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Trabalho realizado por:
- Paulo Gomes
- Nº18 5º C
 Os Muçulmanos ou Mouros
chegaram à Península Ibérica
no século VIII d.C. (ano de 711),
provocando, juntamente com
outros povos bárbaros, o
declínio Império Romano.
 Quando os muçulmanos
conquistaram a Península
Ibérica, os monarcas dos reinos
cristãos que conseguiram
resistir à invasão, a norte,
organizaram-se a fim de os
expulsarem para o Norte de
África. E começou a
reconquista.

• A Reconquista Cristã foi feita a
partir das Astúrias com o
objectivo de recuperar e
reconquistar as terras perdidas
para os Muçulmanos. Esta
região por ser muito montanhosa
era de difícil acesso.
• Foi a partir das Astúrias que se
iniciou a Reconquista Cristã . Em
718, Pelágio torna-se rei das
Astúrias e inicia uma guerra que
durará até 1492.
• A Reconquista foi lenta, com
muitos avanços e recuos, com
muitos períodos de guerra mas
também de paz.
• O avanço dos cristãos para sul
levou à criação de vários reinos
cristãos na Península Ibérica.
• Os cruzados, cavaleiros
cristãos vindos do norte e
centro da Europa, foram
importantes aliados, dos reis
cristãos, na guerra contra os
muçulmanos.
• Os monarcas encontravam-se
fracos, militarmente. Pediram
auxílio aos outros monarcas
europeus, os quais lhes
enviaram homens que os
ajudassem no combate aos
mouros até à sua expulsão total.
• Entre os guerreiros que mais se
distinguiram na luta contra os
muçulmanos, há a salientar dois:
D. Raimundo e D. Henrique, aos
quais foram dadas as filhas do
rei em casamento. O primeiro
casa com Dona Urraca, e o
segundo casa com Dona Teresa,
ficando este a governar o
Condado Portucalense.
D. Afonso VI
• Durante vários anos, D. Henrique
governou o Condado Portucalense
mas sempre subjugado ao rei de
Castela D. Afonso VI. Tentou tornar-
se independente, mas morreu sem o
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• No início, todos aceitaram que D.
Teresa ficasse a governar. Mas as
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portucalenses. Assim, D. Afonso
Henriques organizou um pequeno
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mãe na Batalha de S. Mamede
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• Após derrotar o exército de sua
mãe, D. Afonso Henriques
passou a governar o Condado
Portucalense. Tinha como
principais objectivos:
• A Independência do Condado
Portucalense em relação ao Reino
de Leão e Castela - tinha para isso
de lutar contra seu primo D.
Afonso VII.
• O alargamento do território do
Condado Portucalense para sul,
conquistando terras aos Mouros.
• Obter do papa, autoridade
suprema de então, o
reconhecimento da independência
de Portugal.
• Depois de algumas batalhas
(Cerneja e Arcos de Valdevez ), é
assinado o tratado de Zamora, em
1143. Neste tratado D. Afonso VII
reconhece a independência do
condado que passa a chamar-se
Reino de Portugal, tendo D.
Afonso Henriques como rei.
• Quando se formava um reino, era
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independência e confirmasse o
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Alexandre III, através do
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primo D. Afonso VII, era altura
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• A preocupação de D. Afonso
Henriques em alargar o
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Formação do reino de Portugal

  • 1. Trabalho realizado por: - Paulo Gomes - Nº18 5º C
  • 2.  Os Muçulmanos ou Mouros chegaram à Península Ibérica no século VIII d.C. (ano de 711), provocando, juntamente com outros povos bárbaros, o declínio Império Romano.  Quando os muçulmanos conquistaram a Península Ibérica, os monarcas dos reinos cristãos que conseguiram resistir à invasão, a norte, organizaram-se a fim de os expulsarem para o Norte de África. E começou a reconquista. 
  • 3. • A Reconquista Cristã foi feita a partir das Astúrias com o objectivo de recuperar e reconquistar as terras perdidas para os Muçulmanos. Esta região por ser muito montanhosa era de difícil acesso. • Foi a partir das Astúrias que se iniciou a Reconquista Cristã . Em 718, Pelágio torna-se rei das Astúrias e inicia uma guerra que durará até 1492. • A Reconquista foi lenta, com muitos avanços e recuos, com muitos períodos de guerra mas também de paz.
  • 4. • O avanço dos cristãos para sul levou à criação de vários reinos cristãos na Península Ibérica. • Os cruzados, cavaleiros cristãos vindos do norte e centro da Europa, foram importantes aliados, dos reis cristãos, na guerra contra os muçulmanos.
