não uso proporção, não uso ponto de fuga, não me
preocupo com cor, se ela está correto equilíbrio. Eu deixo o sentimento e a
emoção mandarem. A primeira coisa que me vem é a cor através da
emoção; é intuitiva.
9. Fonseca: Pergunta para todos os artistas naifs. Naif
é uma opção de quem não fez belas artes e então
sai um naif? Ou o quê? Por que naif?
Ana Camelo: Posso lhe dizer o que aconteceu
comigo. Disseram para mim que eu era naif. Se sou
ou não, não sei, porque eu faço o que sinto. Tenho
curso superior e tive condições de estudar. O que
sei é que gosto de pintar assim.
Augusto Silveira (Moderador): O nome naif é
extremamente inadequado. Inicialmente, se você
não usava perspectiva, ponto de fuga, etc, você era
classificado como pintor ingênuo. Vivíamos em um
mundo mais hierarquizado e as pessoas precisavam
de classificações. Mas o nome é infeliz, assim como
o é o nome arte primitiva.
A tela acima (centro) se chama “Obrigada”. Ela
representa a solidão que permeia minha vida desde
pequena, mas uma solidão boa.
10. Berenic
(Dalvan fala sobre a artista Berenic):
Berenic começou em 1967. Sua primeira
exposição foi na Bahia. Morou em SP e
atualmente mora no Rio de Janeiro.
Agora ela está fazendo coisas ligadas a
Amazônia. Ela está bem focada nesse
tema, e está para lançar um livro sobre
as lendas amazônicas.
Está com exposição no Sesc Madureira
(RJ) no período de 17/janeiro a
28/fevereiro/2015.
Com esse tema conquistou muitas opor-
tunidades. As pessoas gostaram das cores
e dos temas de floresta por causa das
queimadas e da valorização das questões
ambientais.
Foi comparada a Rosina Becker do Vale
e algumas pessoas acham que ela foi além
da própria Rosina. A Rosina contornava as
imagens com preto e a Berenic é menos
gráfica porque não contorna imagens e
isso valoriza muito o seu trabalho.
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14. Dalvan
Comecei a pintar em 1986, quando fui
ajudar dois amigos levando seus trabalhos
para o Lucien Finkelstein (Fundador do
MIAN - Museu Internacional de Arte Naif
do Brasil). Uma vez ele me mostrou um
quadro naif e fiquei apaixonado porque
era exatamente o que eu já fazia. Fiz uns
quinze e selecionei três. Levei para ele, e
seu assistente levou os quadros e voltou
um tempo depois perguntando quanto
custava.
Eu trabalhava com robótica, era Técnico
em Mecânica. Dei uma parada de pintar e
depois voltei. Comecei a trabalhar com
Lucien no museu e tudo o que eu pintava
ele comprava. E assim a carreira foi
adiante.
Considero minhas exposições principais:
- '50 Anos do Pelé' onde fui selecionado;
- Exposição na OEA (ONU).
Encomenda para uma exposição sobre o Rio de Janeiro
15. Um dos temas que gosto de abordar é a crítica social
porque tem características jornalisticas de tratar de nossa
época. Esse quadro surgiu de uma conversa que tive. Um
cara que 'fechou' o outro de carro para agredir, o assalto,
etc, vários tipos de violência. Nesse quadro existe também
uma violência que considero a maior, que é a do empresá-
rio entrando em sua casa e ignorando tudo porque ele vive
sua 'vidinha' com seu dinheirinho.
Um tema que gosto de pintar é o
cotidiano. Também gosto de fazer
críticas sociais através do meu
trabalho. Por isso, pelas temáticas
e pela narrativa fui comparado a
Waldomiro de Deus.
Comecei a ligar meu trabalho a
pesquisa, porque vi uma entrevista
do cineasta Spielberg, falando
sobre pesquisas que o levavam
fazer coisas que ninguém estava
fazendo ainda. Por isso, comecei a
pesquisar, e fiz o menor naif do
mundo: é dez vezes menor que o
glóbulo branco (usando a
nanotecnologia).
