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Janeiro de 2015 
Ville de Montagne 
montanha 
folha da 
Informativo mensal da AMOVILLE • Nova Lima • Ville de Montagne • Janeiro de 2015 • Ano I • Edição nº 1 
Trocar o piso, portas e janelas, fazer uma nova pintura ou modernizar a rede elétrica e hidráulica, além de deixar o apartamento mais aconchegante e seguro, na certa o torna mais atraente para o mercado imobiliário. Dependendo da reforma, a valorização pode ultrapassar os 30% do preço da unidade. Mas além de contratar os prestadores de serviços e comprar os produtos de construção, na hora de realizar uma obra os condôminos também devem seguir algumas regras. PAG. 3 
Chamada 2 Chamada 2 
Festa Junina do Ville 
A 4ª Festa Junina Municipal atraiu um grande público na noite do sábado, 16, no Recinto Mário Zapparoli. “O tempo colaborou e as atrações chamaram a atenção, fazendo a nossa festa junina mais uma vez um grande sucesso, o que foi muito bom para nossa gente que se divertiu e se alegrou muito”, disse o prefeito Oscar Yasuda. 
O Recinto estava todo decorado, ao melhor estilo junino, bastante colorido e convidativo. Bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla. PAG. 6 
Chamada 3 
Dando continuidade a nossa serie de educação ambiental que trata dos ecossistemas de Mata Atlântica, vamos aproveitar para esclarecer alguns pontos. 
“Ecossistema” significa o sistema onde se vive. É um termo de origem grega, o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região (ambiente natural ou criado) e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades. Os ecossistemas são divididos em ecossistemas terrestres e aquáticos. PAG 5
2 Janeiro de 2015 
Ville de Montagne 
montanha folha da 
EXPEDIENTE 
Diretoria 2014-2015 da AMOVILLE 
Presidente: 
Alexandre Rosa 
Vice-presidente: 
Ronaldo Lana e Silva 
Diretora Tesoureira: 
Flávia Maria Proença Guerra 
Diretor: 
Aloísio Alves de Melo Júnior 
Diretor: 
Paulo Cesar Domingues de Oliveira 
Conselheira: 
Cândida Clarisse Nassau Ribeiro 
Conselheiro Suplente: 
Fabriccio Tascine 
Conselheiro: 
Robert W. Schofield 
Conselheiro Suplente: 
Fernando Cesar de Mattos 
Conselheiro: 
Eduardo Rosa de Souza 
Conselheiro Suplente: 
Eduardo Simões 
Associação de Moradores do 
Bairro Ville de Montagne - AMOVILLE 
Telefones: 
31 3581-8216 / 318611-2188 
FOLHA DA MONTANHA 
Comitê editorial: 
Juliana Afonso, Paulo Queiroga 
Reportagem e redação: 
Juliana Afonso 
Edição de Arte: 
Ana Caroline Azevedo 
Editor: 
Paulo Queiroga 
Tiragem: 
500 exemplares 
EDITORIAL 
Título em duas colunas 
PALAVRA DO LEITOR 
João Manuel Silva 
Estamos vivendo mais diz o IBGE. De acor-do 
com o Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística, a expectativa de vida da mulher 
brasileira alcançou 78,3 anos e do homem, 
71 anos em 2012. Esses dados foram pu-blicados 
recentemente e nos enchem de 
esperanças de uma vida longa. Mas a me-dicina 
vem trabalhando e pesquisando esse 
aspecto há muito tempo em busca de um 
sonho muito antigo da humanidade. O de 
viver mais. 
Vamos conhecer dois personagens que 
recente nos deixaram perplexos. Trata-se 
de Canto e Owen, dois macacos rhesus de 
25 anos de idade e que mais parecem pai e 
filho. Canto, à esquerda, magro e com apa-rência 
saudável, foi submetido a uma res-trição 
calórica. Owen, à direita, gordo e en-velhecido, 
sempre recebeu ração farta. Essa 
imagem pode revelar as expectativas dos 
estudos científicos frente às possibilidades 
e benefícios de se comer pouco. 
A restrição calórica sem desnutrição pode 
mesmo retardar o envelhecimento, pelo 
menos é o que mostram muitos estudos 
científicos, tanto em animais, quanto em 
humanos. Em 2006, o primeiro estudo em 
humanos submetidos à restrição calórica 
durante 6 meses foi realizado no estado 
americano de Louisiana pelo Dr. Eric Ra-vussin 
e sua equipe. Eles encontraram dois 
marcadores de longevidade positivamente 
relacionados à intervenção nutricional de 
baixas calorias. Os pacientes foram subme-tidos 
à redução calórica de até 25% da deita. 
Esse efeito parece ocorrer devido à redução 
do metabolismo basal e, consequentemen-te, 
da produção dos radicais livres. Além 
disso, essa in-tervenção 
nu-tricional 
pode 
levar a mudan-ças 
na deman-da 
hormonal, 
principalmen-te 
de insulina, 
bem como 
interferências 
na função 
neuroendócri-na 
e resposta 
Vivemos hoje uma acelerada degradação 
da qualidade de vida de nosso bairro, com o 
aumento da violência, do barulho, da sujeira 
nas calçadas e do trânsito caótico nas ruas. 
Há bem pouco tempo um aprazível e tradi-cional 
bairro residencial de Porto Alegre, a 
Cidade Baixa transformou-se num “território 
sem lei”, conforme constatou um grande 
jornal da cidade recentemente. Brigas entre 
freqüentadores de bares e casas noturnas, 
tiroteios em plena rua, assaltos à mão arma-da, 
mortes, tráfico e consumo de drogas a 
céu aberto, furtos de veículos, lixo nas ruas, 
engarrafamentos, buzinas a qualquer hora, 
passeio público transformado em estacio-namento, 
tudo isso passou a fazer parte do 
quotidiano do bairro. As pessoas não têm 
mais sossego, nem segurança. São cada vez 
mais freqüentes os relatos de moradores 
que só conseguem dormir à base de tran-qüilizantes. 
Os efeitos disso sobre a saúde, 
todos sabem, são devastadores. 
O bairro sempre teve problemas e a Asso-ciação 
de Moradores tem atuado para aju-dar 
a resolvê-los. Várias lutas levadas pela as-sociação 
no passado trouxeram benefícios 
ao bairro e aos seus moradores. Foi assim 
em 2001, quando impedimos a instalação 
absurda de uma antena de telefonia celular 
em plena rua Sofia Veloso. A situação agora 
é diferente. Os problemas trazidos pela ex-pansão 
irracional de casas de divertimento 
noturno parecem fugir ao controle do pró-prio 
poder público. Muitas delas instalaram- 
-se em locais impróprios, incrustradas entre 
imóveis residenciais, funcionando sem as 
condições exigidas pela lei, como isolamen-to 
acústico, equipamentos de segurança, 
respeito dos horários para mesas no passeio 
público, etc. O município tem sido ineficaz 
para executar as suas próprias leis, agindo 
apenas quando há denúncia dos moradores 
ou sob pressão do Ministério Público. 
Diante disso, o que nós moradores po-demos 
fazer? Alguns, desolados, cogitam 
abandonar o bairro onde vivem há muitos 
anos. Outros querem enfrentar o problema 
e procuram a Associação. Os fatos mostram 
que o caminho é este mesmo. Protestando, 
pressionando o poder público, reivindican-do 
organizadamente, os moradores já con-seguiram 
evitar que este processo desfigu-rasse 
ainda mais o bairro. A luta, no entanto, 
está apenas iniciando. Os bares não res-peitam 
a legislação existente e pressionam 
para que ela seja alterada, atendendo aos 
seus interesses. O poder público é vacilan-te 
na execução das leis. E nós, moradores, 
se não nos organizarmos e lutarmos ainda 
mais, teremos, em breve, de buscar sosse-go 
e paz em outro lugar... longe da Cidade 
Baixa. 