  • 5. • Os monarcas encontravam-se fracos, militarmente. Pediram auxílio aos outros monarcas europeus, os quais lhes enviaram homens que os ajudassem no combate aos mouros até à sua expulsão total. • Entre os guerreiros que mais se distinguiram na luta contra os muçulmanos, há a salientar dois: D. Raimundo e D. Henrique, aos quais foram dadas as filhas do rei em casamento. O primeiro casa com Dona Urraca, e o segundo casa com Dona Teresa, ficando este a governar o Condado Portucalense. D. Afonso VI
  • 6. • Durante vários anos, D. Henrique governou o Condado Portucalense mas sempre subjugado ao rei de Castela D. Afonso VI. Tentou tornar- se independente, mas morreu sem o conseguir (1112), e quem ficou a governar o Condado Portucalense foi D. Teresa, uma vez que o filho de ambos, Afonso Henriques, ainda era muito novo para governar (tinha apenas 4 anos). • No início, todos aceitaram que D. Teresa ficasse a governar. Mas as suas decisões não agradavam a todos, uma vez que D. Teresa pretendia formar uma aliança com a Galiza, o que provocou o descontentamento de muitos nobres portucalenses. Assim, D. Afonso Henriques organizou um pequeno exército e derrotou o exército de sua mãe na Batalha de S. Mamede (1128), perto de Guimarães.
  • 7. • Após derrotar o exército de sua mãe, D. Afonso Henriques passou a governar o Condado Portucalense. Tinha como principais objectivos: • A Independência do Condado Portucalense em relação ao Reino de Leão e Castela - tinha para isso de lutar contra seu primo D. Afonso VII. • O alargamento do território do Condado Portucalense para sul, conquistando terras aos Mouros. • Obter do papa, autoridade suprema de então, o reconhecimento da independência de Portugal.
  • 8. • Depois de algumas batalhas (Cerneja e Arcos de Valdevez ), é assinado o tratado de Zamora, em 1143. Neste tratado D. Afonso VII reconhece a independência do condado que passa a chamar-se Reino de Portugal, tendo D. Afonso Henriques como rei. • Quando se formava um reino, era necessário que o Papa reconhecesse a sua independência e confirmasse o título de rei ao primeiro monarca. O reconhecimento papal só aconteceu em 1179, com o Papa Alexandre III, através do documento Bula Manifestis Probatum.
  • 9. • Tendo atingido um dos objectivos, o reconhecimento de Portugal como um reino por seu primo D. Afonso VII, era altura de D. Afonso Henriques atingir outro dos seus objectivos - o alargamento do território do reino para sul. • No reinado de D. Afonso Henriques ocorreram várias conquistas, como (Figura 3): • 1145 – Conquista de Leiria; • 1147 – Conquista de Santarém e de Lisboa; • 1158 – Conquista de Alcácer do Sal; • 1162 – Conquista de Beja; • 1165 – Conquista de Évora.
  • 10. • A preocupação de D. Afonso Henriques em alargar o território do Reino de Portugal obrigou-o a passar a maior parte da sua vida em guerra com os Muçulmanos. • Quando morreu, em 1185, apesar de ter perdido algumas das praças conquistadas devido aos reforços que os Muçulmanos receberam, o território do reino tinha duplicado de tamanho.
  • 11. • Quando D. Afonso Henriques morreu, em 1185, grande parte do território a sul do Tejo voltou a ser ocupado pelos Muçulmanos. Os seus sucessores continuaram a luta pelo alargamento do território. Este alargamento foi feito de avanços e recuos.
  • 12. A conquista definitiva do Algarve • 1217: Conquista de Alcácer do Sal por D. Afonso II • 1239: Conquista de Tavira, no reinado de D. Sancho II • 1249: O exército de D. Afonso III conquista Faro. O Algarve passa a fazer, definitivamente, parte do Reino de Portugal.
  • 13. • As ordens religioso-militares • Os monges cavaleiros, pertencentes a várias ordens religioso-militares, deram um importante contributo na conquista das terras a sul do Tejo. • Principais ordens religioso- militares: • Templários • Hospitalários • Santiago de Espada
  • 14. • As ordens religioso-militares • Como recompensa pela ajuda militar, os reis doaram-lhes terras para as defenderem, povoarem e cultivarem.
  • 15. • O Tratado de Alcanises • Em 1297, o rei de Portugal, D. Dinis, e o rei de Leão e Castela assinaram o Tratado de Alcanises. • A partir desta data ficaram praticamente definidas as fronteiras do território português.
  • 16. FIM