Queria que meu trabalho tivesse
destaque e por isso fui criando
oportunidades para ele aparecer
por que eu dependia das vendas de
telas para viver.
Cheguei a fazer um projeto de arte
naif em holograma. Agora estou em
uma nova fase, pensando em
cinema para buscar mais
16. Teatro Municipal. Usei esse tema 7 vezes em
vários ângulos
Largo do Boticário
reconhecimento e projeção, porque o
mercado internacional ficou muito fraco
com a crise. O mercado no Brasil para
arte naif é ainda muito restritivo. Estou
fazendo também literatura infantil para
ilustrar.
Fiz para a Com-
panhia de Teatro
‘The Cats'.
17. Primeira operaçãofeita com
toda orientaçãovia computador
Exposição ‘Salve
o Rio de Janeiro’
Quando morreu
Chico Mendes.
Pessoas e animais
chorando. Está no
MIAN.
As crianças estão
pulando amarelinha ou
moendo carvão para a
subsistência da família?
18. Ermelinda
Eu não escolhi a arte naif, ela me
encontrou.
Nunca pensei em pintar nada. Por
estar passando por um problema de
saúde, depressão, o médico indicou
procurar um curso de pintura. Tinha
certeza, na época, que pintura 'não
era a minha', mas por insistência dele
fui procurar um curso.
Fui até a 4 aula e parei. Pensei que
pintar 'não era a minha' mesmo. Fiquei
em casa e pedi uma indicação de
caminho a Deus. Dormi e sonhei com
uma explosão. Quando acordei
comecei a pintar. Aí falei: posso voltar
para o curso.
Um dia uma pessoa do curso viu essa
tela da explosão e falou que era
pintura naif e me indicou o MIAN
(Museu Internacional de Arte Naif do
Brasil). Levei meus trabalhos e a
19. pessoa do MIAN avaliou preliminarmente
como uma mistura naif e arte brut (essa
segunda não existe no Brasil). Disse que ia
passar por uma avaliação mais profunda para
ver a proporção entre naif e brut e a resposta
foi de que predominava o brut.
Enviei, então, meus trabalhos para a França,
ousadamente para uma artista iniciante como
eu era, mas confiei em Deus que iria
conseguir. Meu marido, na época, falava para
eu acordar. Eu respondia: 'estou acordada e
vou expor na França'.
Demorou um tempo e recebi a carta da
França pedindo que enviasse vinte quadros
para uma exposição de Art Brut. Embrulhei os
quadros todos e entreguei ao correio,
confiando em Deus para que eles chegassem
no destino certo. Meus quadros foram um
tremendo sucesso.
Posteriormente, o MIAN avaliou meus quadros
novamente e disse que as características brut
desapareceram naturalmente e agora era
genuinamente naif.
Ocorreu uma exposição sobre futebol no
20. MIAN. Encomendaram telas sobre o assunto mas disse
que não sabia pintar futebol. A diretora do museu não
aceitou o que eu havia dito e disse que artista tinha que
pintar qualquer tema encomendado. Então fui para casa
triste e, depois de um tempo, acabei conseguindo pintar
o tema futebol.
As pinturas dos 'quadros purinhos'
Chamo de quadros purinhos aqueles que faço quando
acordo de madrugada e pinto. Já durmo com lápis e
papel do lado da cama para o dia disso acontecer.
Quando acontece, eu pinto e não sei o por quê de sair o
que sai. Não sei se estou dormindo ou acordada, e sinto
uma mão levando a minha mão. Em seguida, durmo e
não lembro de nada. De manhã,
vejo o que saiu. Já os outros, de
folclore, cidades ou de temas
específicos, são feitos de forma
consciente.
Os 'purinhos' são os mais
procurados, apesar dos outros
também serem bem aceitos.
21.