Muitas delas instalaram-se em locais im-próprios, 
incrustradas entre imóveis resi-denciais, 
funcionando sem as condições 
exigidas pela lei, como isolamento acústico, 
equipamentos de segurança, respeito dos 
horários para mesas no passeio público, etc. 
Brigas entre freqüentadores de bares e ca-sas 
noturnas, tiroteios em plena rua, assaltos 
à mão armada, mortes, tráfico e consumo de 
drogas a céu aberto, furtos de veículos, lixo 
nas ruas, engarrafamentos, buzinas a qual-quer 
hora, passeio público transformado 
em estacionamento. 
Autora da foto
Janeiro de 2015 3 
Ville de Montagne 
montanha folha da 
OBRAS E REALIZAÇÕES 
Título em três colunas 
Autora da foto 
SEGURANÇA 
Título em duas colunas 
Trocar o piso, portas e janelas, fazer uma 
nova pintura ou modernizar a rede elétrica 
e hidráulica, além de deixar o apartamento 
mais aconchegante e seguro, na certa o tor-na 
mais atraente para o mercado imobiliá-rio. 
Dependendo da reforma, a valorização 
pode ultrapassar os 30% do preço da uni-dade. 
Mas além de contratar os prestadores 
de serviços e comprar os produtos de cons-trução, 
na hora de realizar uma obra os con-dôminos 
também devem seguir algumas 
regras sobre manutenção dentro do prédio 
e assim evitar desavenças com vizinhos. As 
normas devem estar previstas na conven-ção 
e regimento interno. Entre as polêmicas 
mais comuns está a questão do barulho que 
deve ser tolerado dentro do horário estipu-lado. 
Segundo a advogada e sócia da em-presa 
PLAC (Planejamento e Assessoria de 
Condomínios) Dirlei Magro, geralmente nos 
condomínios residenciais o horário de obras 
é das 8h às 12h e das 14h às 18h – e nas edi-ficações 
comerciais é no período oposto. O 
objetivo é evitar ruídos e também a circula-ção 
de trabalhadores e material de constru-ção 
nos momentos em que mais têm pesso-as 
nas unidades. 
No entanto, ainda existe uma lei que limita 
o nível de ruídos provocado por uma unida-de, 
mesmo durante o dia, o que é garantido 
pelo Código Civil, artigo 1.336, que especi-fica 
os deveres do condômino: “Dar às suas 
partes a mesma destinação que tem a edi-ficação, 
e não as utilizar de maneira prejudi-cial 
ao sossego, salubridade e segurança dos 
possuidores, ou aos bons costumes”. 
De acordo com Dirlei, a convenção deve 
regulamentar se os moradores são obriga-dos 
a informar ao síndico à realização da re-forma. 
É importante lembrar que nem tudo 
pode ser mudado em um apartamento. “É 
proibido mexer na parte estrutural, para 
não por em risco a segurança da edificação”, 
esclarece a advogada. Como também apon-ta 
o art. 1336, do Código Civil, a fachada não 
pode ser alterada, desde forma, cor e esqua-drias 
externas, a não ser que seja aprovado 
em assembléia. 
Com a realização de manutenção em apar-tamentos, 
o prédio passa a receber os pro-fissionais 
responsáveis pela obra. O edifício 
deve ter um sistema para cadastrar essas 
pessoas estranhas ao convívio diário dos 
moradores. “Tem condomínios que somen-te 
aceitam se os próprios moradores des-cerem 
até a portaria para identificarem os 
trabalhadores”, ressalta Dirlei. O condômino 
também é o responsável pelos resíduos das 
construções, que não podem ser colocados 
nas lixeiras do prédio. Entre as opções está a 
contratação de uma caçamba papa entulho. 
Em Florianópolis, uma outra opção é levar 
até o Aterro de Inertes, no bairro Saco Gran-de, 
acesso ao Monte Verde. 
No entanto, ainda existe uma lei que limita 
o nível de ruídos provocado por uma unida-de, 
mesmo durante o dia, o que é garantido 
pelo Código Civil, artigo 1.336, que especifi-ca 
os deveres do condômino. 
A Prefeitura de Santos irá instalar mais 
sete câmeras de monitoramento em cinco 
locais diferentes da Cidade ainda esta se-mana, 
sendo três delas nas subidas de três 
morros. O Departamento de Tecnologia da 
Informação e Comunicações (Detic) aguar-da 
uma sinalização positiva da Companhia 
Piratininga de Força e Luz (CPFL), responsá-vel 
pelas ligações elétricas, para concretizar 
a operação. 
Os locais contemplados serão o Morro São 
Bento (1), saída do Túnel Rubens Ferreira 
Martins, no sentido praia-Centro (1), subida 
do Morro José Menino (1), subida do Mor-ro 
do Marapé, no cruzamento entre as ruas 
Moura Ribeiro e Carvalho de Mendonça (1), 
e no bairro da Aparecida, nas imediações do 
condomínio Jaú (3). 
A previsão é de que até o dia 19 de de-zembro 
sejam ativados mais três pontos 
da cidade, que receberão câmeras de mo-nitoramento 
OCR (reconhecimento óptico 
de caracteres), que permitem a leitura de 
placas de veículos, ajudando a detectar os 
que estão envolvidos em roubos, furtos e 
sequestros: Ponta da Praia, na travessia da 
Autora da foto 
SUBTÍTULO EM TRÊS COLUNAS PARA TÍTULO TRÊS EM COLUNAS
4 Janeiro de 2015 
Ville de Montagne 
montanha folha da 
ENTREVISTA 
“Eu me sinto independente mo-rando 
com meus pais, mas tenho 
vontade de morar sozinha, para 
ter experiência. Quero ser mãe, é 
um dos meus maiores sonhos” 
Como você cuida dos cabelos? 
Como tenho muita química, de 15 em 15 
dias hidrato em casa. 
Você se considera vaidosa? 
Sim, mas sem exagero. Minha profissão 
exige que eu me cuide. Ainda não preciso 
de cremes anti-idade, só protetor solar. 
Você faz exercícios físicos? 
Tento malhar três vezes na semana. Não 
sou fã de musculação, acho o crossfit mais 
dinâmico. Procuro correr, fazer dança. Gosto 
de experimentar. No meu condomínio faço 
aula de ioga e pilates. 
Você passou uma temporada em Los An-geles. 
Como foi? 
Foi muito bacana poder explorar, conhe-cer. 
Sempre tive muita vontade de trabalhar 
fora do Brasil e esse foi um primeiro passo. 
Acho que valeu muito como pessoa e como 
atriz estar em outro país sozinha. Foi bom 
começar a sentir minha independência, sen-tir 
que estou trilhando meu caminho. 
Tem vontade de fazer carreira lá fora? 
Tenho vontade de trabalhar: quero fazer 
personagens diferentes, que me desafiem, 
aqui ou no exterior. Admiro os profissionais 
de lá, mas isso não quer dizer necessaria-mente 
que eu queira ter uma carreira inter-nacional. 
Você falou em independência. Já se sen-te 
uma mulher? 
Sou uma jovem adulta que está trilhando 
seu caminho sozinha. Eu me sinto indepen-dente 
morando com meus pais, mas tenho 
vontade de morar sozinha, para ter experi-ência. 
Quero ser mãe, é um dos meus maio-res 
sonhos. E eu não pretendo sair da casa 
deles direto para a do meu marido porque 
não vou saber nada. E eu não pretendo sair 
da casa deles direto para a do meu marido 
porque não vou saber nada. 
Você fala bastante dos seus amigos. É 
muito ligada a eles? 
Tenho muitos colegas, adoro conhecer 
gente nova, sair, mas tenho poucos amigos 
e não desgrudo deles. São pessoas que con-sidero 
da família. 
Você ficou famosa muito nova. Como lida 
com toda a atenção que recebe? 
Você aprende a lidar. Antes eu era criança 
e não existia interesse na minha vida pesso-al. 
De repente, esse interesse surgiu. Sem-pre 
tive a minha família muito presente e 
pessoas experientes trabalhando comigo. 
Não vou ser hipócrita: eu também tenho 
interesse por aquele cantor, aquele ator de 
Hollywood que admiro. 
Qual foi a história que mais tocou você 
nesses 15 anos de programa? 
Quando tive câncer, fiquei com uma afta 
no aparelho digestivo. Não comia.Tomei um 
remédio, em fase de testes, que melhorou 
muito a vida. Me alimentei melhor, passei a 
tomar líquidos. Falei do remédio no progra-ma 
e depois soube ter ajudado muita gente 
na mesma situação, que tomou conheci-mento. 
Isso é confortante. 
Você acredita em vidas passadas? 
Passadas e futuras (risos). Nada é por aca-so. 
Não estou aqui pela primeira vez, nem 
será a última. Sou católica espiritualista, es-tudo 
budismo, acredito em mesa branca do 
espiritismo, acredito em almas... 
Entrevistada: 
“Citação título” 
Apesar da agenda corrida, Bruna Marquezine recebeu a reportagem de QUEM para um bate-papo exclusivo. Em entrevista, ela conta como cui-da 
dos cabelos, fala sobre a experiência em Los Angeles, onde participou do filme Breaking Through – com estreia prevista nos cinemas em 2015 
, e sobre seu amadurecimento. “Eu me responsabilizo apenas pelo que digo, não pelo que os outros vão pensar ou interpretar”, diz. Aos 19 anos e 
solteira depois do fim do namoro com o jogador de futebol Neymar, Bruna diz que pensa na sua independência. “Tenho necessidade de me sentir 
segura sozinha”, confessa a atriz, que tem sido vista na companhia do produtor de eventos Rafael Sumar. Mas ela não fala sobre o suposto romance. 
Autora da foto
Janeiro de 2015 5 
Ville de Montagne 
montanha folha da 
MEIO AMBIENTE 
Título em quatro colunas 
SUBTÍTULO EM QUATRO COLUNAS PARA TÍTULO EM COLUNAS 
Dando continuidade a nossa serie de edu-cação 
ambiental que trata dos ecossistemas 
de Mata Atlântica, vamos aproveitar para 
esclarecer alguns pontos. 
“Ecossistema” significa o sistema onde se 
vive. É um termo de origem grega, o conjun-to 
formado por todas as comunidades que 
vivem e interagem em determinada região 
(ambiente natural ou criado) e pelos fatores 
abióticos que atuam sobre essas comunida-des. 
Os ecossistemas são divididos em ecos-sistemas 
terrestres e aquáticos. 
Agora vamos esclarecer quais são os ecos-sistemas 
da Mata Atlântica, vista como um 
todo, ou seja, em todo país. 
Os ecossistemas da Mata Atlântica foram 
definidos pelo CONAMA (Conselho Nacio-nal 
do Meio Ambiente), em 1992, da seguin-te 
forma:Floresta Ombrófila Densa, Floresta 
Ombrófila Aberta, Floresta Ombrófila Mista, 
Floresta Estacional Decidual, Floresta Esta-cional 
Semidecidual, Mangues e Restingas. 
Nesta serie, estamos tratando de ecossis-temas 
da região do litoral, definida como 
“Floresta Ombrofila Densa” que também é 
composta por vários ecossistemas, portan-to, 
nas matérias passadas já falamos de Cos-tão 
Rochoso e Manguezal, hoje falaremos 
da “Restinga”. 
O ambiente de Restinga é localizado en-tre 
a praia e o sopé das montanhas (Serra 
do Mar). É a planície litorânea propriamen-te 
dita, conforme a Resolução Conama n. 
261/1999 (Brasil, 1999), “é um conjunto de 
ecossistemas que compreendem comuni-dades 
vegetais florística e fisionomicamente 
distintas, situadas em terrenos predominan-temente 
arenosos, de origens marinha, flu-vial, 
lagunar, eólica ou combinações destas, 
de idade quaternária, em geral com solos 
pouco desenvolvidos. Estas comunidades 
vegetais formam um complexo vegetacio-nal 
edáfico e pioneiro, que depende mais da 
natureza do solo que do clima, encontran-do- 
se em praias, cordões arenosos, dunas e 
depressões associadas, planícies e terraços”. 
As restingas estão distribuídas por todo 
litoral brasileiro, com mais de 5000 km, frag-mentada, 
ocupa quase 79% da costa brasi-leira. 
As principais formações ocorrem no 
litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito 
Santo e Bahia e são os ambientes mais afeta-dos, 
pois é comum a busca de uma segunda 
residência para veraneio. O local mais esco-lhido 
pelos turistas é a beira da praia ou pró- 
Autora da foto 
Autora da foto 
COLABORADORES DO VILLE 
Título Título Título 
gentileza urbana 
A partir deste ano, São Paulo vai come-morar 
o Dia da Gentileza Urbana. Confor-me 
a Lei municipal 16.027, de 14/7/2014, 
as ações que qualifiquem os espaços pú-blicos 
da Capital passam a ser incentiva-dos 
e comemorados, anualmente, em 17 
de setembro. 
Em janeiro de 2013, o Secovi-SP, em par-ceria 
com o site Catraca Livre, lançou o 
concurso fotográfico Gentilezas Urbanas, 
que premiou, em 12 meses, 20 paulista-nos, 
cujas fotos de ações cidadãs foram 
escolhidas por júri especializado e de 
voto popular. 
Agora, o projeto ganhou musculatura, e 
vai expandir suas ações. “Afinal, entende-mos 
que ações de pessoas, instituições, 
Um trabalho realizado a título de aluguel 
de mão-de-obra física ou intelectual (no 
Brasil utiliza-se o termo “prestação de ser-viços”) 
é uma exceção à regra geral onde 
a pessoa que realmente cria um trabalho 
é a autora legalmente reconhecida deste 
trabalho. De acordo com a lei de direitos 
autorais na maioria de países, se um traba-lho 
“é realizado por terceiros”, o emprega-dor 
— não o empregado — é considerado 
o autor legal. Em alguns países também é 
conhecido como autoria incorporada. O 
empregador pode ser uma corporação ou 
um indivíduo. 
O criador real pode ou não ser mencio-nado 
publicamente quanto aos créditos 
do trabalho, e este crédito não afeta seu 
estado ou condição legal. Por exemplo, a 
Microsoft empregou muitos programado-res 
ao desenvolver o sistema operacional 
Windows que tem os créditos dirigidos 
e creditados somente à Corporação Mi-crosoft. 
Por contraste, a Adobe Systems 
apresenta uma listagem de créditos onde
6 Janeiro de 2015 
Ville de Montagne 
montanha folha da 
ACONTECE NO VILLE 
Título em três colunas 
Autora da foto Autora da foto 
Autora da foto 
Autora da foto 
Subtítulo 
Subtítulo em duas colunas 
Subtítulo 
“É sempre muito bonito e emocionante 
ver as nossas crianças se divertindo e to-das 
as apresentações também é fruto de 
um eficiente trabalho dos professores e 
diretores das escolas, foi um evento que 
proporcionou alegria e entretenimento 
para toda a família, da criança até a vovó”, 
comentou o prefeito Oscar. 