22. Helena Coelho
Meu começo na pintura aconteceu
também por problema de saúde.
Nunca tinha pintado nem desenhado
nada. Um dia precisei fazer uma cirurgia
e isso me fez ficar muito tempo em
casa. Como sempre fui hiperativa,
comecei a sentir vontade de fazer
alguma coisa que não sabia o que era.
Era como uma agonia. Eu não podia
andar e uma colega minha saiu e pedi
para ela trazer uma comidinha para
mim. Ela esqueceu e essa fome foi
aumentando e aumentando, então
peguei uma cartolina de Bauduco que
tinha em casa e comecei a desenhar
uma criança comendo.
Comecei a fazer outros desenhos e
colegas de trabalho que vinham me
visitar começaram a levar materiais
de pintura. Fiquei doida com a tinta
a óleo e comecei a pintar em tela.
Recuperei-me e voltei as minhas
'Malabaristas por alguns trocados' - De tanto ver os meninos
fazendo malabares na rua, acabei pintando o tema.
23. atividades. Me indicaram então fazer um curso.
Fui a uma professora e ela disse 'Ih não! Isso é
arte naif, é cafona'. Ela também dizia que eu
não sabia misturar as tintas, as cores. Até hoje
continuo pintando com cores sem mistura.
Até que uma amiga me apresentou a uma
curadora do Museu de Belas Artes (RJ).
Passado um tempo, fui procurada para fazer
uma exposição com outra artista. Não sabia
que eu era naif, nem tinha ideia do que era
isso.
Na exposição, uma pessoa do Museu me
contou que existia o MIAN e que deveria
procurar. Fui lá e uma pessoa disse para eu
jogar tudo fora e continuar pintando.
Joguei mesmo e depois de um ano levando
os quadros lá, sem ter nenhuma palavra de
retorno deles, me perguntaram quantos
quadros eu tinha, que queriam fazer uma
exposição. Eram cinquenta quadros.
O sucesso foi tanto, que pessoas ficavam
guardando lugar na frente do quadro para
o marido ir fechar o negócio com o Museu.
Na época da Copa do Mundo, quis fazer um quadro
diferente. Então fiz uma Copa do Mundo na favela.
Não gosto de fazer críticas sociais. Gosto de pintar
o lugar onde eu me sentiria bem.
24. Fonseca: Quando você vende um quadro é um
filho que vai embora ou acontece algo como um
reconhecimento de seu trabalho?
Helena: Tanto o filho quanto a pintura são feitos
para ir ao mundo. Guardo alguns quadros, mas as
vezes as pessoas chegam e gostam. Então, eu os
vendo. Não me prendo muito.
Depois a projeção internacional veio naturalmente.
Ao contrário do Dalvan, não gosto de pintar muito
por encomenda. Não dá muito certo para mim
porque eu perco aquilo que eu não quero perder,
porque começo a me criticar pensando: 'Será
que a pessoa vai gostar, será que não'. Evito o
máximo possível, procuro pintar com muito
amor e com o que eu vejo no dia a dia.
Citando Clarice Lispector, ela ficava com um
livrinho na mão e ia no bonde anotando coisas
interessantes, ouvindo o que as pessoas iam
falando. Comecei a fazer isso e depois, com o
tempo, passei a não ter mais necessidade. Na
medida em que você vai trabalhando, tudo me
serve: uma música, as pessoas, um gesto. Uma
vez eu estava na rua, esperando ônibus e vi
Sempre tem
alguma coisa
de humor nos
meusquadros,
mesmo que
o tema seja
um engarra-
famento na
ponte.
Retratei
vários
pontos
do bairro
Santa
Teresa.
25. Amo esse quadro e ele está numa galeria em São
Paulo. Não vendeu ainda, como pode isso? Estava
quase para pedir de volta e o galerista fala para eu
ter calma!
alguém falar: 'Ontem chovia muito'. Fiquei com
a palavra 'chovia' repetindo na cabeça e fiz um
quadro com esse tema e nome.