Após as danças das escolas, o grande 
público pode prestigiar o show com a 
dupla Thiago & Welton, que trouxe para 
Pompeia o melhor da música sertaneja. 
A galera dançou e agitou, fazendo a festa 
junina muito mais divertida. 
O Recinto estava todo decorado, ao 
melhor estilo junino, bastante colorido e 
convidativo. Nas apresentações de dan-ças, 
as escolas prepararam coreografias 
inspiradoras, que arrancaram aplausos 
dos pais e familiares dos alunos. 
Divertiu e se alegrou muito”, disse o pre-feito 
Oscar Yasuda. 
A 4ª Festa Junina Municipal atraiu um 
grande público na noite do sábado, 16, 
no Recinto Mário Zapparoli. “O tempo 
colaborou e as atrações chamaram a 
atenção, fazendo a nossa festa junina 
mais uma vez um grande sucesso, o 
que foi muito bom para nossa gente 
que se divertiu e se alegrou muito”, dis-se 
o prefeito Oscar Yasuda. 
O Recinto estava todo decorado, ao 
melhor estilo junino, bastante colorido 
e convidativo. Nas apresentações de 
danças, as escolas prepararam coreo-grafias 
inspiradoras, que arrancaram 
aplausos dos pais e familiares dos alu-nos. 
O Recinto estava todo decorado, ao 
melhor estilo junino, bastante colorido e 
convidativo. Nas apresentações de dan-ças, 
as escolas prepararam coreografias 
inspiradoras, que arrancaram aplausos 
dos pais e familiares dos alunos. 
“É sempre muito bonito e emocionan-te 
ver as nossas crianças se divertindo e 
todas as apresentações também é fruto 
de um eficiente trabalho dos professo-res 
e diretores das escolas, foi um even-to 
que proporcionou alegria e entrete-nimento 
para toda a família, da criança 
até a vovó”, comentou o prefeito Oscar. 
SUBTÍTULO EM TRÊS COLUNAS PARA TÍTULO TRÊS EM COLUNAS
Janeiro de 2015 7 
Ville de Montagne 
montanha folha da 
VILLE CRIANÇA 
Título título título 
SUBTÍTULO EM DUAS COLUNAS PARA TÍTULO 
CIDADANIA 
Os pais precisam ficar alertas: descuidar 
da saúde da coluna vertebral de seus filhos 
pode ser um grande erro. É importante tra-tar 
os problemas desde cedo para se livrar 
de uma futura cirurgia. Por isso, é necessá-rio 
que a criança seja encaminhada a um 
especialista para verificar se há algum tipo 
de problema postural ou estrutural em sua 
coluna. 
Segundo o ortopedista Marcelo Serrão, es-pecialista 
em coluna, a dor em crianças só é, 
de certa forma, normal se estiver associada 
à prática de esportes. Se a criança sentir dor 
persistente e localizada pode ser sinal de 
doença. O ortopedista esclarece que os pro-blemas 
posturais são aqueles que podem 
ser corrigidos espontaneamente pela crian-ça, 
como a assimetria dos ombros, costas 
e cintura. Será doença quando, apesar de 
todo esforço realizado para corrigir o desvio 
existente, a tentativa for em vão. Para estes 
casos, o ortopedista recomenda exames 
específicos e tratamento com aparelhos 
próprios, ou, em último caso, a cirurgia. 
Dentre as doenças de coluna, a escoliose 
é a mais comum. Existem diversas causas, 
mas 80% são de origem desconhecida. A es-coliose 
pode surgir logo após o nascimen-to, 
durante a infância, ou na adolescência, 
sendo mais comum por volta dos 12 anos 
de idade. A doença progride sempre na fase 
de crescimento rápido, tendendo a se esta-bilizar 
no final deste período. Se a escoliose 
evoluir acima de determinados graus, pode 
comprometer as funções cardiopulmonares 
e, em casos muito especiais, poderá atingir 
o sistema nervoso e causar paralisia nos 
membros inferiores. Na maioria das vezes, a 
progressão da doença é tão lenta que passa 
despercebida pelos pais. Outros casos co-muns 
de doenças na coluna em crianças são 
a cifose e o peito de pombo. 
Teste simples de avaliação de crescimento 
1º passo: Coloque a criança em pé, de cos-tas 
para você. Peça para ela juntar os pés e 
se inclinar para frente, com os braços soltos 
ao longo do corpo. Observe atentamente a 
simetria dos dois lados das costas: ambos 
devem ter a mesma altura, tanto na lombar 
como na torácica. Se um dos lados for mais 
alto que o outro, a diferença pode ser indí-cio 
de uma escoliose em formação. 
2º passo Ainda com a criança de pé, peça 
que estique os braços em sua direção e 
verifique se os membros superiores têm o 
mesmo comprimento e formato. Observe 
também se os ombros são simétricos. 
3º passo: Com a criança de pé, avalie a colu-na 
na lateral, assim é possível ter uma visão 
geral da coluna, que deve ter leve formato 
em ‘s’. Se houver alteração, será detectada 
de imediato. 
Com o fim das atividades de 2014, o De-partamento 
de Cidadania, ligado à Secre-taria 
de Cidadania e Segurança Pública, 
trabalha neste mês com as ações que serão 
desenvolvidas em 2015 no projeto Cidada-nia 
na Escola. Neste ano, o projeto passou 
por 86 escolas municipais, envolvendo cerca 
de 30 mil crianças com palestras educativas 
e atividades que envolveram temas como 
drogas, bullying, vandalismo e cidadania. 
Como o projeto é feito com crianças do 1º 
ao 5º ano, os temas são abordados didati-camente 
de acordo com a idade da criança. 
Para o ano que vem, segundo conta o dire-tor 
do Departamento de Cidadania, Rudolf 
Christensen, o projeto terá uma pequena 
mudança. Ao invés de visitar todas as esco-las, 
passará por apenas oito, mas com visitas 
mais constantes, duas vezes por semana. 
Esta redução é necessária para que se possa 
trabalhar melhor e aprofundar mais em de-terminados 
assuntos. De acordo com o dire-tor, 
esta necessidade foi sentida neste ano, 
quando surgiram questões mais pontuais 
em determinadas escolas. 
“Tivemos casos em que algumas crianças 
nos confidenciaram problemas em casa de-vido 
ao envolvimento dos pais ou irmãos 
mais velhos com as drogas”, diz Christensen. 
Todos estes casos, segundo ele, foram enca- 
DIA A DIA 
Título título 
Pedido Essa verba, economizada pela 
Câmara, foi devolvida, e Hossokawa pe-diu 
ao prefeito que a utilizasse no Hospi-tal 
Municipal. 
Ocorre que Silvio não precisou, segun-do 
Mário, pois o Ministério da Saúde 
mandou mais dinheiro para o HM. 
Mais guardas Hossokawa pedirá, então, 
ao prefeito, que utilize o dinheiro para 
melhorar a segurança pública, instalan-do 
mais câmeras de vigilância pela cida-de, 
contratando mais guardas munici-pais 
e pagando melhores salários a eles, 
que ganham pouco. 
Perigo Além de ganhar pouco, os guar-das 
municipais correm risco. Como en-frentar 
bandidos armados com pistolas, 
portando apenas um cassetete? Está na 
hora de armar os guardas? 
Depoimento Quem ficou feliz com o 
candidato a governador Osmar Dias foi 
Edmar Arruda, na inauguração do seu 
comitê. Osmar o recomendou e deu um 
depoimento forte. Está no site www.ed-mararruda. 
com.br. 
Autora da foto 
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8 Janeiro de 2015 
Ville de Montagne 
montanha folha da 
VARIEDADES 
Título em três colunas 
SUBTÍTULO EM TRÊS COLUNAS PARA TÍTULO TRÊS EM COLUNAS 
Adélia Luzia Prado de Freitas, mais conhe-cida 
apenas como Adélia Prado (Divinópo-lis, 
13 de dezembro de 1935)6 é uma poe-tisa, 
professora, filósofa e contista brasileira 
ligada ao Modernismo. 
Seus textos literários retratam o cotidia-no 
com perplexidade e encanto, norteados 
pela fé cristã e permeados pelo aspecto lú-dico, 
uma das características de seu estilo 
único.7 . Em 1976, enviou o manuscrito de 
Bagagem para Affonso Romano de Sant’An-na, 
que exercia na imprensa crítica literária 
assinando uma coluna no Jornal do Brasil. 
Admirado, acabou por repassar os manus-critos 
a Carlos Drummond de Andrade, que 
incentivou a publicação do livro pela Edito-ra 
Imago em artigo do mesmo periódico8 . 
Professora por formação, ela exerceu o 
magistério durante 24 anos, até que a car-reira 
de escritora tornou-se a atividade 
central. Em termos de literatura brasileira, o 
surgimento da escritora representou a reva-lorização 
do feminino nas letras e da mulher 
como ser pensante, tendo-se em conta que 
Adélia incorpora os papéis de intelectual e 
de mãe, esposa e dona-de-casa. 
Adélia Luzia Prado Freitas nasceu em 
Divinópolis, Minas Gerais, no dia 13 de de-zembro 
de 1935, filha do ferroviário João do 
Prado Filho e de Ana Clotilde Corrêa. Leva 
uma vida pacata naquela cidade do interior: 
inicia seus estudos no Grupo Escolar Padre 
Matias Lobato e mora na rua Ceará. 
No ano de 1950, falece sua mãe. Tal acon-tecimento 
faz com que a autora escreva 
CHARGE 
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  • 1. Janeiro de 2015 Ville de Montagne montanha folha da Informativo mensal da AMOVILLE • Nova Lima • Ville de Montagne • Janeiro de 2015 • Ano I • Edição nº 1 Trocar o piso, portas e janelas, fazer uma nova pintura ou modernizar a rede elétrica e hidráulica, além de deixar o apartamento mais aconchegante e seguro, na certa o torna mais atraente para o mercado imobiliário. Dependendo da reforma, a valorização pode ultrapassar os 30% do preço da unidade. Mas além de contratar os prestadores de serviços e comprar os produtos de construção, na hora de realizar uma obra os condôminos também devem seguir algumas regras. PAG. 3 Chamada 2 Chamada 2 Festa Junina do Ville A 4ª Festa Junina Municipal atraiu um grande público na noite do sábado, 16, no Recinto Mário Zapparoli. “O tempo colaborou e as atrações chamaram a atenção, fazendo a nossa festa junina mais uma vez um grande sucesso, o que foi muito bom para nossa gente que se divertiu e se alegrou muito”, disse o prefeito Oscar Yasuda. O Recinto estava todo decorado, ao melhor estilo junino, bastante colorido e convidativo. Bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla. PAG. 6 Chamada 3 Dando continuidade a nossa serie de educação ambiental que trata dos ecossistemas de Mata Atlântica, vamos aproveitar para esclarecer alguns pontos. “Ecossistema” significa o sistema onde se vive. É um termo de origem grega, o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região (ambiente natural ou criado) e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades. Os ecossistemas são divididos em ecossistemas terrestres e aquáticos. PAG 5
  • 2. 2 Janeiro de 2015 Ville de Montagne montanha folha da EXPEDIENTE Diretoria 2014-2015 da AMOVILLE Presidente: Alexandre Rosa Vice-presidente: Ronaldo Lana e Silva Diretora Tesoureira: Flávia Maria Proença Guerra Diretor: Aloísio Alves de Melo Júnior Diretor: Paulo Cesar Domingues de Oliveira Conselheira: Cândida Clarisse Nassau Ribeiro Conselheiro Suplente: Fabriccio Tascine Conselheiro: Robert W. Schofield Conselheiro Suplente: Fernando Cesar de Mattos Conselheiro: Eduardo Rosa de Souza Conselheiro Suplente: Eduardo Simões Associação de Moradores do Bairro Ville de Montagne - AMOVILLE Telefones: 31 3581-8216 / 318611-2188 FOLHA DA MONTANHA Comitê editorial: Juliana Afonso, Paulo Queiroga Reportagem e redação: Juliana Afonso Edição de Arte: Ana Caroline Azevedo Editor: Paulo Queiroga Tiragem: 500 exemplares EDITORIAL Título em duas colunas PALAVRA DO LEITOR João Manuel Silva Estamos vivendo mais diz o IBGE. De acor-do com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a expectativa de vida da mulher brasileira alcançou 78,3 anos e do homem, 71 anos em 2012. Esses dados foram pu-blicados recentemente e nos enchem de esperanças de uma vida longa. Mas a me-dicina vem trabalhando e pesquisando esse aspecto há muito tempo em busca de um sonho muito antigo da humanidade. O de viver mais. Vamos conhecer dois personagens que recente nos deixaram perplexos. Trata-se de Canto e Owen, dois macacos rhesus de 25 anos de idade e que mais parecem pai e filho. Canto, à esquerda, magro e com apa-rência saudável, foi submetido a uma res-trição calórica. Owen, à direita, gordo e en-velhecido, sempre recebeu ração farta. Essa imagem pode revelar as expectativas dos estudos científicos frente às possibilidades e benefícios de se comer pouco. A restrição calórica sem desnutrição pode mesmo retardar o envelhecimento, pelo menos é o que mostram muitos estudos científicos, tanto em animais, quanto em humanos. Em 2006, o primeiro estudo em humanos submetidos à restrição calórica durante 6 meses foi realizado no estado americano de Louisiana pelo Dr. Eric Ra-vussin e sua equipe. Eles encontraram dois marcadores de longevidade positivamente relacionados à intervenção nutricional de baixas calorias. Os pacientes foram subme-tidos à redução calórica de até 25% da deita. Esse efeito parece ocorrer devido à redução do metabolismo basal e, consequentemen-te, da produção dos radicais livres. Além disso, essa in-tervenção nu-tricional pode levar a mudan-ças na deman-da hormonal, principalmen-te de insulina, bem como interferências na função neuroendócri-na e resposta Vivemos hoje uma acelerada degradação da qualidade de vida de nosso bairro, com o aumento da violência, do barulho, da sujeira nas calçadas e do trânsito caótico nas ruas. Há bem pouco tempo um aprazível e tradi-cional bairro residencial de Porto Alegre, a Cidade Baixa transformou-se num “território sem lei”, conforme constatou um grande jornal da cidade recentemente. Brigas entre freqüentadores de bares e casas noturnas, tiroteios em plena rua, assaltos à mão arma-da, mortes, tráfico e consumo de drogas a céu aberto, furtos de veículos, lixo nas ruas, engarrafamentos, buzinas a qualquer hora, passeio público transformado em estacio-namento, tudo isso passou a fazer parte do quotidiano do bairro. As pessoas não têm mais sossego, nem segurança. São cada vez mais freqüentes os relatos de moradores que só conseguem dormir à base de tran-qüilizantes. Os efeitos disso sobre a saúde, todos sabem, são devastadores. O bairro sempre teve problemas e a Asso-ciação de Moradores tem atuado para aju-dar a resolvê-los. Várias lutas levadas pela as-sociação no passado trouxeram benefícios ao bairro e aos seus moradores. Foi assim em 2001, quando impedimos a instalação absurda de uma antena de telefonia celular em plena rua Sofia Veloso. A situação agora é diferente. Os problemas trazidos pela ex-pansão irracional de casas de divertimento noturno parecem fugir ao controle do pró-prio poder público. Muitas