Depois de um tempo de pintura, colocando um quadro
ao lado do outro, comecei a ver que havia uma
harmonia entre as cores que uso. Mas isso é uma coisa natural,
não poderia fazer de propósito.
Acho que o naif é um dom que recebi e também não quero
estragá-lo com cobranças intelectualizadas ou se tenho
que pintar 'assim ou assado'. Sou feliz assim.
Adoro fazer coisas com
tema de campo, da roça.
26. Fiz muitos quadros de música.
Adoro música.
Um casamento em Paraty.
Gosto muito dessa cidade.
27. Helena Rodrigues
Minha família é toda ligada a
arte. Sempre pintei.
Incialmente fui lecionar
música e depois exerci
musicoterapia com crianças.
Não ganhava muito com isso.
Então, resolvi levar a sério
minha pintura. Levei meu
material no MIAN, a equipe
gostou, o que me motivou
para continuar nesse
caminho.
Helena reconhece, como
muitos artistas, que a arte
naif só é reconhecida lá fora.
Ícones como
Isabelita dos
Patins, Profeta
Gentileza,
Chacrinha,
Pelé Lampião
e Maria Bonita
e outros
30. Ermelinda: Lá fora o naif é super importante. Lá na
Eslovênia as duas coisas mais importantes são: arte
naif e festival do vinho.
Dalvan: A crise lá fora acabou com nosso mercado, a
não ser para quem vende com um preço muito alto.
Aqui precisamos de divulgação para abrir o
mercado.
Ana Camelo: Todo artista de outros estilos tem o
seu marchand. Não existe marchand para a Arte
Naif. Pesquisei e não tem. A pior coisa para quem é
artista é dar seu preço.
Dalvan: As pessoas não têm acesso ao naif. Elas
buscam os temas que a arte naif geralmente
retrata, mas não conhecem esse estilo e seus
artistas. Os marchands/galeristas, então, empurram
outros estilos que predominam nas galerias.
Augusto Silveira: É muito importante a preservação
da espontaneidade no mundo, porque muito da
'espontaneidade', hoje, é planejada. Por isso,
precisamos dos artistas naif. Acredito que a arte
já teve 'n' maneiras de expressar o mundo, mas
sempre teve seus financiadores para falar o que
querem. Os artistas de verdade sempre os
driblaram, utilizando a sua criatividade e,
talvez, sua rebeldia para conseguir contra todas
as restrições fazer o novo, o original.
Esse grupo de vocês, 'Naifs Brasileiros de
Hoje', é muito interessante e importante porque
juntos conseguem uma maior divulgação de seus
trabalhos através de exposições e eventos como
este. O IIAN está, de coração, à disposição no
propósito de promover da melhor maneira a arte
naif do Brasil.
Impressões Finais
32. Saiba mais sobre os artistas!
Ana Camelo
Berenic
Dalvan
Ermelinda
Helena Coelho
Helena Rodrigues (perfil em andamento)
http://artenaifrio.blogspot.com.br/2012/06/ana-camelo.html
http://artenaifrio.blogspot.com.br/2012/06/berenic.html
http://artenaifrio.blogspot.com.br/2012/01/dalvan-da-silva-filho.html
http://artenaifrio.blogspot.com.br/2012/05/ermelinda.html
http://artenaifrio.blogspot.com.br/2012/01/helena-coelho.html
33. Créditos
Conteúdo:
Alvaro Nassaralla e Augusto Silveira
Arte e Diagramação:
Alvaro Nassaralla
Edição de Imagens:
Alvaro Nassaralla
Fotografias:
João Fonseca
Fale Conosco
n ituto I tern onalI st n aci
d Ar Naie te f
ianIIian
Augusto Silveira
(55 21) 99619-9331
ja.silveira@terra.com.br
Alvaro Nassaralla
alvaronassaralla@gmail.com