delas instalaram- -se em locais impróprios, incrustradas entre imóveis residenciais, funcionando sem as condições exigidas pela lei, como isolamen-to acústico, equipamentos de segurança, respeito dos horários para mesas no passeio público, etc. O município tem sido ineficaz para executar as suas próprias leis, agindo apenas quando há denúncia dos moradores ou sob pressão do Ministério Público. Diante disso, o que nós moradores po-demos fazer? Alguns, desolados, cogitam abandonar o bairro onde vivem há muitos anos. Outros querem enfrentar o problema e procuram a Associação. Os fatos mostram que o caminho é este mesmo. Protestando, pressionando o poder público, reivindican-do organizadamente, os moradores já con-seguiram evitar que este processo desfigu-rasse ainda mais o bairro. A luta, no entanto, está apenas iniciando. Os bares não res-peitam a legislação existente e pressionam para que ela seja alterada, atendendo aos seus interesses. O poder público é vacilan-te na execução das leis. E nós, moradores, se não nos organizarmos e lutarmos ainda mais, teremos, em breve, de buscar sosse-go e paz em outro lugar... longe da Cidade Baixa. Muitas delas instalaram-se em locais im-próprios, incrustradas entre imóveis resi-denciais, funcionando sem as condições exigidas pela lei, como isolamento acústico, equipamentos de segurança, respeito dos horários para mesas no passeio público, etc. Brigas entre freqüentadores de bares e ca-sas noturnas, tiroteios em plena rua, assaltos à mão armada, mortes, tráfico e consumo de drogas a céu aberto, furtos de veículos, lixo nas ruas, engarrafamentos, buzinas a qual-quer hora, passeio público transformado em estacionamento. Autora da foto
  • 3. Janeiro de 2015 3 Ville de Montagne montanha folha da OBRAS E REALIZAÇÕES Título em três colunas Autora da foto SEGURANÇA Título em duas colunas Trocar o piso, portas e janelas, fazer uma nova pintura ou modernizar a rede elétrica e hidráulica, além de deixar o apartamento mais aconchegante e seguro, na certa o tor-na mais atraente para o mercado imobiliá-rio. Dependendo da reforma, a valorização pode ultrapassar os 30% do preço da uni-dade. Mas além de contratar os prestadores de serviços e comprar os produtos de cons-trução, na hora de realizar uma obra os con-dôminos também devem seguir algumas regras sobre manutenção dentro do prédio e assim evitar desavenças com vizinhos. As normas devem estar previstas na conven-ção e regimento interno. Entre as polêmicas mais comuns está a questão do barulho que deve ser tolerado dentro do horário estipu-lado. Segundo a advogada e sócia da em-presa PLAC (Planejamento e Assessoria de Condomínios) Dirlei Magro, geralmente nos condomínios residenciais o horário de obras é das 8h às 12h e das 14h às 18h – e nas edi-ficações comerciais é no período oposto. O objetivo é evitar ruídos e também a circula-ção de trabalhadores e material de constru-ção nos momentos em que mais têm pesso-as nas unidades. No entanto, ainda existe uma lei que limita o nível de ruídos provocado por uma unida-de, mesmo durante o dia, o que é garantido pelo Código Civil, artigo 1.336, que especi-fica os deveres do condômino: “Dar às suas partes a mesma destinação que tem a edi-ficação, e não as utilizar de maneira prejudi-cial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes”. De acordo com Dirlei, a convenção deve regulamentar se os moradores são obriga-dos a informar ao síndico à realização da re-forma. É importante lembrar que nem tudo pode ser mudado em um apartamento. “É proibido mexer na parte estrutural, para não por em risco a segurança da edificação”, esclarece a advogada. Como também apon-ta o art. 1336, do Código Civil, a fachada não pode ser alterada, desde forma, cor e esqua-drias externas, a não ser que seja aprovado em assembléia. Com a realização de manutenção em apar-tamentos, o prédio passa a receber os pro-fissionais responsáveis pela obra. O edifício deve ter um sistema para cadastrar essas pessoas estranhas ao convívio diário dos moradores. “Tem condomínios que somen-te aceitam se os próprios moradores des-cerem até a portaria para identificarem os trabalhadores”, ressalta Dirlei. O condômino também é o responsável pelos resíduos das construções, que não podem ser colocados nas lixeiras do prédio. Entre as opções está a contratação de uma caçamba papa entulho. Em Florianópolis, uma outra opção é levar até o Aterro de Inertes, no bairro Saco Gran-de, acesso ao Monte Verde. No entanto, ainda existe uma lei que limita o nível de ruídos provocado por uma unida-de, mesmo durante o dia, o que é garantido pelo Código Civil, artigo 1.336, que especifi-ca os deveres do condômino. A Prefeitura de Santos irá instalar mais sete câmeras de monitoramento em cinco locais diferentes da Cidade ainda esta se-mana, sendo três delas nas subidas de três morros. O Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicações (Detic) aguar-da uma sinalização positiva da Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL), responsá-vel pelas ligações elétricas, para concretizar a operação. Os locais contemplados serão o Morro São Bento (1), saída do Túnel Rubens Ferreira Martins, no sentido praia-Centro (1), subida do Morro José Menino (1), subida do Mor-ro do Marapé, no cruzamento entre as ruas Moura Ribeiro e Carvalho de Mendonça (1), e no bairro da Aparecida, nas imediações do condomínio Jaú (3). A previsão é de que até o dia 19 de de-zembro sejam ativados mais três pontos da cidade, que receberão câmeras de mo-nitoramento OCR (reconhecimento óptico de caracteres), que permitem a leitura de placas de veículos, ajudando a detectar os que estão envolvidos em roubos, furtos e sequestros: Ponta da Praia, na travessia da Autora da foto SUBTÍTULO EM TRÊS COLUNAS PARA TÍTULO TRÊS EM COLUNAS
  • 4. 4 Janeiro de 2015 Ville de Montagne montanha folha da ENTREVISTA “Eu me sinto independente mo-rando com meus pais, mas tenho vontade de morar sozinha, para ter experiência. Quero ser mãe, é um dos meus maiores sonhos” Como você cuida dos cabelos? Como tenho muita química, de 15 em 15 dias hidrato em casa. Você se considera vaidosa? Sim, mas sem exagero. Minha profissão exige que eu me cuide. Ainda não preciso de cremes anti-idade, só protetor solar. Você faz exercícios físicos? Tento malhar três vezes na semana. Não sou fã de musculação, acho o crossfit mais dinâmico. Procuro correr, fazer dança. Gosto de experimentar. No meu condomínio faço aula de ioga e pilates. Você passou uma temporada em Los An-geles. Como foi? Foi muito bacana poder explorar, conhe-cer. Sempre tive muita vontade de trabalhar fora do Brasil e esse foi um primeiro passo. Acho que valeu muito como pessoa e como atriz estar em outro país sozinha. Foi bom começar a sentir minha independência, sen-tir que estou trilhando meu caminho. Tem vontade de fazer carreira lá fora? Tenho vontade de trabalhar: quero fazer personagens diferentes, que me desafiem, aqui ou no exterior. Admiro os profissionais de lá, mas isso não quer dizer necessaria-mente que eu queira ter uma carreira inter-nacional. Você falou em independência. Já se sen-te uma mulher? Sou uma jovem adulta que está trilhando seu caminho sozinha. Eu me sinto indepen-dente morando com meus pais, mas tenho vontade de morar sozinha, para ter experi-ência. Quero ser mãe, é um dos meus maio-res sonhos. E eu não pretendo sair da casa deles direto para a do meu marido porque não vou saber nada. E eu não pretendo sair da casa deles direto para a do meu marido porque não vou saber nada. Você fala bastante dos seus amigos. É muito ligada a eles? Tenho muitos colegas, adoro conhecer gente nova, sair, mas tenho poucos amigos e não desgrudo deles. São pessoas que con-sidero da família. Você ficou famosa muito nova. Como lida com toda a atenção que recebe? Você aprende a lidar. Antes eu era criança e não existia interesse na minha vida pesso-al. De repente, esse interesse surgiu. Sem-pre tive a minha família muito presente e pessoas experientes trabalhando comigo. Não vou ser hipócrita: eu também tenho interesse por aquele cantor, aquele ator de Hollywood que admiro. Qual foi a história que mais tocou você nesses 15 anos de programa? Quando tive câncer, fiquei com uma afta no aparelho digestivo. Não comia.Tomei um remédio, em fase de testes, que melhorou muito a vida. Me alimentei melhor, passei a tomar líquidos. Falei do remédio no progra-ma e depois soube ter ajudado muita gente na mesma situação, que tomou conheci-mento. Isso é confortante. Você acredita em vidas passadas? Passadas e futuras (risos). Nada é por aca-so. Não estou aqui pela primeira vez, nem será a última. Sou católica espiritualista, es-tudo budismo, acredito em mesa branca do espiritismo, acredito em almas... Entrevistada: “Citação título” Apesar da agenda corrida, Bruna Marquezine recebeu a reportagem de QUEM para um bate-papo exclusivo. Em entrevista, ela conta como cui-da dos cabelos, fala sobre a experiência em Los Angeles, onde participou do filme Breaking Through – com estreia prevista nos cinemas em 2015 , e sobre seu amadurecimento. “Eu me responsabilizo apenas pelo que digo, não pelo que os outros vão pensar ou interpretar”, diz. Aos 19 anos e solteira depois do fim do namoro com o jogador de futebol Neymar, Bruna diz que pensa na sua independência. “Tenho necessidade de me sentir segura sozinha”, confessa a atriz, que tem sido vista na companhia do produtor de eventos Rafael Sumar. Mas ela não fala sobre o suposto romance. Autora da foto
  • 5. Janeiro de 2015 5 Ville de Montagne montanha folha da MEIO AMBIENTE Título em quatro colunas SUBTÍTULO EM QUATRO COLUNAS PARA TÍTULO EM COLUNAS Dando continuidade a nossa serie de edu-cação ambiental que trata dos ecossistemas de Mata Atlântica, vamos aproveitar para esclarecer alguns pontos. “Ecossistema” significa o sistema onde se vive. É um termo de origem grega, o conjun-to formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região (ambiente natural ou criado) e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunida-des. Os ecossistemas são divididos em ecos-sistemas terrestres e aquáticos. Agora vamos esclarecer quais são os ecos-sistemas da Mata Atlântica, vista como um todo, ou seja, em todo país. Os ecossistemas da Mata Atlântica foram definidos pelo CONAMA (Conselho Nacio-nal do Meio Ambiente), em 1992, da seguin-te forma:Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Decidual, Floresta Esta-cional Semidecidual, Mangues e Restingas. Nesta serie, estamos tratando de ecossis-temas da região do litoral, definida como “Floresta Ombrofila Densa” que também é composta por vários ecossistemas, portan-to, nas matérias passadas já falamos de Cos-tão Rochoso e Manguezal, hoje falaremos da “Restinga”. O ambiente de Restinga é localizado en-tre a praia e o sopé das montanhas (Serra do Mar). É a planície litorânea propriamen-te dita, conforme a Resolução Conama n. 261/1999 (Brasil, 1999), “é um conjunto de ecossistemas que compreendem comuni-dades vegetais florística e fisionomicamente distintas, situadas em terrenos predominan-temente arenosos, de origens marinha, flu-vial, lagunar, eólica ou combinações destas, de idade quaternária, em geral com solos pouco desenvolvidos. Estas comunidades vegetais formam um complexo vegetacio-nal edáfico e pioneiro, que depende mais da natureza do solo que do clima, encontran-do- se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies e terraços”. As restingas estão distribuídas por todo litoral brasileiro, com mais de 5000 km, frag-mentada, ocupa quase 79% da costa brasi-leira. As principais formações ocorrem no litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia e são os ambientes mais afeta-dos, pois é comum a busca de uma segunda residência para veraneio. O local mais esco-lhido pelos turistas é a beira da praia ou pró- Autora da foto Autora da foto COLABORADORES DO VILLE Título Título Título gentileza urbana A partir deste ano, São Paulo vai come-morar o Dia da Gentileza Urbana. Confor-me a Lei municipal 16.027, de 14/7/2014, as ações que qualifiquem os espaços pú-blicos da Capital passam a ser incentiva-dos e comemorados, anualmente, em 17 de setembro. Em janeiro de 2013, o Secovi-SP, em par-ceria com o site Catraca Livre, lançou o concurso fotográfico Gentilezas Urbanas, que premiou, em 12 meses, 20 paulista-nos, cujas fotos de ações cidadãs foram escolhidas por júri especializado e de voto popular. Agora, o projeto ganhou musculatura, e vai expandir suas ações. “Afinal, entende-mos que ações de pessoas, instituições, Um trabalho realizado a título de aluguel de mão-de-obra física ou intelectual (no Brasil utiliza-se o termo “prestação de ser-viços”) é uma exceção à regra geral onde a pessoa que realmente cria um trabalho é a autora legalmente reconhecida deste trabalho. De acordo com a lei de direitos autorais na maioria de países, se um traba-lho “é realizado por terceiros”, o emprega-dor — não o empregado — é considerado o autor legal. Em alguns países também é conhecido como autoria incorporada. O empregador pode ser uma corporação ou um indivíduo. O criador real pode ou não ser mencio-nado publicamente quanto aos créditos do trabalho, e este crédito não afeta seu estado ou condição legal. Por exemplo, a Microsoft empregou muitos programado-res ao desenvolver o sistema operacional Windows que tem os créditos dirigidos e creditados somente à Corporação Mi-crosoft. Por contraste, a Adobe Systems apresenta uma listagem de créditos onde
  • 6. 6 Janeiro de 2015 Ville de Montagne montanha folha da ACONTECE NO VILLE Título em três colunas Autora da foto Autora da foto Autora da foto Autora da foto Subtítulo Subtítulo em duas colunas Subtítulo “É sempre muito bonito e emocionante ver as nossas crianças se divertindo e to-das as apresentações também é fruto de um eficiente trabalho dos professores e diretores das escolas, foi um evento que proporcionou alegria e entretenimento para toda a família, da criança até a vovó”, comentou o prefeito Oscar. Após as danças das escolas, o grande público pode prestigiar o show com a dupla Thiago & Welton, que trouxe para Pompeia o melhor da música sertaneja. A galera dançou e agitou, fazendo a festa junina muito mais divertida. O Recinto estava todo decorado, ao melhor estilo junino, bastante colorido e convidativo. Nas apresentações de dan-ças, as escolas prepararam coreografias inspiradoras, que arrancaram aplausos dos pais e familiares dos alunos. Divertiu e se alegrou muito”, disse o pre-feito Oscar Yasuda. A 4ª Festa Junina Municipal atraiu um grande público na noite do sábado, 16, no Recinto Mário Zapparoli. “O tempo colaborou e as atrações chamaram a atenção, fazendo a nossa festa junina mais uma vez um grande sucesso, o que foi muito bom para nossa gente que se divertiu e se alegrou muito”, dis-se o prefeito Oscar Yasuda. O Recinto estava todo decorado, ao melhor estilo junino, bastante colorido e convidativo. Nas apresentações de danças, as escolas prepararam coreo-grafias inspiradoras, que arrancaram aplausos dos pais e familiares dos alu-nos. O Recinto estava todo decorado, ao melhor estilo junino, bastante colorido e convidativo. Nas apresentações de dan-ças, as escolas prepararam coreografias inspiradoras, que arrancaram aplausos dos pais e familiares dos alunos. “É sempre muito bonito e emocionan-te ver as nossas crianças se divertindo e todas as apresentações também é fruto de um eficiente trabalho dos professo-res e diretores das escolas, foi um even-to que proporcionou alegria e entrete-nimento para toda a família, da criança até a vovó”, comentou o prefeito Oscar. SUBTÍTULO EM TRÊS COLUNAS PARA TÍTULO TRÊS EM COLUNAS
  • 7. Janeiro de 2015 7 Ville de Montagne montanha folha da VILLE CRIANÇA Título título título SUBTÍTULO EM DUAS COLUNAS PARA TÍTULO CIDADANIA Os pais precisam ficar alertas: descuidar da saúde da coluna vertebral de seus filhos pode ser um grande erro. É importante tra-tar os problemas desde cedo para se livrar de uma futura cirurgia. Por isso, é necessá-rio que a criança seja encaminhada a um especialista para verificar se há algum tipo de problema postural ou estrutural em sua coluna. Segundo o ortopedista Marcelo Serrão, es-pecialista em coluna, a dor em crianças só é, de certa forma, normal se estiver associada à prática de esportes. Se a criança sentir dor persistente e localizada pode ser sinal de doença. O ortopedista esclarece que os pro-blemas posturais são aqueles que podem ser corrigidos espontaneamente pela crian-ça, como a assimetria dos ombros, costas e cintura. Será doença quando, apesar de todo esforço realizado para corrigir o desvio existente, a tentativa for em vão. Para estes casos, o ortopedista recomenda exames específicos e tratamento com aparelhos próprios, ou, em último caso, a cirurgia. Dentre as doenças de coluna, a escoliose é a mais comum. Existem diversas causas, mas 80% são de origem desconhecida. A es-coliose pode surgir logo após o nascimen-to, durante a infância, ou na adolescência, sendo mais comum por volta dos 12 anos de idade. A doença progride sempre na fase de crescimento rápido, tendendo a se esta-bilizar no final deste período. Se a escoliose evoluir acima de determinados graus, pode comprometer as funções cardiopulmonares e, em casos muito especiais, poderá atingir o sistema nervoso e causar paralisia nos membros inferiores. Na maioria das vezes, a progressão da doença é tão lenta que passa despercebida pelos pais. Outros casos co-muns de doenças na coluna em crianças são a cifose e o peito de pombo. Teste simples de avaliação de crescimento 1º passo: Coloque a criança em pé, de cos-tas para você. Peça para ela juntar os pés e se inclinar para frente, com os braços soltos ao longo do corpo. Observe atentamente a simetria dos dois lados das costas: ambos devem ter a mesma altura, tanto na lombar como na torácica. Se um dos lados for mais alto que o outro, a diferença pode ser indí-cio de uma escoliose em formação. 2º passo Ainda com a criança de pé, peça que estique os braços em sua direção e verifique se os membros superiores têm o mesmo comprimento e formato. Observe também se os ombros são simétricos. 3º passo: Com a criança de pé, avalie a colu-na na lateral, assim é possível ter uma visão geral da coluna, que deve ter leve formato em ‘s’. Se houver alteração, será detectada de imediato. Com o fim das atividades de 2014, o De-partamento de Cidadania, ligado à Secre-taria de Cidadania e Segurança Pública, trabalha neste mês com as ações que serão desenvolvidas em 2015 no projeto Cidada-nia na Escola. Neste ano, o projeto passou por 86 escolas municipais, envolvendo cerca de 30 mil crianças com palestras educativas e atividades que envolveram temas como drogas, bullying, vandalismo e cidadania. Como o projeto é feito com crianças do 1º ao 5º ano, os temas são abordados didati-camente de acordo com a idade da criança. Para o ano que vem, segundo conta o dire-tor do Departamento de Cidadania, Rudolf Christensen, o projeto terá uma pequena mudança. Ao invés de visitar todas as esco-las, passará por apenas oito, mas com visitas mais constantes, duas vezes por semana. Esta redução é necessária para que se possa trabalhar melhor e aprofundar mais em de-terminados assuntos. De acordo com o dire-tor, esta necessidade foi sentida neste ano, quando surgiram questões mais pontuais em determinadas escolas. “Tivemos casos em que algumas crianças nos confidenciaram problemas em casa de-vido ao envolvimento dos pais ou irmãos mais velhos com as drogas”, diz Christensen. Todos estes casos, segundo ele, foram enca- DIA A DIA Título título Pedido Essa verba, economizada pela Câmara, foi devolvida, e Hossokawa pe-diu ao prefeito que a utilizasse no Hospi-tal Municipal. Ocorre que Silvio não precisou, segun-do Mário, pois o Ministério da Saúde mandou mais dinheiro para o HM. Mais guardas Hossokawa pedirá, então, ao prefeito, que utilize o dinheiro para melhorar a segurança pública, instalan-do mais câmeras de vigilância pela cida-de, contratando mais guardas munici-pais e pagando melhores salários a eles, que ganham pouco. Perigo Além de ganhar pouco, os guar-das municipais correm risco. Como en-frentar bandidos armados com pistolas, portando apenas um cassetete? Está na hora de armar os guardas? Depoimento Quem ficou feliz com o candidato a governador Osmar Dias foi Edmar Arruda, na inauguração do seu comitê. Osmar o recomendou e deu um depoimento forte. Está no site www.ed-mararruda. com.br. Autora da foto Autora da foto Autora da foto
  • 8. 8 Janeiro de 2015 Ville de Montagne montanha folha da VARIEDADES Título em três colunas SUBTÍTULO EM TRÊS COLUNAS PARA TÍTULO TRÊS EM COLUNAS Adélia Luzia Prado de Freitas, mais conhe-cida apenas como Adélia Prado (Divinópo-lis, 13 de dezembro de 1935)6 é uma poe-tisa, professora, filósofa e contista brasileira ligada ao Modernismo. Seus textos literários retratam o cotidia-no com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lú-dico, uma das características de seu estilo único.7 . Em 1976, enviou o manuscrito de Bagagem para Affonso Romano de Sant’An-na, que exercia na imprensa crítica literária assinando uma coluna no Jornal do Brasil. Admirado, acabou por repassar os manus-critos a Carlos Drummond de Andrade, que incentivou a publicação do livro pela Edito-ra Imago em artigo do mesmo periódico8 . Professora por formação, ela exerceu o magistério durante 24 anos, até que a car-reira de escritora tornou-se a atividade central. Em termos de literatura brasileira, o surgimento da escritora representou a reva-lorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante, tendo-se em conta que Adélia incorpora os papéis de intelectual e de mãe, esposa e dona-de-casa. Adélia Luzia Prado Freitas nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, no dia 13 de de-zembro de 1935, filha do ferroviário João do Prado Filho e de Ana Clotilde Corrêa. Leva uma vida pacata naquela cidade do interior: inicia seus estudos no Grupo Escolar Padre Matias Lobato e mora na rua Ceará. No ano de 1950, falece sua mãe. Tal acon-tecimento faz com que a autora escreva CHARGE Autora da foto